Arquitetura e Esquizofrenia

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     Arquitetura e esquizofrenia ou “não

    encontro Potsdamer Platz” (1)Paulo Tavares

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    Asas do Desejo, Wim Wenders, 1987

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    sinopses

     portuguêsO autor analisa algumas questões sore dis!urso urano !ontem"or#neo a "artir

    da e$"eri%n!ia de re!ostru&'o da Postdamer Plat(, um dos "ontos mais

    im"ortantes de um am"lo e intensivo "rojeto de reestrutura&'o urana "ara a

    nova !a"ital alem' ) *erlim

    como citar

    TA+A-., Paulo Arquitetura e esqui(o0renia ou n'o en!ontro Potsdamer Plat(

    Arquitextos, .'o Paulo, ano 34, n 37137, +itruvius, ar 2334

    56tt"//vitruvius!omr/revistas/read/arquite$tos/34371/4:;

    *erlim tornassen

    ?'o desistirei at@ en!ontrar a Potsdamer Plat(

    .eguindo a lin6a do muro, sem es"eran&as !amin6a o vel6o !ontador de

    6istrias erlinense B2C Ao seu lado, !om a m'o sore seu omro, inutilmente

    us!a !onsol

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    dois "rovveis !lientes Atrs deles, surge a arquitetura que desen6a o

    es"a&oF ao !entro a Potsdamer *a6n6o0, X sua esquerda o !a0@ Pi!!adill> e X

    sua direita a Ps!6orr

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    su"er0!ie as mais "ertinentes questões que !on!ernem o dis!urso urano

    !ontem"or#neo, e se !onverter, !om o "assar dos anos, num !aso e$em"lar de

    suas im"li!a&ões na "aisagem real _m "aradigma, talve(, que demandar

    outros estudos, que aordem outros as"e!tos tam@m envolvidos nesta nova

    "aisagem

    Aqui us!amos a"enas levantar a id@ia de que junto !om o evento PP atuali(a<

    se um deate que en!ontra sua origem na "r"ria g%nese da dis!i"lina urana, asaer, os emates entre uma vis'o "rogressista de !idade 0a!e Xs "ers"e!tivas

    !ulturalistas Eontudo, !omo veremos, em outro "lanoF n'o mais as "ers"e!tivas

    uranas que mar!aram o "ensamento dos EGAS, !ujo ojetivo ut"i!o era

    "ossiilitar, atrav@s do "rogresso te!nolgi!o e da ra!ionali(a&'o do es"a&o

    urano um outro ti"o de so!iedadeF nem t'o "ou!o a !ontra !rti!a !onte$tual,

    rearti!ulada nos anos 43, que us!ava im"edir que tanto a arquitetura quanto

    a !idade 0ossem in0estadas "elas 0or&as oni"resentes do !onsumismo

    megalo"olitano B9C O que se torna trans"arente em Potsdamer Plat( @ a

    "erman%n!ia da o"osi&'o entre a re!onstru&'o da 6istria e a "roje&'o do

    0uturo deslo!ada "ara a su"er0!ie da imagem

    .e a imagem se im"õe !omo !am"o de arti!ula&'o do dis!urso urano

    !ontem"or#neo "or e$!el%n!ia, talve( atrav@s dela en$erguemos !om maiornitide(, uma ve( trans"osto os limites de sua su"er0i!ialidade, "or onde este

    !amin6a Outras 0ormas de imaginar o urano ent'o s'o tra(idas X aila "ara

    !olo!ar so o devido 0o!o a quest'o Wim Wenders muito em j notara, em

    entrevista ao arquiteto =ans Uoll6o00, a im"ort#n!ia da imagem "ara as !idades

    !ontem"or#neasF

    Ereio que as !idades est'o t'o atreladas Xs imagens, t'o e$"ressas atrav@s de

    imagens, que a linguagem tornassen, eviden!iando o qu'o a0astado est o dis!urso urano

