Apostila Do Curso de Agentes Físicos

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Curso de Higiene Curso de Higiene OcupacionalOcupacional

Módulo Agentes FísicosMódulo Agentes Físicos

Marco Aurelio LuttgardesMarco Aurelio Luttgardes

Engenheiro de Segurança do TrabalhoEngenheiro de Segurança do Trabalho

Higienista Ocupacional Certificado HOC 030Higienista Ocupacional Certificado HOC 030

Luttgardes

Em Higiene Ocupacional é Em Higiene Ocupacional é fácil obter números.fácil obter números.

Difícil é interpretá-los. Difícil é interpretá-los.

Luttgardes

Agentes Físicos

Há muitos tipos de agentes físicos, variedade de

disciplinas científicas, de técnicas de

detecção e de instrumentação.

ACGIH 2006

Agentes Físicos

Devido às grandes variações na susceptibilidade individual, a exposição

de um indivíduo aos níveis estabelecidos como TLV®, ou mesmo abaixo desses níveis, pode resultar em desconforto,

agravamento de condições preexisten- tes, ou até mesmo, em danos físicos.

ACGIH 2006

Higiene do Trabalho

É a ciência e a arte do

reconhecimento, avaliação

e controle dos riscos à

saúde.

Vem do nome próprio Higeia, filha de Esculápio, Deus da

Medicina greco-romana (1200 A.C.)

Higiene

Dedicava-se à medicina preventiva, para evitar que houvesse necessidade de

atuação do seu pai no alívio ou na cura das dores.

Irene Saad - ABHO

Higeia

Definição brasileira

Higiene

Higiene Industrial

1a Definição – Frank Patty 1948

A Higiene Industrial visa antecipar e reconhecer situações potencialmente

perigosas e aplicar medidas de controle de engenharia antes que agressões sérias

à saúde do trabalhador sejam observadas.

É a ciência e a arte devotada ao reconhecimento, avaliação e controle dos fatores ambientais e estresse originados do ou no local

de trabalho, que podem causar doença, comprometimento da saúde e bem-estar ou

significante desconforto e ineficiência entre os membros de uma comunidade.

ACGIH

Higiene Industrial

Código de Ética

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

1.º PRINCÍPIO Exercer sua profissão, seguindo as normas técnicas e científicas disponíveis, a fim de proteger a vida, a saúde e o bem-estar

dExercer sua profissão, seguindo as normas técnicas e científicas disponíveis, a fim de proteger a vida, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores e preservar o meio ambiente. Guia para Interpretação do Código os trabalhadores e preservar o meio ambiente.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve basear suas opiniões profissionais, julgamentos, interpretações de resultados e recomendações sobre princípios científicos reconhecidos e sobre práticas que preservem e protejam a saúde e o bem-estar das pessoas.

• O higienista ocupacional não deve distorcer, alterar ou ocultar fatos na interpretação profissional de opiniões ou recomendações.

• O higienista ocupacional não deve, deliberadamente, fazer declarações que possam distorcer ou omitir fatos.

2.º PRINCÍPIO Aconselhar as partes efetivamente envolvidas sobre os riscos potenciais e as medidas de prevenção necessárias para evitar adversos à saúde.

Aconselhar as partes efetivamente envolvidas sobre os riscos potenciais e as medidas de prevenção necessárias para evitar adversos à saúde.

Guia para Interpretação do Código Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve obter informações relativas aos riscos potenciais à saúde de fontes seguras.

• O higienista ocupacional deve rever as informações pertinentes disponíveis, e prontamente repassar fielmente às partes envolvidas.

• O higienista ocupacional deve dispor de medidas apropriadas para assegurar-se de que os riscos estão sendo efetivamente comunicados e compreendidos pelas partes envolvidas.

• As partes podem incluir empregadores, gerências, empregados, clientes, terceiros, ou outros, dependendo das circunstâncias presentes.

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

3.º PRINCÍPIO

Manter uma postura pessoal confidencial sobre informações obtidas durante o exercício profissional, exceto quando requerido por lei ou por interesses superiores de saúde e segurança.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve relatar e transmitir as informações que sejam necessárias para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e da comunidade. • Se seu julgamento profissional for desconsiderado em circunstâncias nas quais a saúde e a vida das pessoas possam ser colocadas em risco, o higienista ocupacional deve notificar seu empregador, cliente ou outra autoridade, conforme o mais adequado. • O higienista ocupacional deve liberar informações confidenciais pessoais ou empresariais, somente com autorização expressa dos envolvidos, exceto quando haja uma obrigação, estabelecida em lei ou regulamento, para revelar a informação.

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

4.º PRINCÍPIO Evitar situações que venham comprometer o julgamento profissional ou que apresentem conflitos de interesse.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve prontamente dar conhecimento dos conflitos de interesse reais ou potenciais às partes que podem ser afetadas. • O higienista ocupacional não deve solicitar ou aceitar recursos financeiros ou outras considerações e formas de valor, vindos de qualquer parte ou grupo, que tenha, direta ou indiretamente, interesses em influenciar no julgamento profissional. • O higienista ocupacional deve alertar seus clientes ou empregadores sobre aparentes melhorias das condições de higiene ocupacional que estão sujeitas a não terem sucesso.

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

4.º PRINCÍPIO Evitar situações que venham comprometer o julgamento profissional ou que apresentem conflitos de interesse.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional não deve aceitar trabalho que interfira no cumprimento de compromissos já existentes ou já assumidos.

• Na eventualidade deste Código de Ética parecer conflitar com outros códigos profissionais aos quais os higienistas ocupacionais estejam vinculados, o conflito deverá ser resolvido de forma que se proteja a saúde das partes envolvidas.

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

5.º PRINCÍPIO

Desempenhar trabalhos somente nas áreas de sua competência.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve encarregar-se de serviços somente quando qualificado pela formação, treinamento ou experiência nos campos técnicos específicos envolvidos, a menos que lhe seja fornecida suficiente assistência por parte de associações qualificadas, consultores ou empregados. • O higienista ocupacional deve obter certificação, registros ou licenças apropriadas, de acordo com o requerido pelas legislações federais, estaduais ou municipais, antes de fornecer serviços de higiene industrial, onde tais exigências são solicitadas. • O higienista ocupacional somente deve afixar ou autorizar o uso de seu nome, firma, carimbo ou assinatura apenas nos documentos preparados por ele próprio ou por alguma pessoa sob sua direção e controle.

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

6.º PRINCÍPIO

Agir com responsabilidade para defender a integridade da profissão. Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve evitar condutas ou práticas que possam desacreditar a profissão ou enganar o público. • O higienista ocupacional não deve permitir o uso de seu nome ou nome de sua empresa por qualquer pessoa ou empresa que ele acredite estar engajada em práticas fraudulentas ou desonestas no exercício da higiene ocupacional. • O higienista ocupacional não deve dar declarações ou fazer publicidade de suas perícias ou serviços utilizando material não representativo ou omitindo um fato material necessário, com o intuito de estabelecer declarações enganosas.

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

6.º PRINCÍPIO

Agir com responsabilidade para defender a integridade da profissão. Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional não deve permitir, deliberadamente, que seus empregados, empregadores, ou outros, depreciem a experiência profissional, a perícia ou outros serviços individuais através de falsas interpretações dos fatos. • O higienista ocupacional não deve nunca deturpar sua formação profissional, experiência ou títulos.

PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

Auditor Fiscal do MTE, pode notificar uma empresa para

apresentar Projeto para Controle Ambiental e

Monitoramento Periódico dos Riscos Ambientais?

Portaria no 3.311 / 89Anexo II Item 3.10

• Quando for necessário notificar a empresa para a realização de levantamento ambiental, a fim de se avaliar riscos ambientais, deve ser solicitado também o Projeto para Controle Ambiental e o Monitoramento Periódico desses riscos, o qual poderá subsidiar as futuras notificações de medidas corretivas.

• • PreparaçãoPreparação

•• Aferição Aferição

•• Colocação Colocação

•• Acionamento Acionamento

•• Acompanhamento Acompanhamento

•• Leitura Leitura ••

InterpretaçãoInterpretação

INSTRUMENTOS

CID 10 – H 83.3

É a perda provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído.

Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído.

MS

PAIR

1. Perda auditiva

2. Dificuldade de compreensão da fala

3. Zumbido

4. Intolerância a sons intensos

5. Cefaléia

6. Tontura

7. Irritabilidade

8. Problemas digestivos

MS

PAIR

Estima-se que 25% da população trabalhadora exposta seja portadora de Pair em algum grau.

MS

PAIR

LIMITES DE TOLERÂNCIA

• OSHA - 90 dB(A)

• NIOSH - 85 dB(A)

• ACGIH - 85 dB(A)

• MTE - 85 dB(A)

• MPS - 85 dB(A)

LIMITES DE TOLERÂNCIA

• Austrália - 85 dB(A)

• Alemanha - 85 dB(A)

• França - 85 dB(A)

• Suécia - 85 dB(A)

• Israel - 85 dB(A)

A eliminação ou neutralização A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará da insalubridade determinará

a cessação do a cessação do pagamento do pagamento do

adicional respectivo. adicional respectivo.

NR 15 - NR 15 -

Item 15.4Item 15.4

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

2. Com a utilização de equipamentos de proteção individual.

Horas extras

Qual é o limite máximo

legal diário?

Resposta

02:00 h02:00 h

Para pensar

Podemos realizar

horas extras em

atividades insalubres?

Resposta

SIMSIM desde que ...desde que ...

Resposta

A empresa A empresa

obedeça à CLT.obedeça à CLT.

CLT - Artigo 60

Nas atividades insalubres quaisquer Nas atividades insalubres quaisquer

prorrogações só poderão ser acordadas prorrogações só poderão ser acordadas

mediante licença prévia das autoridades mediante licença prévia das autoridades

competentes em matéria de higiene do competentes em matéria de higiene do

trabalho, as quais para esse efeito, trabalho, as quais para esse efeito,

procederão aos necessários exames procederão aos necessários exames

locais e a verificação dos métodos locais e a verificação dos métodos

de trabalho.de trabalho.

Código do Processo CivilLei nº 5.809

Artigo 429 - Para o desempenho de suas funções, podem o perito e os assistentes técnicos utilizarem-se de todos os meios

necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de particulares ou em empresas públicas, bem como instruir o

laudo com plantas, desenhos, fotografias e quaisquer outras peças.

CPCArt. 436

O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.

“Opto pela conclusão do laudo do assistente técnico da reclamada Eng. M.A. Luttgardes em virtude do laudo do perito desse Juízo ter se mostrado

carente de embasamento legal que o tornasse resistente a discussões.”

CPCArt. 424Art. 424

O perito pode ser substituído O perito pode ser substituído quando:quando:

I – carecer de conhecimento técnico I – carecer de conhecimento técnico

ou científicoou científico

II - ...II - ...

Lei n. 8.455/92Nova redação do art. 422

O CPC não sujeita o assistente técnico ao impedimento ou

suspeição.

Lei n. 8.455/92

Nova redação do art. 422

Art. 422. [...] Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não

sujeitos a impedimento ou suspeição.

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL

DO ASSISTENTE TÉCNICO

Técnico de Segurança do Trabalho pode ser Assistente Técnico do Reclamante

ou da Reclamada?

SIM

O CPC é omisso no tocante à habilitação profissional dos assistentes das partes.

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL

DO PERITO JUDICIAL

Técnico de Segurança do Trabalho pode ser

Perito Judicial?

NÃO

Depende

Lei n. 8.455/92

O CPC exige que apenas o Perito do Juízo seja Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho.

Lei n. 8.455/92

Art. 145 § 3o

Nas localidades onde não houver profissionais qualificados, a indicação dos peritos

será de livre escolha do juiz.

Ruído de Impacto

Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de

energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a

1 (um) segundo.

NR 15 Anexo 2, Item 1

Ruído Contínuo ou Intermitente

Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para fins de

aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não

seja de impacto.

NR 15 Anexo 1, Item 1

RUÍDO CONTÍNUO

Ruído cujo Nível de Pressão

Sonora varia numa faixa de

+ 3 dB(A) durante longos

períodos de observação.

RUÍDO INTERMITENTE

Ruído cujo Nível de Pressão

Sonora possui uma variação

> 3 dB(A).

RUÍDO DE IMPACTO

Ruído que apresenta picos de

energia acústica de duração

inferior a 1 s, a intervalos

superiores a 1 s.

◙ Três tipos de ruído

◙ Avaliados com o mesmo instrumento

◙ Com escalas de ponderação diferentes

Contínuo

Lenta

A

Impacto

Rápida

C

Frequência

“ É o número de vezes que uma oscilação é repetida na unidade de tempo.”

Unidade: Ciclos/segundo ou Hertz (Hz)

Faixa de Frequências Audíveis

Infra-som Ultra-som

Audição

20 Hz 20.000 Hz

Frequência

• Baixas Frequências

Sons graves => Grande comprimento de onda

Frequência

• Altas Frequências

Sons Agudos => Pequeno comprimento de onda

FreqüênciasFreqüências

Se eu quiser medir as

freqüências, vou precisar

medir quantas freqüências?

FreqüênciasFreqüências

20.000

Impossível

Bandas de Oitava Bandas de Oitava

Criaram-se então as

Frequências de Bandas de Oitava

Som Puro

“ É o som resultante de uma vibração simples numa única frequência”

Ex: Diapasões

Som Complexo

“ É o som resultante da contribuição de várias frequências simultâneas”

NBR 10152

Permite a identificação das bandas

de freqüência mais significativas

e que necessitam correção.

NBR 10152

A análise de freqüência de um

ruído é importante para objetivos

de avaliação e adoção de

medidas de correção ou redução

do nível sonoro.

Anexo A 1

MaterialMaterial Atenuação Atenuação média [dB(A)]média [dB(A)]

Vidro de 3 mmVidro de 3 mm 1818

Madeira (Compensado)Madeira (Compensado) 2323

GessoGesso 2525

Tijolo comumTijolo comum 2727

Vidro de 12 mmVidro de 12 mm 3131

Tijolo de vidroTijolo de vidro 4141

Tijolo rebocado dos dois ladosTijolo rebocado dos dois lados 4343

Parede de blocos de concreto 100 mmParede de blocos de concreto 100 mm 4545

Parede de blocos de concreto 200 mmParede de blocos de concreto 200 mm 5555

Concreto densoConcreto denso 5858

Como posso saber as Como posso saber as freqüências preponderantes freqüências preponderantes em uma exposição a ruído em uma exposição a ruído se eu não possuir um se eu não possuir um Medidor de Nível de Pressão Medidor de Nível de Pressão Sonora com Filtro Sonora com Filtro de Bandas de Oitava? de Bandas de Oitava?

1. Meça o nível de ruído em dB(A);1. Meça o nível de ruído em dB(A);

2. Meça o nível de ruído em dB(C);2. Meça o nível de ruído em dB(C);

3. Calcule a diferença entre eles;3. Calcule a diferença entre eles;

4. Se a ∆ NPS for < 3 dB ...4. Se a ∆ NPS for < 3 dB ...

Predominam as altas freqüências.Predominam as altas freqüências.

5. Se ∆ NPS for > 3 dB ...5. Se ∆ NPS for > 3 dB ...

Predominam as baixas freqüências.Predominam as baixas freqüências.

Níveis de Pressão SonoraNíveis de Pressão Sonora

Faixa audívelFaixa audível

20 milionésimos de um pascal20 milionésimos de um pascal

(20 (20 µPa) aµPa) a

1 milhão de vezes esse valor1 milhão de vezes esse valor

(200 Pa)(200 Pa)

MEDIDOR INVIÁVELMEDIDOR INVIÁVEL

Qual é a fórmula de

pressão?

P = Força

Área

Pascal = N

m2

1 Pascal = 1 N

m2

NPS = 10 log P 2

Po2

NPS = 20 log P

Po

Po = √ 415 x 10 - 12

Po = 0,00002 N / m2

Po = 2 x 10 - 5 N / m2

Po = 0,00002 N / m2

Pressão de Referência

Limiar da audição humana(em 1000 Hz)

Pressão em Pa NPS em dB

20 µPa 0 dB

200 µPa 20 dB

2 mPa 40 dB

20 mPa 60 dB

200 mPa 80 dB

1 Pa 94 dB

2 Pa 100 dB

10 Pa 114 dB

1 dBé a menor variação que o ouvido humano

pode perceber

DecibelNão é uma unidade

DecibelNão é uma unidade.

É uma escala logarítmica.

Escala linear Escala logarítmica

101 = 10 log10 10 = 1

102 = 100 log10 100 = 2

103 = 1000 log10 1000 = 3

Variação linear:

10 a 1000

Variação logarítmica:

1 a 3

Porque dB(A) e dB(C)?

Ruído

Faixa audível

20 Hz a 20 KHz

O ouvido humano O ouvido humano

não responde linearmente não responde linearmente

às diversas freqüênciasàs diversas freqüências

Para compensar Para compensar

essa falta de linearidadeessa falta de linearidade

Filtros eletrônicos ou Curvas Filtros eletrônicos ou Curvas

de Ponderação A, B e Cde Ponderação A, B e C

O que são as curvas

A, B, C e D ?

Circuitos eletrônicos de sensibilidade variável com

a freqüência, de forma a modelar o comportamento

do ouvido humano.Samir N. Y. Gerges

CURVA “B”

NB 95 – 1966

Era usada como parâmetro

para se avaliar

conforto acústico.

CURVA “D”

Padronizada para medições de

ruído transiente em aeroportos,

quando da passagem de um

avião.

