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AUDITORIA AMBIENTAL
Péricles S. Weber, MSc
Belém - ParáDezembro 2007
Péricles S. Weberpericlesweber@yahoo.com.br
� Mestre em engenharia ambiental: Imperial College / University of London;
� Pós-graduação em gestão de negócios: FAE Business School;
� Engenheiro químico: UFPR;� Auditor líder ISO 14001: Inmetro / Registrar
Accreditation Board - RAB (USA);� Professor de graduação / pós-graduação: � Consultor / auditor em gestão ambiental;� Engenheiro de pesquisa em saneamento
básico e tratamento de resíduos;
Bibliografia
� Manual de Auditoria Ambiental: Emilio Lebre LaRovere (Coordenador). Qualitymark – 2ª edição
� Manual de Auditoria Ambiental de estações de Tratamento de Esgoto: Emilio Lebre La Rovere(Coordenador). Qualitymark – 2ª edição
� Auditoria ambiental – aspectos jurídicos: Rodrigo Sales – Editora LTR
� Auditoria ambiental e saneamento: Evandro Rodrigues de brito - ABES
� Gestão Ambiental Empresarial – conceitos, modelos e instrumentos: Barbieri, José Carlos. Editora Saraiva.
Bibliografia
� Qualidade Ambiental. Como se preparar para as normas ISO 14000. Valle, Cyro.E..Editora Pioneira.
� Gestão ambiental na empresa. Donaire, D.. Editora Atlas.
� Introdução à Engenharia Ambiental: Braga, B. Editora Prentice Hall.
� Introdução ao controle da poluição ambiental: José Carlos Derísio. Editora Signus.
� O corpo fala: Pierre Wiel. Editora Vozes.� Desvendando os segredos da linguagem
corporal: Allan Pease. Editora Sextante
Sistemática da disciplina
� Sites:� www.inmetro.gov.br� www.iso.org� www.abnt.org.br� www.mma.gov.br� www.ibama.gov.br� www.sectam.pa.gov.br
Programa do curso
Programa de aula� Contexto ambiental
� Histórico� Conceitos� Metodologias sustentáveis
� Conceitos ambientais� Legislação ambiental� Sistema de Gestão Ambiental - SGA� Conceitos básicos ISO 14001� Auditoria e certificação ISO 14001
Programa de aula
� Auditoria ambiental� Histórico� Conceitos e Classificação� Tipos de auditoria
� O auditor ambiental� Psicologia da auditoria � Técnicas de entrevista
Programa de aula
� Ciclo da auditoria� Planejamento� Organização� Reunião de abertura� Condução da auditoria� Não-conformidade� Reunião de encerramento� Relatório da auditoria� Acompanhamento
Programa de aula
� Simulação de auditoria ambiental: teórica e prática
� Simulação reunião de abertura� Exercícios baseados em casos reais
Contexto ambiental
HistóricoDécada de 60� Década da conscientização� Acidente de Minamata, Japão � A política é produzir, sem se importar com
os impactos gerados;� Cientista Rachel Carson publica “Silent
Spring”, onde denuncia que os padrões aceitos pela sociedade estavam afetando o equilíbrio da natureza.
Histórico
Década de 70� 1972: Conferência Mundial sobre
Meio Ambiente em Estocolmo;� “A pobreza é a maior das
poluições” Indira Gahdi� O Brasil declara que poluição
significa desenvolvimento.� Os países começam a estruturar seus
órgãos ambientais e estabelecer legislações ambientais;
Histórico
Década de 70� Surge na Alemanha (1978) o primeiro selo
ecológico “Anjo Azul”, destinado a rotular produtos considerados ambientalmente corretos.
� Crise do petróleo: � racionalização do consumo de energia; � combustíveis de fontes renováveis
Histórico
Década de 80� Grandes acidentes ambientais:
� Bhopal - Índia (1984)� Vazamento de metil isocianato, na empresa
Union Carbide;� Morreram mais de 3.800 pessoas e 200.000
ficaram feridas;� Cidade do México - México (1984)
� Explosão de GLP, mais de 490 mortos e 7.000 feridos;
Histórico� Cubatão - Brasil (1984)
� Vila Socó: incêndio provocado pelo vazamento de hidrocarbonetos líquidos. Cerca de 500 mortos
� Alasca - EUA (1989)
� Exxon Valdez derramou 44 milhões de litros de óleo no Golfo do Alasca;
HistóricoDécada de 80� Surgem especialistas na elaboração de
estudos de impacto ambiental e seus relatórios;
� Globalização das preocupações com a conservação ambiental;
� Protocolo de Montreal (1987): bane os CFC e estabelece prazo para sua substituição;
� Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Relatório Bruntland (Nosso Futuro Comum): apresenta o conceito de desenvolvimento sustentável
Histórico
Década de 90� 1992: Conferência Mundial sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento - Rio de Janeiro (Rio 92);� Ressalta os riscos do uso excessivo dos recursos
naturais;� Incompatibilidade entre o desenvolvimento e os
padrões de produção e consumos atuais;
� Agenda 21: estabelece diretrizes para se atingir o equilíbrio entre meio ambiente e o desenvolvimento;
� Conceito de desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento Sustentável
“Atender às necessidades da geração atual sem comprometer o direito das futuras
gerações em atenderem as suas próprias necessidades”.
“É o desenvolvimento economicamente viável, ambientalmente equilibrado e socialmente justo para a humanidade
como um todo”.
Histórico
Década de 90� Entra em vigor a norma britânica BS 7750 (1992), a
qual especifica um sistema de gestão ambiental. Precursora da norma ISO 14001;
� Publicada o conjunto de normas ISO 14000 (1996) a qual se torna referência mundial para os sistemas de gestão ambiental;
� Produção através de gestão ambiental ;
Histórico
� Década de 90� Conferência sobre Mudanças Climáticas –
Kyoto (1997)� Barreiras para exportação / importação por
questões ambientais � Leis ambientais mais restritivas no Brasil:
� Lei de crimes ambientais� Lei de gestão da Água
� Consolidação de sistemas de gestão ambiental
Histórico� Década Atual
� Graves acidentes ambientais no Brasil causados pelo transporte de petróleo;
� Equacionamento da questão da camada de ozônio;
� Assinatura do protocolo de Kyoto;� Crescente conscientização dos governos sobre
o risco de graves problemas ambientais futuros;
� Requisitos ambientais mais exigentes para financiamento de projetos;
� Aumento considerável da incidência de desastres naturais: furacões, enchentes, tornados, tsunamis, etc.
Histórico
Século XXI� Tecnologias mais limpas:
� Menor uso de matérias-primas; � Menor produção de resíduos;� Consumo sustentado dos recursos
naturais� Produção social e ambientalmente
responsável;� Equilíbrio na distribuição de rendas e
oportunidades;
Os Problemas Ambientais
Os grandes problemas ambientais
� Poluição atmosférica; � A Destruição da camada de ozônio� Chuva ácida
� Poluição do solo?� Lixo� Agrotóxicos� Produtos químicos
� Consumo de recursos naturais não renováveis;
Os grandes problemas ambientais
� Devastação das florestas;� Extinção de espécies animais;� Poluição das águas;� O aquecimento global;
Os grandes problemas ambientais
� Aquecimento Global:� Gases de Efeito Estufa (GEE):
responsáveis pelo aquecimento do Planeta.� Gás carbônico: CO2 (80 %), � Metano: CH4 � Oxido nitroso: N2O� Hexafluoreto de enxofre: SF6� Perfluorcarbonos: PFCs� Hidrofluorcarbonos: HFCs
Os grandes problemas ambientais
� ** Países desenvolvidos que mais emitem dióxido de carbono (CO2) na atmosfera (porcentagem do total emitido no mundo)
Estados Unidos - 36,10%Rússia - 17,40%Japão - 8,50%Alemanha - 7,4Reino Unido - 4,3Canadá - 3,3Itália - 3,1Polônia – 3França - 2,7Austrália - 2,1Espanha - 1,9Países Baixos - 1,2República Checa - 1,2Romênia - 1,2
*Middle East & North Africa**Centrally Planned Asia & China
Emissões per capita de CO 2 (1990)
Source: IPCC SAR, 1995
A Atmosfera em Mudança
� Durante o último século, a concentração de gases estufa aumentou consideravelmente:� Pré-industrial - 280 ppm� Atual - 380 ppm
� A temperatura média da superfície terrestre aumentou em 0,6oC.
� De acordo com a Convenção das Nações Unidas, os níveis de CO² crescem 10% a cada 20 anos e a temperatura média do planeta pode subir mais 5,8º C até 2100.
Os grandes problemas ambientais
� Efeitos do Aquecimento Global� Derretimento das geleiras;� Aumento do nível dos mares e oceanos;� Inundações / enchentes;� Falta d´água para 40 % da população mundial
em 50 anos ( Cordilheira do Himalaia);� Desertificação;� Extinção de espécies;� Destruição dos recifes de corais;� Aumento de doenças infecciosas;
CRONOLOGIA
� 1979 - Primeira Conferência Mundial do Clima.� 1990 - Segunda Conferência do Clima.
� Primeiro Relatório do IPCC com fortes evidência de que atividades humanas estão alterando o clima.
� 1992 - Rio de Janeiro - United Nations FrameworkConvention on Climate Change (UNFCCC).� Países do anexo I se comprometem a reduzirem
suas emissões aos níveis de 1990 até o ano de 2000;
� E.U.A. ratifica a UNFCCC.� 1995 - COP 1 - Mandato de Berlin.
� Estabelece metas e cronogramas específicos para cada país do Anexo I.
