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AQUECIMENTO DO PLANETA TERRA: MUDANÇAS CLIMÁTICAS
GLOBAIS E REGIONAIS E PROJEÇÕES PARA O SÉCULO XXI
Moacir A. BerlatoMoacir A. Berlato Prof., Doutor, aposentado, colaborador convidado da UFRGSProf., Doutor, aposentado, colaborador convidado da UFRGS
Palestra apresentada na Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária Palestra apresentada na Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) em 5 de junho de 2013 (FEPAGRO) em 5 de junho de 2013
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A HIPÓTESE DO AQUECIMENTO GLOBAL: AUMENTO DO EFEITO ESTUFA;
REVENDO O CONCEITO DE EFEITO ESTUFA;
OS PRINCIPAIS GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) E SUA ORIGEM;
EMISSÕES DE GEE POR PAÍS (REGIÃO). EMISSÕES DO BRASIL;
O QUE É O IPCC E SUA FINALIDADE;
OS SINAIS OBSERVADOS DE AQUECIMENTO GLOBAL;
O AQUECIMENTO GLOBAL É DE NATUREZA ANTRÓPICA OU NATURAL?
MAIS FURACÕES, TORNADOS E EL NIÑO?
TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS OBSERVADAS NA AMÉRICA DO SUL, SUL DO BRASIL E RIO GRANDE DO SUL;
AS PROJEÇÕES CLIMÁTICAS E DA VEGETAÇÃO PARA O SÉCULO XXI;
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO
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O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA NA ATMOSFERA
COMO CAUSA DO AQUECIMENTO GLOBAL
MODIFICAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA PELO HOMEM
O cálculo e o alerta do químico sueco Svante August Arrhenius (1896):
duplicação do gás carbônico aumentaria a temperatura da Terra entre 5-6 ºC.
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EFEITO ESTUFA DA ATMOSFERA
Terra com efeito estufa = 15°C Terra sem efeito estufa = -18°C
Balanço de Radiação (http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/ee/Efeito_Estufa.html).
45 – 29 + 88 – 104 = 0
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A FÍSICA DO EFEITO ESTUFA NA ATMOSFERA
Emissões correntes, terão efeitos pelos próximos 100 anos.
(Hadley Centre for Climate Prediction and Research).
63%
24%
10%3%
dióxido de carbonometanoóxido nitrosooutros
OS TRÊS PRINCIPAIS GASES DE EFEITO ESTUFA - ORIGEM
Potencial de aquecimento:
CH4 = 21 vezes o do CO2
N2O = 310 vezes o do CO2
HFCPFCSF6
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Aumento do CO2 na atmosfera (valores mensais) medido no Laboratório Mauna Loa (Havaí–Pacífico norte), período 1958-2012 (55 anos). ppmv = partes por milhão por volume. Fonte: <http://www.esrl.noaa.gov/gmd/ccgg/trends/>. Acesso: julho de 2012.
A CLÁSSICA CURVA DE KEELING (Charles David Keeling,1928-2005).
Pioneiro da moderna ciência dasmudanças climáticas.
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7
CONCENTRAÇÃO DO GÁS CARBÔNICO NA ATMOSFERA ATINGEA MARCA EMBLEMÁTICA DE 400 ppmv
DIVULGAÇÃO DA NOAA (EUA) - maio de 2013
EMISSÕES DE CO² PELAS ATIVIDADES INDUSTRIAIS
em 1.000 t8
EMISSÕES DE CO² PELO USO DA TERRA
em 1.000 t
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Emissões de CO2 do Brasil, período 1990-2005. Sumário de emissões antrópicas por fonte e remoções por sumidouros de gases de efeito estufa por gás. Segunda Comunicação Nacional do Brasil. Gg = 109 g. Fonte: <http://www.mct.gov.br/>. Acesso: julho de 2012.
Aumento no período 1950-2005: CO2 + 65%; CH4 +37%; N2O +45%
1995 maior desmatamento da Amazônia : 29.059 km2
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(PARÊNTESE): O QUE É O IPCC E SUA FINALIDADE
IPCC - Sigla em inglês de “Intergovernmental Panel on Climate Change”, criado em 1988 pelas Nações Unidas (Organização Meteorológica Mundial - OMM e Programa das Nações Unidas para o Ambiente - PNUMA).
Relatórios do IPCC: 1990, 1995, 2001, 2007.
