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IT Metrics 2008 Implementação de um IT Balanced Scorecard
A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
Um admirável mundo sustentável:
Sonho ou realidade?
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A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
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MTS - 2010 2
A vida não é mais do que uma competição, para sermos o criminoso e não a vítima.
Bertrand Russell (1872 - 1970)
Life is nothing but a competition to be the criminal rather than the victim.
Bertrand Russell (1872 - 1970)
IT Metrics 2008 Implementação de um IT Balanced Scorecard
A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
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1. Introdução ao tema.
2. A Responsabilidade Social e a Sustentabilidade
3. Um pouco de história sobre a responsabilidade social
4. A Responsabilidade Social em Portugal
5. O ambiente como estratégia empresarial
6. Novo papel para as empresas
7. Uma maior consciência global
8. Normas na RSC
9. O Desenvolvimento Sustentável
10. A ACV – Análise do Ciclo de Vida
11. A Eco-eficiência
12. O Relatório de Sustentabilidade
13. O futuro é agora?
14. UM NOVO MANIFESTO PARA A GESTÃO
3 Manuel Teixeira
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A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
A SUSTENTABILIDADE pode ser entendida como um
conceito que traduz a dimensão económica dos
resultados de longo prazo decorrentes do exercício da
CIDADANIA EMPRESARIAL, e deve ser percebida.
• Em cada empresa, assim como
• No conjunto da economia.
Sustentabilidade e Competitividade
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1 - A Responsabilidade Social e a Sustentabilidade
• A Responsabilidade Social das Empresas, é definida pelo nível de integração voluntária, de preocupações sociais e ambientais, nas suas operações e na sua interacção com as outras partes interessadas.
Manuel Teixeira 5
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A Responsabilidade Social e a Sustentabilidade
• O conceito de cidadania empresarial é a "contribuição que uma empresa dá à sociedade através das suas principais actividades comerciais, do seu investimento social e de programas filantrópicos, e ao seu compromisso com as políticas públicas.
• O modo como uma empresa gere as suas relações económicas, sociais e ambientais, e o modo como se compromete com os seus parceiros (tais como accionistas, patrões, clientes, parceiros de negócio, governos e comunidades), tem impacto no sucesso da empresa a longo prazo"
Manuel Teixeira 6
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O conceito de responsabilidade social deve ser entendido a dois níveis:
• Ao nível interno que se relaciona com os trabalhadores e, mais genericamente, com todas as partes interessadas afectadas pela empresa e que, por seu turno, podem influenciar os seus resultados.
• Ao nível externo que leva em conta as consequências das acções de determinada organização sobre as suas variáveis externas, nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros de negócio e meio envolvente.
Manuel Teixeira 7
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Factores que potenciaram o desenvolvimento da responsabilidade social nas empresas
• globalização e de mutação industrial em larga escala
• novas preocupações e expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos investidores.
Manuel Teixeira 8
• As empresas de hoje surgem como agentes transformadores de larga escala e acabam por
• exercerem uma influência constante e muito forte sobre os recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente em geral.
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Maior colaboração
• A responsabilidade social corporativa • focalizadas na ética*, na transparência e na
justiça social.
Manuel Teixeira 9
áreas ambiental, económica e social.
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* Como ciência normativa dos comportamentos humanos
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A responsabilidade social corporativa
• A responsabilidade social corporativa
– sustentabilidade corporativa
– agregar valor á empresa, aos seus produtos e à sua marca.
Manuel Teixeira 10
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Governança Corporativa
• responsabilidade social e sustentabilidade
Manuel Teixeira 11
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Dimensões para o desenvolvimento sustentável Governança e Eficiência
Colectiva Coesão Social
Desenvolvimento Económico
Protecção e Valorização Ambiental
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Sustentabilidade e Competitividade
• O próprio conceito de competitividade está associado à sustentabilidade do negócio.
• Constata-se, assim, que a força económica está intrinsecamente ligada à preservação do meio ambiente, o que representa uma mudança de cultura no mundo corporativo e, consequentemente, pressupõe um trabalho integrado com as diversas partes interessadas.
• A sustentabilidade é um conceito que depende de todos: empresas, governos, sociedade e indivíduos.
• Deve ser entendida como uma abordagem sistémica a qual postula que todos os elementos influenciam e são influenciados reciprocamente.
