Post on 25-Apr-2022
Caros Irmãos:
Retornamos a vosso fraterno convívio encaminhando nosso último Boletim
da Chico do ano de 2018 antes de entrarmos no recesso maçônico para voltar-
mos no início de 2019.
No dia 24 de novembro de 2018, tivemos mais um evento comemorativo do
23º aniversário de nossa Loja de Pesquisas, quando foi apresentada excelente
Palestra do Irmão Marcos Hans - Membro Correspondente da Loja Francisco Xa-
vier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, com o tema: Tudo é uma Questão de Ati-
tude e Maçonaria Internacional. O tema despertou o interesse dos Irmãos pre-
sentes e foi momento de significativo conhecimento e troca de ideias. Por certo,
quem se fez presente ganhou muito em conhecimento e cultura. Irmãos abnega-
dos da Maçonaria do RS, independente de Potências saíram fortalecidos.
Foi um ano de muitas atividades para a Loja e os Irmãos do quadro, que pas-
sam a se preparar para a comemoração de nossos 24 anos de fundação, em
2019, desde já contanto com a colaboração e presença de todos.
Desejando um Feliz Natal e que em 2019 possamos continuar em nosso rela-
cionamento fraterno e que o mesmo seja repleto de muitas alegrias, felicidades,
fraternidade e de realizações pessoais e profissionais para todos.
Na certeza de estarmos colaborando na efetiva divulgação da cultura maçôni-
ca, disponibilizamos aos Irmãos nosso Boletim nº 127, para que seja útil a todos.
Fraternalmente
UM FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO
Com o TFA
Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS
EDITORIAL: “Último Boletim da Chico do Ano de 2018”
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS
Ano 14, Edição nº. 127 Data: 30 de Nov de 2018
Editorial: “Último Boletim
da Chico do Ano de 2018”
S onetos de 4ª FEIRA:
RECONHECIDO; RI-
CA ARCA; O MANUAL;
TRÊS VEZES - Irmão
Adilson Zotovici - Pág. 2
1
A Maçonaria Diante
das Mudanças de Va-
lores Sociais III - Irmão
Luiz Carlos Trainini
- Pág. 3 a 12
2
C ARTA DE JUIZ DE
FORA 2018 - XXV
ENCONTRO DE ESTUDOS
E PESQUISAS MAÇÔNI-
CAS - Pág. 13
3
S ALA DOS PASSOS
PERDIDOS E ÁTRIO -
Irmão José Aparecido do
Santos - Pág. 14
4
É para a frente que se
anda - Irmãos João
Cairo F. Brasiliense e Lau-
rindo R. Gutierrez
- Pág. 15
5
Nesta edição:
À GLÓRIA DO GA DU
Fundada em 19 de novembro de 1995
Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas
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Informativo
CHICO DA BOTICA
ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
CONHECIMENTO:
REFLEXÃO
SONETOS DE 4ª FEIRA Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169
RECONHECIDO
Nesses simples versos auguro
Seguires um sóbrio roteiro
Trilhares caminho seguro
Da obra a qual és herdeiro
Per si, só sinais, conjeturo
Quais não ultrapassam canteiro,
Não farão de ti no futuro
Um justo e perfeito obreiro
Com maço forte e cinzel duro,
Se fraternal o tempo inteiro,
Erguerás aprumado muro
Serás alvenéu sobranceiro
E reconhecido, asseguro...
“Segue ali um livre pedreiro “ !
RICA ARCA
Móvel incomum e seleto
Qual denotava pujança
Forte luz, bom som secreto
À Canaã, com esperança
De Acácia e ouro o objeto
Tábuas da Lei como herança
De maná vaso repleto
Na Vara de Aarão segurança
Cercada com todo afeto
Todo cuidado na andança
No Tabernáculo seu teto
Do povo a confiança
Obra do Grande Arquiteto
Rica Arca da Aliança !
O MANUAL
Qual acácia que inebria
Há o mais rico cabedal
Fronde de sabedoria
Que não há no mundo igual
Traz nele a simbologia
Por faustoso ferramental
Para aclarar à confraria
Sua grande obra divinal
Certamente a garantia
Em precatar rede global
Na busca da maestria
Arcanos da Arte Real
Dos decanos autoria
No pleno e fértil “ Manual “ !
TRÊS VEZES
No Templo onde renascido
Qual uma morada de reis
Por iguais fui acolhido
Dizendo aqui tudo tereis
Basta terdes refletido
O anseio e o que pedireis
Ao transpordes decidido
Vigiada porta que entrareis
Três pancadas o sentido
Pelo justo do que quereis
Qual “Lucas” em Divinas Leis;
“Batei e sereis atendido”
“Pedi e recebereis”
“Procurai e achareis” !
Mês de dezembro
Membros Efetivos:
14 . CESAR VOLNEI DA LUZ
GOMES
22 . ARTÊMIO G. HOFFMANN
25 . MILTON A. OCHOA
Membros Correspondentes:
05 . ADIMILSON L. STODULSKI
17 . NATAN PRESS
17 . JOÃO PAULO P. F. DOS
SANTOS
18 . PAULO A. TEIXEIRA
27 . GETÚLIO R. A. PAVLAK
Aos aniversariantes!
Nossas
Felicitações!!!
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 14 Edição 127- 30 Nov 2018 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
MAÇONARIA DIANTE DAS MUDANÇAS DE VALORES
SOCIAIS III - Autor: Luiz Carlos Trainini E-mail:
ir.trainini@gmail.com
Resumo
A Maçonaria sempre esteve presente nos grandes eventos
mundiais, ora defendendo a liberdade, por inúmeras vezes sen-
do perseguida e acusada de atos político-sociais por tiranos,
senhores feudais e totalitários, imputando-lhe a culpa por atos
que não cometera. A Ordem acompanhou a evolução mundial
desde a Maçonaria Operativa, constituindo a Maçonaria Espe-
culativa, participando dos eventos libertários, da grande revolu-
ção social da era moderna.
Nos dias atuais a construção tecnológica cresceu em gran-
des passos e velocidade, alterando profundamente os concei-
tos de Pátria, Família, Religiosidade, Direito, Liberdade, Valores
Éticos e Morais, Disciplina por uma grande parcela da socieda-
de muitas vezes confundindo as opiniões, propositadamente,
ao ponto de que a essas normas tradicionais passassem nova-
mente a ser acusados de praticar e defender atos ditatoriais,
conservadores, preconceituosos, de racismo, por vezes sendo
impedidos de emitir a própria opinião.
Nossa Constituição defende o direito de agir, expressar-se,
de ir-e-vir, liberdade de credo, dentro das normas vigentes, res-
peitando o direito do outro e sendo respeitado. Isso é desvirtua-
do muitas vezes.
Ao Maçom cabe defender essa liberdade, não se calar dian-
te de qualquer forma de opressão, usando com serenidade e
consciência o Livre Arbítrio.
O mundo atual tende a ser cada vez mais tecnológico, ciber-
nético, mecanicista, propondo uma conduta e corrente do pen-
samento materialista, negando a espiritualidade, julgando-a
dominadora, opressora sobre as classes mais humildes, o que
é uma inverdade.
Essa conduta aparentemente mais liberal sendo na verdade
mais permissiva, não é doutrinária? Construindo essa nova so-
ciedade não está negando tudo o que foi produzido, ensinado
até hoje?
O Maçom busca na Sociedade esse ponto de equilíbrio. Seu
mundo não é somente a Loja, é onde vive, ouve, opina, partici-
pa, integra-se, exerce a sua profissão, é líder, exem-
plo a ser seguido, farol para iluminar os caminhos das
dúvidas e incertezas dos que o cercam.Tanto é espiri-
tualmente Operativo como fisicamente Especulativo.
Constrói o Templo Espiritual enquanto participa da
Construção da Ordem Mundial.
Palavras – Chave
Maçonaria Operativa, Maçonaria Especulativa,
liberdade, disciplina, sociedade, pátria, família, tecno-
logia, religiosidade, espiritualidade ética, moral.
Preâmbulo da Maçonaria
A Ordem Maçônica é uma associação de homens
esclarecidos e virtuosos que se consideram irmãos
entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade, inti-
mamente ligados por laços de recíproca estima, confi-
ança e amizade, estimulando-se, uns aos outros, na
prática da virtude.
Preâmbulo da Maçonaria
Maçom, a busca de si mesmo
O esforço para a aquisição da experiência da pró-
pria identidade humanizada leva o indivíduo ao pro-
cesso valioso do autodescobrimento.
O homem (Maçom) realmente não se conhece.
Identifica e persegue metas exteriores. Camufla os
sentimentos enquanto se enfraquece na realização
pessoal, sem uma correspondente satisfação íntima.
As suas preocupações giram geralmente em torno do
imediatismo, da conquista do triunfo sem resposta de
paz interior. Todavia, a experiência é um meio propici-
ador para o autodescobrimento das descobertas que
enseja àquele que tem a mente aberta aos valores
morais, internos. Ela demonstra a pouca significação
de muitas conquistas materiais, econômicas sociais
diante da inexorabilidade da morte, do aparecimento
de doenças, especialmente as de natureza irreversí-
vel, dos golpes afetivos por defrontar-se desestrutura-
do, sem a resistência necessária para suportar as
vicissitudes que a todos surpreende (de Sá, José An-
selmo Cícero -.A Conquista do Autodescobrimento).
