Post on 06-Dec-2015
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O EXISTENCIALIS
MO E SUA HERANÇAProf. Dra. Luana Dallo
EXISTENCIALISMO Séc XX
2ª guerra mundial
Preocupação existencial com liberdade, responsabilidade e morte.
Termo existencialismo não foi inicialmente usado por nenhum dos filósofos
Sartre: existência precede a essência:
Estamos sempre adiante de nós mesmos
“a caminho”: projetos, intenções e aspirações para o futuro.
Identidade não é determinada pelo status biológico ou social,
É criada por nossa liberdade.
TEMAS EXISTENCIAIS Liberdade
Solidão
Morte
Autenticidade
Angústia
Amor
Tédio
Culpa
Felicidade
O MUNDO É UM MOINHO
https://www.youtube.com/watch?v=pRntuhzWW5k
Relacionar com o existencialismo
KIERKEGAARD E A RELIGIÃO Contesta a ênfase iluminista na racionalidade,
Dialética hegeliana: movimento da história segue uma necessidade lógica e dialética,
Obscurece o significado da existência individual
Rejeita o cristianismo doutrinário e ortodoxo
Acreditar em Deus envolverá uma escolha e um “ato de fé” individuais,
A verdadeira fé religiosa:
contrária as demandas das organizações públicas
Não é lógica e racional
LÓGICA X FÉ
https://www.youtube.com/watch?v=UbWaflzhdoY
Abraão e Isaque
KIERKEGAARD E A RELIGIÃO Fé: acreditar em alguma coisa sem prova
Pensamento existencial: não existem fatores externos ou valores que ditam nossas ações,
Somos confrontados com o agir e escolher
Dotamos o mundo de significado e somente nós podemos fazer isso.
Ato de fé: criar o significado em que buscamos viver.
Retirada para a incerteza, acompanhada pelo desespero.
KIERKEGAARD E A RELIGIÃO Vida autentica x inautêntica
Estágio estético: momento sensível, prazer e beleza, mas é trivial
Estado ético: legitimar os padrões morais absolutos baseados nos costumes sociais, ou racionalidade, mas é transitório.
Estágio religioso: pressupõe a pessoa por si própria, destituída de sua confiança nos hábitos sociais.
Moralidade reside mais no caráter e nas atitudes da pessoa que está agindo.
Pessimismo sobre a morte : influência Heidegger.
NIETZSCHE, RESSENTIMENTO E A MORTE DE DEUS
Foco no externo (corpo)
Sofrimento e crueldade necessários para a criatividade
Elitista: interessa mais por inspirar certos indivíduos do que emancipar as massas
Deus está morto: moralidade é um problema, não alguma coisa pré-ordenada por Deus.
Existencialismo: rejeição a qualquer padrão moral absoluto
Distante do existencialismo: tendência para negar que agimos livremente e versão do naturalismo biológico
JASPERS, EXISTENZ E “SITUAÇÕES-LIMITE”
Autenticidade individual contra esses sistemas
Tres aspectos do ser: ser-aí, ser-um-eu, ser-em-si.
Ser-um-eu: movimento para além e deslocamento dos afazeres do dia a dia (experiência de angústia)
Ser-aí: mundo empírico objetivamente determinado.
Ser-em-si: objetivação do ser.
Limitam, rompem e interpenetram uma a outra.
JASPERS, EXISTENZ E “SITUAÇÕES-LIMITE” Existenz: não existe eu predeterminado ou essencial, o eu é somente suas
possibilidades (influente para outros filósofos)
Condição de Existenz: revelada em “situações- limite”, que inclui a morte, o sofrimento, a culpa e incerteza das decisões (kierkegaard)
Sofrimento, culpa, incerteza : situação contingente e a necessidade absoluta de escolher
Kierkegaard, Nietzche, Jaspers: protesta contra qualquer provisão de substitutos externos e objetivos para decisões pessoais como partido, riqueza, estado ou mediocridade do rebanho.
