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TÍTULO: ESTUDO DO ENSAIO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DA SOLDA MIGTÍTULO:
CATEGORIA: EM ANDAMENTOCATEGORIA:
ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURAÁREA:
SUBÁREA: ENGENHARIASSUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIACINSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): RAFAEL APARECIDO MOTA, GUMERCINDO ISIDORO FILHOAUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): LUCIANO GALDINOORIENTADOR(ES):
CATEGORIA EM ANDAMENTO
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ESTUDO DO ENSAIO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DA SOLDA MIG
1. RESUMO
O estudo do ensaio da resistência à tração da solda MIG (Metal Inert Gas)
abordado neste trabalho tem como objetivo encontrar o melhor ângulo de
soldagem dos corpos de prova. Através de uma avaliação dos resultados
obtidos, correlacionando com o que era esperado, será possível chegar às
conclusões se o fator posição do ângulo influencia ou não na resistência do
corpo soldado.
2. INTRODUÇÃO
Pode-se definir a soldagem como sendo a técnica de reunir duas ou mais partes
que passam a constituir um todo, assegurando a continuidade do material, assim
como suas características mecânicas e químicas [1]. Tem grande atuação na
área dos metais e suas ligas, por sua versatilidade e economia, assim como
pelas propriedades mecânicas apresentadas por estas uniões [2].
Segundo Hibbeler, o ensaio de tração é usado principalmente para determinar a
relação entre a tensão normal média e a deformação normal média[3].
3. OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo interpretar e encontrar através do ensaio
mecânico de resistência à tração o melhor ângulo de soldagem MIG, sendo
realizado através de corpos de provas soldados em diferentes ângulos.
4. METODOLOGIA
O trabalho está sendo desenvolvido para se obter resultados preliminares
práticos a fim de se comprovar o que afirma a teoria, baseando na norma da
ABNT NBR ISO 6892, ou seja, serão fabricados corpos de prova soldados em
ângulos diferentes pelo processo MIG e depois realizados ensaios de tração a
fim de se obter as tensões que ocorrem o escoamento e à ruptura do corpo de
prova.
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Posteriormente, com esses dados, serão gerados gráficos e tabelas, com efeito
comparativo dos ângulos e assim será possível determinar qual é o melhor
ângulo para se realizar a solda, sem que a mesma se rompa.
5. DESENVOLVIMENTO
Para realizar o teste de tração será necessária a fabricação e soldagem de
corpos de provas conforme apresentado na Figura 1.
Figura 1 – Corpos de Prova
Fonte: Constructalia (2008)
Na figura 2 pode-se visualizar o corpo de prova sendo soldado com um ângulo de
80º lateralmente e 90º frontalmente.
Figura 2 – Técnica de Soldagem
Fonte: ESAB (2014)
Na figura 3 está representado um modelo de máquina de tração onde será
desenvolvido o ensaio. O ensaio é destrutivo e o resultado deste ensaio é um
gráfico na forma de força ou tensão em função do alongamento.
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Figura 3 – Máquina de tração
Fonte: Polistampo (2016)
Após o teste de resistência, deve se verificar se teve ruptura da solda e qual
corpo de prova obteve o melhor resultado. Estes testes mencionados serão
realizados na Faculdade Eniac. Há um padrão normalizado pelas associações
nacionais e internacionais, tais como: ABNT; ASTM; entre outras, para realizar a
fabricação do corpo de prova [7].
6. RESULTADOS PRELIMINARES
A avaliação dos resultados é feita pela análise dos gráficos, fazendo a
comparação entre os valores obtidos no ensaio de tração, quanto menor a
elasticidade encontrada, maior será a resistência da solda. O material que será
utilizado nos corpos de prova ainda não foi definido, mas o material que será
escolhido será o mesmo para todos.
Segue abaixo um diagrama da tensão de deformação, representado na Figura 4.
Figura 4 – Diagrama da tensão da deformação
Fonte: Hibbeler (2004)
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Através deste gráfico serão analisados: tensão de elasticidade; escoamento;
resistência; e ruptura.
Já a deformação sofrida pelo corpo de prova pode ser calculada em função do
alongamento sofrido durante o ensaio. Segue abaixo a fórmula [3].
δ = (Lf- Lo)
Lf= Comprimento final
Lo= Comprimento inicial
7. FONTES CONSULTADAS
[1] FUHR, T. A. Reconhecimento avaliação dos riscos ambientais gerados nos
processos da soldagem de uma empresa de segmentos metal mecânico. 76p.
Monografia. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro – UNIJUI,
Ijuí, 2012.
[2] MACHADO, I. G. Soldagem & técnicas conexas: processos. Porto Alegre:
Machado, 1996. 477p.
[3] HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
[4] CONSTRUCTALIA. Avaliação da resistência a tração de ligações aparafusadas
em INOX. Disponível em: <
http://www.constructalia.com/prg/selfware.pl?id_sitemap=9432#.V02XU1QrI_4>. Acesso
em 20 maio 2016.
[5] ESAB. Centro de conhecimento ESAB - Processo de Soldagem: MIG/MAG
(GMAW). Disponível em: <
http://www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_mig_mag_gmaw.cfm>.
Acesso em 20 maio 2016.
[6] POLISTAMPO. Laboratório mecânico. Disponível em:
<http://www.polistampo.com.br/laboratorios.htm>. Acesso em 22 maio 2016.
[7] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 6892: materiais
metálicos – ensaio de tração a temperatura ambiente. 2002.