Relatório de 2007: - 800 autores
- 2.500 revisores
- 130 países
Prêmio Nobel da Paz de 2007, junto com Al Gore (ex-vice-presidente
dos EUA).
Próxima reunião do IPCC: 2014 11
OS SINAIS DO AQUECIMENTO GLOBALOS SINAIS DO AQUECIMENTO GLOBAL
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13
Anomalia da temperatura anual global da superfície (relativa a 1951-1980),período 1880-2012 (Hansen et al., 2013). A barra azul representao intervalo de confiança a 95% de probabilidade.
Pinatubo?
Anomalia da temperatura média (2001-2005) da superfície (°C), em relação ao período 1951-1980 (Hansen et al., 2006).
°C
14
Progressão das anomalias da temperatura média da superfície (°C) de 1880 a 2003 (1 século e ¼).
Fonte: <http://data.giss.nasa.gov/>. Acesso: agosto de 2012.
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MUDANÇA DE DISTRIBUIÇÃO DA ANOMALIA DA TEMPERATURA DE VERÃO DO HEMISFÉRIO NORTE CONTINENTAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX E INÍCIO DO XXI. ANOMALIAS EM RELAÇÃO A 1951-1980. Fonte: NASA/GISS.
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O DESLOCAMENTO PARA À DIREITA DA CURVA “SINO”
ALGUNS EXTREMOS CLIMÁTICOS DO INÍCIO DO SÉCULO XXI
A década 2000-2009 foi a mais quente de toda a história dos registros meteorológicos do mundo;
Julho de 2012 foi o mês mais quente da história dos EUA;
Desde 2006 cerca de 10% da superfície continental do HN tem registrado recorde de temperatura a cada verão;
Em 2005 grande extensão do sudoeste da Amazônia sofreu uma das maiores secas dos últimos 100 anos (padrão não relacionado com El Niño);
Em 2010 nova e mais extensa seca assolou a Amazônia (também não relacionada com El Niño);
Observação: as secas de 2005 e 2010 na Amazônia alinham-se bem às projeções de alguns modelos climáticos sobre seca e aquecimento da região, até o final do século XXI;
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AUMENTO DO NÍVEL MÉDIO DO MARAUMENTO DO NÍVEL MÉDIO DO MAR(Expansão e degelo)(Expansão e degelo)
1961-2003: ~ 8 cm (43 anos)
1993-2003: = 3,4 cm (11anos)
Século XX: 17 (12-22) cm
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Outro problema: a acidificação dos oceanos
PROVA INCONTESTÁVEL DO AQUECIMENTO GLOBAL...
19
“É inequívoco o aquecimento do sistema climático,
como mostram as observações de aumento da
temperatura média global do ar e dos oceanos,
derretimento da neve e gelo, e aumento do nível
médio do mar” (IPCC, 2007). Além da prova das
calcinhas...
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OUTROS GRANDES POSSÍVEIS OUTROS GRANDES POSSÍVEIS
IMPACTOSIMPACTOS
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FURACÃO COMO O KATRINA MAIS FREQUENTE ?
28/08/2005
(v= 278 km/h)
Mortes:1833
Danos: US$ 100 bilhões
O mais destrutivo e mais caro desastre natural da história dos EUA.
Evacuação de meio milhão de pessoas
Inundação de 80% de Nova Orleans!
Um milhão de pessoas atingidas
Categoria 5 (escala Saffir-Simpson de 1-5)
22
23
FURACÃO SANDY- OTUBRO DE 2012
FECHOU NOVA YORK
MAIS DE UMA CENTENA DE MORTES
DESTRUIÇÃO NA COSTA LESTE DOS EUA
PREJUÍZOS ESTIMADOS EM 35-45 BILHÕES DE DÓLARES
AFETOU A CAMPANHA DAS ELEIÇÕESPRESIDENCIAIS DOS EUA
Mais “Catarina” ?
Vento de 150 km/h
11 mortes
Destruição em vários municípios
Evento inédito no Atlântico sul
28 de março de 2004
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TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E REGIONAIS
Universidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaDepartamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia
Prof. Moacir A. BerlatoProf. Moacir A. Berlato
MAIS INTENSOS TORNADOS ?