CRONOLOGIA
� 1997 - COP 3 - Quioto - Protocolo de Quioto.� Países do Anexo I concordam em reduzir as
emissões em 5% abaixo dos níveis de 1990 até 200 - 2010, utilizando “Mecanismos de Flexibilidade”, incluindo o comércio de emissões;
� Senado dos E.U.A. aprova, por 95 a 0, a Resolução Burd-Hagel.
� 2002 - União Européia ratifica o Protocolo de Quioto.
� 2005 – Rússia ratifica o Protocolo e ele entre em vigor.
Os grandes problemas ambientais
Protocolo de Kyoto� O Protocolo de Quioto define que os países
industrializados (Anexo I) reduziriam em pelo menos 5,2% suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em relação aos níveis de 1990, até 2012.
� Para que o Protocolo de Quioto entrasse em vigor ficou decidido que seria necessária a ratificação de pelo menos 55 países, e que juntos deveriam corresponder por pelo menos 55% das emissões globais de GEEs.
� O protocolo entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, com a assinatura da Rússia.
Os grandes problemas ambientais
� Paises listados no Anexo 1:Alemanha, Austrália, Áustria, Belarus, Bélgica, Bulgária, Canadá, Comunidade Européia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Federação Russa, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, República Tcheco-Eslovaca, Romênia, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia.
Os grandes problemas ambientais
Créditos de Carbono
(MDL) Mecanismo de desenvolvimento Limpo. – comercio de
créditos e projetos em conjunto entre países do anexo I e
não anexo I.
O Comércio de Emissões possui uma engrenagem similar à da bolsa de valores. O diferencial é que, ao invés de ações, os papéis negociados são Reduções Certificadas de Emissões (RCE’s), medidas em tonelada métrica de dióxido de carbono
Cada crédito equivale a uma tonelada do gás e possui valor de mercado entre €15 e €18, cotação de agosto de 2006.
As Causas
As principais causas
� Modelo de desenvolvimento adotado:� A busca do “desenvolvimento” a
qualquer custo;� Disparidades sociais;� Conflitos mundiais;
As principais causas
� Desigualdade social:� Países desenvolvidos:
� 1/6 da população� 4/5 dos rendimentos� Consomem cerca de 70% energia, 75%
dos metais e 85% da madeira� Somente os EUA são responsáveis por 1/3
do total de CO2 produzido;� Impactos ambientais causados pelo
excesso de consumo
As principais causas
� Desigualdade social:� Países em desenvolvimento:
� Impactos ambientais associados à pobreza;
� Consomem 5 vezes menos que os desenvolvidos;
� Metade da população mundial vive com menos de US$ 2,00 por dia;
� Média da mortalidade infantil é 10 vezes maior que a média dos países desenvolvidos;
As principais causas
� Modelo de desenvolvimento adotado:� Crescimento populacional;� A produção agrícola e industrial através
de práticas inadequadas� Degradação dos recursos naturais;� Cultura do consumismo;� Demanda por energia;
As principais causas
� Crescimento populacional:� 1950: 2,5 bilhões de pessoas� 2004: 6,5 bilhões de pessoas� 2050: 8,9 bilhões de pessoas� 2 gerações produziram mais seres
humanos que todas as outras gerações juntas;
As principais causas
� Alimentação� 1,3 bilhão de pessoas não tem acesso à
água potável;� 1,1 bilhão de pessoas estão subnutridas;� 70% da alimentação vêm de áreas
irrigadas;
As principais causas
� Em 100 anos, o consumo de água aumentou em:
�4 vezes para consumo humano;�7 vezes para a agricultura�21 vezes para a indústria
As principais causas
� Consumo dos recursos:� Excedemos em 42,5 % a capacidade de
renovação dos recursos naturais (WWF)� Nos últimos 50 anos a produtividade
agrícola cresceu 170%;� Uso pesado de fertilizantes e agrotóxicos� EUA: 60% dos poços localizados em
área agrícola testadas continham pesticidas;
� Perda de áreas cultiváveis: 0,24 ha / pessoa em 1950 para 0,12 ha em 2000;
As principais causas
� Consumo dos recursos:� Área florestal: 0,56 ha / pessoa para 0,38
em 2050;� 60% de toda a área pesqueira está sendo
exaurida;� Nos próximos 30 anos: extinção de 12%
aves, 24% mamíferos e 34% peixes;
As Conseqüências
Impacto para a sociedade
� Degradação do meio em que vivem;� Pior qualidade dos alimentos;� Pior qualidade do ar;� Aumento de tarifas públicas;� Diminuição (?) da qualidade de vida;� Segurança;� Empregos;� Aceitação de novos conceitos;� Participação da sociedade;� Conscientização e cobrança;
Impacto nas organizações
� Multas / processos / passivo ambiental� Obrigação de implantar sistemas de tratamento
de resíduos;� Treinamento / desenvolvimento da mão-de-
obra;� Aumento dos custos operacionais; controle
operacional / planos para situação de emergência;
� Imagem da empresa sendo afetada pelo desempenho ambiental;
� Clientes valorizando produtos ambientalmente corretos;
� Programas de redução de insumos e resíduos: água / energia / matéria-prima;
� Gestão ambiental dos negócios;
Metodologias sustentáveis
Metodologias sustentáveis
� Gerenciamento ambiental� Prevenção da poluição:P2� Ecoeficiência� Ecologia industrial� Química verde� Produção Mais Limpa: P+L� Sistema de Gestão Ambiental - SGA
Gerenciamento ambiental
� Controle não sistematizado� Ênfase no atendimento aos requisitos
legais / licenças ambientais� Algum controle de consumo de água,
energia, matéria-prima;� Resíduo é visto como um problema
Produção Mais Limpa: P+L
P+L� COMO O PROBLEMAS TEM SIDO TRATADOS
1960 1970 1980 1990
DESPEJOS
TRATAMENTO
RECICLAGEM
PREVENÇÃO
P+L
Tratamento dos resíduos� Em 1992 os EUA gastaram U$ 100
bilhões e a Europa U$ 30 Bilhões na abordagem de “end-of-pipe treatment”
� Este gasto trouxe muito pouco retorno financeiro para as empresas e foi pouco eficaz para o meio ambiente
P+L
“Aplicação prática de conhecimento, métodos e meios para proporcionar o melhor uso possível dos recursos naturais, energia e para proteger o meio ambiente.”
P+L“Forma de produção na qual os
processos e atividades são realizadas de modo que os impactos ambientais gerados são os menores possíveis, considerando:”� Conceito de sustentabilidade� Otimização de processos� Reutilização de recursos� Ciclo de Vida� Prevenção
P+LControle da Poluição� Poluentes são
controlados por processos de tratamento e filtros
� Avaliado quando os processos e produtos foram desenvolvidos e surgem os problemas
� Controle da poluição e melhoria ambiental são considerados somente como fatores de custo para a organização
Produção Mais limpa� Poluentes são evitados na
fonte de geração, através de medidas integradas
� A prevenção da poluição é uma das partes integrantes do desenvolvimento dos processos e produtos
� Poluentes e resíduos são considerados recursos em potencial, podendo ser transformados em novos produtos ou matéria-prima para outros processos
P+L
Formas possíveis de “Produzir Melhor”� Gestão da demanda� Escolha de materiais menos impactantes� Design com menor impacto ambiental� Utilização com menor impacto ambiental� Redução, reutilização, reciclagem� Análise de todo ciclo de vida do produto
P+LSE TEM TANTA VANTAGEM, POR QUE
NÃO?� Cerca de 50% dos resíduos gerados
podem ser evitados com simples medidas de gerenciamento ou pequenas mudanças nos processos
� Aproximadamente 65% das barreiras encontradas para adoção da metodologia de P+L são decorrentes de resistência humana e de atitudes
P+LPOR QUE NÃO FAZER!- “Não é possível para as nossas condições...- “Nosso pessoal não está preparado...”- “É muito caro, não temos recursos...”- “Isto é bom para países ricos...”- “No nosso processo não é possível reduzir
resíduos...”
Exemplos de Sucesso
Cleaner Production (P+L) Noruega: indústria de papel / impressão
Inv: 10 MEconomia anual:5 M prod quim10 M energia8 M produtividadePay-back: 5 meses
Mudanças técnicas e procedimentos
Prevenção da Poluição (P+L)
Inv: 32 MOpe: 8 M/ano
ETEControle da poluição
Inv: 100 M23 km rede 1,5 m ǿ
Diluição
Custo (NOK) (Krone Noruega)
MedidaConceito
Peru: Textil / química Proquindus
-> 100.0001.850Total
2,5 anos300700Operação contínua filtragem
< 1 semana3.70050Conserto vazamento
lavagem da lã
imediato7.5000Subst Sulfato por NaCl
< 1 semana45.000400Alteração procedenxagüe
1 semana47.000700Conserto vazamento
vapor
RetornoEconomia (US$/ano)
Cost(US$)
Ação
Reino Unido: 14 empresasProjeto Catalyst (1994) – Agência ambiental
� 14 empresas que estavam para ser fechadas pelo impacto ambiental que causavam
� 149 formas de reduzir consumo material: £ 4,6 M� 121 formas de reduzir custo operacional: £ 3,0 M� 107 formas de economizar água: £ 1,8 M� 101 formas de economizar energia: £ 1,9 M� 36% das ações – custo zero� 32% das ações – retorno < 1 ano
Namíbia: cervejaria
� ETE convencional: US$ 3 M� Sistema de tratamento com lagoas e aqüicultura:
US$ 400 m� Adoção de P+L metodologia� Cultivo de cogumelos: US$ 150 – 200 m/ano com
restos de grãos da cervejaria� Criação de minhoca – criação de frango� Resíduos frangos – geração metano� Utilização do metano para gerar vapor para a
cervejaria� Não mais importaram carvão da África do Sul,
reduzindo poluição atmosférica
Gestão Ambiental
Sistema de Gestão Ambiental - SGA
Desafio das organizações em produzir um produto com qualidade, preço competitivo, sem gerar passivo ambiental e sem comprometer os recursos naturais.