Ensaio Poético à Filosofia
Assim a Maçonaria nos fascina.
O maior segredo da Maçonaria é sua sobrevivên-
cia, em meio a lutas e desarmonia – Fichte, Johann
Gottlieb – filósofo alemão, Maçom -Trautwein, Fran-
cisco Paulo M@çonaria.Com, de Volta para o Futuro,
Editora a Trolha,2018.
A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
*Irmão Luiz Carlos Trainini
XXV Encontro de Estudos e Pesqui-sas Maçônicas “Jubileu de Prata” Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas - Juiz de Fora – MG - 2018
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 14 Edição 127- 30 Nov 2018 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Introdução
O Maçom que estuda, que lê e pesquisa está política,
cultural e socialmente preparado para enfrentar os desafios
modernos, com senso crítico, participando na evolução,
como balizador e referência para a sociedade. Não será
nunca um simples número e sim formador de opinião, com-
prometido com a justiça e liberdade, na busca de um mun-
do fraterno. É primordial a constante busca do ponto de
equilíbrio, sem ser omisso ou o dono da verdade, pois a
sua pode divergir da verdade do outro. Ser atuante é ser
líder, contudo, aceita a liderança dos vários ramos e parce-
las da dita sociedade, é a legítima divisão de ideias e atitu-
des, ensinado, aprendendo, interagindo, construindo. Essa
é a verdadeira democracia, onde as opiniões são continua-
mente medidas e discutidas, jamais impostas vertical e
ditatorialmente impostas.
Essa busca incessante dessa ação social que abranja a
todos se fundamenta no valor real e mérito do Maçom, no
seu autoconhecimento. Homem, conhece-te a ti mesmo e
conhecerás aos deuses e ao Un iverso .
Sócrates. - Ninguém foi maior do que o Divino Mestre sen-
do Seu o belíssimo ensinamento: Como queres tirar um
cisco do olho de teu irmão se tens uma trave diante de
teus olhos? Jesus Cristo
Diante de tantas indagações, intercorrências políticas,
comportamentais, mudança de valores, paradigmas éticos
e morais, da negação da religiosidade, do conceito de fa-
mília, paradigmas da sexualidade, deve o Maçom concor-
dar com tudo à luz de uma pretensa modernidade? Tem o
direito de emitir sua opinião ou curvar-se diante do
“politicamente correto?” Até o passado recente tudo estava
errado, com ações pretensamente ditatórias, dogmáticos e
agora tudo é válido, sem limites? Deve o Maçom concordar
com o total nivelamento, sem disciplina, em que a vontade
deva sempre ser livre, sim, mas sem limites ou restrições
de qualquer espécie?
“Toda promoção entre Maçons está fundada somente
no Valor real e no Mérito pessoal”. Constituição de Ander-
son, Anderson - Lima, Walter Celso de-Diálogos entre o
Esquadro e o Compasso, Vol. III -Editora A Trolha, 2015.
Os rumos atuais da sociedade, com seus valores e pre-
tensos direitos, esquecendo os deveres, não estão confli-
tantes com o Preâmbulo da Maçonaria?
O Brasil é uma potência mundial, territorial e de rique-
zas naturais, florestas, flora, fauna, minérios, clima, inte-
grado às outras nações livres. Deve o Maçom olhar às ou-
tras nações, pesquisando como agem, em um paralelo
conosco? Como anda nossa educação diante do mundo?
Como andam nossos poderes? São harmônicos e inde-
pendentes ou há ingerência sobre eles?
Nossa Carta Magna, a Constituição Brasileira, em seu
primeiro Artigo declara que: “Todo Cidadão Brasileiro é
igual diante da Lei, independentemente de sua cor ou
crença religiosa”.
Será verdade? O livro a Revolução dos Bichos de Ge-
rorge Orwells, fazenda hipotética em que os animais, em
um levante, expulsam os homens e tomam conta da mes-
ma, editando sua constituição e, no primeiro artigo está
escrito: “Todos os animais são iguais mas há alguns mais
iguais do que os outros”.
Essa é a constituição da modernidade?
Por mais alterações que o mundo virtual possa criar,
que as redes sociais inundem de informações, que a tec-
nologia transforme, que novas técnicas de ensino e apren-
dizado sejam criadas, disciplina a ordem não devem ser
prescindidas, normas devem existir, uma vez que a total
ausência de governo é o conceito de anarquia. Contra isso
deve o Maçom insurgir-se, com direitos iguais, porém,
sempre um respeitando o limite do outro, ressaltando que
tolerância não é submissão nem subserviência.
Por onde começar?
“To be or not to be, that is the question" (Ser ou não
ser, eis a questão)". A tragédia de Hamlet, príncipe da Di-
namarca, de William Shakespeare.
O Maçom deve dedicar-se a um tema que tenha sufici-
ente conhecimento e partir para a discussão, emitindo i-
deias, sugerido, aconselhando, ouvindo as opiniões diver-
gentes ou não, buscando o conhecimento, sempre aberto
ao diálogo. Entretanto, é literalmente impossível saber
tudo, difícil saber muito, razoável saber um pouco, inad-
missível não saber nada. Essa quantificação deve ser o
norte constante do Maçom, buscando a busca da Gnose
(Conhecimento) através do Logus (Estudo), buscando,
ouvindo opiniões, debatendo, jamais calando sua voz e
consciência.
“A democracia, acusam-na de intolerante, irritável, exa-
gerada e pessimista. Suspeita aos olhos da soberania,
que pretende ser divina, os seus conceitos são inquinados
de malevolência e prevenção. É justo em tão melindrosa
questão buscar em fontes insuspeitas as sentenças que
apoiam as nossas convicções. Para corrobora-las temos
juízo severo de homens eminentes de que fala a carta?”
Castellani, José - A Ação Secreta da Maçonaria na Políti-
ca Mundial - Ed. Landmark, 2001 ( a grafia e do Português
de 1868).
Cont.: A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 14 Edição 127- 30 Nov 2018 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
“É o ocaso da vida que nos proporciona o saber místi-
co, na medida em que os eventos do futuro projetam suas
sombras à frente” (autor desconhecido).
Partindo da premissa de que somos tolerantes e defen-
sores da liberdade e da democracia, em principio devemos
aceitar sempre a ideia do outro, embora não se concorde
com a nossa. Mas cabe uma reflexão, se o homem é cria-
do sem limites, com a liberdade de escolher, decidir, sem
uma orientação prévia para não haver a pecha de que é
imposição, cerceamento do livre pensar, como terá o sufici-
ente discernimento para se encontrar, para a autocrítica?
A Natureza nos dá continuamente ensinamentos, não a
entendemos; um fruto só nasce após uma semente ter caí-
do à terra, germinado, brotado, gerado uma muda que
crescerá, nascerão flores, serão fecundadas, secarão,
para então gerarem o fruto. É um longo caminho de apren-
dizado em que o fruto não decidiu por si só.
A Grécia antiga, berço da filosofia e da democracia deu-
nos grandes ensinamentos em Os Mistérios de Elêusis.
Lamentavelmente ainda hoje essa história e seu significa-
do são ignorados por muitos.
“Deméter, deusa da agricultura ensinou aos homens
como cultivar a terra, para produzir suas hortaliças e frutos.
Quando Hades, deus do inferno e do submundo rapta sua
filha Perséfone, possuidora de grande beleza, levando-a
para o interior da terra, a deusa, em profunda tristeza reco-
lhe-se ao isolamento, não havendo mais sol ou qualquer
alimento sobre a terra, surgindo fome e morte. Zeus, se-
nhor do Olimpo e irmão de Hades, faz um acordo com ele:
por seis meses Perséfone viria para a superfície e seis me-
ses voltaria para Hades”.
“A natureza restabeleceu seu ciclo de vida: seis meses
de luz e calor, a primavera e o verão, com suas flores, bro-
tando as sementes, seis meses de frio, o outono e o inver-
no, surgindo os frutos e repousando as sementes embaixo
da terra”.
Através desses ensinamentos percebe-se que uma idei-
a deve ser precedida de história, de um passado, de conte-
údo, de disciplina, de uma ordem jurídica e social, que terá
profundos reflexos para a sociedade presente e futura, não
como um fato isolado, diante de uma simples interpretação
ideológica, partidarizada, desconsiderando o todo.
Zeus, ao fazer o acordo com Hades, já na antiga e culta
Grécia, ensinava como todos devem ser ouvidos, seus di-
reitos considerados, seus extremismos repudiados.
Mesmo deus máximo do Olimpo foi dialogar com Ha-
des, não impôs sua ideia, mostro-lhe a eficácia e necessi-
dade e importância de tal decisão, o que foi entendi e acor-
dado, mostrando na prática a validade da atitude refletida
e tomada, não houve recuo ou quebra da hierarquia, nem
fragilidade na forma de governar e sim atitude pensada
com maturidade e inteligência, os dois deuses agiram sem
intransigência, não houve vencedor nem vencido.