Corredor (Alameda) dos tornados (EUA)
Escala de Fujita (F0 a F6)
F6 > 500 km/h
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Vai do Texas à Dakota do Norte
EUA = 1253 tornados entre 1991-2010
26
RECENTE TORNADO DE OKLAHOMA –MAIO DE 2013
Ventos de 320 Km/hora
27
TORNADO DE OKLAHOMA (EUA) (maio de 2013) – Cidade de Moore que fica na rota dos tornados.
Escola
28
TORNADO EM SANTA BÁRBARA DO SUL RS (28/07/2012, 21h 30min)
IRONIA: Santa Bárbara, santa cristã, protetora nas tempestades...
Corredor de tornados na América do Sul ?
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EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS).
Aquecimento das águas do Oceano Pacífico
equatorial
DESVIOS (°C)
SUPER-NIÑOS ?
El Niño La Niña
30El Niño = chuva no sul do Brasil. La Niña = estiagem no sul do Brasil.
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O CONTRADITÓRIO
O CO2 NÃO É O VILÃO. É O GÁS DA VIDA. O CO2 NÃO ÉCAUSA DO AUMENTO DA TEMPERATURA DO PLANETA.
A ATIVIDADE SOLAR É A DETERMINANTE DO CLIMA;
OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO (ODP);
O VULCANISMO EXERCE EFEITO MUITO IMPORTANTE;
O GURU DOS AQUECIMENTISTAS JAMES LOVELOCK, ESTÁ REVISANDO SUAS PREVISÕES APOCALÍPTICAS.
Entre outros argumentos...
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GÁS CARBÔNICO E TEMPERATURA ATRAVÉS DOS TEMPOS
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Total Solar Irradiance
Irradiança solar (A) e número de manchas solares (B). Fonte: Hansen et al., 2013.
ATIVIDADE SOLAR
(A)
(B)
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OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO (ODP)
Frio
Quente
Comparação das mudanças observadas de temperatura da superfície com resultados de modelos climáticos usando forçantes naturais e antrópicas. Faixa azul: modelos usando somente atividade solar e vulcões. Faixa rosa: modelos usando forçantes natural e antrópica. Linha preta representa a temperatura observada (IPCC, 2007).
MUDANÇAS NA TEMPERATURA GLOBAL CONTINENTAL SÃO DEVIDO MAIS À AÇÃO ANTRÓPICA DO QUE À CAUSA NATURAL
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TENDÊNCIAS (MUDANÇAS) CLIMÁTICAS TENDÊNCIAS (MUDANÇAS) CLIMÁTICAS
OBSERVADASOBSERVADAS
⇒ América do Sul
⇒ Rio Grande do Sul
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Tendência sazonal de dias com temperaturas mínimas altas (Tmín. no percentil > 90), no período de 1960 a 2000, na América do Sul (68 estações) (Vincent et al., 2005).
Verão Outono Inverno Primavera
Aumento de noites quentes
TEMPERATURA
37
Sinal de tendência linear de índices de precipitação pluvial na América do Sul, no período de 1960 a 2000 (54 estações) (Haylock et al., 2006).
Precipitação pluvial anual (mm) Intensidade média (mm/dia)
PRECIPITAÇÃO PLUVIAL
38
Sinal de tendência linear de índices de precipitação pluvial na América do Sul, no período de 1960 a 2000 (54 estações) (Haylock et al., 2006).
N° dias/ano com precipitação pluvial ≥ 10mm N° dias/ano com precipitação pluvial ≥ 20mm
39
-3,5
-3,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
1936-37
1943-44
1950-51
1957-58
1964-65
1971-72
1978-79
1985-86
1992-93
1999-00
Desvios da temperatura mínima (ºC)
Anos
Verão
Temperatura mínima
Média móvel (7 anos)
Linear (temperatura mínima)
1,8 C / 65 anos
-4,5
-4,0
-3,5
-3,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
1936 1944 1952 1960 1968 1976 1984 1992 2000
Desvios da temperatura mínima (ºC)
Anos
Outono
Temperatura mínima
Média móvel (7 anos)
Linear (temperatura mínima)
1,3 C / 65 anos
1
Tendência linear dos desvios da temperatura mínima do ar anual e estacional (°C) do Rio Grande do Sul (média de18 estações meteorológicas), período 1936-2000 (Berlato & Althaus, 2010). Os desvios são relativos à normal 1961-1990.
