Notícias 01 Montemor, Pedra a Pedra

Montemor, pedra a pedra

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Notícias 01fevereiro | 2012

território

índice01/02 nota introdutória> parcerias> financiamento> perspectivas> contexto> fases do programa de ação

03/05 do programa de ação> delimitação da área de intervenção> ações integradas no programa “Montemor, pedra a pedra”

06/08 planeamento e desenvolvimento urbano> experiência de intervenção pública municipal> preservação e melhoria do património ambiental, arqueológico e cultural> harmonização urbana da cidade> estruturar, dinamizar e ampliar os espaços exteriores de cultura, desporto e lazer> recuperação dos fogos degradados> dinamização e reforço da base económica

09 do investimento

10/11 entrevista> o espaço do tempo

12/13 entrevista> abrigo dos velhos trabalhadores

14/15 entrevista> santa casa da misericórdia de montemor-o-novo

16 participação popular> contactos

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Nota introdutóriaAs Parcerias para a Regeneração Urbana (PRU) constituem um dos vetores de intervenção da Política de Cidades POLIS XXI que visa apoiar ações dirigidas à revitalização integrada de espaços urbanos, tendo como suporte um (vários) protocolo(s) de parceria local alargada (entre os municípios, os serviços desconcentrados da administração central, as associações e/ou organizações não governamentais, as empresas, etc.).

responsabilidade das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

As perspectivas de apoio a operações integradas de regeneração urbana, equacionadas pela nova Política de Cidades e concretizáveis pelos Programas Operacionais Regionais, com a constituição da Tipologia de Intervenção Parcerias para a Regeneração Urbana, são encaradas pelo Município de Montemor-o-Novo com expectativa. Esta expectativa

desta Tipologia constituir uma relevante oportunidade para passar a um

de intervenção no Centro Histórico, coração da Cidade e elemento identitário vivo da memória dos montemorenses.

Neste contexto, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo submeteu ao

âmbito do INALENTEJO (Aviso nº3/PRU) a candidatura designada por “Montemor, pedra a pedra” – Programa de Ação Integrado de Valorização

do Castelo, do Centro Histórico e da Cidade de Montemor-o-Novo, tendo como parceiros:

> Associação dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo;

> Associação Comercial do Distrito de Évora;

> Abrigo dos Velhos Trabalhadores;

> Santa Casa da Misericórdia;

> Espaço do Tempo – Associação Cultural;

> Direção Regional de Cultura do Alentejo;

> Quattor – Investimentos Imobiliários, Lda;

> AMAMB – Associação de Municípios do Alto Alentejo para o Ambiente;

> ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; S.A.;

> EDP Distribuição – Energia, S.A.

montemorpedra a pedra

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Este Programa de Ação foi apro-vado na sua globalidade, por deli-beração da Comissão Diretiva do INALENTEJO, na sua reunião de 7 de dezembro de 2009, excluindo no entanto as seguintes operações que foram consideradas não elegíveis:

- “Promoção da Imagem de Co-

cujo promotor seria a Associação Comercial do Distrito de Évora;

- “Reabilitação, Remodelação e Am--pliação do Quartel dos Bombeiros

cujo promotor seria a Associa-ção dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo;

- “Programa Integrado de Apoio

cujo promotor seria a Câmara Mu-nicipal de Montemor-o-Novo.

Ainda assim, o Município decidiu -

to Municipal, aquelas ações, refor-mulando a primeira.

-lítica de Cidades – Parcerias para a

entre o Município de Montemor-o--Novo e o Programa Operacional Regional do Alentejo, no dia 18 de dezembro de 2009, dispondo todos os Promotores das Ações incluídas, de um ano para proceder à forma-lização das respetivas Candidaturas Individuais.

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Do Programa de Ação

seguintes dimensões de intervenção urbana articulada:

- Dinamização económica;

- Desenvolvimento social;

e visa sobretudo implementar um conjunto de componentes-chave e

de Intervenção, sendo metas absolutamente fundamentais:

- A melhoria da qualidade de vida da população residente;

estruturas urbanas, como suporte para a dinamização do processo de

e/ou serviços de proximidade;

como a implementação de amenidades indispensáveis à fruição do mesmo;

redes de infra-estruturas;

possibilidades de lazer e recreio associadas;

- A preservação e conservação da cultura e património;

- A valorização da imagem e identidade de Montemor-o-Novo;

- A promoção da oferta turística;

- A promoção da coesão social e do crescimento da população;

- O reforço da capacidade atrativa da área de intervenção,

de fomentar a modernização e a renovação global e mais abrangente

Histórico de Montemor-o-Novo e estende-se por alguns quarteirões e zonas envolventes deste, com relevância, nomeadamente ao nível da

Avenida Gago Coutinho.