“ É um conjunto de procedimentos para gerenciar, administrar uma empresa no que se refere ao seu relacionamento com o meio ambiente, considerando aspectos técnicos, legais, financeiros e mercadológicos.”
Sistema de Gestão Ambiental - SGA
“A parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental.” (NBR ISO
Sistema de Gestão AmbientalFormas:� Simplificado (gerenciamento de resíduos
e conformidade legal);� Específico para uma organização ou um
setor (Química: Responsible Care)� BS 7750 / 94� Eco-Management and Audit Scheme -
EMAS / 95� ISO 14001 / 04
Sistema de Gestão Ambiental
Vantagens:� Maior controle operacional;� Minimização do risco de acidentes
ambientais; � Cumprimento da legislação; � Redução de impactos ambientais ;� Eliminação / minimização de
passivos ambientais;
Sistema de Gestão Ambiental
Vantagens:� Redução de custos operacionais;� Melhor imagem da organização
perante o cliente, comunidade, parceiros;
� Melhor ambiente de trabalho;� Maior capacitação do corpo funcional;
Ganhos de um SGA
Ferrari� Projeta e vende anualmente cerca de
4.000 carros, a partir de U$ 140.000,00 cada;
� Limite de produção anual de 4.300 carros;
� EUA respondem por 30% das vendas;� Fiat possui 56% ações;� Funcionários:2.500� Lucro 2001: U$ 46 Mi� Crescimento 2001: 531,6%
FerrariCertificado pela DNV em dezembro 2001,
primeira empresa de carros a certificar todo o processo de fabricação de acordo com a ISO 14001;
Locais:� Fábrica de Maranello;� Fábrica de Scaglietti, Modena
(apainelamento)� “Gestione Industriale and Gestione
Sportiva”
FerrariEscopo:
Projeto e fabricação de carros GT (Gran Turismo ou esportivo de luxo) por meio de: projeto e desenvolvimento, fundição de liga, usinagem mecânica, apainelamento, pintura e montagem.
Fabricação de carros de corrida por meio de: fundição de liga, fabricação e pintura de materiais compostos, usinagem mecânica e montagem.
Ferrari
� Período de implantação do SGA: 15 meses� Maior dificuldade: implementação e controle
de procedimentos documentados;� Importante fator para o sucesso:
TREINAMENTO� Sem resistência por parte dos funcionários; � Custo estimado implantação: U$ 1,5 milhão
(incluindo o custo com a ISO 9000), recuperado não apenas financeiramente como em forma de reconhecimento dos clientes
Ferrari
� Ganhos com a certificação:
� Redução do uso de energia;� Descarte de sucata;� Redução da rotatividade do pessoal para
1/3, com economia em treinamento, aumento de produtividade e melhoria da qualidade do produto;
Scania� A Scania é um dos líderes mundiais na
fabricação de caminhões pesados, ônibus e motores industriais e marítimos.
� Com 25.800 funcionários, a Scania atua na Europa e na América Latina.
� Em 99, suas receitas atingiram U$ 5,5 bilhões;
� Atuação em mais de 100 mercados;� 95% de suas vendas ocorrem fora da
Suécia, seu país de origem.
Scania� Medidas adotas pela Scania para reduzir o impacto
ambiental dos processos de produção e das atividades de transporte:� Adoção de uma "lista negra" de materiais e
produtos químicos que não podem ser utilizados nas fábricas da empresa em todo mundo;
� Reciclagem de água e de materiais;� Redução do consumo de energia;� Exigência de que os fornecedores tenham a
certificação ISO 14001.� Maior fornecedor mundial de ônibus movidos a
etanol e um dos principais fabricantes de veículos a gás.
ScaniaResultados, nos últimos quatro anos, a Scania
reduziu por veículo fabricado:� Em todo o mundo :
� 26% do consumo de energia;� 42% do consumo de água;� 48% do volume de resíduos enviado
para aterros;
Scania
Resultados, nos últimos quatro anos, a Scania reduziu por veículo fabricado:
Na América Latina:• 8,6% do consumo de energia = 3,3millhões
kwh• 12,4% do consumo de água = 25 milhões de
L • 10,0% do volume de resíduo enviado para
aterro = 130 ton
Scania
Resultados, nos últimos quatro anos, a Scania reduziu por veículo fabricado:
Na América Latina:• Gás Natural : 13,5 % = 95 mil m3• Óleo Diesel: 16,3 % / motor testado
= 42 mil litros• Tintas: 9,5 % = 7,5 mil litros• Solventes: 7,4 % = 6,4 mil litros
Normas ISO
A ISO� International Organization for
Standardization� Organização Internacional para
Normalização� isos do grego significa “igual”� 1947 / Genebra – Suíça� É uma federação mundial de entidades
nacionais de normalização � + 100 países / 95 % produção industrial� Comitê ambiental: TC 207
ISO 14000 no BrasilA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) representa o Brasil na ISO.
� O objetivo principal é promover a elaboração de normas em diversos domínios de atividades em âmbito nacional.
� Pode efetuar a certificação de produtos e sistemas.
� É considerada como membro com direito a voto no fórum internacional de normalização.
www.abnt.org.br/cb38e-mail: cb38@abnt.org.br
Normas ISO
� Objetivo: Estabelecer normas que representem e traduzam o consenso dos diferentes países do mundo, para a homogeneização de produtos, materiais, medidas, usos, etc.
Princípios do desenvolvimento das normas ISO
� Globalidade para a indústria: as normas devem ter ampla aplicação para os setores aos quais se destinam;
� Adesão voluntária: é a dinâmica do mercado que impulsiona à adesão e não a sua obrigatoriedade.
Estrutura da ISO
ASSEMBLEIA
GERAL
COMITÊS DE DESENVOLVIMENTODE POLÍTICAS
GRUPO DEACONSELHAMENTO
AD HOCCONSELHO
CORPO DEGERENCIAMENTO
TÉCNICO
SECRETARIACENTRAL
COMITÊ DE MATERIAISDE REFERÊNCIA
GRUPO DEACONSELHAMENTO
TÉCNICO
COMITÊS TÉCNICOS
Comitê Técnico 207(TC-207)
SC-1 Sistemas de Gestão AmbientalREINO UNIDO/BSI
SC-3 Rotulagem Ambiental- AUSTRALIA/SAA
SC-4 Indicadores de Desempenho -EUA/ANSI
SC-5 Análise de Ciclo de Vida -FRANÇA/AFNOR
SC-6 Termos e Definições
SC-2 Auditoria ambiental - HOLANDA/NNI
GTR - Grupo de Trabalho - AspectosAmbientais nas Normas de Produtos - DIN
PLENÁRIA GERALCOMITE TÉCNICO
ISO-TC 207
O processo de geração de uma norma ISO
� Formas de documentos:� Rascunho de trabalho - WD;� Rascunho do comitê - CD;� Rascunho de emenda - DAM� Rascunho de Norma Internacional -
DIS;� Rascunho Final da Norma
Internacional -FDIS;� Norma Internacional - IS
Família ISO 14000
Família ISO 14000
� A família ISO 14000 trata das questões ambientais e possui atualmente 27 normas;
� ISO 14001estabelece requisitos para implantar um sistema de gestão ambiental;
(É a única certificável)
� ISO 14004 orienta a implantação da ISO 14001;
� Em 2004 foi editada a nova versão da ISO 14001;
Família ISO 14000
Implementar o SGA:
�ISO 14001:2004- Sistemas da Gestão Ambiental- Requisitos com orientações para uso
�ISO 14004:2005- Sistemas de Gestão Ambiental- Diretrizes gerais sobre princípios
Família ISO 14000
Conduzir auditoria ambientais no SGA:
� ISO 19011:2002 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e / ou ambiental
� ISO 14010:1996- Diretrizes para auditoria ambiental-Princípios gerais (canceladas)
� ISO 14011:1996- Diretrizes para auditoria ambiental-Procedimentos de auditoria- Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental (canceladas)
� ISO 14012:1996- Diretrizes para auditoria ambiental-Critérios de qualificação de auditores (canceladas)
Família ISO 14000Avaliar o desempenho ambiental:� ISO 14031:1999 - Diretrizes para escolha de
indicadores ambientais� ISO 14032:1999 – Apresenta exemplos de
organizações para ilustrar o uso da ISO 14031� ISO/WD 14063 – Será um guia em como
proceder a respeito de comunicação sobre aspecto e desempenho ambiental (wd: work draft)
� ISO 14050:2002 – Apoio às organizações para o entendimento dos termos usados na série ISO 14000
Família ISO 14000
Utilizar Declarações ambientais:• ISO 14020:1998- Rotulagem e declarações
ambientais - Princípios gerais
• ISO 14021:1999- Rotulagem e declarações ambientais- Auto declaração das exigências ambientais (Tipo II Rotulagem Ambiental)
• ISO 14024:1999- Rotulagem e declarações ambientais - Tipo I Rotulagem ambiental -princípios e procedimentos
• ISO/TR 14025:2000- Rotulagem e declarações ambientais - Tipo III Declarações ambientais (TR: technical report)
Família ISO 14000
Avaliar o Ciclo de Vida do Produto:� ISO 14040:1999 – princípios gerais sobre ciclo
de vida do produto (CVP) � ISO 14041:1998 – diretrizes para determinar
objetivos e escopo de um estudo do CVP � ISO 14042:2000 - diretrizes para conduzir o
estudo de impacto ambiental do CVP, na fase de estudo
Família ISO 14000Avaliar o Ciclo de Vida do Produto:� ISO/TR 14043:2000 – diretrizes para interpretar
os resultados do estudo do CVP � ISO/TR 14048:2002 – informação sobre a
formatação de dados para o estudo � ISO/TR 14049:2000- Análise do ciclo de vida-
Exemplos de aplicação da ISO 14041, definição do escopo e análise do inventário.
