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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
ORIENTADOR EDUCACIONAL E SUA CONTRIBUIÇÃO
COM O EJA
Maria Rita
ORIENTADORA: Profª Geni Lima
Rio de Janeiro 2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia ao Conjunto Universitário Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Orientação Educacional e Pedagógica.
Rio de Janeiro 2012
ORIENTADOR EDUCACIONAL E SUA CONTRIBUIÇÃO
COM O EJA
Maria Rita
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RESUMO
Esta pesquisa do ensino de jovens e adultos (EJA) atende as
pessoas, em geral trabalhadores da classe social sem prestígios econômicos,
assalariados e que não tiveram as mesmas oportunidades escolares, por isso
são atendidas no turno da noite com atendidas no turno da noite com
planejamento educacional específico. Meu interesse em falar do (EJA) foi
quando fiz estágio com esses alunos a qual me apaixonei, eles fizeram o
diferencial em minha vida, foi uma experiência única, ouve uma troca muito
grande entre nós, acho que aprendi muito mais com eles, do que me dei, que
experiência de vida eles me passaram, momentos inesquecíveis, A partir daí
procurei ler um pouco mais sobre o EJA, e o livro de cabeceira foi educação de
jovens e adultos (teoria, prática e proposta) de Moacir Gadotti, Instituto Paulo
Freire, pedagogia do oprimido e pedagogia da autonomia, ambos de Paulo
Freire, a orientação educacional (conflito de paradigma e alternativas para a
escola), Mirian P.S. Zippin Grinspun. EJA, educação de jovens e adultos,a esta
perspectivas metodologias específicas, diferenciados, realidades distintas,
objetivos distintos, caminhos distintos, denomina-se educação de jovens e
adultos. OE esta presente no cotidiano da EJA, não pode ignorar a
multiplicidade de variantes lingüísticas, dialeto expressões culturais dos alunos
e seus projetos apresentados na Instituição. Em resumo, cumpre esclarecer
que para promover uma interação e, conseqüentemente, o auto conhecimento
dos subgrupos formados na turma, faz-se necessária a observação constante
por parte da orientação educacional pedagógica e dos professores, através de
atividades em grupo. Inclui-se também a falta de tempo para atuação do OE
como uma possível restrição, nesse sentido, é preciso que eventuais restrições
não são suficientes para a realização de um projeto cujo objetivo é valorizar as
diferenças. Combatendo, portanto, as desigualdades. Concepção de trabalhos
predominante na teoria e práticas escolares.
Palavras-chave: EJA, Orientador Educacional e sua contribuição no EJA.
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METODOLOGIA
Este trabalho trata a princípio, de uma pesquisa bibliográfica. Os
principais autores utilizados na realização desse trabalho foram: FREIRE, 1999
A 2007; VYGOTSKY, 2003; MIRIAN Paura S. Zippin Grispun; GADOTTI, 2007;
HADDAD 2000; LIBÂNEO, 1990; entre outros recursos didáticos.
Gadotti conceituando durante anos e pesquisando projetos para a
alfabetização de jovens e adultos, destaca portanto, alguns deles.
O MOBRAL – Movimento Brasileiro e Alfabetização de 1967 – 1985,
Fundação Eucar de 1986 – 1990 e o programa Brasil Alfabetizado de 2003.
Gadotti pensa que os alunos do EJA demonstram medo dianteda
folha em branco e da caneta vermelha do professor, paralizando o aluno,
marcado pela baixa autoestima discriminação, fazendo parte da multiplicidade
lingüística, dialetos e expreções culturais dos alunos do EJA.
O projeto da LDB, apresentado a camara do deputados em
dezembro de 1988, dizia já sob o novo conceito.
Art.16 – A educação fundamental abrange o período correspondente a faixa etária do 0 aos 16 anos e tem por objetivo geral o desenvolvimento da sociedade. Objetivo geral desenvolve o indivíduo à assegurar-lhe a formação comum indispensável para participar, como cidadão, da vida em sociedade e fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
O tema da linguagem é um dos temas da cultura e dos mais importantes por que a linguagem tem a ver com agente mesmo, com identidade cultural enquanto indivíduo e enquanto classe. (FREIRE, 1999. P.17)
A educação não se esgota só na aprendizagem cognitiva e
instrumental Dorneles (2005, p.63), mas envolve as aprendizagens sociais tão
necessárias quanto as primárias. É essa visão holística de educação, que
engloba todas as áreas dos indivíduos, que a com isso defende como sendo
necessária para o século XXI.
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Outra idéia comum explícita ou implícita, é necessária de se retornar
constantemente os quatro pilares sobre os quais repousa a educação:
aprender a escolher, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver em
conjunto. Mesmo que esses quatro pilares invoquem certa utopia educacional,
ela é necessária e indispensável para pensar no futuro que queremos para os
cidadãos do mundo. Esses pilares remetem a uma realidade deste início de
século: a necessidade de estarmos em permanente processo educativo de
sermos aprendizes ao longo da vida.
Hoje em dia os professores que ainda acreditam que os alunos aprendem repetindo as informações estão reduzindo-se progressivamente. Nós sabemos que os alunos lidam com as informações modificando-as, reorganizando-as, reinterpretando-as e atribuindo-lhes sentido (DORNELES, 2005a, p. 21)
Segundo Hoffmann (1998), o olhar do professor precisa ser sensível
ao tempo de cada educando, de cada grupo de alunos, qualitativamente
diferente a cada momento.
Com base em nosso estudo, pudemos concluir que toda a teoria
sobre a EJA, que perpassa décadas e décadas, ainda continua em plano
utópico, apesar dos educadores dessa modalidade terem este conhecimento e
discurso embasados teoricamente.
O que impede esses educadores de colocar a teoria em prática? O
que esses profissionais apontam como impedimento para uma prática
educativa coerente com a realidade cultural de seus educandos é a falta de
suporte de cunho financeiro e institucional, tais como: a falta de material
específico, o apoio devido do Município e a cobrança indevida da direção da
instituição.
A acomodação dos educandos é outro fator que colabora para o
estado de mesmice dos educadores, pois esses se acostumaram com a
cartilha como sendo o único meio de aquisição da leitura e escrita.
