A era napoleônica finalizado

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A Era

Napoleônica

QUEM FOI?

¤ Foi um líder Político e Militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa.

¤ Foi 1º Cônsul de 1799 a 1784

¤ Foi Imperador da França de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814

Educação

Em janeiro de 1779, Napoleão foi estudar em uma escola religiosa em Autun, para aprender francês em maio entrou em uma academia militar em Brienne-le-Château

Ao completar seus estudos em Brienne, em 1784, Napoleão

entrou para a EscolaMilitar de Paris, e ainda que sempre tenha se interessado, a princípio, em uma formação naval.

Acabou estudando para se tornar oficial de artilharia, e quando a morte de seu pai reduziu sua renda, foi forçado a terminar o curso de dois anos em apenas um.

ASCENSÃO NO EXÉRCITO

Em setembro de 1785, após se formar na Escola

Militar,Bonaparte se tornou segundo tenente do

regimento de artilharia de La Fere, e serviu

em Valença e Auxonne, até a eclosão da Revolução Francesa

em 1789.

No Cerco de Toulon,Bonaparte foi nomeado comandante da

artilharia das forças republicanas

Em Julho de 1792 conseguiu convencer as autoridades de Paris a promovê-lo a capitão.

DIRETÓRIO• Dois dias depois do casamento, Bonaparte

deixou Paris para assumir o comando do Exército da Itália e o liderou em uma invasão bem-sucedida da

Itália.

Bonaparte se posicionou contra a vontade dos ateus

do Diretório de marchar para Roma e destronar o papa, argumentando que isso iria criar um vazio de poder, que seria explorado

pelo Reino de Nápoles.

• Sua aplicação de idéias convencionais militares para situações do mundo real possibilitaram seus triunfos militares, assim como o uso criativo da artilharia como uma força móvel para apoiar a sua infantaria.

Durante a campanha, Bonaparte tornou-se cada

vez mais influente na política francesa; ele

fundou dois jornais, ambos para as tropas do seu

exército e também para circulação na França.

• Após meses de planejamento, Bonaparte decidiu que o poder naval da França não era ainda suficientemente forte para enfrentar a Marinha Real no Canal da Mancha e propôs uma expedição militar para tomar o Egito e, assim, prejudicar o acesso da Inglaterra a seus interesses comerciais na Índia.

O Diretório concordou, a fim de garantir uma rota de comércio segura para a

Índia .

O CONSULADO 18 de Brumário : Golpe de Estado comandado por Napoleão que

tinha como objetivo derrubar o governo do Diretório

Instalou-se o governo do consulado de Napoleão após a queda do Diretório. O consulado possuía características republicanas,

além de ser centralizado e dominado por militares. No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: os cônsules Roger

Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão.

Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais tinha influência e poder no Executivo era Napoleão, que foi

eleito primeiro-cônsul da República.

Quem estava no centro do poder na época do consulado era a burguesia (os industriais, os financistas, comerciantes),

e consolidaram-se como o grupo dirigente na França. Abandonaram-se os ideais "liberdade, igualdade,

fraternidade" da época da Revolução Francesa.

NAPOLEÃO NO CONSULADO

Durante o período do consulado, ocorreu uma recuperação econômica, jurídica e administrativa na França:

•Economia - criou-se o Banco da França, em 1800, regulando-se a emissão de moedas, reduzindo-se a inflação. As tarifas impostas eram protecionistas (ou seja, com aumento de impostos para a importação de produtos estrangeiros); o resultado geral foi uma França com comércio e indústria fortalecidos, principalmente com os estímulos à produção e ao consumo interno.

•Administração - Indicavam-se pessoas da confiança de Napoleão para cargos administrativos.

•Religião - com o objetivo de usar a religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, a Concordata de 1801, entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo, sob aprovação do Papa Pio VII, dava direito ao governo francês de confiscar as propriedades da Igreja e, em troca, o governo teria de amparar o clero. Napoleão reconhecia o catolicismo como religião da maioria dos franceses, mas se arrogava o direito de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo papa.

•Direito - estabeleceu-se o Código Napoleônico, um Código Civil, em 1804, representando em grande parte os interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos ante a lei. Está em vigor até hoje, embora com consideráveis alterações legislativas posteriores.

•Educação - reorganizou-se o ensino e a prioridade foi a formação do cidadão francês. Reconheceu-se a educação pública como meio importante de formação das pessoas, principalmente nos aspectos do comportamento moral, político e social.

IMPÉRIO

Em plebiscito realizado em 1804, aprovou-se a nova fase da era napoleônica com quase 60% dos votos, reinstituiu-se o regime monárquico na França e indicou-se Napoleão para ocupar o trono.

Concederam-se títulos nobiliárquicos aos familiares de Napoleão, por ele mesmo. Além disso, colocou-os em altos cargos públicos. Formou-se uma nova corte com membros da elite militar, da alta burguesia e da antiga nobreza.

