Em frente aos correios de Alverca
tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt
“
“
:: número 18 :: ano 1 :: 3 de Agosto de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::
Voz Ribatejana
RESERVA
DE
MESAS
219 584 266
VAGAS
LIMITADAS
Estrada Nacional 10,
nº 30, Alverca
junto ao Estádio do
Alverca, em frente ao
Lar de São Pedro
Ementa:
- Variedade carnes grelhadas, incluindo
Picanha, Maminha e Cupim
- Guarnições variadas
- Sobremesa e café.
Dia 4/09/2011
a partir das 12 horas
preço 8,5 euros por pessoa
(bebidas não incluídas)
Boa animação com música ao vivo,
karaoke , música ambiente
1º CHURRASCO DO MARINA CAFÉ
ALMOÇO/CONVÍVIO
António
de Portugal
homenageado
em Vila
Franca
Ourivesaria de
Alhandra sofre
segundo assalto
em 5 semanas
Antiga
Marinha
assaltada 7
vezes este ano
A GNR regista ligeiros aumentos da criminalidade na freguesia de Vialonga e
no concelho de Arruda. Ricardo Bessa, comandante do Destacamento de Vila
Franca destaca, em entrevista, a aposta no policiamento comunitário e assume
que a Guarda gostaria de ter um posto móvel para estar mais presente nas
freguesias de Cachoeiras, Calhandriz e São João dos Montes. Alverca,
Alhandra, Azambuja e Vila Franca também registaram problemas com-
plicados de criminalidade nas últimas semanas.
págs.: 2 a 4, 9, 12 e 32
Maiscrimes
Solução à vista
na
TNC
pag.: 21
pag.: 15
Tiroteio faz
um morto e
dois feridos
em Arcena
GNR regista
mais roubos
em Vialonga
e Arruda
Nes
ta e
diç
ãoE
spec
ial
Fes
tas
de
Agost
o
ABERTURA
“
02
voz ribatejana #18
Voz Ribatejana – No plano
nacional os últimos dados
apontam para alguma desci-
da da chamada criminali-
dade geral e para um acrésci-
mo do crime organizado e/ou
violento. Também se verifica
esta tendência na área do
Destacamento da GNR de
Vila Franca de Xira?
Ricardo Bessa – A tendência
que temos é um pouco dife-
rente. Do que temos registado,
a tendência é que os crimes
contra as pessoas e contra o
património têm aumentado e,
consequentemente, também a
criminalidade geral.
Essa tendência é recente ou
vem já dos anos anteriores?
Terá alguma relação com a
famigerada crise?
Esta informação é baseada
num comparativo entre o
primeiro semestre de 2010 e o
primeiro semestre de 2011.
Acentua-se mais na compara-
ção entre estes dois períodos.
De alguma forma as dificul-
dades que as famílias e as pes-
soas em geral poderão estar a
passar poderão levar a que os
conflitos e as pequenas
quezílias se acentuem. É um
tipo de criminalidade que está
a vir ao de cima, mas não de
forma preocupante. É notório,
mas não muito significativo.
Isso quer dizer que esse
agravamento não se reflecte
só em mais furtos e roubos
mas também em conflitos
entre as pessoas?
Efectivamente revela-se nos
roubos e nos furtos, nos crimes
contra o património de peque-
na monta. E tendencialmente
também nos pequenos confli-
tos.
A área que está à respons-
abilidade do Destacamento
de Vila Franca é marcada
por dois ou três pólos mais
complicados em termos de
segurança, Vialonga,
Castanheira e um pouco o
Norte de Loures, mas parece
que este tipo de problemas de
pequenos roubos se está
espalhar também a Arruda e
a freguesias como São João
dos Montes?
Vialonga é uma área de grande
concentração populacional e,
tradicionalmente, um local
onde alguns conflitos vêm ao
de cima. A Castanheira do
Ribatejo é reconhecida como
uma área de crescimento de
Vila Franca de Xira, daí ser um
local onde se começa a identi-
ficar um crescimento demográ-
fico. Está entre Vila Franca e o
Carregado, dois grandes pólos
populacionais e é uma zona
que nos traz algumas preocu-
pações. É previsível que os
chamados pequenos crimes
possam acontecer.
