ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 47 48

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Venceslau de Moraes

Um sonho de NatalVai descer pela chaminé,Se acreditares.

[Inês]

Sobre a mesa recheada,Pequenas mãos colhemO doce sabor da filhó.

[Matilde]

As luzes brilham,Os cantos espalham-se.Nada tem alegria.

[Sara C.]

Recebidas as prendas,Deixamos de terFamília.

[Pedro S.]

Mal abrem os presentes,Um sorriso desperta.São crianças.

[Carlota]

Caixas de lixo,Cheias de cascas de prendas.Não há recolha.

[Ricardo]

A neve cai,Cobre o chão de branco.E olho-a.

[Joana C.]

Tantos doces para mim:Sonhos, filhós, rabanadas...Que comer primeiro?

[Joana O.]

Branca e suave,Enchendo de mantos puros o

mundo,Vai-nos seduzindo o olhar.

[Ana M.]

Debaixo da minha árvore,Muitos presentes estão,Deixados pelo Pai Natal.

[Tânia]

Quando o Natal chega,Os azevinhos caem do céuE a alegria nasce.

[João C.]

Abro um presente.Não gosto, por isso vejoSe há outra prenda.

[Cosme]

No Natal há muitasPrendinhas para os chatosQue se portam bem.

[Cosme]

Uma árvore que,Enfeitada, não dá frutoMerece esse nome?

[João Maria]

Nestes dias,As pessoas tornam-seMais pessoas.

[Carlos]

Pernil mágico,Suculento e quente,Num dia de Natal

[André]

Pendem nos ramosAs pequenas bolas deCristal brilhante.

[Ana C.]

O azeiteEnvolve o bacalhau,Quente, esperado.

[Beatriz]

A estrela passaPor mim, rapidamente:Quase nem a vejo.

[Patrícia]

Comendo os sonhos,Vai-se sonhando bem altoCom o Natal.

[João M.]

A prenda aberta,Rasgado o papel,Caído o laço.

[Susana]

Veste roupa vermelha,Cuecas com ursinhos.Serão de que cor?

[Tiago]

Dia dois de DezembroAbri a prenda de Natal.Tenho muita pena.

[Carolina]

Neve? Não chegou!Desde pequeninaQue sonho vê-la.

[Lena]

O frio não gela,A rajada não incomoda,Ninguém fica de fora.

[João G.]

Lá vens, Pai Natal.Mas és uma ilusãoPorque já cresci.

[Eliana]

Chega a horaDe abrir os presentes.Fico contente.

[Carolina]

Prendas de Natal,Que eu tanto detesto.Sorriso falso.

[Micaela]

Sobrecarregado,Baixa o pinheiroSuas ramas.

[Ricardo]

Belo, decorado,O pinheiro naturalDefinha no vaso.

[Gonçalo]

As fitas, paradas,Estão presas na árvoreA ver tudo passar.

[João A.]

TPC

Escolher livro a ler nas férias e trazer-me a sua indicação na próxima aula. (Enfim, dúvidas que haja serão também discutíveis.)

Ver sugestões... nas pp. 116 ou 268 do

manual; na secção que eu vier a

apontar no índice de Gaveta de Nuvens ([CRE] ou *);

mas também verificar o que já possas ter em casa.

Terão de escolher um livro com um destes perfis:

(1) com carácter autobiográfico (diário, autobiografia, memórias; verdadeiros ou fictícios).

Adrian Mole, Anne Frank ou similares, Manhã Submersa, Sebastião da Gama, Florbela Espanca, José Saramago, Vergílio Ferreira, Miguel Torga, etc.

(2) cronístico (miscelâneas de crónicas publicadas em jornais ou não).

Miguel Esteves Cardoso; crónicas de António Lobo Antunes; Cronicando de Mia Couto; prosa de José Gomes Ferreira (excepto Aventuras de João sem Medo).

(3) de relato de viagens. Sul, de Miguel Sousa Tavares;

A mais alta solidão, de João Garcia; A lua pode esperar, de G. Cadilhe; os livros de Fernando Nobre; os livros sobre exploradores pioneiros; todos os da colecção «Aventura & Viagens» das Publicações Europa-América; os irónicos livros de viagens de Bill Bryson.

(4) de narrativa, desde que na 1.ª pessoa.

os livros de Mark Twain (Tom Sawyer; Huckleberry Finn);Vergílio Ferreira, Aparição;Eça de Queirós, A cidade e as serras.

(5) de cartas.

Cartas de Amor de Fernando Pessoa; as cartas de guerra de António Lobo Antunes (D'Este Viver Aqui Neste Papel Descripto); A Biblioteca Mágica, de Jostein Gaarder & Klaus Hagerup.

(6) de histórias de infâncias ou de família.

Os livros de Isabel Allende.

(7) biografias (ou até romances históricos centrados numa personagem) de heróis, de cientistas, de escritores, de artistas, etc.

Fernando Namora, Deuses e demónios da medicina; Eva Curie, Madame Curie.

O livro poderá ser (1) vosso; (2) requisitado na Biblioteca; (3) emprestado por mim.

Quem já tem alguma experiência de leitura deve escolher livros de «literatura».

Os livros que no blogue eu marcar a cor especial seriam apenas quem não consiga ainda ler coias mais difíceis.

O livro terá de ser lido a partir de 14 de Dezembro.

Só a posteriori direi a tarefa que servirá para controlar a leitura.

Leitura deve ficar feita até ao princípio do 2.º período.

Basta que leiam o livro como se não se tratasse de tarefa escolar.

Ver Gaveta a partir de terça-feira.

Primeiro

Estamos à entrada do Tejo, que nasce em Espanha e desagua pouco depois de Lisboa.

Segundo

Enquanto esperávamos pela maré cheia, notámos que a paisagem é árida, muito diferente da inglesa.

Terceiro

Veio a bordo um piloto que, contra a lei e a troco de dinheiro, levou para terra um padre português.

Quarto

Ao meio-dia, subimos o rio — em terra tudo parecia arruinado — e, em Belém, tivemos uma boa perspectiva da cidade.

Quinto

Aqui, o navio teve de parar até chegarem os oficiais da alfândega.

Sexto

Fomos visitados por um inspector sanitário, emproado, que não condescendeu em que eu não me apresentasse no convés.

Sétimo

Até à inspecção ninguém entra: assim, embora viesse de chalupa, não nos pôde contactar o pai do já referido rapaz.

Oitavo

Não sei se estes cuidados se justificam, mas parece-me que os formalismos portugueses favorecem a corrupção e a arbitrariedade.

1. V; 2. F; 3. V; 4. V; 5. F;

6. V; 7. V; 8. V; 9. V; 10. F;

11. V; 12. F; 13. V; 14. F; 15. V;

16. V; 17. V; 18. V; 19. V; 20. F;

21. V; 22. V; 23. V; 24. F; 25. V;

26. F;27. V; 28. F; 29. V; 30. V.