Post on 11-Nov-2018
Algas de interesse econômico
• Indústria Alimentícia• Agricultura
• Indústria Farmacêutica• Cosmética
• Moda • Indústria Petroquímica
• Pesquisas...
� Em todo o mundo estima-se que existem mais de 65.000 espécies de algas, das quais aproximadamente 25.000 são de água doce.
� Atualmente, apenas parte dessas espécies é conhecida. Concretamente, somente uma dúzia de genomas de algas foram sequenciados até o momento.
�Em S. Vicente existe grande quantidade de algas castanhas (Cystoseira sp. e Sargassum sp.) de fácil colheita nas marés baixas mesmo nas zonas agitadas, graça à sua ecologia, distribuem em faixas acima das algas portadoras da gelose (algas vermelhas). Essas algas castanhas podem ser aproveitadas para a produção industrial da soda, do potássio, do iodo e do alginato.
�Quanto à abundância das algas portadoras de gelose em S. Vicente encontram a Hypnea musciformis, Pterocladiella capillace, Mastocarpus
stellatus, Chondrus crispus, Digenea simplex, Gymnogongrus crenulatus, e o Gelidium sesquipedale.
�Tendo em conta a escassez das algas portadoras de gelose no mundo devido a sua intensa procura, pensamos ser encorajadora a exploração industrial dessas algas. Uma vez que em S. Vicente existem quantidades razoáveis dessas algas na Baia do Porto Grande e Baia do S. Pedro e onde podem ser incrementanda-as com algocultura.
�Depois do século XVII, as algas castanhas adquiriram o primeiro lugar nas indústrias de soda e de potássio e, pouco mais tarde, na de iodo em razão da quantidade relativamente importante desses produtos das suas cinzas. O método de extração mais recente foi inventado por Stanford. Consiste na carbonização das algas, permitindo uma produção interessante de sal de iodo e de bromo que se mistura com um resíduo carbunculoso com grande poder de absorção, de filtração e de desodorização.
Extração da soda, potássio e iodo
Indústria alimentícia
� Algumas espécies de algas possuem baixas quantidades de gorduras, sendo que a pouca gordura encontrada é rica em ômega 3 e ômega 6, ou seja, ácidos graxos essenciais para o homem.
� Algas vermelhas das espécies Laurencia filiformis, Laurencia intricata, Gracilaria domingensis e Gracilaria birdiae são verdadeiras fontes de proteínas, aminoácidos, lipídeos e ácidos graxos, essenciais para seres humanos e animais.
Gastronomia japonesaALGA HIJIKIServida separadamente, como acompanhamento de outros pratos, a Hijiki é um alga escura com consistência de espaguete e um gosto -como podemos definir? – de mar. Contém muito ferro, cálcio e proteínas e é deliciosa para acompanhar refogados, legumes, tofu.
ALGA NORIA alga do Koni! A nori é consumida tostada e é usada para enrolar arroz em sushis de diversos tipos. Rica em vitamina A e proteína, a nossa alga preferida também contem cálcio, ferro, vitaminas B1, B2, C e D.
ALGA WAKAMEA wakame é a mais versátil das algas marinhas. Pode ser consumida em saladas frias, com sashimi, sunomono, mas é tradicionalmente utilizada no missoshiro. Longa, fina e marrom, a wakame tem gosto adocicado, textura delicada, e não requer longos cozimentos. É rica em proteína, ferro e magnésio.
ALGA KOMBUA Kombu é um alimento de difícil digestão, por isso deve ser cozido por um longo período de tempo. Mais larga e mais espessa que as demais algas, a Kombu é muito rica em minerais e é usada na preparação de feijões e vegetais, realçando o seu sabor e ajudando na digestão das fibras. Vendida em tiras secas que têm uma cobertura branca, a Kombu é usada para fazer hondashi, o famoso e indispensável caldo japonês, juntamente com flocos de peixe. Além disso, há uma tradição de usar a kombu para envolver peixes, passando assim o seu sabor para o alimento.
Um copo de alga, por favor!
Feito com uma gelatina especial de alga ágar-ágar:
• maleável
• 3 sabores combinados: -limão e manjericão-gengibre e hortelã -alecrim e beterraba
• biodegradável
• adubo para plantas
Extração de agar-agar
�as algas, depois de lavadas e deixadas 12 a 14 horas em água, são aquecidas até ferver durante três horas a temperatura de 80 °C em solução alcalina de hidróxido de sódio ou de potássio a concentração um molar.
�O líquido obtido é filtrado, clarificado e colocado em recipientes abertos onde é congelado durante 24 horas.
�O gel é cortado em fragmentos e colocados numa câmara fria durante dois dias.
�Depois do arrefecimento, então é aquecido até fundir, a água de lavagem é eliminada com as impurezas solúveis. O produto éagora secado e lavado, sucessivamente.