Pensamos como seria a reação e a desenvoltura desses educandos
freqüentadores da EJA ao se tornarem partícipes de projetos que atualmente
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estão sendo propostos como a alfabetização digital. Será que não ocorreria
uma resistência ao novo, ao diferente em uma clientela com pouca
oportunidade de estudo? Ou será que, sendo trabalhado de forma eficaz,
conseguiria despertar o interesse em se utilizar as novas tecnologias, que a
cada dia que passa compõem mais e mais o nosso cotidiano?
A partir dessas conclusões, temos em vista também algumas
considerações no sentido de recomendar que sejam feitos cursos regulares de
capacitação para os profissionais atuantes nas classes da EJA, para que os
mesmos possam refletir sobre sua prática e criar estratégias para modificar
essa prática descontextualizada; o investimento por parte do Município,
subsidiando materiais didáticos para que se possam criar ambientes
estimuladores do processo da aquisição da leitura e da escrita; a parceria dos
familiares e da própria instituição de ensino, em dar credibilidade à atuação dos
educadores, no sentido de não cobrar que a cartilha seja utilizada e preenchida
em um tempo mínimo fixado e, por fim, poder contar com a disposição, boa
vontade e entusiasmo dos professores em assumir esse compromisso de
mudança, para que esse espírito de transformação contagie e motive os
educandos das classes da EJA, para que os mesmos também lutem para ser
partícipes de uma prática educativa coerente com a realidade cultural por eles
vivenciada.
A pesquisa bibliográfica dessa monografia consiste no estudo das
teorias de Freire em Educação e Mudança (1979), Fuck em Alfabetização de
Adultos (1994), Ferreiro em Reflexões sobre alfabetização (2001), entre outros,
possibilitando, assim, um conhecimento teórico que servirá como alicerce para
a fundamentação de conceitos que envolvam a prática educativa de jovens e
adultos.
O desenvolvimento da pesquisa consiste na leitura de autores que
desenvolveram pesquisas que perpassam a temática em estudo, a fim de
embasar teoricamente todo o trabalho.
A pesquisa bibliográfica analisa ainda a implementação, a
regularização e as reformas legais que ocorreram ao longo da história da EJA.
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Essa modalidade de pesquisa permite analisar documentos que se constituem
de dados ricos e estáveis, podendo ser obtidos sem um contato direto com o
sujeito da pesquisa.
Dessa forma, a alfabetização de jovens e adultos pode ser mais bem
compreendida dentro da "experiência do MOVA" de FREIRE (1996) que, ao
explicar o processo de alfabetização, enfatiza que o processo de aquisição da
língua escrita se dá em um contexto discursivo de interlocução e interação,
através da elucidação crítica da realidade, levando o educando a tornar-se um
cidadão cônscio de seu papel na sociedade global.
Para essa adequação se tornar viável, não basta somente revermos
o material didático, porém é preciso não só o educador repensar o seu papel
enquanto mediador de uma aprendizagem que priorize a bagagem de
conhecimento trazida por seus alunos, mas também a flexibilidade das
instituições em permitir a realização de um trabalho diferenciado e investir em
material didático e na qualificação dos profissionais dessa área.
Entretanto, apesar desta formação ainda não ser suficiente para
atender as necessidades específicas requeridas na EJA, o curso de Pedagogia
tem dado sua contribuição.
Ainda “modesta”, mas significativa. Esse fato instiga e direciona os
alunos do curso a continuar sua formação e engajamento no campo. O
educador da EJA precisará estar em constante formação refletindo suas
práticas pedagógicas, dando uma nova ressignificação a sua atuação, pois a
demanda advinda da EJA exige-lhe uma formação peculiar para atender as
especificidades e necessidades de sua clientela.
Em suma, podemos dizer que a Educação de Jovens e Adultos atingirá
o auge de sua proposta quando efetivamente houver uma articulação da
Sociedade Civil e Estado, em que ambos se mobilizem e sensibilize em torno
promoção da EJA. O Estado promovendo políticas públicas a favor dos jovens e
adultos e capacitação dos docentes e a Sociedade Civil cobrando e pressionando
sua implementação.
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Além, disso, nota-se que os educadores em formação precisam
assumir um maior compromisso profissional, articulando as dimensões
humanas, técnicas e políticos-sociais às peculiaridades dos sujeitos da EJA, de
modo que seja assegurada sua plena participação em sociedade.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 12
CAPÍTULO I
O Orientador Educacional e a sua Contribuição 15
CAPÍTULO II
O Papel do Orientador no EJA 19
CAPÍTULO III
Os Métodos do Orientador e sua Prática na EJA da Instituição 27
CONCLUSÃO 33
BIBLIOGRAFIA 37 ÍNDICE 38
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INTRODUÇÃO
A elaboração desta monografia visa elaborar e diagnosticar
orientador educacional na sua contribuição da EJA. Conforme o regimento
escolar, tem por finalidade propiciar o desenvolvimento integral do aluno do
EJA, prepará-lo para o acesso de competências básicas que facilitam sua
inserção no mundo do trabalho e/ou em estudos superiores e ao mesmo tempo
capacitá-los para interagir socialmente de forma sadia e responsável. Meu
objetivo é identificar o papel do orientador educacional e sua contribuição na
EJA, nos aspectos sociais, emocionais dos jovens e adultos e formar cidadãos
capazes de transformar o mundo.
Melhorar o processo de ensino-aprendizagem, fortalecendo a gestão
participativa, desenvolver as potencialidades dos alunos e transmitir um ensino
de qualidade aos nossos jovens e adultos, ao mesmo tempo, contribuir e
prepará-los para serem cidadãos verdadeiramente inclusos na sociedade,
respeitando os valores socioculturais do aluno e da comunidade escolar. A
pesquisa tem o propósito diagnosticar, o Projeto reciclando a vida 2011
(objetivo). Dentre os objetivos almejados prende-se através de uma ampla
apresentação da temática em questão, estimular uma forma de processo
ensino aprendizagem que esteja alicerçado nas perspectivas comportamentais
ambientalmente responsáveis, estimulando uma conduta social sustentável.
Portanto esse estudo contribuirá para repensar principalmente,
cuidar para que o aluno do EJA permaneça estudando. No Instituto Analice,
levando em consideração a especificidade da escola, foram feitos alguns
encontros com os professores para identificar, desenvolver e melhorar o
processo de ensino-aprendizagem. Tendo por finalidade propiciar o
desenvolvimento e orientar o aluno, isso significa prepará-lo para o acesso de
competências básicas, ao mesmo tempo capacitá-los para interagir
socialmente. Identificar e transmitir um ensino de qualidade aos nossos jovens
e adultos.
