Administração de Medicação IM

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Administração de medicamentos ParenteraisClique para editar o estilo do subtítulo mestreDra Sandra Regina CaiadoVIA PARENTERALlA VIA PARENTERAL , refere-se à administração de drogas ou nutrientes por meio de injeções. Para administrarmos medicações por via parenteral, necessitamos de agulhas e seringas.ltremores, cianose, edema de glote podendo chegar até a morte.- Bandeja contendo; algodão embebidoSeringa e agulhaSeringas Descartáveis20 ml ml10 ml3 ml5 ml 1Gradua

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Administração de medicamentos

Parenterais

Dra Sandra Regina Caiado

VIA PARENTERAL

A VIA PARENTERAL , refere-se à administração de drogas ou nutrientes por meio de injeções.

Para administrarmos medicações por via parenteral, necessitamos de agulhas e seringas.

Seringa e agulha

tremores, cianose, edema de glote podendo chegar até a morte.

                                             

                                    

- Bandeja contendo; algodão embebido

Seringas Descartáveis

20 ml 10 ml 3 ml 5 ml 1 ml

Graduação das Seringas

Seringas de 20 ml: escala de 1 ml

Seringas de 10 ml: escalas de 0,2 ml

Seringas de 5 ml: escalas de 0,2 ml

Seringas de 3 ml: escalas de 0,1 ml

Seringas de 1 ml: escalas de 0,1 ml, 2 U, 1 U.

Vias de utilização das Seringas

ID: seringas de 1 e 3 mlSC: seringas de 1 e 3 mlIM: seringas de 3 e 5 mlEV: seringas de 10 ou 20 ml

Atenção

1 ml = 1 cm³ = 1 CC

1 U = 0,01 ml

Agulhas• 40 x 12 – aspiração e preparo de medicações

30 x 7 – aplicação EV paciente adulto

25 x 7 – aplicação EV paciente adulto

30 x 8 – aplicação IM paciente adulto

25 x 8 – aplicação IM paciente adulto

20 x 5,5 - aplicação IM crianças

13 x 4,5 – aplicação ID e SC

13 x 4,0 – aplicação IC e SC

REGRAS GERAIS

A prescrição deve ser escrita e assinada.Nunca administrar medicamento sem rótulo.Verificar data de validade do medicamento.Não administrar medicamentos preparados

por outras pessoas.Tendo dúvida sobre o medicamento, não

administra-lo.

REGRAS GERAIS

Interar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos e efeitos colaterais.

- melhor horário; - diluição formas, tempo de validade; - ingestão com água, leite, sucos; - antes, durante ou após as refeições

ou em jejum; - incompatibilidade ou não de mistura

de drogas;

REGRAS GERAIS

Antes de administrar qualquer medicação, devemos checar os 8 certos:– Paciente certo;– Medicação certa;– Dose certa;– Diluição certa;– Via certa;– Horário certo;– Registro certo.– Validade certa

REGRAS GERAIS

Toda prescrição de medicamento deve conter:– Data;– Nome do paciente;– Dosagem;– Via de administração;– Frequência;– Assinatura do médico.

VIA PARENTERAL

É a administração de drogas ou nutrientes pelas vias intradérmica (ID), subcutânea (SC), intramuscular (IM), intravenosa (IV) ou endovenosa(EV).  

Embora mais raramente e reservadas aos médicos, utilizam-se também as vias intra-arterial, intra-óssea, intratecal, intraperitonial, intrapleural e intracardíaca.  

VIA PARENTERAL Vantagens

Absorção mais rápida e completa. Maior precisão em determinar a dose

desejada. Obtenção de resultados mais seguros. Possibilidade de administrar determinadas

drogas que são destruídas pelos sucos digestivos.

VIA PARENTERAL Desvantagens

Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.

Em casos de engano pode provocar lesão considerável.

Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.

Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.

Requisitos Básicos

Drogas em forma líquida. 

Pode estar em veículo aquoso ou oleoso,

em estado solúvel ou suspensão e ser

cristalina

Soluções absolutamente estéreis, isentas

de substâncias pirogênicas.