Família ISO 14000
� Empregar aspectos ambientais na padronização dos produtos
� ISO 14050:2002- auxilia a organização a entender os termos usados na serie ISO 14000
� ISO/TR 14061:1998- Informação para auxiliar as organizações florestais na aplicação do Sistema de Gestão Ambiental da ISO 14001 e ISO 14004
Família ISO 14000Empregar aspectos ambientais na
padronização dos produtos:� ISO/TR 14062:2002- Diretrizes para a
integração dos aspectos ambientais no desenvolvimento dos produtos
� Guia ISO 64:1997- Guia para inclusão dos aspectos ambientais na padronização dos Produtos
Norma ISO 14001
Norma ISO 14001
Está baseada em dois princípios fundamentais:
� Melhoria contínua do sistema em relação ao meio ambiente.
� Prevenção da poluição que a organização pode causar.
Norma ISO 14001
Propósitos:
� Implementar, manter e aprimorar um SGA
� Assegurar-se de sua conformidade com sua política ambiental definida
� Demonstrar tal conformidade a terceiros� Buscar a certificação/registro de seu
SGA por organização externa;� Realizar auto avaliação e emitir auto
declaração de conformidade
Norma ISO 14001
� Pode ser aplicada em parte ou em toda a organização (escopo).
� Não é prescritiva e não estabelece requisitos absolutos para o desempenho ambiental.
� Não determina como fazer mas sim o que fazer!
Norma ISO 14001
� Duas organizações com atividades similares podem ter desempenho ambiental diferentes e ambas atenderem aos requisitos da norma.
� A norma por si só não garante um desempenho ambiental ótimo. Ela éuma ferramenta para alcançar este nível.
Os requisitos da Norma NBR ISO 14001/04
Requisitos da ISO 14001/04
� 4.1 Requisitos gerais� 4.2 Política Ambiental
� 4.3 Planejamento� 4.3.1 Aspectos ambientais
� 4.3.2 Requisitos legais e outros � 4.3.3 Objetivos, metas e programa(s)
Requisitos da ISO 14001/04
4.4 Implementação e operação
� 4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades;
� 4.4.2 Competência, treinamento e conscientização;
� 4.4.3- Comunicação
� 4.4.4- Documentação � 4.4.5- Controle de documentos
� 4.4.6- Controle operacional� 4.4.7- Preparação e resposta a emergências
Requisitos da ISO 14001/04
4.5 Verificação� 4.5.1 Monitoramento e medição� 4.5.2 Avaliação do atendimento a
requisitos legais e outros;� 4.5.3 Não conformidade, ação
corretiva e ação preventiva� 4.5.4 Controle de registros� 4.5.5 Auditoria interna
4.6 Análise pela administração
O ciclo PDCA na ISO 14001
POLÍTICA AMBIENTAL
Planejamento•Aspectos ambientais•Requisitos legais•Objetivos, metas e PGA
Implementação e operação•Responsabilidades•Treinamento•Comunicação•Documentação•Controle Operacional•Planos de emergência
Verificação e ação corretiva•Monitoramento e medição•Atendimento requisito legais•Não-conformidade•Registros•Auditoria
Análise Crítica
Auditoria ISO 14001
4.5.5 Auditoria interna
Auditoria Ambiental� Auditoria de SGA: ISO 14001
� Avaliar conformidade de acordo com os requisitos da norma;
� Amostral;� Pontual;� Evidências devem ser apenas citadas. Não
demanda prova documental;� Relatório acessível è empresa e a
certificadora;� Comprovação da conformidade através da
certificação do sistema;
4.5.5 Auditoria interna
NBR ISO 14001� “A organização deve assegurar que as
auditorias internas de gestão ambiental sejam conduzidas em intervalos planejados para:”
4.5.5 Auditoria interna
NBR ISO 14001 � a) “Determinar se o sistema de gestão ambiental:
� 1) Está em conformidade com os arranjos planejados para a gestão ambiental, incluindo-se os requisitos desta Norma;
� 2) Foi devidamente implementado e é mantido;� b) Fornecer informações à administração sobre os
resultados das auditorias.”
4.5.5 Auditoria interna
NBR ISO 14001 “Programa(s) de auditoria deve(m) ser planejado(s),
estabelecido(s), implementado(s) e mantido(s) pela organização, levando-se em consideração a importância ambiental da(s) operação(ões) pertinente(s) e os resultados das auditorias anteriores.
Procedimento(s) de auditoria deve(m) ser estabelecido(s), implementado(s) e mantido(s) para tratar:
4.5.5 Auditoria interna
NBR ISO 14001“- das responsabilidades e requisitos para se
planejar e conduzir as auditorias, para relatar os resultados e manter registros associados;
- da determinação dos critérios de auditoria, escopo, freqüência e métodos.
A seleção de auditores e a condução das auditorias devem assegurar objetividade e imparcialidade do processo de auditoria”
4.5.5 Auditoria interna
Comentários:� Todos os itens devem ser avaliados
periodicamente, porém não necessariamente na mesma freqüência;
� A freqüência depende do tipo de atividade a ser auditada;
� Relatórios de auditoria anteriores devem embasar as novas auditorias;
4.5.5 Auditoria interna
Comentários:
� Realizadas periodicamente para mensurar a situação do SGA;
� Podem ser conduzidas por pessoal próprio ou por terceiros;
� Garantir que os auditores possam conduzir a auditoria de forma objetiva e imparcial;
4.5.4 Auditoria do SGA
Comentários:
� O RA deve acompanhar sua realização, analisar seus resultados e informar à alta administração;
� Relatórios de auditoria devem ser de conhecimento de todos os envolvidos no SGA.
Certificação de SGA
Certificação de SGA
� De acordo com o Inmetro (www.inmetro.gov.br)
� A ISO 14001 é a referência normativa baseada na qual são feitas as certificações de sistemas de gestão ambiental das organizações.
� A certificação não é concedida pela ISO, que é uma entidade normalizadora internacional, mas sim por uma entidade de terceira parte devidamente credenciada.
Certificação de SGADe acordo com o Inmetro (www.inmetro.gov.br)
� No Brasil, foi estabelecido pelo CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, tendo sido o Inmetro designado por aquele Conselho como organismo credenciador oficial do Estado brasileiro.
� Uma certificação feita no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade tem que necessariamente ser realizada por organismo credenciado pelo Inmetro.
Certificação de SGA� De acordo com o Inmetro (www.inmetro.gov.br)
� Como a Norma ISO 14001 tem caráter voluntário, as certificações podem ser feitas fora do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade por organismos credenciados ou não pelo Inmetro.
� Independentemente da certificação ser feita dentro ou fora do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, quando realizada por organismo credenciado pelo Inmetro, a mesma é conduzida com base nos mesmos requisitos e metodologia.
Certificação de um SGAExistem atualmente 22 organismos certificadores
credenciadas no Brasil pelo Inmetro:� Brasileiras:
� ABNT � FCAV � TECPAR � UCIEE União Certificadora� CERTA – Certificadores Associados� Instituto Falcão Bauer da Qualidade – IFBQ� Bureau Acta de Certificação - QS
Certificação de um SGAAmericanas:
� ABS Quality Evaluations� BSI Americas� BVQI� UL Underwriters laboratories� Perry Johnson Registrars
Alemã:� DQS / BRTÜV / TUV Rheinland / GLC
Britânica:� Lloyds Register
Certificação de um SGA
Norueguesa: DNV
Italiana: RINAFrancesa: SGS
Argentina: IRAMUruguaia: Latu Sistemas
Certificação de um SGA
� A certificação tem reconhecimento local e/ou internacional, comprovada através de carimbo da associação credenciadora;� Brasil: Inmetro� EUA: RAB
� O certificado tem validade por três anos, quando então deve ser solicitada sua renovação;
� Durante o período de três anos, são necessárias avaliações de manutenção, que podem ser anuais ou semestrais.
Certificação de um SGA
� O auditor não certifica, ele recomenda a certificação à certificadora, a qual toma a decisão final.
� No caso de certificadoras internacionais, a decisão é realizada no país de origem da certificadora.
� Assim que for definido o resultado da auditoria, a certificadora deve comunicar a decisão ao órgão credenciador (Inmetro).
� A certificadora emite certificado e o Inmetro reconhece através de carimbo oficial.
Certificação de um SGA
� Empresas certificadas:� Brasil: cerca de 2.000 certificados� Paraná: 100 certificados� Fonte: Revista Meio Ambiente
Industrial (2005)
� Empresas certificadas (Inmetro)� Brasil: 874 (02/10/07)
ISO 14001 no Mundo
DISTRIBUIÇÃO DOS CERTIFICADOS ISO 14001 NO MUNDO
53%31%
7% 5% 2%2% EUROPA
ORIENTE
AMERICA DO NORTE
AUSTRALIA/ NZ
AMERICA DO SUL
AFRICA
Setores mais Certificados Segundo a ISO 14001 no Mundo
Setores com maior número de certificados ISO 14001 - 1999 -2000
45%
22%
14%
10%9%
Equipamentos óticos eelétricos
Química, produtosquímicos e fibras
Máquinas equipamentos
Constução
Metais básicos eprodutos fab. Metal.
