Aparelho Excretor. Através da excreção é possível: manter Homeostase* (ajuda) manter...

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Aparelho ExcretorAparelho Excretor

Através da excreção é possível:

• manter Homeostase* (ajuda)

• manter Osmorregulação**

• eliminar substâncias tóxicas resultantes do metabolismo celular (excretas)

Homeostase

Capacidade de manter o meio interno constante apesar das freqüentes trocas com o meio externo e das mudanças que nele ocorrem (equilíbrio dinâmico)

Osmorregulação

Capacidade de economizar substâncias em escassez e eliminar substâncias em excesso.(água e íons)

Excretas Nitrogenadas

• Amônia

• Uréia

• Ácido úrico

Amônia

Extremamente solúvel em água e altamente tóxica (0,001mg/l sangue no homem é letal)

Grande consumo de água e pequeno consumo de energia

Celenterados, anelídeos, crustáceos, moluscos, equinodermos, peixes ósseos e larvas de anfíbios

Uréia

Menos solúvel em água e menos tóxica que a amônia

Armazenada no organismo em concentrações maiores (até 330mg/l sangue no homem)

Menor consumo de água e maior consumo de energia que amônia

Minhoca, peixes cartilaginosos, anfíbios adultos e mamíferos

Ácido Úrico

Quase insolúvel em água e bem menos tóxico

Armazenado no organismo por mais tempo

Economia de água e alto consumo de energia

Insetos e aracnídeos, lesmas e caracóis terrestres, répteis e aves

Estruturas Excretoras

1. Vacúolos Pulsáteis ou ContráteisApenas em protozoários de água doce

2. Difusão simplesProtozoários: pela membrana plasmática

Poríferos e celenterados : amônia

Através da superfície do corpo.

3. Protonefrídeos com Células Flama ou SolenócitosPlatelmintos : amônia

4. Nefrídios

Minhocas (uréia) e Moluscos e Anelídeos (amônia)

5. Túbulos de MalpighiInsetos e alguns aracnídeos (ácido úrico)

6. Glândulas CoxaisAranhas (guanina)

7. Glândulas Verdes ou AntenaisCrustáceos (amônia)

8. Rins Protocordados e cordados

Aparelho Excretor Humano

• Rins

• Vias Urinárias:

ureteres

bexiga

uretra

Pirâmide de Malpighi

Bacinete

Cálice

Anatomia do Rim

Anatomia do Néfron

Glomérulo renal

Cápsula de Bowman

Túbulo proximal

Alça de Henle

Túbulo distal

Ducto coletor

Formação da urina

Filtrado Glomerular

Secreção Tubular

Filtrado Glomerular• Corresponde ao Plasma filtrado

• 99% será reabsorvido pelos capilares que circundam túbulos renais e alça de Henle

Urina

95% água

5% sais

uréia

H+

outros

Filtração

Reabsorção

Concentração

////////////////

//////////////////////////Transp.

Ativo

sais

Glicose, aminoácidos, vit.

Regulação da DiureseReceptores osmóticos no hipotálamo vigiam o teor de solutos no sangue

Hipófise libera o ADH - hormônio anti-diurético

Atua na regulação da reabsorção de água pelos túbulos renais

Aumentam a permeabilidade dos túbulos renais

Situação I • toma-se pequena quantidade de água

• tonicidade do sangue aumenta

• hipófise libera ADH

• há maior reabsorção de água, pois os túbulos estão permeáveis à água.

• organismo retém água

• urina hipertônica

Concentrada e em pequena quantidade

Situação II • toma-se grande quantidade de água

• tonicidade do sangue diminui

• hipófise não libera ADH

• há menor reabsorção de água, pois os túbulos renais estão impermeáveis à água

• organismo não retém água

• urina hipotônica

Diluída e em grande quantidade

• Hipertônicos em relação ao meio

• P.O. interna > P.O. externa

• ganho de água por osmose

Vida em água doce

Mecanismos de manutenção do equilíbrio

Peixes ósseos em água doce• Animais hipertônicos em relação ao meio hipotônico

• P.O. interna > P.O. externa

• Absorção de água do meio

Problema

• absorção de água por osmose (pele)

• perda excessiva de sais (urina)

Solução

• eliminação água através de rins com inúmeros glomérulos (urina hipotônica)

•reabsorção ativa de sais (brânquias)

Nunca bebem água

Produção de urina hipotônica

amônia

Invertebrados marinhos em geral

• Isotônicos em relação ao meio

• P.O. interna = P.O. externa

• Não há problemas de osmorregulação

Vida em água salgada

Peixes ósseos marinhos• Animais hipotônicos em relação ao meio hipertônico

• P.O. interna < P.O. externa

• Perda de água para o meio

Problema

• perda de água por osmose (pele)

• ganho excessivo de sais

Solução

• ingestão de água e diminuição do volume de urina (rins com poucos glomérulos), produzem urina isotônica com poucos sais e TMO

•transporte ativo de sais (brânquias)

eliminar excesso de saisBebem água salgada

Excretam TMO

Óxido de trimetilamina não tóxico

Peixes cartilaginosos marinhos• Animais iso-hipertônicos em relação ao meio hipertônico

• P.O. interna ligeiramente acima P.O. externa

• concentração de uréia e TMO em seus fluidos corporais(uremia fisiológica)

• ganho de águaProblema

entrada de água por osmose (brânquias)

• ganho de sais em sua dieta

Solução

• não beber água e eliminar maior volume de urina hipotônica (retirar o excesso de água, uréia e TMO)

• transporte ativo de sais na glândula retal (retira excesso que a urina não consegue retirar)

Não bebem água

Excretam TMO e uréia

Ambiente Terrestre

Perda de água

1. Pulmões

2. Pele

3. Urina

4. Fezes

Ganho de água

1. Oxidação de alimentos

2. Alimento

3. Água (bebida)

Um mamífero está em equilíbrio quando a perda é igual ao ganho de água

Adaptações dos animais terrestres para economizar água

1. Impermeabilização da pele (quitina e queratina)

2. Redução da taxa de filtração glomerular (menor nº e tamanho dos glomérulos renais)

3. Produção de excretas pouco tóxicos

Uréia: anfíbios e mamíferos

Ácido úrico: insetos, répteis e aves

4. Reabsorção de água: nos túbulos renais, fezes e excretas

5. Mudança de comportamento ou de habitat

(atividades noturnas, ambientes úmidos)

6. Utilização de água metabólica

7. Possuir tecidos resistentes à perda d’água (camelo)