Em relação a Arruda dos
Vinhos, não direi que é uma
situação preocupante, é um
fenómeno que aconteceu no
início deste ano. Onde acon-
tece pouco, quando acontece
alguma coisa é sempre
dramático. Se tivermos dois
crimes e passarmos para oito,
percentualmente foi um grande
aumento, mas por comparação
com Vialonga ou Castanheira
são sempre poucos casos. Não
considero que Arruda seja uma
situação preocupante, até
porque de alguma forma esta-
mos a acompanhar de perto e já
identificámos alguns suspeitos.
Há alguns anos atrás esta
pequena criminalidade era
principalmente associada à
toxicodependência. Hoje já
haverá alguns outros factores
que contribuem para estes
comportamentos. Qual tem
sido a postura da GNR, uma
postura reactiva ou consegue
também ter um trabalho pre-
ventivo?
O Destacamento de Vila
Franca tenta implementar um
conceito de policiamento
comunitário. Estamos a traba-
lhar no sentido de, com as ou-
tras entidades presentes,
nomeadamente na área do
apoio social, podermos estar
mais próximos da comunidade
e dessa forma identificar
alguns problemas e trabalhar
preventivamente (ver texto na
página 3).
A área à vossa responsabili-
dade é muito extensa,
abrangendo 12 freguesias de
3 municípios. Há uma pre-
ocupação de dar visibilidade
à vossa presença?
Sem dúvida. É uma preocu-
pação eu diria permanente.
Temos patrulhas com giros
pré-definidos que nos garan-
tem que vamos passando pelos
locais de maior visibilidade,
não deixando de ser importante
a visibilidade da presença das
forças de segurança para
aumentar o sentimento de
segurança. Fazemos essas
patrulhas orientadas, não tão
reactivas, mas no sentido de
que as patrulhas que lançamos
sejam para pontos em que, de
alguma forma, a comunidade,
nalguns casos em zonas mais
isoladas, possa ver a presença
da GNR.
Como é que a vossa articu-
lação com o PIR (Pelotão de
Intervenção Rápida) que está
instalado em Vialonga, mas
que julgo que não está direc-
tamente dependente do
Destacamento da GNR de
Vila Franca?
O PIR pertence ao
Destacamento de Intervenção
Rápida do Comando Territorial
de Lisboa. O pelotão sedeado
em Vialonga patrulha as áreas
dos destacamentos territoriais
de Vila Franca e de Alenquer.
A nossa articulação é sempre
no sentido de que as patrulhas
do serviço territorial façam
uma primeira abordagem.
Através dos meios de comuni-
cação sabemos que, em situ-
ações que possam passar para
um nível de perigosidade
maior, essas equipas aproxi-
mam-se e, se necessário, têm
uma intervenção mais muscu-
lada e com outra visibilidade
inclusive. A generalidade das
situações são resolvidas e
sanadas quase só com a pre-
sença de um maior efectivo.
Significa isso que os meios
disponíveis na área do
Destacamento de Vila Franca
satisfazem o comando ou
gostariam sempre de ter mais
alguns meios?
Os meios são aqueles que são
possíveis e que temos de acor-
do com as nossas necessidades.
Como qualquer organização ou
qualquer entidade, com mais
meios poderemos fazer mais e
melhor. Mas penso que têm
sido os adequados e sufi-
cientes, atendendo às circun-
stâncias que estamos a passar.
A criminalidade geral, sobretudo os crimes contra o património (roubos) e os crimes contra as
pessoas (agressões e conflitos), têm revelado um ligeiro aumento na área do Destacamento da
GNR de Vila Franca de Xira. A unidade responsável pela segurança de 12 freguesias dos con-
celhos de Arruda, Loures e Vila Franca está a apostar numa relação mais próxima com a comu-
nidade e num projecto de policiamento comunitário baseado na partilha de informação e na
prevenção de algumas situações. Em entrevista ao Voz Ribatejana, o capitão Ricardo Bessa,
comandante do Destacamento sedeado em Vialonga, faz o retrato da evolução da criminalidade
na região e aborda temas como a importância da instalação de um posto móvel nas freguesias
rurais de Vila Franca e de melhoria das instalações do posto da Castanheira.
