O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

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O FIM

DO

ANTIGO REGIME

O FIM

DO

ANTIGO REGIME

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Page 3: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Feudalismo

Capitalismo

Idade Média

Idade

Moderna

Idade

Contemporânea

• político:

• econômico:

• cultural:

• religioso:

Absolutismo

Mercantilis-

mo ou Capitalismo Co-

mercial

Renascimento

Cultural e Científico

Reforma

Protestante ou Reforma

Religiosa

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Feudalismo

Capitalismo

Idade Média

Idade

Moderna

Idade

Contemporânea

• político:

• econômico:

• cultural:

• religioso:

Absolutismo

Mercantilis-

mo ou Capitalismo Co-

mercial

Renascimento

Cultural e Científico

Reforma

Protestante ou Reforma

Religiosa

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Feudalismo

Capitalismo

Idade Média

Idade

Moderna

Idade

Contemporânea

• político:

• econômico:

• cultural:

• religioso:

Absolutismo

Mercantilis-

mo ou Capitalismo Co-

mercial

Renascimento

Cultural e Científico

Reforma

Protestante ou Reforma

Religiosa

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Feudalismo

Capitalismo

Idade Média

Idade

Moderna

Idade

Contemporânea

• político:

• econômico:

• cultural:

• religioso:

Absolutismo

Mercantilis-

mo ou Capitalismo Co-

mercial

Renascimento

Cultural e Científico

Reforma

Protestante ou Reforma

Religiosa

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Feudalismo

Capitalismo

Idade Média

Idade

Moderna

Idade

Contemporânea

• político:

• econômico:

• cultural:

• religioso:

Absolutismo

Mercantilis-

mo ou Capitalismo Co-

mercial

Renascimento

Cultural e Científico

Reforma

Protestante ou Reforma

Religiosa

As revoluções Inglesas do século XVII.

A Revolução Industrial.

A Independência dos EUA.

A Revolução Francesa.

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Série de acontecimentos econômicos, políticos e

culturais, na maioria das vezes impulsionados por

insurreições armadas, e dirigidos, numa primeira

etapa, no sentido da destruição de regimes sociais

historicamente condenados e, por isso, injustos.

Em suas fases ulteriores (seguintes), as

revoluções visam à implantação de uma nova ordem

de coisas, para retomar a marcha do progresso

material e espiritual, comprometido e interrompido

pela estagnação do sistema social derrubado.

Conceito de Revolução:

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O conceito de revolução nada tem em comum com

os conceitos de rebelião, golpe de Estado, sublevação e

guerra civil.

Ao contrário dessas últimas formas violentas de

manifestação política, que procuram promover a simples

substituição de grupos dominantes por outros, a

revolução tem como objetivo final alterar radicalmente o

conteúdo do poder político, o que se efetua mediante a

destruição de relações sociais caducas.

Conceito de Revolução: (cont.)

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Embora as diversas revoluções ocorridas na História

apresentem características próprias, é possível distinguir

certas semelhanças que permitem estudá-las em conjunto.

Em primeiro lugar, a eclosão do movimento é sempre

precedida de uma fase marcada pela propagação das ideias

revolucionárias, que expressam o descontentamento popular

em relação ao regime social vigente.

Segue-se, então, a luta armada, através da qual as

forças revolucionárias, depois de esmagar as classes

dominantes, instalam-se no poder.

A última fase – a da consolidação das conquistas

revolucionárias – caracteriza-se pela concretização das

medidas de transformação política e econômica, exigidas pelas

classes que compõem o novo poder.

Conceito de Revolução: (cont.)

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Introdução à Revolução Francesa:

No final do século XVIII, diversos setores da sociedade

francesa se uniram para por fim ao Absolutismo.

A burguesia liderou o movimento, pois queria expandir

seus negócios, mas os resquícios do sistema feudal atrapalhavam

seus planos.

As massas populares, estimuladas pelos ideais iluministas

de liberdade, igualdade e fraternidade, também aderiram ao

movimento.

O movimento radicalizou-se, originando uma verdadeira

revolução. No final, tudo ficou com a cara da burguesia.

A Revolução Francesa é considerada o marco inicial da

História Contemporânea. Ela inspirou movimentos de libertação

em diversas partes do mundo e abriu caminho para a expansão

definitiva do Capitalismo.