    !ontem"or#neo de uma es!ritura !rti!a da !idade A no&'o de !idade !omo

    signo, argumenta o autor

    "ermane!e t'o "ertinente quanto antes, mesmo que agora talve( num sentido

    mais "i!tri!o do que num sentido mais te$tual Sas essa mudan&a da es!rita

    "ara a imagem tra( uma signi0i!ativa invers'o Para ser em !laro o dis!ursoda !idade !omo te$to, nos anos 1973, era soretudo um dis!urso que envolvia

    arquitetos, !rti!os literrios, teri!os e 0ilso0os determinados a e$"lorar

    e !riar novos vo!aulrios "ara o es"a&o urano de"ois do modernismo O

    dis!urso atual da !idade !omo imagem @ o dos "ais da !idade, em"reendedores

    e "olti!os que tentam aumentar a re!eita do turismo de massa, !onven&ões e

    aluguel de es"a&os !omer!iais B11C

    A imagem de que 0ala Wenders @ imagem do !inema De maneira diversa, a imagem

    de que 0ala =u>ssen @ aquela "ara o qual a arquitetura @ !6amada em

    !olaora&'o, "ois se !omo argumenta Hameson, a lgi!a do !a"italismo tardio @

    !ultural, t'o triste @ o destino de uma arte de massas que sem"re 0oi levada a

    !onstituir a imagem ideolgi!a dominante

    -m Potsdamer Plat( n'o "oderia ser di0erente Tendo que res"onder Xs demandas

    de re"resenta&'o do -stado alem'o reuni0i!ado de um lado, e do outro lado, dos

    em"reendedores dos "rojetos, !or"ora&ões multina!ionais do !a"italismo de

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    "onta do "orte da .on> Eor"oration, Daimler*en( e *ron *over>, os "rojetos

    arquitetMni!os a"resentavam duas variantesF ou seguiam os "adrões mor0olgi!os

    da *erlim tradi!ional, ou us!avam !onstruir a imagem da 6ig6 te!6 *erlin

    Ialsa o"osi&'o, "ois tanto de um lado quanto de outro, guardadas res"e!tivas

    variantes, o ojetivo era o uranismossen, um deate equivo!ado Tanto os %$tases dasimagens 6ig6 te!6 quanto a sim"li!idade na!ionalmente !odi0i!ada

    a"resentar us!a ma"ear quais as

    !on!e"&ões 0undamentais que atuaram na 0orma&'o do _ranismo, e "ro!ede "ara

    tanto, "or uma s@rie de agru"amentos e generali(a&ões de0inindo !am"os que v'o

    orientar !ria&'o dos !on!eitos da dis!i"lina B1:C .aemos os ris!os de tal

    em"reitadaF a tend%n!ia a !olo!ar em lo!os estanques !on!e"&ões que nem

    sem"re se mant@m em 0ormas t'o rigorosamente delimitadas Eom e0eito, os

    limites de uma id@ia, uma terminologia, um !on!eito, s'o em mais "orososRuardada devida ressalva, lan&aremos m'o de uma id@ia !entral na argumenta&'o

    da autora que "are!e eviden!iar nossa "ers"e!tiva Xs trans0orma&ões dos

    vel6os quadros da !idade "r@

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    "ro0undos deslo!amentos, !omo vimos, "ois a "re"onder#n!ia se d mais sore o

    "lano da imagem do que "ro"riamente sore ideais de a0irma&'o de !ulturas

    arquitetMni!as es"e!0i!as Bque signi0i!avam, grosso modo, uma resist%n!ia aos

    avan&os te!nolgi!os que desestruturariam as !idadesC ou a us!a "or um "adr'o

    universal de es"a&o urano Bque denotavam, grosso modo, a 0@ eman!i"adora na

    so!iedade maquinistaC Eonseq[entemente, estaramos "assando "or um "erodo de

    re!on0igura&'o de nosso quadro es"a&o

    en$ergava os va(ios de *erlim, a"enas !omo "ossiilidades de rendimento -m

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    o"osi&'o radi!al a qualquer "rojeto que us!asse interna!ionali(ar *erlim, o