“Nãoconsidero queArruda sejauma situaçãopreocupante,até porque dealguma formaestamos aacompanharde perto e jáidentificámosalgunssuspeitos”
Crescimento de
Vialonga justifica
mais casos
A freguesia de Vialonga tem registado uma tendência para o
aumento do número de crimes que chegam ao conhecimento
da GNR. “O facto de aumentar aqui de forma relativamente
superior a outras áreas penso que terá também a ver com a
própria concentração populacional. É a localidade onde
haverá mais alvos potenciais e a tendência é para que seja o
local onde essas situações de pequena criminalidade surjam”,
afirma o comandante do Destacamento da GNR, lembrando
que casos como os dos roubos por esticão na rua levam a que
as pessoas tenham algum sentimento de insegurança.
“Continuo a referir que não estamos em níveis preocupantes,
mas observamos o fenómeno e estamos a fazer esforços no
sentido de o identificarmos mais em concreto e para, em
colaboração com outras entidades, actuarmos de forma pró-
activa e preventiva”, acrescenta, considerando que não há
qualquer sinal de que se tenham voltado a constituir alguns
gangs em Vialonga como aconteceu em décadas passadas. “O
que temos identificado em Vialonga em muitos casos são
pequenos grupos, não muito organizados ou até mesmo
acções isoladas”, esclarece.
GNR regista aumento de roubos
em Vialonga e Arruda
03
3 de Agosto de 2011
PRÓXIMA EDIÇÃO DO
VOZ RIBATEJANA
A 31 DE AGOSTO NÃO PERCA!
O Destacamento de Vila Franca de Xira da GNR
está a desenvolver um projecto de Policiamento
Comunitário que pretende envolver mais os
cidadãos e as entidades locais na identificação
dos problemas e nas acções de carácter preventi-
vo. De acordo com Ricardo Bessa, este conceito
assenta na ideia de que se trabalharem todos em
conjunto os resultados serão muito melhores em
termos de segurança e de prevenção da delin-
quência.
“O nosso objectivo é que a GNR seja reconheci-
da como algo que está cá para ajudar e é para
isso que cá estamos, é essa a nossa missão. E
será sempre muito mais produtivo trabalhar com
entidades como as IPSS, os centros comu-
nitários, as escolas, a Associação de Africanos e
outras entidades com quem pretendemos traba-
lhar em parceria neste conceito de policiamento
comunitário”, sustenta o comandante da GNR,
explicando que decorre já uma fase de aproxi-
mação a estas entidades, assente na ideia de que
a segurança é um problema de todos e não só das
forças de segurança. “Se pudermos trabalhar
todos em conjunto, seguramente que os resulta-
dos serão melhores”, disse ao Voz Ribatejana,
frisando que a partilha de informação entre todas
estas entidades permite também que a GNR ori-
ente os seus esforços com base em indicações
sobre eventuais focos de criminalidade ou que
actue preventivamente junto de comunidades
onde haja problemas de alguma delinquência ou
pré-delinquência.
Entende o comando do Destacamento da GNR
de Vila Franca que “é pela prevenção que se
podem atacar os problemas na sua génese, evi-
tando-se mesmo a sua futura eclosão” e que,
desta forma, os recursos ao dispor da Guarda
“podem ser mais eficazmente balanceados para
áreas que estão mais directamente relacionadas
com o bem-estar das populações, influenciando
com maior profundidade o sentimento de segu-
rança da comunidade”.
O objectivo não é substituir a repressão pela pre-
venção, mas utilizar de forma combinada e con-
certada uma ou outra política. E a GNR em con-
jugação de esforços com a comunidade torna o
cidadão o seu centro de gravidade. “A instituição
policial apesar de ser o ‘parceiro’ actua conju-
gadamente com os outros parceiros da sociedade
civil, as autarquias locais, a saúde, a educação e
os movimentos cívicos, formando uma estrutura
em rede para a resolução do problema emer-
gente”, refere.
Desta forma pretende-se que o agente policial
seja encarado como agente de paz e não só no
seu habitual papel de representante da ordem
pública, que a GNR promova consultas à popu-
lação actuando proactivamente na resolução dos
problemas, que a actividade se adapte às neces-
sidade verificadas e que haja uma troca regular
de informação entre a força policial e a popu-
lação.
GNR aposta em programa
de policiamento comunitário
O capitão Ricardo Bessa julga que a instalação de um posto móvel da GNR que circulasse
por vários pontos das freguesias de Cachoeiras, Calhandriz e São João dos Montes seria
importante para melhorar o atendimento dos cidadãos e para reforçar o sentimento de
segurança. Actualmente, o acompanhamento destas 3 freguesias é feito a partir do posto
da Castanheira e, apesar das patrulhas regularmente em circulação, há pontos, por exem-
plo da Calhandriz, que distam quase 20 quilómetros da Castanheira. Depois os trans-
portes públicos entre estas localidades são praticamente inexistentes, o que obriga os
moradores a deslocações complicadas se, por qualquer motivo, precisam de tratar de
algum assunto no posto da GNR.