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A França nas vésperas da Revolução:

Grave Crise econômica, causada por:

Economia predominantemente agrária e ainda

mantinha estruturas feudais;

Problemas climáticos, provocando péssimas colheitas

e desabastecimento alimentício;

Déficit crônico causado pelos enormes gastos públicos;

Despesas com guerras (dos Sete Anos e da

Independência dos EUA);

Crise da indústria, que não conseguia competir com a

indústria inglesa;

Miséria, fome e desesperança.

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A França nas vésperas da Revolução: (cont.)

Sociedade

Estamental e de Privilégios

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OS ESTADOS GERAIS

ESTADO

CLERO

2º ESTADO

NOBREZA

3º ESTADO COMPOSTO PELA ALTA, MÉDIA E

BAIXA BURGUESIA,

SANS-CULOTTES E CAMPONESES.

O 1º e 2º Estado

representavam

apenas 3% da

População

O 3º Estado

representava

97 % da

população

O 1º e 2º Estado

representavam

apenas 3% da

População

A França ainda era um país agrário:

de uma população de 25 milhões, 20 milhões

viviam no campo.

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A Sociedade:

A França nas vésperas da Revolução: (cont.)

Alto Clero: bispos, abades e cônegos, vindos de

famílias da nobreza. A riqueza econômica do

alto clero tinha como base o recebimento do

dízimo e a propriedade imobiliária da terra.

Baixo Clero: padres e vigários economicamente

pobres, que formavam uma plebe eclesiástica.

Primeiro Estado: Clero.

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Segundo Estado: Nobreza.

A Sociedade:

A França nas vésperas da Revolução: (cont.)

Nobreza Cortesã: vivia no palácio do rei,

recebendo pensões da monarquia;

Nobreza Provincial: vivia nos campos, às custas

dos rendimentos feudais recebidos de suas terras;

Nobreza de Toga: formada por burgueses que

compravam títulos nobiliárquicos e cargos

políticos de prestígio.

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Terceiro Estado:

Grande Burguesia: banqueiros, poderosos empresários e

comerciantes;

Média Burguesia: profissionais liberais, como médicos,

advogados, professores e médios comerciantes;

Pequena Burguesia: pequenos comerciantes e pelos

sans-culottes, camada social urbana (artesãos, aprendizes

de ofícios, assalariados e desempregados marginalizados);

Camponeses: servos ainda presos às obrigações feudais

e por trabalhadores livres rurais.

Burguesia e Trabalhadores.

A Sociedade:

A França nas vésperas da Revolução: (cont.)

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Sans-culottes

A “sans-

culotterie”

formou-se entre

1791 e 1792.

Era um agregado

de patriotas

armados

recrutados em

defesa da

Revolução.

Page 21: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

O que é o terceiro estado?

Tudo.

O que tem ele sido em

nosso sistema político?

Nada.

O que ele pretende?

Ser alguma coisa.

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A Assembleia dos Estados Gerais

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Palácio de Versalhes:

local da Assembleia Geral dos Estados.

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A votação na Assembleia:

1º Estado 2º Estado 3º Estado

Voto por estado,

o 3º estado

nunca vence.

Assim estava

determinado

Voto por

indivíduo. A

maioria dos

votos vence!

Exigência do 3º

Estado

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A votação na Assembleia:

1º Estado 2º Estado 3º Estado

Voto por estado,

o 3º estado

nunca vence.

Assim estava

determinado

Voto por

indivíduo. A

maioria dos

votos vence!

Exigência do 3º

Estado

O rei não aceitou

a proposta do 3º Estado.

Membros do 3º Estado e alguns do

2º e 1º, declararam-se em

Assembleia

Nacional Constituinte,

em Julho/1789.

Page 26: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
Page 27: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

A Liberdade Guiando o Povo

(em francês: La Liberté Guidant le Peuple) é uma pintura de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução de Julho de

1830, com a queda de Carlos X.

Uma mulher representando a Liberdade, guia o povo por cima dos corpos dos

derrotados, levando a bandeira tricolor da Revolução francesa em uma mão

e brandindo um mosquete com baioneta na outra.

A Liberdade Guiando o Povo

(em francês: La Liberté Guidant le Peuple) é uma pintura de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução de Julho de

1830, com a queda de Carlos X.

Uma mulher representando a Liberdade, guia o povo por cima dos corpos dos

derrotados, levando a bandeira tricolor da Revolução francesa em uma mão

e brandindo um mosquete com baioneta na outra.

Page 28: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

O Processo Revolucionário:

As Etapas da Revolução:

Período da Assembleia Nacional

Constituinte ou do Grande Medo.

Período da Convenção Nacional:

Girondinos.

Período da Convenção Nacional:

Jacobinos – O Terror.

