Post on 22-Mar-2016
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Ações no contexto da sustentabilidade Ações no Fórum Clima
68ª SOEAASetembro/11
“Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem suas necessidades”.
Objetivos Operacionais do DS:1. Retomar o crescimento como condição necessária para erradicar a pobreza;2. Mudar a qualidade do crescimento para torná-lo mais justo, eqüitativo e menos intensivo
em matérias-primas e energia; 3. Atender às necessidades humanas essenciais de emprego, alimentação, energia, água e
saneamento;4. Manter um nível sustentável de população;5. Conservar e melhorar o estoque de recursos; 6. Reorientar tecnologias e administrar riscos;7. Incluir o meio ambiente e economia no processo decisório; 8. Reorientar as relações econômicas internacionais;9. Tornar o desenvolvimento mais participativo.
O que é Desenvolvimento Sustentável
Fonte:1987 - World Commission on Environment and Development (WCED):
emis
sões
resí
duos
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processos
capitalpessoas
valores
comunidade
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resíduos para aterro sanitário ou incinerador
fluxo de materias em ciclo fechado
• Fonte: adaptado de Anderson, R. 2005• Baseado em TNS (Robert K.)
resíduo compostávelrecursos renováveis
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Sustentabilidade no contexto de uma empresa de exploração de Recursos Naturais
Fazer com que esses fluxos de capital, materiais e m.o. estejam otimizadosPlanejar o fechamento dos Fluxos
Mudança no Paradigma no Contexto da Produção
• Recursos são providos indefinitivamente pela natureza
• A Natureza recicla todos os resíduos gerados
• A responsabilidade do produto após o consumo é do consumidor / governo
Recursos são limitados (a Terra é um Sistema Fechado)
A capacidade de reciclagem da natureza é limitada
A responsabilidade é da cadeia que produziu o produto
• Um empreendimento beneficia a comunidade de entorno
• O que importa é o fim ao qual o produto serve
A licença de operar depende da geração de valor mútuo (empresa / comunidade)
Importa como o produto é fabricado
Mudança no Paradigma no Contexto da Produção
Por que um Planejamento Estratégico de Sustentabilidade?
• Excedente do
Cliente
• Lucro
• Custo
Valor para o Cliente
Preço do Produto
O que motiva o cliente a comprar • Exceden
te do Cliente
• Lucro
• Custo
Valor para o Cliente
1. Ecoeficiência e uso responsável dos recursos2. Emissões de Gases de Efeito Estufa3. Biodiversidade4. Gerenciamento na cadeira de fornecedores5. Desenvolvimento de pessoas6. Saúde e segurança ocupacional, incluindo terceiros7. Desenvolvimento de comunidades8. Utilização sustentável de nossos produtos9. Governança para o crescimento e desenvolvimento sustentável
TEMAS MATERIAIS- Nossos Desafios -
www.votorantim.com.br/sustentabilidade
Ecoeficiência e uso responsável dos recursos
Garantir disponibilidade e adequada utilização dos recursos produtivos no Longo Prazo
O que fazemos Nossos compromissosO Programa de Eficiência Energética implantado em 2006 está presente em 33 unidades da VID
Expandir o programa para outras unidades e desenvolver planos para ampliação de uso de combustíveis renováveis
Estudos possibilitaram transformar resíduos em produtos ou insumos (Lodo Biológico na Citrovita em Fertilizante, Cubas da Eletrólise da Alumínio como Combustível Alternativo na VC, queima de pneus na VC, entre outras)Utilizamos materiais reciclados (Siderurgia) e alternativos (pozolana na Cimentos)
Promover estudos a fim de transformar resíduos em produtos ou insumosManter ou ampliar a utilização de materiais reciclados e alternativos como insumos de produção
• Resultado Eficiência Energética - VID
• 231 milhões de GJ acompanhados; Conta anual com energéticos em R$ 2,5 bilhões
• Reconhecida como benchmark no meio especializado;
Busca constante de eficiência e flexibilização da matriz energética do Grupo FÍBRIA
38,9%
VC30,4%
VM25,9%
VS3,1%
VA1,2%
VQ0,6%
Consumo Energéticos
As oportunidades de melhoria até o presente já foram capturadas. O futuro
é dependente de investimentos em projetos de eficiência energética.
Eficiência Energética naVotorantim
2007 2008 2009 2010 Proj. 2011
Real 3,38% 0,97% 1,16% -0,11% 0,85%Meta 3,00% 2,00% 0,98% 0,50% 0,29%Acumulado 3,38% 4,32% 5,43% 5,32% 6,13%
3,38%
0,97% 1,16%
-0,11%
0,85%
3,00%
2,00%
0,98%0,50%
0,29%
4,32%
5,43%5,32%
6,13%
-0,50%
0,50%
1,50%
2,50%
3,50%
4,50%
5,50%
6,50%Resultados VID
Coprocessamento de pneus na Votorantim Cimentos
Co-processamento de pneus na Votorantim Cimentos
No ano de 2010, coprocessamos mais de 85 mil toneladas desse resíduo nas Unidades brasileiras.A Unidade Rio Branco (PR), iniciou os testes de coprocessamento em 2001. Com essa iniciativa, em 2003, a empresa ganhou o Prêmio Confederação Nacional das Indústrias (CNI) na categoria Ecologia. Outras 8 Unidades também utilizam pneus como combustível alternativo em seus fornos.