A esse tecido urbano mais antigo (CH), com inquestionáveis necessidades de preservação e recuperação material, são acrescentadas zonas adjacentes

de acessibilidade e de continuidade de renovação das redes de infra-

inclusão do Rossio e da Rua da Janelinha).

constavam dezassete operações, das quais, três foram dadas como não elegíveis pelo INALENTEJO (Acções nºs 13, 15 e 16), duas foram

desenvolvimento atempado do respetivo projeto (responsabilidade inicialmente assumida pela Direção Regional da Cultura de Évora – Ação

(Ação nº 11) e outras três são de Promoção privada (Ações nºs 1, 4 e 14).


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Permanecem nove Ações de Promoção Municipal, sendo que se encontram em desenvolvimento todos os necessários procedimentos para a concretização / execução de sete destas (Ações nºs 6, 7, 8, 9, 10, 12 e 17) e as restantes duas foram já concluídas:

Ação nº 2 – Iluminação de Valorização da Muralha Norte, Terreiro de S. Tiago e Palácio dos Alcaides - Castelo

Histórico (e da Cidade, a Norte) e, a Sul, o Rio Almansor, estrutura verde muito escassamente povoada mas de grande valor ambiental, paisagístico e

no contexto da história e evolução da Cidade, do Concelho e da própria Região.

Ações de Promoção Privadas (Não Municipal)

Ações Consideradas (Não Elegíveis)

Ações Anuladas

Ações Concluídas

Instalação do Centro Nacional de Artes Transdisciplinares e Recuperação/Renovação do Convento da Saudação - Castelo

Cultura e PatrimónioQualificação e Desenvolvimento

Qualificação do Espaço Públicoe Ambiente Urbano

Dinamização Económica

Desenvolvimento Social

Iluminação de Valorização da Muralha Norte, Terreiro de S. Tiago e Palácio dos Alcaides - Castelo

Remodelação dos Acessos e Terreiros de Nª Srª da Saudação e de S. Tiago

Conservação e Restauro da Igreja Nª Srª da Luz

Plano de Sinalética Cultural – “O Manuelino” e a “Pintura Mural”

Requalificação Urbana da Área do “Rossio”

Remodelação da Rua da Janelinha e respetivas Infraestruturas Urbanas

Remodelação do Acesso Pedonal ao Castelo de Montemor-o-Novo pela Rua do Quebra Costas

Remodelação de Arruamentos e Infra-estruturas Urbanas no Largo Banha de Andrade e Envolvente

Remodelação do Acesso ao Castelo de Montemor-o-Novo pela Rua Condessa de Valenças

Plano de Melhoria das Condições de Acessibilidade a Edifícios Públicos e Constituição de “Percursos Livres de Obstáculos”

Plano de Sinalética Informativa Comercial

Promoção da Imagem do Comércio Tradicional de Qualidade

Requalificação das Instalações da Associação Protetora do Abrigo dos Velhos Trabalhadores

Reabilitação, Remodelação e Ampliação do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo

Programa Integrado de Apoio Social – MorSolidário (Eixos 4 e 5)

Plano de Divulgação e Comunicação

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integrada nas comemorações do passado dia 5 de Outubro (2010), completando outras intervenções semelhantes anteriores, permite obter uma visão noturna bastante interessante de todo o perímetro amuralhado,

na auto-estrada.

enobrecido.

contribuirá para a consolidação e incremento dos roteiros e potencial de

comunicação (aqui se cruzam o Norte e o Sul, o Nascente e o Poente) constituiu ponto de passagem e permanência da corte.

fresco.