Período do Diretório.

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9/7/1789 - É proclamada a Assembleia Nacional Constituinte.

14/7/1789 - O povo parisiense toma de assalto a fortaleza-prisão da Bastilha. É o início do Grande Medo.

4/8/1789 - A Assembleia abole os direitos feudais.

26/8/1789 - A Assembleia aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que estabelece a igualdade de todos perante a lei e o direito à liberdade individual.

Período da Assembleia Nacional Constituinte ou do Grande Medo.

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12/7/1790 - Pela Constituição Civil do Clero os membros da Igreja passam a ser funcionários civis do Estado, dividindo-se em Juramentados e Refratários.

20/6/1791 - Luís XVI tenta fugir do país. Preso em Varennes, no dia seguinte, é levado de volta a Paris e mantido sob vigilância.

Agosto-1791 - Áustria e Prússia, através do Tratado de Pillnitz, ameaçam invadir a França para restabelecer o absolutismo. Crescem as forças contrarrevolucionárias no exterior.

Período da Assembleia Nacional Constituinte ou do Grande Medo.

Page 31: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

A Queda da Bastilha A Queda da Bastilha

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O Grande Medo

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3/9/1791 - É votada a Primeira Constituição Francesa.

30/9/1791 - Dissolve-se a Assembleia Constituinte.

1/10/1791 - É eleita a Assembleia Legislativa, com maioria dos membros da alta burguesia: os feuillants, favoráveis à manutenção da monarquia constitucional, e os girondinos. A minoria é formada pelos jacobinos, representantes da pequena e média burguesia, e das camadas mais populares.

Período da Assembleia Nacional Constituinte ou do Grande Medo.

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Girondinos: representa-vam a alta

burguesia e queriam

evitar uma participação maior dos

trabalhado-res urbanos e rurais na

política.

Jacobinos: representavam a baixa burguesia e

defendiam uma maior participação popular

no governo. Liderados por

Robespierre e Saint-Just, os jacobinos

eram radicais e defendiam também

profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres. Os jacobinos eram o

grupo político mais radical da Convenção.

E

S

Q

U

E

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D

A

D

I

R

E

I

T

A

X

Page 35: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Agosto-1792 – Luís XVI, forçado pela burguesia, declara guerra à Áustria e à Prússia.

Agosto-1792 – O povo parisiense ocupa o palácio das Tulherias e aprisiona o rei e a família real. Forma-se a Comuna Insurrecional de Paris.

Setembro-1792 – O povo parisiense, liderado por Robespierre, Danton, Marat e Saint Just, massacra nobres e padres refratários nas prisões: o MASSACRE DE SETEMBRO.

20/9/1792 – Tropas francesas derrotam os prussianos e austríacos na Batalha de Walmy.

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21/9/1792 – A Assembleia Legislativa é substituída pela Convenção Nacional, eleita pelo sufrágio universal masculino.

22/9/1792 – A República é proclamada.

21/1/1793 – Acusado de traição, Luís XVI é guilhotinado.

Período da Convenção Nacional: Girondinos.

Execução do rei

Luís XVI

aprovada pela

Convenção em

21 de janeiro

de 1793.

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Page 38: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Período da Convenção Nacional: Jacobinos – O Terror.

Março-1793 – Eclode a Revolta de Vendeia, rebelião camponesa. Forma-se a Primeira Coligação contra a França.

31/5-2/6/1793 – Os jacobinos cercam a Convenção e prendem os deputados girondinos e pântanos, e assumem o controle da Revolução.

16/10/1793 – Maria Antonieta é guilhotinada.

Page 39: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Execução de

Maria

Antonieta

em 16 de

outurbor de

1793.

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Abril-1793 – Criados o Comitê de Salvação Nacional, o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário.

24/6/1793 – Promulgada a Constituição do Ano I.

13/7/1793 – Marat é assassinado pela girondina Charlotte Corday.

Setembro-1793 – Instala-se a Era do Terror.

Dezembro-1793 – Começa a luta no interior do grupo revolucionário:

Herbertista X Indulgentes.

Período da Convenção Nacional: Jacobinos – O Terror.

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1793 – Com a vitória dos Herbertistas, Robespierre assume o poder.

1794 – Grupos conservado-res assumem o poder através do Golpe do “Golpe do 9 Termidor”.

1794 – Período conhecido como Reação Termidoriana: a alta burguesia volta ao poder.

Período da Convenção Nacional: Jacobinos – O Terror.