( NES - Nível de exposição sonora ou Leq normalizado)

Ruído Contínuo

ou Intermitente

• Circuito de compensação “A”

• Circuito de resposta lenta (SLOW)

CRITÉRIO DE FORMAÇÃO

DA TABELA DE

LIMITES DE TOLERÂNCIA

PARA RUÍDO CONTÍNUO

16 T = _________________ [ ( L – 80 ) ]

5 2

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA

RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

85 dB(A) 8 horas

86 dB(A) 7 horas

87 dB(A) 6 horas

88 dB(A) 5 horas

89 dB(A) 4 h 30 min

90 dB(A) 4 horas

91 dB(A) 3 h 30 min

92 dB(A) 3 horas

93 dB(A) 2 h 40 min

94 dB(A) 2 h 15 min

95 dB(A) 2 horas

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA

RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 96 dB(A) 1 h 45 min

98 dB(A) 1 h 15 min

100 dB(A) 1 hora

102 dB(A) 45 minutos

104 dB(A) 35 minutos

105 dB(A) 30 minutos

106 dB(A) 25 minutos

108 dB(A) 20 minutos

110 dB(A) 15 minutos

112 dB(A) 10 minutos

114 dB(A) 8 minutos

115 dB(A) 7 minutos

Limite de Tolerância para jornada de 10 horas / dia:

83 dB(A)

Limite de Tolerância para jornada de 12 horas / dia:

82 dB(A)

Jornada

de trabalho

Limite de Tolerância

8 h 85 dB(A)

9 h 84 dB(A)

10 h 83 dB(A)

12 h 82 dB(A)

14 h 81 dB(A)

16 h 80 dB(A)

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA

RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

85 dB(A) 8 horas

90 dB(A) 4 horas

95 dB(A) 2 horas

q = 5

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA

RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

100 dB(A) 1 hora

105 dB(A) 30 minutos

110 dB(A) 15 minutos

115 dB(A) 7 minutos

q = 5

FDD, IDD, ER ou “q”

É o incremento em decibéis que,

quando adicionado a um

determinado nível, implica a

duplicação da dose de exposição

ou a redução para a metade do

tempo máximo permitido. NHO 01 - Item

4.1

RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

EXPOSIÇÃO ACGIH / USA MTE / BR

24 h 79 dB(A) 75 dB(A)

16 h 82 dB(A) 80 dB(A)

8 h 85 dB(A) 85 dB(A)

4 h 88 dB(A) 90 dB(A)

2 h 91 dB(A) 95 dB(A)

1 h 94 dB(A) 100 dB(A)

RUÍDOTempo de exposição

2a a 6a feira

Folga no sábado

40 horas / semana

RUÍDOTempo de exposição

Para totalizar

44 horas semanais

8 h e 48 min / dia

8 h e 48 min / dia

Semana Inglesa

“O certo seria estipular um limite

máximo não de 85 dB(A),

mas de 84 dB(A)

para essa jornada

inglesa.”

Médico Perito Ramon Manubens

Revista Proteção / Abril de 2004

Laudo Técnico PericialCarpintaria

Ruído junto à desempenadeira ......... 104 dB(A)

Ruído junto à serra circular ............... 98 dB(A)

Ruído à tupia .................................... 79 dB(A)

Com as máquinas desligadas .......... 56 dB(A)

Dosimetria posterior: Lavg = 72 dB(A)

Laudo Técnico PericialCarpintaria

L avg = Average Level

Interpretação das leituras de um medidor

instantâneo de nível de pressão sonora

Interpretação das leituras Se o nível oscila entre 2

pontos definidos, consideramos a média

aritmética. Se a oscilação for em torno de + 1 dB,

consideramos o maior valor.

Interpretação das leituras

Se a oscilação for irregular, aleatória e

grande...

Interpretação das leituras

Procedimento: Faça uma leitura a cada 5 segundos.

Serão realizadas pelo menos

3 leituras e considerado como resultado o valor

da média dessas leituras.

LEITURAS

LEITURASO número de leituras

para cada determinação de

situação acústica será superior à faixa de variação, em dB,

ocorrida durante as mesmas.

Exemplo no 1

N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )

N3 = 85 dB ( A ) N4 = 82 dB ( A )

Número de leituras = 4 Faixa de variação = 3

OKNPS = 83,2 dB ( A )

Exemplo no 2

N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )

N3 = 87 dB ( A ) N4 = 90 dB ( A )

Número de leituras = 4 Faixa de variação = 8

Não OKDEVEM SER FEITAS + 5

LEITURAS

Métodos exigidos pelosMTE e MPS

• RUÍDO

Pontual ou Dosimetria

Instrumentos exigidos pelos MTE e MPS

RUÍDO

Medidor de Nível de Pressão Sonora

Áudio Dosímetro

Instrumento capaz de integrar diferentes níveis de pressão sonora em um determinado tempo

pré-estabelecido.

Áudio dosímetro

Condução de empilhadeiras, atividades de manutenção, entre outras, ou que envolvam movimentação constante do trabalhador, não deverão ser avaliadas por medidores de leitura instantânea, não fixados no trabalhador.

Item 5.1 da NHO-01

Ruído de diferentes níveisou Ruído de níveis

variados de decibéis

↓DOSIMETRIA

A avaliação deve cobrir todas as condições operacionais e ambientais que envolvem o

trabalhador no exercício de suas funções.

NHO 01Item 6.1

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

REPRESENTATIVIDADE

DA AMOSTRAGEM

NHO 01

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM

Se forem identificados ciclos de exposição repetitivos, a amostragem deverá incluir

um número suficiente de ciclos.

NHO 01

REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM

A amostragem deverá cobrir um número maior de ciclos, casos estes não sejam regulares ou

apresentem níveis com grandes variações de valores.

NHO 01

REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM

Havendo dúvidas quanto à representatividade da amostragem,

esta deverá envolver necessariamente toda

a jornada de trabalho.

NHO 01

DOSIMETRIA

Verificar sempre

a programação

do instrumento

Critério de Referência

85 dB (A)Nível Limiar de Integração

80 dB (A)FDD, IDD, ER ou q

5 dB (A)

Critério de Referência(Criterion Level)

Nível Limiar de Integração(Threshold Level)

FDD, IDD, ER ou q(Exchange Rate)

TL = 80

ou

TL = 0 ?

NR 15 Não fala nada

NHO 01 TL = 80 dB(A)

Programe também o

Ganho

do seu instrumento

Ganho 0 dB

60 a 143 dB

Ganho 30 dB

40 a 115 dB

Tipo de ruído Ganho

Industrial 0 dB

Ergonomia 30 dB

• Quantos tipos de instrumentos de medição

de ruído existem?

INSTRUMENTOSNormas

ANSI S 1.4 e IEC 60651

Tipo 0 - LaboratóriosTipo 1 - De precisãoTipo 2 - Uso geral

Instrumentos destinados a medições de inspeção para

determinar se o nível de ruído foi violado significativamente.

Cuidado

TIPO 3

Dosímetros• Devem atender às

especificações da Norma ANSI S 1.25 – 1991

• Devem ter classificação mínima do Tipo 2

Item 6.2.1.1 da NHO 01

Calibradores acústicos

Devem atender às especificações

constantes das Normas

ANSI S 1.40 - 1984 ou

IEC 60942 - 1988

Item 6.2.1.4 da

NHO 01

A atualização da

IEC 60.651é a

IEC 61.672

IEC 60.651Suas fraquezas:

• Não houve aprovação de modelos;

• Os fabricantes se auto enquadravam na norma.

IEC 61.672

• Haverá aprovação de modelos;• Nem todos serão aprovados;• PTB / Alemanha aprovará modelos.

IEC 60.651 IEC 61.672

Tipos

0, 1, 2 e 3

Classe 1

Classe 2

A atualização da

ANSI S 1.25é a

IEC 61.252

Quem obriga a realização de calibração de instrumentos?

O mercado.

ISO 9001Esta norma pode ser utilizada

para garantia da qualidade para um fornecedor demonstrar sua capacidade e para a avaliação dessa capacidade por partes

externas.

O fornecedor do serviço deve calibrar seus equipamentos de medição a intervalos prescritos

contra equipamentos certificados que tenham uma relação válida

conhecida com padrões nacional ou internacionalmente

reconhecidos.

ISO 9001

NBR 10012Padrão

Instrumento de medição que define ou reproduz uma unidade ou um valor por uma grandeza,

para transferí-los a outros instrumentos de medição,

por comparação.

Posso ter uma exposição de 95 dB(A),

não pagar adicional de insalubridade e não ter

problemas com o MTE ?

Exposição de quanto tempo?

RUÍDO DE DIFERENTES NÍVEIS

DOSIMETRIA

Cálculo da dose

Dosímetro

RuídoDose > 100%

Limite de Tolerância ultrapassado

Relaçăo entre Ruído Médio e Dose

75 dB ( A ) 25 % 80 dB ( A ) 50 %

85 dB ( A ) 100 % 90 dB ( A ) 200 % 95 dB ( A ) 400 % 100 dB ( A ) 800 % 105 dB ( A ) 1600 %

Dosimetria de Ruído

Exposições a níveis Exposições a níveis inferiores a 80 dB(A) inferiores a 80 dB(A) não serão considerados não serão considerados

no cálculo da dose. no cálculo da dose.

Item 5.1.1.2 da NHO 01

1 hora exposto a 95 dB(A)

7 horas exposto a 85 dB(A)

DOSE = 1 + 7 2 8

DOSE = 1 + 7 2 8 = 0,5 + 0,87

D = 1,37 ou 137%

Dosimetria

O microfone deve ser posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta, dentro

da zona auditiva do trabalhador.

Item 6.3 da NHO 01

Cuidado com o Microfone

Evite danos ou batidasEvite danos ou batidas

no microfone.no microfone.

Peça sensível e cara.Peça sensível e cara.

Para novas amostragens desligue o dosímetro e espere pelo menos 5 segundos antes de ligá-lo novamente.

Precisamos acompanhar dosimetrias?

A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser

acompanhada.acompanhada.

( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )

A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser

acompanhada.acompanhada.

( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )

NHO 01 - DOSIMETRIA

Invalidação das medições

• Se a calibração final variar + 1 dB

em relação à calibração prévia.

• Se a voltagem das baterias tiver

caído abaixo do valor mínimo.

Dosimetria com impacto

Como fazer dosimetria quando também houver

ruído de impacto?

NHO 01 - Item 6.3

A participação do ruído de impacto deve ser

considerada na avaliação da exposição ao ruído

contínuo ou intermitente.

Dosimetria com impacto

Quando forem utilizados medidores integradores

de uso pessoal (dosímetros de ruído), o ruído

de impacto será automaticamente computado

na integração.

O que é

Nível de Ação?

Agentes Químicos

Limite de Tolerância

Nível de Ação = LT

2

Agentes Físicos

Só para Ruído

Limite de Tolerância

Nível de Ação = LT

2

Qual é o Nível de Ação para

exposição de 8 horas a ruído

contínuo ?

Ruído

Limite de Tolerância = Dose

Nível de Ação = Dose = 100% = 50%

2 2

Nível de Ação

É um conceito estatístico

desenvolvido pelo NIOSH

Nível de Ação

Se o Nível de Ação foi respeitado em um dia

típico, existe uma probabilidade maior que

95% de que o Limite de Exposição

venha a ser respeitado

nos outros dias de trabalho.

- NÍVEL DE CONFIANÇA ESTATÍSTICO DE 95% -

Fatores de Fatores de Exposição AtípicaExposição Atípica

- Aumento do ritmo de trabalho

- Aumento ou queda de produção

- Paradas

- Emergências

- Obras civis

- Desligamento de sistemas de ventilação.

GHESó fazem sentido numa

mesma edificação ou sítio operacional

Não podemos agrupar trabalhadores que estejam

em locais diferentes

GHE

Inicia-se pelo ambiente, depois pelo agente,

pelas funções e pelas atividades.

GHE

GHEcom NA respeitado

(95% de confiança de que o LT será respeitado)

Não é relevante para

a Higiene Ocupacional.

Concentre seu esforço

em GHE

com NA excedido.

Abordagem do ambiente para a

Caracterização Básica

Definição de

Grupos Homogêneos de Exposição

GHEGHENIOSH

GSERGSERAIHA

GESGESFundacentro

O simples ato de medir...

Não assegura certeza da situação de exposição.

O ato de avaliar nos fornecerá um valor

isolado.

O conhecimento adequado da exposição

dos trabalhadores é chamado de

Estratégia de Amostragem

É um processo de conhecimento da

exposição que se inicia com uma adequada

abordagem do ambiente.

• Processos

• Expostos

• Agentes

• Funções

• Atividades

• Locais

Representa um processo inicial de conhecimento,

que vai permitir a obtenção dos GHE.

Caracterização BásicaAIHA

Precisamos conhecer:

Os ambientes

Os expostos

Os agentes

Os ambientes

Conhecer os processos principais, secundários e

complementares.

• Matérias primas• Subprodutos• Produtos acabados• Rejeitos

Conhecer

Os ambientes

• Funções desempenhadas• Atividades e tarefas

Os expostos

Conhecer

• Efeitos

• Limites de exposição• Características físico-químicas

Os agentes

Conhecer

São obtidos a partir da caracterização básica

GHE

Pontos básicos para a determinação dos GHE

GHE

• INICIE PELA FUNÇÃO

Numa mesma função é de se esperar que as atividades

sejam essencialmente iguais

GHE

• TENHA ATENÇÃO COM OS DESVIOS DE FUNÇÃO

Não se prenda ao cargo, mas sim às atividades

desenvolvidas

GHE

• FAÇA UMA BOA ENTREVISTA COM OS

TRABALHADORES

Complemente com a supervisão

GHE

• TENHA ATENÇÃO QUANTO AS VARIANTES

ENTRE TURNOS

Operações podem variar

GHE

• Local

• Funções

• Atividades

GHE

Um grupo é homogêneo no sentido estatístico

GHE

A exposição dos trabalhadores

não será idêntica.

GHE

Variabilidades são normais dentro dele

GHE

Mais tarde, na avaliação da exposição, os GHE poderão

ser reformulados.

GHE

Junte os conhecimentos

Processo

Expostos

Agentes

Formule você os

E não a empresa.M. Fantazzini

GHE

GHE São obtidos através de

• observação de campo• conhecimento do processo• atividades desenvolvidas• estudo dos agentes• experiência do profissional

Grupo Homogêneo

de Exposição

Não é de cargos,

nem de funções.

GHEGHECuidado com a descrição

das atividadesfeitas por RH

GHE

Grupo de trabalhadores com o mesmo perfil de exposição devido à

semelhança e freqüência das tarefas que executam, materiais e

processos com os quais trabalham e a semelhança na forma de

executarem suas tarefas.

John Mulhausen Ph.D - CIH Presidente do Comitê de Avaliação da AIHA

Depto: Produção ASetor: Acabamento

GHE Cargo

Função

Materiais

Processo

Agente Atividades

103

• Auxiliares de

produção

•Conferencistas

Embalagem

caixas

Tinta identi-

ficadora

• Físico

Ruído

• Químico

MEK

• Embalam

produtos

acabados

Como classificar GHEs de trabalhadores

expostos a diversos riscos?

GHEs de expostos a HGHEs de expostos a H22SOSO44

GHEs de expostos a ruídoGHEs de expostos a ruído

GHEs de expostos a poeirasGHEs de expostos a poeiras

Um único trabalhadorpode pertencer a

vários GHEs?

Onde é difícil encontrar GHE ? • Pesquisa e desenvolvimento

• Reparos• Serviços de curta duração• Mão de obra temporária

• Atividades diferentes durante os diversos dias da semana

Avalie individualmente

a exposição

dos trabalhadores

E se você não conseguir encontrá-los?

Grupos que desenvolvem

rotinas e tarefas essencialmente

idênticas do ponto de vista da

exposição a um agente.

M. Fantazzini

GHE

Não tenho que me preocupar só

com o que fazem (suas tarefas),

mas

com as coisas que fazem,

expostos ao mesmo agente.

M. Fantazzini

GHE

Operador de Produção

A empresa me afirmou que todos faziam a mesma coisa.

Verifiquei que o operador da noite (só ele) limpava um

reator, expondo-se a um ruído muito maior e à poeiras metálicas.

MRE / EMR

EXPOSTO DE MAIOR RISCO

É o trabalhador de um GHE que

o avaliador julga possuir a maior

exposição relativa em seu grupo

EMR Avaliação qualitativa

MRE / EMRTRABALHADOR DE MAIOR RISCO

É necessário observar a proximidade dos trabalhadores com relação à fonte geradora, o tempo de exposição, a sua mobilidade, as

diferenças em hábitos operacionais e a movimentação do ar no ambiente de

trabalho.NHO 08, item 7.3.2

Manual de Estratégia

de Amostragem do

NIOSH

MRE

EMRDeve possuir uma ou mais

das seguintes características:

• Exercer suas atividades mais próximo da fonte do agente

• Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior concentração ou intensidade aparente do agente;

EMRDeve possuir uma ou mais das seguintes

características:

• Exercer suas atividades de maneira a se expor por mais tempo ao agente

• Exercer as rotinas operacionais (seu “modo operandi”) de forma a se expor mais ao agente.

EMR

É relativamente fácil identificar o EMR

dentro dos Grupos Homogêneos

EMR

Se a C do EMR < LT

C todo o GHE < LT

EMR

Se a identificação do EMR não for tão fácil apenas por observação

↓ ESTATÍSTICA

Estatística

Tabela deTabela de

Liedel & Busch ?Liedel & Busch ?

Número de trabalhadores a serem amostrados

em função do número de trabalhadores do GHE

N n

8 7

9 8

10 911 a 12 10

13 a 14 11

.... ....

25 a 29 15

30 a 37 16

.... ....

50 18

Não sendo possível determinar o EMR por observação...

NÃO USE

A TABELA DE LIEDEL

MAL - ENTENDIDO

Tabela de Liedel não deve ser usada para fins de amostragem

TABELA DA NR-22

Tabela para se encontrar o Exposto

de Maior Risco

TABELA DA NR-22

O que fazer?

Inicie o estudo amostral do grupo

Use como caracterização

referencial

“Baseline - NIOSH”

6 a 10 amostras

por GHE / GSER

6 a 10 amostras

por GHE / GSER

ALEATÓRIAS

A exposição do GHE será a média

das exposições dos seus componentes.

Podemos

fazer média de

decibéis?

79,0 dB(A)

+ 87,4 dB(A)

+ 92,2 dB(A)

+ 94,7 dB(A)

88,3 dB(A)

79,0 dB(A)

+ 87,4 dB(A)

+ 92,2 dB(A)

+ 94,7 dB(A)

88,3 dB(A)

Precisamos

transformar

em Pascais?

Podemos

fazer média

de doses.

49,8 %

147,2 %

288,7 %

396,6 %

220,5 %

220,5 % = 91,5 dB(A)

Média das doses:

91,5 dB(A)

Média de decibéis:

88,3 dB(A)

Próximo a qual ouvido

devemos realizar as

avaliações de ruído?

Quando houver diferença significativa entre os

níveis de pressão sonora que atingem

os dois ouvidos, as medições deverão ser

realizadas do lado exposto ao maior nível.

Item 6.3 da NHO 01

A dosimetria deve ser

interrompida na hora do

almoço ou não?

Regime de turnos

O dosímetro permanece com o trabalhador, mesmo que

ele pare para almoçar.

(3 turnos de 8 horas)

1 hora de almoço

Se o almoço for descontado legalmente, a dosimetria deve

ser interrompida.

(8 horas de trabalho + 1 hora de refeição)

Quando devemos utilizar a

Dose de Ruído Semanal?

Dose Semanal

Segunda 129,3% 8 h

Terça 34,4% 8 h

Quarta 41,8% 8 h

Quinta 132,2% 8 h

Sexta 66,9% 8 h

Somar as doses

e calcular a média?