    gru"o en!ontrava na identidade de suas mor0ologia urana um 0ator de

    resist%n!ia aos ditames do mer!ado Para eles, a !a"ital alem' ainda se

    de0inia !omo uma !idade industrial e qualquer tentativa de trans0orm

    ven!edora, argumentava RregottiF

    dei$a "ou!as dvidas O que estamos vendo @ o a"agamento de todos os tra&os

    das !ontradi&ões e dos dramti!os eventos que !ara!teri(aram a 6istria da

    !idade N e a !om"leta re!onstru&'o de uma 0eli( realidade "r@

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    ideal "are!e ser este do retorno a um imaginrio neo

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    O tre!6o a!ima trans!rito @ uma 0ala de =ans Uoll6o00, retirada da re0erida

    entrevista !om Wim Wenders De maneira muito l!ida, o arquiteto alem'o, nos

    e$"li!a o que signi0i!ava, na d@!ada de noventa, data em que a entrevista 0oi

    reali(ada, re!on!iliar

    nen6uma rela&'o !om o !onte$to dos lo!os !ara!tersti!os de *erlim, uma

    arquitetura muito "ou!o erlinense Posteriormente, "ara um segundo !on!urso,

    Uoll6o00 reali(aria um outro "rojetoF um !onjunto de mi!ro

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    A esqui(o0renia do dis!urso urano !ontem"or#neo @ o desdoramento de uma

    du"la !riseF em "rimeiro "lano a !rise da 6istori!idade, ou mel6or, a !rise da

    re!on!ilia&'o !om a 6istria, !laramente "er!e"tvel na revis'o !rti!a de

    Rregotti, ou na !lare(a !om que Uoll6o00 a des!reveu Do outro lado, a !rise

    da "roje&'oF dada a im"ossiilidade de se re!orrer X identidade "ara o

    restaele!imento do sujeito, o 0uturo em "oderia se a"resentar !omo "ossvel

    sada, !ontudo, j n'o se !on0igura !omo o"&'o redentora, "ois, a"s o !ola"soda moderni(a&'o e a tomada de !ons!i%n!ia da !rise e!olgi!a, n'o temos mais

    tanta !erte(a das ene0i!ies do desenvolvimento te!nolgi!o !a"italista A

    !onseq[%n!ia no !am"o da e$"eri%n!ia urana "oderia ser resumida, segundo a

    anlise de Hameson

    .e, de 0ato, o sujeito "erdeu sua !a"a!idade de estender de 0orma ativa suas

    "rotensões e retensões em um !om"le$o tem"oral e organi(ar seu "assado e seu

    0uturo !omo uma e$"eri%n!ia !oerente, 0i!a astante di0!il "er!eer !omo a

    "rodu&'o !ultural de tal sujeito "oderia resultar em outra !oisa que n'o um

    amontoado de 0ragmentos e em uma "rti!a de 6eterogeneidade a esmo do

    0ragmentrio, do aleatrio B:C

    ?o que se !onverteria Potsdamer Plat( se n'o numa s@rie de !onsidera&ões

    re0eren!iais de um "assado justa"ostas sore "retensões de avan&o 0uturo Bque,s'o elas mesmas, re0er%n!ias a 0ormas "assadas que ojetivavam a re"resenta&'o

    do 0uturo ) o alto modernismo !omo estiloC, des!onsiderando qualquer

    "ossiilidade !rti!a de es!ritura da !idade] ual n'o seria a e$"eri%n!ia

    "ortanto, sen'o o re0le$o desta esqui(o0renia, quando aquele que vive a !idade

    @ !6amado a oservar todas as telas ao mesmo tem"o] B4C

    _tili(ando e$"Ms em 2332 na 2:b ienal de .'o Paulo B8C

    imensas 0otogra0ias de Potsdamer Plat( A imagem se a"resenta aos nossos ol6os

    @ neulosa, inde0inida, !omo se os ojetos e "essoas que se di"õe diante da

    lente da !#mera a"enas !6amus!assem o 0ilme Y !omo se imagens ainda

    estivessem "or se 0a(er O que vemos s'o !onstru&ões ina!aadas justa"ostas ao

    va(io inaugural _ma grua ao lado esquerdo de uma das !om"osi&ões justa"õe

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    O tem"o @ um elemento de e$trema im"ort#n!ia na 0otogra0ia que ningu@m estava