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1795 – Inicia-se o Diretório. O poder Executivo passa a ser exercido por 5 diretores. O Legislativo é confiado a duas Câmaras: o Conselho dos Anciãos e o Conselho dos Quinhentos.

1796 – É iniciada a Campanha da Itália, comandada pelo general Napoleão Bonaparte.

1796 – É descoberta a Conjura dos Iguais, movimento popular liderado por Graco Babeuf.

Período do Diretório.

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1798 – Napoleão inicia a campanha do Egito, contra a Inglaterra;

1799 – Forma-se a Segunda Coligação contra a França;

1799 – depois de retornar do Egito Napoleão derruba o Diretório através do Golpe do 18 Brumário. Começa a ERA NAPOLEÔNICA.

Período do Diretório.

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A REVOLUÇÃO FRANCESA ATRAVÉS DA ARTE

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ALGUNS PERSONAGENS e

SÍMBOLOS DA REVOLUÇÃO FRANCESA

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BASTILHA

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ROBESPIERRE

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DANTON

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MARAT

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GUILHOTINA

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REI LUÍS XVI

Page 53: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

MARIA ANTONIETA

Page 54: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

1787: Revolta dos Notáveis

1789: Revolta do Terceiro Estado; 14 de julho: Tomada da Bastilha; 26 de agosto: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

1790: Confisco dos bens do Clero.

1791: Constituição que estabeleceu a Monarquia Constitucional.

1791: Tentativa de fuga e prisão do rei Luís XVI.

1792: Invasão da França pela Áustria e Prússia.

1793: Oficialização da República e morte do Rei Luís XVI; 2ª Constituição.

1793: Terror contra os inimigos da revolução.

1794: Deposição de Robespierre.

1795: Regime do Diretório — 3ª Constituição.

1799: Golpe do 18 de Brumário (9 de novembro) de Napoleão.

Page 55: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
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A ERA

NAPOLEÔNICA

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Fraqueza e ambigüidades do Diretório fazem com que a

burguesia se apóie cada vez mais no exército para dispersar a

oposição, a contra-revolução e o radicalismo popular.

Invasões estrangeiras de 1799 demonstram

fraqueza do Diretório e abrem caminho

para o golpe de 18 de Brumário

(9/11/1799):

Napoleão Bonaparte torna-se o 1º. Cônsul,

dissolvendo o Diretório e o Conselho

dos Quinhentos.

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Consulado

(Novembro de 1799 a 1804)

Império (1804 a Março de 1814)

O Período

Napoleônico

Napoleão cruzando os Alpes, por Jacques Louis David

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Invasões estrangeiras de 1799 demonstram fraqueza do Diretório e abrem caminho para o golpe de 18 de Brumário (9/11/1799): Napoleão torna-se o 1o Cônsul, dissolvendo o Diretório e o Conselho dos 500.

Napoleão Bonaparte surge como símbolo da reconciliação e unidade nacional.

Cônsul vitalício em 1802 Imperador em 1804

Page 60: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

“O Consulado põe fim às oscilações e estabiliza

as instituições. Bonaparte faz uma triagem nas

experiências da Revolução, adota o que

considera viável, restabelece por vezes o que

lhe parece deveria ser restaurado, faz uma

amálgama disso tudo e lança as bases da

administração moderna. O capítulo

administrativo da reforma consular é um de

seus aspectos mais duradouros (...). Diz-se que

Bonaparte deu à França sua constituição

administrativa. Se as constituições políticas

do Consulado e do Império não sobreviveram

à Napoleão, a constituição administrativa foi

conservada por todos os regimes posteriores.” (Rémond, 1986, p. 135)

Adminis-tração

centrali-zada e hierar-

quizada

Funcioná-rios

públicos

Liceus

Código Civil de

1804

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1792 a 1815: guerra quase ininterrupta na Europa

“natureza binária” das guerras desse período:

entre

Estados-poderes

guerras de conquista

entre

sistemas sociais diferentes

expansão da Revolução

AS GUERRAS

Page 62: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

1794-1795: ocupação dos

Países Baixos, Renânia, partes

da Espanha, Suiça, Savóia.

1796: campanha italiana de

Napoleão Bonaparte.

1797-1799: recuos e novas

ofensivas.

1801-1802: imposição da paz

aos aliados: continentais e

Inglaterra.

1805: Áustria derrotada na

batalha de Austerlitz.

1793-1794: franceses preservaram a Revolução.

Page 63: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
Page 64: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Batalha de Trafalgar, outubro 1805: derrota para Inglaterra na guerra naval. Franceses admitem impossibilidade de invadir ilhas britânicas.