Dose semanal - ACGIH

Dose de 7 dias de trabalho

Dose semanal

A soma das frações de um dia

pode exceder a unidade, desde

que a soma das frações em um

período de 7 dias seja menor

ou igual a 5 e que nenhuma

dose diária ultrapasse a 3.ACGIH 2005

Dose semanal

1. A dose diária pode ser > 1;

2. A dose de 7 dias deve ser < 5;

3. Nenhuma dose diária deve

ultrapassar a 3. ACGIH

Dose SemanalSegunda 129,3% 8 h

Terça 34,4% 8 h

Quarta 41,8% 8 h

Quinta 132,2% 8 h

Sexta 66,9% 8 h

Segunda 217,6% 8 h

Terça 188,1% 8 h

Soma das doses de 7 dias: 810,3% ou 8,1

(não poderia ser superior a 5)

Maior dose diária: 217,6% ou 2,1

(não poderia ultrapassar a 3)

Quando o trabalhador, durante períodos superiores a 24 horas, ficar restrito a um espaço ou conjunto de

espaços que servem simultaneamente como local de trabalho e de descanso

e sono, nível de fundo dos espaços usados para relaxamento e sono

deverá ser menor ou igual a 70 dB(A).

ACGIH 2004

NBR 13369

Cálculo simplificado do nível de ruído equivalente contínuo (Leq)

Realizar 360 medições instantâneas de ruído no local escolhido, observando

um intervalo de 10 s. entre as medições.

NBR 13369

NBR 6401

Nível de ruído permissível, decorrente da instalação de condicionamento

de ar para áreas de produção com trabalhadores expostos durante 8 h / dia.

NBR 6401

Nível de ruído permissível, decorrente da instalação de condicionamento

de ar para áreas de produção com trabalhadores expostos durante 8 h / dia.

NPS < 90 dB(A)

NBR 6401

Máquinas elétricas girantes

Limites de ruído

ABNT

NBR 7565

Especifica limites máximos de nível

de potência sonora, em decibéis na

escala A, para ruído transmitido

através do ar, emitido por máquinas

elétricas girantes.

NBR 7565

TABELA A

Gerador de corrente alternada 110 KVA < P < 220 KVA

Pode emitir ruído de 97 a 110 dB(A)

NBR 7565

TABELA A

Gerador de corrente alternada 2500 KVA < P < 6300 KVA

Pode emitir ruído de 105 a 116 dB(A)

NBR 7565

Os valores da TABELA A

são baseados no

funcionamento em vazio;

com carga eles

podem aumentar.

NBR 7565

Se forem requeridos níveis de ruído inferiores aos

constantes da TABELA A, estes devem ser fixados mediante acordo entre

fabricante e comprador.

NBR 7565

NBR NM-ISO 6396

Medição de ruído emitido por máquinas rodoviárias

na posição do operador

Dosimetria

O microfone deve estar O microfone deve estar localizado a uma distância localizado a uma distância de 200 de 200 ++ 20 mm a partir do 20 mm a partir do

plano médio da cabeça do plano médio da cabeça do operador e alinhado com operador e alinhado com

os olhos. os olhos.

Item 6.4.2 da NBR NM-ISO 6396Item 6.4.2 da NBR NM-ISO 6396

Dosimetria

O microfone deve ser O microfone deve ser colocado a uma distância mínima colocado a uma distância mínima de 100 mm da lateral de 100 mm da lateral

da cabeça do operador e a da cabeça do operador e a uma distância mínima de uma distância mínima de

50 mm acima da roupa no 50 mm acima da roupa no ombro do operador.ombro do operador.

Item 6.4.5.3 da NBR NM-ISO 6396Item 6.4.5.3 da NBR NM-ISO 6396

Dosimetria

O microfone pode ser montado O microfone pode ser montado sobre uma armação ou sobre uma sobre uma armação ou sobre uma armadura colocada no ombro do armadura colocada no ombro do

operador.operador.

Item 6.4.3 da NBR NM-ISO 6396Item 6.4.3 da NBR NM-ISO 6396

Soma de decibéis

80 + 80 dB(A)

83 dB(A)

Regra de Thumb

Meça os NPS das máquinas 1 e 2;

Ache a diferença entre os níveis;

Entre no gráfico com a diferença;

Suba até a curva;

Obtenha o ∆L no eixo das ordenadas;

Some o ∆L ao maior dos NPS obtidos.

Procedimento

Quatro máquinas

emitindo 80 dB(A)

cada uma

Quatro máquinas

emitindo 80 dB(A)

cada uma

86 dB(A)

80,0 + 80,0 = 83,0 dB(A)

83,0 + 80,0 = 84,8 dB(A)

84,8 + 80,0 = 86,0 dB(A)

80 + 97 dB(A)

97 dB(A)

Para diferenças superiores a 15, devemos considerar um

acréscimo igual a zero.

Diferenças superiores a 15, prevalece o maior nível.

L1 – L2 Adicione ao maior valor

0 a 1 dB 3 dB

2 a 3 dB 2 dB

4 a 7 dB 1 dB

8 dB ou mais 0 dB

Regra de Thumb

Subtração de decibéis

Meça o NPS total com a máquina sob

estudo funcionando;

Meça o NPS com a máquina sob

estudo desligada;

Obtenha a diferença entre os níveis;

Procedimento

Suba com a diferença até a curva;

Obtenha o ∆L no eixo das ordenadas;

Subtraia o valor ∆L do NPS total;

O resultado é o NPS da máquina sob

estudo funcionando sozinha.

Procedimento

NPS total = 93 dB

NPS sem a máquina = 86 dB

Diferença = 7 dB

Exemplo

NPS total = 93 dB

NPS sem a máquina = 86 dB

Diferença = 7 dB

∆L = 1 dB

NPS da máquina = 93 - 1 = 92 dB.

Exemplo

Avaliação do ruído Avaliação do ruído de telefonistas de telefonistas

e operadores e operadores telefônicostelefônicos

abaixo do abaixo do headphoneheadphone

Não existe um método simples e fácil de

medir ruído abaixo de headphones.

Simulador de cabeça humana

Padronizado mundialmente pela ANSI S 3.36

Simulador de ouvido humano

IEC 711 e BS 6310

ISO 11904 – 1

Técnica que utiliza um minimicrofone colocado na entrada do canal auditivo.

ISO 11904 – 2

Técnica que utiliza um manequim equipado com um simulador de ouvido humano.

Solução

Salas individuais

Redução do ruído nas salas individuais

dos operadores

Samir Gerges

Divisórias acústicas e caixas de som.

Samir Gerges

Operador ajusta o volume dos alto-falantes e usa

o microfone.

Samir Gerges

CONFORTO ACÚSTICO

NHO 01Item 2

Esta norma não está voltada para a

caracterização de conforto acústico.

Ruído > 65 dB(A)

Desconforto acústico

para qualquer

situação ou atividade

Como se avalia ruído

visando o conforto

da comunidade ?

NBR 10151

NBR 10151

Avaliação do ruído

em áreas habitadas,

visando o conforto

da comunidade.

ABNT - Junho de 2000

NBR 10151Fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independente da existência

de reclamações.

MEDIÇÕES

Nível de pressão sonora

equivalente ( LAeq )

em decibels ponderados

em “A”.

Item 1.3 da NBR 10151

Nível de pressão sonora equivalente em decibels

ponderados em “A”

Nível obtido a partir do valor médio

quadrático da pressão sonora (em A)

referente a todo o intervalo de medição.

Item 3.1 da NBR 10151

Caso o equipamento não execute

medição automática do LAeq, deve

ser utilizado o procedimento contido no Anexo A.

Item 5.4.1 da NBR 10151

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq.

nLAeq = 10 log 1 ∑ 10 Li / 10

n i = I onde:

Li = Nível de pressão sonora, em dB(A), lido em reposta

rápida (Fast) a cada 5 segundos, durante todo o

tempo de medição do ruído.

n = Número total de leituras.

Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )

É o valor máximo medido com o medidor de nível de pressão sonora ajustado para resposta rápida (Fast)

acrescido de 5 dB(A).

Item 5.4.2 da NBR 10151

Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )

Valor máximo em Fast acrescido de 5 dB(A).

Exemplos: Martelagens, bate-estacas,

tiros ou explosões.

Ruído impulsivo ou de impacto

Qual é o Limite de Tolerância a ser adotado na avaliação do incômodo devido ao ruído impulsivo ou de impacto ?

Ruído impulsivo ou de impacto

Não existem Normas Brasileiras para avaliação do incômodo

devido ao ruído impulsivo ou de impacto.

Ruído com componentes tonais

Ruído que contém tons puros,

como o som de apitos ou zumbidos.

Item 3.1 da NBR 10151

Nível de ruído ambiente

L ra

Nível de pressão sonora equivalente

ponderado em “A”, no local e horário

considerados, na ausência do ruído

gerado pela fonte sonora em questão.

Item 3.4 da NBR 10151

Para avaliação de ruído visando o conforto da

comunidade podem ser utilizados

Áudio Dosímetros ?

Sim, mas ...

Item 4 da Norma NBR 10151

Equipamentos de medição

4.1 - O medidor de nível de pressão sonora deve

atender às especificações da IEC 60651 para o tipo 0,

tipo 1 ou tipo 2.

( OBRIGATÓRIO )

4.1 - Recomenda-se que o equipamento possua

recursos para medição de nível de pressão sonora equivalente ponderado em

“A” ( LAeq ) conforme a

Norma IEC 60804.

( RECOMENDÁVEL )

Resumindo:

O dosímetro precisa realizar medições do Nível de Pressão

Sonora Equivalente

( LAeq ) em decibels

ponderados em “A”.

( para atender ao item 1.3 da NBR 10151 )

Item 4.2 - O calibrador acústico deve atender às

especificações da IEC 60942, devendo ser

classe 2 ou melhor.

A medição pode envolver uma única amostra ou uma

seqüência delas.

( Dosímetro )

Item 5.1 da NBR 10151

Calibração e ajuste de instrumentos

Calibração• O medidor de NPS e o calibrador devem ter

Certificado de Calibração da RBC ou do INMETRO, renovado no mínimo a

cada dois anos.

Item 4.3 da NBR 10151

Ajuste• Uma verificação e eventual ajuste do medidor de NPS ou do sistema de medição deve ser realizada pelo operador

do equipamento, com o calibrador acústico,

imediatamente antes e após cada medição, ou

conjunto de medições relativas ao mesmo evento.

Item 4.3 da NBR 10151

Procedimentos de medição

Deve-se medir externamente aos limites da propriedade

que contém a fonte de ruído.

Exterior das edificações

Medições em pontos afastados

aproximadamente 1,2 m do piso.

Exterior das edificações

Medições em pontos afastados pelo menos 2 m do limite da propriedade e

de muros, paredes, etc.

Item 5.2.1 da NBR 10151

ReclamaçõesReclamações

As medições devem ser efetuadas

nas condições e locais indicados

pelo reclamante.

Item 5.1 da NBR 10151

ReclamaçõesReclamações

No exterior da habitação do

reclamante, as medições devem ser

efetuadas a 1,2 m do piso e pelo

menos 2 m de muros, paredes, etc.

Medições no Medições no interior de interior de

edificaçõesedificações

Medições no interior Medições no interior de edificaçõesde edificações

As medições devem ser efetuadas a

uma distância de no mínimo 1 m de

paredes, teto, pisos e móveis.

Item 5.3 da NBR 10151

O reclamante O reclamante é soberanoé soberano

ReclamaçõesReclamações

As medições internas devem ser

efetuadas com as janelas abertas ou

fechadas, de acordo com a indicação

do reclamante.

Item 5.3 da NBR 10151

ReclamaçõesReclamações

Caso o reclamante indique algum

ponto de medição que não atenda às

condições estabelecidas, o valor

medido nesse ponto também deve

constar no relatório.

Item 5.3 da NBR 10151

Quantas medições devem ser feitas?

Resultado finalMédia aritmética dos Média aritmética dos

valores medidos em pelo valores medidos em pelo menos três posições menos três posições distintas, sempre que distintas, sempre que

possível afastadas entre si possível afastadas entre si em pelo menos 0,5 m.em pelo menos 0,5 m.

Qual deve ser o tempo de medição?

O tempo de medição deve ser escolhido de forma a

permitir a caracterização do ruído em questão.

Item 5.1 da NBR 10151

Para se obter uma melhor avaliação do incômodo à

comunidade, são necessárias correções nos

valores medidos.

NÍVEL CORRIGIDO ( Lc )

NÍVEL CORRIGIDO ( Lc )

O Nível Corrigido Lc para ruído sem caráter impulsivo e sem componentes tonais é

determinado pelo Nível de Pressão Sonora Equivalente

LAeq

Item 5.3 da NBR 10151

Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )

É o valor máximo medido com o medidor de nível de pressão sonora ajustado para resposta rápida (Fast)

acrescido de 5 dB(A).

Item 5.4.2 da NBR 10151

Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )

V MÁX ( Fast) + 5 dB(A)

Exemplos: Martelagens, bate-estacas,

tiros ou explosões.

Ruído com componentes tonais

( Nível corrigido Lc )

LAeq + 5 dB(A)

Exemplos: Apitos ou zumbidos.

Comparação entreComparação entre

o Nível de Pressão o Nível de Pressão Sonora Corrigido Sonora Corrigido LLcc

e o Nível de Critério e o Nível de Critério

de Avaliação de Avaliação NCANCA

(LT)(LT) (estabelecido conforme a Tabela 1 da NBR 10151)

Nível de Critério de Avaliação NCA para

ambientes externos

(É o Limite de Tolerância a ser utilizado)

TABELA 1

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas

Áreas de sítios e fazendas

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

Área mista, predominantemente residencial

Área mista, com vocação comercial e administrativa

Área mista, com vocação recreacional

Área predominantemente industrial

O Nível de Critério de Avaliação NCA precisa ser corrigido de acordo

com o horário e o zoneamento.

TABELA 1

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

Área mista, predominantemente residencial

Área mista, com vocação comercial e administrativa

Área mista, com vocação recreacional

Área predominantemente industrial

1o Horário noturno:

De 22 h às 7 h

NBR 10151

2o Horário noturno:

De 22 h às 9 h

NBR 10151

2o Horário noturno:

De 22 h às 9 h(Se o dia seguinte for domingo ou feriado)

NBR 10151

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

Área mista, predominantemente residencial

Área mista, com vocação comercial e administrativa

Área mista, com vocação recreacional

Área predominantemente industrial

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

Área mista, com vocação comercial e administrativa

Área mista, com vocação recreacional

Área predominantemente industrial

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

Área mista, com vocação recreacional

Área predominantemente industrial

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

Área predominantemente industrial

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A)

Área predominantemente industrial

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A)

Área predominantemente industrial

70 dB(A)

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A)

Área predominantemente industrial

70 dB(A)

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A) 45 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A)

Área predominantemente industrial

70 dB(A)

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A) 45 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A) 50 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A)

Área predominantemente industrial

70 dB(A)

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A) 45 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A) 50 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A) 55 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A)

Área predominantemente industrial

70 dB(A)

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A) 45 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A) 50 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A) 55 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A) 55 dB(A)

Área predominantemente industrial

70 dB(A)

ANEXO A

Método alternativo para

determinação do

LAeq ou Lepd

TABELA 1

Tipos de áreas DIURNO NOTURNO

Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50 dB(A) 45 dB(A)

Área mista, predominantemente residencial

55 dB(A) 50 dB(A)

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60 dB(A) 55 dB(A)

Área mista, com vocação recreacional

65 dB(A) 55 dB(A)

Área predominantemente industrial

70 dB(A) 60 dB(A)

O Nível de Critério de Avaliação NCA para ambientes internos é o

nível indicado na Tabela 1 com a seguinte correção:

NBR 10151

- 10 dB(A) para janela aberta

- 15 dB(A) para janela fechada

NBR 10151

Residências

NBR 10152

LOCAL Nível sonoro aceitável até

Dormitórios 45 dB(A)

Salas de estar 50 dB(A)

Lembram do

conceito de

Nível de Ruído Ambiente

L

ra ?

Nível de ruído ambiente

L ra

Nível de pressão sonora equivalente

ponderado em “A”, no local e horário

considerados, na ausência do ruído

gerado pela fonte sonora em questão.

Item 3.4 da NBR 10151

Indicativo da reação da comunidade

Samir Y. Gerges

Indicativo da reação da comunidade

L Aeq - L ra

L Aeq – L ra

em dB(A) Categoria Descrição

0 Nenhuma Não se observa qualquer reação

5 Pouca Queixas esporádicas

10 Média Queixas generalizadas

15 Enérgicas Ação comunitária

20 Muito enérgicas

Ação comunitária vigorosa

Resposta estimada da comunidade

Vimos tudo sobre avaliação de ruído

visando o conforto da comunidade.

Agora a questão é

Para avaliação de ruído visando o conforto sonoro

dos ambientes de trabalho podem ser

utilizados Áudio Dosímetros ?

NBR 10151Conforto acústico deve ser avaliado através do uso de Medidor de Nível de Pressão

Sonora.

MTEConforto acústico

deve ser avaliado preferencialmente

através de dosímetro.

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002

Manual de Aplicação da NR 17

Este manual tem como objetivo subsidiar a atuação dos

Auditores Fiscais do Trabalho e dos profissionais de Segurança

e Saúde do Trabalhador nas suas atividades.

Manual de Aplicação da NR 17

Condições ambientais de trabalho

Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

17.5.2 – Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como:

Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

Salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10.152, norma brasileira registrada no INMETRO.

Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

A abordagem para verificar as condições de conforto acústico

no ambiente de trabalho pelo profissional de segurança e

saúde ocupacional inicia-se por uma fase exploratória.

Manual de Aplicação da NR 17

Esta fase exploratória compreende ... , o levantamento

das fontes de ruído e das características do local de

trabalho.

Manual de Aplicação da NR 17

A seguir faz-se necessário conhecer a ordem de grandeza dos

níveis sonoros e a estratégia de medição para verificar-se a conformidade ou não com a

legislação sobre conforto acústico.

Manual de Aplicação da NR 17

Os critérios de medição de exposição ao ruído devem ser bem detalhados.

A estratégia de medição é composta basicamente de quatro passos:

Manual de Aplicação da NR 17

1) Caracterização do ambiente de trabalho e das atividades dos trabalhadores;

2) Avaliação qualitativa da exposição;

Manual de Aplicação da NR 17

3) Realização de medições detalhadas;

4) Avaliação quantitativa dos resultados e estimativa do nível de exposição pessoal diário.

Manual de Aplicação da NR 17

O técnico, antes das medições, deve definir o período de amostragem.

Manual de Aplicação da NR 17

O ideal não é jornada completa?

Manual de Aplicação da NR 17

Alguns trabalhos discutiram e questionaram a prática tradicional

de adotar o período de uma jornada de trabalho e propuseram períodos alternativos que serão

abordados a seguir:

Manual de Aplicação da NR 17

Como a precisão do nível de exposição diária é função da raiz quadrada da duração da medição,

Malchaire & Piette (1977) demonstraram ser mais adequado

tomar períodos de amostragem curtos e realizar um número maior

de observações.

Manual de Aplicação da NR 17

Como a precisão do nível de exposição diária é função da raiz quadrada da duração da medição,

Malchaire & Piette (1977) demonstraram ser mais adequado

tomar períodos de amostragem curtos e realizar um número maior

de observações?