“O posto situa-se numa extremidade, sendo que as vias para chegar às outras extremi-
dades não são as mais rápidas. Temos inclusivamente de passar por uma área da respon-
sabilidade da PSP. E para nós o mais vantajoso, para o nosso conceito de patrulhamento,
seria estarmos a circular sempre na nossa área territorial”, sustenta Ricardo Bessa, su-
blinhando que, em tempos, foi estudada, em articulação com as juntas de freguesia, a po-
ssibilidade de existir um posto móvel da GNR que fizesse sobretudo serviço de atendimen-
to ao fim de dia nestas três freguesias, circulando de acordo com um plano pré-estabeleci-
do e divulgado pelas próprias juntas. “Até ao momento não foi possível a implementação
efectiva deste conceito. Continuamos a considerar que seria vantajosa a existência de um
serviço de atendimento móvel com estas características, a funcionar tendencialmente num
período reduzido no final do dia, na altura em que as pessoas chegam a casa. Se tiverem
alguma situação, alguma informação, alguma queixa, sabem que existe ali uma instalação
policial móvel, que apesar de ser móvel tem uma presença permanente e poderá deslocar-
se pelas freguesias mais afastadas da Castanheira”, explica o comandante da GNR.
Ricardo Bessa reconhece que, actualmente, as pessoas poderão ser obrigadas a apanhar
vários transportes para conseguirem chegar à Castanheira. “Neste momento aqui esse
meio móvel não existe. Poderemos tentar tê-lo cá em períodos específicos, mas não vai ser
uma solução definitiva. O que procuramos é que seja uma solução que nos desse garantias
de disponibilidade permanente”, prossegue o responsável da GNR, frisando que o mode-
lo de funcionamento já foi estudado e testado com êxito, num período em que foi possível
ter uma unidade móvel deste tipo na área do destacamento. “A alternativa têm sido os
locais de atendimento nas juntas de freguesia. É a solução viável neste momento, mas é
uma solução que não traz a visibilidade da presença policial. O facto de se saber que esta-
mos a fazer atendimento nas juntas de freguesia é útil, mas tendencialmente, com o tempo,
poderá cair no esquecimento. E a presença de um veículo aumentaria o sentimento de
segurança da população”, acredita o capitão da GNR, salientando, contudo, que a crimi-
nalidade registada na área do posto da Castanheira tem estabilizado e até diminuído.
Suspeitosidentificados
em ArrudaO concelho de Arruda dos
Vinhos tem, habitualmente,baixos índices de criminali-
dade, mas no segundotrimestre deste ano veri-
ficaram-se, sobretudo naárea da sede de concelho,
uma série de roubos poresticão e até mesmo uma ten-tativa de assalto a uma agên-
cia bancária. O autor destatentativa não chegou a ser
detido, mas no caso dos rou-bos por esticão há suspeitos
já identificados. “O fenó-meno verificado em Arruda
não é tão dramático comoisso. Numa localidade em
que, felizmente, pouco acon-tece ao nível da criminali-
dade, quando acontece umconjunto de situações em tão
pouco tempo, mesmo nãosendo muitas, para uma
localidade com estas cara-cterísticas tem um impacto
mais significativo”, sustentaRicardo Bessa, explicando
que a GNR conseguiu identi-ficar rapidamente alguns dos
indivíduos supostamenteenvolvido, já reconhecidospor algumas das vítimas, e
outros suspeitos. “Temosinformação sobre alguns
indivíduos que podem ser, nofuturo, acareados no âmbito
do processo-crime”, refere.Certo é que, no entender do
comandante da GNR, o nó daA 10 contribuiu para o
crescimento e desenvolvimen-to de Arruda, mas até não
tem sido um factor prepon-derante no que diz respeito àcriminalidade, porque “nemsequer é dos pontos de fuga
utilizados”, uma vez queArruda tem várias vias alter-
nativas de ligação a VilaFranca, Alhandra, Alverca,
Carregado e Sobral.“Felizmente Arruda continuaa ser uma localidade pacata.
Este fenómeno percentual-mente pode ser preocupante,mas se olharmos para ele sóem termos de percentagem.