-4,0
-3,5
-3,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
1936 1944 1952 1960 1968 1976 1984 1992 2000
Desvios da temperatura mínima (ºC)
Anos
Inverno
Temperatura mínima
Média móvel (7 anos)
Linear (temperatura mínima)
0,5 C / 65 anos
-5,0
-4,5
-4,0
-3,5
-3,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
1936 1944 1952 1960 1968 1976 1984 1992 2000
Desvios da temperatura mínima (ºC)
Anos
Primavera
Temperatura mínima
Média móvel (7 anos)
Linear (temperatura mínima)
1,4 C / 65 anos
1
-3,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
1936 1944 1952 1960 1968 1976 1984 1992 2000
Desvios da temperatura mínima (ºC)
Anos
Ano
El Niño
La Niña
Temperatura mínima
Média móvel (7anos)
1,3ºC / 65 anos
40
Steinmetz et al. (2007): Pelotas 1955-2004 = 1,7 ºC
Sinal de tendência linear dos desvios da temperatura mínima do ar anual e estacional (°C) no Rio Grande do Sul, período 1936-2000 (Berlato & Althaus, 2010). Os desvios são relativos à normal 1961-1990.
41
Rusticucci & Barrucand (2004): NE da Argentina
100%* 89%*
55% 95%*
89%*
Ano
1936 - 1969 1936 - 2000 1970 - 2000
Tem
pera
tura
mín
ima
(°C
)
12
13
14
15
16
Período (anos)
Distribuição da temperatura mínima do ar anual e estacional (°C), para três períodos, no Rio Grande do Sul. A linha cheia dentro da caixa representa o percentil 50% (mediana), o inferior da caixa representa o percentil 25% e o superior da caixa 75%, o traço inferior representa o percentil 10% e o superior 90%. Os círculos cheios representam os extremos (Berlato & Althaus, 2010).
Verão
1936 - 1969 1936 - 2000 1970 - 2000
Tem
pera
tura
mín
ima
(°C
)
16
17
18
19
20
Período (anos)
Outono
1936 - 1969 1936 - 2000 1970 - 2000
Tem
pera
tura
mín
ima
(°C
)
10
12
14
16
18
Período (anos) 1
1936 - 1969 1936 - 2000 1970 - 2000
Tem
pera
tura
mín
ima
(°C
)
6
7
8
9
10
11
12 Inverno
Período (anos)
Primavera
1936 - 1969 1936 - 2000 1970 - 2000
Tem
pera
tura
mín
ima
(°C
)
10
11
12
13
14
15
16
Período (anos) 1
42
Sinal de tendência linear da precipitação pluvial anual e estacional no Rio Grande do Sul. Período 1950-2009 (Cordeiro, 2010).
Tendência positiva ou negativa significativa a 10%
Tendência positiva ou negativa não significativa Tendência positiva ou
negativa significativa a 5% Tendência positiva ou negativa significativa a 1%
93% *
93% *86%
57%
100% *
43
Fontana & Almeida (2002) – aumento de dias de chuva.
Relação entre a TSM da região do Niño 3.4 e a precipitação pluvial anual do Estado do Rio Grande do Sul, período 1950-2002. *significativo a 1%. Os desvios (padronizados pelo desvio padrão) são relativos à normal 1971-2000 (Berlato et al., 2007). Marques (2005).
44
r = 0,44*
45
OUTRAS TENDÊNCIAS OBSERVADAS NO RIO GRANDE DO SUL:
> AUMENTO DA NEBULOSIDADE DIURNA;
FORTE REDUÇÃO DA INSOLAÇÃO (BRILHO SOLAR);
REDUÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA DIÁRIA;
AUMENTO DO VAPOR D’ÁGUA NA ATMOSFERA;
REDUÇÃO DOS DÉFICITS HÍDRICOS.
(Custódio, 2007; Cordeiro, 2010; Berlato & Althaus, 2010;Marques, 2012).
EVENTOS EXTREMOS NO RIO GRANDE DO SUL
(Período 1960-2000)
AUMENTO DE NOITES QUENTES;
AUMENTO DE ONDAS DE CALOR;
AUMENTO DE PRECIPITAÇÕES INTENSAS (> 2Omm e > 50mm);
REDUÇÃO DE GEADAS SEVERAS (Temp. < 0 °C).
Berlato & Cordeiro (não publicado).