Igreja de S. Tiago/Centro Interpretativodo Castelo Séculos XIII a XVI

É constituída por uma nave rectangular dividida por quatro tramos, altar-mor com escadaria de acesso, baptistério com cobertura em forma de vieira, dois altares laterais, côro-alto e uma capela lateral.No século XVI o edifício sofreu vastas obras de remodelação que alteraram o seu aspecto original.A nave possui abóbada em alvenaria de tijolo, nervurada com mísulas singelas. O altar-mor apresenta abóbada de cru-zaria de ogivas com uma simples chave central, de forma esférica.Possui um interessante conjunto de pintura mural executada durante os séculos XVII (representações de cenas religiosas) e XVIII (representações de elementos vegetalistas e brutes-cos). Deste conjunto merece destaque o tecto da capela-mor decorada com uma orquestra de anjos músicos em muito bom estado de conservação. Do lado esquerdo pode observar-se a representação do martírio de Santa Bárbara. Na capela do Senhor das Chagas estão representadas três cenas do martírio de Cristo (Flagelação, Via Sacra e Crucifica-ção).

Composed by a rectangular nave divided in four spans, a main altar with an access stairs and a baptistery with a scallop shell like cover, two side altars, high choir stalls and a lateral chapel.During the sixteenth century, the building received major re-modeling works that changed its original look.The nave has a brickwork ribbed vault with simple corbels. The main altar has a vault whose ribs meet in a simple keystone of spherical shape. It has an interesting set of wall paintings made between the seventeenth century (religious representations) and the ei-ghteenth century (representations of vegetable elements and brutesco). From this set, we highlight the ceiling of the main chapel, decorated with a well preserved orchestra of musician angels. On the left side, one can watch the pictorial representation of Saint Barbara martyrdom. In the Senhor das Chagas chapel there are pictorial depictions of three scenes of Christ’s martyrdom (Flagellation, Via Sacra and Cru-cifixion).

Thirteenth and sixteenth Centuries

Igreja de S. Tiago (Saint James Church)/Interpretative Center of the Castle


Deste modo, Montemor-o-Novo dispõe de um importante espólio de exemplos da Arte Manuelina e de Pintura Mural, que o colega Nelson Miguel Laranjo dos Santos, Licenciado em História no ramo Património

Câmara Municipal.

Com base neste levantamento procedeu-se à elaboração de brochura

com o objectivo de melhorar o nível de informação a prestar a turistas e

A identidade cultural local, desde cedo, foi assumida pelo Município de

do Concelho, concorrendo para a atração de investimento, a criação de

regional.

construído, arquitetura civil e religiosa, e consolidar os roteiros turísticos / culturais da Cidade, divulgando-a e promovendo-a nos circuitos regionais e nacionais.

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- ambientais e de lazer), a dotação de equipamentos coletivos (cultura,

oferta de infra-estruturas e equipamentos de apoio à atividade económica.

As alíneas seguintes sistematizam as Ações/Investimentos realizados ao

intervenção e contribuíram para a concretização gradual do desígnio Montemor, Mais Cidade.

De há muito que o Município de Montemor-o-Novo privilegia a concretização de ações baseadas em pressupostos e metodologias de reabilitação urbana articulada (nas diversas vertentes da vivência em

abordagem sistemática de planeamento de intervenções e programação de investimentos, dirigida à regeneração urbana com especial ênfase para

Planeamento e desenvolvimento urbano

experiência de intervenção pública municipal

Arranjos exteriores da Envolvente do Palácio da Justiça – Contrato

Implementação do Plano Municipal de Redução das Barreiras Arquitetónicas.

Construção do Parque Urbano de Montemor-o-Novo – Incluindo o complexo de Piscinas Recreativas Municipais – QCA II e III / Programa Operacional da Região Alentejo;

Construção da Ecopista do Montado. Incluída no Programa NATURALE – Natureza e Turismo no Alentejo e na Estremadura (Espanha), promovido

Programa Operacional da Região Alentejo, Medida Desporto;

Piscinas Municipais Cobertas – QCA III / Programa Operacional da Região Alentejo

Telhados e Coberturas;

Condições Gerais de Habitabilidade e Conforto de Utilização;

Condições de Segurança e Adaptação Funcional.

Construção do Parque de Exposições, Mercados e Feiras – QCA II e PROSIURB;

Apoio à instalação do Parque de Leilão de Gados, iniciativa e propriedade da APORMOR, Associação de Produtores.

