Post on 16-Oct-2015
Anlise dos lquidos
orgnicos DISCENTES:
Shaenne de A. Nunes
Suellen da C. Silva
Ylka Barbalho
Universidade de Braslia- UnB
Faculdade de Ceilndia FCe
DOCENTE:
Eduardo Antnio
Introduo A analise de lquidos orgnicos de importncia na
clinica pois, tem uma funo diagnostica precisa sobre
varias doenas como meningite, ascite, tumores
neurolgicos, derrame pleural e etc. A identificao das
doenas e as terapias apropriadas s podem ser
estabelecidas com o emprego dessas anlises.
Lquor
O lquido cefalorraquidiano um humor com
composio semelhante a um ultrafiltrado de plasma,
encontrado nos plexos ventriculares, no canal central da
medula e no espao subaracnoide. Sua homeostasia pode
ser danificada na presena de tumores, isquemias,
hidrocefalias e infeces, o que pode provocar mudanas
na produo e/ou na composio desse fluido.
Coleta - Lquor
Puno lombar (entre a 4a e 5 vrtebra lombar).
Antissepsia da pele: lcool 70%, clorexidina alcolica a 0,5%
Processamento - Lquor
Material clnico: LCR
Amostra colhida em tubo estril e encaminhada com urgncia
No refrigerar!
Amostras refrigeradas podem inibir e at impedir o crescimento
de MOs, no entanto essas amostras servem para a pesquisa de
antgenos
Volume mnimo de 2mL para bactrias e 7mL para fungos
Geralmente, a concentrao dos MOs no lquor baixa (< 103
UFC/mL): centrifugar a amostra para concentr-los
Devido gravidade dessas infeces, o laboratrio deve estar
preparado para realizar o diagnstico de modo rpido e preciso
DETECO DIRETA DE ANTGENOS
BACTERIANOS NO LQUOR
Teste de aglutinao pelo ltex
Kit para a pesquisa de antgenos no lquor de:
Neisseria meningitidis
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Streptococcus agalactiae
Escherichia coli
Recomenda-se no utilizar
como mtodo nico de
diagnstico, mas realizar
tambm Gram e Cultura
Lquido pleural
O liquido pleural uma substncia fluida que fica
localizado entre duas membranas mesoteliais do
pulmo, sendo de aproximadamente 20 ml, este fluido
tem por funes a proteo mecnica do pulmo
consequente ao amortecimento proporcionado pela
lubrificao e deslize das membranas, o fornecimento
de nutrientes e a excreo de catablitos.
Lquido pleural
O acumulo desse liquido e chamado de
derrame pleural, pois a
um aumento na
quantidade prejudicando
o funcionamento do
pulmo.
Lquido pleural
Diagnstico Traumas
Neoplasias
processos inflamatrios
embolia pulmonar
enfarte pulmonar
uremia
Pancreatite
Cirrose
dialise peritoneal
entre outras causas.
Coleta do lquido pleural
Coleta do lquido pleural
O lquido coletado para exame dever ser distribudo em alquotas de 10 ml, uma das quais em citrato de sdio a
3,8% e enviadas para anlise bioqumica, bacteriolgica,
com culturas, e para citologia diferencial e exame
citopatolgico.
Analise da amostra Macroscpica Bioqumica
Cor
Transparncia
viscosidade
odor
Protena
Desidrogenase ltica (HDL)
glicose
triglicerdeos
Amilase
creatinina
adenosina adeaminase (ADA).
Analise da amostra
Cultura
citologia
Lquido asctico
O liquido asctico um liquido que esta
presente na cavidade peritoneal em nveis
baixos e fisiolgicos de 25-50 ml. O nome
que se d ao acmulo anormal de lquidos
dentro da cavidade abdominal ascite
Lquido asctico
A ascite uma condio
secundaria devido ao
acometimento de doenas
como, hipertenso portal,
insuficincia cardaca
congestiva, tuberculose
extra pulmonar, cirrose
heptica, neoplasias e
outras patologias hepticas.
Coleta do liquido asctico
Coleta do liquido asctico
colher 10 em frasco de hemocultura, colher
frasco com metade lcool
e metade lquido asctico
para citologia onctica.
Analise da amostra Macroscpica
Cor e aspecto do liquido
Analise da amostra Bioqumicas
GASA (gradiente de albumina soro-ascite)
ADA (adenosina adeaminase)
Glicose
LDH
Amilase
Triglicrides
Bilirrubinas
marcadores tumorais
Analise da amostra
Analise da amostra
Lquido Sinovial - Lquido transparente e viscoso
- Cavidades articulares e bainhas dos
tendes
Funo:
Lubrificao, nutrio e excreo de
catablitos
Lquido Sinovial Formado por um filtrado do plasma
- cido hialurnico
- Protenas (fibrinognio e globulinas)
Produzido pela
infiltrao vascular no
Tecido sinovial.