Em nossa sociedade sempre haverá grupos intransi-
gentes, uns alinhados ao que chamam de campo à es-
querda, outros à direita, mas, anatomicamente o lado es-
querdo ou sinistro de nosso corpo é melhor do que o direi-
to ou destro? È pura semântica, a verdadeira vontade de
muitos de dominar, radicalizando suas ideias, negando o
diálogo, afastando-se uns dos outros, criou-se uma tercei-
ra via, denominada de centro, nada mais do que é outra
forma de pensar diante da direita ou esquerda. Essa plura-
lidade mais gera confusão, compra de alguns, dissidên-
cias do que a mais pura e simples busca da verdade e
progresso. Anatomicamente não existe centro em nosso
corpo e sim uma perfeita integração entre nossos siste-
mas e órgãos, Se nós agíssemos com consciência, vonta-
de de servir, na busca da paz e da harmonia essas ideias
discordantes seriam somente pontos de discordância e
não Pomo de Discórdia, esse também é o foco do Maçom.
Quando redigimos um texto, uma instrução, quando se
participa de um debate o assunto deve ter coerência, com
começo, meio e fim. Não frases soltas, sem conexão entre
elas, pois não tornariam o tema atraente e claro, para isso
deve ter uma meta didática, não rígida, contudo deve par-
tir de um assunto, ou mais de um, a ser apresentado, o
qual irá atrair a atenção do interlocutor ou da sociedade
em um crescendo, permitindo a aceitação ou não, mas
diante da salutar exposição de ideias. É lógico que todo o
debate deve ter um fechamento, mesmo não sendo con-
clusivo, todavia permitiu a permuta de opiniões. Por mais
preparado que esteja o Maçom ele deve aceitar livremente
comentários, perguntas, opiniões, em uma justa troca de
conhecimentos, pois sempre há algo a ensinar como a
aprender. É inadmissível ouvir de um Maçom: “Eu não vi
nada! Eu não sabia de nada!”
Pode desconhecer o tema, é compreensível, mas omi-
tir-se nunca, deve logo que possível buscar as respostas,
adaptando-se à evolução social, integrando-se a ela, ja-
mais se entregando.
Por economia, pela ideia de repassarem-se notícias
condensadas, sem a preocupação do estilo, sem correção
do editor, os jornais estão substituindo o papel por edições
online, além do descarte de pessoas identificadas com o
bom português, não é o prenúncio da morte do livro?
É justo e válido, considerando a pretensa modernidade
Cont.: A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
e rapidez e urgência na informação, que as ideias sejam
expressas de forma condensadas, resumidas, concisas,
por vezes atropelando estilo e regras do Português? Os
valores sociais, seus novos costumes prescindem da escri-
ta? Se assim forem exigir-se-á homens com raciocínio ex-
tremamente ágil, dotados de grande velocidade de pensa-
mento, mas de forma, resumida, treinada para frases cur-
tas rápidas e sintetizadas.
Se essa vida online, encurtando seu tempo em suas
informações que ele disponha e que necessita transmitir,
permita ao Maçom mais tempo ao lazer, ao esporte, à di-
versão, ao convívio familiar e aos amigos e irmãos, estará
construindo uma sociedade mais humanizada, mas se for
somente aumento de carga de trabalho, elevando o volume
de dados pela síntese dos mesmos não estará tornando-se
escravo da Máquina e sim se tornando uma.
Essa é realmente o futuro que a Maçonaria preconiza,
abrindo mão do livre pensamento e entrando em um mun-
do virtual? É mister que o Maçom adapte-se aos novos
tempos, porém não pode esquecer seu passado, as tradi-
ções, sendo absorvido por ela. É um elo na formação da
sociedade moderna e que deve ter seu lugar bem claro e
definido.
Há uma mensagem antiga em meu telefone que me
deixa muito triste quando a leio, o que faço de tempos em
tempos, sobre um diálogo entre um avô e seu neto, estan-
do bem clara a perda de valores entre o passado recente e
o lugar comum de nossa juventude, `a luz da dita e decan-
tada “modernidade”, ao ponto de que a forma de pensar do
avô era considerada como inexplicável, retrógrada e que
pareci ser de um mundo pleno de dificuldades, sem alegri-
as, pleno de dificuldades, cem qualquer conforto. “Vovô,
como você (não o tratou por senhor) viveu antes?”
Sem tecnologia, sem smatphones, sem internet, sem
computadores, em tvs de plasma ou led, sem redes soci-
ais, sem drones, sem celulares, tablets, notebooks e lap-
top? O vovô respondeu: “Como a tua geração vive hoje”:
Sem orações, sem compaixão, sem compaixão, sem
vergonha, sem responsabilidades. sem modéstia, sem cul-
tura. O triste silêncio e lágrimas são as únicas respostas.
Clareza de Ideias, Decisões
A Máquina está agindo e competindo com o Homem,
embora esteja tomando assustadora e com velocidade o
seu espaço sua Biologia não mudou, o dia continua a ter
24 horas, divididos entre dia e noite, homem continua a ser
homem, máquina continua a ser máquina! Se não domina-
mos o tema devemos ter a decência e humildade de reco-
nhecer, isso é um gesto de grandeza, de maior valia do
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 14 Edição 127- 30 Nov 2018 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
que a prepotência. Jesus também ensinou: “Se quiseres
ser o primeiro sejas o último”.
A unanimidade em qualquer tema não é uma forma
inteligente de agir nem de pensar, uma vez que não se
está considerando suas variáveis, prós e contra, o porquê
da ideia central, suas consequências e ramificações, é a
pura aceitação e isso é dogma. A Maçonaria jamais foi ou
será dogmática, sempre cultuou a verdade, respeitando
que a verdade de um Irmão pode diferir da do outro e,
diante da pura discussão pode-se descobrir a que real-
mente contemple a ambos.
E pluribus unum - entre muitos, um – lema adotado
pelo Grande Oriente do Rio Grande do Sul e pelos Esta-
dos Unidos.
Essa frase nos leva à concepção não de quem somos
só mais um ou o único e sim de que estamos um integra-
do a todos, subtendido de que esses todos são a nossa
sociedade, somos como a semente de romã ocupando o
seu espaço, ao lado da outra semente sem intervir na sua
identidade e sim somando-se a ela.
Por vezes ignoramos o que venha a ser para nós, ver-
dadeiramente, um bem, isto porque a escolha depende do
conhecimento. Aristóteles dizia que o conhecimento é o
que existe de mais fácil e o de mais difícil: fácil porque
todos têm algum conhecimento das coisas num certo
grau; difícil porque o conhecimento adequado de alguma
coisa impõe exigências. Nem sempre o que aparece como
um bem é bem. Nem sempre o que agrada imediatamente
identifica-se como o bem. Por outro lado é necessário
considerar o bem em diversas dimensões; é o bem do
momento? É o bem estável? É o bem que tranquiliza? É o
bem que constrói? De Sá, José Anselmo Cícero - O Senti-
do Íntimo da Consciência - Tempo de Estudo Maçônico,
vol. IV, Editora a Trolha,2017.
Há uma norma do Direito que diz: “O desconhecimento
da Lei não justifica”. Não pode o Maçom dizer que não
sabia e ao desconhecer o fato e não buscando as respos-
tas, certamente está sendo conivente e negligente, essa
não é a Função do Maçom.
O Maçom vem da comunidade, tem compromissos
junta a ela, deve trabalhar para o bem comum, o homem é
um ser social, depende dela para sobreviver, para ser a-
tendido na doença, e ao partir para o Oriente Eterno, isso
só são possíveis por haver uma estrutura social. O Ma-
çom tem sua Loja que é também uma estrutura organiza-
da, é uma micro sociedade que o prepara para a macro
sociedade, como essa macro sociedade preparou-o a ser
Maçom. É uma via de duas mãos.
Cont.: A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 14 Edição 127- 30 Nov 2018 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Cont.: A MAÇONARIA DIANTE DAS MUDANÇAS DE VALORES ..
Deve estar inserido a ela sem atitude monocrática e
sim pluralista, ensinando e aprendendo sobre todas su-
as formas de pensamento, aprimorando-as no que for
possível, não agredindo, punindo ou modificando con-
ceitos, mostrar a verdade sempre, ouvindo sempre. Que
sua palavra não seja a primeira, a única, a última. Que
não se arvore de ser o melhor, o mais sábio, dialogue,
debata, nunca se omita.
Desde nossa Iniciação e quando vamos galgando
os graus simbólicos e nos altos graus estudamos (ou
não) a caminhada do Artesão ao Filósofo, da Arte à filo-
sofia, a Mística da Pedra Bruta e Polida, o sentido místi-
co – hermético da Arte Real, do Ocidente ao Oriente.
Mas entendemos e que estão nos livros, alguma vez
esses temas são trazidos às Lojas? Meditamos?
Se os julgamos como enfadonhos, como coisas do
passado, há dois caminhos: partamos para o trabalho
prático, abrangente na sociedade, diante de tudo que foi
exposto ou sejamos teóricos, formando novos Maçons
para que eles então enfrentem tantas situações incon-
clusas, aguardando resultados de homens comprometi-
dos com a sociedade. A pior atitude é nada fazer.
