Post on 20-Jul-2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIENCIAS BIOLGICAS DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA
FARMACOCINTICA: VIAS DE ADMINISTRAO DE FRMACOSProf. Amanda Marcelino
Recife-2010
Para interagir quimicamente com seu receptor, a molcula de uma droga tem que ter tamanho, carga eletrica, forma e composio atmica apropriados. Alm disso, uma droga frequentemente administrada em um local distante do local de ao visado. Uma droga til tem que ter portanto propriedades
necessrias para ser transportada do local que administradapara aquele em que age. Finalmente, uma droga prtica tem que ser inativada ou excretada do corpo , numa velocidade razovel,
de modo que suas aes tenham uma durao apropriada.
FARMACOCINTICA
Frmacos-Drogas-Medicamentos- RemediosFrmaco a traduo do grego phrmakon, designa uma substncia nica, orgnica ou inorgnica, de composio conhecida. Medicamento produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico. Remdio provm do latim remedium, aquilo que cura. Termo de uso predominantemente popular e literrio, pouco empregado em linguagem cientfica. Droga designa a substncia ou matria da qual se extrai ou com a qual se prepara determinado medicamento.
FORMAS FARMACUTICASFormas Farmacuticas: So as formas fsicas que se apresentam os medicamentos, so classificadas em quatro grupos (slidos, semi-slido, lquidas e gasosas).
Formas Slidas1. FORMAS SOLIDAS
Cpsulas
Comprimidos
Drgeas
Ps
FORMAS FARMACUTICAS
Formas Semi-slidas1. FORMAS SOLIDAS
Pomadas
Gis
Cremes
Loes
FORMAS FARMACUTICAS
FORMAS LIQUIDAS Solues
FORMAS GASOSAS Aerossis 1. FORMAS SOLIDAS
Suspenses Xarope
FORMAS FARMACUTICAS MECANISMOS DE LIBERAO Liberao retardada: no ocorre logo aps a administrao do frmaco Ao repetida: ocorre em intervalos intermitentes (Apresenta Interrupes) Liberao sustentada: liberada lentamente Liberao controlada: liberada em taxa constante Liberao aumentada: aumento de velocidade de liberao pela reduo do tamanho da partcula do frmaco
VIAS DE ADMINISTRAO FATORES QUE INFLUECIAM NA ESCOLHA DA VIA DE ADMINISTRAO: Efeito local ou sistmico Propriedades da droga e da forma farmacutica Idade do paciente Convenincia Tempo de tratamento Obedincia do paciente ao regime teraputico
VIAS DE ADMINISTRAOVIA ENTERAL
VIAS DE ADMINISTRAOVIA PARENTERAL
Via intra-raquidiana
VIAS DE ADMINISTRAOVia Enteral: Oral Via Parenteral: Intramuscular Intra-arterial Intraperitoneal IntravenosaVia das Mucosas: Via retal, via sublingual e via pulmonar
Retal
Intratecal ou RaquidianaSubcutanea
Via EnteralVia Oral
Vantagens
Auto-administrao, econmica, fcil Confortvel, Indolor Possibilidade de remover o medicamento Efeitos locais e sistmicos Formas farmacuticas: cpsulas, comprimidos.
Desvantagens
Absoro varivel (ineficiente) Perodo de latncia mdio a longo Ao dos sucos digestivos / pH do trato gastrintestinal Interao com alimentos Pacientes no colaboradores (inconscientes) Sabor Fenmeno de primeira passagem
Via EnteralVia Retal
Vantagens
Cai direto na circulao sistmica Pacientes no colaboradores (semiconscientes,vmitos) Impossibilidade da via oral Impossibilidade da via parenteral Formas farmacuticas: supositrios.
Desvantagens
Leso da mucosa Incmodo Expulso Absoro irregular e incompleta
Via da MucosaVia Sublingual
Vantagens
Fcil acesso e aplicao Cai direto na circulao sistmica Latncia curta Emergncia Formas farmacuticas: comprimidos, pastilhas,solues, aerossois.
Desvantagens
Pacientes inconscientes Irritao da mucosa Dificuldade em pediatria
Via da MucosaVia Pulmonar
Vantagens
Absoro instantanea do farmaco no sangue; No sofre metabolismo de 1 passagem; Geralmente o local de ao desejvel do frmaco
Desvantagens
*Pequena capacidade de regular a dose .
Via ParenteralVia Intraperitoneal
Vantagens
Maior rea de absoro, regio ricamente vascularizada, rpido inicio de ao
Desvantagens
Aplicao de alto risco devido ao elevado n de vsceras.
PERITONIO
Via ParenteralVia Intramuscular
Vantagens
Efeito rpido com segurana Via de depsito Fcil aplicao
Desvantagens
Regio ntero-lateral da coxa Regio deltide
Regio gltea
Dolorosa Substncias irritantes ou com pH diferente No suporta grandes volumes Absoro relacionada com tipo de substncia: Sol. aquosa - absoro rpida Sol. oleosa - absoro lenta Formas farmacuticas: injees
Via ParenteralVia Subcutanea
Vantagens
Inicio lento, pode ser utilizada para frmacos a base de oleo Absoro Regular
Desvantagens
Pequenos volumes, nunca utilizar substncias irritantes, dor Absoro Lenta
Via ParenteralVia Intravenosa ou Endovenosa
Vantagens
Efeito farmacolgico imediato Controle da dose Admite grandes volumes Permite substncias com pH diferente da neutralidade
Desvantagens
Efeito farmacolgico imediato Material esterilizado (Corre o risco de infeco) Pessoal competente Irritao no local da aplicao Facilidade de intoxicao Acidente tromboemblico
Via ParenteralVia Raquidiana
Vantagens
Quando se deseja um efeito local rpido
DesvantagensNecessita de profissional altamente capacitado
ESPAO SUBARACNIDE
Via Peridural
Aplicao de Anestsicos locais e analgsicos
Outras ViasVia Transdrmica
Vantagens
Simples, conveniente, indolor, excelente para administrao continua e prolongada, no sofre metabolismo de 1 passagem
Desvantagens
Exige um farmaco altamente lipofilico, liberao lenta no local de ao farmacologica, pode ser irritante
Escopalamina, estradiol, nicotina
CONSIDERAES FINAIS A via intraperitoneal apresenta menor tempo de latencia. A via intravenosa no sofre absoro. Dose significa a quantidade de frmaco capaz de gerar uma resposta teraputica enquanto que dosagem refere-se a dose do medicamento, a frequncia da administrao e a durao.