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COMPARAÇÃO DAS DUAS ÚLTIMAS NORMAIS CLIMATOLÓGICAS ANUAIS DO RIO GRANDE DO SUL
Elem. meteorológico 1950-1979 1980-2009 diferença
Precipitação pluvial (mm) 1.522 1.672 150
Temp. mínima (ºC) 13,5 13,9 0,4
Temp. máxima (ºC) 23,8 24,0 0,2
Temp. média (ºC) 18,5 18,8 0,3
Insolação (horas) 2.377 2.226 -151
Fonte de dados: Cordeiro (2010)
47Ávila (1994) precipitação pluvial normal 1961-90 > 1931-60.
PROJEÇÕES PARA ATÉ O
FINAL DO SÉCULO XXI
48
Cenários de aquecimento global projetados para o século XXI. A linha cheia representa a média e as faixas de cores representam a variação da média dos modelos (± um desvio padrão). Anomalias em relação a 1980-1999. A2 – cenário pessimista: manutenção dos padrões de emissão de GEE observados nas últimas décadas e chegar a 2.100 com 850 ppmv; B1 – cenário otimista: estabilização de emissões e chegar a 2.100 com cerca de 550 ppmv; A1B – cenário intermediário, chegar a 2100 com 717 ppmv (IPCC, 2007). 49
º C
utópico
AUMENTO DO NÍVEL MÉDIO DO MARAUMENTO DO NÍVEL MÉDIO DO MAR(Expansão e degelo)(Expansão e degelo)
Projeção para 2100: 18-59 cm
Cerca de 60% da humanidade vive em
regiões costeiras!
Problema dos países-ilha/refugiados do clima
50
Mudanças na precipitação pluvial (%) projetada para o final do século XXI, para os trimestres dez-jan-fev e jun-jul-ago (IPCC, 2007). Áreas pontilhadas: mais de 90% dos modelos apontam o mesmo sinal de mudança; áreas em branco: menos de 66% dos modelos apontam o mesmo sinal de mudança.
MUDANÇAS PROJETADAS NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL GLOBAL
D – J – F J – J – ACenário A1B
51
Projeções de anomalia de temperatura (ºC) para a América do Sul para o período de 2071-2100 (Cenário A1B) em relação ao período base de 1961- 1990 (Nobre et al., 2007) (Relatório nº 6 do MMA).
52
°C
Modelo do Reino Unido
CENTRO OESTE Cenário Pessimista A2: 3-6 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares Cenário Otimista B2: 2-4 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares SUL
Cenário Pessimista A2: 2-4 ºC mais quente, 5-10% aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares Cenário Otimista B2: 1-3 ºC mais quente, 0-5 % aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares
NORDESTE Cenário Pessimista A2: 2-4 ºC mais quente, 15-20% redução de chuva. Cenário Otimista B2: 1-3 ºC mais quente, 10-15 % redução de chuva
SUDESTE Cenário Pessimista A2: 3-6 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares Cenário Otimista B2: 2-3 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares
AMAZÔNIA Cenário Pessimista A2: 4-8 ºC mais quente, 15- 20% redução de chuva Cenário Otimista B2: 3-5 ºC mais quente, 5-15% redução de chuva
Cenários de clima futuro para as regiões brasileiras até final do Século XXI. Fonte: José A. Marengo <www.ccst.inpe.br>. Acesso: julho de 2012. 53
>META DAS CONVENÇÕES CLIMÁTICAS: MANTER O AUMENTO
DA TEMPERATURA EM 2ºC ATÉ O FINAL DO SÉCULO.
>PARA ISSO, AS EMISSÕES DE CO2 NÃO DEVEM
ULTRAPASSAR 1000 GIGATONELADAS ATÉ O ANO DE 2050.
>NOS PRIMEIROS SETE ANOS DO PRESENTE SÉCULO JÁ
FORAM EMITDAS, APROXIMADAMENTE, 250 GIGATONELADAS.
>NESSE RITMO DE CRESCIMENTO, ATÉ 2050 A
CONCENTRAÇÃO DE CO2 ATINGIRIA 1750 GIGATONELADAS.
QUASE O DOBRO DO LIMITE!
MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL
54
E A VEGETAÇÃO NATURAL, BIOMAS...FLORESTAS ?
55
Distribuição dos biomas potenciais na América do Sul no período de 2070-2099 segundo o CPTEC-PVMReg nos cenários A2 e B2, para cada um dos três modelos regionais utilizados. Acima à esquerda é mostrado o mapa de vegetação potencial atual (vegetação em equilíbrio com a climatologia observada 1961-1990) segundo o CPTEC-PVM. B2 B2 Salazar (2009).
