Post on 18-Apr-2015
A parábola do Banco de
Sangue
Uma grande e importante mulher, assistia com seus doze
filhos na côrte de um renomado rei, onde ali juntamente
com eles administrava os bens da majestade o rei .
Sempre ao crepúsculo a mulher tratava
do rendimento diário com o imediato
daquele que ao trono vitalício se
assentava. Ela a todas as demais do reino
sobrepujava, e com decoro e dignidade
se fazia conduzir em seus caminhos.
Era ela muito bem vista, tal qual o
vermelho das pétalas da rosa se
distingue ante todo o verde da
planta, assim sobressaía a sua formosura ….
...da sua presença entre os demais súditos; desta mulher só
se anunciava virtudes . Tal foi os seus caprichos de tudo o
que aplicou e empreendeu que se alardeou de uma a outra
extremidade e até as províncias mais longínquas daquele
reino se divulgou a sua fama.
Todos os dias o
procedimento para o bom
andamento dos negócios do reino era sempre o
mesmo e o produto do trabalho de cada um deles
crescia, se desenvolvia e abundava.
Todos eram assíduos,dinâmicos,dispostos e não
mediam esforços ou se retraíam diante de qualquer outra...
...atividade extra que se porventura surgisse, ainda que viesse a ser
contra os seus próprios interesses; o objetivo era satisfazer o rei.
Passados muito dias inquietou-se a mulher com quatro do seus filhos
pois a ela achegou-se os outros demais, seus próprios filhos, e a insi-
nuava e a advertia, que se prestasse sua atenção acerca destes seus quatro
irmãos. E ela observou neles que realmente eram diferente dos
demais .
Ora esses quatro de tudo comentavam, falavam,
dissuadiam,dialogavam,e questionavam; eram
extrovertidos nos relacionamentos,na convivência, nas palavras nas brincadeiras....
eram versáteis nos deveres, no que aprendiam
, nos gestos, naquilo em que transmitiam; eram
reais, verdadeiros, originais e joviais eles eram
assim,
e enquanto os outros seus irmãos por sua vez:
reprimidos,sistemáticos,calculistas, frívolos, superficiais e
continuamente indiferentes, sendo por isso
incomodado, inconformados afligiam a alma de sua mãe...
para que esta lhes reprimisses e extingasses o espírito de vida
altruísta que a estes se sobrepunha. Assim se opuseram do modo
porque seus quatro irmãos se portavam. Ainda que esta via de
conduta deles não...
...alterava o produto nem o desenvolvimento do trabalho de
nenhum deles. De maneira que foi posto a prova a força
daquela mulher e pensou: deveria ela apoiar a maioria dos
seus filhos em detrimento dos outros quatro?
Principalmente porque para continuar no poder, e como cabeça da família
precisaria conquistar a simpatia senão de todos, pelo menos desta maioria.
Ou abrandar-lhes os ânimos sagaz e astuto os fazendo entender que viver ...
camuflado, na espreita e tropeço do próximo, para que quando achado
falho e devedor sobre ele finques cravada a vil bandeira de “aqui jaz
um liquidado” vendido...
...pelos ardis inescrupulosos daqueles aos quais foram negadas as
dádivas do sabor salutar inescrutável da vida absoluta; e então eles
seriam como a lembrança e o reflexo de alguém que violentou...
...a própria alma ? Uma vez que todos eram irmãos, e que o lugar
eterno e convicto de cada um deles, não eram a momentaneidade e a
brevidade do reino daquele rei, mas sim uma dura lápide de...
...pouquíssimos metros quadrados
onde toda e qualquer expectação finda
e desvanece. E para não agradar a
uns e desfavorecer a outros, não se
manifestou diretamente nem a
maioria, nem aos...
...que estavam em menor número, pelo que disse a
mulher aos seus doze filhos e os fez aprender que:
Cada um tem em si as combinações de sua própria...
natureza e essência, obtendo pelo seu próprio...
...brilho o resultado seguinte: Quem nasce para
ri, não pode chorar e supera o dia a dia com
alegria; quem tem novidade sempre vence, faz acontecer, resplandece, e contagia.
Bem você deve está imaginado porque estetexto tem esse nome.
Esse texto foi escrito por mim quando eu trabalhava no banco de sangue
do hospital beneficência portuguesa. Pois é, a chefe de pessoal, a Rosane ela sempre foi legal,
mas tin-há uma turma láa grandemaioriaque vi-via aos fuxicos nos ouvidos deladaí a pa-rábola, hê,hê,hê.
Moisés de Oliveira Carrerabigman7mc@hotmail.com