Em termos de número efecti-vo de casos não diria que seja
tão preocupante, porque háoutras localidades na nossa
área de responsabilidade quetêm muito mais roubos eassaltos em geral”, diz ocapitão da GNR ao Voz
Ribatejana.
Cachoeiras, Calhandriz e São João dos Montes
Posto da Castanheira
precisa de melhores
instalações
No que diz respeito às instalações em que funcionam os cinco postos da
área de influência do Destacamento de Vila Franca da GNR, a principal
preocupação serão as limitações da unidade da Castanheira que, ainda
por cima, é a responsável por um território mais extenso, que abrange
também as freguesias de Cachoeiras, Calhandriz e São João dos
Montes. “Eu não diria que será uma limitação, mas é uma preocupação,
no sentido de que temos consciência de que a Castanheira está a crescer
e que instalações mais adequadas a uma força de segurança beneficiari-
am quer o cidadão fardado, quer os cidadãos que nós servimos. O facto
de termos instalações adequadas traria uma forma de funcionamento
melhor”, admite o capitão Ricardo Bessa, frisando que não é tanto o
problema das limitações do espaço, mas também o facto do posto estar
instalado no rés-do-chão de um prédio de habitação, o que levanta sem-
pre questões de ruídos durante a noite ou da própria segurança da
unidade. “A movimentação de umas instalações de forças de segurança
não tem horas. Podemos estar a trabalhar intensamente durante o dia
como a meio da noite e isso traz alguns transtornos e não é de todo
agradável que criemos situações de incómodo para os vizinhos”, reco-
nhece o comandante do Destacamento da GNR, vincando que insta-
lações construídas de raiz, num local com algum isolamento das con-
struções vizinhas é sempre o mais adequado, dando também mais segu-
rança e privacidade à vivência interna do posto.
“Estamos conscientes que o cenário económico-social não é muito
propício a que haja investimentos dessa envergadura. Mas realçamos
que a Castanheira está a crescer e é uma preocupação efectiva criarmos
melhores condições para o futuro. Estamos conscientes de que as enti-
dades que nos podem ajudar, a própria tutela, as autarquias locais, opor-
tunamente nos poderão dar esse apoio, assim se criem as condições pos-
síveis”, conclui o capitão da GNR, que acha que, com os cerca de 30
militares de que dispõe, o posto da Castanheira “tem o efectivo sufi-
ciente”, mas admite que, num espaço diferente, “a vivência dos
cidadãos fardados seria diferente e melhor”. O posto da Castanheira re-
gistou, no primeiro semestre, uma subida da criminalidade, mas uma
estabilização dos casos de roubo.
Posto móvel faz falta nas
freguesias rurais
04
Sobretudo nas freguesias
rurais, a situação dos idosos
isolados é uma preocupação
para a GNR, que tem feito le-
vantamentos e acções de reco-
lha de dados que lhe permitam
contactar e chegar mais facil-
mente junto dessas popu-
lações, muitas vezes mais
sujeitas a casos de roubo ou de
burla. No caso das freguesias
do concelho de Vila Franca,
segundo a tenente Ana
Ribeiro, adjunta do coman-
dante do Destacamento da
GNR, há já um levantamento
com dados sobre cerca de 200
idosos. “Temos militares só
vocacionados para o apoio aos
idosos, tentamos recolher o
máximo de informação po-
ssível, ficamos com as coorde-
nadas do local onde as pessoas
vivem e, com esses dados, ra-
pidamente os militares con-
seguem dar com a casa onde
residem esses idosos”,
esclarece a oficial da GNR,
lembrando que também se está
a tentar desenvolver projectos
com a Cruz Vermelha e com
alguns apoios autárquicos para
instalação de aparelhos de
teleassistência em casa de
alguns idosos que permitam
alertar a Guarda ou os
bombeiros em caso de proble-
ma.
A GNR faz também acções de
informação e de sensibilização
dos idosos para as situações de
burla, um fenómeno que ainda
vai surgindo regularmente. “É
um problema que continua a
existir, mas os idosos estão
cada vez alertados para esse
fenómeno”, sublinha. Já quan-
to aos problemas de violência
doméstica e de maus-tratos a
menores, Ana Ribeiro acha
que têm estabilizado na área
do Destacamento.
Actualmente a GNR dispõe de
uma unidade especializada no
comando distrital e de secções
de programas especiais em
cada destacamento, que
abrangem áreas como a escola
segura, o comércio em segu-
rança ou o Idoso 65.