Manual de Aplicação da NR 17

A seguir serão descritos alguns procedimentos que

contribuem para que as medições sejam

representativas da exposição do trabalhador ao ruído.

Manual de Aplicação da NR 17

Deve-se optar por períodos de amostragem curtos, porém com

maior número de observações, em dias tomados ao acaso, com duração de 30 minutos cada.

Manual de Aplicação da NR 17

Método Sistêmico de Monitoramento

MSM

O Método Sistêmico de Monitoramento (MSM), proposto por Moore (2000), adota o intervalo de 60 minutos como tempo mínimo de cada amostragem.

Este tampo resulta de um compromisso entre a precisão requerida e a viabilidade prática.

MSM

Preferencialmente o nível de ruído deve ser medido em situação real de trabalho,

empregando-se um dosímetro, devidamente calibrado

(fonte calibradora).

Manual de Aplicação da NR 17

Preferencialmente o nível de ruído deve ser medido em situação real de trabalho,

empregando-se um dosímetro, devidamente calibrado

(fonte calibradora).

Manual de Aplicação da NR 17

Para o ajuste do aparelho recomendam-se os seguintes

parâmetros:

Manual de Aplicação da NR 17

• q = 3;

• Circuito de ponderação A;

• Circuito de resposta lenta;

• Critério de referência: 65 dB(A).

Manual de Aplicação da NR 17

O microfone, preferencialmente, deve ser colocado na gola da

camisa do trabalhador.

Manual de Aplicação da NR 17

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002

Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição de Ruído

Metodologia concebida com o objetivo de levantar as informações necessárias à pesquisa de medidas de prevenção e / ou melhoria dos

riscos devidos à exposição ao ruído.

Déparis

Estratégia

Esta metodologia é baseada em uma abordagem progressiva

a quatro níveis.

Déparis

Déparis

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Nível 4

Nível 1 Diagnóstico participativo

Nível 2 Observação

Nível 3 Análise

Nível 4 Perícia

Déparis

Diagnóstico Preliminar

• Por meio de observações simples do trabalho, pelos trabalhadores e encarregados;

• Reconhecimento das situações de trabalho onde há ruído;

• Identificação de medidas simples que podem ser tomadas para reduzir o ruído.

Déparis – Nível 1

Observação

• Observam de maneira sistemática a situação de trabalho;

• Listam as fontes de ruído;

• Determinam as medidas e as melhorias que podem ser tomadas;

Déparis – Nível 2

Observação

• Observam de maneira sistemática a situação de trabalho;

• Listam as fontes de ruído;

• Determinam as medidas e as melhorias que podem ser tomadas;

• E estimam se o risco residual é aceitável ou não.

Déparis – Nível 2

Risco residual

• Risco que permanece mesmo após a aplicação de medidas de prevenção ou melhorias.

Aceitável

• Tolerado pela legislação vigente ou pela empresa.

Déparis – Nível 2

Análise

• Se o risco residual for inaceitável, os trabalhadores e encarregados, junto com o SESMT, pesquisam em conjunto as medidas de prevenção / melhorias;

Déparis – Nível 3

Análise

• Se o risco residual for inaceitável, os trabalhadores e encarregados, junto com o SESMT, pesquisam em conjunto as medidas de prevenção / melhorias;

• Neste nível aparece a necessidade de medições quantitativas.

Déparis – Nível 3

Perícia

• Análise mais especializada;

• Para situações particularmente mais complexas;

• Os trabalhadores, encarregados, SESMT e um perito especializado realizam a análise.

Déparis – Nível 4

Metodologia participativa

Sugere que os trabalhadores avaliem o nível de ruído através do nível da voz utilizado, para

entender uma conversa a 1 m. de distância.

Déparis – Nível 4

Voz normal 50 dB(A)

Voz alta 70 dB(A)

Voz muito alta 85 dB(A)

Voz gritada 90 dB(A)

Voz extrema 100 dB(A)

Déparis

Determina que trabalhadores e

encarregados, na presença de ruído:

Déparis

1. Substituam engrenagens retas por engrenagens helicoidais;

2. Instalem silenciadores de jato nas saídas de gás;

3. Utilizem pistolas com silenciadores para jatos de ar;

Déparis

4. Enclausurem máquinas;

5. Regulem as hélices dos ventiladores;

6. Recubram, com material emborrachado, peças e painéis que vibrem;

Déparis

7. Instalem blocos silenciadores sob máquinas que produzam vibrações;

8. Acrescentem material absorvente sobre as paredes em caso de haver reverberação no local de trabalho.

Déparis

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002

Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição de Ruído

A avaliação de ruído deve ser realizada em um período

representativo.

Manual de Análise dos Riscos devidos

à Exposição de Ruído

Ficha 17

Atividades Período de avaliação

Teste de motores automotivos 2 a 4 h

Operários em manutenção 1 semana

Fundidor 15 dias

Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição de Ruído

MTE

Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição ao Ruído

“Neste documento a taxa de duplicação de dose é q = 3, segundo o princípio de igual energia, conforme recomendam organismos internacionais, tais como a ISSO 1999 (1990) e o NIOSH (1998).

Manual de Análise dos Riscos devidos à Exposição ao Ruído

“O uso do q = 3 é justificado atualmente por ser o método melhor aceito, em função das evidências científicas e por assegurar maior proteção ao trabalhador.”

Relaxamento totaldurante o sono

NPS < 39 dB(A)

Como saber o meu nível médio ( Lavg ) quando o dosímetro só me

fornece Dose (%) ?

Cálculo do Nível Médio

L avg

80 + 16,61 log 0,16 x Dose %

T horas decimais

Com um Medidor de NPS obtivemos:

• Nível médio de ruído

• Dose da exposição diária

• E o histograma?

Representação gráfica de uma distribuição de

freqüência em que as freqüências de classes são representadas pelas áreas de retângulos contíguos e

verticais, com as bases colineares e proporcionais aos intervalos das classes.

Histograma

Tempo

dB(A)

2 h 1 h 2 h 3 h

105

95

90

85

Histograma

Histograma

A partir de que data ou período é exigida a

apresentação do histograma?

Histograma

Para todos os períodos trabalhados, onde tenha

havido exposição a ruído.

Histograma

A partir de

11.10.2001(Art. 180 da Instrução Normativa INSS n. 27, de 30.04.08)

Até 05.03.1997

Exposição superior a 80 dB(A)

Informar valores

medidos

De 06.03.1997 a

10.10.2001

Exposição superior a 90 dB(A)

Informar valores

medidos

De 11.10.2001 a

18.11.2003

Exposição superior a 90 dB(A)

Anexar histograma ou memória de cálculos

A partir de

19.11.2003

NEN acima de 85 dB(A)

Anexar histograma ou memória de cálculos

Os períodos

Ruído contínuo ou intermitente

• MTE - 85 dB (A)

• MPS - 85 dB (A)

Limites de Tolerância

Ruído de diferentes níveis

• MTE - Dose máxima 100% ou 1

• MPS - Nível de Exposição Norma-

lizado (NEN) máximo 85 dB (A)

Limites de Tolerância

Ruído de diferentes níveis

O INSS não quer mais o LL AVG AVG

Ruído de diferentes níveis

O LAVG não mudoude 90 dB(A)

para 85 dB(A)

Ruído de diferentes níveis

Agora o seu LTCAT ou PPRA precisa

mencionar o NENNEN

Decreto no 4.882 de 18.11.03

O item 2.0.1 do Anexo 4

do Decreto n 3.048 de 1999

passa a vigorar com a

seguinte alteração:

Decreto no 4.882 de 18.11.03

2.0.1 ..............................

a) exposição a Níveis de Exposição

Normalizados (NEN) superiores a 85

dB(A)

Ruído de diferentes níveis

Para se obter o NEN precisamos

calcular o NENE

Ruído de diferentes níveis

NEN > 85 dB(A)NEN > 85 dB(A)

Ruído de diferentes níveis

• Dose diária: > 100% ou 1

• Nível: NEN > 85 dB(A)

NE - Nível de Exposição

Nível médio representativo da

exposição ocupacional diária

Item 4 da NHO 01 da Fundacentro

NEN - Nível de Exposição Normalizado

Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição.

Item 4 da NHO 01 da Fundacentro

NE - Nível de Exposição

NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado

NEN = NE + 10 x log TE 480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x D ) + 85 480 100

Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100

Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log (1 x 1) + 85

Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log 1 + 85

Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log 1 + 85 NE = 10 x 0 + 85

Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 10 x log 1 + 85 NE = 10 x 0 + 85 NE = 0 + 85 dB(A)

Calcular o NE para Dose = 100% durante 8 h

NE = 85 dB(A)NE = 85 dB(A)

Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h

NEN = NE + 10 x log TE 480

NEN = 85 + 10 x log TE 480

Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h

NEN = NE + 10 x log TE 480

NEN = 85 + 10 x log 480 480

Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h

NEN = 85 + 10 x log 480 480 NEN = 85 + 10 x log 1

Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h

NEN = 85 + 10 x 0

Calcular o NEN para Dose = 100% durante 8 h

NEN = 85 dB(A)NEN = 85 dB(A)

Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 50 ) + 85 480 100

Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x log (1 x 0,5) + 85

Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x log (0,5) + 85

Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x ( - 0,301) + 85

Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h

NE = - 3,01 + 85 = 81,99 dB(A)

Calcular o NE para Dose = 50% durante 8 h

NE = 82 dB(A)

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h

NEN = NE + 10 x log TE 480

NEN = 82 + 10 x log 480 480

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h

NEN = 82 + 10 x log 1

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h

NEN = 82 + 10 x 0

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 8 h

NEN = 82 dB(A)

Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x log ( 480 x 50 ) + 85 120 100

Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x log (4 x 0,5) + 85

Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x log (2) + 85

Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x (0,301) + 85

Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h

NE = 3,01 + 85 = 88,01 dB(A)

Calcular o NE para Dose = 50% durante 2 h

NE = 88 dB(A)

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h

NEN = NE + 10 x log TE 480

NEN = 88 + 10 x log 120 480

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h

NEN = 88 + 10 x log 0,25

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h

NEN = 88 + 10 x (- 0,60)

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h

NEN = 88 - 6,0 dB(A)

Calcular o NEN para Dose = 50% durante 2 h

NEN = 82,0 dB(A)

Exposição q = 5 q = 3

100 dB (A)

em 1 hora

Dose = 100 %

PDose = 800 %

Dose = 400 %

PDose = 3200%

Resultado:Resultado:

Dose Dose 4 vezes maior4 vezes maior

Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x log ( 480 x 400 ) + 85 60 100

Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x log (8 x 4) + 85

Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x log (32) + 85

Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x 1,505 + 85

Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h

NE = 15,051 + 85 = 100,05 dB(A)

Calcular o NE para Dose = 400% durante 1 h

NE = 100 dB(A)

Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h

NEN = NE + 10 x log TE 480

NEN = 100 + 10 x log 60 480

Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h

NEN = 100 + 10 x log 0,125

Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h

NEN = 100 + 10 x (- 0,903)

Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h

NEN = 100 + (- 9,030) dB(A)

Calcular o NEN para Dose = 400% durante 1 h

NEN = 90,97 dB(A)

NEN = 91 dB(A)

q = 3

NPS Tempo Dose NE NEN

100 dB(A) 1 hora 400 % 100 dB(A) 91 dB(A)

INSS

Ruído de diferentes Ruído de diferentes níveisníveis

C1 + C2 + C3 + ..... + Cn

T1 T2 C3 Tn

RuídoDose > 100%

Limite de Tolerância ultrapassado

Dosímetromede a Dose de Ruído

e

Você calcula o NEN

SimplificandSimplificando o que a o o que a gente já gente já

aprendeu...aprendeu...

É isso É isso mesmo: mesmo:

Dosímetros Dosímetros medem NENmedem NEN

Ou melhor:Ou melhor: Alguns Alguns

dosímetros dosímetros medem o medem o

NENNEN

Dosímetros modernos Dosímetros modernos

mostram esse valor mostram esse valor

automaticamente, automaticamente,

independentemente independentemente

do tempo de avaliação. do tempo de avaliação.

NENNEN

NE - Nível de Exposição

NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

Leq - Nível Equivalente

Leq = 85 +10 x log 480 x D_ TE 100

Conclusão

NE = Leq

NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado

NEN = NE + 10 x log TE 480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

TWA - Time WeightedAverage

TWA = Leq + 10 x log TE 480

TWA = 10 x log 480 x Dose + 85 TE 100

+ 10 x log TE 480

TWA - Time WeightedAverage

TWA = 85 + 10 x log Dose 100

TWA - Time WeightedAverage

Conclusão

NEN = TWA

Repetindo:

NE = Leq

Repetindo:

NE = Leq NEN =

TWA

Cuidado

Cuidadocom medições de duração

inferior ao período real de exposição

No cálculo do TWA...

O tempo que faltar para completar 8 horas

de leitura, será computado como exposição

abaixo do limite

de exposição (Nula), diluindo o resultado.

Na prática:

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

3 exemplos - Cálculo do NEN

Para uma mesma dose de 110%, obtida em

4 h, 8 h e 12 h.

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

3 exemplos - Cálculo do NEN

DOSE 110% 110% 110%

Tempo 4 horas 8 horas 12 horas

NE 88,42 85,41 83,65

NEN 85,41 85,41 85,41

TWA 85,41 85,41 85,41

Leq 88,42 85,41 83,65

Comparando-se os resultados:

Tempo de exposição

Resultados obtidos

= 8 horas TODOS SÃO IGUAIS

NE (Leq) = NEN (TWA) NE = NEN = LEQ = TWA

< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)

> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)

Conselho

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Lembre-se:

Com 8 horas de avaliação

todos os valores de

NE, NEN, Leq e TWA

serão iguais porque

todos usam q = 3.

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

ATENÇÃO:

O resultado do Lavg

será diferente.

Porque?

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

ATENÇÃO:

Porque o Lavg usa q = 5.

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 11

Art. 180

A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando o NEN se situar acima de 85 dB (A)

aplicando:

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 11

Art. 180.

a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I

da NR-15 do MTE;

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 11

Art. 180

b) as metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO, com as fórmulas ajustadas para

incremento de duplicidade da dose igual a cinco.

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

O INSS deveria admitir:

Lavg

NEN com q=5

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Então, o que

devemos usar?

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

As fórmulas ajustadas para

IDD = 5

NE - Nível de Exposição

NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

NE - Nível de Exposição

NE = 16,61 x log 480 x D + 85 TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro (ajustado para o IDD = 5)

NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado

NEN = NE + 10 x log TE 480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado

NEN = NE + 16.61 x log TE 480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro (ajustado para o IDD = 5)

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Deveremos usar:

L avg

ou

TWA = NEN com q = 5

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 11

Art. 180

A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando o NEN se situar acima de 85 dB (A)

aplicando:

Instrução Normativa no 20, de 10/10/2007

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 11

Art. 180.

a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I

da NR-15 do MTE;

Instrução Normativa no 20, de 10/10/2007

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 20, de 10/10/2007

Art. 180

b) as metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO.

85 dB(A) 8 horas

86 dB(A) 7 horas

87 dB(A) 6 horas

88 dB(A) 5 horas

89 dB(A) 4 h 30 min

90 dB(A) 4 horas

91 dB(A) 3 h 30 min

92 dB(A) 3 horas

93 dB(A) 2 h 40 min

94 dB(A) 2 h 15 min

95 dB(A) 2 horas

NR 15 - ANEXO 1 / LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

q = 5

96 dB(A) 1 h 45 min

98 dB(A) 1 h 15 min

100 dB(A) 1 hora

102 dB(A) 45 minutos

104 dB(A) 35 minutos

105 dB(A) 30 minutos

106 dB(A) 25 minutos

108 dB(A) 20 minutos

110 dB(A) 15 minutos

112 dB(A) 10 minutos

114 dB(A) 8 minutos

115 dB(A) 7 minutos

NR 15 - ANEXO 1 / LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

q = 5

Atenuação do ruído com

a distância

Depende da distribuição das fontes de ruído

A relação entre NPS1

(na distância r1) e NPS2

(na distância r2) é dada por:

NPS1 (r1) - NPS2 (r2) =

10 log r22

r12

Fonte pontual simplesFonte pontual simples

Fonte pontual simplesFonte pontual simples

Para a duplicação da distância de 4 para 8 metros, teremos:

NPS1 (4m) - NPS2 (8m) =

10 log 82 = 10 log 4 = 6 dB 42

Tem-se 6 dB de decaimento do nível de

pressão sonora para cada duplicação da distância.

Fonte pontual simplesFonte pontual simples

• Uma linha de máquinas idênticas, tais como

máquinas de tecidos, estamparias, etc.

Fontes pontuaisFontes pontuais

A propagação é similar a

uma fonte linear e a

atenuação passa a ser

de 3 dB para cada

duplicação da distância.

Fontes pontuaisFontes pontuais

EPI

Se o EPISe o EPIAtenuar, reduzir, neutralizar,Atenuar, reduzir, neutralizar,

conferir proteção eficaz,conferir proteção eficaz,

reduzindo seus efeitos a LT legais,reduzindo seus efeitos a LT legais,

NÃO CABERÁ O NÃO CABERÁ O

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

NEM A APOSENTADORIA ESPECIALNEM A APOSENTADORIA ESPECIAL

EFICAZ

Que produz o efeito desejado,

que dá bom resultado.

EPI / EPC eficaz

EPIExplicitar essas informações no LTCAT e PPP

☞ Condições de conservação

☞ Efetiva utilização durante toda a jornada

☞ Higienização periódica

☞ Substituições a tempos regulares, dependendo

da vida útil dos mesmos.

EPI Foi a última

alternativa?

EPI Ou foi a primeira?

EPISó será considerado a adoção de EPI, em,

demonstrações ambientais emitidas a

partir de 3 de dezembro de 1998, e desde

que comprovadamente elimine a

nocividade e desde que respeitado o

disposto na NR 06 do MTE.

§6o do Artigo 179 da IN no 27 / 2008

EPISó será considerado neutralizado o ruído

através da adoção de EPI se for obedecida

a seguinte hierarquia:

1) EPC

2) Medidas de caráter administrativo

ou de organização do trabalho

3) EPI

Artigo 179 da IN no 27 / 2008

Para o INSS

EPI neutraliza nocividade somente:

● Em situações de inviabilidade técnica de EPC

● Insuficiência do EPC adotado

● Interinidade à implantação do EPC

● Em caráter complementar

● Em caráter emergencial

Artigo 179 da IN no 27 / 2008

Lembrem-se

Agora os MPPS podem inspecionar os ambientes

de trabalho.Artigo 194 da IN 11 / 2006

MPPS podem solicitar:

1. CAT

2. PPP

3. PGR

4. PPRA

5. PCMAT

6. PCMSO

7. LTCAT

Para o MTE...Para o MTE...