Requisitos Básicos

O material utilizado na aplicação deve ser

estéril e descartável, de preferência.

A introdução de líquidos deve ser lenta, a

fim de evitar ruptura de capilares, dando

origem a microembolias locais ou

generalizadas.

VIA INTRAMUSCULARIM

INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM)

 É a deposição de medicamento dentro

do tecido muscular.

Depois da via endovenosa é a de mais

rápida absorção; por isso o seu largo

emprego.

INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM)

Na escolha do local para aplicação, é muito

importante levar em consideração:

a) a distância em relação a vasos e nervos

importantes;

b) musculatura suficientemente grande

para absorver o medicamento;

INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM)

c) espessura do tecido adiposo;

d) idade do paciente;

e) irritabilidade da droga;

f) atividade do cliente;

MúsculoDeltóide

Músculo da face

ântero-lateral da coxa

Músculo Ventro-glútea

Músculo Dorso-glútea

Regiões indicadas, para aplicação de injeção intramuscular

INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM)Escolha do local

1º Região ventro-glútea: indicada em qualquer idade

2º Região da face ântero-lateral da coxa: indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.

3º Região dorso-glútea: contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras.

4º Região deltoidiana: contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.

ÂNGULO DA AGULHA

o ângulo de inserção da agulha deve ser sempre perpendicular à pela, a 90º independente da região. Quando a aplicação é feita na região ventro-glútea, recomenda-se que a agulha seja ligeiramente dirigida para a crista ilíaca.

Tamanho da agulha

Na seleção da agulha é preciso levar em consideração:

idade do cliente,espessura do tecido subcutâneo solubilidade da droga a ser injetada.

Ex: 25 x 8 e 30 x 7.

OBSERVAÇÕES

Caso venha sangue na seringa, retirar imediatamente e aplicar em outro local.

Injeções de mais de 3 ml não devem ser aplicadas no deltóide.

O volume máximo para injeção IM é de 5 ml.  Volume acima de 5 ml, fracionar e aplicar em locais diferentes.

OBSERVAÇÕES

Estabelecer rodízio nos locais de aplicação de injeções.

O uso do músculo deltóide é contra-indicado em pacientes com complicações vasculares dos membros superiores, pacientes com parestesia ou paralisia dos braços, e aquelas que sofreram mastectomia.

Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente

Deltóide

Face lateral do braço, aproximadamente 4 dedos abaixo do ombro, no centro do músculo deltóide.

Preferencialmente sentado, com o antebraço flexionado, expondo completamente o braço e o ombro.

Volume Máximo: 3 ml

Complicações após aplicações, por via intramuscular

Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente

Dorço-glútea (DG)

Dividir o glúteo em 4 partes e aplicar no quadrante superior externo.

Os braços devem ficar ao longo do corpo e os pés virados para dentro.

Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente

Dorço-glútea (DG)

Deitado, em decúbito ventral, com a cabeça de preferência voltada para o aplicador - a fim de facilitar a observação de qualquer manifestação facial de desconforto ou dor durante a aplicação. 

Deve-se evitar aplicações na região DG com o cliente em decúbito lateral, pois nessa posição há distorção dos limites anatômicos, aumentando a possibilidade de punções mal localizadas. 

Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente

Ventro-glútea

Colocar a mão não dominante no quadril do paciente, espalmando a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur, localizando a espinha ilíaca ântero-superior.

Fazer a injeção no centro da área limitada pelos dois dedos abertos em V.

Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente

Músculo vasto lateral da coxa

Dividir a coxa em 3 partes e fazer a aplicação na região ântero-lateral do terço médio.