O Programa de Ação Montemor, pedra a pedra surge assim, quase como o corolário do trabalho sistemático de reabilitação urbana que a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo tem vindo a desenvolver

Municipal de Reabilitação Urbana (em desenvolvimento) que, em estreita aliança com os Eixos 4 e 5 do Programa de Apoio Social MorSolidário, pretendem implementar uma verdadeira política de reabilitação urbana

Cristóvão e S. Geraldo), extensível às restantes sedes de freguesia e concelho.

que contextualizou diversas obras de manutenção no Convento da Saudação, permitindo criar condições para que a Associação “Espaço

de Arqueologia;

Recuperação da Igreja de S. Tiago / Instalação do novo Centro Interpretativo do Castelo – QCA III 2000-2006 / Programa Operacional da Região Alentejo, Medida Cultura;

Instalação do Arquivo Municipal que organiza um importante e valioso espólio do arquivo histórico do Município, um dos mais ricos do país,

/ Instituto de Arquivos Nacionais – Torre do Tombo;

Monfurado – QCA III 2000-2006 / Programa Operacional da Região Alentejo; GAPS - Gestão Ativa e Participada do Sítio de Monfurado – LIFE Natureza;

RIPIDURABLE - Gestão Sustentável de Galerias Ripícolas – INTERREG III C;

REAGIR – Reciclagem de Entulhos no Âmbito da Gestão Integrada de Resíduos LIFE Ambiente;

PIGS - Projeto Integrado de Gestão Suinicultura – LIFE Ambiente;

Reabilitação do Largo Machado dos Santos – QCA III 2000-2006 / Programa Operacional da Região Alentejo;

por redes subterrâneas (Parcial);

Infraestruturas e Arranjos Exteriores da Urbanização da “Courela da

Arranjos exteriores da Envolvente do Cine-Teatro Curvo Semedo;

Remodelação da Praça Professor Bento de Jesus Caraça (integrando o monumento de homenagem aos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo);

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Preservação e Melhoria do Património Ambiental, Arquitetónico e Cultural

Harmonização Urbana da Cidade

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Estruturar, Dinamizar e Ampliar os Espaços Exteriores de Cultura, Desporto e Lazer

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Recuperação dos Fogos Degradados-

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Dinamização e Reforço da Base Económica-

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Política de Cidades - Parcerias para a Regeneração UrbanaMunicípio Líder: Montemor-o-Novo Montante FEFER (Máximo) Reprogramação: 4.219.195€

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Do InvestimentoA candidatura global do Programa de Ação Montemor, pedra a pedra, aprovada pela Comissão Diretiva do INALENTEJO a 07/12/2009, havia previsto um investimento elegível de 5.322.380,00 €. Todavia, a maior maturidade das ações, quer de promoção municipal quer dos parceiros privados,

Este Programa, representa assim, um investimento total de 5.025.001,00 €, sendo que 1.434.786,74 € correspondem às operações dos três parceiros privados (Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo, Associação Protetora do Abrigo dos Velhos Trabalhadores e a Associação

ações de promoção do Município de Montemor-o-Novo.

De acordo com o Aviso de Abertura de Concurso nº3 do Regulamento

Contudo, a Orientação de Gestão nº1/2010 e a deliberação aprovada

por consulta escrita de 20 de Abril de 2010 da Comissão Ministerial de Coordenação dos Programas Operacionais Regionais do Continente,

aplicar a todas as operações, não podendo no entanto ultrapassar o valor global de 4.219.195,00 €.

Mesmo assim, apesar da comparticipação FEDER, de 4.020.001,00.€, a concretização do Programa de Ação Montemor, pedra a pedra, representa para o Município, um investimento bastante considerável (no montante de 718.042,65 €), tal como para os Parceiros privados (no montante de 286.957,35 €).

