Post on 03-Dec-2018
PROJECTO DE COOPERAÇÃO TRIANGULAR SUL-SUL
ANGOLA-BRASIL-FAO
APRESENTAÇÃO DO 1º PLANO ESTRATÉGICO DO
INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO AGRONÓMICA - IIA
VERSÃO 1 PARA VALIDAÇÃO
Equipe de Elaboração
GRUPO GESTOR DE ESTRATÉGIA (GGE) DO IIAMANUEL NZINGA (ENGº. AGRÓNOMO)
MONIZ PAULO MUTUNDA ( PhD)
SANTOS JOÃO DA COSTA QUIZEMBE (PhD)
ALBERTO FERREIRA LONDA (PhD)
NICOLAU GUILHERME CANETA (PhD)
DIBANZILUA NGINAMAU (MSC)
PASCOAL ANTONIO MUONDO (PhD)
MARIA DE FÁTIMA DO NASCIMENTO (PhD)
KIAKANUA MANUVANGA (PhD).
CONSULTORES DA EMBRAPA-FAOANTÔNIO MARIA GOMES DE CASTRO, PhD
SUZANA MARIA VALLE LIMA, PhD
LUÍS FERNANDO VIEIRA, PhD
MARLON VINICIUS BRISOLA, Dr.
COMITÊ GESTOR DO PROJETO:JOSÉ AMARO TATI - Representante MINAGRI (Presidente)
MPANZO DOMINGOS - Coordenador Nacional e Director do IIA
CLEONICE COSTA - Directora do IIV
MAMMADOU DIALLO, Representante FAO
CARLOS HENRIQUE CANESIN - Representante EMBRAPA/SRI
CECÍLIA GONÇALVES MALAGUTI DE SOUZA DO PRADO - Representante ABC
Plano Estratégico do IIA – Elementos (índice)
INDICEApresentação 1 - Introdução: O IIA e o Planejamento Estratégico 2 - Ambiente externo do IIA 3 - A visão de futuro – Cenários do ambiente externo do IIA 4 - O propósito do IIA – Missão, Visão, Abrangência, Valores.5 - Definição de estratégia e foco estratégico 6 - Objetivos e metas estratégicas
6.1 - Estratégia para o ambiente externo6.2 - Estratégia institucional
7 - Implementação da Estratégia 7.1 - Projetos estratégicos7.2 - Indicadores Estratégicos de Implantação7.3 - Cronograma de implantação
Antecedentes
Histórico da atuação recente do IIA;
Da necessidade de promover o desenvolvimento organizacional do Instituto e;
O Planeamento estratégico como ferramenta de desenvolvimento institucional.
BIOMAS PRIORIZADOS
(1) ZAMBEZÍACO E MIOMBO
(2) MOSAICO DE FLORESTA CONGOLESA E SAVANA: incorpora o Mosaico Floresta e Savana, a Floresta Tropical e a Floresta de Montanha, Afromontana
(3) PLANALTO DE KALAHARI
Priorização de Ecossistemas, Consumidores e Cadeias Produtivas Agrícolas
I. BIOMAS PRIORIZADOS
Cadeias de Produção Vegetal
Básicas Rendimento
Arroz BananaMandioca
MilhoFeijão
SojaMassango/Massambala
Priorização de Ecossistemas, Consumidores e Cadeias Produtivas Agrícolas
II. CADEIAS PECUÁRIAS PRIORIZADAS
Cerca de 35% da população urbana e 94% da população ruralde Angola possui baixo poder aquisitivo:
ganho mensal igual ou menor que $ 26.500 Kwanzas(equivalente a uma cesta básica no país);
Estima-se que 35% da população angolana corre risco de desnutrição;
No outro extremo, 20% da população tem alto poder aquisitivo:mais de $ 100.000 Kwanzas por mês.
Neste segmento:32,4% estão no grupo de risco por obesidade emais de 90% residem em área urbana.
SEGMENTOS DE CONSUMIDORES PRIORIZADOS:
(1) Consumidores com Baixo Poder Aquisitivo e
(2) Consumidores com Alto Poder Aquisitivo.
Priorização de Ecossistemas, Consumidores e Cadeias Produtivas Pecuárias
III. CONSUMIDORES FINAIS
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Desenvolvimento Agrícola
Alt
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rio
rid
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Baixa Prioridade Alta Prioridade
CENÁRIO 2: MESA INCERTA CENÁRIO 1: MESA FARTA
CENÁRIO 4: MESA VAZIA CENÁRIO 3: MESA CARA
Cenários 2025 para o desenvolvimento agrícola e a inovação tecnológica em Angola
CENÁRIO APOSTA
CENÁRIO A EVITAR
Análise do Ambiente Interno do IIA
CONDIÇÕES DO AMBIENTE INTERNO QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO DO INSTITUTO:
1. MODELO INSTITUCIONAL DO INSTITUTO
2. MODELO DE INOVAÇÃO
3. DESEMPENHO INSTITUCIONAL
4. SISTEMA DE GESTÃO DE P&D DO INSTITUTO
5. RECURSOS HUMANOS
6. RECURSOS FÍSICOS (INFRAESTRUTURA)
7. RECURSOS FINANCEIROS
8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO INSTITUTO
9. PARCERIAS E ALIANÇAS ESTRATÉGICAS ATUAIS.
O Propósito do IIA: Missão, Visão e Valores
MISSÃO: Desenvolver inovações tecnológicas para melhoria
do desempenho das cadeias produtivas agrícolas,
contribuindo para a segurança alimentar da população de
Angola, tendo em conta o uso sustentável do meio ambiente.