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O objetivo de estudo consiste em acompanhar os alunos da EJA na
instituição e seu estudo será desenvolvido pela pesquisa bibliográfica. O
projeto EJA aponta como eixos principais da formação continuada, organização
coletiva do trabalho docente, interagir socialmente de forma responsável,
viabilizar o ensino da EJA e na gestão da Orientação Educacional que vai
abordar, a contribuição do orientador educacional nos estudos da EJA,
fazendo-o refletir sobre a prática pedagógica para que ajude na formação de
cidadãos cônscios de seu papel na sociedade.
[...] Uma das teorias que predominou nos últimos cinqüenta anos
no sistema educacional brasileiro é a chamada Teoria do Capital Humano.
(GRINSPUN, 2006, pp.121 a 123).
Fortalecer a gestão participativa de processos, e desenvolver as
potencialidades dos alunos, no sentido de aprimorar os aspectos da
intelectualidade, da criatividade, da criatividade e da humanidade do educando.
Transmitir e melhorar o processo de ensino da EJA respeitando,
conforme a regime da escola, o centro tem por finalidade propiciar o
desenvolvimento integral da do aluno. Isso significa, preparar, fortalecer,
melhorar e propiciar o desenvolvimento e sua competência básica, que do
trabalho e transformar em cidadãos capazes na sociedade, respeitando os
valores socioculturais.
Com os resultados desse estudo, chegamos a algumas conclusões
bastante significativas, como por exemplo, o ponto cêntrico do processo de
aquisição da leituras e escritas dos educandos das classes de jovens e adultos.
Os estudos perpassam a história e o parâmetro legal da educação
de jovens e adultos e se fundamentam com Freire em educação e mudança
(1979) e Ferreiro em reflexões sobre alfabetização (2001) que gera um
conhecimento pedagógico de jovens e adultos.
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Nenhum país alcança pleno desenvolvimento, senão garantir, a
todos os cidadãos, em todas as etapas de sua existência, as condições para
uma vida digna, de qualidade física, psicológica, social e econômica.
O olhar crítico para a história da humanidade revela, com muita
clareza, que nenhuma sociedade se constitui bem sucedida, se não fornecer,
em todas as áreas de convivência humana, o respeito à diversidade que a
constitui.
Da orientação, dando ênfase nos aspectos sociológicos os mesmos
deixaram de ser claros e precisos, sendo isto confirmado em lei.
O papel do orientador educacional dentro da escola, oportunizando
que todos sejam beneficiados com um trabalho de extrema necessidade nos
dias atuais.
É também seu papel de uma orientação educacional com um
conceito terapêutico psicologicamente, porém “o orientador educacional de
hoje não deve ser confundido com as funções de psicólogo escolar”, define
Mirian P. S. Zippin Grinspum.
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CAPÍTULO I
O ORIENTADOR EDUCACIONAL E SUA
CONTRIBUIÇÃO NA EJA
1.1. O Contexto Histórico da Orientação Educacional da EJA e
suas Perspectivas Históricas
Observa que a educação de jovens e adultos é recente no país,
pois, se verifica que desde o Brasil colônia, quando se falava em educação
para a população não-infantil, fazia-se referência a população adulta, que
precisava ser catequizada para as causas da Santa fé. Com a expulsão dos
jesuítas, ocorrida no século XVIII, desorganizou o ensino até então
estabelecido. No Brasil Império começaram a abrir escolas noturnas,
possibilitando o acesso dos mesmos no meio escolar. Com o fim da ditadura de
Vargas em 1945, o país começou a viver uma grande ebulição política, onde a
sociedade passou por momento de grandes crises.
A educação de jovens e adultos teve seus momentos de grandes
fracassos e críticas quanto à busca de ensino de qualidade, onde os alunos
possam ter direito a uma vida mais digna, de construir um Brasil de mudanças.
No ano de 2003, o MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria
uma prioridade do Governo Federal. O MEC contribuiu com os órgãos públicos
estaduais e municipais.
Freire, 1982, p.04 entende que o supervisor, hoje coordenador
pedagógico é [...] primeiramente, um educador e como tal deve estar atento ao
caráter pedagógico das relações de aprendizagem no interior da escola.
O orientador educacional e o coordenador pedagógico precisa
perceber que o foco de sua prática estar vinculado à relação do professor com
o aluno. Ao docente no que tange a práxis educativa, a formação continuada.
Em 2010 (segundo Christov) – a formação continuada é importante, pois, os
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conhecimentos se atualizam a cada instante. Mírian, Grisnpun (2006, p.149) –
Lei 5.692171.
[...] Essas medidas criam no indivíduo de que é ele que decide,
sendo que quando há fracasso, a culpa é sua. Falta explicitar a dimensão
socioeconômica no processo de escolha nacional.
1.2. Histórico da EJA no Brasil
É importante ressaltar que a história da EJA no Brasil está ligada a
Paulo Freire. O sistema Paulo Freire, desenvolvido na década de 60, teve a
sua primeira aplicação na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. A
educação que ao longo da história procura vencer os desafios, preparar os
educadores e incentivar a busca constante.
A lei LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação garante á gestão
democrática na escola uma grande vitória da educação brasileira, e assim
passa a refletir e participar da comunidade escolar. Para que os objetivos
sejam alcançados é preciso que o docente deixe que os alunos se tornem a
participação. A história da EJA no Brasil não é recente no país, pois, se verifica
que desde o Brasil colônia; quando se falava em educação dos jovens e
adultos.
O trecho seguinte selecionado lança uma perspectiva de Educação
relevante, faz parte do documento elaborado em 1994 pela Comissão Nacional
de Educação de Jovens e Adultos, da qual participaram nomes como Moacir
Gadotti, Sergio Haddad, Maria Clara Di Pierro, Leila Guimarães de Abreu,
dentre outros.
[...] Essa educação permite a compreensão da vida moderna em
seus diferentes aspectos e o posicionamento produzido que é patrimônio da
humanidade. (GADOTTI, 2007. p.120).
