Osmorregulação em meio aquático (11.jun.13)

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Júlia Silva, Nº16 Luís Lowden, Nº17 Sara Gonçalves, Nº27 Sérgio Pinho, Nº28 10ºB OSMORREGULAÇÃO EM MEIO AQUÁTICO Biologia e Geologia

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Júlia Silva, Nº16Luís Lowden, Nº17Sara Gonçalves, Nº27Sérgio Pinho, Nº2810ºB

OSMORREGULAÇÃO EM MEIO AQUÁTICO Biologia e

Geologia

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A homeostasia é o nome dado à capacidade de manutenção de condições internas estáveis face às contínuas alterações do meio exterior.

Os animais precisam de manter o equilíbrio da água e de solutos entre a célula e o meio extracelular.

As células vivas estão sujeitas a sofrer um processo de osmose, isto é, um processo que as leva a ganhar ou a perder água e sais, com variação de volume.

Ao longo da osmose, os animais desenvolveram certos mecanismos para regular o processo osmótico a que se encontram sujeitos.

A este conjunto de mecanismos dá-se o nome de osmorregulação.

HOMEOSTASIA E OSMORREGULAÇÃO

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Outros animais marinhos sofrem osmose, porque as concentrações do meio interno são diferentes das do meio exterior, sendo as características osmóticas do meio determinantes do tipo de mecanismos de osmorregulação utilizado pelos animais.

Tais animais têm o nome de animais osmorreguladores e necessitam de regular a concentração do seu meio interno.

Este controlo que têm sobre a entrada e a saída de água no organismo, permite a estes animais viverem em condições extremas de salinidade.

Por exemplo: Artemia salina.

ANIMAIS OSMORREGULADORES

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Muitas espécies de animais marinhos não sofrem osmose, pois os seus fluídos corporais estão em equilíbrio osmótico com a água do mar.

Tais animais são chamados de osmoconformantes e não necessitam regular a concentração de seu meio interno.

MAS nenhum animal marinho consegue sobreviver a uma pressão osmótica semelhante à da água doce ou com as mesmas concentrações de sal internas como as que se podem encontrar quando ocorre a evaporação de uma salina.

Estas concentrações extremas poderiam levar à desnaturação das proteínas e causariam a morte do animal em causa.

Existe então uma limitação: a salinidade. Por exemplo: animas invertebrados, como a estrela-

do-mar.

ANIMAIS OSMOCONFORMANTES

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ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

Os fl uídos corporais dos animais que vivem em meios aquáticos doces são mais concentrados do

que estes últimos.

Fig. 1 – Perca fl uviat i l i s

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ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

1 – Tendência a ganhar água por osmose, ocorrendo sobretudo a nível das guelras, porque as escamas e muco dificultam este processo.

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ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

2 – Para equilibrar a entrada de água, não há ingestão desta ou quando existe é em muito baixas quantidades.

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ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

3 – Eliminação de uma grande quantidade de urina diluída (solução hipotónica).

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ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

4 – A grande quantidade de água da urina é favorecida pela presença de grandes glomérulos que aumentam a taxa de fi ltração e pela ausência de ansas de Henle, o que diminui a reabsorção.

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ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

5 – As perdas de iões ocorrem por difusão (do meio hipertónico para o meio hipotónico).

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ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

6 – Estas perdas são compensadas ao nível das branquias, pois nestes órgãos existem células que reabsorvem sais por transporte ativo.

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Fig. 5 – Xenentodon canci laFig. 4 – Astyanax abramis

Fig. 3 – Cypr inus carpio

ANIMAIS DE ÁGUA DOCE

Fig. 6 – Coryphaena hippurus

Muitos anfíbios, como, por exemplo, a rã, possuem mecanismos semelhantes aos dos peixes de água

doce, mas nos anfíbios o transporte ativo de sais ocorre ao nível da pele.

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Os fl uídos corporais dos animais que vivem em meios aquáticos salgados são menos concentrados do que

estes últimos.

ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

Fig. 7 – Trachurus dec l iv is

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ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

1 – Tendência a perder água por osmose.

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ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

2 – Captação de sais por difusão, de forma a compensar as perdas de água por osmose.

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ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

3 – Ingestão de muita água do meio, que contém muitos sais minerais.

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ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

4 – Os seus rins reduzidos, com glomérulos pouco desenvolvidos ou inexistentes, diminuem as perdas de água por fi ltração, retendo-a no sangue.

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ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

6 – Eliminação do excesso de sais por transporte ativo, em células especializadas nas brânquias.

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ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

5 – Produção de urina muito concentrada (pouca água e muitos sais).

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ANIMAIS DE ÁGUA SALGADA

Fig. 8 – Dicentrarchus labrax

Fig. 9 – Thunnus a lbacaresFig. 10 – Pogonias cromis

Fig. 11 – Salmo salar

Répteis marinhos e algumas aves que retiram o alimento do mar eliminam o excesso de iões através

de glândulas chamadas glândulas do sal, situadas na cabeça.

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Existe um conjunto de mecanismos destinado a regular o processo osmótico a que se encontram sujeitos os animais de meio aquático chamado osmorregulação.

Os animais podem-se classifi car, segundo o sofrimento ou não do processo de osmose e a consequente regulação da concentração de solutos no meio interno, em osmorreguladores e osmoconformantes.

Ambiente de água doce: O meio interno é hipertónico

relativamente ao meio externo; A água desloca-se por osmose

para o interior do corpo; Os peixes não ingerem água; A produção de urina é muito

diluída com absorção de sais. Ambiente de água salgada:

O meio interno dos peixes é hipotónico em relação ao meio externo;

Perdem água por osmose; Os peixes ingerem água; Produzem uma quantidade

reduzida de urina.

BREVE RESUMO...

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DIAS, Maria. Osmorregulação em meio aquático – 17 de junho de 2012. Disponível em: http://maria-biogeo.blogspot.pt/2009/06/osmorregulacao-em-meio-aquatico.html. Acedido a 6 de junho de 2013.

Osmorregulação . in   Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2013. Disponível em: http://www.infopedia.pt/$osmorregulacao. Acedido a 6 de junho de 2013.

Apresentação multimédia : NASCIMENTO, Sandra. IV – Osmorregulação 10.º ano – novembro de 2012. Disponível em: http://www.sl ideshare.net/sandranascimento/iv-osmorregulao-10ano. Acedido a 6 de junho de 2013.

MOREIRA, Catarina. Osmorregulação – 20 de outubro de 2009. Disponível em: http://wikiciencias.casadasciencias.org/index.php/Osmorregula%C3%A7%C3%A3o. Acedido a 9 de junho de 2013.

ESCOLA VIRUTAL. Mecanismos homeostáticos: osmorregulação – 2013. Porto Editora. Disponível em: http:// lms.escolavirtual.pt/ctrl .php/preview/preview?u=633920&store=1&sb=168078&pbk=%2Fctrl .php%2Fstudent%2Fclass%2Fsubject%3Fsb%3D168078%26rc%3D1%26rd%3D1&c=11&node=a27&pbka=0&savebtn=0. Acedido a 10 de junho de 2013.

SILVA, Amparo et al. Terra, Universo de Vida, 2ª. Parte – Porto: Porto Editora. 1ª edição. 2012. PP. 172-174.

REFERÊNCIAS