REALIZARÁ P&D PARA MELHORAR:
a. A eficiência das cadeias produtivas agrícolas, ou seja, a redução de custos de produção e/ou o aumento da produtividade;
b. A qualidade de produtos das cadeias produtivas agrícolas;
c. A competitividade dos produtos agrícolas angolanos; e
d. A equidade na apropriação dos benefícios gerados pelas cadeias produtivas.
Abrangência de atuação do IIA
Quadro 2 – Biomas, cadeias e segmentos de produtores priorizados pelo IIA
BIOMA CADEIAS PRODUTIVAS SISTEMAS PRODUTIVOS
Atuará em todo o espaço geográfico de Angola, em particular nos biomas Zambesíacoe Miombo, Mosaico de Floresta Congolesa e Planalto do Kalahari
Todas as cadeias produtivas agrícolas, priorizando as cadeias do milho, arroz, mandioca, banana, feijão, massango
Serão beneficiários directos: agricultores familiares, produtores agrícolas empresariais, agroindústria e, directa ou indirectamente, os consumidores de produtos agrícolas de Angola, sobretudo os de baixa renda.
A Investigação do IIA: Investigação aplicada e adaptativa, recorrendo eventualmente
à investigação básica e estratégica, para gerar inovações tecnológicas a ser transferidas e adoptadas pelos beneficiários
directos.
Visão e valores do IIA
VISÃO: Trabalhará para retomar a posição de referência em excelência técnico-cientifica na investigação agronômica do país e na
Região Austral de África.
PRINCÍPIOS E VALORES DO IIA1. Transparência e ética profissional; 2. Respeito a diversidade de opinião;
3. Valorização do conhecimento e autodesenvolvimento;
4. Rigor científico;
5. Aprendizagem organizacional;
6. Visão sistêmica e interdisciplinaridade;
7. Responsabilidade social.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA O AMBIENTE
EXTERNO: ECOSSISTEMAS,
CONSUMIDORES FINAIS, CADEIAS PRODUTIVAS
PECUÁRIAS
OBJETIVO ESTRATÉGICO 1:
MELHORAR A EFICIÊNCIA PRODUTIVA E A QUALIDADE DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR.
Objetivos Específicos:
1. Desenvolver materiais melhorados e insumos adequados à agricultura familiar nos biomas prioritários.
Meta: Lançadas até 2020, cinco (5) variedades de culturas alimentares básicas
2. Desenvolver técnicas de monitoramento e maneio integrado de pragas e doenças para a agricultura familiar.
Meta: Lançados três (3) sistemas de maneio integrado de praga e doenças em culturas alimentares básicas.
3. Desenvolver sistemas de produção adequados para agricultura familiar nos biomas prioritários.
Meta: Lançados três (3) sistemas de produção para feijão, milho e mandioca.
(continua)
OBJETIVO ESTRATÉGICO 1:
MELHORAR A EFICIÊNCIA PRODUTIVA E A QUALIDADE DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR. (Continuação)
Objetivos Específicos:
4. Desenvolver conhecimento no domínio da engenharia agrícola para os sistemas de produção da agricultura familiar nos biomas prioritários.
Meta: Lançados três (3) sistemas de mecanização para agricultura familiar: feijão, milho e mandioca.
5. Desenvolver metodologias e ações de difusão e transferência de tecnologia para incorporação de inovações na agricultura familiar.
Meta: Lançado um (1) sistema de difusão e transferência de tecnologia até 2018.
OBJETIVO ESTRATÉGICO 2: PROMOVER A COMPETITIVIDADE DAS CADEIAS PRODUTIVAS BÁSICAS E DE RENDIMENTO PRIORITÁRIAS.
Objetivos Específicos:
1. Desenvolver materiais melhorados e insumos adequados à agricultura intensiva nos biomas prioritários.
2. Desenvolver técnicas de monitoramento e maneio integrado de pragas e doenças para a agricultura intensiva.
3. Desenvolver sistemas de produção adequados para agricultura intensiva nos biomas prioritários.
4. Desenvolver conhecimento no domínio da engenharia agrícola para os sistemas de produção da agricultura intensiva nos biomas prioritários.
5. Desenvolver metodologias e ações de difusão e transferência de tecnologia para incorporação de inovações na agricultura familiar intensiva.
OBJETIVO ESTRATÉGICO 3: GERAR CONHECIMENTO PARA A PROSPECÇÃO, O MANEIO E O USO SUSTENTÁVEL DOS ECOSSISTEMAS PRIORITÁRIOS.
