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8/13/2019 08_Resumos_Relaes_Precoces
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Relaes precoces
As competncias bscias do beb
As competncias bsicas do beb so as comunicaes.
Competncias para comunicar
Regulao mtua - processo atravs do qual o beb e os progenitores (ou as pessoas que
cuidam dele) comunicam estados emocionais e respondem de modo adequado.
O choro, o contacto fsico, o sorriso, as expresses faciais e as vocalizaes so alguns dos
meios a que o beb recorre para manifestar as suas necessidades e obter a sua satisfao.
Distinguem-se geralmente quatro padres de choro: choro bsico de fome, choro de raiva,
choro de frustrao e choro de dor.
Competncias bscias da me
Modelo Continente-Contedo- o beb vivencia medos, emoes, receios, agstia - o que
se designa por contedo; a me, poder constituir o continente, isto , ser a depositria dos
sentimentos contraditrios vividos pelo seu filho.
A identificao do beb com essa me continente estrutura uma relao de harmonia
essencial para o equilbrio psicolgico presente e futuro.
Importncia das fantasias da me face ao beb
A relao me-beb inicia-se muito antes do nascimento, quando a mulher sabe que est
grvida. Esta relao seria construda e reforada pelas fantasias da me face ao beb.
A importncia da relao de vinculao
Vinculao - um conjunto de comportamentos emocionais muito significativos, a partir dos
quais se estabelecem relaes mtuas e fortes entre dois indivduos. Estes comportamentos
propiciam segurana, reduzem a ansiedade e promovem o equilbrio emocional dos indivduos.
Tipos de Vinculao
Podemos identificar trs tipos de vinculao:
1. Vinculao Segura: a criana utiliza a me como base de segurana a partir da qualexplora o meio e chora com pouca frequncia. No entanto, nos momentos de separao
mostra-se perturbada e no reconfortada por outras pessoas. Nos reencontros com a me,
a criana sada-a ativamente, sinaliza-a e procura o contacto com ela. Existe equilbrio
entre os comportamentos de vinculao e de explorao.
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2. Vinculao Ambivalente: a criana permanece junto da me, aparenta alguma ansiedadee explora pouco o meio. Nos momentos de separao a criana mostra-se muito
perturbada. Nos reencontros com a me o comportamento da criana pode alternar,
entre tentativas de contacto e contacto com sinais de rejeio (empurrar, pontaps,
etc.). Aps o reencontro com a me, a criana fica vigilante. Os comportamentos devinculao predominam face aos comportamentos exploratrios.
3. Vinculao Evitante: a criana permanece mais ou menos indiferente quanto proximidade da me e entrega-se explorao do meio.Na ausncia da me a criana
pode chorar ou no e, se ficar perturbada provvel que outras pessoas a consigam
reconfortar.Nos reencontros com a me, a criana desvia o olhar e evita o contacto com
ela. Os comportamentos exploratrios prevalecem face aos comportamentos de
vinculao.
A figura da vinculao
O beb estabelece laos de vinculao com a pessoa mais prxima e permanente que cuida
preferencialmente dele, que responde de forma mais adequada s suas necessidades. Outros
cuidadores podem substituir a me: h agentes maternantes.
Vinculao e individuao
Individuao: uma necessidade primria de o ser humano criar a sua prpria identidade, a
sua individualidade, de se ditinguir daqueles com quem mantm laos de vinculao.
Na base do processo de individuao est a vinculao. Ora, so precisamente as figuras de
vinculao que favorecero o processo de individuao, ao desenvolverem relaes de
segurana e de confiana com o beb.
Consequncias das perturbaes nas relaes precoces
Crianas resilientes - crianas que estiveram submetidas a condies de risco e que
conseguiram resistir s adversidades e recuperar o equilbrio, desenvolvendo-se de forma
harmoniosa.
O hospitalismo
Hospitalismo- conjunto de perturbaes vividas por crianas institucionalizadas e privadas de
cuidados maternos: atraso no desenvolvimento corporal, dificuldades na habilidade manual e
na adaptao ao meio ambiente, atraso na linguagem.
A resistncia s doenas menor e, nos casos mais graves, pode ocorrer a apatia. Os
efeitos do hospitalismo, presente nas crianas que foram abandonadas em orfanatos ou asilos,
so duradouros e muitas vezes irreversveis.