Qual é a NR que proíbe Qual é a NR que proíbe o início de o início de

qualquer atividade sem qualquer atividade sem o uso de EPI o uso de EPI em primeiro lugar? em primeiro lugar?

NR 32

32.3.9.4.8 a) - Com relação aos quimioterápicos

antineoplásicos é vedado iniciar qualquer atividade

na falta de EPI.

A periodicidade de troca

do EPI deve estar definida

e registrada nos programas

ambientais (LTCAT ou PPRA)

Item 15.9 Subitem 4 do PPP - IN nItem 15.9 Subitem 4 do PPP - IN no o 27 / 200827 / 2008

Periodicidade de troca de protetores auriculares

Autores:

• João Cândido Fernandes – Engenheiro de Segurança

do Trabalho. Professor Titular da UNESP.

• Fábio Redulfo Suman – Engenheiro de Segurança do

Trabalho.

• Viviane Mendes Fernandes – Cirurgiã Dentista.

Periodicidade de troca

• Protetores sofrem desgaste ao longo de sua utilização;

• NR 6 – EPI adequado e em perfeito estado de conservação e funcionamento;

• A atenuação do ruído se altera em função da deterioração decorrente do uso.

Quando …

• Há enrijecimento de partes plásticas;

• Almofadas perdem pressão;

• Plugues de espuma não mais se expandem até o seu formato original;

Devemos descartá-los

E a periodicidade E a periodicidade de troca?de troca?

Pesquisa mais difundida Pesquisa mais difundida sobre esse tema: sobre esse tema:

ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃOANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO

ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO

Pesquisa de opinião entre os profissionais de SST.

Protetor Duração

Tipo

concha

6 meses

a 1 ano

Tipo

plugue

1 a 2 meses

Airton Kwitko

Avaliação do grau de deterioração dos três tipos

de EPIs auditivos

Tempo de uso Atenuação

Novo 29,8 dB(A)

8 semanas 29,7 dB(A)

16 semanas 27,4 dB(A)

24 semanas 28,3 dB(A)

Plugue pré-moldado de silicone

Tempo de uso Atenuação

Novo 29,1 dB(A)

1 semana 30,3 dB(A)

2 semanas 18,3 dB(A)

Plugue moldável de espuma

Tempo de uso Atenuação

Novo 29,6 dB(A)

2 semanas 29,4 dB(A)

4 semanas 26,0 dB(A)

8 semanas 6,9 dB(A)

Plugue pré-moldado de espuma

Airton Kwitko

Avaliação do grau de deterioração dos três tipos

de EPIs auditivos

Plugue moldável de espuma 15 dias

Plugue pré-moldado de espuma 2 meses

Plugue pré-moldado de silicone 6 meses

EPCEPCPrecisam possuir um Precisam possuir um

Plano de ManutençãoPlano de Manutenção

registrado na empresa.registrado na empresa.

§ 5o do Art. 179 da IN no 27 de 30.04.2008 do INSS.

CapelasCapelas

Precisam possuir um Precisam possuir um

Cronograma Individual Cronograma Individual

de Manutenção Preventiva. de Manutenção Preventiva.

NR 32, item 32.9.3.3 do MTE.

PPPEPI / EPC eficaz ?

Empresa pode fornecer

protetores auriculares...

e a proteção não ser eficaz.

EPI / EPC podem ser eficientes,

mas não eficazes.

Ser EFICIENTE

É uma qualidade do produto.

Ser EFICAZ

Está relacionado com o resultado.

Um EPI

• Escolhido pelo método longo

• Escolhido pelo método curto

• NRR corrigido

• NRR sf

• CA

É EFICIENTE

Para atenuar ou neutralizar o ruído...

Porém

• Se o trabalhador não o utiliza

• Se já está desgastado e não foi

foi trocado

• Se o trabalhador não foi treinado

adequadamente para inserí-lo

Porém

• Se ele não está adequadamente

motivado e conscientizado para usar

• Se o tamanho de seu meato auditivo

externo é muito grande ou muito

pequeno...

O EPI

NÃO SERÁ EFICAZ

PPPPPPVocêVocê precisa

afirmar se os EPIs / EPCs são eficazes.

Atenuação

Atenuação

AtenuaçãoAntes de falar em

atenuação,

vamos falar em plugues de silicone.

Atenuação“Meu silicone

é de grau farmacêutico.”

Fornecedor

AtenuaçãoCuidado

“Existem plugues de silicone com adesão de carga (talco) para aumentar o volume

e baratear o custo.”

Maurício Mazzulli - POMP

AtenuaçãoSilicone de grau farmacêutico

Baixo grau de toxicidade

AtenuaçãoSilicone de grau farmacêutico

Baixo grau de toxicidade

Compatível com os tecidos humanos

AtenuaçãoComo saber se um plugue de silicone é de grau

farmacêutico?

Tracione o protetor com os dedos.

Se aparecerem pontos brancos, ele possui talco.

Atenuação

Teste da Fumaça

Ponha fogo em um protetor.O de silicone não queima.

O de polímero se deteriora e produz uma fumaça preta.

Atenuação proporcionada por protetores

auriculares

O melhor protetor auricular que existe no mercado é o

NIOSH

É o protetor auricular que o trabalhador usa

8 horas por dia.

NIOSH

Se o trabalhador retira o seu protetor auricular 30 minutos por dia, a atenuação efetiva dele

se reduz à metade.

NIOSH

É função do espectro de ruído

125 250 500 1000 2000 4000 8000 Hertz

Atenuação

Dados fornecidos por um fabricante

ƒ 125 Hz

250 Hz

500 Hz

1 KHz

2 KHz

3 KHz

4 KHz

6 KHz

8 KHz

Ā 29,6 31,3 34,1 34,0 35,5 40,8 41,9 39,9 39,3

3,2 3,2 2,1 2,3 2,7 1,8 2,1 2,0 2,8

Dados fornecidos por um fabricante

ƒ 125 Hz

250 Hz

500 Hz

1 KHz

2 KHz

3 KHz

4 KHz

6 KHz

8 KHz

Ā 29,6 31,3 34,1 34,0 35,5 40,8 41,9 39,9 39,3

3,2 3,2 2,1 2,3 2,7 1,8 2,1 2,0 2,8

Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1 KHz

Ā 34,0

2,3

Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1 KHz

Ā 34,0

2,3

ƒ = 1.000 Hz

Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1 KHz

Ā 34,0

2,3

ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A)

Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1 KHz

Ā 34,0

2,3

ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A) Ā = 34,0 dB

Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1 KHz

Ā 34,0

2,3

ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A) Ā = 34,0 dB

NPS (1 KHz) = 100 - 34 = 66 dB(A)

Método NIOSH no 1

Ā - 2

Método NIOSH no 1

Ā - 2

NPS (1 KHz) = 100 - ( 34 - 2 x 2,3)

Método NIOSH no 1

Ā - 2

NPS (1 KHz) = 100 - ( 34 - 2 x 2,3)

NPS 1 KHz = 70,6 dB(A)

Método NIOSH no 1

Fazer isso para

todas as freqüências

Método Longo

1. É mais longo

2. Não mais correto ou eficaz

3. Considera a atenuação nas

diversas

freqüências

Método Longo

4. Necessita de instrumentos

caros, com filtros de oitava.

NIOSH

1972

NRR

Método NIOSH n. 2

Medir o ruído contínuo

em dB(C)

Subtrair dele o NRR

NPS = dB(C) - NRR

Ruído contínuo

Método NIOSH n. 2

Protetor auricular com NRR = 29 dB

Ruído medido no local = 109 dB(C)

Exemplo

Protetor auricular com NRR = 29 dB

Ruído medido no local = 109 dB(C)

Ruído que chega ao ouvido:

109 dB(C) - 29 = 80 dB(A)

Exemplo

1998

Propõe redução do valor do NRR

NIOSH

Fundamentada em 20 trabalhos científicos de autores independentes

Redução

Testados protetores comerciais sob condições

reais de exposição

Redução

Três valores diferentes

Correção do NRR

Tipo concha

Tipo concha

25%

Tipo plug de espuma

Tipo plug de espuma

50%

Outros protetores tipo plug

Outros protetores tipo plug

70%

NIOSH

1998

NRRc

NPS = dB(C) - NRR corrigido

Método NIOSH n.2

Quer usar dB(A)?

Método NIOSH n.2

NPS = dB(A) - (NRRc - 7)

Método NIOSH n.2

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)

Art. 173 Item II da Instrução Normativa no 57

2001

INSS

Correção do NRR

O método não é válido para 100% dos casos.

(protetor de inserção tipo plug pré-moldado)

Método não válido para todos os

casos

Protetor de inserção tipo plug pré-moldado

NRR = 21

Método não válido para todos os

casos

Protetor de inserção tipo plug pré-moldado

NRR = 21

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)

NPSc = NPSa - (21 x f - 7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)

NPSc = NPSa - (21 x f - 7)

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)

NPSc = NPSa - (6,3 - 7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)

NPSc = NPSa - (6,3 - 7)

NPSc = NPSa - (- 0,7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)

NPSc = NPSa + 0,7

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)

NPSc = NPSa + 0,7

Supondo NPSa = 90 dB(A)

Método não válido para todos os

casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)

NPSc = NPSa + 0,7

Supondo NPSa = 90 dB(A)

NPSc = 90,7 dB(A)

Norma ANSI S 12.6 / 1997

Método B

A colocação do protetor é feita pelo ouvinte

não treinado.

Norma ANSI S 12.6 / 1997

Método B

NRR sf

NRR sfNão se aplica Fator de Correção

Protetores auriculares

NRRNRR

NRR sfNRR sf

NRRNRR

Redução e Redução e subtraçãosubtração

NRR

Correção e subtração

NRR sf

Subtração simples

NPS = 103 dB(A)

Protetor tipo plug

NRR = 29

103 dB(A) - 29 =

74 dB(A)

GFIP 01

O mesmo protetor tipo plug

NRR sf = 12

103 dB(A) - 12 =

91 dB(A)

GFIP 04

Empresa séria que se preocupa com

ruído

ENCLAUSURA

Dupla atenuaçãoDupla atenuação

Dupla proteção irá aumentar Dupla proteção irá aumentar de 5 a 10 dB a atenuação do de 5 a 10 dB a atenuação do protetor de maior valor.protetor de maior valor.

Hearing Protection Devices - Nixon & Berger Hearing Protection Devices - Nixon & Berger Handbook of Acoustical Handbook of Acoustical Measurements and Noise Control Measurements and Noise Control 3 3 ª ª Edição - Mc Edição - Mc Graw HillGraw Hill

Dupla atenuaçãoDupla atenuação

Medição em laboratório credenciadoMedição em laboratório credenciado

NRR sf para dupla proteção:NRR sf para dupla proteção:

Maior NRR sf + 6 dBMaior NRR sf + 6 dB

Samyr GergesSamyr Gerges

04/21/23

Qual é o único laboratório brasileiro apto a realizar

ensaios e testes em protetores auriculares para fins de obtenção do CA do

MTE?

04/21/23

Portaria SIT / DSST no 48, de 25 de março de

2003

LARI

Laboratório de Ruído Industrial

Universidade Federal de Santa Catarina

Ā

NRRsf

Ā NRRsf

Dados de natureza

estatística

Ā NRRsf

É conceitualmente incorreto afirmar que um determinado indivíduo tenha atenuação

igual ao NRR sf.

Samir N.Y. Gerges

PAIR

em recém nascidos?

INTERPRETAÇÃO CORRETA

Nas condições observadas em uso real nos ambientes de

trabalho, pelo menos 84 % da população de usuários deverão

obter uma atenuação de pelo menos o valor do NRR sf.

NRR sf

PAIR

em recém nascidos?

CÁLCULO DE INCERTEZA

Mostra uma variação no NRR sf da ordem de

+ 3 dB.

NRR sf

PAIR

em recém nascidos?

CÁLCULO DE INCERTEZA

Um protetor auditivo com NRR sf de 12 pode, repetindo o ensaio, chegar a 15 dB

como também a 9 dB.

NRR sf

PAIR

em recém nascidos?

PROPOSTA DA SITUAÇÃO FUTURA NO BRASIL

NRR sf + A – B

(na embalagem)

Samir N.Y. Gerges

NRR sf

PAIR

em recém nascidos?

PPP

IN no 78, de Julho de 2002

Atenuação dos protetores auriculares

NRR sfNorma ANSI S12.6 - 1997 Método B

PAIR

em recém nascidos?

Instrução Normativa no 84

• Retirou os cálculos do NRR sf;

• Na prática não há mais legislação oobrigando o uso do NRR sf;

INSS

PAIR

em recém nascidos?

Instrução Normativa no 84

• Retirou os cálculos do NRR sf;

• Na prática não há mais legislação oobrigando o uso do NRR sf;

• É o + prático. + atual. + simples.

INSS

ABNT

CB 32Comitê Brasileiro de

Equipamentos de Proteção Individual

Comissão de Estudos de Equipamentos de Proteção Auditiva

ABNT

Equipamentos de Proteção Individual

Protetores Auditivos /

Método de Cálculo do Nível de Pressão

Sonora no Ouvido Protegido.

Norma 32:001.01 - 002

ABNT

Objetivo: Informar aos usuários de

protetores auditivos como

avaliar a eficiência desse

tipo de EPI no ambiente

de trabalho.

Norma 32:001.01 - 002

Recomenda:

Ambiente EPI adequado

O C e URA altas Inserção

Com poeira Descartáveis de espuma

Exposições repetitivas curtas

Inserção com haste

Norma 32:001.01 - 002

Recomenda:

Ambiente EPI adequado

O C e URA altas Inserção

Com poeira Descartáveis de espuma

Exposições repetitivas curtas

Inserção com haste

Norma 32:001.01 - 002

O Brasil está desenvolvendo um novo método de

ensaio em laboratório de protetores auditivos, com base na Norma ANSI S 12.6 – 1997 /

Método B.

PAIR

em recém nascidos?PAIR

em recém-nascidos?

PAIR

em recém nascidos?

PERDA AUDITIVA EM FETOS

Mulheres trabalhadoras grávidas acima de 5 meses,

expostas a ruído superior a 115 dB(C) podem

proporcionar perda auditiva no feto.

ACGIH

PAIR

em recém nascidos?

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Atenção à Saúde

Área Técnica de Saúde do Trabalhador

Normas e Manuais Técnicos

Protocolos de Complexidade Diferenciada 2

2006

PAIR

em recém nascidos?

Protocolos de Complexidade Diferenciada www.portal.saude.gov.br

1. Câncer relacionado ao trabalho – 48 págs.

2. Pneumoconioses – 76 págs.

3. Dermatoses Ocupacionais – 92 págs.

4. Exposição a materiais biológicos – 76 págs.

5. Expostos a chumbo metálico – 44 págs.

6. Perda auditiva induzida por ruído – 40 págs.

7. Atenção à saúde dos expostos a benzeno – 48 p.

TOTAL: 424 páginas

PAIR

em recém nascidos?

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Protocolo sobre PAIR

“ Gestantes que trabalham expostas a níveis elevados de ruído, principalmente quando o trabalho é realizado em turnos, proporcionam lesões auditivas irreversíveis no feto, até problemas na gestação, como hipertensão, hiperemese gravídica, parto prematuro e bebês de baixo peso ”.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Protocolo de Complexidade Diferenciada sobre PAIR - Pág.

08

“Em incubadoras bebês ficam expostos a

níveis médios de ruído de 61 dB(A),

podendo atingir 130 ou 140 dB(A),

de acordo com as manobras realizadas.”

Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR

Incubadora

“Brinquedos podem atingir

100 dB(A).”

Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR

Em casa

“Níveis de pressão sonora

podem atingir 94,3 dB(A),

com média de 70 dB(A) / 4 h. dia.”

Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR

Na escola

“As exposições contínuas a ruído

são piores do que as intermitentes.”

Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR

Ruído Contínuo

American College of Occupational and

Environmental Medicine

Ultra-Som

Sons de alta freqüência na faixa de 10 a 20 KHz,

de 75 a 105 dB, causam incômodo subjetivo e

desconforto.

ACGIH

Ultra-Som

É necessária a

implementação de proteção

auditiva e de medidas de

engenharia a partir de 75 dB.

Ultra-Som

Freqüência Central Limite para 8 h / dia

10 KHz 88 dB

12,5 KHz 89 dB

16 KHz 92 dB

20 KHz 94 dB

Ultra-Som

Infra-Som

Sons de baixa freqüência, na faixa de ressonância do tórax (50 a 60 Hz) causam

vibração de corpo inteiro e desconforto.

ACGIH

Infra-Som

AVALIAÇÃO

Avaliar NPS em pico, medido com resposta linear, com instrumento de

acordo com a norma ANSI 1.4. O resultado não deve exceder 145 dB

para eventos não-impulsivos.

Infra-Som

O nível de pressão sonora desse tipo de som deve

ser reduzido até que o problema desapareça.

ACGIH

Infra-Som

Calibração

Qual é prazo de calibração de

decibelímetros, dosímetros e calibradores?

Certificado de Calibração

anual.

Certificado de Calibração

deve ser renovado no mínimo a cada

dois anos.NBR 10151, Item 4.3

Porque os certificados ou

etiquetas de calibração não

mencionam mais o prazo de validade?

NBR ISO / IEC 17025

ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025

Norma segundo a qual os Laboratórios de Calibração da RBC

são acreditados pelo INMETRO.

ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025

O Certificado de Calibração ou a etiqueta de calibração não deve conter qualquer

recomendação sobre o intervalo de calibração,

exceto se acordado com o cliente.

ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025

O Certificado de Calibração ou a etiqueta de calibração não deve conter qualquer não deve conter qualquer

recomendação sobre o recomendação sobre o intervalo de calibraçãointervalo de calibração,

exceto se acordado com o cliente.

NBR 10012

Para a determinação do intervalo de calibração,

devem ser considerados:

NBR 10012-1

• O tipo de equipamento

NBR 10012-1

• O tipo de equipamento

• As recomendações do fabricante

NBR 10012-1

• O tipo de equipamento

• As recomendações do fabricante

• Dados de tendência seguidos pelos

registros de calibração anteriores

NBR 10012-1

• Extensão e severidade de uso

NBR 10012-1

• Extensão e severidade de uso

• Tendência a desgastes

NBR 10012-1

• Extensão e severidade de uso

• Tendência a desgastes

• Condições ambientais.

NBR 10151

O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado

pelo operador do equipamento, com o calibrador acústico,

imediatamente antes e após cada medição.

NBR 10151

O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado

pelo operador do equipamento, com o calibrador acústico,

imediatamente antes e após cada medição.

NBR 10151

O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado

pelo operador do equipamento, com o calibrador acústicocom o calibrador acústico,

imediatamente antes e após cada medição.

Calibrador precisa ser calibrado?

Norma NM - ISO 6396

10.3 – Aparelhagem

As seguintes informações devem ser registradas:

c) a data e o local de calibragem do calibrador acústico

Qual a diferença entre calibração

e aferição?