UVT 12/01/13

PromotorBeneficiário

1. Instalação do Centro Nacional Artes Transdisciplinares - Convento da Saudação

O "Espaço do Tempo" Associação Cultural 884 829,15 482 231,89 54,50% 884 829,25 707 863,40 80,00% 126 816,86 66 598,00 691 414,39

2.Iluminação Valorização da Muralha Norte, Terreiro de S. Tiago e Palácio dos Alcaides Castelo

Município de Montemor-o-Novo 124 126,28 67 648,82 54,50% 80 492,52 64 394,02 80,00% 80 337,32 155,20

4. Conservação e Restauro da Igreja de Nossa Senhora da Luz

Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo

28 915,00 15 758,68 54,50% 64 458,11 51 566,49 80,00% 16 825,20 47 632,91

5. Plano de Sinalética Cultural - "O Manuelino" e a "Pintura Mural"

Município de Montemor-o-Novo 33 957,04 18 506,59 54,50% 11 515,00 9 212,00 80,00% 7 715,00 3 800,00

6. Requalificação Urbana da Área do "Rossio" Município de Montemor-o-Novo 1 496 115,20 815 382,78 54,50% 1 448 014,23 1 158 411,38 80,00% 250 000,00 1 198 014,23

7. Remodelação da Rua da Janelinha e respectivas Infraestruturas Urbanas

Município de Montemor-o-Novo 768 548,71 418 859,05 54,50% 909 253,92 727 403,14 80,00% 6 215,40 275 831,28 627 207,24

8. Remodelação do acesso pedonal ao Castelo de Montemor-o-Novo pela rua do Quebra Costas


9.Remodelação arruamentos Infraestruturas Urbanas Lg Banha Andrade e envolvente funcional

Município de Montemor-o-Novo 443 458,13 241 684,68 54,50% 247 386,47 197 909,18 80,00% 97 386,47 150 000,00

10. Remodelação do acesso ao Castelo pela Rua Condessa de Valença


12. Plano de Sinalética Informativa Comercial Município de Montemor-o-Novo 16 995,00 9 262,28 54,50% 13 400,00 10 720,00 80,00% 5 098,50 8 301,50

14. Requalificação das Instalações da Associação Protectora do Abrigo dos Velhos Trabalhadores

Associação Protectora do Abrigo dos Velhos Trabalhadores

240 000,00 130 800,00 54,50% 485 499,38 388 399,50 80,00% 6 500,00 150 000,00 328 999,38

17. Plano de Divulgação e Comunicação Município de Montemor-o-Novo 87 550,00 47 714,75 54,50% 184 000,30 147 200,24 80,00% 296,25 11 746,25 111 977,80 59 980,00

TOTAIS 4 943 994 2 694 477 5 025 001 4 020 001 17 121 235 718 1 182 395 3 589 766

(*) Exclui as operações entretanto anuladas

2013(%) 20112009 2010Designação das Operações

Programação da Execução Financeira ( )

Investimento Elegível FEDER

Aprovação Global (2009) (*)

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Reprogramação Maio 2011

Investimento Elegível FEDER

Eixo 2 - Desenvolvimento Urbano Aviso n.º 3/PRU

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O Espaço do Tempo

Rui Horta, Diretor Artístico de O Espaço do Tempo, fala sobre o projeto de recuperação do Convento da Saudação e da importância do programa monte mor pedra a pedra na sua concretização.

O que acha do programa Montemor, pedra a pedra?

O projeto Montemor, pedra a pedra é uma oportunidade bastante importante para a requalificação do centro urbano, nomeadamente das forças vivas que estão no terreno onde se insere também obviamente o Espaço do Tempo, no Convento da Saudação. Pela nossa parte nós estamos envolvidos desde há muitos anos no projeto de recuperação do Convento da Saudação, é uma história relativamente longa, tem quase oito anos com avanços e recuos, estando neste momento numa fase final em que se lançou o projeto de especialidade estando já feito o programa de arquitetura e o programa de utilização. Havendo um desenvolvimento como todos desejamos que haja, apesar desta crise ser um grande ponto de interrogação na vida de todos nós, esperamos recuperar o convento brevemente. É evidente que a recuperação do Convento da Saudação não é só um projeto artístico é um projeto de cidade, engloba um centro de congressos, salas polivalentes, algo que cria a sustentabilidade do próprio espaço para que não tenhamos que depender de outros, e cria muito emprego em Montemor, nomeadamente na área de serviços, na hotelaria, na restauração, é um projeto muito importante e um projeto âncora.

Como surgiu a hipótese de O Espaço do Tempo integrar o projeto

Montemor, pedra a pedra?