Postura Maçônica
José Castellani em seu livro A Ação Secreta da Ma-
çonaria na Política Mundial-Ed. Landmark, 2001,discorre
sobre temas tais como, democracia, poder soberano,
ministério, poder pessoal, cargo vitalício, militarismo,
escrito na grafia de 1868, mostrando como maçons rea-
giam na época. Politicamente parece que nada mudou,
talvez para pior, todavia as atitudes dos maçons era
mais presente do que nos dias atuais.
“A democracia pura, que procurava estabelecer-se
em toda a plenitude de seus princípios, em toda a sanc-
tidade de suas doutrinas, sentiu-se atraiçoada pelo con-
sorcio fallaz da realeza aventureira. Si ellatriumphasse,
como devêra ter acontecido, resguardando ao mesmo
tempo as garantias do presente e as aspirações do futu-
ro, ficaria quebrada a perpetuidade a herança que o rei
de Portugal queria garantir á sua dymnastia”.
Hoje nossos políticos adonam-se do poder, criam
dinastias, perpetuam-se em seus cargos, nada mudou,
passados150 anos, só a escrita, e pior, do Português.
D. Manoel de Assis Mascarenhas, carácter severo e
digno, manifestou no Senado o seu profundo desgosto
pelo que observava, nos seguintes termos: “Quando a
inteligência, a virtude, os serviços são preteridos e pos-
tos de parte; quando os perversos são galardoados com
empregos eminentes, pode-se afoitamente exclamar como
Séneca”.
“Morreram os costumes, o direito, a honra, a piedade, a
fé, e aquillo que nunca volta quando se perde – o pudor”.
Mais homens como Séneca e D. Manoel de Assis Masca-
renhas deveriam ocupar nossa Câmara Alta e Baixa, se não
os temos, há Maçons para mudarmos os valores sociais.
Euzébio de Queiroz, chefe do Partido Conservador, foi
Ministro do Império, terminado o seu mandato foi convidado
a continuar no cargo, o que recusou peremptoriamente, de-
clarou: “Neste paiz (dizia elle), não se pode ser ministro duas
vezes”. O verdadeiro estadista tem o real senso do dever,
concluído seu mandato sai da vida pública, não se perpetua
no poder, tem a dignidade do dever cumprido, o que triste-
mente não se observa em nossos políticos; agarram-se ao
cargo ferrenhamente, por razões nem sempre muito dignas
ou claras.
Quando o Presidente Emílio Garrastazu Médici concluiu
seu mandato, assumindo o Gen. Ernesto Geisel, foi convida-
do para o cargo de Senador pela ARENA, recusou pronta-
mente, que outros governassem, já havia cumprido o seu
dever.. Estamos discursando ou agindo com rebeldia contra
esse status quo? Ou passividade, esquecimento, concordân-
cia, aceitação, conformismo?
“Entre a sorte do povo e a sorte da família, foram os inte-
resses dymnasticos os que sobrepujaram os interesses do
Brazil. O rei de Portugal, arreceiando-se da soberania demo-
crática, qualificando-a de invasora e aventureira, deu-se
pressa em leccionar o filho na teoria da traição”.
Manifesto Republicano
Há um político brasileiro que busca perpetuar-se no poder
como se rei fosse, introduzindo o filho em negociatas com
grandes conglomerados, em fortunas de origem obscura.
Nada mudou. O que dizemos? “A liberdade aparente e o
despotismo real, a fôrma dissimulando a substancia, taes
são os característicos da nossa organização constitucional”.
Essa mesma liberdade aparente e o despotismo real nós
vivemos hoje, com a falsa impressão que vamos mudar a
sociedade pelo voto, só perpetuamos os políticos profissio-
nais, senhores feudais. Sem medo de sermos taxados de
reacionários, buscando a verdadeira democracia e liberdade,
devemos exigir decência, comprometimento com a educação
de nosso povo, cortar esse mal que é o de assistirmos pacifi-
camente serem tratados como mero número, sem voz e nem
vez, conduzidos pelo cabresto. “Militarisada a nação, arregi-
mentada ella no funcionalismo dependente, na guarda nacio-
nal pela acção do recrutamento, ou pela acção da policia, é
ilusória a soberania, que só pôde rebelar-se sob a condição
de ir sempre de acordo com a vontade do poder”.
Tratados, livros, revista, filmes, vídeos, palestras sem
conta foram administradas em escolas e clubes, programas
de televisão denegrindo, punindo o regime militar de 1964,
taxado de ditadura militar, como se fosse a verdadeira idade
das trevas, a era medieval, os anos de chumbo, com a in-
disfarçável ideologização, unilateralidade de intenções,
sempre usando “meias verdades”. Não foi escrito uma só
linha, um só comentário explicando as razões que obriga-
ram o Brasil a tomar esse rumo, o progresso atingido, a po-
sição alcançada pelo país diante das outras nações, como a
sétima economia do mundo, o avanço do ensino, da cultura,
hoje estamos beirando o quadragésimo lugar. Mas a Maço-
naria da época, junto com a Igreja e grande parte do povo
aprovou aquelas medidas que impediram o Brasil de ser
absorvido e dominado pela URSS, mas ninguém fala, por
medo, falta de comprometimento. Submetendo-se à mídia
de esquerda a Maçonaria hoje aceita plácida e passivamen-
te a falácia dos detratores desse movimento que se impu-
nha ao Brasil, apagando de sua memória todo e qualquer
ganho, como se nada ocorresse nesse sentido.
Os grupos armados, verdadeiros guerrilheiros, que inva-
dem terras, queimam pesquisas agronômicas, tomam pré-
dios públicos, obstruem estradas queimando pneus, emitem
cartilhas ideologizadas, são treinados com ordem unida,
táticas de combate, usam bandeira (não a do Brasil) e hinos
(não o Hino Nacional) aos seus milicianos como se fossem
militares, formam grupos paramilitares de guerrilha, invadem
propriedades combatem a família, invadem propriedades,
combatem a religião, satanizam o Crucifixo, endeusando ao
seu líder, não é uma forma evidente de militarização? Em
que momento eles cultuam a liberdade, a democracia, a
defesa do direito?
A Ordem Maçônica como um todo e os Maçons de todos
os Orientes, Ritos e Potências concordam com essa militari-
zação, com essa tomada do poder, quilometricamente dis-
tante de qualquer conduta, pensamento ou ideologia demo-
crática? Os que concordam aplaudam e defendam, os que
discordam manifestem-se contra. Quem cala consente: “Eu
não me meto, não tenho nada com isso, não fica bem eu
aparecer”.
Pensamento de alguns.
“Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte
o teu direito de os dizeres.” Irmão Voltaire. “Toda unanimi-
dade (humanidade) é burra”. “Quem pensa com unanimida-
de não precisa pensar” Nelson Rodrigues – Pensador e
Escritor.
Pensar não é ideologizar, seguir fielmente a um líder,
seguir uma cartilha, é meditar sobre quem escreveu, pe-
sar o conteúdo da escrita, a ideia básica, sua origem,
que benefício trouxe para a sociedade, antes e após sua
implantação, quais as perspectivas futuras, comparar
como hoje está sua sociedade diante de sua cidade e do
Brasil, considerando as relações com as outras nações,
fronteiras são muito mais virtuais do que físicas, não
mais seguem uma língua ou cultura localizada, assim
como a Maçonaria é Universal assim deve o Maçom
pensar e agir no campo das ideias.
Ser Maçom é ser amante da Virtude e da Sabedoria,
da Justiça, da Humanidade.
Ser Maçom é ser amigo dos pobres e desgraçados,
dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e
sede de Justiça; é propor como única norma de conduta
o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento.
Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a con-
córdia dos povos, a paz da humanidade. Prof. Lira, Jorge
Buarque - As Vigas Mestra da Maçonaria, Editora a Tro-
lha, 2012.
É dramático e poético ao mesmo tempo esses concei-
tos do Irmão Jorge sobre ser Maçom, porém, deve pas-
sar do campo das ideias, do lirismo à prática e agir como
ele pensa. A Maçonaria é muito mais do que instruções
do Ritual, é objetiva, é combatente, é participação, é de-
cisão.
A história das nações e do Brasil apontam para atitu-
des sem conta da Maçonaria que mudaram o Mundo,
que imprimiram modificações profundas na sociedade,
ainda quando era secreta, muito mais difícil de atuar co-
mo Maçom do que na época atual, onde é discreta e não
sofre nenhuma perseguição que atente contra a liberda-
de ou a Vida. Porque então há passividade, tão pouco
engajamento pelas causas sociais? Medo de serem rotu-
lados de socialistas, esquerdistas? Será que intervir na
valorização do ser humano, adaptar os currículos escola-
res a uma escola de qualidade, alavancar conceitos éti-
cos, reascender a chama da crença e confiança entre os
homens, avaliar os acordos comerciais do Brasil, estimu-
lar o livre comércio da nação, reduzir a burocracia do
serviço público, reinventar a disciplina e ordem aos alu-
nos, valorizar aos professores, dar liberdade à religiosi-
dade, isso é ser de esquerda? Mas a esquerda luta por
essas ações? Alguém está verdadeiramente lutando?