Conceitos ambientais
Legislação ambiental
Legislação ambiental
� Conceitos� Estrutura ambiental no Brasil� Principais Requisitos Legais
Legislação ambiental
Procura controlar os problemas ambientais a partir da regulamentação de:
� Locais de produção: controlar na origem a geração e disposição de resíduos;
� Produtos: restringindo o uso de certos materiais na fabricação;
� Condições ambientais: limitando certas atividades que possam atuar de forma crítica em uma região ou área.
Legislação ambiental
Principais doutrinas:� Poluidor – Pagador: aquele que gera um
resíduo ou causa um impacto nocivo sobre o meio ambiente deve arcar com os custos de sua correção.
� Responsabilidade objetiva: Uma empresa que cause um dano ao meio ambiente é responsável pelo mesmo, independentemente de comprovação da culpa ser sua ou de terceiros.
Legislação ambiental
Principais doutrinas:� O gerador do resíduo responde pelo mesmo
indefinidamente, mesmo que esse resíduo seja transferido de local, mudado de mãos ou de depositário, ou mudado de forma, mantendo suas características nocivas.
Legislação ambiental
Conceitos:� Conjunto de leis, normas, resoluções,
decretos, portarias e medidas provisórias relativos a processos, atividades e/ou produtos que afetam o meio ambiente;
� Estabelecidas em diferentes estâncias: internacional, federal, estadual e municipal;
Legislação ambiental
Conceitos:� Constituição Federal: complexo de
normas jurídicas fundamentais. É a lei maior de um país.
� Constituição Estadual: complexo de normas jurídicas dos estados.
� Lei Orgânica: espécie de constituição municipal.(Fonte: ISO 14001 Manual de Implantação - Jorge Cajazeiras)
Legislação ambiental
Conceitos:� Lei: dispositivo legal aprovado pelo poder
legislativo. Pode ser federal, estadual ou municipal.
� Decreto: instrumento legal que, via de regra, regulamenta uma lei.
� Resolução: ato administrativo expedido por organismos internacionais, nacionais, assembléias e outros, que visa a execução de determinações ou de leis.
(Fonte: ISO 14001 Manual de Implantação - Jorge Cajazeiras)
Legislação ambiental
� Medida provisória: diploma legal emanado do Executivo federal, em caso de urgência ou relevância, assim considerado a critério da presidência. Deve ser submetida ao Congresso nacional.
� Portaria: ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém instruções acerca de aplicação de leis ou regulamentos ou qualquer determinação de sua competência.
(Fonte: ISO 14001 Manual de Implantação - Jorge Cajazeiras)
Legislação ambiental
ESTRUTURA NACIONAL
SISNAMASistema Nacional de Meio Ambiente CONAMA
(conselho consultivo)
IBAMA(órgão executor)
Ministério do Meio AmbienteMMA
Legislação ambiental
� Estrutura Nacional: depende de cada estado, o qual deve receber delegação do órgão nacional
� Pará:SEMA
COEMA CEHIDRO
Principais Requisitos Legais Federais
Legislação ambiental
� Lei Federal N° 6.938 / 81Disciplina a Política Nacional de Meio Ambiente, estabelecendo objetivos e mecanismos para sua aplicação, alterada pela lei 7804/89
� Lei Federal N° 9.433 / 97Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos
� Lei Federal N° 9.985 / 00Institui o “Código Florestal”
Legislação ambiental
� Lei Federal N° 9.605 / 98 (Crimes ambientais)Dispõe sobre as sanções penais e administrativas provenientes de atividades lesivas ao meio ambiente
� Resolução CONAMA N° 01 / 86Dispõe sobre o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA
Legislação ambiental
� Resolução CONAMA N° 05 / 88Condiciona ao licenciamento ambiental as obras potencialmente poluidoras ou causadoras de modificações ambientais significativas
� Resolução CONAMA N° 237 / 97Dispõe sobre licenciamento ambiental, estabelece prazo para concessão e validade das licenças ambientais
Legislação ambiental
� Resolução CONAMA N° 357 / 05Estabelece a classificação dos rios do Brasil no que se refere ao controle da poluição e estabelece os limites e condições para lançamento de efluentes.
� Resolução Conama 263/99Dispõe sobre o descarte de pilhas e baterias e determina aos usuários, a devolução do produto, após o seu esgotamento energético, aos comerciantes, fabricantes, importadores ou distribuidores
Legislação ambiental� Decreto Federal Lei 96.044/88
Define procedimentos mínimos para transporte rodoviário de produtos perigosos e define critério para caracterização dos mesmos
� Portaria IBAMA 85/96 Determina a criação e adoção do "Programa Interno de Autofiscalização e Correta Manutenção da Frota", quanto a emissão de fumaça preta para veículos movidos à diesel
� Portaria ANP 125/99: Dispõe sobre a coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado.
Legislação ambiental
� Resolução Conama 313/02Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais
� Resolução CONAMA 283/2001Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.
� Lei Federal 7.802/89Dispõe sobre o uso, comércio, transporte, armazenamento, inspeção, etc. de agrotóxicos
Legislação ambiental
� Resolução Conama 01/90 Dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais, ou recreativas, determinando padrões, critérios e diretrizes
� Resolução Conama 08/90 Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes para processos de combustão externa em fontes novas fixas de poluição
Auditoria Ambiental
Histórico
Histórico
� Autoridades do antigo Egito, da Grécia e de Roma usavam verificações independentes sobre registros de cobranças de impostos;
� A partir do século XV a atividade se desenvolve e os responsáveis por executá-las recebem o nome de auditore (do latim ouvinte, aquele que ouve).
� Nos séculos XVII e XVIII as auditorias eram muito utilizadas para conferências e registro de cargas dos navios.
Histórico
� No início do século XX surgiam as auditorias da qualidade, visando avaliar material bélico;
� Apenas em meados do século XX é que apareceram as primeiras auditorias de propósito ambiental;
� Visavam principalmente avaliar acidentes decorrentes de explosões e vazamentos em fábricas, oleodutos, refinarias, etc.: apólice de seguro e questões trabalhistas.
Histórico
� Década de 70 nos EUA: � Crescente rigor da legislação
ambiental;� Órgãos ambientais;
� Ocorrência de acidente em 1975 na unidade da Life Science Product´sKepones em Hopewell, Virgínia, produtora de pesticida;
Histórico
� Funcionária contaminada com resíduos gerados na empresa;
� Por pressão do órgão ambiental, em 1977 a empresa americana Allied ChemicalCorporation, propriet´ria da Life Science foi uma das primeiras empresas a adotar a auditoria ambiental;
� Culminou com o fechamento desta unidade;
(Manual de Auditoria Ambiental – La Rovere)
Histórico� Década de 80:
� Acidentes ambientais� ISO 14001
� Década de 90:� Gestão ambiental e desenvolvimento
sustentável� Em 2002 aprovada a norma ISO 19011 a
qual estabelece os critérios para a condução de auditoria em sistemas de gestão ambiental e em sistemas da qualidade.
Histórico
� Verificação periódica de segurança do trabalho: Auditoria de segurança;
� Utilizada como instrumento para avaliação sistemática da atividade produtiva que tivesse algum risco potencial de acidente;
� Instrumento de avaliação das empresas;� Instrumento de política pública para
controle e monitoramento das atividades potencialmente poluidoras: voluntária ou compulsória.
Histórico
� No Brasil, a auditoria passa a ser utilizada como instrumento compulsório de gestão ambiental, com a lei estadual do Rio de Janeiro em 1991.
� No Paraná, a partir de 2002 com a lei estadual de auditoria ambiental compulsória.
Histórico� Situação no Brasil:
� Lei n° 9.960/00: portos, instalações portuárias, plataformas e instalações de apoio;
� Resolução Conama n° 265/00: instituindo auditoria ambiental compulsória para instalações industriais, marítimas e terrestres, de petróleo e derivados;
Histórico
� Resolução Conama n° 306/02:estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais, objetivando avaliar os sistemas de gestão e controle ambiental nos portos organizados e instalações portuárias, plataformas e suas instalações de apoio e refinarias, tendo em vista o cumprimento da legislação vigente e do licenciamento ambiental.
Histórico� PL n° 1.254/03: proposto pelo Dep. José
César de Medeiros – PT/MG, dispõe sobre as auditorias ambientais e a contabilidade dos passivos e ativos ambientaisAtualmente em trâmite no Congresso –relator Dep. Rodovalho – DEM/DF.
Histórico� Atualmente há lei de auditoria ambiental
compulsória em sete estados brasileiros:� RJ: 1.898/91 � MG: 10.672/92 � ES (93)� MS (95)� SC: n° 10.720/98 � RS (00) � PR: n° 13.448/02
Conceitos
Conceito
� Método de avaliação do desempenho ambiental de uma organização, de acordo com práticas, leis ou normas.
� “Processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avalia-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos.”
( NBR ISO 19011:2002)
Conceito
“É um exame sistemático e independente, para determinar se as atividades de gestão e os seus resultados estão de acordo com as disposições planejadas, se estas foram implementadas com eficácia e se são adequadas à consecução dos objetivos.” HGB Consultores
Conceito
� Perícia ambiental: exame, vistoria e avaliação do dano ambiental causado pela ação do homem ou da natureza.
� Auditoria não é fiscalização, pois ela não deve ter o objetivo punitivo.
� Ferramenta para a obtenção de maior controle e segurança do desempenho ambiental de uma empresa.
Objetivos
� Avaliar a conformidade do sistema em relação aos requisitos de normas, legislação ambiental ou procedimentos da organização;
� Avaliar as condições operacionais dos processos potencialmente poluidores;
� Verificar o risco de ocorrência de acidentes ambientais;
� Determinar a eficácia de planos de ação para situações de emergência;
� Identificar a existência de passivos ambientais.