Manuel Teixeira 12
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2- Um pouco de história sobre a responsabilidade social
• O mecenato, prática comum na Roma antiga • no século XIX, nos Estados Unidos e Europa • Mais tarde, ainda em plena revolução industrial (Dodge versus
Ford) • Pós Segunda Guerra Mundial: o caso da A.P. Smith
Manufacturing Company Co. versus os seus accionistas.
Manuel Teixeira 13
A lei da filantropia corporativa (em 1953), que determinava que uma corporação poderia e deveria promover o desenvolvimento social.
Só na década de 70 é que a preocupação com o como e quando a empresa deveria responder pelas suas obrigações sociais, começou a ter relevância.
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A Responsabilidade Social em Portugal
• Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável e Cidadania Empresarial
Manuel Teixeira 14
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4 - A Responsabilidade Social em Portugal
• um fraco envolvimento por parte dos diversos stackholders (partes interessadas)
• fraca integração das preocupações e expectativas dos mesmos, ainda pouco significativa integração da responsabilidade social no sistema de gestão, participação e consulta da empresa e uma notória confusão sobre o que é efectivamente Responsabilidade Social.
• A norma NP 4469
Manuel Teixeira 15
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5 - O ambiente como estratégia empresarial
• "O ambiente de uma organização é composto por forças e instituições externas a ela e que podem afectar o seu desempenho".
• A nível de competitividade de determinada empresa pode ser definida, num sentido amplo, como a sua capacidade de desenvolver e sustentar vantagens competitivas que lhe permitam enfrentar essa realidade.
Manuel Teixeira 16
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O Ambiente de Marketing
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Fornecedores
Empresa
Concorrência
Públicos
Intermediários
de Marketing Clientes
Macro Ambiente
Micro Ambiente
Políticos / Legais Tecnológicos Ambientais
Naturais
Económicos Demográficos
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A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
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Factores
• Ao longo das últimas décadas, pode-se afirmar que os recursos naturais tem sido tratados apenas como matéria-prima para o processo produtivo.
• este modelo, do modo como foi idealizado, não é sustentável a longo prazo.
• Assume-se que as reservas naturais são finitas.
Manuel Teixeira 18
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6- Novo papel para as empresas
• Na sociedade de mercado, a empresa é a unidade básica de organização económica. As empresas são o motor central do desenvolvimento económico e devem ser, também, um motor vital do desenvolvimento sustentável. Para isto, é imprescindível que elas definam adequadamente a sua relação com a sociedade e com o meio ambiente.
Manuel Teixeira 19
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A Responsabilidade Social Corporativa – Corporate Social Responsability (CSR)
• “a decisão da empresa de contribuir ao desenvolvimento sustentável, trabalhando com os seus empregados, as suas famílias e a comunidade local, assim como com a sociedade no seu conjunto, para melhorar a qualidade de vida”.
Definição pela World Business Council for Sustainable Development (WBCSD)
Manuel Teixeira 20
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A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
• Pressão sobre recursos naturais
• Demanda crescente por energia
• Poluição
• Mudança climática global
• Escassez de água potável
• Desertificação
• Perda de biodiversidade
• Aumento da pobreza, da
exclusão e desigualdades
• CLUBE DE ROMA, 1972 – Publicação de
Os Limites do Crescimento
• UNCHE, Estocolmo, 1972
• Dimensão ambiental como
condicionadora do modelo
tradicional de desenvolvimento
• WCED, 1987 – Nosso Futuro Comum
(Relatório Brundtland)
• “... atender às necessidades do
presente sem comprometer a
capacidade de as gerações futuras
atenderem às suas próprias
necessidades”
• UNCED, Rio de Janeiro, 1992
• Agenda 21
• WSSD, Johannesburgo, 2002
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7 - Uma maior consciência global
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8 - Normas na RSC • Norma AA 1000, a SA 8000 e a NP 4469 • contribuindo para criar um modelo de visão sobre as práticas de
responsabilidade social e empresarial e a sua gestão do desempenho
• A série de normas AA 1000 define melhores práticas para prestação de contas a fim de assegurar a qualidade da contabilidade, auditoria e relato social ético de todos os tipos de organizações (públicas, privadas e ONGs de todos os portes). Por meio desse processo, focado no engajamento da organização com as partes interessadas, vincula questões sociais e éticas à gestão estratégica e operações do negócio.
