Post on 22-Nov-2018
Instrumentos de avaliação de desempenho ambiental nas empresas: contribuições e limitações
Instrumentos de avaliação de desempenho ambiental nas empresas: contribuições e limitações
Anderson BortolinClara LemosOlívia Toshie OikoUrsula RodriguezTadeu Fabrício Malheiros
Avaliação de desempenho empresarialAvaliação de desempenho empresarialQuantificar a eficiência e a eficácia das atividades de um negócioAbordagem de gestão estratégica– Relações de causa-efeito (resultados e determinantes)
Perspectivas de desempenho– BSC: Financeira, Clientes, Processos, Aprendizado– FNQ: Financeira, Responsabilidade Pública, Mercado e
Clientes, Inovação, Processo, Pessoas, Aquisição e Fornecedores, Ambiente Organizacional
Níveis hierárquicos
Preocupação ambiental nas empresas
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ObjetivoObjetivo
Identificar estruturas de avaliação de desempenho ambiental empresarial e
seus indicadores associados e discutir suas contribuições e
limitações para diferentes usos internos e externos
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DiretrizesDiretrizes
Aspectos ambientais significativos.Comunidade científica internacional ainda não chegou a um consenso sobre um conjunto essencial de efeitos finais a ser usado para definir prioridades para ação de melhoria ambiental
Considerar impactos em escala local, regional e global
Abrangência das atividades.Visão do ciclo de vida do produto
Objetivos da avaliação
Requisitos legais e outras demandas da sociedade
Capacidade de recursos financeiros,materiais e humanos para o desenvolvimento das medições 5
Indicadores de condição ambiental
Desempenho ambiental de determinada tecnologia
Indicadores de desempenho do
sistema de gestão
Indicadores de desempenho das
operações de manufatura
Desempenho ambiental das operações
Desempenho do ciclo de vida
do produto
Categorias e estrutura dos IDACategorias e estrutura dos IDA (Thoresen, 1998)
Eco- eficiênciaEco- eficiênciaWBCSD, 1992 A eco-eficiência é alcançada mediante o fornecimento
de bens e serviços a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduz progressivamente o impacto ambiental e o consumo de recursos ao longo do ciclo de vida, a um nível, no mínimo, equivalente àcapacidade de sustentação estimada da Terra
Dimensões Econômica e Ambiental
Categorias Valor do produto ou serviçoInfluência ambiental durante a realizaçãoInfluência ambiental durante o uso
Outras iniciativas
Norma ISO 14031Modelo GRIEstudos de caso Canadian Round Table on theEnvironment and the EconomyEstudos da OCDE, UNCSD e European EnvironmentalAgency
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Eco- eficiênciaEco- eficiência
Críticas:–Razão econômico / ambiental ->
compensação e substitutibilidade–Paradoxo eco-eficiência e eco-eficácia–Medidas monetárias incompletas: metas
ambientais mínimas
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Análise do Ciclo de VidaAnálise do Ciclo de VidaISO 14040 ISO 14040 (2001)(2001)
TTéécnica para avaliar os aspectos ambientais cnica para avaliar os aspectos ambientais potenciaisassociados a um produto e compreende as etapas que associados a um produto e compreende as etapas que se iniciam na retirada da se iniciam na retirada da matéria-prima para entrar no para entrar no processo produtivo (berprocesso produtivo (berçço), ato), atéé a a disposição final do final do produto (tproduto (túúmulo), mulo),
Subsidia Desenvolvimento do produtoProduçãoLogística convencional e reversa
Fases Estrutura da ACV
Definição do objetivo e do
escopo
Análise de inventário
Avaliação de impacto
Interpretação
Aplicação direta
Desenvolvimento e melhoria de
produtos
Planejamento estratégico
Políticas públicas
Marketing
Outras aplicaçõesAvaliação de
impacto9Fonte: ISO 14040 (2001)
Análise do Ciclo de Vida Análise do Ciclo de Vida
Críticas:–Dificuldade operacional–Grande volume de dados: custos
elevados–Complexidade: inexatidão
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Relatórios de sustentabilidadeRelatórios de sustentabilidadeEstrutura com princípios e indicadores de sustentabilidade em organizações
Enfoque em fins externos
Estimular a demanda por informações
CEBDS Relatórios com experiências e eco-eficiência
CERES - Coalizão para Economias Ambientalmente ResponsáveisColaboradora do PNUMA
Estrutura PerfilForma de GestãoIndicadores de Desempenho (Econômico, Ambiental e Social)
Adesão voluntária
Auto-declaraçãoVerificação externaExame pela GRI
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Relatórios de sustentabilidadeRelatórios de sustentabilidade
Críticas:–Desequilíbrio entre categorias de
indicadores• Social: “práticas trabalhistas”
–Relacionamento fraco entre categorias de indicadores
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Eco-eficiência
LCA
GRI
Solidário a preocupações empresariaisInstrumento para melhoria de processos produtivosIntegração com outros modelos
Escopo amploOrientação para diversos processos
Aspectos sociais e econômicosBoa ferramenta pra comunicação externa
Restrito aos aspectos ambientais“Compensação”Resultados (saídas) e não vetoresVisão restrita no tempo e espaço
Restrito aos aspectos ambientaisDificuldade operacional e custos
Muita ênfase nos aspectos sociaisRelação fraca com a sustentabilidadeFlexibilidade dificulta comparação 13
ReferênciasReferênciasGLOBAL REPORTING INITIATIVE. GRI. 2006. Diretrizes pararelatório de Sustentabilidade. Disponível em: < http://www.globalreporting.org/NR/rdonlyres/812DB764-D217-4CE8-B4DE-15F790EE2BF3/0/G3_GuidelinesPTG.pdf> Acesso em: 28/12/2006.JASCH, C. Environmental performance evaluation and indicators. Journal of Cleaner Production, v. 8, p. 79-88, 1999.KORHONEN, J. Should we measure corporate social responsibility? Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 10, p. 25-39, 2003.NBR ISO 14040. Gestão Ambiental – Avaliação do ciclo de vida -princípios e estrutura, 2001.THORESEN, J. Environmental performance evaluation – a tool for industrial improvement. Journal of Cleaner Production, v. 7, p. 365-370, 1999.WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT –WBCSD. Measuring eco-efficiency: a guide to reporting company performance, 2000. 14