Projetos de Eficiência Energética tem “Adicionalidade Financeira”, ou seja,
pagam-se por si mesmos (?)
Por quê é complicado realizar projetos de Eficiência Energética
Fonte: McKinsey
Problemas nos Critérios de Seleção
• Temos um problema do “Dilema do Prisioneiro”.
• Situação 1: mercado demandante• Situação 2: mercado ofertante (crise)
Projeto A: Aumento de Produtividade em 10%
Investimento R$ 1.000M
Taxa de Retorno
15%
Pay Back 1 ano
Projeto B: Melhoria da Eficiência GJ/ton em 10%
Investimento R$ 1.000M
Taxa de Retorno
15%
Pay Back 1 ano
Em qualquer situação, o volume anual de recursos aportados para projetos
é sempre limitado!!!
Problema de Variabilidade nas Premissas
Incertezas nos dados de entrada:• Variação no preço dos combustíveis• Variação no preço da energia elétrica
Incertezas na execução e operação do projeto• Tempo de parada dos equipamentos produtivos• Falha na operação com novos parâmetros• Dificuldade de comprovação dos resultados, por variação exógena
(mudança de volumes de produção, p.e.)
• Tempo de retorno do projeto original não concluído (projeto de melhoria eficiência sobre o equipamento recentemente instalado)
• “Folgas” de potência em novos projetos (pois a prioridade é o equipamento produzindo)
Como alavancar projetos de Eficiência?Propostas
• Eliminação do conceito de adicionalidade financeira para projetos de carbono
• Financiamentos a taxa de juros reduzidas (ou subsidiadas) e baixa burocracia (efetivamente observar o foco da melhoria do coeficiente específico e não montante de energia “economizado”) – lembrete: o Proesco não funcionou!
• Investimento direto das concessionárias de geração e transmissão em projetos de eficiência energética nas empresas
Ecoeficiência e uso responsável dos recursos
Garantir disponibilidade e adequada utilização dos recursos produtivos no Longo Prazo
O que fazemos Nossos compromissosO Programa de Eficiência Energética implantado em 2006 está presente em 33 unidades da VID
Expandir o programa para outras unidades e desenvolver planos para ampliação de uso de combustíveis renováveis
Estudos possibilitaram transformar resíduos em produtos ou insumos (Lodo Biológico na Citrovita em Fertilizante, Cubas da Eletrólise da Alumínio como Combustível Alternativo na VC, queima de pneus na VC, entre outras)Utilizamos materiais reciclados (Siderurgia) e alternativos (pozolana na Cimentos)
Promover estudos a fim de transformar resíduos em produtos ou insumosManter ou ampliar a utilização de materiais reciclados e alternativos como insumos de produção
MACRO PROCESSOS DA UNIDADE INDUSTRIAL VMZ-MA
FLOTAÇÃO
EE
LAVRA
EE
BRITAGEM
EE
MOAGEM
EE
FILTRAGEM
EE
REMOAGEM
EE
CONCENTRADODE CHUMBO
OD
EFLUENTE
EE
CONCENTRADODE ZINCO
UTILIDADES
EE
MINERIO
PROCESSO PRINCIPALPROCESSO SECUNDÁRIO
RECUPERAÇÃO
DESCARTE
Pó calcário agrícola – Votorantim Metais Morro Agudo
Pó calcário agrícola – Votorantim Metais Morro Agudo
O programa de gerenciamento de resíduos do beneficiamento do zinco desenvolveu o pó calcário agrícola, produto utilizado para a melhoria da produtividade de lavouras. Comercializado desde 2007, hoje o pó calcário gera uma receita anual aproximada de R$ 8 milhões, além de uma economia anual com armazenamento de R$ 25 milhões. Antes esse material era disposto em aterro.
Mudanças Climáticas
Como grande emissor, estar alinhado as práticas e acordos internacionais sobre mudanças climáticas
O que fazemos Nossos compromissos
Buscamos otimizar nossos processos de produçãoAnualmente, realizamos o inventário de nossas emissões e as publicamos no GHG Protocol BrasilAssinamos a “Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas”
Aprimorar em 2011 as diretrizes de investimentos para escolha de opções que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa;Fomentar, em 2011, práticas de inventários para os principais fornecedores e discussões internas a fim de estabilizar ou reduzir as emissões específicas de carbono nos Negócios
• Em agosto de 2009, a Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas foi entregue ao governo federal, assinada por 22 empresas e instituições.