De preferência, o paciente deve ficar sentado, com a perna fletida, ou deitado em decúbito dorsal, com as pernas distendidas.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - IM

Lavar as mãos; Identificar o cliente, perguntando-lhe o

nome;Colocar a bandeja, contendo a medicação,

próxima ao cliente;Explicar o procedimento e a finalidade ao

cliente; Escolher a região apropriada;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - IM

Com a mão não dominante pegar o algodão embebido em álcool a 70%, e proceder a anti-sepsia do local,

Colocar o cliente em posição adequada e expor somente a região escolhida;

Com a mão dominante pegar a seringa, segurando o corpo da mesma com os dedos polegar e indicador;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - IM

Manter o algodão entre os dedos mínimo e anular da mesma mão;

Com a mão não dominante, esticar a pele segurando firmemente o músculo;

Introduzir, rapidamente a agulha com o bisel voltado para o lado, no sentido das fibras musculares

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - IM

Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando para verificar se não lesionou algum vaso; empurrar o êmbolo, introduzindo a solução lentamente;

Terminada a aplicação, retirar a agulha com movimento rápido;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - IM

Fazer pressão no local com algodão, massageando levemente com movimentos circulares;

Observar as reações do cliente;Desprezar o material, não recapando a

agulha;Lavar as mãos;

Técnica IM

Técnica em Z

De acordo com PRADO (2002) esta técnica de aplicação para injeção IM é indicada quando medicações irritantes, como o ferro, podem infiltrar-se para tecidos subcutâneos e pele, inclusive manchando.

Técnica em Z

1.    Locais corretos para a injeção: quadrantes superior externos da região glútea, em direção perpendicular à asa ilíaca, evitando o trajeto do nervo.

2.    Com os dedos da mão espalmada, repuxar firmemente a pele, mantendo- se assim durante todo o tempo de administração. O estiramento da pele somente cessará após retirada da agulha.

Técnica em Z

3.    Após assepsia, introduzir a agulha profundamente e injetar lentamente, verificando, antes, se a ponta da agulha não atingiu algum vaso sangüíneo.

4.    Injetado todo o líquido, esperar 10 segundos e retirar rapidamente a agulha. Somente então soltar a pele, que estava sendo repuxada pelos dedos da outra mão do aplicador.

Técnica em Z

5.    Com estas manobras, os planos superficiais (pele e tecido subcutâneo) voltam à posição original e o canal formado pela agulha assume um trajeto irregular (em Z), que impede o refluxo do produto.

VIA INTRADÉRMICAID

Via Intradérmica - ID

Usadas em reações de hipersensibilidade– Provas de PPD– Provas alérgicas– Aplicação de vacinas: BCG

Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros

Ângulo da agulha é de 10º a 15º.

Via Intradérmica

Local mais apropriado: face anterior do antebraço– Pobre em pelos– Possui pouca

pigmentação– Possui pouca

vascularização– Ter fácil acesso a leitura

VIA INTRADÉRMICA Observações

A injeção ID geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na reação da droga.

A substância injetada deve formar uma pequena pápula na pele.

A penetração da agulha não deve passar de 2 mm (somente o bisel).

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - ID

Lavar as mãos;Colocar a bandeja, contendo a

medicação, próximo ao cliente;Explicar o procedimento;Expor a região;Firmar a pele com o dedo polegar e

indicador da mão não dominante;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - ID

Introduzir, na pele, apenas o bisel da agulha voltada para cima, o mais superficial possível, ficando a seringa paralela ao antebraço;

Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele (15º);

Injetar levemente a solução;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - ID

Retirar a agulha com movimento rápido e único;

Observar a presença de pápula característica da injeção intradérmica;

Observar reações;Lavar as mãos.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - ID

VIA SUBCUTÂNEASC

INJEÇÃO SUBCUTÂNEA (SC)

 A via subcutânea, também chamada hipodérmica, é indicada principalmente para drogas que não necessitam ser tão rapidamente absorvidas, quando se deseja eficiência da dosagem e também uma absorção contínua e segura do medicamento.