Vantagens e Desvantagens
� Identificação, avaliação, controle e redução de impactos ambientais; Prevenção de passivo ambiental;
� Assessoramento para gestores e a alocação de recursos;
� Conhecimento do problema;
� Assumir publicamente o passivo ambiental;
� Pressão para formalizar ações corretivas (TAC);
� Custo adicional;� Falsa sensação de
segurança (auditoria incompleta);
Princípios
ISO 190011/02:
� Conduta ética;� Apresentação justa;� Devido cuidado pessoal;� Independência;� Abordagem baseada evidências;
Características
� As auditorias são análises pontuais e momentâneas de uma situação;
� Representa um fotografia do momento;� O auditor busca verificar a conformidade
do sistema em relação aos requisitos da norma, da legislação ou de procedimentos corporativos;
� Elas são amostrais, mas não devem ser ao acaso, sob o risco de se incorrer em erro de avaliação;
Classificação
Classificação
� Quanto à demanda:� Voluntária: estabelecida pela
própria organização;
� Compulsória: exigida por terceiros, sendo clientes ou órgãos governamentais.
Classificação
� Quanto à natureza:� Contábil (Balanço anual)� Financeira� Segurança e Saúde� Procedimentos (ISO 9000)� Ambiental (ISO 14001)
Classificação
� Tipos quanto a natureza:� Auditoria de Conformidade Legal:
determina se a organização atende aos requisitos legais;
� Auditoria de Desempenho: avalia a conformidade da organização quanto ao atendimento à legislação, a indicadores ambientais setoriais, procedimentos operacionais internos, produtividade, etc.
Classificação
� Tipos quanto a natureza: � Auditoria de Responsabilidade (duedilligence): destinada a verificar o passivo ambiental de uma organização;
� Auditoria de Área: avalia a existência de contaminação / poluição de uma determinada área.
Classificação
� Tipos quanto a natureza: � Auditoria de SGA: verifica se o SGA
está em conformidade com o planejado e a política ambiental;
� Auditoria de Certificação: avalia a conformidade da organização em relação aos critérios definidos na norma que se quer se certificar (ISO 14001).
Classificação
� Auditoria de primeira parte: A auditoria é conduzida pela organização nos
próprios sistemas, atestando sob sua responsabilidade que um produto ou processo está em conformidade com uma norma ou documento específico.
Exemplo:Auditoria de conformidade legalAuditoria de desempenho ambientalAuditoria interna SGA
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Classificação
� Auditoria de segunda parte: A auditoria é conduzida por uma
organização em outra com a qual a organização auditora tem ou pretende ter algum negócio, a fim de atestar se o produto atende algum requisito estabelecido entre as partes.
Exemplo:Auditoria para qualificação de fornecedor
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Classificação
� Auditoria de terceira parte: A auditoria é conduzida por organismo
independente das partes envolvidas, a qual dá garantias, por escrito, de que o produto ou processo está de acordo com exigências estabelecidas.
Exemplo: Auditoria ISO 14001, Auditoria ambiental compulsória.
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Classificação CONMETRO 08/92
Tipos de auditoria
EmpresaFornecedor Cliente
Certificadora
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
1° Parte
2° Parte 2° Parte
3° Parte
O auditor ambiental
O auditor ambiental
� Pessoa com competência (atributos pessoais demonstrados e capacidade para aplicar conhecimento e habilidades) para realizar uma auditoria. (NBR ISO 19011)
O auditor ambiental
� De acordo com a norma ISO 19011, um auditor deve apresentar os seguintes conhecimentos e habilidades nas seguintes áreas:� Procedimentos e técnicas de auditoria;� Sistema de gestão e documentos de referência;� Situações organizacionais;� Lei, regulamentos e outros requisitos aplicados à
organização;� Métodos e técnicas de gestão ambiental;� Ciência e tecnologias ambientais;� Aspectos técnicos e ambientais de operações;
O auditor ambiental� De acordo com a norma ISO 19011, um
auditor deve apresentar os seguintes atributos pessoais:� Ético, sincero, discreto;� Mente aberta;� Diplomático;� Observador;� Perceptivo;� Versátil;� Persistente;� Decisivo� Autoconfiante.
O auditor ambiental� The International Personnel Certification
Association – IPC (antigo IATCA - InternationalAuditor Training and Certification Association) desenvolve critérios para certificação de auditores e código de conduta. Os auditores são certificados através de organizações associadas a ela.
� Há cerca de 25 organizações associadas no IPC em todo o mundo.� Registrar Accreditation Board – RAB� Institute of Environmental Management and
Assessment – IEMA (antigo EARA)
O auditor ambiental
� No Brasil, o Inmetro é o organismo oficial responsável por estabelecer os critérios para certificação de auditores de sistema de gestão.
(norma NIT-DICOR-005 e norma NIT-DICOR-006)
O auditor ambiental� Mercado:
� Internamente na própria empresa ou organização;
� Pode atuar em organismos certificadores;� Empresas de consultoria;� Empresas de auditoria compulsória, � Atuar individualmente;
� Formação: depende do tipo e do sistema da auditoria a realizar.
O auditor ambiental
� Formação de auditores líder ISO 14001: � Organismos de Treinamento Certificado –
OTC, � HGB - Consultoria e Gestão Ltda� ATSG - Avaliações, Treinamentos,Sistemas
e Gestão S/C Ltda� MCG - Qualidade em Sistemas Ltda.� MB Consultoria e Treinamento em
Produtividade e Qualidade Ltda.� Grifo Research Institute Ltda
O auditor ambiental� Na realização de uma auditoria pode
exercer a função de :� Líder� Auxiliar� Treinamento
Atividades do auditor líder
� Planejar a auditoria: auditores / programa / outros
� Conduzir a reunião de abertura;� Assegurar que a equipe auditora cumpra o
programa de auditoria estabelecido;� Analisar cada evidência objetiva antes de
decidir sobre a não-conformidade;� Assegurar que todas as observações e
não-conformidades sejam documentadas;
Atividades do auditor líder
� Realizar reuniões diárias com a equipe auditora, e com os auditados se assim combinado;
� Certificar que todo o escopo tenha sido auditado;
� Conduzir a reunião de encerramento;� Elaborar o relatório com as não-
conformidades;
Equipe auditora
Atividades da equipe auditora
� Cumprir programa de auditoria estabelecido;� Examinar evidências objetivas;� Obter o reconhecimento das não-
conformidades;� Organizar os dados colhidos durante a
auditoria e apresentá-los nas reuniões com o auditor líder;
� Conduzir a auditoria com uma postura ética e educada.
� Usar listas de verificação propostas;
Ciclo de auditoria
Ciclo de Auditoria
Análise prévia da documentaçãoVisita préviaOrganização da auditoriaComunicação
PLANEJAMENTO
Reunião de aberturaCondução da auditoriaReunião de encerramento
AUDITORIA
Relatório de auditoriaPlano de Ações corretivasAcompanhamento das açõesAuditorias de verificação
PÓS-AUDITORIA
Planejamento de auditoria
Organização da auditoria
� Etapa muito importante na realização de uma auditoria ambiental;
� Normalmente elaborado pelo auditor líder;
� Baseado nas informações do cliente e na experiência do auditor;
Organização da auditoria
� Objetivos:� Conhecer o objeto da auditoria;� Definir equipe auditora;� Elaborar programa de auditoria;� Dimensionar período de auditoria;� Escolher metodologia de verificação;
Planejamento
� Análise de documentos� Visita prévia� Organização da auditoria� Comunicação
Análise de documentos
Análise de documentos
� O objetivo é conhecer a organização, suas práticas ambientais, seu SGA, definir equipe auditora, elaborar instrumentos de auditoria e preparar-se para a condução da auditoria.
� Utilizada também para embasar uma proposta comercial.
Análise de documentos
1) Documentos da organização / SGA:� Dados gerais da empresa;� Manual do SGA� Licenças ambientais, alvará,
etc;� Organograma / Matriz de
responsabilidade;
Análise de documentos
� Fluxograma dos processos operacionais;� Lay-out / planta da empresa;� Dados operacionais: produção / controle
ambiental;
� Levantamento das matérias-primas utilizadas, insumos e seus produtos;
� Inventário de resíduos;
Análise de documentos
� Principais procedimentos de controle;
� Planos de emergência;� Relatórios de auditorias
ambientais realizadas;
Análise de documentos
2) Leis e regulamentos aplicáveis� Aspecto fundamental em uma auditoria
ambiental;� Identificar toda a legislação aplicável à
organização;� Analisar o que deve ser analisado para
verificar a conformidade de cada requisito;
� Elaborar roteiro (check list) para utilizar durante a auditoria;
Análise de documentos
Os requisitos legais e outros requisitos citados na norma referem-se:� Legislação ambiental: federal, estadual
e municipal;� Acordos com autoridades públicas:
termos de compromisso, termo de ajustamento de conduta - TAC;
� Licenças ambientais / alvarás / acordos para instalação / exigências de EIA/RIMA;
Análise de documentos� Acesso aos requisitos legais;
� Diários oficiais;� Sites do Governo ou ONG’s;
� www.mma.gov.br/conama� www.sectam.pa.gov.br/legislacaoestadua
l.php� Livros com coletânea da legislação ambiental� Banco de dados comerciais;� Serviços profissionais � Associação de classes / grupos industriais� Publicações técnicas do setor;
Análise de documentos
� Análise quanto à aplicabilidade da lei para determinada tipologia de empresa;� Pertinentes: apenas tem relação com a
empresa ou o tipo de atividade desenvolvida por ela.Ex: Lei federal 9.605/98 – lei de crimes ambientais
� Aplicáveis: acarreta obrigações à organização.Ex:Resolução Conama 009/93 – resolução sobre óleos lubrificantes usados ou contaminados
Análise de documentos
� Identificação das exigências do requisito legal e das evidências necessárias para atestar a conformidade;
� Analisar como se aplicaria àquele tipo de organização a ser auditada;
Visita prévia
Visita prévia
Visita prévia:
Objetivos:� Conhecer a empresa, o processo a ser
auditado (“sentir o ambiente”);� Explicar o procedimento da auditoria;� Definir unidades / setores que serão
envolvidos na auditoria;� Confirmar o escopo;� Obter informações adicionais da
organização;� Analisar complexidade da situação;� Dimensionar auditoria;
Visita prévia:
Objetivos:� Definir datas da auditoria e duração;� Identificar necessidade de especialista,
durante a auditoria; � Avaliar distâncias, possíveis dificuldades
quanto ao tempo;� Avaliar a necessidade de recursos materiais;� Verificar a existência de procedimentos de
segurança;� Verificar roupa apropriada e detalhes da
estada.