Norma ISO 10012-1

Requisitos de

garantia da qualidade para

equipamentos de medição

Comprovação metrológica

Inclui aferição,

Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma calibração necessária

Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma calibração necessária e subseqüente reaferição,

Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma calibração necessária e

subseqüente reaferição, bem como alguma lacração

Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma calibração necessária e

subseqüente reaferição, bem como alguma lacração e etiquetagem necessária.

Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma calibração necessária e

subseqüente reaferição, bem como alguma lacração e etiquetagem necessária.

Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos,

adequados ao seu uso.

Calibração

Conjunto de operações que estabelece a relação dos valores

indicados por um instrumento com os valores correspondentes

de uma grandeza determinada por um padrão de referência.

ISO 10012-1

Aferição

O calibrador deve ser da mesma marca do medidor?

O calibrador, preferencialmente,

deve ser da mesma marca do

medidor e obrigatoriamente,

permitir o adequado acoplamento

entre o microfone e o calibrador,

diretamente ou por meio do

uso de adaptador.

Item 6.2.1.4 da NHO 01

Quem pode fazer calibração

e emitir certificados?

Os medidores e os calibradores deverão ser periodicamente aferidos e certificados pelo

fabricante, assistência técnica autorizada ou laboratórios

credenciados para esta finalidade.

Item 6.2.3 da NHO 01

O medidor de nível de pressão sonora e o calibrador devem ter

certificado de calibração da Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (INMETRO).

Item 4.3 da NBR 10151

Certificado - Prova

O relatório de avaliação de ruído deve conter a data e o número

do último certificado de calibração de cada equipamento

de medição utilizado.

Item 7, alínea “b” da NBR 10151

PCAUm programa de conservação auditiva

com todos os seus elementos, incluindo

teste audiométrico, é necessário quando

os trabalhadores estão expostos a níveis

de ruído iguais ou superiores ao TLV.

ACGIH 2006

ACGIH

PCA

NPS > 85 dB(A)

PLANO DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

PCA

Baseado na OSHA 29 CRF 1910-95 e NIOSH

• Avaliação e monitoramento de ruído

• Medidas de proteção coletiva e de organização do trabalho

• Avaliação e monitoramento audiológico

• Uso de protetores auditivos

• Aspectos educativos

• Avaliação da eficácia do programa.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES

O corpo humano pode ser submetido à vibrações em várias direções e posições, em pé, sentado ou deitado.

VIBRAÇÕES

A direção na qual o corpo humano é mais sensível à

vibrações é a vertical. (Indivíduo em pé)

VIBRAÇÕES

Na faixa de freqüências de 4 a 8 Hz, se situam as freqüências naturais

da massa abdominal, ombros e pulmões.

4 a 8 Hz

Nesta faixa de freqüências o corpo humano apresenta

alta sensibilidade, daí os limites serem menores.

OIT - Vibrações

Efeitos a longo prazo

COLUNA VERTEBRAL

Existe um risco elevado para a coluna dos

trabalhadores expostos durante muitos anos à vibração intensa

de corpo inteiro.

Vibrações de corpo inteiro podem produzir alterações

degenerativas primárias das vértebras e dos

discos intervertebrais.

A elevada proporção de danos à região cervical, reportada por vários autores, são causadas por posturas inadequadas e

não pela vibração.

Estudos mostram que a parte mais afetada pelo efeito das vibrações é a região lombar.

Poucos estudos reportam insuficiência muscular.

Tem sido observado um aumento do número de

incapacidades devido aos transtornos relacionados

com os discos intervertebrais entre tratoristas.

Não há estudos suficientes que indiquem se os efeitos das vibrações de corpo inteiro

sobre a coluna dependem do sexo.

Outros riscos à saúde Tem sido observados sintomas

e alterações do SNC, musculoesquelético e sistema circulatório em operários que

trabalham de pé, com vibração de corpo inteiro, acima do LT da

Norma ISO 2631, com freqüências superiores a 40 Hz.

Outros riscos à saúde

Há poucos dados sobre exposições a vibração

de corpo inteiro em freqüências inferiores a 20 Hz.

Outros riscos à saúde

Alguns autores relatam aparecimento de

alterações do EEG.

Sistema circulatório

Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:

Sistema circulatório

Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:

• Transtornos periféricos;

Sistema circulatório

Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:

• Transtornos periféricos;

• Hemorróidas;

Sistema circulatório

Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:

• Transtornos periféricos;

• Hemorróidas;

• Cardiopatia isquêmica;

Sistema circulatório

Vibrações de corpo inteiro podem causar:Vibrações de corpo inteiro podem causar:

• Transtornos periféricos;

• Hemorróidas;

• Cardiopatia isquêmica;

• Hipertensão.

Sistema reprodutor

O aumento do risco de aborto e de alterações menstruais

pode estar relacionado à exposição de longa duração à

vibrações de corpo inteiro.

Sistema reprodutor

Há estudos divergentes sobre o aparecimento de enfermidades do sistema reprodutor masculino,

com uma maior incidência de alterações na próstata.

Atualmente não existe uma opinião unânime sobre a relação exata entre os valores de vibração e o risco de

aparecimento de lesões.

A Comunidade Européia determina que as máquinas devam ser

construídas de modo que os riscos provenientes das

vibrações se reduzam ao menor nível possível.

Sempre que possível deve ser dada prioridade para redução da vibração na fonte.

VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Ferramentas

manuais

VIBRAÇÃO LOCALIZADA

f < 50 Hz

Podem causar lesões de punho, braço e ombro e redução da

sensibilidade táctil.

VIBRAÇÃO LOCALIZADA

DEDOS BRANCOS

• Crises de 5 a 40 minutos

• Perda completa da sensibilidade táctil.

VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação

VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação

• Acelerada por calor e massagem

VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação

• Acelerada por calor e massagem

• Enrijecimento dos dedos

VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação

• Acelerada por calor e massagem

• Enrijecimento dos dedos

• Podem evoluir para ulcerações e gangrena nas pontas dos dedos.

ANEXO no 8

VIBRAÇÕESVIBRAÇÕES

NR 15

As atividades e operações que exponham os trabalhadores,

sem a proteção adequada, às vibrações localizadas e de corpo inteiro, serão consideradas como

insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho.

A perícia, visando a comprovação ou não da exposição, deve tomar por base os limites de tolerância

definidos pela Organização Internacional para a Normalização ISO, em suas normas ISO 2631 e

ISO DIS 5349 ou suas substitutas.

Portaria no 3214, de 1978

QUALITATIVA

Portaria no 12, de 1983

QUANTITATIVA

ISO 2631 / 85

Exposição humana

à vibração de corpo inteiro

ISO 2631 / 85

• Em 1997 foi reformulada

ISO 2631 / 85

• Em 1997 foi reformulada

• Não possui mais LT

ISO 2631 / 85

• Em 1997 foi reformulada

• Não possui mais LT

• Fornece apenas um Guia para verificação da severidade da exposição dos trabalhadores.

ISO 2631 / 97

ISO 2631 / 97

• Cada país deve adotar seu LT

ISO 2631 / 97

• Cada país deve adotar seu LT

• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631

e suas substitutas

ISO 2631 / 97

• Cada país deve adotar seu LT

• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631

e suas substitutas

• Brasil / Vibrações /

ISO 2631 / 97

• Cada país deve adotar seu LT

• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631

e suas substitutas

• Brasil / Vibrações / Qualitativo

(Sem LT)

ISO 2631 / 97

“As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção adequada, às vibrações

localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como

insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho”.

Porém, ...

ISO 2631 / 97

Cita que os Limites de Exposição da Norma ISO 2631 / 85

não deixam de proteger o exposto.

ISO 2631 / 97

Para fins da NR 15

Para fins da NR 15;

Para se caracterizar melhor a sobre-exposição dos trabalhadores;

ISO 2631 / 97

Para fins da NR 15

Para fins da NR 15;

Para se caracterizar melhor a sobre-exposição dos trabalhadores;

Podemos continuar a usar os Limites de Exposição da ISO 2631 / 85.

ISO 2631 / 97

Para fins de PPRA

Para fins da NR 15;

ISO 2631 / 97

Para fins de PPRA

Para fins da NR 15;

Devem ser seguidos os valores dos TLVs

da ACGIH.

ATENÇÃO

Os limites da ACGIH são aproximadamente a metade dos limites da ISO 2631 / 85

e os tempos de exposição significativamente menores.

Artigo 183

VIBRAÇÕESVIBRAÇÕES

IN 20/2007

A exposição ocupacional a vibrações localizadas e de corpo inteiro dará ensejo à aposentadoria especial

quando forem ultrapassados os limites de tolerância definidos pela

Organização Internacional para Normalização ISO em suas normas ISO 2631 e ISO 5349, respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que elas autorizam.

Anexo I

Item 4

MotoserrasMotoserras

NR 12

Anexo I - Item 4

Os fabricantes e importadores Os fabricantes e importadores de motoserras instaladas no de motoserras instaladas no

país introduzirão nos país introduzirão nos catálogos e manuais de catálogos e manuais de

instruções os seus níveis de ruído e instruções os seus níveis de ruído e vibração e a metodologia utilizada vibração e a metodologia utilizada

para a referida para a referida aferição.aferição.

NR 12

ISO 2631 / 85

VIBRAÇÃO

Grandeza vetorial

Depende

da intensidade

mas também

da direção

AVALIAÇÃO

No ponto de transmissão da vibração ao corpo.

Movimento oscilatório de um corpo que descreve um movimento periódico, que envolve um

deslocamento num tempo, resultando em uma velocidade bem

como uma aceleração desse movimento.

Vibração

DESLOCAMENTO

VELOCIDADE

ACELERAÇÃO

Vibração

Avaliação

de

Vibração

m / s2

ou opcionalmente

dB

Unidades

dB = 20 log as

ao

a = aceleração avaliada

ao = aceleração de referência

( 10-6 m / s2)

dB

Acelerômetro

Transdutor que transforma o movimento oscilatório

em sinal elétrico

ISO 2631 / 85

Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro

Faixa de freqüência considerada:

1 a 80 Hz

Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro

Sistema triortogonal com centro no coração

LimitesLimites

• Eixo z

• Eixo x

• Eixo y

Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro

Os limites referem-se ao ponto de entrada

no corpo humano.

Vibração de corpo inteiroVibração de corpo inteiro

Os limites correspondem à metade do limite da dor.

Período de amostragemPeríodo de amostragem

Superior a 1 minuto.

O LIMITE DE TOLERÂNCIA É

OBTIDO EM FUNÇÃO DE:

• Tempo máximo diário de exposição;

• Valores medidos de aceleração em

cada eixo;

• E da freqüência da vibração.

Instrumental necessário

Instrumental necessário

• Medidor integrador de precisão, Tipo 1

Instrumental necessário

• Medidor integrador de precisão, Tipo 1

• Unidade para vibração humana;

Instrumental necessário

• Medidor integrador de precisão, Tipo 1

• Unidade para vibração humana;

• Acelerômetro de assento.

Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;

Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;

• Acoplar o acelerômetro de assento

ao medidor ou

Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;

• Acoplar o acelerômetro de assento

ao medidor ou

• Posicionar o acelerômetro no piso;

Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;

• Acoplar o acelerômetro de assento

ao medidor ou

• Posicionar o acelerômetro no piso;

• Colocar sobre ele um peso.

Procedimento de avaliação

• Obter a Aceleração Equivalente

(A eq)

nos três eixos

- Soma Vetorial ou Vetor Soma -

Interpretação de resultados

Com a aeixo z

Com a aeixo z

ou a soma vetorial

Com a aeixo z

ou a soma vetorial

Gráfico ISO 2631

Com a aeixo z

ou a soma vetorial

Gráfico ISO 2631

Tempo máximo diário (h)

AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO LOCALIZADA

ACGIH

Exposição total diária

Aceleração eficaz na direção predominante

(m/s2)

4 h e menos de 8 4

2 h e menos de 4 6

1 h e menos de 2 8

menos de 1h 12

• Reduzir o tempo de exposição

• Ajustar peças com folgas

• Pisos regulares

• Controle médico periódico.

Medidas de controle

• Assentos com suspensão a ar

• Manutenção da suspensão

• Calibração adequada dos pneus

• Controle remoto dos equipamentos

vibratórios.

Medidas de controle

ACGIH

Telefonia celular

Efeitos adversos

Dependem da quantidade de radiação absorvida

pelo corpo humano.

• Glaucoma

• Catarata

OMS

Podem causar

Adultos

No máximo

6 min / ligação

Crianças

Nunca

devem utilizar

LIMITE DE LIMITE DE TOLERÂNCIATOLERÂNCIA

SAR

Specific

Absorption

Rate

OMSOMS ICNIRP

2 W / Kg2 W / Kg

EUAEUA

1,6 W / Kg1,6 W / Kg

BRASILBRASILResolução da ANATELResolução da ANATEL

Embalagem ou manual Embalagem ou manual precisa mencionar precisa mencionar

a Taxa SARa Taxa SAR

Atitudes preventivas

Atitudes preventivas

• Use o celular o menos possível

Atitudes preventivas

• Use o celular o menos possível

• Puxe a antena completamente

Atitudes preventivas

• Use o celular o menos possível

• Puxe a antena completamente

• Crianças e adolescentes com

menos de 16 anos – NÃO

Antes de comprar um celular ou antes de

trocar o seu ...

Pesquise o modelo que tem a menor SAR

Efeitos biológicos da Radiação de RF

• Efeitos térmicosEfeitos térmicos

• Efeitos não térmicosEfeitos não térmicos

Efeitos térmicosEfeitos térmicos

Quanto maior a concentração Quanto maior a concentração de água em um tecido, de água em um tecido, menor será sua penetrabilidade menor será sua penetrabilidade

às ondas eletromagnéticas.às ondas eletromagnéticas.

Efeitos térmicosEfeitos térmicos

Os tecidos que possuem maior Os tecidos que possuem maior teor de água são mais aquecidos teor de água são mais aquecidos

e oferecem maior obstáculo à e oferecem maior obstáculo à passagem da radiação.passagem da radiação.

Efeitos não térmicosEfeitos não térmicos

São os efeitos produzidos São os efeitos produzidos por níveis de densidade de por níveis de densidade de potência insuficientes para potência insuficientes para

aquecer tecidos.aquecer tecidos.

Os territórios orgânicos mais sensíveis à ação das radiações de RF e MO são os tecidos transparentes dos olhos (cristalino), os testículos, o sistema nervoso central e o sistema nervoso autônomo.

• Aparecimento de catarata;

• Aparecimento de catarata;

• Exposições longas à doses de radiação pequenas (da ordem de 100 mW / cm2) são capazes de, ao longo de alguns meses ou anos, produzir opacificação do cristalino.

Efeitos sobre o cristalino

• Diminuição da velocidade de reprodução celular ( fase transitória e reversível);

• Perda da capacidade de reprodução com exaustão do potencial reprodutivo (esterilidade definitiva).

Efeitos sobre os testículos

A textura óssea relativamente delgada da caixa craniana e o elevado teor de lipídios do tecido nervoso facilitam a penetração e interferem na dissipação do calor.

Efeitos sobre o SNC

A forma esferóide do crânio influi na reflexão e direção das ondas eletromagnéticas em seu interior.

Efeitos sobre o SNC

O tecido ósseo, pelo fato de possuir baixa concentração de água e devido à sua estrutura porosa, é facilmente penetrável por radiações de baixa freqüência.

Efeitos sobre o SNC

As ondas, uma vez penetradas, propagam-se facilmente por encontrar em seu caminho, quase que exclusivamente, células gordurosas (com baixo teor de água).

Efeitos sobre o SNC

Efeitos sobre o SNCEfeitos sobre o SNC

Ocorre assim, uma espécie

de enclausuramento da radiação no interior da caixa craniana,

facilitando a transformação da energia radiante

em energia térmica.

Segunda, 20 de dezembro de 2004, 16h24 

Radiação emitida por celular prejudica DNA, diz estudo

Ondas de rádio emitidas por telefones celulares prejudicam

as células do corpo e o DNA em condições de laboratório,

afirmou um novo estudo financiado pela União Européia

(UE). O chamado estudo Reflexo, conduzido por 12 grupos

de pesquisa em sete países europeus, não chegou a

comprovar que os celulares são um risco à saúde, mas

concluiu que é preciso fazer novas pesquisas para saber

se os efeitos prejudiciais se repetem fora

do ambiente de laboratório.

O projeto de pesquisa, que levou quatro anos e que foi

coordenado pelo grupo alemão Verum, analisou os efeitos

da radiação em células humanas e de animais em

laboratório. Depois de serem expostas a campos

eletromagnéticos típicos de celulares, as células

mostraram um aumento significativo nos rompimentos em

uma ou nas duas fitas de DNA. Nem sempre o dano pôde

ser reparado pela célula. O DNA leva o material genético

de um organismo e suas diferentes células. "Houve um

dano permanente para as gerações futuras de células",

disse o líder do projeto, Franz Adlkofer.

Células que sofrem mutação são consideradas uma das

possíveis causas do câncer.

A radiação utilizada no estudo estava em níveis de taxa

de absorção específica (SAR) entre 0,3 e 2 watts por

quilo. A maioria dos celulares emite sinais de rádio em

níveis de SAR entre 0,5 e 1 W/kg. A SAR é a medida da

taxa da absorção da radioenergia pelo tecido do corpo, e

o limite recomendado pela Comissão Internacional de

Proteção à Radiação Não-Ionizante é de 2 W/kg.

Adlkofer recomendou evitar usar o celular quando há

uma alternativa disponível, além da utilização do fone de

ouvido sempre que possível. "Não queremos criar

pânico, mas é bom tomar precauções", disse,

acrescentando que as novas pesquisas podem levar

mais quatro ou cinco anos.

Os estudos anteriores sobre os efeitos da radiação dos

celulares à saúde mostraram que ele pode existir. Um

exemplos é o aquecimento do tecido, que provocaria dor de

cabeça e náusea. Nenhum estudo comprovou, no entanto,

que a radiação cause danos permanentes. Nenhuma das

seis maiores indústrias de celular respondeu

imediatamente à divulgação do estudo. Em um outro

anúncio em Hong Kong, uma empresa alemã chamada

G-Hanz apresentou um novo tipo de celular que,

segundo afirma, não emite radiação prejudicial.

Reuters

Eletromagnetic Fields and

Human Health

Static and Extremely Low Frequency

(ELF) Fields

World Health Organization

Literatura científica da OMS

Static Electric and Magnetic Fields and Human Health

Last-modified: 27-Sep-2004

Version: 3.6.5

Professor of Radiation Oncology,

Medical College of Wisconsin,

Milwaukee, Wisc, U.S.A.