Paul Thompson (1992, p. 21), intelectual de grande referência para
historiadores postula que é por meio da História que as pessoas procuram
compreender as revoluções e mudanças. Cabe a sociedade contribuir com a
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EJA não discriminando esta modalidade, mas sim incentivando, seu
desenvolvimento. Adotamos como base o pensamento de Paulo Freire
justamente pela defesa de uma educação problematizadora.
A educação de jovens e adultos EJA está prevista na LDB
9424/1996 e classificada como parte integrante da educação básica, portanto
deve ser encarada como o mesmo compromisso presente no ensino
fundamental.
“Apesar da importante função desempenhada por esta modalidade
educativa, uma vez que se encarrega de reparar as desigualdades causadas
àqueles evadidos do ensino regular”. (Brasil – MEC, LDB out, 2006, p.15).
Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum. A ser completamente, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar. Por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade (cap.2, seção - I, art. 26. MEC,
LDB, out, 2006).
“A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não
educados. Estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas
estes são absolutos” (FREIRE, 1980, p. 28).
O grande desafio é romper com os limites que registrem a atividade
escolar à mera repetição de conteúdos. Procurar a formulação de propostas
que integram os conteúdos das diferentes disciplinas. Cabe ao alfabetizado
discutir a importância do papel desempenhado por cada aluno na sua
comunidade.
“[...] Imediatamente surgiu a pergunta: podemos copiar o modelo
chinês? A resposta é não. A educação de um país é reflexo de sua cultura [...]”.
(Revista Veja - Rio; 4 de janeiro 2012- Loschpe. pp. 78 a 80)
Freire (2003) criticava a ideia de que ensinar é transmitir saber
porque para ele a missão do professor era possibilitar a produção de
conhecimento.
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Segundo Freire (Gardotti, 1979, p.72) em educação de jovens e
adultos teoria, prática e proposta, os termos educação de adultos e educação
não-formal referem-se à mesma área disciplinar, teórica e prática da educação,
porém com finalidades distintas. No entanto, existe uma diversidade de
paradigma dentro da educação de adultos.
O papel do educando é mediar a aprendizagem, priorizar o processo de conhecimento. A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade.
A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultando do esforço coletivo da humanidade (FERREIRO, 2001, p.43).
Até a década de 70, em todo nosso país, a Orientação Educacional
se apoiou num referencial basicamente psicológico reforçando a ideologia de
aptidões.
Com a Lei 5692/71, a Orientação Educacional passa a ser
obrigatória no Ensino de 1º e 2º graus, para atender o objetivo de “qualificação
para o trabalho” e de “sondagem de aptidões”.
O artigo 10 refere-se: “Será instituída obrigatoriedade a Orientação
Educacional nas escolas, incluindo Aconselhamento Vocacional, em
cooperação com os professores, a família e a comunidade”.
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CAPÍTULO II
O PAPEL DO ORIENTADOR NO EJA
2.1. O Orientador Educacional do EJA, Hoje, nas Escolas
Não esquecendo do novo paradigma para orientador educacional,
procurando compreender e ajudar o aluno inserido em seu próprio contexto
com sua cultura. O passado mostrando a orientação educacional como um
conceito terapêutico psicologicamente. Hoje o trabalho do orientador
educacional do EJA, é de grande importância, complexidade e
responsabilidade, exige muito desse profissional, não só em termos de
formação, como também de comportamento ético.
Numa escola com números elevados de alunos em proporção a
orientação educacional em que se adotem as funções de aconselhamento
como forma principal de atuação, o atendimento individual ao educando de
acordo com a emergência de necessidades psicoemocionais também. Na
promoção destas condições e situações um dos fatores mais decisivos é o
Orientador.
Suas práticas, desempenhos e atitudes promovem um impacto
significante no educando, que influem na imagem que os educandos formam
da escola no processo educativo na sua aprendizagem, para que o orientado
educacional do EJA possa promover um processo educativo relevante.
Oferecer a modalidade EJA nos dias de hoje requer um novo
pensar, o que se tem pensado até o momento e que o trabalho do orientador
pedagógico, deva ser de cunho eminentemente desenvolvido socialmente com
o educando em especial. Um aluno com idade de 30 anos, por exemplo,
retornando os anos escolares com a modalidade EJA, requer um novo pensar
como foi dito anteriormente.
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Em suma, o importante é que educação para jovens e adultos, o
jovem quer trabalhar, mas falta qualificação e oportunidades; fome de ler e
vontade de aprender só que é de uma maneira mais ampla.
Diferentemente, hoje a grande maioria dos estudantes de EJA
corresponde a jovens pobres de ambos os sexos, que retornam seus estudos
depois de alguns anos. A imagem tradicional da educação de jovens e adultos
em nosso país, geralmente associada a um modelo de nivelação de estudos
para pessoas mais velhas.
Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos
profissionais da equipe de gestão, que trabalha diretamente com os alunos,
ajudando em seu desenvolvimento pessoal, com a escola, na organização e
realização da proposta pedagógica e com a comunidade.
“O profissional de sala de aula está voltado para o processo de
ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como
geografia ou matemática”, define Mírian P. S. Zippin Grinspun. O orientador
educacional de hoje não deve ser confundido com as funções do psicólogo
escolar, lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas,
relacionamentos e vivências familiares.
2.2. O Orientador Educacional, a Realidade no nosso País
O ensino de Jovens e Adultos (EJA) atendendo as pessoas, em
geral trabalhadores da classe social sem prestígios econômicos, assalariados e
que não tiveram as mesmas oportunidades escolares, por isso essas pessoas
são atendidas no turno da noite com planejamento educacional específico. É
um projeto de rede pública e privada de ensino (estadual, municipal, e
particular).
Conforme diz a constituição federal, a educação é um direito de
todas as pessoas e, também, um dever do governo e da família. Isto significa
que cabe ao poder público assegurar que ninguém seja excluído desse
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processo, já que o direito a educação está intimamente relacionado ao direito à
cidadania.
Quanto à família, é de sua responsabilidade oferecer condição para
que esse processo se efetive, bem como acompanhar o desenvolvimento de
seus membros familiares. Ora vivendo em uma sociedade letrada,
extremamente voltada para práticas internacionais escritas, das quais um
cidadão pleno não estar isento. Tendo o direito a educação negando o direito
de acesso ao mundo, de tudo o que nele se oferece.