Organização da auditoria
Organização da auditoria
� Quantificar, selecionar e organizar equipe auditora, de acordo com:� Tipo de auditoria;� Escopo;� Porte da empresa;� Exigência do IAP ou do cliente;� Complexidade do processo;� Habilidades específicas, treinamento
técnico especializado ou experiência anterior necessárias;
� Valor da auditoria;
Organização da auditoria
Equipe auditora:� ISO 14001: definido pela certificadora� Demais auditorias: definido pela
empresa auditora
Organização da auditoria
� Preparar o programa de auditoria, avaliando:� O escopo;� Normas e outros requisitos
aplicáveis;� Atividades/áreas a serem
auditadas;� Designação de auditores
específicos;� Duração da auditoria;
Organização da auditoria
� Definindo:� Unidades / processos
/procedimentos a serem auditados.� Pessoas a serem auditadas;� Atividade de cada auditor;�Data e horário de cada auditoria
Organização da auditoria
� Desenvolver método de verificação;� Entrevistas;� Exame de objetos físicos� Exame de registros
� Estabelecer cronograma de toda a auditoria: condução até o relatório final;
� Providenciar infra-estrutura e condições para o deslocamento / estada;
� Preparar as listas de verificação;
Lista de Verificação
Lista de verificação
� Questionário sistematizado sobre o escopo da auditoria ambiental, o qual quando respondido, permitirá um entendimento de todo o sistema, identificando suas não-conformidades, evidências objetivas e outras informações relevantes.
� Roteiro escrito para orientar a auditoria e registrar observações e evidências objetivas.
Lista de verificação
Objetivo: é estabelecer uma orientação, guia ou roteiro, para a condução de uma auditoria, evitando o risco da improvisação e perda do foco.
Lista de verificação
� Vantagens:� Economizar tempo na condução da
auditoria;� Evitar esquecimento de informações
importantes;� Permite análise prévia do escopo,
identificando dificuldades em potencial, necessidade de especialistas, dimensionamento correto do tempo de auditoria;
Lista de verificação
� Vantagens:� Permite definir os melhores
métodos de auditagem;� Ordenamento na condução;� Facilidade e precisão na elaboração
dos relatórios de auditoria;
Comunicação
Comunicação
� Carta de comunicação, estabelecendo:�Data, local e horário da reunião de
abertura;� Programa de auditoria, citando
nome dos auditores, itens a serem auditados, áreas, previsão de duração
�Obter aceite formal do auditado quanto ao escopo, metodologia e ao programa de auditoria;
� Contrato
Ciclo de auditoria
Ciclo de Auditoria
Análise prévia da documentaçãoVisita préviaOrganização da auditoriaComunicação
PLANEJAMENTO
Reunião de aberturaCondução da auditoriaReunião de encerramento
AUDITORIA
Relatório de auditoriaPlano de Ações corretivasAcompanhamento das açõesAuditorias de verificação
PÓS-AUDITORIA
Reunião de abertura
Reunião de abertura
� Principais objetivos:� Apresentar a equipe auditora aos
auditados; � Assegurar o entendimento de
auditados e auditores sobre todos os aspectos da auditoria.
� Confirmar o objetivo e escopo da auditoria;
� Apresentar e ratificar o Programa de Auditoria;
Reunião de abertura
� Principais objetivos:� Descrever processo de auditoria;� Apresentar material a ser utilizado;� Solicitar material complementar da
organização ou do SGA;� Confirmar logística;
Reunião de abertura
� Conduzida pelo auditor líder e pelo representante dos auditados;
� Participam da reunião a equipe auditora e aqueles que a organização a ser auditada definir;
Reunião de abertura
� Não é obrigatória, porém muito útil para identificar e eliminar dificuldades em potencial;
� Recomenda-se registra-la em ata de reunião.
� Em auditorias de certificação e manutenção de SGA / ISO 14001 ela é muito importante e sempre realizada;
Reunião de abertura
� Em auditoria ambiental compulsória, ou similar, pode ser breve, apenas para oficializar o início do processo de auditoria e eliminar alguma dúvida;
� Em auditorias internas pode ser desnecessária;
Psicologia da auditoria
Psicologia da auditoria
� Auditoria é um evento “cercado” de muita tensão, ansiedade e expectativas.
� As atitudes tanto do auditor como do auditado irão influenciar diretamente o resultado da auditoria, especialmente na condução das entrevistas;
� Auditoria é um exercício de comunicação, o que implica em uma participação dos dois lados;
Psicologia da auditoria
� A auditoria e executada através de verificação de documentos, avaliação in loco e principalmente entrevistas;
� Os objetivos são:� Coletar as informações necessárias;� Certificar-se que entendeu o que está
sendo relatado;� Verificar se as informações fornecidas
são verdadeiras;
Psicologia da auditoria
Auditor:� Demonstrar conhecimento sem arrogância;� Reconhecer que o auditado conhece o
sistema da empresa melhor do que ele;� Respeitar a cultura da organização;� Demonstrar organização e segurança na
condução da auditoria;� Evitar fazer perguntas o tempo todo,
algumas respostas são melhor obtidas com observações.
Psicologia da auditoria
Auditado:� A primeira impressão é a que fica!� O principal objetivo é demonstrar a
conformidade do seu sistema e não conquistar o auditor;
� Não demonstre arrogância, desprezo, contrariedade;
� Problemas de relacionamento pessoal na empresa não dizem respeito ao auditor;
� Responda o que for solicitado, mas cuidado para não “morrer pela boca”;
Técnicas de Entrevista
Entrevistas
Perguntas abertas:
� Estimulam o auditado a falar, tais como: � Você poderia descrever este
procedimento para mim?
� O que é feito com este resíduo?
� Quando você deve executar esta operação?
� Como e onde são arquivados estes dados?
� Como você realiza esta análise?
Entrevistas
Perguntas fechadas:
� Buscam respostas diretas do auditado, mas devem ser evitadas logo de início ou repetidas constantemente.� Vocês monitoram fumaça preta de motores à
diesel?
� Os dados das análises são registrados no boletim de tratamento?
� Os boletins estão disponíveis?
� Quem é o responsável pelo controle ambiental?
Entrevistas� Evitar perguntas que induzam a uma
determinada resposta, que permitam respostas dúbias ou que pareçam provocativas.
� Os resultados das análises sempreatendem a licença de operação?
� Vocês não separam o lixo, separam?
Entrevistas
Dicas para entrevistas:� Perguntar a mesma coisa várias vezes
para diferente pessoas, ajuda a eliminar problemas de comunicação e a obter uma resposta mais precisa;
� Entrevistar níveis hierárquicos adequados;
� Ficar alerta e ser observador;� Observar a linguagem corporal;
Entrevistas
Dicas para entrevistas:� Certifique-se de obter a resposta da
pessoas que está sendo entrevistada e não do chefe ou do responsável pela área de meio ambiente;
� Quando explicar falhas percebidas, cite os fatos relacionados mas não as pessoas envolvidas;
� Não fale sobre outras organizações;
Entrevistas
Dicas para entrevistas:� Deixe as perguntas fluírem naturalmente,
como parte de uma boa conversa;� Faça perguntas que sejam pertinentes ao
sistema;� Evite lista de perguntas sem objetivo
definido;� Encoraje o auditado a falar;� Procure demonstrar conhecimento na
medida necessária;� Procure trajar-se de maneira adequada
ao local que esteja auditando.
Ciclo de auditoria
Ciclo de Auditoria
Análise prévia da documentaçãoVisita préviaOrganização da auditoriaComunicação
PLANEJAMENTO
Reunião de aberturaCondução da auditoriaReunião de encerramento
AUDITORIA
Relatório de auditoriaPlano de Ações corretivasAcompanhamento das açõesAuditorias de verificação
PÓS-AUDITORIA
Condução da auditoria
Métodos de auditoria
� Entrevistas;� Análise de documentos:
� Procedimentos operacionais� Boletins de tratamento� Relatórios de produção� Atas de reuniões� Registro de treinamento / lista de presença� Comprovante de envio de resíduos
� Constatação no local (visita técnica)
O caminho da auditoria
Condução da Auditoria
� Por onde começar?� Obter visão ampla da gestão ambiental da
organização:
� Entrevista com Diretor, responsável pela planta, gerente de meio ambiente, RA, etc;
� Relatórios de auditorias anteriores;� Plano de ações corretivas;
Condução da Auditoria
� Avaliação dos dados fornecidos anteriormente; � Boletins de tratamento;� Planos de monitoramento;� Inventário de resíduos;� Controle de material;
� Análise da legislação ambiental aplicável e evidências de seu cumprimento;
Condução da Auditoria
� Como conduzir?� Apresentação feita por alguém da empresa;� Explicar motivo da auditoria e como ela
funciona;� Perguntar sobre as atividades da área e as
atribuições do auditado, enfatizando àquelas que causam ou podem causar impacto ambiental significativo;
� Verificar conformidade em relação a itens específicos;
Condução da Auditoria� Como conduzir?