Temos os mais altos impostos do mundo, com a pior
contrapartida,, com salários muito díspares entre os de
maior e os de menor renda, em comparação
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Cont.: A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
com outros países, insegurança grassando, índices de
alfabetização beirando o ridículo. É de longe a nação mais
bela, com a natureza mais pródiga, com todos os tipos de
clima, florestas imensas, com gigantescas quantidades de
rios, lagoas, laguna, lagos e a navegação quase não utili-
zada. A energia eólica está engatinhando, quando temos
mais de 8400 quilômetros de costa, poderíamos gerar e-
nergia limpa e barata para abastecer a nós e às outras
nações, poderíamos cruzar o país com estradas de ferro,
baratas, seguras, mas se insiste em utilizar energia do
petróleo, poluente e cara.
Porque a Maçonaria não luta por essas causas? Aceita
com indiferença a subserviência nacional, não se envol-
vendo?
Na Iniciação o V.‟.M.‟. exorta ao Ap.‟.
Não somos inimigos dos governos ou das autoridades
constituídas, se são justos. Desaprovamos apenas o que
julgamos desacertado. Mas, infeliz do Maçom que consen-
tir em tornar-se instrumento da tirania, apoio da usurpação
e apologista da injustiça e do desprezo às leis e constitui-
ções que contêm as eternas garantias de liberdade. Pro-
cedimentos Ritualísticos do Grau de Aprendiz – Maçom,
R.‟.E.‟.A.‟.A.‟., pg.151.
Se crermos verdadeiramente no que ouvimos, como
podemos calar diante de nossos descalabros sociais, sem
sermos coniventes e apologistas do desprezo às leis? Ca-
be uma profunda reflexão.
A preocupação da Maçonaria diante da sociedade vem
de longa data. A Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e
Pesquisas, em seu Centenário propunha esse estudo aos
seus Membros filiados, o Irmão João Alves da Silva, do
Oriente de Maceió, em 1999 publicava o Artigo Interação
da Maçonaria na Sociedade Moderna ( Ordem do Futuro).
A descrição abaixo é cópia fiel de suas palavres.
“Quantas vezes na vida somos colocados diante de um
dilema mas se tivermos tempo para refletir, para buscar
no passado as experiências que até aqui nos conduziram
teremos, com certeza, visão para a escolha do melhor
caminho”.
“Todos somos testemunhas de que a gravidade da si-
tuação nacional está a exigir de amplos segmentos da
sociedade e de cada brasileiro, uma postura de elevada
compreensão, de abnegação, de disponibilidade e, sobre-
tudo, de efetiva compreensão para a solução dessa pro-
blemática, retratada na grave crise econômica, financeira
e moral, mercê de uma acentuada patriopança e de um
quadro de corrupção projetando a mais negativa das ima-
gens de um povo; a Maçonaria sempre esteve presente
nos grandes e graves momentos da História da Pátria...”
Será que mudou alguma coisa ou há uma mera repeti-
ção ou talvez acrescida pelo maior número de corruptos e
detratores participando desse consórcio que é a venda de
nosso País? Cometem-se verdadeiros crimes de Lesa Pá-
tria. Fica a reflexão.
Atividade Administrativa Plenamente Vinculada
O homem público deve nortear suas ações por cinco
itens; Legalidade - suas ações são estabelecidas em Lei.
Impessoalidade – sua atividade não se vincula a pessoas
e sim a instituições públicas. Moralidade – ações pauta-
das na Ética e focadas no bem público. Publicidade – as
ações devem ser transparentes, com a plena divulgação.
Eficiência – os serviços exigem celeridade dentro da le-
gislação e razoabilidade. Vasconcelos, Mario Cristino Ban-
dim – Elos Partidos, Ed. A Trolha, 2018.
O Maçom, mesmo em seu trabalho na iniciativa priva-
da, atuando na Ordem, em sua Loja ou em sua sociedade
é um homem público, não pode arvorar-se de possuir privi-
légios que o isentem de ter atitudes claras, transparentes.
“Todo Maçom deve ser farol que, diante da tempestade
político-social ilumina e conduz o barco dos homens ao
porto seguro do equilíbrio e equidade”.
Muitos de nossos políticos conseguem contar milhões
mas não sabem contar esses cinco conceitos. Na essência
parece tão simples e elementar e é, será porque a classe
política e a imprensa formadora de opinião, que ditam as
normas de conduta têm tanta dificuldade ou desprezo por
esses paradigmas?
Por que a mídia escrita, falada, televisiva compactua
com essa conduta? Talvez os ganhos fossem menores em
curto prazo, mas a dignidade, a construção de um mundo
mais justo propiciaria uma projeção nacional, uma socieda-
de reconhecida mundialmente, seus nomes passariam à
História por suas conquistas e não como alguns vergonho-
samente são reconhecidos, responsabilizados e lembra-
dos. O inverso ocasionaria um ganho real através do forta-
lecimento da moeda, nas relações comerciais, na credibili-
dade internacional, levando à sociedade mais justa e per-
feita, bem mais do que nomes individualmente seria a va-
lorização da sociedade como um todo.
A Sociedade é viável, é construída por homens, a im-
prensa por si só não existe, a informática deve sempre ser
operada por alguém, não pensa, não fala, não age por
conta própria, porque tanta conivência?
O Maçom é tolerante, pacífico, pacato diante da verda-
de e da justiça, imponente e bravo diante da corrupção,
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Cont.: A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
cava masmorras ao Vício e levanta templos à Virtude, as-
sim aprendemos em nossa iniciação, é sonho quimérico,
utópico?
Em levantamento recente a UNICEF, órgão da ONU
voltada para a Educação concluiu triste e vergonhosa-
mente para nós brasileiros que, em dois milhões e meio
de jovens do ensino médio do Brasil e de nações da Euro-
pa e Estados Unidos, em mesmas idades e mesmo ano
de escolaridade os brasileiros estão dois anos e meio a-
trasados em relação ao resto do mundo.
Maçonaria Brasileira versus Maçonaria Universal
Somos mentalmente inferiores? Faltam professores?
Não estão preparados?
A triste realidade é que nos falta disciplina, a autorida-
de do Professor foi retirada à luz de um construtivismo
tacanho, pernicioso, maléfico, permitindo que o aluno bra-
sileiro tudo possa, sem limites, tendo o direito de escolher
o que quiser estudar, como estudar, quando estudar, essa
é a Teoria Construtivista de Paulo Freire. O Professor
passou a ser um personagem fantoche, com medo, sem
direito de manifestar-se, só ao aluno é dado todo e qual-
quer direito., os próprios pais dos alunos interpelam os
professores, considerando que seus filhos sempre têm
razão. Como conclusão o Professor não estuda e não a-
prende nada, perdeu o interesse, não é valorizado nem
pelas Secretarias de Educação. Essa “desconstrução do
ensino” está produzindo analfabetos funcionais, com uma
carga de agressividade crescente.
Isso interessa aos grandes grupos, a uma considerável
parcela da imprensa, em conluio com um bom número de
políticos. Mas nós temos o Judiciário, temos o Executivo,
juntamente com o Legislativo formando os Três Poderes
harmônicos e independentes, velando, legislando, atuan-
do em e para a nossa sociedade. Estão?
Como os Maçons agimos, que sugestões e cobranças
nós fazemos? E as nossas atitudes são calar, concordar,
não se envolver? Os números mundiais são uma realida-
de gritante, visível e palpável, é muito fácil buscarmos os
índices dos outros países pelas redes sociais, não se con-
cebe que uma nação de dimensões continentais, com tan-
tas riquezas naturais, com clima perfeito tenha índices tão
baixos.
Os Gigantes Asiáticos, que não são tão grandes assim
envergonham-nos com seus elevados índices, são peque-
nos, sem áreas para plantar, sem minérios e nos vendem
tantos produtos industrializados, nos exportam tecnologia,
seus estudantes falam várias línguas, os nossos não fa-
lam nem Português, tem prêmios Nobel, nós temos carna-
val e futebol, sua moeda é competitiva, a nossa de tão bai-
xo valor.
Poder-se-ia dizer que são nações muito antigas, com
milenar cultura, mas o Canadá tem nossa idade e quatro
prêmios Nobel, tendo uma terra quase só de água, neve e
gelo. Outro exemplo é os Estados Unidos, sua pujança
mundial, com nossa idade, a Austrália e Nova Zelândia,
com boa área desértica, quase isolada do mundo e seu
elevadíssimo padrão de vida e segurança quase absoluta,
com padrão cultural que nos causa inveja, nações mais
antigas também alcançaram esses avanços, portanto suas
idades não são parâmetros para o sucesso. A China Conti-
nental, com um bilhão e meio de habitantes, sem área pa-
ra plantar e alimentar tanta gente, mas com níveis acima
dos nossos, o Japão não tem minérios, pequeno país,
compra o nosso ferro e vende-nos navios. A Europa e os
Estados Unidos importam nossa madeira, carne de gado,
suínos e frangos, nossos frutos e sementes e nos expor-
tam máquinas, móveis, sucos e alimentos industrializados,
gerando um desequilíbrio na balança comercial. Somos
um país de estrita produção primária, predatória, de baixo
retorno financeiro, ao nível de nossa cultura.