O orientador educacional estando inserido em um conjunto de ações
em prol dos alunos no ensino de jovens e adultos (EJA). Se não dispuser de
meios para locomover nesta sociedade e de, por consequência, defendendo.
Devendo ser difícil para um jovem/adolescente, tendo como imagem
de uma pessoa adulta excluída de inúmeras práticas possíveis, no entanto que
exigem o mínimo de letramento. Cabe ao orientado educacional, propiciar o
acesso aos diferentes meios de expressão comunicativa.
De acordo com o artigo 208 da Constituição de 1988:
“O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - Ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria.”
É notório que nesta fase da história da Educação Brasileira, a EJA
possui um foco amplo, para haver uma sociedade igualitária.
A história da Educação de Jovens e Adultos é muito recente, no
século XX com o desenvolvimento industrial é possível perceber uma lenta
valorização da EJA.
Definitivamente, não pode existir separação entre teoria e prática no
EJA. Além da alfabetização, é necessário um trabalho contínuo para o
desenvolvimento integral do aluno. Conclui que deve caracterizar uma proposta
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pedagógica que trabalha conteúdos articulados com as experiências adquiridas
pelo aluno.
A orientação educacional é uma das funções exercidas pelo
profissional da educação denominado pedagogo. Nos diferentes estados
brasileiros e nas diferentes redes escolares, quando existe, esse profissional
recebe denominações variadas e exerce atividades também variadas. Tal
diversidade descaracteriza a real dimensão de seu fazer, confundindo os
diversos papéis desempenhados por esse e outros profissionais da educação.
Neste sentido, a pesquisa tem como objetivo a realização de um mapeamento
das funções desenvolvidas pelos orientadores educacionais em atuação nas
redes estaduais dos diferentes estados brasileiros.
Num segundo momento, pretende analisar criticamente a prática
desenvolvida por esses profissionais a partir dos dados coletados e em
contraposição à teoria que a embasa. Pretende ainda analisar os fundamentos
legais que regulamentam a prática do orientador educacional procurando
interpretar as diferentes realidades encontradas e a relação com a formação
profissional e o contexto educacional, social, político e histórico em que
vivemos.
A partir da década de 1980 e 1990, a educação deixou de ser um
ensino voltado para o tradicionalismo, fazendo com que os educadores
buscassem novas propostas de ensino.
A década de 1990 não foi muito benéfica, devido a vários
empecilhos que contribuíram para que se chegassem a essa conclusão. O
governo não deu apoio à Educação de adultos, chegando a contribuir para o
fechamento da Fundação Educar, alguns estados e municípios assumiram a
responsabilidade de oferecer educação para os alunos da EJA. Os jovens e
adultos que procuram a EJA precisam de escolarização formal tanto por
questões pessoais quanto profissionais.
A educação deve promover um clima de humanismo no qual o ser
humano se entende numa relação pessoal com todo o cosmo (Gemen, 2006).
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A autora menciona também:
[...] A partir do momento em que se torna clara a natureza do trabalho coletivo na escola, tentaremos identificar algumas possibilidades de trabalho do orientador junto a cada um dos segmentos da escola. (GRINSPUN, 2006. p. 111).
O orientador educacional é uma especialista, professor, ligado ao
campo do magistério, relacionado com outro setor na escola, portanto ele deve
ser considerado como um técnico administrativo nas escolas. Ele caminha na
especialidade de suas áreas, colaborando com o aluno na construção de sua
subjetividade. A orientação educacional do século passado tem que se adequar
à realidade do século XXI.
Atualmente fala em muitos valores e pouco se pratica em termos
reflexivos sobre os mesmos, pode assimilar algumas áreas de análise sobre as
questões de educação/ orientação educacional como mediadora e
colaboradora. Seu objetivo hoje temos os paradigmas, ainda não conseguimos
resolver o problemas da escola e dos alunos.
O orientador educacional, hoje trabalha com a ética, transformação,
a cultura, formação de identidade e o imaginário. O mundo mudou, as
instituições também, na sociedade democrática, as pessoas estão começando
a participar mais. Nesse mundo, que só fala em ódio, guerra, precisam buscar
paz.
O papel do orientador é orientar os alunos com suas dúvidas e suas
ansiedades, facilitando um caminha dentro da escola, fazendo isso o orientador
tem como característica própria, diferenciada do psicólogo.
O Orientador educacional é um dos profissionais da gestão, que
trabalha diretamente com os alunos, passando a amigo do aluno que traz todo
tipo de conflito para esse orientador tanto pessoal quanto profissional, e o
orientador acaba fazendo o papel de amigo, etc.
O orientador na educação funciona como um filtro, conforme o
desenvolvimento integral do aluno do EJA. O processo de ensino do EJA, junto
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com o orientador pedagógico, tendo a finalidade de aprimorar os jovens e
adultos de hoje, mostrando aos jovens as diferenças do orientado educacional
e do psicólogo.
O orientador educacional ajuda o aluno, na escola, a tomar
consciência de seus valores, é o psicólogo trabalha com o psique(mente),
distúrbios ocorridos na fase escolar, originando da gestão materna ou não
(brincadeiras maldosa ocorridas na escola, perseguições etc.).
O orientador orienta os jovens a resolver seus problemas através de
acompanhamentos de jogos lúdicos, ou atividades que venha a moldar o seu
jeito de agir perante a vida escolar é o cotidiano.
O psicólogo pode atuar em escolas particulares ou públicas
realizando um trabalho em equipe multidisciplinar. No entanto orienta e
encaminha juntamente com o serviço de orientação educacional, casos que
fogem à atuação do psicólogo escolar. O posicionamento frente a vida são
fatores eu caracterizam o desencadeamento do processo de orientação.
O psicólogo atua basicamente em consultório ou clínica, já o
orientador educacional atua nas escolas. Já o psicólogo escolar pode atuar em
escolas, realizando um trabalho em equipe multidisciplinar. O papel do
orientador educacional é fazer uma escuta das relações interpessoais
construídas no cotidiano.
A atuação do orientador educacional, porém, esta intergrada ao
trabalho de equipe pedagógica. Atualmente o orientador educacional possui
caráter mediador juntos aos demais educadores e atuando com os
protagonistas da escola.