• A SA 8000 é uma norma internacional de avaliação da responsabilidade social para empresas fornecedoras e vendedoras, baseada em convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e noutras convenções das Nações Unidas (ONU). Foi desenvolvida em Outubro de 1997 pelo Órgão de Creditação do Conselho de Prioridades Económicas (CEPAA), ligada a ONU, reunindo ONG, empresas e sindicatos.
Manuel Teixeira 22
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A Nova Norma Portuguesa de Responsabilidade Social - NP 4469
• A Comissão Técnica 164 (iniciativa da Associação Portuguesa de Ética Empresarial – APEE – com o apoio da Bureau Veritas), responsável pela elaboração da Norma Portuguesa de Responsabilidade Social, deu por concluída, em Março de 2008, a primeira Norma Portuguesa de Responsabilidade Social - NP 4469-1:2008.
Manuel Teixeira 23
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IPQ NP 4469-1: 2008 Sistema de gestão da responsabilidade social
• Trabalho Infantil; • Trabalho Forçado; • Segurança e Saúde; • Liberdade de Associação e Direito à Negociação Colectiva; • Discriminação; • Práticas Disciplinares; • Horário de Trabalho; • Remuneração; • Sistema de Gestão.
Manuel Teixeira 24
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Certificação da 4469-1: 2008
• Para a certificação do sistema de gestão de responsabilidade social de acordo com a NP 4469-1: 2008, não existem ainda Organismos de Certificação acreditados para o efeito, pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ).
• Na União Europeia, temos o Livro Verde que divide as áreas de conteúdo da Responsabilidade Social Corporativa em dois grandes blocos, sendo que o primeiro é relativo a aspectos internos e o segundo a aspectos externos.
Manuel Teixeira 25
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Quais as mais-valias para Portugal da NP 4469-1:2008
• Diferencia as empresas portuguesas
• Na forma como os negócios se organizam e realizam
• Confiança como um dos elementos centrais
Manuel Teixeira 26
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Voltando á questão da Sustentabilidade
Dimensão ambiental, económica e social do desenvolvimento sustentável
Manuel Teixeira 27
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9 - O Desenvolvimento Sustentável
• Ecologicamente correcto;
• Economicamente viável;
• Socialmente justo; e
• Culturalmente aceite.
Manuel Teixeira 28
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Política de sustentabilidade baseada nos chamados 7 compromissos para um desenvolvimento sustentável:
Manuel Teixeira 29
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A Estratégia Europeia para o Desenvolvimento Sustentável
Manuel Teixeira 30
• Estratégia de Gotemburgo de 2001 • Revisão 2004 • Sustainable Development Strategy (2006) até 2010 ? e assenta:
– Mudança climática e a energia limpa – Transporte sustentável – Consumo sustentável e produção – Conservação e gestão dos recursos naturais – Saúde Pública – A inclusão social, demografia e migração – A pobreza global e os desafios do desenvolvimento sustentável
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O Índice de Sustentabilidade Empresarial
O Índice de Sustentabilidade Empresarial é uma espécie de "selo de qualidade“, isto porque , hoje em dia, os investidores conscientes são caracterizados em dois grandes grupos: • O investidor pragmático • O Investidor orientado, aquele que, por compromisso pessoal, está
disposto a pagar um maior valor pela acção de empresas que privilegiam os três pilares de sustentabilidade - económico, ambiental e social, ou seja, o Triple Bottom Line.
Referência a John Elkington. Co-fundador da SustainAbility em 1987.
Criador da Triple Bottom line.
Manuel Teixeira 31
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O Triple Bottom Line
O Triple bottom line ou People, Planet, Profit são os resultados de uma empresa medidos em termos
sociais, ambientais e económicos.
Manuel Teixeira 32
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Consequentemente, ao longo dos últimos anos, começaram a surgir alguns métodos para tentar medir a sustentabilidade
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), não é exactamente um índice de sustentabilidade, mas ajudou a dimensionar estes novos métodos, onde temos como um bom exemplo
O Indicador de Progresso Genuíno (GPI) que baseado no cálculo do PIB agrega outros dados que podem influenciar para cima ou para baixo o valor (do PIB) - Ver caixa.
Como medir a sustentabilidade?