Para celebrar os triunfos de seu governo, Napoleão I construiu monumentos grandiosos, como o Arco do Triunfo que, como outras grandes obras da época, por sua grandiosidade e por criar empregos, melhorava a imagem de Napoleão ante o povo.

O Império Francês atingiu sua extensão máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda a Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população européia da época.

BLOQUEIO CONTINENTAL

Um problema que afetou muitos países participantes do bloqueio era que a

Inglaterra, que já passara pela Revolução Industrial, estava com uma consolidada produção de produtos industriais, e muitos países europeus ainda não tinham produção industrial própria, e dependiam da Inglaterra para importar este tipo de produto, em troca de produtos

agrícolas.

A França procurou beneficiar-se do bloqueio com o aumento da venda dos

produtos produzidos pelos franceses, ampliando as exportações dentro da Europa e no mundo. A fraca quantidade de produtos manufaturados deixou alguns países sem recursos industriais.

O único obstáculo à concretização de seu império na Europa era a Inglaterra, que, favorecida por sua posição insular (isolada), por seu poder

econômico e por sua superioridade naval, não conseguiria conquistar.

OBJETIVO:Acabar com o comércio da Inglaterra com os países europeus, debilitando as exportações do país e causando uma crise industrial.

Para tentar dominá-la, Napoleão usou a estratégia do Bloqueio Continental, ou seja, decretou o fechamento dos portos de todos os países europeus ao comércio inglês. Pretendia, dessa forma, enfraquecer a economia inglesa, que precisava de mercado consumidor para os seus produtos manufaturados e, assim, impor a superioridade francesa em toda a Europa.

O decreto, datado de 21 de novembro de 1806, dependia, para sua real vigor, de que todos os países da Europa aderissem à idéia. O Acordo de Tilsit, firmado com o czar Alexandre I da Rússia, em julho de 1807, garantiu a Napoleão o fechamento do extremo leste da Europa.

O governo de Portugal relutava em concordar ao Bloqueio Continental devido à sua aliança com a Inglaterra, da qual era extremamente dependente.

DERROTA FRANCESA NA RÚSSIA

Terra Queimada:Tática de guerra usada pela Rússia que consistia em destruir cidades inteiras para criar um campo de batalha favorável aos defensores.

»Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia.

»Sem saída, a Rússia usa uma tática de guerra chamada Terra queimada.

»Aliada com o inverno rigoroso, a Rússia consegue vencer o Exército Napoleônico que sai com apenas 100.000 homens.

»Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por setores descontentes da burguesia e da antiga nobreza francesa, arma uma conspiração para dar um golpe de Estado contra o imperador. Napoleão retorna imediatamente a Paris e domina a situação.

INVASÃO DOS ALIADOS E DERROTA DE

NAPOLEÃO

Tem início então a luta da coligação européia contra a

França na Batalha das

Nações (Confederação do

Reno)que acabou com a

derrota de Napoleão. Com a capitulação de Paris, o

imperador é obrigado a

abdicar.

GOVERNO DOS CEM DIAS

• O Tratado de Fontainebleau, de 1814, exila Napoleão na Ilha de Elba. Separado da esposa e do filho e

sabendo de rumores de que ele iria ser banido para uma ilha remota no meio do Oceano Atlântico.

• O 5º Regimento foi enviado para interceptá-lo. Napoleão encarou toda a tropa sozinho, desmontou de seu cavalo e, quando encontrou-se sob a linha de fogo, gritou, "Aqui estou eu! Matem seu imperador, se assim

o quiserem!"

• Os soldados responderam com "Vive L'Empereur!" e marcharam com Napoleão até Paris, de onde Luís

XVIII fugiu.Assim, Napoleão reconquista o poder.Inicia-se então o Governo dos Cem Dias.

Morte e Seu Legado

Exílio em Santa Helena

• Napoleão foi preso e então exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de outubro de1815.

• Até hoje, não há certeza da causa da morte de Napoleão. Na década de 1960, pesquisadores investigaram sua casa na ilha

de Santa Helena e encontraram restos de arsênio (veneno letal) em suas roupas, cabelo, nos móveis, pratos, talheres, etc.

Napoleão Bonaparte morreu na mesma

ilha onde foi exilado,Ilha de

Santa Helena,no dia 5 de

maio de 1821

• Porém, hoje em dia, já se sabe que Napoleão tinha câncer no estômago e, provavelmente,foi tratado com um remédio da época

que, possuía, em sua constituição, arsênio e solventes.

• Como tomou esse remédio por um período grande e constantemente, acredita-se que o arsênio acumulou-se em seu organismo. Ele está sepultado no Hotel des Invalides em Paris.

Então, concluiu-se que ele fora

envenenado aos poucos, até sua

morte.