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Page 66: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

1806: Prússia derrotada e desmembrada

Bloqueio Continental (Sistema Continental):

derrotar Inglaterra por meio da pressão econômica.

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1807: Tratado de Tilsit com Rússia (derrotada mas não destruída como potência militar); hegemonia francesa na Europa continental, exceto Escandinávia e Bálcãs turcos.

1808: invasão da península Ibérica; revolta espanhola abre campo de operações para ingleses.

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O Império se consolida em 1810 e em 1812 adquire sua máxima expansão territorial. Desde 1807 as contínuas anexações territoriais fazem com que a hegemonia francesa na Europa se estruture na forma de estados familiares, vassalos e aliados.

Governado por Napoleão Irmão de Napoleão ou enteado Cunhado de Napoleão, sobrinho ou sogro do enteado Estado satélite napoleônico

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Page 71: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Pitt e Napoleão fatiando o mundo: enquanto Napoleão toma a Europa, Pitt (a Inglaterra) separa a maior fatia, o oceano.

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Dificuldades de imposição do Bloqueio Continental minaram estabilidade alcançada com Tratado de Tilsit e levaram ao rompimento com Rússia.

Guerra com Rússia: invasão e retirada (Czar não capitulou e perspectiva era guerra interminável). Napoleão derrotado menos pelo inverno que pelo seu fracasso em manter suprimento adequado ao exército. A retirada de Moscou destruiu o exército.

1812: a campanha russa de Napoleão Bonaparte

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Page 75: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

O declínio começa em 1812

Fracasso da campanha da Rússia estimula onda de resistências ao domínio napoleônico em todas as regiões ocupadas entre 1813 e 1814.

Aliança entre Rússia, Prússia e Áustria consegue derrubar sistema napoleônico nas regiões da Alemanha, Holanda e norte da Itália.

Portugal e Espanha, invadidos em 1808, mantiveram resistência constante à ocupação francesa com apoio inglês. A partir de 1812, ofensivas hispano-inglesas conseguem liberar progressivamente o território ibérico, com a expulsão definitiva dos franceses em meados de 1813.

Coalizão final anti-francesa: velhos inimigos e vítimas + todos os que estavam ansiosos por estar do lado vencedor.

Page 76: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Francisco de Goya y Lucientes

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Page 78: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
Page 79: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

31 de março de 1814: os aliados (Rússia, Prússia e Áustria) entram em Paris 6 de abril de 1814: Paris ocupada, renúncia do imperador; forma-se um governo

provisório.

Junho de 1815: Waterloo

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Page 82: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
Page 83: O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.

Efeitos das décadas de guerra:

1- Conforme Hobsbawm (1982), as fronteiras políticas da Europa

foram redesenhadas várias vezes, mas algumas mudanças

sobreviveram à derrota de Napoleão:

a) Racionalização do mapa político europeu, especialmente na

Alemanha e Itália:

- implantação do Estado Moderno em termos de geografia política

(territórios contínuos);

- fim do Sacro Império; fim das cidades-Estado e cidades livres.

b) Fora da Europa: expansão do império britânico; movimentos de

libertação colonial na América espanhola e portuguesa.

2- Mudanças institucionais introduzidas direta ou indiretamente pela

conquista francesa.

3- Profunda transformação na atmosfera política européia.

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Governo dos Cem Dias (março/junho de 1815):

- Luís XVIII (irmão de Luís XVI) assume o governo da

França.

- Napoleão foge da ilha de Elba e reassume o poder

(com ajuda até das tropas que foram enviadas para

prendê-lo).

- Luís XVIII foge.

- Com o retorno do ex-imperador, os países aliados

derrotaram em definitivo os franceses na Batalha de

Waterloo. Aprisionado, Napoleão foi mandado para

Santa Helena, uma ilha minúscula no Atlântico onde

ficou até a morte, em 1821.

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Ilha de Elba

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Oceano Atlântico

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Oceano Atlântico

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Oceano Atlântico

A Ilha de Santa Helena

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A Ilha de Santa Helena

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"Sabia-se agora que a revolução num só país podia ser um fenômeno europeu, que suas

doutrinas podiam atravessar as fronteiras e, o que era pior, que seus exércitos podiam fazer explodir os sistemas políticos de um continente. Sabia-se agora que a revolução social era possível, que as

nações existiam independentemente dos Estados, os povos independentemente de seus

governantes, e até mesmo que os pobres existiam independentemente das classes governantes."

(Hobsbawm, 1982, p. 109)

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