Uma coisa em comum eles tem, trabalham muito, a
corrupção é punida, a honestidade é exigida e cobrada
sem complacência, seu senso patriótico é muito elevado, a
Educação é muito respeitada, a Justiça funciona, o respei-
to à Lei é ensinado em casa, na escola, as tradições são
cultuadas, o respeito pela Pátria, ao Hino, à Bandeira, Fa-
mília e religiosidade, ao Professor, à moral e à ética, con-
duta proba são valores inquestionáveis.
Não se pode dissociar economia de administração, de
disciplina, hierarquia, com a devida valorização de cada
indivíduo, considerando o seu potencial, sua função, o que
sabe e pode produzir, suas aspirações, conhecimento e
obediência à Lei, mas com a absoluta liberdade de expri-
mir-se, reivindicando sua vontade, a qual será imparcial-
mente ouvida e analisada. São preceitos básicos da demo-
cracia em uma sociedade justa e fraterna, refugando todo
e qualquer extremismo ditatorial. O que não pode ocorrer e
que se percebem na prática, alguns grupos por suas prefe-
rências sexuais, grupos étnicos, correntes partidárias, que
devem ser respeitadas, impô-las como a única verdade, a
expressão de um deve ser abertamente discutida e aceita
pelo outro de parte a parte, “sem qualquer contestação!
Direitos iguais deveres iguais”.
A Maçonaria deveria fazer campanha acirrada nesse
sentido como moderadora da Sociedade, sem medo de
expor-se, embora seja discreta, porém os planos e
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títulos pomposos, galgando graus, sem nenhum legado
para a sociedade.
A Maçonaria, em um passado recente foi secreta por
sofrer inúmeras perseguições, fosse da Igreja por enten-
der que a Arte Real seria ecumênica, não professando
uma só religião, contra os dogmas teológicos. Governos
totalitários também a perseguiam pois ela lutava pela i-
gualdade e liberdade entre os cidadãos, não admitindo
castas, propugnando a liberdade plena, contra todos os
preceitos do cerceamento da liberdade por reis e impera-
dores, de senhores feudais.
Mas houve uma radical mudança na forma de gover-
nar, com uma chama libertária entre as nações, como a
Revolução Francesa e a Queda da Bastilha, luta pela in-
dependência dos Estados Unidos, libertando-se da Ingla-
terra, a libertação dos países sul americanos do jugo es-
panhol, as revoluções brasileiras, na luta por nossa Inde-
pendência do jugo de Portugal, a Inconfidência Mineira, a
Revolução Farroupilha, a Balaiada, a Proclamação da Re-
pública. Em todas essas revoluções e lutas a Maçonaria
sempre esteve presente.
Atualmente as batalhas são mais ideológicas, cessou a
Guerra Fria, a luta pelo livre comércio, pela dominação
partidária, pelas diferenças sociais, a corrupção grassan-
do, a falta de segurança, de disciplina, a crise moral e éti-
ca, a perda dos valores na família, na escola, na socieda-
de como um todo e na religião. Tudo isso leva ao despre-
zo e desrespeito da juventude pelos mais velhos e por
seus professores, o incremento do uso de drogas, a bana-
lização do sexo, em idade cada vez jovem, a perda de
noção de limites, a queda assustadora dos índices de es-
colarização, com o nivelamento por baixo, estimulado pelo
Governo para dar uma vergonhosa e falsa ilusão de bons
números de aprovação, obrigando aos municípios aprova-
rem seus alunos a qualquer custo, em troca de receberem
verbas, criminosa, mentirosa e corrupta farsa.
Como a toda ação há uma reação igual e em sentido
contrário o jovem ao não ser mais tratado com limites,
sendo-lhe franqueado tudo, sem controle ou vigilância
reage da mesma forma, sem a menor preocupação sobre
seus atos, não vê a mínima razão de estudar, nem com-
portar-se diante de padrões ordenados.
Ao formarem novos casais não haverá uma estrutura
agregadora, com os papeis bem definidos como ocorria
com seus pais e avós, essa pretensa liberdade é uma vida
sem rumo, o que refletirá na sociedade, no trabalho no
senso de responsabilidade, na construção de um mundo
centrado, com parâmetros disciplinados e ordenados.
Cont.: A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
projetos poderiam ser discutidos em Loja e depois individu-
almente ou em grupos, como cidadãos integrados ao seu
mundo social implantarem as ideias. Há tempo, falta a ca-
pacidade de decisão.
Se no passado o Maçom era tão atuante, decisivo, líder,
porque se tornou tão passivo e acomodado, indiferente?
Tornou-se politicamente partidário, mais do que orgulhosa-
mente desfraldar a Bandeira da Arte Real?
Governantes que seguem a corrente populista têm uma
visão unilateral e deturpada da realidade social, pois rotu-
lam e condenam às formas de governo das quais discor-
dam, como: Oligarquia - em que um grupo pequeno gover-
na, - Plutocracia – os mais ricos governam, - Conquista-
dores – não aceitam qualquer influência de outra Nação. -
Empresariado – todo o Empresário domina e explora ao
Empregado. Trainini, Luiz Carlos-Maçonaria e os Desafios
Sociais – Editora a Trolha, 2017.
A classe política, grande influenciadora da sociedade,
pode ser agrupada nos quatro itens, pois é um grupo mino-
ritário, decidem entre eles sem o aval da Nação, de seus
eleitores, na maioria são muito ricos, sendo que suas fortu-
nas cresceram ao assumirem seus mandatos, a maioria
não exerce alguma profissão além de seus mandatos. Al-
guns são empresários ou ligados a esse ramo, por estreita
associação. Diante desse desiderato compete à Maçonaria
eleger mais Obreiros que queiram engajar-se nas causas
nacionais, como canal aberto entre as várias classes de
nossa sociedade. É um campo muito rico, complexo, atual e
gritante a exigir uma ação imperativa, fiscalizadora e atuan-
te de Maçons. A evolução da tecnologia e das redes sociais
exige que os Maçons tenham também essa celeridade no
julgamento e uso de pulso firme em prol de uma sociedade
mais fraterna e humana, discursos não resolvem e sim a-
ções contundentes e claras. A sociedade clama pelos Ma-
çons, pede socorro, se a classe política que seria o baluarte
de Justiça não traz essa segurança, alguém deve abraçar
essa causa, mesmo que possa parecer inglória, a passivi-
dade é o pior sentimento, é a perda da esperança que a
comunidade deposita nos Maçons, sempre definidos como
homens corretos, distintos, com uma força que os une e
que podem resolver. Pode haver muito de folclore nesses
conceitos, todavia, decepcioná-los nada fazendo seria a
decepção total, a morte simbólica dos bons costumes.
Considerações finais
Buscarem-se caminhos fáceis é cômodo mas desneces-
sário, andam por si só. Não há razão de existirem Maçons
nem a Maçonaria se sua razão de ser é simplesmente ha-
ver encontros de amigos, usar belos aventais, medalhas,
Gerará conflito na produção, no crescimento político-
social, na queda dos índices de produtividade, na especia-
lização do mercado, na queda dos salários, na renda, isso
produzirá um fatal nivelamento por baixo, com altos índi-
ces de desemprego pela baixa especialização.
Surgem bolsões de miséria, a favelização, o comércio
sexual, o incremento das drogas, trabalho informal, des-
preparo na hora de votar, sendo o povo usado como mas-
sa de manobra concorrerá para o aumento da violência.
Paradoxalmente, em vez de haver uma consciência gover-
namental, buscando sanar esses problemas, de forma
demagógica e simplista há um afrouxamento da justiça no
combate à criminalidade, pois a esquerda protege-os co-
mo sendo vítimas dos problemas sociais, quando essas
mesmas correntes do pensamento levaram – lhes a esse
precário modus vivendi.
Como a Maçonaria hoje tem liberdade, não corre mais
riscos, sendo permitido aos Obreiros concorrerem a qual-
quer cargo, sem qualquer limitação ou entrave, com o ple-
no direito de ir-e-vir, de escolher a sua profissão e, com o
preparo que possuem, seu grau de escolaridade, discipli-
na, conceitos, relações amplas entre Irmãos e Lojas, têm
a obrigação moral, ética e de consciência lutar contra is-
so, seja pelo voto, pela manifestação junto ao governo, ao
empresariado, às classes menos favorecidas, minimizan-
do seus problemas, orientando, ensinado, participando de
voluntariado, mas, acima de tudo rebelando-se contra a
corrupção, denunciando, buscando a verdade, sendo uma
voz ativa, digna de ser respeitada e que transmita segu-
rança e certeza em um presente e futuro mais profícuo.
A Ordem é muito grande e forte, assim sendo o Maçom
não pode calar nem omitir-se de agir, deve estudar e a-
prendendo, ensinar. Deve usar seu livre arbítrio com cons-
ciência, livre no pensamento, defendendo a posição e indi-
vidualidade do outro.
Quando ele aprendeu no Telhamento que deve cavar
masmorras aos vícios, levantando templos à Virtude, além
de construir seu Templo Social, quando entendeu o Enig-
ma da Caverna de Platão, quando entendeu o verdadeiro
sentido do V.‟.I.‟.T.‟.R.‟.I.‟.O.‟.O.‟.L.‟., não são somente co-
mo figuras retóricas, como simples peça teatral, ele fina-
mente encontrou-se. É a descoberta da beleza e espiritua-
lidade de seu Juramento, a sua Consciência, o seu Traba-
lho do meio-dia à meia-noite. Buscou mais Luz e Sabedo-
ria no Oriente para iluminar o Ocidente.