Destaque nos mapas:
Pouca diferença entre os 2 cenários. Diferença entre modelos;>Substituição da floresta por “Cerrado” no leste da Amazônia;>Caatinga por semideserto oudeserto no interior da caatingado NE brasileiro;>Campos mantidos, especial-mente no Uruguai e Argentina.
B2
A2 A2 A2
56
Cenário otimista
COMO VIMOS, HÁ CONTROVÉRSIA SOBRE AS CAUSAS DO
AQUECIMENTO (SE NATURAL OU PROVOCADA PELO
HOMEM), MAS A MAIORIA DOS CIENTISTAS ATRIBUI O
FORTE AQUECIMENTO GLOBAL AOS GASES DE EFEITO
ESTUFA LIBERADOS NA ATMOSFERA PELA ATIVIDADE
HUMANA (causas antrópicas).
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
57
HÁ CONVERGÊNCIA DE EVIDÊNCIAS OBSERVACIONAIS
DE AUMENTO DA TEMPERATURA, ONDAS DE CALOR,
PRECIPITAÇÃO PLUVIAL INTENSA, REDUÇÃO DA AMPLITUDE
TÉRMICA E REDUÇÃO DE GEADAS SEVERAS NO SUDESTE
DA AMÉRICA DO SUL, O QUE INCLUI A REGIÃO SUL DO
BRASIL E O RIO GRANDE DO SUL.
ESSES RESULTADOS, EM PARTE, ESTÃO ASSOCIADOS
ÀS TSM DO PACÍFICO TROPICAL E DO ATLÂNTICO SUL, MAS
SÃO COMPATÍVEIS TAMBÉM COM O AQUECIMENTO GLOBAL.
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
58
APESAR DE TEREM EVOLUIDO SIGNIFICATIVAMENTE NAS
ÚLTIMAS DÉCADAS, NENHUM MODELO PODE PREDIZER
COM CERTEZA UM EVENTO CLIMÁTICO FUTURO. SÃO
PROJEÇÕES, POSSIBILIDADES, PROBABILIDADES. E ASSIM
DEVEM SER CONSIDERADOS.
ENTRETANTO, O RECONHECIMENTO DAS INCERTEZAS
NAS PROJEÇÕES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NÃO
ELIMINA SUA UTILIDADE.
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
59
ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO A NOVAS CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS DEVEM SER SERIAMENTE CONSIDERADAS
PELOS GOVERNOS E TOMADORES DE DECISÃO DAS
DIVERSAS ATIVIDADES SENSÍVEIS À VARIABILIDADE
CLIMÁTICA, COMO AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS
E GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, DEFESA CIVIL,
ENTRE OUTRAS. A PIOR ESTRATÉGIA SERÁ A INAÇÃO
(PAGAR PARA VER).
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
60
61
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSOLO: o resfriamento global seria muito mais catastrófico...
62
GRATO PELA ATENÇÃOmoacir.berlato@ufrgs.br
Crédito: Ana Paula A. Cordeiro
Doutoranda em Agrometeorologia da UFRGS
Sinal de tendência da insolação anual e estacional no Rio Grande do Sul. Período 1950-2009 (Cordeiro, 2010).
Tendência positiva ou negativa significativa a 10%
Tendência positiva ou negativa não significativa Tendência positiva ou
negativa significativa a 5% Tendência positiva ou negativa significativa a 1%
79% * 71% *
64% 93% *
86% *
63
Tendência linear da temperatura média do ar anual e estacional no Rio Grande do Sul. Período 1950-2009 (Cordeiro, 2010).