O orientador educacional atua, investiga e colabora conforme as
necessidades de cada grupo caracterizando um trabalho mais abrangente , na
dimensão pedagógica, possuindo caráter mediador junto aos demais
educadores e atuando com os protagonistas da escola no resgate de uma ação
25
mais efetiva de uma educação de qualidade, buscando conhecer a realidade e
transforma-la, para que seja mais justa e humana.
Um dos principais papéis do orientador educacional é fazer uma
escuta da atenta das relações interpessoais construídas no cotidiano, ajudando
a revelar o currículo oculto que se produz e se reproduz nos diversos
ambientes de aprendizagem. A atuação dele, porém, se potencializa quando
esta integrada ao trabalho da equipe pedagógica.
A identidade do orientador educacional como um profissional e o seu
posicionamento frente à vida são fatores que caracterizam o desencadeamento
do processo de orientação.
Se toda identidade profissional pressupõe reforço de valoração,
supõe-se que o orientador educacional vivencie valores pessoais na sua
atuação. Crenças, valores, atitudes da pessoa, ao serem associados com
elementos comportamentais comuns a uma determinada profissão, delineiam
um perfil profissional.
O orientador é o especialista e mediador entre comunidade escolar
na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e
expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente.
Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da
profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional.
O orientador educacional, muitas vezes, não tem condições de
realizar todas as tarefas que lhes são pertinentes, correndo o risco de tornar-se
generalista.
Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à
totalidade dos alunos que a procuram, orientador educacional tem por função
fundamental mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na
escola, para que a escola cumpra a sua função: que os alunos aprendam.
26
A orientação educacional tem certas funções (ações) clássicas a
serem desempenhadas no contexto pedagógico em que estejam inseridas,
funções essas cujo sentido não é estático, mas sim, transformando-se
continuamente, em razão da interação múltipla de variados fatores, que ocorre
no processo dinâmico da prática social pedagógica.
27
CAPÍTULO III
OS MÉTODOS DO ORIENTADOR E SUA PRÁTICA NA
EJA DA INSTITUIÇÃO
3.1. Métodos de Orientação Pedagógica na Instituição
Pode-se observar que todos os enfoques da orientação educacional
na instituição, estão voltados para o pleno desenvolvimento do aluno. Seus
métodos estão voltados para aprendizagem do aluno e o trabalho desde a
realização de matrículas, conhecendo assim a realidade de cada aluno, até a
elaboração dos projetos políticos-pedagógicos a serem desenvolvidos pela
escola.
Os métodos do orientador pedagógico estão diretamente
relacionado à função social desenvolvida pela escola. Nesse processo se
destaca mais uma importância do trabalho do orientador pedagógico, que é a
de promover a integração de todos os profissionais da instituição,
conscientizando-se de necessidade de sincronicidade no fazer pedagógico,
que está presente dimensão política que se revela pela relação ética do
educador, pela busca de um relacionamento entre o que faz e a realidade do
aluno, garantindo um trabalho integrado e cooperativo na escola; e a dimensão
técnica manifestada pelo conhecimento do educador em relação aos conteúdos
técnicos de sua área de trabalho, pela sua atitude, pela preocupação em
relacionar conteúdo e metodologia à realidade de vida do aluno, também a
relação OE com a família do educando, identificando possíveis influencias do
ambiente familiar que possam estar prejudicando o desempenho do aluno na
escola e atuar sobre elas.
As novas transformações nos contextos sociais, econômicos e
políticos do OE, se em novas demandas e desafios na educação e
consequentemente, um novo perfil do aluno percebe-se então a exigência e a
relevância do profissional de OE, nos métodos da instituição.
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A figura do Orientador Educacional, na maioria das escolas,
principalmente na Instituição, percebe então a exigência e a relevância do
profissional de orientador educacional na escola.
Tendo o aluno como seu principal objeto de trabalho, o orientador
educacional, passa ser um profissional comprometido com a formação do
cidadão consciente no mundo em que vive atualmente, o que isso não
acontece.
O orientador usa seus métodos, atuando na escola e sim, tendo em
vista as novas transformações nos contextos sociais, econômicos e políticos da
instituição, que o orientador educacional passa se um profissional que busca os
meios necessários para que a escola (Instituição) cumpra seu papel de educar
cidadãos.
Orientador educacional, contribuindo assim, o processo de
integração escola-família-comunidade, ligando todos e possibilitando a
colaboração por parte dos pais (na escola). No decorrer da história se
caracteriza desde um processo considerado terapêutico, as influências da
psicologia.
Destacando a relevância da existência do profissional da orientação
educacional na Instituição (escola) o indivíduo em sua sociedade, ao longo de
sua trajetória, assume como caminho de seu trabalho o comprometimento com
o desenvolvimento da sociedade. No qual, o orientação enfatizou os trabalhos
de seleção pessoal e escolha profissional, dinamizando a criação de cursos
que cuidavam da formação dos orientadores educacionais.
Os métodos desenvolvidos na instituição, foram acompanhados,
pelos orientadores, tendo os professores, com projeto pedagógico em 2011-
Reciclando a vida.
A. Fundamental (regular e EJA).
B. Ensino médio (regular e EJA).
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Respeitando a vida, sensibilizando os indivíduos na construção do
homem na sociedade e despertando o valor das relações humanas positivas.
Dentre os objetos almejados através de uma ampla apresentação da temática
em questão, estimular uma forma de processo ensino-aprendizagem que esteja
alicerçado nas perspectivas comportamentais ambientalmente responsáveis,
estimulando uma conduta social sustentável.
3.2. Objetivos Alcançados do Projeto da Instituição de 2011
• Sensibilizando e conscientizando a necessidade da
preservação do nosso meio ambiente, buscando uma melhora
contínua;
• Conhecendo as invenções que hoje são problemas para o
meio ambiente;
• O homem hoje é a máquina de amanhã, e visualizando erros
cometidos no passado e na atualidade como referencial
daquilo que devemos mudar.
Concluindo que tal método faça ampla reflexão interligando temas
sociais e ambientais que sirvam como parâmetros nas práticas sociais.
3.3. O Papel do Orientador Pedagógico na Educação de Jovens
e Adultos
Orientar e acompanhar o aluno em seu processo de
desenvolvimento levá-lo a um maior conhecimento de si próprio, para que
possa ajustar-se harmoniosamente ao seu meio social, familiar e escolar.