Manuel Teixeira 33
O GPI é calculado pelas organizações não-governamentais tais como a Redefining Progress, baseadas na metodologia do Friends of the Earth. Neste indicador, são medidos dados tais como: Distribuição da receita – mede o quanto do PIB vai para as classes menos favorecidas. Trabalho doméstico e voluntário – porque o que a dona de casa faz não rende dinheiro, o seu trabalho não entra nas estatísticas tradicionais. Aqui, ele conta. Assim como o trabalho voluntário. Nível educacional – Quanto maior o nível educacional da população, maior o índice GPI, além de outros, tais como: Custo do crime, Exaustão de recursos, Poluição, Degradação ambiental a longo prazo, Diminuição do tempo de lazer, Gastos defensivos, Tempo de vida útil dos bens de consumo e da infra-estrutura pública e Dependência de activos externos.
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Outros exemplos
• Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa (no Brasil
• O Dow Jones Sustainability Index
• no caso português, o Prémio de Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa da Heidrick & Struggles na área da sustentabilidade, tendo como parceiro o Diário Económico e o BCSD Portugal.
Manuel Teixeira 34
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A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
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Prémio de Desenvolvimento Sustentável (Portugal) "doing good by doing well"
Manuel Teixeira 35
Baseia-se no preenchimento de um questionário simplificado que tem por base os critérios do Dow Jones Sustainability Index, tomando em consideração o “triple
bottom line”, adaptado à realidade das práticas de sustentabilidade em Portugal.
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O estado da arte em Portugal, baseado no Dow Jones Sustainability Index
Manuel Teixeira 36 Fonte: Premio Desenvolvimento Sustentável Portugal
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10- A ACV – Análise do Ciclo de Vida • A Análise de Ciclo de Vida (ACV) é a compilação e avaliação das
entradas, saídas e dos potenciais impactos ambientais de um sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida (a “cradle-to-grave analysis” – expressão usada no Inglês). O termo “ciclo de vida” refere-se à maioria das actividades no decurso da vida do produto desde a sua fabricação, utilização, manutenção e deposição final, incluindo a aquisição de matéria-prima necessária para a fabricação do produto.
• A ACV, na óptica da gestão de processos, inclui também critérios alinhados com os conceitos de melhoria contínua e inovação, através da aplicação de tecnologias limpas e do conceito da eco-eficiência como principais ferramentas.
Manuel Teixeira 37
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A ACV – Análise do Ciclo de Vida
• De acordo com as normas ISO 14040 e 14044, uma avaliação do ciclo de vida é efectuada com base em quatro fases distintas.
Manuel Teixeira 38
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A ACV – Análise do Ciclo de Vida
A ACV como ferramenta de análise para uma gestão ambiental sustentável está directamente associada com a Gestão do Ciclo de Vida (LCM), contribuindo, deste modo, para o Desenvolvimento Sustentável (DS).
Manuel Teixeira 39
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A ACV – Análise do Ciclo de Vida
• O conceito de análise do ciclo de vida tem-se tornado no foco das políticas ambientais e uma política ambiental ideal seria aquela que incorporasse as diversas dimensões da vida humana em sociedade, o que inclui as suas dimensões sociais, ambientais, políticas e económicas.
• O planeamento deve então ser orientado em torno do princípio da sustentabilidade, entendido aqui como o princípio que fornece as bases sólidas para um estilo de desenvolvimento humano que preserve a qualidade de vida da espécie no planeta.
Manuel Teixeira 40
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A ACV – Análise do Ciclo de Vida
A dimensão ambiental tem passado assim, de forma gradual, a integrar de modo relevante a política de desenvolvimento das nações em geral e das empresas em particular.
• Nova noção de competitividade:
– Mercado versus Organizações
Manuel Teixeira 41
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A adopção da perspectiva ambiental
• o conceito do IPP (Integrated Product Policy - política integrada de produtos), conforme anunciado pela União Europeia
• o conceito da economia circular – na China
• os relatórios de sustentabilidade.