� Seguir a lista de verificação o mais próximo possível;
� Relacionar as atividades citadas com impactos ambientais e legislação ambiental;
� Solicitar evidências necessárias para atestar a conformidade;
� Registrar área auditada, pessoas que participaram da auditoria, as evidências encontradas e, se necessário, o que procurar mais tarde ou em outro lugar;
Condução da Auditoria
� Como conduzir? � Ao encontrar uma não-conformidade,
identificar claramente a evidência objetiva que a embasa;
� Relacionar todos os fatos possíveis que se constituam em evidência objetiva;
� Evidência objetiva deve estar disponível para apoiar qualquer declaração feita;
Condução da Auditoria
� Orientações ao auditor:� Onde houver indícios de problema com o
escopo da auditoria, investir o tempo necessário;
� Evitar a “busca de papéis”;� Verificação in loco e entrevistas com
funcionários são muito úteis;� Evitar analisar o documento que é
oferecido;
Condução da Auditoria
� Orientações ao auditado:� O auditado não deve desviar ou mudar o
curso da pergunta feita pelo auditor;� Fornecer respostas completas e diretas;� Mostrar o que foi requisitado;� Agir de modo controlado, evitando
“ataques”.
Não-conformidade
Não-conformidade
� É a realização de alguma atividade, produto ou serviço em desacordo com a legislação vigente, procedimento estabelecido ou com os requisitos da norma;
� Não deve ser o objetivo do auditor, porém este deve estar atento para sua ocorrência e promover seu devido registro;
Não-conformidade
Em uma auditoria podem ser encontradas através de:� Boletim de controle operacional;� Registro de destino de resíduos;� Evidências de atendimento à
legislação ambiental;� Plano de monitoramentos: realização
de análises;� Cumprimento de procedimentos
estabelecidos;
Não-conformidade
Em uma auditoria podem ser encontradas através de:� Atas de reunião;� Planejamento e relatório de auditorias
internas;� Planos de ação corretiva;� Registros de treinamento e de controle
operacional;� Versão de documentos;� Conhecimento da política ambiental;
Não-conformidades
� As não-conformidades devem ser claramente relatadas,evitando:� Conclusões precipitadas;� Evitar juízo de valor;� Estimar conseqüências;� Generalizar;� Focar a crítica no indivíduo;� Utilizar adjetivos ou superlativos.
Não-conformidades
� As não-conformidades devem ser comunicadas assim que identificadas, salvo aquelas que exijam confirmação posterior ou sejam passíveis de discussão com o auditor líder.
� Devem estar embasadas em evidências objetivas claras.
4.5.4 Auditoria do SGA
Importante!� As não-conformidades não são todas
iguais, dependendo do grau de abrangência;
� Não-conformidade Maior: deficiência grave que pode afetar adversamente a gestão ambiental
� Não-conformidade Menor: é uma falha temporária ou isolada, pequeno número de falhas.
4.5.4 Auditoria do SGA
Importante!� Como avaliar a gravidade?
� Qual o impacto da não-conformidade no produto ou serviço relativo ao meio ambiente?
� É grave por natureza?� É freqüente?� Ocorre repetidamente?� Se não for tratada, pode se tornar mais séria?
Evidências
Evidências
� Registros, apresentação de fatos ou outras informações que embasem a conformidade ou a não-conformidade (“prova”);
� Devem estar diretamente relacionadas às não-conformidades identificadas;
� Devem ser precisas, específicas;� Evitar citar nomes de pessoas, porém
registra-los para eventuais questionamentos;
� Não precisam ser “coletadas, retidas”;
Evidências
Exemplos:� Boletim de tratamento que indica análises
de DBO acima do padrão;� Recibo do envio de bombona plástica
comprovando que o material foi enviado para empresa de reciclagem licenciada;
� Registro na ANP da empresa contratada para coletar o óleo usado;
� Ata de reunião aprovando procedimento operacional;
� Fotos de simulação de planos de emergência;
Não-conformidade / Evidência� Exemplo:
� Não-conformidade: A licença de operação da indústria está vencida e a solicitação da renovação da licença foi realizada fora dos prazos, de acordo com a resolução SEMA n/ 18/04.
� Evidência objetiva: Licença ambiental n° 2.757/02 – validade 15/02/06. Protocolo de solicitação de renovação n° 874590346, solicitado em 09/12/05.
Não-conformidade / Evidência� Exemplo:
� Não-conformidade: o efluente da estação de tratamento apresenta resultado em desacordo com o estabelecido pela resolução Conama n°357/05.
� Evidência objetiva: o Boletim de Tratamento – BO n° 17, de 26/10/05, apresenta resultados de análise de amostras do efluente da ETE com valores de sólidos sedimentáveis igual 3,0 ml/l.
Reunião de encerramento
Reunião de encerramento
� Conduzida pelo auditor líder, objetiva apresentar o resultado da auditoria, abordando:� Como foi conduzida a auditoria;� Colaboração da equipe;� Situação geral da empresa ou do SGA;� Dificuldades encontradas;� Solicitar evidências que eventualmente
ainda não tenham sido entregues;
Reunião de encerramento
� Relatar os pontos positivos e oportunidades de melhoria encontrados;
� Informar sobre as não-conformidades identificadas e as respectivas evidências;
� Obter a concordância dos auditados quanto ao resultado da auditoria e assinatura no relatório, se for o caso;
� Comunicar o resultado da auditoria, se de certificação;
Reunião de encerramento
� Informar os prazos e procedimentos para entrega do relatório de auditoria (se não entregue na reunião);
� Esclarecer os procedimentos quanto à elaboração e aprovação dos planos de ação corretiva a serem elaborados pelos auditados;
� Dirimir eventuais dúvidas.
Reunião de encerramento� Conforme acordado na reunião de abertura,
a auditoria é concluída em uma reunião entre os auditores e a organização.
� Participam da reunião a equipe auditora, os responsáveis pela organização, especialmente o RA ou a pessoa que acompanhou a auditoria;
� A empresa poderá convidar outras pessoas que achar conveniente ou necessário;
Relatório da auditoria
Relatório da Auditoria
� Registro permanente, escrito, das não-conformidades, observações, análises e conclusões.
� Deve fornecer ao auditado:� Uma visão geral da situação ambiental
da empresa;� Um registro preciso das não-
conformidades;� Pleno entendimento das evidências
objetivas;� Entregue ao auditado, conforme o tipo da
auditoria.
Relatório da Auditoria� Deve incluir, pelo menos:
� Descrição do escopo e do objetivo da auditoria;
� Identificação dos auditores;� Data e local da realização;� Pessoas contatadas durante a
auditoria;� Descrição de cada não-conformidade,
em detalhes;� Descrição das evidências objetivas
que as suportam.� Buscar o entendimento e a concordância
do auditado;
Relatório da Auditoria
� O conteúdo varia de acordo com o tipo de auditoria;� Auditorias de desempenho ambiental, de gestão,
etc. serão elaboradas de acordo com o acordado com o auditado (contratante);
� Auditoria ISO 14001 geralmente são concisas, objetivas (podem ter versão em inglês);
� Auditoria ambiental compulsória estabelece itens específicos a serem apresentados no relatório, de acordo com exig6encia legal.
Plano de Ações Corretivas
Plano de ações-corretivas
� Conjunto de ações necessárias para corrigir uma determinada não-conformidade, onde geralmente são definidos:� O que fazer:ação� Quando será feito: prazo� Quem fará: responsável� O que será necessário: recursos
Plano de ações-corretivas� Deve ser estabelecido pelos auditados para
corrigir as não-conformidades identificadas;� Devem tratar a causa-raiz;� Ser elaborada por equipe competente;� Devem ser aprovadas pela alta
administração (diretoria, gerência, etc.);� Deve ser entregue ao auditor líder, quando
auditoria de um SGA, e ser devidamente aprovado por este.
Plano de ações-corretivas
� No caso de auditoria ambiental compulsória, o relatório deve ser entregue ao IAP e aprovado por este;
� As ações propostas embasarão um termo de ajustamento de conduta, a ser assumido pela organização auditada;
� Auditados implementam as ações corretivas, conforme enviado ao auditor;
Plano de ações-corretivas� Exemplo: A licença de operação da indústria está vencida e
a solicitação da renovação da licença foi realizada fora dos prazos, de acordo com a resolução Conama N° 237 / 97.
30/12/07Gerente Meio Ambiente
Rever procedimento interno
15/01/07Gerente Meio Ambiente
Treinar e implantar novo procedimento
15/12/07TécnicoSolicitar LO
PRAZORESPONSÁVELAÇÃO
Plano de ações-corretivas� Exemplo: o efluente da estação de tratamento
apresenta resultado em desacordo com o estabelecido pela resolução Conama n°357/05.
45 diasGerente Operacional
Adequar processo / procedimento / análises / capacitação operadores
60 diasSupervisor da ETE
Treinar e implantar novo procedimento
30 diasTécnicoIdentificar causa de valor de SD acima do limite permitido
PRAZORESPONSÁVELAÇÃO
Acompanhamento
Acompanhamento
� O objetivo é determinar se as deficiências estão corrigidas e se foram eficazes em eliminar a causa da não-conformidade;
� Auditados acompanham sua implantação, registrando as evidências, e comunicam o auditor sobre os resultados;
Acompanhamento
� Auditores avaliam a sua implementação e sua eficácia através de nova auditoria;
� Certificam-se que a deficiência não voltou a ocorrer;
� Encerram a solicitação de ação-corretiva ou devem emitir nova solicitação de ação-corretiva.