Objetivos Específicos:
1. Gerar conhecimentos sobre as condições edafoclimáticas dos biomas prioritários.
2. Desenvolver mecanismos de gestão de água para exploração agrícola nos biomas prioritários.
3. Desenvolver conhecimentos e tecnologias para maneio e conservação dos solos, água e biodiversidade.
4. Prospectar produtos de valor a partir da exploração sustentável da biodiversidade.
OBJETIVO ESTRATÉGICO 4: CONTRIBUIR PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR E O ABASTECIMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS.
Objetivos Específicos:
1. Contribuir para a redução de preços dos alimentos básicos por meio da inovação tecnológica nas cadeias produtivas.
2. Contribuir na estabilização da produção e no abastecimento de alimentos básicos por meio de inovação tecnológica.
OBJETIVO ESTRATÉGICO 5:ADOTAR E EXPANDIR O CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM ÁREAS DE PONTA (BIOTECNOLOGIA, AGRICULTURA DE PRECISÃO, ENGENHARIA AGRÍCOLA, NANOTECNOLOGIA) PARA A GERAÇÃO DE TECNOLOGIA.
Objetivos Específicos:
1. Aplicar conhecimento de biotecnologia para a caracterização de recursos genéticos vegetais e para a melhoria genética dos cultivos angolanos;
2 - Aplicar conhecimento de Engenharia Agrícola para a redução de impactos negativos sobre os biomas priorizados.
3 - Aplicar conhecimento de Agricultura de Precisão para aumento da eficiência produtiva na produção vegetal, pelo manejo adequado de tecnologias, e pela gestão econômica da atividade pecuária.
4 - Aplicar conhecimento de Nanotecnologia para o controle e a redução de impactos de doenças que afetam os cultivos alimentares em Angola.
OBJETIVO ESTRUTURANTE 1:
Desenvolver um sistema de gestão de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para o Instituto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Desenvolver um modelo institucional para o IIA, como base para
formulação do sistema de gestão.
2 - Desenvolver um modelo de inovação especifico para o IIA como
referência para a gestão de P&D no Instituto.
3 - Desenvolver um sistema de medição e avaliação do desempenho
institucional, como componente do sistema de gestão de P&D.
4 - Revisar e actualizar o sistema de gestão da P&D no IIA, nos seus componentes estratégico, táctico e operativo e nas dimensões de programação, acompanhamento e avaliação final.
OBJETIVO ESTRUTURANTE 2:
Articular e negociar com o Governo o apoio político e
financeiro para a aprovação e implementação do Plano
Estratégico do Instituto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Estabelecer processo de negociação com os níveis decisórios do Governo para alocação de recursos financeiros suficientes para a implantação do Plano Estratégico do IIA.
2 - Viabilizar a autonomia para aplicação e gestão dos recursos financeiros.
OBJETIVO ESTRUTURANTE 3:
Desenvolver um sistema de gestão de recursos humanos para o
Instituto alinhado as necessidades de implementação do Plano
Estratégico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Rever e ajustar o quadro do pessoal ás necessidades de implementação do Plano Estratégico.2 - Estabelecer um programa de capacitação continua de curta e longa duração do quadro do pessoal.3 - Rever e ajustar o plano de cargos e salários do Instituto. 4 - Articular junto aos órgãos responsáveis para obter autonomia de gestão dos recursos humanos do Instituto.5 - Desenvolver e implementar um sistema de avaliação de desempenho de pessoal e de premiação de desempenho.
OBJETIVO ESTRUTURANTE 4:
Desenvolver um plano de reestruturação física do Instituto
para viabilizar a implementação do Plano Estratégico.
OBJETIVO ESPECÍFICO
1 - Diagnosticar o alinhamento da estrutura física do Instituto ao Plano Estratégico. 2 - Formular um plano para a reestruturação física do Instituto.3 - Adequar a estrutura organizacional e o Estatuto Orgânico à nova estrutura física do Instituto.4 - Articular com as entidades decisórias a base legal e a alocação de recursos financeiros para viabilizar a implementação do Plano de Reestruturação Física do Instituto.
OBJETIVO ESTRUTURANTE 5:
Definir e implementar uma política de parceria estratégica
para o Instituto.
OBJETIVO ESPECÍFICO
1 - Desenvolver e implementar um sistema de gestão de parcerias que inclua a monitoria e avaliação dos resultados obtidos.Meta - Desenvolvido e implementado o sistema de gestão de parcerias até 2017.
2 - Fortalecer as parcerias com Instituições nacionais e internacionais de inovação tecnológica e de pesquisa ambiental.
INDICADORES ESTRATÉGICOS DE IMPLANTAÇÃO
• Aprovação e implantação dos Projetos Estratégicos;
• Porcentagem de execução dos Projetos Estratégicos a cada ano de sua implantação, conforme estabelecido;
• Grau de cumprimento de metas e cronogramas de execução dos Projetos Estratégicos.