Tipos de Carragena quanto à estrutura e propriedades físico-químicas
�Carragena Kappa: Forma um gel forte e quebradiço. É usada para gelificar sobremesas (pudins) e para evitar a formação de cristais de gelo.
Tipos de Carragena�Carragena Iota: forma um gel elástico, coesivo.
Usado no preparo de gelatinas e geleias.
Tipos de Carragena� Carragena Lambda: Solúvel a frio, não gelifica, mas
aumenta a viscosidade da solução. É usada na preparação de leites achocolatados, promove a suspensão e a estabilização do cacau no leite.
Alginatos
� O ácido algínico é um polissacarídeo complexo extraído de algas pardas (Gêneros: Laminaria, Fucus e Ascophylium).
� São eficazes como laxantes porque, ao absorver quantidades de água na sua passagem pelo intestino, aumentam de volume e facilitam o trânsito intestinal.
� As compressas e as ligaduras para queimaduras estão impregnadas de alginatos, pois facilitam a cicatrização.
Indústria Farmacêutica
Ágar (cápsulas e laxantes)
Carragena
(potencial anticoagulante, antitumoral e antiviral)
� As algas ainda apresentam compostos fotoprotetores, como os aminoácidos tipo micosporinas (chinorina, palitina, asterina e palitinol), que podem ser aplicados na produção de bloqueadores solares, além de compostos antioxidantes.
� As algas castanhas ricas em iodo e mucelagens atuam como anticelulítico, tem efeitos laxantes e diminuem a sensação de fome, por isso são usadas em dietas de emagrecimento.
� As algas castanhas ricas em sais minerais e oligoelementos alem de serem úteis em dietas de emagrecimento, são usadas como anti-inflamatório e anti-reumático. Apresentam-se sob a forma desidratada, em comprimidos e extractos.
Extração de alginato
�O método de extração consiste em triturar as algas em ácido clorídrico; os sais minerais passam para a solução.
�A porção sólida é tratada por uma solução de carbonato de sódio formando um líquido viscoso que é filtrado e do qual a algina é precipitado por um ácido forte.
�Este processo inventado por Stanford em 1884, chama-se lixiviação, permite obter dos subprodutos os sais de potássio e iodo. Os sais de sódio, potássio e magnésio dão com a água soluções extremamente viscosas, muito mais que a goma arábica por exemplo; eles são desprovidos de sabor e odor; não coagulam por aquecimento e nem formam gel por arrefecimento.
Extração de alginato II
�Os sais de metais pesados, não solúveis em água, formam um material plástico que pode ser amolecido quando éumedecido e que se tornam duro por secagem. Desta forma os sais alcalinos são utilizados na fabricação de tintas (tintas impermeáveis para os barcos) colas e placas fotográficas, no fornecimento de preparos para os têxteis e como intermediários na produção do papel e de tecidos, poderá ser estendido sobre substâncias insolúveis como alcatrão, petróleo, etc. O alginato em particular não atua no estômago. Por isso, é usado na confecção das pílulas e pastilhas de medicamentos destinados a agir no intestino.
Crescente linhas de Cosméticos
�Carragena: Devido à sua capacidade de união com a queratina é útil no tratamento e lavagem dos cabelos.
Automóvel da Toyota Bioplástico de Algas
A empresa pretende lançar um carro usando uma carroceria de bioplástico feita de algas marinhas. O modelo pode levar alguns anos para começar a ser fabricado.
Fonte: Revista Época
Indústria de biocombustíveis
�Espécie de Alga: Cresça rapidamente, contenha elevadas concentrações de gordura e / ou carboidratos, e seja resistentes a diferentes condições ambientais, incluindo a intensidade da luz, temperatura, pH, salinidade, além de outras.
2009 – O primeiro carro movido a algas começa a rodar (Estados Unidos) com95% gasolina e 5% de algas.
Fonte: Revista Época
Aviação estuda o uso do biodiesel de algas
�Várias empresas no mundo realizaram testes de vôo com sucesso utilizando combustível a base de algas.
Avião hipersônico usa algas como combustível e não polui
Fabricado por EADS (European Aeronautic Defence and Space Company)
�A aeronave terá motores abastecidos com combustível à base de algas, além de jatos e motores de foguete que funcionam com hidrogênio e oxigênio, liberando apenas vapor d´água.
Bateria feita com nanoestruturas de celulose de algas é ultrarrápida e superleve
� As algas do gênero Cladophora são conhecidas por formarem uma espécie de "maré vermelha" nos mares do norte.
� Material totalmente novo para a fabricação de eletrodos para o armazenamento de energia (Pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia – 2009)
Designer cria lâmpada que usa energia extraída de algas
� Tem por base extrair eletricidade do processo de fotossíntese das plantas. As algas ficam dentro de um compartimento e só precisam de luz solar e CO2 para iniciarem a fotossíntese; é só deixá-la no sol e baforar para dentro do compartimento. A energia extraída é armazenada em uma bateria.