Via Subcutânea

Absorção lenta, através de capilares, ocorre de forma contínua e segura

O volume não deve ultrapassar 0,3 mililitros

Usada para administração– Vacinas (rábica e sarampo)– Anticoagulante (heparina)– Hipoglicemiantes (insulina)

Via Subcutânea

O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado

Ângulo da agulha– 90 °C – agulhas hipodérmicas e

pacientes gordos– 45°C – Agulhas normais e pacientes

magros

Via Subcutânea

Complicações– Infecções inespecíficas ou abscessos– Formação de tecido fibrótico– Embolias – por lesão de vasos e uso de

drogas oleosas ou em suspensões– Lesão de nervos– Úlceras ou necrose de tecidos

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - SC

Lavar as mãos; Colocar a bandeja, contendo a medicação,

próximo ao cliente; Explicar o procedimento; Segurar a seringa com a mão dominante, e

segurar o algodão entre os dedos mínimo e anular;

Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a anti-sepsia;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - SC

Lavar as mãos;Colocar a bandeja, contendo a

medicação, próximo ao cliente;Explicar o procedimento;Segurar a seringa com a mão dominante,

e segurar o algodão entre os dedos mínimo e anular;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - SC

Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a anti-sepsia;

Introduzir a agulha nesta prega cutânea, com rapidez e firmeza,

Aspirar para ver se não atingiu nenhum vaso sanguíneo;

TÉCNICA DE APLICAÇÃO - SC

Injetar o líquido, vagarosamente, e retirar rapidamente a agulha;

Fazer ligeira pressão no local, com o algodão;

Observar o cliente por alguns minutos para ver se apresenta alterações;

Lavar as mãos;

COMPLICAÇÕES

Acidentes no local da punção: Inflamação local: flebites, abscesso, hematomas e esclerose da veia por repetidas punções no mesmo local.

Embolia por: injeção de ar, óleo ou coágulo sanguíneo.

Choque: apresenta sintomas como sudorese, congestionamento da face, vertigem, palidez, agitação, ansiedade, tremores, cianose e hipertermia, podendo levar a morte.

Cuidado

A presença de hematoma ou dor indica que a agulha está fora da veia, retire-a e puncione em outro local, acima do local anteriormente puncionado.

Fazer rodízio de veias.Observar a medicação a ser introduzida,

que não poderá conter flóculos ou precipitados.

TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA:

Certificar-se que toda a medicação esteja

no corpo da ampola e não no gargalo;

Fazer a desinfecção do gargalo, com

algodão embebido em álcool a 70%;

Quebrar a ampola, protegendo-a com

algodão;

TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA:

Abrir a embalagem da seringa e agulha

com os devidos cuidados assépticos;

Conectar a agulha e verificar a sua

adaptação e o funcionamento da seringa;

TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA:

Colocar a ampola entre os dedos indicador e médio com uma das mãos e pegar a seringa com os dedos indicador e médio da outra mão;

TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA:

Adaptar a agulha na ampola cuidando para não tocar na borda da mesma;

TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA:

Retirar a medicação da seringa, mantendo-a verticalmente com a agulha para cima, girando o êmbolo lentamente;

Retirar a agulha da ampola;Retirar o ar da seringa; Identificar a seringa;Coloca-la na bandeja.

Segurar o frasco com os

dedos indicador e médio; Introduzir a ponta da agulha no frasco e injetar o

diluente contido na seringa; Retirar a agulha e a seringa do frasco; Agitar o frasco, com movimentos circulares, até

a diluição do medicamento, evitando a formação de espuma;

Aspirar uma quantidade de ar

na seringa igual à do líquido a ser aspirado; Introduzir a ponta da agulha e injetar o ar contido

na seringa; Colocar o frasco e a seringa em posição vertical,

com o êmbolo da seringa voltado para baixo e aspirar a dose prescrita;

Identificar a seringa.

VENÓCLISE

É a introdução de grande quantidade de líquido na veia.

COMO PROCEDER: Lavar as mãos; Escolher o equipo de soro de acordo com o

gotejamento – gotas ou microgotas; Preparar a solução conforme prescrição; Adaptar o equipo no frasco de soro; a pinça do

equipo deve estar fechada para evitar a entrada de ar;

VENÓCLISE

Retirar todo o ar do equipo de soro; Segurar o frasco de soro um pouco acima da

altura da própria cabeça para que a gravidade ajude a fluir o líquido contido no frasco;

levar o material até o quarto do cliente; Orientar o cliente para o procedimento; Instalar a venóclise; Controlar o gotejamento;

“SE QUERES SER FELIZ AMANHÃ, TENTA HOJE MESMO”