Prepara o aluno para seu autoconhecimento e compreensão e o
desenvolvimento de sua capacidade para o relacionamento interpessoal. Ter
flexibilidade, inteligência e capacidade de resolver problemas e conflitos
interpessoais, habilidades para trabalhar em grupos com dinamismo e
criatividade.
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O orientador pedagógico, de caráter mediador junto aos demais
educadores e atuando com todos os protagonistas da escola. Promover o
diálogo e melhor convivência entre todos na instituição. Conhecer a realidade e
transformá-la, para que seja mais justa e humana, basicamente o orientador
educacional na dimensão contextualizada diz respeito, basicamente ao estudo
da realidade do aluno, trazendo para dentro da escola, no sentido de melhor
promoção do seu desenvolvimento.
A orientação pedagógica não existe para padronizar os alunos nos
paradigmas escolhidos como ajustados, disciplinados e responsáveis.
[...] O coordenador do programa de educação de jovens e adultos da ação educativa, Roberto Capelli, em entrevista concedida, após a liberação, pelo IBGE dos dados do Censo de 2010, declarou que “há 70 milhões de brasileiros que deixaram a escola antes de concluir a educação básica.” (Jornal Folha Dirigida - Rio, 21 de dezembro de 2011).
O papel do orientador educacional é sobretudo ser o mediador do
conhecimento, fazendo com que hoje, participando do processo educativo.
Ciente das novas exigências sociais do momento e comprometidos
em contribuir com a construção de uma nova ética social, para tanto,
necessitamos de novas concepções e novas formas de educar, rompendo com
mitos e preconceitos enraizados, podemos desenvolver as potencialidades
necessárias para o desempenho justo e digno no convívio social.
O orientado educacional lida mais com assuntos que dizem respeito
ao relacionamento com colegas e as vivências das famílias, respeitando a
valores, atitudes, emoções e sentimentos.
Recentemente, o orientador passou a atuar de forma a atender os
alunos, levando em conta que lês estão inseridos num contexto social. O
orientador educacional para ter sucesso, precisa construir uma relação de
confiança que permite administrar os diferentes pontos de vista, como: ter
habilidade de negociar e prever ações. Antes o cargo tinha um enfoque clínico.
31
Atualmente não visa somente à capacitação do alunado para o
mercado de trabalho é também necessário que a escola (instituição)
desenvolva no aluno suas capacidades e obtenha uma formação
indispensável. No ano de 2002, na gestão do governo Luís Inácio Lula da Silva,
foi criado o programa Brasil Alfabetização e das ações de continuidade da EJA
no Brasil.
A visão do orientador educacional hoje deixa para trás as funções
desempenhadas por esse profissional no passado além de conhecer o contexto
socioeconômico e cultural da comunidade.
Historicamente, fazia o orientador educacional chamada nas
ocasiões em que havia hoje problemas a ser solucionado, é um profissional de
educação encarregado de desvelar as forças e contradições presentes no
cotidiano escolar.
Esse profissional, nos diferentes estados brasileiros, recebe
denominações variadas e exerce atividades também variadas. Diante desse
fato o compromisso do orientador educacional é grande no sentido de
reconhecer em seus alunos histórias de negação e, ao mesmo tempo de
resistência e separação. Uma das prioridades do orientador educacional da
EJA.
O desafio do sistema educacional é de oferecer um ensino de
qualidade. Portanto dando toda atenção ao desenvolvimento de atitudes,
habilidades e conhecimento do orientador educacional garantindo sua
promoção no processo educacional relevante.
A orientação educacional como a supervisão escolar, tem recebido
enfoques variados. As técnicas de aconselhamento desenvolvendo
principalmente mediante aplicação com clientes da EJA.
O atendimento individual do aluno (educando) de acordo com a
emergência parece ter gerado uma mudança na abrangência no sentido do
32
papel do professor em relação ao aluno em dificuldades especiais, portanto em
geral toda atenção deve ser dada no desenvolvimento de atitudes e habilidade.
Segundo Heloísa Lück (1991),
Planejar a Orientação Educacional implica delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência e as perspectivas de sua atuação. Vale dizer que esse planejamento envolve antes de tudo, uma visão global sobre a natureza da Educação, da Orientação Educacional e de suas possibilidades de ação (LÜCK, 1991, p. 67).
O posicionamento do Orientador Educacional deve incluir uma ética
profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações
de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de
uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.
Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e
acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham
realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com
que sua proposta seja, efetivamente, na educação.
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CONCLUSÃO
O educador do EJA precisará estar em constante formação
refletindo suas práticas pedagógicas, dando uma nova ressignificação a sua
atuação, pois a demanda advinda do EJA exige-lhe uma formação peculiar
para atender as especificidades e necessidades de sua clientela.
Do ponto de vista fático, o que está vige no âmbito da formação do
educador de adultos ainda não se efetivou.
A análise minuciosa dos trabalhos do EJA indica que no período de
2011 à 2012 houve uma relevante produção de trabalhos e projetos na área do
EJA resultando em dois TCCs.
É importante salientar que a maioria desses trabalhos está centrada
na análise e atuações na escola particular Instituto Analice, local principal de
intervenção e investigação do Pedagogo.
O aluno adulto é independente e seleciona aquilo que quer
aprender, de acordo com seus anseios profissionais e pessoais. Muitos voltam
para a escola cheios de sonhos e de esperanças em construírem um futuro
digno.
É válido ressaltar a presença da escola na vida familiar, ou seja, um
trabalho da instituição escolar que inclui investigação do histórico da vida do
aluno em seu meio familiar.
A orientação e a correção são tarefas obrigatórias de pais e
responsáveis. Toda a sociedade deve voltar a educação, proporcionando os
mais diversos espaços físicos para o alcance da aprendizagem
Na promoção destas condições um dos fatores mais decisivos é o
orientador, suas atitudes, práticas, desempenhos promovem um impacto
significativo na educando, pois elas influem na imagem que os educandos
formam da escola, no processo educativo.
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Paralelamente a trabalhos nos estados e municípios que se
movimentam para proporcionar a continuidade da escolarização aos
formandos. A orientação educacional da instituição (análise), os alunos sejam
estimulados também pelos professores a prosseguir os estudos
Ao mostrar que a escola se moderniza é um grande desafio para os
professores de jovens e adultos e acabar com a estranheza que a escola causa
a muitos longos nos primeiros dias de aula. O modelo que a maior guarda na
memória é de salas:
- com carteira enfileirada
- quadro negro de giz
- livros
- caderno e um professor – que fala o tempo todo e passa tarefas.
