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CAESP - Artes Aula 02 - 15/02/2018 A “ORIGEM” DO GOSTO - O EGITO & MESOPOTÂMIA:

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Aula 02 - 15/02/2018

A “ORIGEM” DO GOSTO - O EGITO & MESOPOTÂMIA:

Egito: 3 mil anos de desenvolvimento

estilístico com uma grande unidade estilística:

“Uma arte para a eternidade” Zahi Hawass

(Conselho Supremo de Antiguidades do Egito).

Função da imagem na sociedade egípcia:

A escrita hieroglífica é baseada em imagens que representam sons e

ideias.

Enorme percentual da população analfabeta, o que leva o Estado

(governo, militares e clero) a usar as imagens como forma de divulgação

da ideologia oficial.

Uma arte para a vida eterna (após a morte)...

Transformações arquitetônicas das pirâmides egípcias:

Início: mastabas.

Transformações arquitetônicas das pirâmides egípcias:

Período intermediário: pirâmides de degraus.

Transformações arquitetônicas das pirâmides egípcias:

Fase final: pirâmides “clássicas” (cobertas com argamassa

entre os blocos de pedra).

Uniformidade de estilo e motivos (o que é

representado): 3 mil anos de permanência.

Havia um grande controle sobre o estilo da

produção artística e arquitetônica oficial.

Controle exercido pelo governo e pelo clero:

lembrar que a principal fonte de unidade ideológica

era dada pela religião.

Arte canônica: regramento da representação

artística, qualquer que seja a sua forma de

expressão.

Imagem dupla: é aquela que representa um objeto

ou ser do mundo concreto. Os “duplos” possuem

identidade com o objeto ou ser que representam.

Regras iconográficas: são instruções que dispõem

sobre a forma como as imagens serão produzidas.

Envolve as técnicas de execução, as formas e as

regras de composição.

Lei da frontalidade (Frontalismo): um recurso

técnico criativo e eficiente para representar toda a

anatomia de uma imagem sem que nada fosse

perdido, e que as partes mais importantes fossem

exibidas o máximo possível.

Hierarquia social através da imagem: as imagens

egípcias demonstram o status social através das

proporções entre os entes na imagem.

Expressões da arte egípcia:

Escultura em pedra:

caracterizada pela pelo uso dos

mesmos cânones para a

representação pictórica, mas

com a vantagem da

tridimensionalidade das estátuas.

Expressões da arte

egípcia:

Madeira: mantém o

Frontalismo nos entalhes em

madeira.

Expressões da arte

egípcia:

Joalheria (Metais): uso de

cobre, ouro, prata e

bronze.

Expressões da arte egípcia:

Alto-relevo:

Influência Mesopotâmica e

Minoica: durou apenas o período da tentativa de Amenófis IV de

implantação do monoteísmo.

Lembrar que essa abertura para a

influência de outras culturas está

dentro do contexto político da disputa

de poder entre o faraó e o clero

egípcio.

Influência romana: com a

conquista romana do Egito (30

a.C), não há um desaparecimento

da arte egípcia sendo substituída

pela romana, mas uma

miscigenação que se traduz

principalmente nas múmias da

época.

Mesopotâmia: mosaicos e contrastes de quente e

frio.

Mosaicos de tijolos e ladrilhos esmaltados.

Cores quentes e escuras em contraste.

Linhas retas ortogonais (ângulo de 90º).

Influência

minoica: curvas

sinuosas.

Estandarte de Ur (2600 - 2400 a.C) (Museu Britânico,

Londres):

Zigurates (Zigurate de Ur) (próximo à cidade

Nasiriyah, Iraque):

Portal de Ishtar (575 a.C.) (Museu Pergamon, Berlin):

Influência na Art Déco:

Prof. Heleno Licurgo do Amaral <[email protected]>

Muito obrigado. Bons estudos!