John Moulder

e seus efeitos sobre a saúde humanae seus efeitos sobre a saúde humana

Campos Eletromagnéticos

Campos estáticos

Campos de freqüências extremamante baixas

ELF

Campos de freqüências extremamante baixas

ELF

São campos que independem São campos que independem

do tempo de atuação de uma do tempo de atuação de uma

resistência constanteresistência constante

Campos estáticos

São campos oscilantes de São campos oscilantes de

freqüências abaixo de 300 Hzfreqüências abaixo de 300 Hz

ELF

São campos oscilantes de São campos oscilantes de

freqüências freqüências abaixo de 300 Hz

ELF

São importantes do ponto de São importantes do ponto de

vista de saúde pública por causa vista de saúde pública por causa

do uso de energia elétrica de do uso de energia elétrica de

50 ou 60 Hz em vários países 50 ou 60 Hz em vários países

ELF

Há ainda muito pouca Há ainda muito pouca preocupação com a exposição preocupação com a exposição aos Campos Eletromagnéticos aos Campos Eletromagnéticos

produzidos dentro dos produzidos dentro dos processos industriaisprocessos industriais

Campos eletromagnéticos

Fontes de exposição

• Ocorrência natural / Atmosfera

• Próximo a um aparelho de TV

ou monitor de vídeo

• Abaixo de uma linha de transmissão

Campos elétricos

Fontes de exposição

• Ocorrência natural / Campo geomagnético

• São formados em torno de ímãs

• Equipamentos industriais de CC

• Obtenção de imagens detalhadas por

ressonância magnética

Campos magnéticos

• Corpo humano é “blindado”

• Induzem ao aparecimento de uma carga

elétrica na “superfície” do corpo (pelos)

• Podem produzir choque elétrico e

centelhas perigosas

Campos elétricos

Não produzem outros efeitos diretos

Campos elétricos

Campos magnéticos estáticos

Criados por circuitos de corrente contínua

Campos magnéticos estáticos

Criados por circuitos de corrente contínua

Como a corrente não varia, não aparece o campo elétrico

Campos magnéticos estáticos

Ao contrário dos campos elétricos, penetram nos tecidos biológicos

com facilidade

São mais perigosos à saúde

Campos magnéticos estáticos

Embora campos elétricos não possam penetrar no corpo,

campos magnéticos podem causar campos elétricos dentro do corpo

humano (íons e proteínas)

Campos magnéticos estáticos

Vários modelos científicos têm sido propostos para explicar o modo

como os campos magnéticos agem nas células e tecidos

Campos magnéticos estáticos

• Transferência direta de energia

Campos magnéticos estáticos

• Transferência direta de energia

• Força das moléculas “carregadas”

Campos magnéticos estáticos

• Transferência direta de energia

• Força das moléculas “carregadas”

• Aumento do tempo de vida dos

radicais livres.

Campos magnéticos estáticos

Certos estudos sobre a exposição ocupacional de trabalhadores

têm encontrado um risco aumentado de mortalidade e de câncer.

OMS

Campos magnéticos estáticos

No entanto é impossível atribuir esse risco aumentado somente aos campos

magnéticos, sem o estudo do impacto de outros contaminantes ambientais

e possíveis carcinogênicos

OMS

Campos magnéticos estáticos

Campos eletromagnéticos de freqüências

extremamente baixas

ELFOMS

CÂNCERHá estudos conflitantes e

inconsistentes sobre a possibilidade deles alterarem o DNA e com isso contribuírem

com a carcinogenicidade.

OMS

OMS

GRAVIDEZResultados de estudos de exposição de grávidas que

trabalham com monitores de vídeo provaram que não existe evidência de efeitos adversos

na reprodução

OMS

ABORTONão foi encontrado aumento do risco de aborto ou

malformações

OMS

Doenças neurológicas

Certos estudos apontam um claro aumento de doenças tais

como Mal de Alzheimer em grupos de trabalhadores

submetidos a altos níveis de exposição

Doenças neurológicas II

Outros estudos mostram uma associação com o suicídio e a

depressão

Precisam ser mais verificados e estudados

OMS

Sistema cardiovascular

Provocam aumento ou diminuição dos

batimentos cardíacos

De 3 a 5 batimentos por minuto

OMS

Efeitos sobre o cérebro

Tecidos nervosos cerebrais

são sensíveis aos ELF

OMS

Efeitos sobre o cérebro

• Modificação nas ondas cerebrais

OMS

Efeitos sobre o cérebro

• Modificação nas ondas cerebrais

• Mudança no tempo de percepção

OMS

OMS

Efeitos sobre o cérebro

• Modificação nas ondas cerebrais

• Mudança no tempo de percepção

• Mudança no tempo de resposta de

tarefas complexas

OMS

Sistema hormonal

Tem sido sugerido que campos magnéticos reduzem os níveis

do hormônio Melatonina e isso pode vir a explicar a sua relação

com o câncer, se ela existir

Apesar do grande número de estudos já realizados, novas pesquisas ainda

serão necessárias a fim de se ter absoluta certeza dos efeitos

deletérios à saúde humana causados pela exposição a

campos magnéticos estáticos

OMS 2005

Conclusão da OMS

Campos magnéticos

estáticos

Não há Limites de Tolerância estabelecidos

Para fins da NR 15

Não havendo limites de tolerância na NR 15,

deverão ser utilizados os Limites de Exposição

da ACGIH.

Para fins da NR 15

ACGIH

Campos magnéticos

estáticos

ACGIHCampos Magnéticos Estáticos

Unidade

Densidade de Fluxo

Em T (Tesla) ou G (Gauss)

8 h / dia Valor TetoCorpo inteiro 60 mT 2 T

Membros Extremidades

600 mT 5 T

Usuários de dispositivos

médico-eletrônicos

--- 0,5 T

Limites de Exposição Ocupacional

ACGIH

8 h / dia Valor TetoCorpo inteiro 60 mT 2 T

Membros Extremidades

600 mT 5 T

Usuários de dispositivos

médico-eletrônicos

--- 0,5 T

Limites de Exposição Ocupacional

ACGIH

8 h / dia Valor TetoCorpo inteiro 60 mT 2 T

Membros Extremidades

600 mT 5 T

Usuários de dispositivos

médico-eletrônicos

--- 0,5 T

Limites de Exposição Ocupacional

ACGIH

CuidadoFerramentas ferromagnéticas

Usar Ferramentas de Aço Inox

• Marcapassos cardíacos

• Grampos de sutura

• Clipes de aneurismas

• Próteses

Cuidados especiais

IMAGENS

Ressonância Magnética

geram campos de até

2 Tesla

LEO 0,5 T

Marcapassos

CALORCALOR

Calor MTEA caracterização da insalubridade

por calor deve ser restrita aos

ambientes de trabalho com

fontes artificiais de calor e não

devido à exposição ao calor

proveniente do sol.

Portaria MTPS no 491, de 10.09.65

CalorMTE

Considera o trabalho

exercido em ambientes

externos com carga solar.

CalorMPS

Não considera o trabalho

exercido em ambientes

externos com carga solar.

INSSCalor

Operações em locais com

temperatura excessivamente

alta em relação ao meio

ambiente local e proveniente

de fonte não natural, acima dos

LT legalmente estabelecidos.

Aclimatação ao calor

Só é adquirida totalmente após 3 semanas de atividade física

contínua, sob condições de sobrecarga térmica.

Perda da aclimatação

Ocorre em três a quatro dias após o término do trabalho sob

condições de sobrecarga térmica.

NHO 06

Durante o período de aclimatação o

trabalhador deve ter acompanhamento médico.

Item 7.2 - Aclimatação

Trabalhadores não aclimatados

Água potável com sal a 0,1% ( 1 grama de sal para cada

1 litro de água )

ACGIH

ACGIH

Quando o trabalhador estiver exposto a calor intenso gerado artificialmente, deve-se manter

disponível água potável.

ACGIH

A água deve ser mantida razoavelmente fria

(10 a 15o C) e ser colocada próxima ao local de trabalho.

ACGIH

Beber um copo de 150 ml a cada 15 ou 20 minutos.

CalorCalor

O ser humano transpira como meio de resfriar

seu corpo.

CalorCalor

As glândulas sudoríparas, controladas pelo hipotálamo, segregam água que contém

alguns sais dissolvidos nela.

ACGIH

Quem trabalha com calor deve ser estimulado a salgar

sua comida durante as estações quentes.

Doenças induzidas pelo calorDoenças induzidas pelo calor

1) Cãimbras do calor1) Cãimbras do calor facilmente reversíveisfacilmente reversíveis

2) Exaustão térmica 2) Exaustão térmica sérios danos à saúdesérios danos à saúde

3) Choque térmico3) Choque térmico danos irreversíveisdanos irreversíveis

Doenças induzidas pelo calorDoenças induzidas pelo calor

A sudorese prolongada e

intensa, em tarefas rotineiras de longo tempo, pode perturbar as funções

cardiovasculares normais.

ACGIH

Calor - SuorCalor - Suor

A evaporação do suor da pele A evaporação do suor da pele

de um indivíduo é o seu de um indivíduo é o seu mecanismo mais importante mecanismo mais importante

de troca térmica.de troca térmica.

ACGIH

HiperpirexiaHiperpirexia

Risco de vidaRisco de vida• Pele quente e seca

• Sem sudorese

• Temperatura do corpo > 40o C

HOSPITALIZAÇÃO ACGIH

Calor - Alerta Calor - Alerta ACGIHACGIH

Interromper a exposição quando:

• A freqüência cardíaca estiver

acima de ( 180 - idade )

• Ocorrer fadiga repentina, náusea,

vertigem ou tontura.

CalorCalor

Limite de TolerânciaLimite de Tolerância expresso em expresso em

IBUTGIBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTGIBUTG

Ambientes internos ouAmbientes internos ou externos sem carga solar externos sem carga solar

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

IBUTGIBUTG

Ambientes externosAmbientes externos com carga solar com carga solar

Limites de ExposiçãoLimites de Exposição

Os limites de exposição Os limites de exposição estabelecidos pressupõem estabelecidos pressupõem a reposição de água e a reposição de água e

sais minerais perdidos pelo sais minerais perdidos pelo trabalhador, mediante trabalhador, mediante

orientação e controle médico.orientação e controle médico.Item 7.3 da NHO 06

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, os

termômetros precisam ser de mercúrio.

CERTO?

NR 15 - Anexo no 3

Item 2

Os aparelhos que devem ser utilizados nessa avaliação são:

• termômetro de bulbo úmido natural

• termômetro de globo

• termômetro de mercúrio comum.

Especificação mínima dos

termômetros

Item 5.2.1.1 da NHO 06

Termômetro de globo

Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 120º C, com subdivisões

de 0,2º C.

Termômetro de bulbo úmido natural

Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 50º C, com subdivisões

de 0,2º C.

Termômetro de bulbo seco

Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 100º C, com subdivisões

de 0,2º C.

Termômetros Termômetros

Qual a maior temperatura Qual a maior temperatura de operação de de operação de

termômetros?termômetros?

Termômetros digitaisTermômetros digitais

6565oo C C

Termômetros de mercúrioTermômetros de mercúrio

150150oo C C

Em áreas muito quentes, os recipientes plásticos dos termômetros de bulbo úmido

podem se danificar.

Dependendo do tipo de atividade executada pode ser

necessária a utilização de termômetros de mercúrio.

CalorCalorA avaliação da exposição ao calor em ambientes externos com carga solar

deve ser realizada, preferencialmente, através de conjunto convencional de

termômetros de mercúrio, porém obrigatoriamente através do uso, no

mínimo, do termômetro de bulbo seco de mercúrio comum.

As medições de calor devem ser

feitas à que altura?

NR 15 - Anexo no 3

Item 3

As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o

trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.

E quando não for possível

determinar a altura

do corpo mais atingida?

Yaglow e Mainard

Quando não for possível

determinar a altura do corpo

mais atingida, os termômetros

devem ser colocados

à 1,20 m do solo.

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002

Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos de Trabalho

Podemos ter um IBUTG de apenas 25 enquanto a temperatura do ar é de 40°C.

Manual de Análise dos Riscos devidos

aos Ambientes Térmicos de Trabalho

Qual é o tempo mínimo de

estabilização dos termômetros?

Estabilização

Tempo mínimo:

25 minutos

Item 5.3.3 da NHO - 06

Estabilização

Termômetros digitaisTermômetros digitais

A estabilização dos termômetros A estabilização dos termômetros deve ser realizada com o deve ser realizada com o

equipamento desligado. equipamento desligado.

(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)

Qual é a diferença entre Temperatura de Bulbo Úmido

e Temperatura de Bulbo Úmido Natural?

O bulbo do termômetro fica imerso em

água comum.

Temperatura de Bulbo Úmido

O pavio que envolve o bulbo do termômetro

fica imerso em água destilada.

Temperatura de Bulbo Úmido Natural

TBUUsado para determinar

a URA.

Usado para determinar

o IBUTG.

Temperatura de Bulbo Úmido Natural

O pavio do termômetro de bulbo úmido deve ser mantido umedecido com água destilada por no mínimo meia hora antes de se fazer leituras de temperatura. ACGIH

Termômetro de bulbo úmido

natural

Porque água destilada?

Água Comum

Sais minerais

Resíduos

Evapora

Pavio seca

Onde ficam os resíduos?

E os sais minerais?

O pavio vai ter a sua

capilaridade alterada.

Água destilada

Não tem sais minerais

Não tem resíduos

Evapora

Pavio é preservado e a capilaridade é inalterada

Calibração de termômetrosQuem está

na RBC?Procure no site do INMETRO

Termômetros

Qual a periodicidade

da calibração?

Os termômetros dos conjuntos convencionais

devem estar inseridos em um programa de calibração

periódica.

Item 5.3.1.”a” da NHO 06

Os termômetros dos equipamentos eletrônicos

devem ser calibrados de acordo com as

instruções do fabricante.

Item 5.3.1.”b” da NHO 06

Estratégia de amostragem

É um processo de conhecimento da

exposição que se inicia com uma adequada

abordagem do ambiente.

A avaliação da exposição ao calor deve ser feita através da análise da exposição de cada trabalhador, cobrindo-

se todo o seu ciclo de trabalho.

Conjunto de atividades desenvolvidas pelo trabalhador

em uma seqüência definida e que se repete de forma

contínua no decorrer da jornada de trabalho.

Ciclo de trabalho

SITUAÇÃO TÉRMICA

Cada parte do ciclo de trabalho onde as condições ambientais são mantidas constantes, de

forma que os parâmetros a serem

estabelecidos permaneçam inalterados.

Deve ser medido o tempo de permanência do trabalhador

em cada situação térmica que compõem o ciclo de trabalho.

SITUAÇÃO TÉRMICA

1o) Deve ser determinado

o IBUTG para cada

SITUAÇÃO TÉRMICA

2o) Deve ser determinado

as Taxas de Metabolismo

de todas as

ATIVIDADES EXERCIDAS

Tendo:Tendo:

IBUTG de todas as IBUTG de todas as

situações térmicassituações térmicas

ee

METABOLISMO de todas METABOLISMO de todas

as atividades físicas as atividades físicas

exercidas pelo trabalhador...exercidas pelo trabalhador...

Determinaremos

IBUTG e M

dentro de um período de 60 minutos

As medições devem ser realizadas no período de

60 minutos mais desfavorável da jornada de

trabalho

Determinar

IBUTG e M

representativos da real exposição do trabalhador

IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn

60

M = M1 x t1 + M2 x t2 + M3 xt3 + ....... + Mn x tn

60

IBUTG médio ponderado

para uma hora

IBUTG

NR 15 Anexo no 3 - Quadro no 2, item 2

M

Taxa de Metabolismo

média ponderada para uma hora

NR 15 Anexo no 3 - Quadro no 2, item 2

O regime de trabalho é contínuo ou intermitente com descanso no local?

Limite de Tolerância

Quadro 1

O IBUTG fornecerá o

Tempo máximo de trabalho

O regime de trabalho é intermitente com descanso em outro local?

Limite de Tolerância

Quadro 2

Metabolismo médio ponderado

IBUTG Máximo

Quadro no 1

O IBUTG fornece o Tempo Máximo

Quadro no 2

Taxa de Metabolismo média ponderada

Fornece o IBUTG Máximo

A soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho (Tt) + a soma

dos tempos, em minutos, em que se permanece no

local de descanso (Td) devem ser igual a 60 minutos

corridos e devem ser tomados no período mais

desfavorável do ciclo de trabalho.

NR 15Anexo no 3 Quadro no 2, Item 2

As medições devem ser realizadas no período de 60

minutos mais desfavorável da jornada de trabalho.

Como determinar esse período?

NHO 06

A identificação do período de

exposição mais desfavorável

deve ser feita mediante análise

conjunta do par de variáveis,

situação térmica e atividade física

e nunca por meio da

análise isolada de cada uma delas.

Há termômetros no mercado que medem o calor da

jornada inteira.

Pergunta:

Posso avaliar a exposição a calor durante toda a

jornada de trabalho?

NHO 06

Item 5.1

Havendo dúvidas sobre o período de 60 minutos mais desfavorável, este pode ser identificado por meio de avaliação que cubra um período de tempo maior, envolvendo, se necessário, toda a jornada de trabalho.

Atenção

Avaliação de toda a jornada de trabalho não significa dizer isso:

IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn

480

NHO 06

Avaliação de toda a jornada de trabalho é para casos de

dúvidas quanto à determinação do período mais desfavorável

da jornada.

Porém o tempo a ser considerado no cálculo

do IBUTG será de

60 minutos

Avaliação de calor de operador de caldeira.

CALOR – Caso real CALOR – Caso real

Operador de caldeiraOperador de caldeira IBTUG Médio ponderado = 30,2IBTUG Médio ponderado = 30,2

Perito do reclamantePerito do reclamante

Atividade moderadaAtividade moderada

(175 Kcal / h)(175 Kcal / h)

CALOR – Caso real CALOR – Caso real

Operador de caldeiraOperador de caldeira IBTUG Médio ponderado = 30,2IBTUG Médio ponderado = 30,2

Perito da reclamadaPerito da reclamada

Atividade leveAtividade leve(150 Kcal / h)(150 Kcal / h)

IBTUG Médio ponderado = 30,2

Atividade leve = 15 min descanso / hora

Atividade moderada = 45 min descanso / hora

CALOR - CALOR - Operador de caldeiraOperador de caldeira

Operar caldeira é uma atividade leve ou

moderada?

A determinação da carga de trabalho

Atividade leve

Atividade moderada

Atividade pesada

A determinação da carga de trabalho deve ser

feita por um Médico do Trabalho

ISO 89961990

Qual é o outro índice

de avaliação de calor

constante da NR 15,

sem ser o IBUTG?

ITGUÍndice de Termômetro

de Globo Úmido

Calor

NR 15

Anexo no 6

Item 1.3.15.5

Calor

A temperatura no interior da campânula ou eclusa, da

câmara de trabalho, não excederá a 27o C

(temperatura de globo úmido).

Temperatura de Globo Úmido

=

Temperatura de Botsball

Atualmente

ITGUSomente para atividades sujeitas

às pressões hiperbáricas

(NR 15 / Anexo no 6 / Item 1.3.15.5)

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002

Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos

de Trabalho.