Atualmente, os alunos participam de debates, estudos do meio,
apresentação de vídeos ou dinâmica de grupo, ficam com a sensação de que
estão sendo envolvidos.
Estudo do meio é uma das atividades desenvolvidas pela
coordenação pedagógica com as turmas de EJA, em Campo Grande.
Em uma viagem realizada no último mês de junho (fazenda Monte
Alto), cada aluno recebe uma pasta com o seu nome, folhas para anotações,
textos, mapas, reportagens e crônicas sobre a visita e o tema gerador “meio
ambiente”. Tudo serviu de ganho para aprendizagem graças ao preparo dos
professores.
Os alunos estudaram conceitos de história, meio ambiente,
reciclagem dos materiais relacionando o eu viram ao percorrer o ambiente, a
poluição – expedições de navegação em rios oriundos nos séculos XVIII e XIX
– Ao verem peças de tortura da época da escravidão expostas em casebres
antigos.
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“Nossa preocupação é despertar o senso crítico para que os alunos
possam, por exemplo, perceber o que é possível fazer na comunidade para
melhorar a qualidade de vida”.
São comuns casos de estudantes que nunca foram ao cinema ou
texto. “O projeto torna esses adultos mais sensíveis à ação transformadora da
arte”, Afirma Scheila, A nossa mente se abre, a gente começa a ficar mais
crítico. Eu nunca pensei em fazer uma faculdade. Agora meu objetivo é ser
psicológico e trabalhar com educação especial.
Integrar os jovens e adultos aos demais alunos, tornar as turmas de
EJA parte da comunidade escolar, é fundamental para o sucesso da
aprendizagem e para evitar a evasão.
O aluno não pode sentir que aquele espaço é apenas emprestado.
“Não são raros os casos de escolas que trancam a biblioteca, a sala de
informática e até alguns banheiros à noite, no período em que os adultos estão
lá” ...
Além disso, muitas vezes eles são excluídos das festas e feiras
culturais, do jornal interno e dos eventos da escola.
O MEC destacou pelo menos duas explicações para esse crescente
desinteresse:
• O professor repete conceitos e não sabe interagir com os alunos. Além disso, os conteúdos estão distantes da realidade.
• A oferta atual de informações e conhecimentos é cada vez maior e melhor fora da sala de aula, graças aos novos recursos tecnológicos em especial a Internet e a multimídia interativa. (SILVA, 2003, p.13)
É justamente esta relativa indiferenciação que determina o tipo de
ser social.
A qualidade de suas trocas intelectuais com outrem ainda define um grau de socialização precário, onde ela se encontra ainda isolada dos outros, não por estar plenamente consciente de si e fechada em si mesma por alguma decisão autônoma,
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mas por não conseguir usufruir da riqueza que esses trocas lhe trarão mais tarde. (PIAGET, 1992, p.16)
Nessa perspectiva, é importante conhecer os docentes, os discentes
e a gestão de cada escola para diagnosticar, mapear e inferir em cada unidade
educacional, para trazer cidadania.
Entretanto trabalhar esses três objetos requeria tempo além do
possível no curso EJA, de modo que foi escolhida apenas ume vertente para
estudo: A avaliação do corpo discente, não impedindo que outros completem o
necessário estudo.
A elaboração desta monografia visa colaborar de forma gradativa
nas possibilidades de melhoria no ensino aprendizagem, garantindo ensino
público de qualidade em todos os níveis.
Podemos considerar a ilusão de pensar numa educação
democrática com o fim destes problemas nas escolas e no processo de
exclusão social a que são submetidas às classes populares; também a ilusão
de pensar em uma escola pública que não haja carência, repetência e evasão.
Vimos neste contexto que a educação, não pode ser vista com um
paliativo, porque desde a antiguidade ela já era a solução que atenuava os
problemas da sociedade e hoje a responsabilidade diante de um mundo
globalizado torna-se maior.
Não se pode falar em desenvolvimento se infelizmente a educação
só vem deixando a desejar. Entretanto, não é uma tarefa simples, mas que
pode ser solucionada desde que haja conscientização da importância que a
educação tem para o progresso do país.
Diante de tanto descanso, hoje temos uma realidade que justifica o
caos que se tornaram as escolas, a desmotivação enfim todo um processo
negativo que traz em si consequências trágicas para uma sociedade que
caminha em busca de interesses que ficará retida nos sonhos que dificultam
tornar-se-á realidade.
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BIBLIOGRAFIA
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Língua Portuguesa. Aurélio Buarque De Holanda Ferreira; Coordenação de
Edição, Margarida dos Anjos, Marina Baird Ferreira, Lexicografia, Margarida
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FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Prefácio de Moacir Gadotti. Tradução
de Moacir Gadotti e Lílian Lopes Martin 12ª ed..
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GRINSPUN, Mirian Paura Sabrosa Zippin. A Orientação Educacional. Conflito
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__________________________________. Vol. 75, No 179/180/181 - Questão
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HADDAD, Sérgio. Estado e Educação de Adultos (1964-1985). Tese De
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NÓVOA, Antônio. As Ciências da Educação e Os Processos de Mudança. In:
PIMENTA, Selma Garrido (org.) Pedagogia, Ciência da Educação? São Paulo:
Cortez, 1996.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 11 INTRODUÇÃO 12
CAPÍTULO I O Orientador Educacional e sua Contribuição na EJA 15 1.1. O Contexto Histórico da Orientação Educacional da EJA e suas
Perspectivas Históricas 15 1.2. Histórico da EJA no Brasil 16 CAPÍTULO II O Papel do Orientador no EJA 19 2.1. O Orientador Educacional do EJA, Hoje, nas Escolas 19 2.2. O Orientador Educacional, a Realidade no nosso País 20 CAPÍTULO III Os Métodos do Orientador e sua Prática na EJA da Instituição 27 3.1. Métodos de Orientação Pedagógica na Instituição 27 3.2. Objetivos Alcançados do Projeto da Instituição de 2011 29 3.3. O Papel do Orientador Pedagógico na Educação de Jovens e Adultos 29 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA 37