Rio Grande do Sul - verão
22
23
24
25
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Tem
pe
ratu
ra m
édia
do
ar
(°C
)
El Niño
La Niña
Rio Grande do Sul - outono
17
18
19
20
21
22
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Tem
per
atu
ra m
édia
do
ar
(°C
)
Rio Grande do Sul - inverno
12
13
14
15
16
17
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Tem
pe
ratu
ra m
édia
do
ar
(°C
)Rio Grande do Sul - primavera
17
18
19
20
21
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Tem
pe
ratu
ra m
édia
do
ar
(°C
)
El Niño
La Niña
0,76°C / 60 anos
0,82°C / 60 anos 0,32°C / 60 anos
0,40°C / 60 anosRio Grande do Sul - ano
17
18
19
20
21
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Te
mp
era
tura
mé
dia
do
ar
(°C
)
0,58°C / 60 anos 64
Rio Grande do Sul - verão
0
300
600
900
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Pre
cip
itaçã
o p
luvi
al t
ota
l (m
m)
El Niño
La Niña
Rio Grande do Sul - outono
0
300
600
900
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Pre
cip
itaç
ão
plu
via
l to
tal (
mm
)
Rio Grande do Sul - inverno
0
300
600
900
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Pre
cip
itaçã
o p
luvi
al t
ota
l (m
m)
Rio Grande do Sul - primavera
0
300
600
900
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Pre
cip
itaçã
o p
luvi
al to
tal (
mm
)
El Niño
La Niña
Rio Grande do Sul - ano
500
1000
1500
2000
2500
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Pre
cip
ita
çã
o p
luv
ial t
ota
l (m
m)
Tendência linear da precipitação pluvial anual e estacional no Rio Grande do Sul. Período 1950-2009 (Cordeiro, 2010).
105mm / 60 anos48mm / 60 anos
3mm / 60 anos 98mm / 60 anos
255mm / 60 anos
65
EMISSÃO DE GÁS CARBÔNICO
toneladas per cápita Total milhões de toneladas
IPCC (2007)
66
MUDANÇAS NA
TEMPERATURA MÉDIA
GLOBAL, NÍVEL DO MAR E
COBERTURA DE NEVE
(IPCC, 2007).
67
68
Sinais de tendência linear das anomalias (relativas a 1961-90) das temperaturas máxima e mínima e da amplitude térmica (DTR) no verão (DJF), no inverno (JJA) e no ano, na Região Sul do Brasil, período 1950-2002 (Marengo & Camargo , 2008).
ºC/década
Tendência linear anual e estacional do índice de nebulosidade diurna (IND) no Rio Grande do Sul, período 1960-2005 (Custódio et al., 2009).
IND= 1 – (n/N)
onde n é a insolaçãoocorrida e N é a insolação máxima possível.
69
Rio Grande do Sul - verão
500
600
700
800
900
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Inso
laçã
o to
tal (
h)
El Niño
La Niña
Rio Grande do Sul - outono
400
500
600
700
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Ins
ola
çã
o t
ota
l (h
)
Rio Grande do Sul - inverno
300
400
500
600
700
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Inso
laçã
o to
tal (
h)
Rio Grande do Sul - primavera
400
500
600
700
800
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Inso
laçã
o to
tal (
h)
El Niño
La Niña
69h / 60 anos 62h / 60 anos
51h / 60 anos
60h / 60 anos
Tendência linear da insolação anual e estacional no Rio Grande do Sul, no período 1950-2009 (Cordeiro, 2010).
Rio Grande do Sul - ano
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
2600
2700
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
Anos
Ins
ola
çã
o t
ota
l (h
)
248h / 60 anos70
TENDÊNCIA DAS VARIÁVEIS DO BALANÇO HÍDRICO
Em geral:
>Redução da Evapotranspiração de Referência (ETo);
>Aumento da Evapotranspiração Real (ETr);
>Aumento do Índice Hídrico (ETr/ETo)
Cordeiro (2010)
71
Concentração atmosférica dos três principais gases de efeito estufa, nos últimos 10.000 anos (Figura maior) e desde 1750 (Figura interna) (IPCC, 2007).
MUDANÇAS NOS GASES DE EFEITO ESTUFAD
ióxi
do d
e ca
rbon
o (p
pm)
Met
ano
(ppb
)
Anos antes de 2005
Óxi
do n
itros
o (p
pb)
72
23 de setembro de 2005
Categoria 3 , vento de 200 km/h (escala Saffir-Simpson de 1 a 5)
Temporada de furacões de 2005 : 50 eventos !
FURACÃO RITA
73
74
AUMENTO MÉDIO GLOBAL DO NÍVEL DO MAR
75
MAIS RAIOS ?
Últimos 10 anos = 1321mortes por raio no Brasil.
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
A TERRA FICOU MAIS QUENTE NA SEGUNDA METADE DO
SÉCULO XX (ESPECIALMENTE A PARTIR DE MEADOS DOS
ANOS 1970) E INÍCIO DO XXI, E HÁ ALTA PROBABILIDADE
QUE O AQUECIMENTO NÃO SÓ CONTINUE COMO SEJA MAIS
INTENSO NO PRESENTE SÉCULO.