HUSSERL E A FENOMENOLOGIA:
Método fenomenológico: o esforço persistente de descrever as experiências sem especulações teóricas
Dois componentes do método fenomenológico:
Epochê (redução fenomenológica): suspender o juízo sobre qualquer coisa que possa nos impedir de atentar as “coisas em si mesmas” ou suspensão da atitude natural (que assume que existe um mundo exterior)
redução eidética: “retorno” ao modo especifico da aparição do fenômeno e requer algum tipo de busca pelas essências.
HUSSERL E A FENOMENOLOGIA:
Redução fenomenológica (epochê): “retorno as coisas em si mesmas”
A filosofia constrói teorias e então retorna a experiência
A fenomenologia, no entanto, quer começar com as próprias experiências e, em seguida, realizar uma redução eidética para ver se essas experiências possuem quaisquer condições essenciais .
Ciência rigorosa: ciência da consciência ao invés das coisas empíricas.
É a forma como o objeto se apresenta
á consciência do homem.
O que é Fenômeno?
O que é Fenomenologia?É um método para a descrição e análise da
consciência, a partir do significado que esta dá aos objetos.
MÉTODO DESCRITIVOFenômeno possui um núcleo significativo que precisamos colocar e descrever.
Ego......Cogito....CogitatumEu........Noesis......NoemaNoesis: tipo ou modo de experiência: percepção, recordação, desejo, esperança, medo, e assim por diante.
- várias formas de apreensão, dar sentido, Noema: objeto.
HUSSERL E A FENOMENOLOGIA:
Não procede a partir da coleção de uma grande quantidade de dados e generaliza uma teoria para além dos dados (o método científico da indução)
Considera exemplos particulares sem pressuposições teóricas.
Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty: fenomenologia “pura” ou completo parentesamento do mundo exterior é impossível. (somos inseparáveis de nossa situação social)
Intencionalidade: atos da consciência são dirigidos para objetos e a consciência de objetos é sempre mediada por significados sociais.
PRINCÍPIO DA INTENCIONALIDADE
Relação direta entre objeto e consciência.
Toda consciência é consciência de algo
Objeto é sempre objeto para a consciência.
Captar a vivência dos objetos como se apresentam á consciência do homem.
Intencionalidade
Com a intencionalidade há o reconhecimento de que o mundo não é
pura exterioridade e o sujeito não é pura interioridade, mas a rede de saída
de significados que os envolve (Forghieri, 2004)
MARCEL E O CORPO
Pensador católico
Segue Husserl na condenação ao naturalismo
O cientificismo de nossa cultura cometeu o erro de pensar que o modo cientifico de compreender as coisas e o mundo é o nosso único acesso a verdade.
É secundário ao modo prático e instrumental de se relacionar com o mundo
1920: “eu sou meu corpo”
Tradição filosófica ocidental subestimou a importância de nossos corpos
Todos os pensadores existenciais enfatizaram a importância de nossa experiência vivida e corporificada, bem como nossa relação perceptual com o mundo.
CAMUS E O ABSURDO Mito de Sísifo: natureza absurda da existência, e em como lidar com ela
e continuar vivendo.
Absurdo como a brecha entre o que os entes humanos esperam da vida e o que de fato encontram.
Os indivíduos buscam por ordem, harmonia e mesmo perfeição, ainda que não possam encontrar evidencia alguma de que essas coisas existem.
Busca incessante por razão, destacada no iluminismo, alienou a humanidade de si mesma.
As questões mais importantes são aquelas que dizem respeito ao significado da vida ou a sua falta.
O MITO DE SÍSIFO -http://
www.youtube.com/watch?v=OVQznzyE3BM
- http://www.youtube.com/watch?v=N6sfrPOcxkA
https://www.youtube.com/watch?v=u7QJhyr6ba0
http://www.youtube.com/watch?v=vp9IMp1Rz88
REFERENCIA Reynolds, Jack. Existencialismo. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014 (tradução
Caesar Souza)