Lquido Sinovial Contra Indicao:
- Coagulopatias
- Instabilidade de
articulaes.
Indicao:
- Pacientes com doena
articular no
diagnosticada
- Derrame articular
sintomtico
- Terapeuticamente: alvio
para hipertenso
articular, drenagem)
Lquido Sinovial Metodologia:
- Puno sinovial com agulha
Jejum de pelo menos 6 horas equilbrio com a glicose sangunea.
- Anlises:
- Macroscpica
- Citolgica
- Bioqumica
- Outras
Lquido Sinovial Dividido em 3 tubos:
- Estril
- Com anticoagulante (Heparina e EDTA)
- Sem anticoagulante
Lquido Sinovial
Anlise:
1) Exame fsico
- Aspcto: deve ser cristalino
- Purulento : relacionado a infeces bacterianas.
- Cor: Incolor
- Opaco ou amarelado: processos danosos
- Esverdeado: Haemophilus influenzae
- Vermelho: trauma, fratura, tumores, artrites, hemofilia
ou traumas de coleta.
- Viscosiade: filncia de 4 a 6 cm
- Afetada pela artrite
Lquido Sinovial 2) Exame Bioqumico:
- Glicose:
- Baixos: processo Inflamatrio ou bacteriano
- OBS: deve ser colhido tambm uma amostra do sangue do
paciente
- Protenas: 1/3 do valor srico
- Elevados: distrbios inflamatrios e hemorrgicos
- cido rico:
- Confirmar diagnstico de gota (no h presena de cristais)
- Mucina: Formao de cogulo
- No coagulao: indicio de infeco
Lquido Sinovial
3) Exame Microbiolgico
- Infeco principalmente por Haemophillus e Neisseria
- Colorao de Gram
4) Exame citolgico:
- Contagem de hemcias e leuccitos
- Normal: menos de 200 leuccitos por microlitro
- Inflamao grave: mais de 100 mil por microlitro
- Mais de 25% de neutrfilos : infeco
Lquido Sinovial - Identificao de cristais:
- cido rico: gota (forma de agulha);
- Profosfato de clssio: pseudogota (bastonete, losangos e
agulhas);
- Colesterol: artrite (placas losangulares);
- Apatita e corticosterides: reumatide (pequenas agulhas);
- Corticosterides: reumatide (placas achatadas);
OBS: Liquido visualizado se corante em
laminas limpas, sob luz polarizada
direta e compensada.
Lquido Sinovial Resumindo:
Concluso Conclui-se, portanto que as anlises dos lquidos
orgnicos so importantes para o diagnstico de doenas
que de certa forma precisam de muita ateno no seu
tratamento. Cada lquido tem sua funo especfica e se
comprometidos podem trazer srios problemas, por isso
deve-se estar atento aos exames de rotina e alteraes
nos resultados. Os mtodos devem ser realizados de
forma rpida e seguros, nos hospitais, materiais
devidamente esterilizados e profissionais especializados,
com todos os equipamentos de segurana, EPIs e com todos os cuidados na manipulao as amostras coletadas,
devido ao alto risco de contaminao.
Referncias Bibliogrficas PAULO R. O. Pereira. MARCADORES BIOLGICOS NO LQUIDO PLEURAL.
faculdade de medicina da universidade de coimbra. setembro/2009 acessado em: 27 de novembro de 2013 em https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/19193/1/Marcadores%20biol%C3%B3gicos%20no%20l%C3%ADquido%20pleural.pdf
Tuberculose peritoneal: relato de caso e comparao de mtodos diagnsticos. Instituto da Criana do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. So Paulo, SP, Brasil. Acessado em: 27 de novembro de 2013 http://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/510.pdf
Edna Strauss1 e Wanda Regina Caly. Peritonite bacteriana espontnea. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(6):711-717, nov-dez, 2003. acessado em: 27 de novembro de 2013 http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n6/a12v36n6.pdf
Geruza A. Silva. DERRAMES PLEURAIS: FISIOPATOLOGIA E DIAGNSTICO. Medicina, Ribeiro Preto, Simpsio: DOENAS PULMONARES 31: 208-215, abr./jun. 1998. acessado em: 27 de novembro de 2013 em http://revista.fmrp.usp.br/1998/vol31n2/derrames_pleurais_fisiopatologia_diagnostico.pdf
Referncias Bibliogrficas CASTRO, Daniela. OS ASPECTOS BSICOS DA
ANLISE DO LQUIDO SINOVIAL. Revista Brasileira de
medicina, pag 122 127. Em
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_
materia=3458
http://www.ceaclin.com.br/exames/liquido_sinovial.shtml
http://portal.sergiofranco.com.br/bioinforme/index.aspx?cs=fluidosbiologicos&ps=liquidosinovial
http://www.labes.com.br/an%C3%A1lise_do_l%C3%ADquido_sinovial.htm
OBRIGADA!