O Livro expressa a Alma do Escritor Maçom, as
redes sociais levam-na nas asas da imaginação a toda
a terra. (minha autoria).
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 14 Edição 127- 30 Nov 2018 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Quando toda a raça humana for igualmente aperfei-
çoada, com o pleno florescer de seus poderes, com-
partilhado na forma equânime, nesse momento e só
nesse momento, Direi: começa a infância universal do
homem ( Paracelso, de Browming).
Está pronto para a sua Jornada Maçônica, a Socie-
dade o espera.
Bibliografia
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Anatalino, João – Conhecendo a Arte real – Editora Madras, 2007.
Castellani, José – A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial – Editora Landmark, 2001.
De Sá, José Anselmo Cícero – A Conquista do Autodescobri-mento – Editora A trolha, 2015.
De Sá, José Anselmo Cícero – Tempo de Estudo Maçônico, volume quatro – Editora A trolha, 2017.
Ferreira, Antônio do Carmo – A Função do Maçom na Socie-dade - Editora A trolha, 2009.
Lira, Prof. Jorge Buarque – As Vigas Mestras da Maçonaria - Editora A trolha, 2012.
Michel, Osvaldo da Rocha – O Sentido da Vida e a Maçonaria - Editora A trolha, 2010.
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Trainini, Luiz Carlos – Maçonaria e os Desafios Sociais- Edito-ra a Trolha, 2017.
Vasconcelos, Mario Cristino Bandim – Elos Perdidos – Diag-nóstico e Prevenção da Evasão Maçônica – Editora a Trolha, 2018. Currículo: Irmão Luiz Carlos Trainini - E-mail: ir.trainini@gmail.com
Cavaleiro Kadosh, Philosophus (Primeira Ordem), Pós Graduado
em Filosofia e Fundamentação Maçônica - GORGS, Mestre de Litur-
gia, Past Sumo Sacerdote-Capítulo Rei Salomão nº 24, Sublime Ca-
valeiro do Real Segredo – Grau 32 , Sábio Mestre do Ilustre Grande
Conselho de Cavaleiros kadosch, Clima de Canoas, Ilustre Mestre-
Conselho Críptico Rei Salomão 24, Past Ex-Três Vezes Poderoso da
Loja de Perfeição Jorge Theodomiro Moreira, Membro do Shriner
Clube do Brasil, Sir Cavaleiro Templário-Acampamento Bento Gon-
çalves, Sacerdote Templário – Tabernáculo Pitágoras,The Worship-
fulSocietyofFree „The Operatives‟– 3° Grau, Acadêmico da
A.‟.M.‟.L.‟.E.‟.R.‟.S.‟. Cadeira 25 – Patrono AntonioCastro Alves,
Membro Correspondente da Academia Maçônica de Letras - Juiz de
Fora – MG, Membro Correspondente da Loja Maçônica “Fraternidade
Brazileira” de Estudos e Pesquisas - Juiz de Fora,Acadêmico Corres-
pondente da Real Academia de Letras, RS – Cadeira 110, Filiado à
A.‟.R.‟.L.‟.S.‟. União do Vale, Or.‟. de Feliz/RS -
G.‟.O.‟.R.‟.G.‟.S.‟.,V.‟.M.‟.e fundador daA.‟.R.‟.L.‟.S.‟. Maestro Antonio
Carlos Gomes, Or.‟. Porto Alegre/RS - G.‟.O.‟.R.‟.G.‟.S.‟., Ex-
Deputado da A.‟.R.‟.L.‟.S.‟. União do Vale, Prêmio Cultura Nacional
2016, da Real Academia de Letras -RS, Cadeira Vitalícia 16, Publica-
ção do Livro Gotas de Ternura, 2017 – Instruções e Poesias Maçôni-
cas, 1º lugar no Concurso de Poesias- Academia Maçônica de Letras
de Juiz de Fora, 2009, 2010, 2011, HorsConcours – 2012,
2013,02017, 2018, Medalha Bento Gonçalves.
Cont.: A Maçonaria Diante das Mudanças de Valores Sociais
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Nos dias 19 e 20 de outubro de 2018 Membros Correspondentes da Loja Maçônica Fraternidade Brasileira de
Estudos e Pesquisas e maçons de diversas potências e regiões do Brasil se reuniram em ciclo de palestras e debates
sobre dois temas a saber:
Dia 19 – Sexta-Feira: “Somos discretos?”, apresentado na reunião do “Clube do Ganso e da Grelha”;
Dia 20 – Sábado: “A Maçonaria diante das mudanças de valores sociais”, (Conferências e debates), apresentado du-
rante a realização do Encontro.
Com novas tecnologias de informação e redes sociais diversas não mais seremos “tão” secretos no que se re-
fere as práticas, estudos e rituais diversos. Não obstante, fica evidente a importância da discrição do homem maçom de
respeitar juramentos e leis da Ordem, até mesmo para preservarmos nossa identidade em possíveis novos tempos difí-
ceis em que a liberdade, a igualdade e a fraternidade estejam sob ameaça”.
Por outro lado, devemos avançar “pari e passu” com o mundo contemporâneo onde a discrição também dá lu-
gar a ação de uma sociedade progressista que é, e, neste ponto estamos ainda, muito aquém de nossas demandas.
Rever melhores sessões nas Lojas, gestão profissional, Centros de Memória Virtuais, pesquisas especificas e
seu uso, entre muitos outros horizontes laborais possíveis de intervenção para uma melhor maçonaria.
Na discussão sobre “A Maçonaria diante das mudanças de valores sociais” fica a percepção do colapso e dese-
quilíbrio dos valores potencializados pelo incorreto e venal uso das redes sociais e a participação de agentes mal-
intencionados.
Cabe aos maçons atenção especial: Os tempos mudam, mas a força de trabalho diante da pedra bruta não,
seja o edifício da Ordem ou da sociedade em geral.
Conclama-se aos irmãos de todo orbe terrestre para que trabalhem nas trincheiras de resistência na “busca
incessante da verdade”, deixando aos ignóbeis da desinformação uma senda de luz que possam, se quiserem entrar,
porém alertando que o caminho contrário não nos é afeto.
Respeito às leis e à ordem não são negociáveis, o amor ao próximo muito menos e a bondade para com todos
os seres humanos não será moeda de troca com a hipocrisia e as suposições maldosas de que este ou aquele entendi-
mento seja o único para um ser moderno e atual.
A família, o meio ambiente e os mecanismos de saúde social em seu mais amplo entendimento são e serão
razão do viver e a eles todo nosso esforço e dedicação.
Juiz de Fora/MG, 20 de outubro de 2018”
Coordenador do Encontro: Miguel Simão Neto
Relator: Francisco Paulo Trautwein
CARTA DE JUIZ DE FORA 2018
XXV ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAÇÔNICAS
ORIGEM E FINALIDADE:
Se perguntarmos a um profano o significado de tal
expressão, poderemos receber a seguinte resposta: “E u-
ma expressão estranha, a primeira vista sem significado,
mas refletindo melhor, parece ser um local onde se cami-
nha sem chegar a lugar algum”.
Isto nos faz crer que os fundadores do Parlamento
Inglês, em 1296, foram felizes em escolher o nome da Sala
de Espera, onde as pessoas aguardavam uma entrevista
com os parlamentares, pois ali as mesmas circulavam sem
rumo definido, sem destino exato, daí a denominação
“Passos Perdidos”, ou seja, que leva a lugar nenhum.
Em 1776, a Grande Loja de Londres inaugurou o
primeiro Templo Maçônico e buscou no parlamento inglês a
forma e até o nome da Sala que antecede o Átrio, como
curiosidade também a mesa dos oficiais, a grande cadeira
do V.‟. M.‟. e o lugar dos Irmãos nas colunas tem a mesma
origem, lembrando que o Parlamento Inglês é cerca de 500
anos mais antigo que o primeiro Templo Maçônico. Já no
campo simbólico podemos concluir que, fora da disciplina
maçônica, todos os passos são perdidos.
Mackey diz: O sentido desta denominação se ori-
gina no fato de que todo passo realizado antes do ingresso
na maçonaria, ou que não respeite suas Leis, deve ser
considerado simbolicamente como perdido.
Nas Lojas Maçônicas do Brasil como as de Paris,
da Hungria e da Áustria, é assim denominada a Ante Sala
do Templo. Na Alemanha a expressão é completamente
desconhecida, para concluir, no Rito Schröeder, em parti-
cular e na Alemanha, usa-se a expressão, “Ante Sala do
Templo”.
Enfim a “Sala dos Passos Perdidos”, é o local onde
a irmandade se reúne sem maiores preocupações, destina-
do a receber os visitantes, onde as pessoas possam andar
livremente, como se fosse uma Sala de Espera, onde nos
cumprimentamos brincamos, tratamos de negócios, assina-
mos o Livro de Presenças, o M.´. Tes.´. faz as cobranças,
enfim um local de socialização, o M.‟. de Cer.‟. distribui os
colares e começa a preparação para o ingresso no Templo,
forma-se o ambiente adequado e que conduza a um bem
estar, um refugio, aonde os amigos, irmãos irão se abraçar
e uma vez devidamente paramentados são convidados
pelo M.‟. de Cer.‟. a ingressarem no Átrio.