Manuel Teixeira 42
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Aplicações da ACV
Manuel Teixeira 43
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Pontos de referência dos standards da ISO para a ACV
Existiam quatro normas ISO especificamente concebidas para aplicar na ACV: • ISO 14040: Princípios e estrutura • ISO 14041: Definição de objectivos e âmbito e análise de inventário • ISO 14042: Avaliação do impacto do ciclo de vida • ISO 14043: Interpretação Actualmente e desde início de 2006 dois projectos de normas foram publicados, os quais substituíram aquelas quatro: • ISO/DIS 14040: Princípios e estrutura • ISO/DIS 14044: Requisitos e directrizes A actual norma 14044:2006 substitui a 14041, 14042 e 14043, mas acabou por não sugerir grandes alterações no conteúdo.
Manuel Teixeira 44
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Cálculo dos eco-indicadores
Para calcular a pontuação do Eco-indicador, são necessários três passos: • Inventário das emissões relevantes, extracções de
recursos e uso do solo em todos os processos que constituem o ciclo de vida de um produto. Este é um procedimento padrão da ACV
• Cálculo dos danos que estes fluxos causam à saúde humana, qualidade dos ecossistemas e recursos
• Ponderação destas três categorias de danos.
Manuel Teixeira 45
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Cálculo dos eco-indicadores
Procedimento geral para o cálculo dos eco-indicadores. As caixas mais claras referem-se aos processos, as caixas de cor mais escura referem-
se aos resultados intermédios.
Manuel Teixeira 46
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11 - A Eco-eficiência O World Business Council on Sustainable Development (WBCSD) cunhou o termo em 1992. A ideia da eco-eficiência, como um dos principais motores da excelência empresarial talvez tenha sido introduzida pelo empresário suíço Stephan Schmidheiny, nesse mesmo ano, através do seu livro “Mudando o Rumo”. • A essência da eco-eficiência reside em criar, ou entregar, mais com
menos. E na essência da RSC (Responsabilidade Social Corporativa) ou triple bottom line está a criação de valor acrescentado de forma transparente e honesta.
• O termo "Relatório de responsabilidade social" é frequentemente utilizado em vez de um relatório de triple bottom line, mas os dois são intercambiáveis. A teoria por detrás do triple bottom line assume que é do interesse da empresa, actuar como zeladora da questão ambiental, da sociedade e da economia.
Manuel Teixeira 47
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Os impactos e respectivos benefícios da (na) RSC
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Porquê usar a ACV?
• Os governos centrais e os seus diversos clientes simplesmente esperam, cada vez mais, que as empresas prestem atenção às propriedades ambientais de todos os produtos.
• O EMAS*, o BSI e a série ISO 14000 exigem a melhoria contínua do seu sistema de gestão ambiental. A ACV e a sua utilização para a melhoria de processo / produto é a melhor maneira de atender a esta questão. A ACV pode ser utilizada para:
Manuel Teixeira 49
*Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria *British Standards Institution. Ver em: www.bsi-global.com/
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Porquê usar a ACV?
• Avaliação dos impactos ambientais associados a um dado produto;
• Análise das trocas ambientais associadas aos produtos e processos para licenciamento ou persuasão dos decisores (órgãos ambientais, comunidade, etc);
• Quantificação de emissões ambientais para a atmosfera, corpos de água e solos associados a cada processo ou estágio do ciclo de vida de um produto;
• Avaliação dos impactos na saúde e no meio ambiente das emissões associadas a um dado produto;
• Identificação de oportunidades de melhoria da eco-eficiência e da eficiência económica;
• Concepção e desenvolvimento de produtos. Manuel Teixeira 50
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Os Indicadores de eco-eficiência
• Assumindo-se como uma ferramenta prática para o sector empresarial, o conceito de IEE (Indicador de eco-eficiência) centra-se na prática do uso mais eficiente dos recursos e, simultaneamente, alcançar o progresso económico e ambiental através de menor poluição e consumo de recursos
Manuel Teixeira 51
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Os Indicadores de eco-eficiência Os IEE devem estar particularmente preparados para responder aos diferentes desafios da sustentabilidade no âmbito da concretização dos objectivos económicos e ecológicos. Estes desafios incluem: • Impactos da actividade económica no ambiente (por exemplo, o
consumo de recursos, as emissões de poluição, resíduos); • Efeitos da produtividade dos recursos na economia (por exemplo,
eficiência económica). • Impactos da degradação ambiental sobre a produtividade
económica (por exemplo, uma redução na capacidade de absorção, perda de cobertura florestal).
• Efeitos de melhoria ambiental na sociedade (por exemplo, os custos dos congestionamentos, melhoria no bem-estar, os custos sociais).