Nós somos parceiros a convite da Câmara Municipal, somos um parceiro natural porque as pedras do convento não são só pedras físicas, mas são também pedras vivas, nós damos uma vida ao convento desde há muitos anos, os montemorenses sabem isso, e portanto tentamos dentro das nossas possibilidades criar dinâmica no convento e também fora dele. Estamos presentes na sociedade a vários níveis, a nível artístico, mas também a nível social, temos um projeto muito forte com as escolas. O projeto pedra a pedra tem duas vertentes, no nosso caso, a candidatura aprovada tem uma parte que é o equipamento do futuro convento recuperado, nós já temos assegurada uma verba para equipamento da sala de teatro, zona de residência e zona de congressos que é fundamental,

mas temos uma componente não material que é tão importante como esta que é o apoio a três anos do nosso projeto educativo. O Espaço do Tempo tem um projeto educativo e sócio-cultural com cerca de 25 a 30 projetos por ano, desde aulas, trabalho nas escolas, trabalho nas freguesias, como por exemplo Santiago do Escoural, trabalhamos com associações, como de uma maneira geral nos envolvemos com as forças vivas dentro daquilo que são as nossas possibilidades, portanto este programa permite-nos dentro de dois/três anos ter um projeto mais vibrante, daí ter este lado imaterial.

Que mais-valias poderão advir para O Espaço do Tempo resultantes

desta parceria?

Em primeiro lugar podemos financiar-nos com uma verba do QREN para áreas onde é muito difícil arranjar financiamento, o que é muito importante porque não temos muitos fundos e ao longo dos anos o que temos feito é utilizar algum dinheiro do plano de atividades, que é artístico, na educação e na cultura, o que não é fácil para nós, mas é um investimento na cidade, utilizamos uma parte desse dinheiro na recuperação do convento, mas não temos capacidade para uma recuperação completa do convento, e o Montemor, pedra a pedra permite-nos depois da recuperação do convento equipar tecnicamente espaços.

Na sua opinião, em termos culturais, o que ganhará a cidade com

este projeto?

A cidade ganha imenso com a cultura, Montemor é uma cidade com um projeto cultural do qual fazemos parte, somos uma peça essencial. A cultura abre o horizonte, agiliza a cabeça das pessoas, a cultura é um fator de qualificação muito forte e de cidadania. Este projeto permite-nos tirar uma componente material de sustentabilidade da cidade, a recuperação do convento vai melhorar a vida da cidade porque arrasta o desenvolvimento do centro histórico, arrasta desenvolvimento económico ao nível das empresas, do comércio local e dos serviços e atrai pessoas que irão visitar Montemor e que quererão investir aqui ou residir aqui, ou identificar-se com esta cidade de qualquer forma. O que tem sido difícil tem sido convencer a administração central da importância deste projeto e que é um projeto estruturante para a cidade e para o concelho porque a Câmara Municipal e o Espaço do Tempo não têm capacidade, por si só, de fazer a recuperação do convento.

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Abrigo dos Velhos Trabalhadores

Manuel Aldinhas, Presidente da Direção do Abrigo dos Velhos

pessoas e a consequente valorização do empreendimento.


O programa Montemor, pedra a pedra é uma valia essencial para o Abrigo dos Velhos Trabalhadores porque permitir-nos-á melhorar o acolhimento dos nossos utentes, uma vez que vai minorar os problemas da terceira idade.É um programa extremamente importante e que nasceu de uma articulação entre a Câmara Municipal, a Segurança Social, o Inalentejo e o próprio Abrigo, e que será executado através de financiamento comunitário. Gostaria também, de agradecer à Câmara Municipal, que é muito sensível aos problemas e aos dilemas da terceira idade, a ajuda que nos tem dado.

Como surgiu a hipótese de o Abrigo dos Velhos Trabalhadores integrar

o projeto Montemor, pedra a pedra?

Em novembro de 2009 abordámos, pela primeira vez a questão, para depois, começarmos a trabalhar no projeto e nos concursos. Foi uma corrida acelerada para conseguirmos entregar a documentação respeitante à candidatura. Gostaria de referir as excelentes relações com todas as entidades envolvidas no processo. Esperamos fazer do Abrigo uma casa com mais comodidades para os utentes, ao mesmo tempo que garantimos quase 70 postos de trabalho.

Que mais-valias poderão advir para o Abrigo dos Velhos Trabalhadores

resultantes desta parceria?

