09 - ÁGUA - Disp.usos.2015

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Á G U A

Disponibilidade e Usos

no Brasil e no Mundo

Disponibilidade de água doce

Ciclo da água

Perfil do escoamento da água

Água Subterrâneas

O aquífero Guarani é resultado de um processo de milhões de anos de infiltração das águas nos sub-solos permeáveis. O processo de recarga ocorre lentamente, com riscos de poluição das águas superficiais.

Disponibilidade de água - percapita

Disponibilidade de água no mundo - total

É importante destacarmos que a disponibilidade de águas nos países não depende apenas da natureza, mas também das políticas de reservação e conservação que cada um deles realiza.

Anamorfismo:território dos paí-ses de acordo com a proporção do fenômeno representado.

Consumo de Água no mundo - percapita

O consumo percapita está diretamente relaciona com as atividades econô- micas que utilizam a água. Os EUA, a Índia e a China aparecem como gran-des consumidores em virtude do uso na agricultura nesses países.

Usos da água

Consumo da água - Países industrializados

Irrigação por aspersão: utilização de grande quantidade de água, assim como grande perda por evaporação.

Irrigação por pivô central: dependendo da regulagem pode implicar em grandes perdas de água, do mesmo modo que no sistema de aspersão.

Irrigação por microaspersão

Esse sistema é utilizado em ambientes fechados (estufas), com grande eficiência e economia de água, além do que a eventual evaporação, é condensada na própria estufa, reduzindo a perda de água.

Sistema de gotejamento: pode ser regulado pelo produtor de acordo com as necessidades da cultura, com mais ou menos água. O lento gotejamento permite que a planta absorva quase a totalidade da água disposta, com pouca perda.

Industrialização e poluição

Saneamento e Contaminação das águas

EutrofizaçãoExcesso de nutrientes (ni-tratos, fosfatos, sulfatos) tornam a água esverdea-da e não permitem a en-trada de luz nas águas e a realização da fotossín-tese de algas que liberam o oxigênio nas águas é reduzido, levando os peixes à morte. Além dis-so, plantas aquáticas po-dem se desenvolver na superfície, agravando o problema.

A água como transporte

Uso da água como lazer Copenhague, na Noruega, os corpos d’água são utilizados para o lazer.

Abaixo, área urbana de Boulder, Colorado/EUA

Seul – Coréia do Sul

Despoluição e volta do rio à paisagem da cidade: uso para o lazer

• Via Elevada sobre o rio - antes do desmanche, uso para os automó-veis

Paris: fechamento do trânsito nas margens do rio Sena no verão, desde 2012

O Arrio Dilúvio é um conhecido curso d’água de Porto Alegre, cortando boa parte do municí-pio. Nas eleições de 2012, um grupo que defende a despolui-ção do rio, fez uma montagem com o rio despoluído e uma ciclovia nas suas margens.Por enquanto só em photo-shop! Quem sabe no futuro...

Rio Pinheiros - 1930 Esta é uma foto do curso original do Rio Pinheiros, com seus meandros. A linha de desmatamento no centro da foto, mostra o trajeto da retificação do rio, com o objetivo de sua “reversão de curso”, para jogar as suas águas na Represa Billings.Objetivo: aumentar o volume de águas da represa para ge-ração de energia elétrica em Cuba-tão, na usina Henry Borden.

Estações Elevatórias do Rio Pinheiros

Estação Elevatória de TraiçãoO viaduto na frente da Estação, saiDa Marginal Pinheiros e dá acesso a Avenida dos Bandeirantes.

Estação Elevatória de PedreiraNo bairro da Pedreira perto do

Autódromo de Interlagos.

Estas estações elevatórias é que permite a rever-são do curso do rio Pinheiros.

Usina Henry Borden (Cubatão)

Projeto Billings

Bacia do Rio Pinheiros

Rio Pirajussara – afluente do R. Pinheiros

O Rio Pirajussara (2), apresenta águas com a coloração marron, devido ao processo de erosão proveniente dos loteamentos ao longo do rio feitos de forma inapropriada.

Diversos movimentos na cidade de São Paulo querem resgatar os rios que foram “enterrados pelo progresso”.

São rios que se tornaram caminhos do esgoto e depois escondidos, ao invés de serem despoluídos.

O Rio Tietê e o Pinheiros são as imagens do tratamento dados a bacia hidrográfica da cidade.

Segundo os movimentos, em qualquer ponto da cidade, a menos de 300 metros existe um curso d’água.

Bacia Hidrográfica do Alto Tietê

Estrutura do relevo no caminho do rio Tietê

Rio Tietê – Santana do Parnaíba

Barragem da Usina Edgard de Souza represa a água do rio Tietê ano nível do cruzamento com o rio Pinheiros, isso é que permitia a reversão do rio Pinheiros e o direcionava para a represa Billings.Atualmente, quando a barragem é aberta, o turbilhonamento das águas poluídas geram as espumas no Rio Tietê.

RioTietê – Bom Jesus do Pirapora

Rio Tietê - Salto

R.Tietê – Barra Bonita

Hidrelétrica e eclusa no Rio Tietê

Estações de Tratamento na Grande São Paulo

ETE ABC – 3000 l/s.

ETE Pque N.Mundo-2500 l/s.

ETE São Miguel – 1500 l/s.

ETE Barueri – 9500 l/s.

ETE Suzano – 1500 l/s.

Grande São Paulo ou Região Metropolitana de São Paulo

Saneamento Básico no Brasil• Lei: Política Nacional de Recursos Hídricos – 1997

- Produção de água, preservação de mananciais, promover o saneamento básico.

• Governo Federal disponibiliza verbas

- Problemas: prefeituras são responsáveis pelos projetos de saneamento; projetos precários e sem estudos são rejeitados;

- Saneamento extrapola limites do município em muitos casos: necessário soluções integradas dos municípios.

• Em 2009 - Água potável atinge 81,1% da população;• 59,1% dos domicílios c/serviços de rede coletora;• Do esgoto coletado, 37,9 recebe algum tipo de tratamento

– Cada R$ 1 investido em saneamento, economiza R$ 4 na saúde