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O ÁTRIO
Designa genericamente os três grandes recintos do
Templo de Salomão, o primeiro era o Átrio dos Gentios,
onde era permitida a entrada de qualquer um que fosse
orar, o segundo era o Átrio de Israel, onde somente os he-
breus podiam penetrar, (depois de haverem sido purifica-
dos) e o terceiro era o Átrio dos Sacerdotes, onde se erguia
o local dos holocaustos e os sacerdotes exerciam seus mis-
térios.
Sendo o Átrio, a antecâmara do Templo Maçônico,
o qual deve ter uma porta que divide a Sala dos Passos
Perdidos e a Sala do Átrio e fechada, só abrindo e aden-
trando os amigos, irmãos, com a chamada do Irmão Mestre
de Cerimônias, que conduz os amigos, irmãos, com a finali-
dade de prepará-los para adentrar no recinto sagrado.
O Templo, após ser construído, é consagrado pelo
Grão Mestre e comissão designada, por meio de um ceri-
monial próprio e muito místico, no Átrio, o maçom medita,
renova os seus propósitos de fidelidade à Ordem e por mei-
o de uma autoanálise, prepara-se para busca da perfeição,
deixando os pensamentos negativos e abrindo o coração
para amar os seus amigos, irmãos do quadro e visitantes.
Essa preparação é um exercício que deve ser repe-
tido diariamente, uma vez que todo maçom adentra em si
mesmo dentro do Templo Espiritual, onde venera o poder
maior que é Deus e se limpar dos “pecados cometidos”,
confessando a si mesmo as suas fraquezas e renovando os
propósitos de ser melhor e digno de receber as benesses
da Ordem Maçônica.
A permanência, mesmo que momentânea, em seu
próprio Templo, fortalece o corpo, a alma e o espírito, sen-
do que o confiteor permanente transforma a criatura que
diuturnamente é conspurcada pelo negativismo que o mun-
do profano lhe contagia e o exercício diário constitui um
alimento espiritual permanente, sendo que ao sair da Sala
dos Passos Perdidos e adentrando na Sala do Átrio, deve-
mos ter o silêncio e aguardar que seja lido à prece por um
amigo, irmão e de preferência, um visitante, para buscar-
mos a egrégora espiritual, ao adentrarmos no Templo para
os nossos trabalhos maçônicos.
Irmão José Aparecido do Santos
SALA DOS PASSOS PERDIDOS E ÁTRIO
*Irmão José Aparecido do Santos
O homem primitivo (hominídeo) viveu entre um e cinco
milhões de anos A.C. e desapareceu. Com toda certeza,
seu desaparecimento se deu porque não evoluiu. Seus
parentes mais próximos eram os símios, que resistiram,
talvez porque saíram de seu isolamento, e foram em bus-
ca de novas experiências.
Dá-se o nome a este paralelo, de O Elo Perdido. Tam-
bém o iniciado na Ordem descobre um mundo novo, e se
não evoluir, vai perecer. A Maçonaria Primitiva, é aquele
período de tempo que não se encontra registros escritos,
mas existiu.
Imagine a dificuldade que os irmãos da maçonaria Pri-
mitiva tinham para se reunir num mundo atrasado, sem
meio de transporte, e longas distancias a vencer até en-
contrar uma Loja. Enfrentaram todos os obstáculos e so-
breviveram, nos deixando um legado que devemos manter
vivo.
Com o advento da Revolução Industrial, começou um
tempo de crescimento extraordinário, que fez desaparecer
a maçonaria Operativa, dando lugar a maçonaria Especu-
lativa; segundo o maçonologo Kennyo Ismail. Quem não
anda, não se aperfeiçoa , não muda, será esmagado pelo
progresso.
Falando em avançar, a maçonaria se robusteceu mui-
to. no pós guerra, numa Europa destroçada, com milhões
de pessoas precisando de ajuda. Porém, hoje, parece um
pouco lenta, em suas ações. Em alguns casos está an-
dando para trás. Estamos vivendo uma fase de indolência
que tem causado apatia e evasão, possivelmente pela
ineficiência dos poderes constituídos da Ordem, sempre
em “guerra” pela supremacia, usando as táticas mais ras-
teiras e desavergonhadas, para se manter no poder, como
tem se visto.
Na pratica diária da Ordem, estamos vendo que é pre-
ciso se mexer rápido e oxigenar o organismo que anda
enfermo precisando um tratamento de choque para sair
deste quase coma induzido.
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Mas como iniciar o tratamento, se não estamos atentos
e não enxergamos esta situação?
Que tipo de homens elegemos para nos conduzir, que
agora encastelados, fazem o que querem, burlam as leis,
expulsam, e trapaceiam.
Creio que a solução poderá vir da base, das lojas, que
deveriam se aplicar mais nos estudos para seus membros.
Talvez reduzindo o ritmo acelerado de trabalho com
tantas sessões semanais, possamos revigorá-las. Os que
receberam uma carga menor de obrigações, estão em
franca recuperação, e fazendo progresso.
Repousar à noite, mais leitura em casa, visitas a ami-
gos, e convivência com a família, poderão salvá-los deste
estresse. Estamos vivendo uma fase de apatia que tem
provocado desistências das aulas ( sessões) noturnas
semanais.
A história mostra que sem evolução, o Homem primiti-
vo desapareceu, a maçonaria Operativa desapareceu,
e (quase) desapareceu a maçonaria Especulativa, mas
quem sabe dando lugar a uma nova Ordem, mais ágil, me-
nos ritualizada (sem suprimir nada) e mais moderna pos-
samos retomar o caminho da verdadeira Maçonaria.
Talvez o Ócio Produtivo, venha oferecer ao cérebro
uma oportunidade de descanso entrando num estado neu-
rológico neutro, permitindo que o indivíduo possa desligar-
se de influências externas, voltando para si mesmo com
menos trabalho repetitivo, muitas vezes vazio, possa des-
pertar da sonolência muitos de nós, trazendo ânimo e um
novo porvir.
Autoria
João Cairo F. Brasiliense - Loja Francois Voltaire-
Londrina - PR
Laurindo R. Gutierrez – Loja de Pesquisa Maçônicas
Chico da Botica-Porto Alegre - RS
Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil- Londrina-Pr
É para a frente que se anda
*Irmãos João Cairo F. Brasiliense e Laurindo R. Gutierrez
“O pior cego é aquele que não enxerga”
Templo : Leonello Paulo Paludo
Centro Templário - 3º andar
Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945
Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês
Hora: 10:00 h
AUG :. RESP :. LOJ :.
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”
JURISDICIONADA AO GORGS
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Informativo Virtual Destaca:
Organização
DEZEMBRO
U M F E L I Z N A T A L E A N O N O V O
Atividades comemorativas ao 23º Ano da
Loja Chico da Botica
NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO
1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA
Na reunião de novembro de 2018, dia 24, com início as 9:30 horas, tendo por local, como de costume o Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, conduzida pelo Ve-nerável Mestre Irmão Afrânio Marques Correa, contando com a presença em bom número dos Membros Efetivos, Correspondentes e Convidados da Chico, conforme previsto, realizou-se as atividades comemorativas ao 23º Ano de fundação da Loja Chico da Botica. O evento teve por mote, além do fraterno convívio e congraçamento dos Irmãos presentes, a excelente Palestra do Irmão Marcos Hans - Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, com o tema: Tudo é uma Questão de Atitude e Maçonaria Internacional. Nosso Membro Correspondente, Irmão Marcos Hans, discorreu brilhante e didaticamente sobre o te-ma “Maçonaria Mundial e Brasileira” e complementou com o tema “Tudo é uma questão de atitude” em que é autor de obra de mesmo título e de grande sucesso. A homenagem da Loja ao palestrante teve as sá-bias palavras do nosso Venerável Mestre em agradeci-mento e a entrega de Estatueta o Livro da Chico e CD com a compilação de trabalhos apresentados. As manifestações, dos presentes, no final do evento foram unânimes em cumprimentar o palestrante e a-gradecer todos os conhecimentos trazidos tornando mais conhecida nossa Ordem, tanto no Brasil como no Universo. Durante o evento foram recebidos em torno de 35 quilos de alimentos não perecíveis e R$ 120,00 que foram re-passados para a Casa do Menino Jesus de Praga, para atendimento de seus 34 acolhidos com lesão cerebral grave e paralisia motora permanente.
Outras fotos podem ser acessadas no link encaminhado pelo nosso fotógrafo oficial, Irmão Irineu Alves dos San-tos Filho em: XXIII Aniversário Chico da Botica bem como um link, encaminhado pelo Irmão João B. F. Gazzo https://photos.app.goo.gl/K99zEQ2aE25zYjeq6
Renovamos nossos agradecimentos aos que compareceram e a todos que enviaram mensagens. 2. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA - Contatar: - Marco Antonio Perottoni - e-mail: marcoaperottoni@gmail.com - Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: mannhoff@gmail.com Obs.: textos publicados são de inteira responsabilidade dos seus autores