• A iniciativa trouxe uma série de compromissos voluntários das empresas signatárias para a redução dos impactos nas mudanças climáticas, bem como propôs ações ao governo federal que diziam respeito ao seu posicionamento na COP 15 e à gestão interna da questão.
Participação no Fórum Clima
• Em agosto de 2009, a Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas foi entregue ao governo federal, assinada por 22 empresas e instituições.
• A iniciativa trouxe uma série de compromissos voluntários das empresas signatárias para a redução dos impactos nas mudanças climáticas, bem como propôs ações ao governo federal que diziam respeito ao seu posicionamento na COP 15 e à gestão interna da questão.
Participação no Fórum Clima
http://www.forumempresarialpeloclima.org.br
Compromissos da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas entre 0 e 25%
entre 25 e 50%
entre 50 e 75%
entre 75 e 100% 100% *
Publicação anual do inventário das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) xPublicação anual de ações que mitigam emissões de GEE xPublicação anual de estudos/ações sobre adaptação às mudanças climáticas. x
Inclusão nos processos decisórios de investimentos, de parâmetros para avaliação das emissões de GEE nos processos, produtos e serviços da empresa (em procedimentos ou diretrizes formais/escritas da empresa)
x
Compromissos das EmpresasStatus Votorantim
Compromissos da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas entre 0 e 25%
entre 25 e 50%
entre 50 e 75%
entre 75 e 100% 100% *
Busca da redução das emissões específicas de GEE e do balanço líquido de emissões de CO2 através de: - medição comparativa anual x- metas internas de emissão x - programas de gestão de carbono x- programa de eficiência energética x- captura de carbono e/ou sequestro de carbono x - programas de redução de desmatamento/degradação ou programas de reflorestamento x Desenvolvimento de programas/práticas da empresa junto à sua cadeia de negócios, visando a redução de emissões de seus fornecedores e clientes. x Participação em iniciativas e fóruns com objetivo de engajamento do governo, da sociedade civil e de seus setores de atuação, no esforço de compreensão dos impactos das mudanças climáticas nas regiões onde atua e das respectivas ações de adaptação. x
Compromissos das EmpresasStatus Votorantim
Próximos Eventos:• 2° Seminário Nacional do Fórum Clima: Negócios, Clima e
Economia – 08/11 – São Paulo.• Side Event na COP 17 "Iniciativas Empresariais em Clima" (IEC) -
02/12 - Durban, na África do Sul
Ações Fórum Clima
Inventário CarbonoOrigem dos GEE
Inventário de Carbono
Processo Produtivo
Carbono Fóssil
Carbono Reciclável*
Matéria-Prima***
ÓleoCarvãoPet-Coque
BagaçoCavaco
Energia Elétrica**
Emissões não-recicláveis
Emissões recicláveis*
* só é reciclável o CO2. O N2O e o CH4 demoram muito mais tempo na atmosfera (IPCC)** a energia elétrica tem a parcela das térmicas*** dependendo do tipo de processo, a matéria-prima/processo emitem GEE
Emissões Recicláveis
Incremento Vegetal Estoque Exaustão
* O incremento vegetal é o quanto de dióxido de carbono atmosférico é absorvido e incorporado à planta (aproximadamente 47% da massa seca é Carbono). Este carbono retorna para a atmosfera quando ocorre supressão da vegetação e a sua utilização, por exemplo em um processo de combustão
CO2 CO2CO2
CO2 CO2
CO2 CO2 CO2CO2
CO2 CO2
CO2
CO2CO2 CO2
CO2 CO2
CO2CO2 CO2
CO2
Fatores de Emissão
Os fatores de emissão são a forma como se converte a energia ou a matéria prima utilizada em carbono.
Existem duas formas de estabelecer fatores de emissão: Por massa e volume
t CO2/kg; t CO2/litro Por PCI (poder calorífico inferior) ou PCS (poder calorífico superior)
t CO2/GJ
Os fatores de emissão utilizados em inventários devem ser os publicados por entidades reconhecidas internacionalmente: Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC)
U.S. Environmental Protection Agency (EPA)
Department for Environment, Food and Rural Affairs (Defra)
Questões sobre fator de emissão
Comparação entre a emissão calculada por massa e por PCI, para 1.000 ton de óleo 2A;
Fatores de Emisão (IPCC 2006) para Óleo Combustível Residual
Base PCI 0,077 t CO2/GJ
Base mássica 3,13 t CO2/t
PCI Usual do Óleo Residual Brasileiro 9.486 kcal/kg
Fator emissão óleo nacional???
Diretoria Corporativa de Planejamento e Gestão | Dezembro de 2009 31
Fator de emissão de eletricidade
Comparativo entre países:
Votorantim Industrial
Rua Amauri, 255 12°andar01448-000 São Paulo SPTel 55 11 3704 3312Fax 55 11 3167 3515www.votorantim.com.br
www.votorantim.com.br/sustentabilidadesustentabilidade@vpar.com.br