Manuel Teixeira 52
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Os IEE e o crescimento verde
• A UNESCAP (Canal oficial da Comissão das Nações Unidas para a área Económica e social para a Ásia e o Pacífico)
• Estratégia de crescimento de verde - Green Grouth (Paris - Julho 2009 - Declaração da OCDE sobre o crescimento verde - “OECD Environmental Outlook” para 2030)
Manuel Teixeira 53
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A definição conceptual do IdEE Onde, os custos ambientais podem ser: • Emissões de poluição (emissões de CO2 ou
SOx, procura bioquímica de oxigénio, etc.). • Utilização de recursos (energia ou água
utilizada) • Custo associado com uma “questão”
ambiental (ex: custos de congestionamento de tráfego)
Output económico pode ser: • Valor acrescentado / benefício (PIB per
capita)/ VAB por trabalhador. • Unidade de produto ou serviço (por km,
por m2) • Custo associado com uma “questão”
ambiental (ex: custos de congestionamento de tráfego) 54
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A definição conceptual do IdEE
• Importa, portanto, concluir que o conceito de indicador de eco-eficiência é projectado para capturar a eficiência ecológica de crescimento através da medição da eficiência da actividade económica, tanto em termos de consumo e de produção (utilização de recursos) como dos seus impactos ambientais correspondentes.
• Nesta perspectiva, o objectivo final do indicador de eco-eficiência é fornecer aos governos e demais organizações, públicas ou privadas, um instrumento prático para a medição do desempenho no contexto da eco-eficiência e aproveitar o conceito de eco-eficiência para a definição de políticas sócio-económicas associadas à sustentabilidade ambiental.
Manuel Teixeira 55
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12 - O Relatório de Sustentabilidade
• O trabalho pioneiro da ONG norte--americana CERES na criação de relatórios ambientais normalizados, foi reforçado pelos programas governamentais sobre relatórios ambientais e pelo nascimento dos relatórios de sustentabilidade.
• Lançamento do GRI (Global Reporting Initiative), em finais de 1997.
• Desde Abril de 2002, como uma instituição independente nas Nações Unidas.
Manuel Teixeira 56
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Orientações sobre a Estrutura de Relatórios da GRI
As Directrizes identificam as informações a ser divulgadas, que são relevantes e essenciais para a maioria das organizações e do interesse da maior parte dos stakeholders, em três categorias de conteúdo que deve ser incluído no relatório de sustentabilidade: • Perfil − Informações que estabelecem o contexto geral para a
compreensão do desempenho organizacional, tais como sua estratégia, perfil e Governança;
• Forma de Gestão − Conteúdo que descreve o modo como a organização trata determinado conjunto de temas para fornecer o contexto para a compreensão do desempenho numa área específica;
• Indicadores de Desempenho – Informações comparáveis sobre o desempenho económico, ambiental e social da organização.
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IT Metrics 2008 Implementação de um IT Balanced Scorecard
A Sustentabilidade e a Responsabilidade Social das Empresas
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13 - O futuro é agora? • As directrizes da ISO 26000:2010 nas organizações (ISO
9004-2009 no Brasil). Como grande referencial internacional sobre responsabilidade social, entendida como gestão das operações numa óptica de sustentabilidade, a ISO 26000 é importante, em grau variável, para as empresas exportadoras, para todos os empresários e gestores e outras Partes Interessadas.
• norma internacional ISO 31000:2009 - Gestão de Riscos - Tradicionalmente relacionada com riscos de segurança ocupacional (OHSAS 18001) ou riscos ambientais (ISO 14001)
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A emergência de novos modelos
de gestão
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14 - UM NOVO MANIFESTO PARA A GESTÃO
Economia das organizações versus economia de mercado – São economias de organizações em que as empresas são
o actor principal na criação de valor e no progresso económico
Criação de valor e não captação de valor – é o capital social que cria valor e começa a ser reconhecido
como o motor do crescimento.
Novo papel dos gestores – Ao contrário da visão tradicional dos gestores como
"grandes desenhadores" da estratégia, o seu papel deve ser o de criar um propósito dentro da organização
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Questões?
60 Manuel Teixeira - 2008
Obrigado Pela Atenção! Manuel Teixeira mts@manuelteixeira.net www.manuelteixeira.net Tel: 935762002