Neste momento existem duas casas de banho, uma masculina e outra feminina, após a conclusão da obra esse número vai aumentar, o que por si só é um benefício para os utentes. Tivemos que moldar o projeto individual que era a eliminação das camaratas, que são quartos com 6 ou 8 camas, e o objetivo era transformar essas camaratas em quartos simples ou duplos, mas nesta fase não é possível fazer essas alteração porque perderíamos 24 camas o que é complicado numa altura em que temos lista de espera de utentes que estão necessitados, então a direção decidiu avançar com o projeto e com a candidatura, simplesmente não vai ser feita a divisão das camaratas mas sim a ampliação que vai dar origem às casas de banho, o que certamente melhorará a qualidade de vida dos utentes.

Na sua opinião, em termos sociais, o que ganhará a cidade com este

projeto?

A cidade, sempre que há uma melhoria das condições de vida dos utentes do Abrigo dos Velhos Trabalhadores, sai engrandecida. Atualmente as condições são boas, não aquelas que gostaríamos, mas são boas. As instalações estão integradas numa paisagem excelente, com árvores em volta e com uma horta tradicional que é cultivada. É um espaço aprazível em que se procura criar condições para que os utentes usufruam dos seus últimos dias de vida com qualidade e dignidade.

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Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo

escadaria da Igreja de N. Sr.ª da Luz, bem como da importância do programa Montemor, pedra a pedra na sua execução.


O Montemor, pedra a pedra foi muito importante para a Santa Casa da Misericórdia, porque através deste programa conseguimos realizar a obra de requalificação da escadaria de acesso à Igreja de N. Sr.ª da Luz, onde se realizam os velórios. A escada não podia ser alterada e a Câmara Municipal fez o projeto e fez-se a obra.

Como surgiu a hipótese de a Santa Casa da Misericórdia de

Montemor-o-Novo integrar o projeto Montemor, pedra a pedra?

A Santa Casa da Misericórdia queria fazer a intervenção, fez um projeto e pediu autorização à Câmara Municipal. A autarquia naquelas condições não autorizou, mas apresentaram-nos o projeto Montemor, pedra a pedra e convidou-nos para sermos parceiros, o que aceitámos de bom grado. Estamos sempre disponíveis para melhorar as condições de vida da população.

Que mais-valias poderão advir para a Santa Casa da Misericórdia de

Montemor-o-Novo resultantes desta parceria?

A Santa Casa da Misericórdia queria requalificar o espaço, não tinha, por si só, capacidade para o fazer e assim ficou com o espaço recuperado, respondendo desta forma às reivindicações dos montemorenses que há muito tempo aspiravam por esta obra.

Na sua opinião o que ganhou a cidade com este projeto?

A cidade e as pessoas ganharam muito com esta obra, pois desta forma todos têm possibilidade de velar os seus entes queridos. As pessoas com dificuldade de mobilidade têm o acesso à Igreja mais facilitado, e anteriormente tinham muitas dificuldades em aceder à mesma, ou pura e simplesmente não acediam. Esta intervenção complementou tudo o que já tinha sido feito e melhorado no interior da Igreja, desde a recuperação do chão à substituição de cadeiras.

Participação Popular

DE TODOS OS MONTEMORENSES, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, apela à sua participação ativa, empenho e colaboração, para que todos juntos possamos ajudar a implementar o Plano de Ação Montemor, pedra a pedra.

Informe-se e envolva-se pessoalmente na reabilitação da sua Cidade, pois o seu objectivo primordial consiste em melhorar a qualidade de vida de

Contacte-nos através dos serviços:

Divisão de Planeamento e Desenvolvimento Económico ou Projeto de Reabilitação Urbana

Lamentamos, desde já, qualquer inconveniente ou incómodo que as várias intervenções venham a provocar,

comprometendo-nos a circunscrevê-los ao mínimo inevitável.

FSW O R KSArquitectura & Design, Lda.


ficha técnicaMontemor, pedra a pedraEdição da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo

coordenação editorial e redactorialProjeto de Reabilitação UrbanaLargo Paços do Concelho7050-127 Montemor-o-Novo

[email protected]

sitewww.cm-montemornovo.pt

conceção gráficaSRPC - Serviço de Relações Públicas e Comunicação

execução gráficaGrafimont

depósito legal

tiragem8.500

Notícias 01 Montemor, Pedra a Pedra

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