Para avaliar se uma situação de trabalho é aceitável, devemos

considerar esses 6 fatores:

Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos de Trabalho.

1. Temperatura do ar;

2. Umidade do ar;

3. Radiação;

4. Correntes de ar;

5. Metabolismo;

6. Vestimentas.

A situação ideal de trabalho é alcançada quando a temperatura

se situa entre 18 e 25o C.

Manual de Análise dos Riscos devidos aos Ambientes Térmicos de Trabalho.

2007

Gerenciamento da Sobrecarga Térmica

ACGIH

Medidas gerais de controle

1. Fornecer instruções precisas, verbais ou escritas e programas anuais de treinamento sobre sobrecarga térmica e sobrecarga fisiológica por calor;

Medidas gerais de controle

2. Incentivar a ingestão de um copo de água fresca potável (ou outro líquido de reposição adequado) a cada 20 minutos.

Medidas gerais de controle

3. Permitir a auto limitação da exposição e incentivar a observação pelos próprios trabalhadores para detecção de sinais e sintomas de sobrecarga fisiológica em colegas de trabalho;

Medidas gerais de controle

4. Orientar e monitorar os trabalhadores que estejam tomando medicação que possa comprometer a pressão sangüínea, as funções cardiovasculares, as renais e das glândulas sudoríparas;

Medidas gerais de controle

5. Incentivar o estilo de vida saudável, peso corpóreo ideal e balanço eletrolítico;

Medidas gerais de controle

6. Utilizar exames médicos pré-admissionais para a identificação de trabalhadores suscetíveis a danos sistêmicos por exposição ap calor.

2007

Gerenciamento da Sobrecarga Térmica

ACGIH

Medidas específicas de controle

1. Estudar medidas de engenharia que reduzam a taxa metabólica;

2. Fornecer movimentação do ar;

3. Reduzir o processo de emissão de calor;

Medidas específicas de controle

4. Reduzir o processo de liberação de vapor d´água;

5. Fornecer barreiras para fontes de calor radiante;

Medidas específicas de controle

6. Estudar medidas de controle administrativo para fixação de tempos aceitáveis de exposição e concessão de tempo suficiente de recuperação;

Medidas específicas de controle

7. Estudar medidas de proteção individual que demonstrem eficiência para as práticas e condições específicas de trabalho.

Conforto

térmico

IBUTGNão deve ser utilizado

para avaliação de conforto térmico.

TEMPERATURA EFETIVA

Não pode ser usada para avaliação de

sobrecarga térmica.

Sobrecarga Térmica

≠Conforto Térmico

TEMPERATURA EFETIVA

Índice de Conforto Térmico

TEMPERATURA EFETIVA

considera:

• Temperatura do ar (tbs e tbu)

• Umidade relativa do ar

• Velocidade do ar

TEMPERATURA EFETIVA

Não considera:

• Calor radiante

• Tipo de atividade exercida

CalorCalor

• Em que casos o MTE

obriga a avaliação mensal

da TBS, TBU e Velocidade

do ar?

NR 22NR 22

• Em atividades

executadas em minas

subterrâneas.

NR 22, Item 22.24.23

Avaliação de Conforto Térmico

A equação do conforto térmico é complexa e de difícil utilização.

Fanger a representou em 28 Diagramas de Conforto.

Álvaro Cesar Ruas – Fundacentro Campinas

Nova NHO 06

Não se destina a Não se destina a caracterização de caracterização de conforto térmicoconforto térmico

NOVA NHO 06

Permite a utilização de equipamento eletrônico para

determinação do IBUTG

NOVA NHO 06Como acessório

para a montagem e posicionamento dos

termômetros deve ser utilizado um tripé

pintado em preto fosco.Item 5.2.3 alínea “a”

NOVA NHO 06

Não permite o uso Não permite o uso

de termômetro de termômetro

com globo de com globo de

2 polegadas 2 polegadas

Globo de 2 polegadas

Para um globo de diâmetro menor, a influência do calor

radiante será menor.

O IBUTG pode ser subestimado.

Heat Stress - Technical Review

Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca

Globo de 2 polegadas

IBUTG subestimado em quanto?

Em caso de

Calor radiante alto e

Velocidade do ar alta...

A diferença pode ultrapassar 8º C

na leitura da TG.

A diferença pode ultrapassar 8º C

na leitura da TG.

(a menor)

Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca

A leitura da TG influencia o IBUTG

com quantos %?

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTGIBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTGIBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTGIBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

TG 30 ou 20 %

TG 30 ou 20 %

Erro no IBUTG:

de 1,6 a 2,4

Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca

Alerta

Se o resultado da avaliação de calor ficar próximo do LT e

houver alto calor radiante e alta velocidade do ar, a leitura deve ser refeita com conjunto convencional de termômetros.

Mario Fantazzini e Anis Saliba Filho

Calor - ACGIHCalor - ACGIH

A tabela de TLVs refere-se às condições de sobrecarga térmica para as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores podem ser repetidamente expostos sem efeitos adversos à saúde.

Trabalhadores Trabalhadores

• adequadamente hidratados;

• não medicados;

• com boa saúde;

• usando roupas leves de verão.

ACGIH

Calor - SuorCalor - Suor

A evaporação do suor da pele A evaporação do suor da pele

de um indivíduo é o seu de um indivíduo é o seu mecanismo mais importante mecanismo mais importante

de troca térmica.de troca térmica.

ACGIH

Roupas Roupas

• Impermeáveis a vapor ou ar;

• Vestimenta isolante térmica;

• Trajes encapsulados

PODEM RESTRINGIR SEVERAMENTE PODEM RESTRINGIR SEVERAMENTE A TROCA DE CALOR A TROCA DE CALOR

Roupas Roupas

As vestimentas de trabalho e os EPIs interferem nos

mecanismos de troca térmica entre o trabalhador

e o ambiente.

Roupas Roupas

Poderá ocorrer uma contribuição positiva ou negativa na condição de sobrecarga térmica do

trabalhador.

A quantificação dessa variável é de caráter

complexo, devendo ser analisada caso a caso pelo

higienista ocupacional.

Item 7.1 da NHO 06

Resumindo...

A roupa influencia

IBUTG

Foi desenvolvido para uniformes tradicionais de calça e camisa de mangas compridas.

ACGIH 2007

Tabela 1

Consideração do

efeito de vestimentas.

Tabela 1Tabela 1Fatores de ajuste de roupa para

alguns tipos de vestimentas.

O uso de macacões pressupõe que o trabalhador usa apenas roupa íntima

ou roupa de baixo, e não uma segunda camada de roupas.

ACGIH 2007

Tabela 1

Devem ser feitas

adições aos

IBUTG medidos.

Tabela 1Tabela 1Tipo de roupa Adição

ao IBUTG

Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida)

0

Macacão de tecido 0

Macacão de polipropileno SMS 0,5

Macacão de poliolefina 1

Macacão forrado (tecido duplo) 3

Macacão de uso limitado (impermeável ao vapor)

11

Após a estabilização

você faz quantas leituras?

Após a estabilização

de 25 minutos, na situação

térmica que está sendo

avaliada, iniciar as leituras

e repetí-las a cada

minuto.

NHO 06

Deverão ser feitas no mínimo 3

leituras, ou tantas quantas forem

necessárias, até que a variação

entre elas esteja dentro de

um intervalo de + 0,2o C.

Os valores corresponderão

à média das leituras.

Taxa Metabólica por tipo de atividade

NHO 06 - 35 atividades

Atividade Kcal / h W / m2

Dirigir em auto estrada

Dirigir ônibus em trânsito urbano

Andando no plano a 4 Km / h

Subindo rampa de 10o de inclinação

Remoção com pá

Transportando peso de 50 Kg

170

215

255

425

450

556

110

139

165

275

291

360

Como obter leituras de temperatura quando o

tempo de exposição for inferior ao tempo

de estabilização?

Simulação

NHO 06 - Item 5.3.3

Simulação

As condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de estabilização, poderão ser avaliadas

por meio de simulação.

Simulação

Forno cuja porta fica aberta apenas

5 minutos a cada hora

Simulação

Maçarico acionado apenas 10

minutos por hora

Simulação

Solução Manter a porta do forno

aberta e o maçarico acionado por 30 minutos

NHO 06Nas situações em que a simulação não for viável

por motivos de ordem operacional, a avaliação

da exposição ocupacional ao calor fica prejudicada.

Item 5.3.3 - Medições

EPCEPC

Controle de calor

Reduzir emissividade da fonte

Reduzir temperatura da fonte;

Revestir a fonte com superfície menos

emissora.

Controle na fonte

Insuflação de ar fresco;

Aumento da velocidade do ar;

Exaustão dos vapores d’água;

Barreiras refletoras;

Automatização do processo.

Controle na fonte

Exames médicos;

Aclimatação;

Ingestão de água e sais;

Limitação do tempo;

Treinamento;

Vestimenta e EPI.

Controle no indivíduo

Ar condicionado

Ar condicionado

NBR 6401

• Temperatura de bulbo seco

• Umidade relativa do ar

• Movimentação do ar

• Grau de pureza do ar

• Nível de ruído admissível

• Volume de renovação do ar

NBR 6401Item 2.2.2

A diferença entre as temperaturas do

termômetro de bulbo seco, simultâneas,

entre dois pontos quaisquer de um recinto,

ao nível de 1,5 m, não deve ser superior a 2o C,

não devendo a medida ser feita junto às janelas

e portas sujeitas a radiação solar direta.

Condições de conforto Condições de conforto para o verãopara o verão

Local Temperatura recomendável

Escritórios em geral

TBS = 23 a 25o C

URA = 40 a 60%

Condições de conforto Condições de conforto para o invernopara o inverno

Local Temperatura recomendável

Escritórios em geral

TBS = 20 a 22o C

URA = 35 a 65%

Condições externas Condições externas para o Rio de Janeiro para o Rio de Janeiro

Verão Inverno

TBS = 35o C

TBS = 16o C

Tabela climatológica da Diretoria de Rotas Aéreas do Ministério da Aeronáutica

NBR 6401Conforto térmico

em escritórios

Velocidade máxima do ar

MTE 0,75 m/s

MS 0,025 a 0,25 m/s

CalorCalor

• A partir de que

velocidade do ar o MTE

precisa ser consultado?

NR 22 NR 22 Item 22.24.10Item 22.24.10

A velocidade do ar no subsolo

não deverá ser inferior a

0,2 m/s nem superior à

média de 8 m/s, onde houver

circulação de pessoas.

NR 22 NR 22 Item 22.24.10Item 22.24.10

Os casos especiais que

demandem o aumento do limite

superior da velocidade para até

10 m/s deverão ser submetidos

à instância regional do MTE.

FRIO

FRIOCLT - Cap V - Título II - NR 15 - Anexo no 9

As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas ou em locais

que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção

realizada no local de trabalho.

FRIOOs Limites de Tolerância

O que não está na NR 15

O que diz a ACGIH

O que diz a CLT

CLT - Seção VII do Título III

Artigo 253Artigo 253Para os empregados que trabalham no interior

de câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de

uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso, computado esse

intervalo como de trabalho efetivo.

CLT - Seção VII do Título III

Artigo 253 - Parágrafo ÚnicoArtigo 253 - Parágrafo ÚnicoConsidera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira,

segunda e terceira zonas climáticas do Mapa Oficial do Ministério do Trabalho *, a 15o C (quinze graus), na quarta zona a 12o C (doze graus) e nas quinta,

sexta e sétima zonas, a 10o C (dez graus).

* Mapa Brasil Climas do IBGE

A Tabela de Limites de Tolerância

que ficou fora da NR 15.

FRIO

Limites de Tolerância para FrioTBS (o C) Máxima exposição diária permissível

para pessoas adequadamente vestidas10, 12 ou 15o C a

-17,9o C

Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 h e 40 minutos, alternados com 20 minutos de

repouso e recuperação térmica fora do frio.

-18o C a

-33,9o C

Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para

recuperação térmica fora do ambiente frio.

-34o C a

-56,9o C

Tempo total de trabalho no frio de 1 hora, sendo 2 períodos de 30 minutos com separação mínima de 4

horas para recuperação térmica fora do ambiente frio.

-57o C a

-73o C

Tempo total de trabalho no frio de 5 minutos, sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente

fora do ambiente frio.

Abaixo de -73o C

Não é permitida exposição no ambiente frio, seja qual for a vestimenta utilizada.

ILUMINÂNCIAAnexo no 4 da NR 15

Níveis mínimos de iluminamento em Lux

ILUMINÂNCIAAnexo no 4 da NR 15

Níveis mínimos de iluminamento em Lux

Revogado em 23.11.1990

Qual é a diferença entre iluminância

e luminância?

É o fluxo luminoso É o fluxo luminoso por unidade de área. por unidade de área.

É o que chega na superfície.É o que chega na superfície.

É expressa em lux.É expressa em lux.

1 lux = 1 lm / m1 lux = 1 lm / m22..

ILUMINÂNCIAILUMINÂNCIA

É a intensidade luminosa É a intensidade luminosa recebida por unidade de área, recebida por unidade de área,

na direção de observação.na direção de observação.

É o que chega no olho.É o que chega no olho.

É expressa em cd / mÉ expressa em cd / m22..M. FantazzinniM. Fantazzinni

LUMINÂNCIALUMINÂNCIA

Ministério do Trabalho

Manual de análise dos riscos devido à iluminação

ILUMINÂNCIAILUMINÂNCIA

É a quantidade de luz É a quantidade de luz que incide sobre que incide sobre

o plano de trabalho. o plano de trabalho.

LUMINÂNCIALUMINÂNCIA

É a quantidade de luz É a quantidade de luz refletida pelo refletida pelo

plano de trabalho. plano de trabalho.

A iluminância é a mesma sobre um papel branco ou sobre uma mesa preta.

A luminância do papel branco e da mesa preta são muito diferentes.

Fundacentro

Brilhância

É a relação entre a fonte luminosa e a sua superfície aparente, numa dada direção.

O ofuscamento, que é evitável, depende da brilhância da fonte luminosa.

Lâmpada incandescente dentro de um globo translúcido.

Ministério do Trabalho

Manual de análise dos riscos devido à iluminação

LUMINÂNCIALUMINÂNCIA

Também é chamada de Também é chamada de luminosidade.luminosidade.

Ministério do Trabalho

Oriente os planos de trabalho de forma que as janelas

estejam à esquerda do trabalhador.

Ministério do TrabalhoFicha 10

As janelas devem ocupar de 20 a 30% da superfície

das paredes.

ILUMINÂNCIAILUMINÂNCIA

NBR 5413NBR 5413

Na aplicação desta Norma é Na aplicação desta Norma é necessário consultar a necessário consultar a

NBR 5413

NBR 5382

Verificação de iluminação de interiores

NBR 5382

Qual é o tempo de estabilização de um luxímetro?

Qual é o Fator de Correção

a ser utilizado?

Antes da leitura, a fotocélula deve ser exposta até se

estabilizar, o que requer 5 a 10 minutos.

NBR 5382

A célula fotoelétrica deve ser exposta à luz de 5 a 15 minutos,

antes de se iniciar a série de leituras, para estabilização.

NHT 10-I/E

LuxímetroManual

5 a 10 minutos de estabilização (antes da 1a leitura)

Lâmpadas de mercúrio ou sódio

Leitura x 1.1

Luxímetro

Deve possuir fotocélula corrigida

para a sensibilidade do olho

humano e cúpula arredondada

para a correção do ângulo de

incidência.

NHT 10 - I / E da Fundacentro

LuxímetroNR 17 do MTE - Item 17.5.3.4

Deve ser utilizado luxímetro

com fotocélula corrigida

para a sensibilidade do

olho humano e em

função do

ângulo de incidência.

Lei dos CossenosO luxímetro deve possuir um

dispositivo de correção do ângulo de

incidência da luz, com a finalidade de

não medir apenas a luz vertical, mas

também a incidência oblíqua, que é

proporcional ao cosseno do ângulo

de incidência.

CLT - Art. 175• A iluminação deverá ser uniformemente distribuída,

geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

FUNDACENTRONorma para avaliação ocupacional

do nível de iluminamento

FUNDACENTRONorma para avaliação ocupacional

do nível de iluminamento • As leituras devem ser feitas

preferencialmente em dias nublados ou em ambientes sem a interferência da luz solar.

• Quando existirem atividades noturnas, as medições deverão ser realizadas à noite.

A iluminância do ambiente

E a iluminância do restante do ambiente?

A iluminância do ambiente

A iluminância no restante do ambiente não deve ser inferior

a 1/10 da adotada para o campo de trabalho, mesmo que haja recomendação

para valor menor.NBR 5413 - Item 4.3

Onde medir ?

A medição dos níveis de iluminamento deve ser feita no

campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual. Quando não puder ser definido o campo de trabalho,

este será um plano horizontal a 0,75 m do piso.

17.5.3.4

Interpretaçãode resultados

Comparar os resultados

obtidos com os valores

mínimos exigidos pela

NBR 5413.

Das três iluminâncias,

considerar o valor do meio,

devendo este ser utilizado

em todostodos os casos.

NBR 5413Item 5.2.4.1

O valor mais alto, das três

iluminâncias, deve ser

utilizado quando a precisão

for de grande importância.

NBR 5413Item 5.2.4.2

O valor mais baixo, das três

iluminâncias, pode ser usado

quando a tarefa é executada

ocasionalmente.

NBR 5413Item 5.2.4.3

Qual é a NR que fala Qual é a NR que fala em níveis mínimos de em níveis mínimos de iluminamento médio? iluminamento médio?

270 lux270 luxem escritóriosem escritórios

50 lux50 lux

em casas de máquinasem casas de máquinas

20 lux20 luxnos caminhos principaisnos caminhos principais

NR 22NR 2222.27.1.1

LUZ VISÍVEL

Comprimento de onda

de 400 a 780 nm

LUZ VISÍVEL

Abaixo de 400 nm

Ultravioleta

LUZ VISÍVEL

Acima de 780 nm

Infravermelho

Radiação

Ultravioleta

UV

320 a 400 nm - Luz negra

Não causa efeitos agudos

UV Perigosa

Espectro de emissão abaixo de 320 nm

Lâmpada

germicida

100% da radiação em 253,7 nm

MUITO PERIGOSA

para pele e olhos

Lâmpadas

desconhecidas

Saber qual é o

espectro de emissão

( O fabricante deve fornecer esse dados )

ABHO

LASER

LASER

Rótulos mencionam

CLASSE DE RISCO

LASER

Normalmente não é necessário determinar as irradiâncias do laser

para comparação com os LT.

LASER

O potencial para exposições perigosas pode ser minimizado pela aplicação de medidas de

controle apropriadas para cada classe de risco.

ACGIH

LASER

A Guide for Control of Laser Hazards

ACGIH

Norma ANSI Z 136

Laser Institute of America

MEDIDAS DE CONTROLE