76
77
A FORMA IDEAL DE RESOLVER O PROBLEMA DO AQUECIMENTO
GLOBAL É NA FONTE: DIMINUIR AS EMISSÕES (LUIZ GYLVAN
MEIRA FILHO-EX-VICE-PRESIDENTE DO IPCC).
OS GASES DE EFEITO ESTUFA TÊM SIDO A FORÇANTE
DOMINANTE DO AQUECIMENTO DO CLIMA DAS ÚLTIMAS
DÉCADAS. E É POUCO PROVÁVEL QUE AS AÇÕES PARA
REDUZIR AS EMISSÕES DE GEE ALCANCEM OS RESULTADOS
NECESSÁRIOS ENQUANTO O PÚBLICO E OS GOVERNOS NÃO
RECONHECEREM QUE A MUDANÇA CLIMÁTICA CAUSADA
PELA AÇÃO HUMANA ESTÁ OCORRENDO (JAMES HANSEN,
CLIMATOLOGISTA, EX-DIRETOR DO INSTITUTO GODDARD DA
NASA-EUA).
Consolo: o resfriamento global seria muito mais desastroso.
MENSAGEM FINAL PESSIMISTAMENSAGEM FINAL PESSIMISTA
78
Analogia com estufa ou casa de vegetação.
(Jean-Baptiste Fourier, 1827 – matemático e físico francês)
O que é o efeito estufa?
79
Tendência da temperatura anual nos períodos:
1901-1999; 1910-1945; 1946-1975; 1976-1999, no mundo (IPCC, 2001).80
GELO NO ÁRTICO
Camada de gelo no Árticoé a menor desde que começaram as medições por satélite em 1979 (NASA-EUA). Previsão: até 2050 todo o gelo terá derretido!
A persistirem as tendênciasdas duas últimas décadas, prevê-se um ártico sem gelojá na década de 2020 (Glaciólogo Prof. Jefferson Cardias Simões/UFRGS).
81
CALCULEM SUAS EMISSÕES ANUAIS DE GASES DE EFEITO
ESTUFA (CO2 equivalente) PARA A ATMOSFERA E O NÚMERO DE
ÁRVORES QUE DEVEM PLANTAR PARA NEUTRALIZAR A EMISSÃO.
Calculadora Verde (http://www.thegreeninitiative.com)
Exemplo (M. A. Berlato):
Emissão anual = 2,66 t
Número de árvores a plantar = 18
Emissão média anual de cidadão americano = 19,6 t !
EXERCÍCIO
82
AL GORE – UMA VERDADE INCONVENIENTE 83
Sinal de tendência linear da temperatura média do ar anual e estacional no Rio Grande do Sul. Período 1950-2009 (Cordeiro, 2010).
Tendência positiva ou negativa significativa a 10%
Tendência positiva ou negativa não significativa Tendência positiva ou
negativa significativa a 5% Tendência positiva ou negativa significativa a 1%
86% *
86% *
64% *
71%
86% *
84
85
DIFERENÇA DE TENDÊNCIA ENTRE O HN E HS
Fonte:
86
87
MANCHAS SOLARES (ATIVIDADE SOLAR)
88
PERÍODO DE RETORNO PROJETADO PARA TEMPERATURAS MÁXIMAS EXTREMAS DIÁRIASE PARA TRÊS CENÁRIOS DE EMISSÃO DE GEE PARA OS PERÍODOS 2046-2065 E 2061-2100
Fonte: IPCC (2012)
Equivale a aumento de frequênciade dias com temperaturas máximas muito altas.
Anomalia da temperatura (°C) anual global (continente e oceano) período 1880-2011(132 anos). Anomalia em relação ao período 1951-1980. A barra vertical verde representa a variabilidade (incertezas) das medidas. Fonte: <http://data.giss.nasa.gov/gistemp/graphs>. Acesso: julho de 2012.
Pinatubo
89
?
O PROGRESSO ECONÔMICO E CIENTÍFICO, QUE CONTRIBUIU
DECISIVAMENTE PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
HISTÓRICOS E AUMENTOU O NÍVEL DE BEM-ESTAR DA
POPULAÇÃO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, TROUXE UM INIMIGO
DESCONHECIDO ATÉ ENTÃO.
Israel Klabin - Presidente da Fundação Brasileira para o
Desenvolvimento Sustentável (FBDS)
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
90