    questionando Deste "onto de vista analti!o, eu estava indo de en!ontro !om a

    6istri!a da 0otogra0ia quando a!6ei este va(io -nt'o, asi!amente !ome!ei

    a investigar a dura&'o do momento BC A dura&'o do momento era um tema

    de interesse nos oito!entosEartier *resson, o grande mestre da 0otogra0ia

    de re"ortagem, estava sem"re dis!utindo sore este as"e!to BC uando vo!%

    !ome&a a traal6ar sore isso, vo!% "ode inverter o sistema BC+o!% "ode"ensarF c de que taman6o @ o momento] quando ele termina] !in!o

    minutos!in!o mil6ões de minutos] B9C

    O va(io que Wesel> en!ontrou e questiona en!ontra intrigantes resson#n!ias !om

    aquele va(io que a arquitetura 0oi !6amada a "reen!6er O 0otgra0o, "or@m,

    n'o se 0urta a "er!e"&'o de que o tem"o @ antes o elemento que 0a( o es"a&o

    entrar num movimento de "er"@tua di0eren!ia&'o e assumir mlti"las e

    di0erentes identidades O tem"o aqui tem es"essura real

    A imagem que sai das lentes de Wesel> n'o de0ine um tem"oF n'o re"resenta nem

    a *erlim tradi!ional, nem *erlim gloal !it> .ua !#mera, di(, @ mais

    0atalista B3C O artista "are!e interessarrevie!om A des!ri&'o do quadro aseia and notoriet> o0

    se$ualit> 0as!inated 6im =e !6ose to e$"lore t6e suje!t in numerous draings and

    ood!uts using !ontrasting 0orms 6uman 0igure versus uran setting, ig versus

    small, oval versus !ir!ular S`, Op. cit.

    :As in0orma&ões iogr0i!as sore Uir!6ner en!ontram

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    que ia do Port'o de *radenurgo a Potsdamer e a Jei"(iger Plat(, um largo rasg'o de

    sujeira, mato e restos de "avimenta&'o, so um enorme !@u que "are!ia maior ainda

    dada a aus%n!ia de um 6ori(onte de edi0!ios altos, t'o !ara!tersti!os desta

    !idade B=_f..-?, A Os vazios de Berlim. Gn Seduzidos pela memória .'o Paulo,

    -ditora , 1999C

    8

    O "rojeto "ara Potsdamer Plat(, ao lado da reurani(a&'o da Ale$ander"lat( e darevitali(a&'o da Irieddri!6strasse !onstitui a "arte mais relevante de um "ro0undo

    "ro!esso de trans0orma&'o urana na !idade que "revia n'o somente a re!onstru&'o

    das reas !entrais esva(iadas, mas tam@m a reurani(a&'o das "eri0erias e novos

    "rojetos de e$"ans'o da !idade _ma o"era&'o que !ontava !om mais de tre(entos

    "rojetos, !omandados "elo "rimeiro time da arquitetura mundial, que movimentou

    !er!a de du(entos mil6ões de dlares 0orne!idos "elas mais "oderosas !or"ora&ões

    gloais, !ujo ojetivo era a !onvers'o da !idade numa metr"ole do ter!irio

    avan&ado Diversas "uli!a&ões es"e!iali(adas tratam do tema Para uma leitura em

    detal6ada, ver a revista Jotus, n 83, ed -let!ra

    -ste gigantes!o "rojeto de redesen6o da !idade alin6assen novamente, =oje em dia @ ao turista, mais do que ao

