Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 24

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No começo do v. 1, «Camões» é

a) sujeito.b) vocativo.c) modificador apositivo.d) complemento direto.

Camões, grande Camões,vocativo

Sabendo que «fado» (v. 2) significa ‘destino’, podemos dizer que, nos vv. 1-2, o sujeito do soneto considera que

a) a sua vida foi mais difícil do que a de Camões.

b) a sua vida foi diferente da de Camões.c) o seu destino foi muito diferente do de

Camões. d) a sua vida e a de Camões foram

bastante parecidas.

O antecedente de «os» (v. 2) é

a) «acho».b) «Camões»c) «teu fado» e «meu».d) «quando».

antecedentequão semelhante acho teu fado ao meu, quando os cotejo!

Nos vv. 3-4, o sujeito poético alude ao facto de

a) ter perdido a possibilidade de viver à beira do Tejo.

b) ter viajado por mar.c) ter sido obrigado a fixar residência

em Setúbal.d) ter-se encontrado com o gigante

Adamastor.

arrostar co sacrílego gigante

'ter de se debater com os perigos do mar'

arrostar co sacrílego gigante com + o preposição artigo

No v. 4, «co» corresponde a

a) ‘cu’.b) contração de uma preposição com

«o».c) início de fezes, interrompidas por

prisão de ventre.d) contração de «como» com «o».

A ordem mais normal das palavras no v. 6 seria:

Da penúria cruel no horror me vejo

a) Vejo-me no horror da cruel penúria.b) No horror da penúria cruel, vejo-me.c) Na penúria cruel, vejo-me no horror.d) Vejo-me na cruel penúria do horror.

Vejo-me no horror da penúria cruel.

Nos vv. 7-8, o poeta lamenta-se de

a) ter gostos excêntricos que não pôde concretizar.

b) ter tido desilusões amorosas.c) se ter dado incondicionalmente a

amante que não lhe retribuiu o mesmo afeto.

d) ter amado quem o trairia.

Como tu, também estou carpindo chorando lamentando

gostos vãos, que em vão desejo

A palavra «desejo» (v. 7) é

a) preposição.b) nome.c) verbo.d) adjetivo.

O complemento direto de «carpindo estou» (v. 8) é

a) «gostos vãos, que em vão desejo».b) «saudoso amante».c) «tu».d) «como tu».

Na terceira estrofe, o sujeito poético

a) pede a morte.b) deseja a paz.c) já morreu.d) regozija-se com a sorte que teve

durante a vida.

«Ludíbrio, como tu, da Sorte dura» (v. 9) significa que, como Camões, o poeta

a) teve azar no jogo.b) teve vida tormentosa.c) foi ridicularizado por muitos.d) foi enganado pelos seus

contemporâneos.

Na última estrofe do soneto, o poeta lamenta

a) não ter a mesma paixão de Camões pela natureza.

b) ter imitado a poesia camoniana.c) só imitar Camões nas desvantagens.d) não ter curtido e transado tanto

como Camões.

No v. 12, «Mas» exprime a) oposição.b) possibilidade.c) conjunção.d) disjunção.

A vírgula final do v. 13 explica-se por

a) se fechar uma oração causal.b) começar depois uma oração final.c) se seguir o advérbio «não».d) se fechar uma oração adverbial.

Se te imito nos transes da ventura, oração subordinada adverbial condicional

Não te imito nos dons da natureza. oração subordinante

O sentimento que percorre o soneto é de

a) orgulho por um dado percurso de vida.b) inveja suscitada pelo confronto com

Camões.c) angústia por uma vida marcada pela

desilusão.d) pacificação ao pressentir-se a morte

próxima.

TPC

Prepara a leitura em voz alta de «Quero» (pp. 76-77) e dos dois autorretratos na p. 146.

Procura ir tendo o caderno de Português devidamente arrumado, com todas as folhas e trabalhos, para o caso de querer eu vê-lo ainda este período.