    0l#neur, que a nova !ultura da !idade quer a"elar, ao mesmo tem"o que teme o

    indesejvel du"lo do turista o migrante e$"atriado =u>ssen, A op. cit. "" 91

    .ore a rela&'o entre os "arques temti!os e o uranismo !ontem"or#neo ver `unZin,

    . $aisagens %r!anas pós&modernas in evista do PatrimMnio, n 2, 1994 ou em

    `unZin, . Aprendendo com isne' (orld  in Espaço e e!ates, n

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    isoladas em "leno !am"o, quando ele sim"lesmente "ro"un6a o "lanejamento de

    !onura&ões de !entenas de mil6ares, qui& mil6ões de 6aitantes Eontudo, tam@m

    nota o autor que atrs dessas !on!e"&ões estavam "resentes as id@ias de usZin e

    Sorris, que us!avam re"elir as "om"as mais grosseiras da industriali(a&'o e

    voltar a vida mais sim"les, !entrada no artesanato e na !omunidade B=AJJ, Peter

    )idades do aman*+ .'o Paulo, Pers"e!tiva, 199:, " 13C ?o !atlogo de E6oa>,

    esses dois "ensadores, 0iguram o "r@ retoma tal dis!uss'o "ara e$em"li0i!ar

    mel6or sua tese

    19

    Para uma "rolemati(a&'o dos e0eitos das trans0orma&ões te!nolgi!as na

    !ontem"oraneidade ver os ensaios de .antos, JAfS-T, R $olitizar as novas

    tecnologias .'o Paulo, -ditora , 2333 ?o !am"o do deate urano, astrans0orma&ões dos quadros !on!eituais e e"istemolgi!os s'o muito em analisadas

    "or Paul +irilio -m es"e!ial no te$to O espaço cr#tico, .'o Paulo, -ditora ,

    1999

    23

    Os ensaios de Hames Hameson, em es"e!ial $ós&modernismo, ou a lógica cultural do

    capitalismo tardio .'o Paulo, hti!a, 1994 - tam@m o su"ra!itado livro de David

    =arve> s'o re0er%n!ias "ara entender em que vias o deate !amin6ou

    21

    Ha!ques, P *erenstein A"resenta&'o da !olet#nea de te$tos situa!ionistas sore a

    !idade in Apologia da eriva io de Haneiro, Easa da Palavra, 233

    22

    A "erman%n!ia do status moderno do Traal6o vem sendo am"lamente deatida no #mito

    das !i%n!ias so!iais Para !onsidera&ões intrigantes sore o tema, ver o auda!ioso

    ensaio de U_`, oert O colapso da modernizaç+o .'o Paulo, Pa( e Terra, 1999

    Para !om"reender !omo o !a"italismo gloal atua justamente nas di0eren!ia&ões

    s!io, no te$to

    su"ra!itado, o0ere!e interessantes !onsidera&ões

    2

    Rru"o 9 de De(emro, Sani0esto in -otus, n 83 -d -le!tra

    2

    O gru"o @ 0ormado "or *runo Ilierl, ainer Rra00, Dieter =o00mann

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    en!ontra!enterde/son>!entereng/:

    HAS-.O?, Irederi! $ós&modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio .'o

    Paulo, hti!a, 1994, " :

    4

    HAS-.O?, Irederi! Op. cit, " ::

    7

    HAS-.O?, Irederi! Op. cit, " :7

    8

    As 0otogra0ias de longaorg

    9

    etirado da entrevista reali(ada "or tele0one !om o artista

    3

    Gdem

    1

    A imagem que 0i( de Potsdamer Plat( tem, de !erta maneira, est id@ia ut"i!a de

    que n'o est terminada, de que n'o est "ronta Suitas ve(es, a imagem ina!aada @

    mais interessante que a realidade Gidem

    sore o autor

    Paulo Tavares @ arquiteto e uranista "ela _niversidade -stadual de Eam"inas

    http://www.wesely.org/wesely/index.phphttp://www.wesely.org/wesely/index.php