GNR faz levantamento
de idosos isolados
“Chave Segura”para um Verão mais
tranquiloA GNR tem um programa de vigilância de residênciasdurante o período das férias de Verão que procura mi-nimizar os riscos de assalto quando os residentes estãoausentes por tempo mais prolongado. Os interessados
podem contactar as unidades da Guarda que, nosperíodos de ausência, fazem um patrulhamento regulargarantindo um número de passagens mínimo, no senti-do de detectar alguma anomalia e de que as pessoas se
sintam mais tranquilas.
Sinistralidade graveestá a baixar
A área do Destacamento de Vila Franca é atravessadapor vários eixos rodoviários de grande circulação comoas estradas nacionais 1, 248 e 115-5. As principais pre-
ocupações centram-se na ligação entre Alverca eLoures e na travessia de Vialonga, onde sobretudo a
variante tem tráfego intenso e alguns acidentes graves,sobretudo em período nocturno e nalguns dos seus
cruzamentos. “Os dados comparativos que temos entreo primeiro semestre de 2010 e o de 2011 apontam paraum decréscimo na sinistralidade, fenómeno que vemos
com agrado, que nos permite empenhar efectivosnoutras actividades, por um lado, e por outro são sem-pre bem vindas notícias de redução da sinistralidade”,
refere Ricardo Bessa, salientando que no troço da EN 1entre Vila Franca e o Carregado há uma grande inten-
sidade de tráfego mas há normalmente fluidez. Já nocaso de Vialonga, recorda que foi elaborado um estudopara a substituição de semáforos por rotundas na vari-
ante, medida que poderá melhorar a fluidez do trânsito.
Ricardo Bessa é natural do
concelho de Gondomar e
ganhou cedo uma grande
admiração pelo papel da
GNR, enquanto “instituição
de referência neste País, quer
pelas suas tradições, quer
pela forma como tem estado
presente na sociedade”.
Decidiu, por isso, ainda
muito jovem, ingressar na
Guarda. “Quando tomei esta
decisão foi porque vi a GNR
como uma instituição a que
gostaria de dedicar a minha
vida e de dedicar-me à causa
pública, que, no fundo, é
aquilo que nós fazemos, con-
scientes da influência que o
nosso trabalho pode ter no
dia-a-dia das pessoas”.
Hoje, aos 35 anos, o capitão
que comanda a GNR nos
concelhos de Vila Franca,
Arruda e Loures reconhece
que “às vezes não con-
seguimos fazer tanto como
gostaríamos, mas estamos
sempre conscientes de que
prestamos um serviço públi-
co e de que o devemos fazer
da melhor forma que souber-
mos e pudermos”. A GNR é,
no entanto, por vezes, vista
como uma instituição rígida e
algo tradicionalista. Ricardo
Bessa acha que é importante
manter as tradições, porque
“associado às tradições
vêm um conjunto de val-
ores associados. No dia em
que essas características
intrínsecas à instituição
deixarem de existir, a GNR
deixa de ser aquilo que é e
fica descaracterizada. A par-
tir dessa altura não é uma
GNR, é outra coisa qual-
quer”, sublinha.
Os três concelhos abrangidos
pelo Destacamento de Vila
Franca são bastante dife-
rentes da zona de Gondomar
de onde o militar é orig-
inário, sobretudo porque aqui
há uma muito maior multipli-
cidade de origens e de cul-
turas. “Esta variedade cultur-
al acaba por ser também uma
variável interessante. Vêem-
se coisas muito diferentes”,
observa Ricardo Bessa,
explicando que outra das
suas paixões são as tecnolo-
gias da informação e que tem
mesmo formação em engen-
haria informática. “É uma
área que me agrada particu-
larmente desde há muitos
anos e em que já trabalhei
algum tempo antes de vir
para a GNR e trabalhei tam-
bém dentro da GNR na área
das tecnologias. Neste
momento não estou ligado a
essa área, mas é uma área
vocacional que
não pretendo
abandonar”,
confessa.
A tenente Ana Ribeiro tem 27
anos e desempenha funções
de adjunta do comandante do
Destacamento de Vila Franca.
Já comandou durante cerca de
1 ano o Destacamento da
GNR de Alenquer e por cur-
tos períodos o próprio desta-
camento vila-franquense.
Uma experiência gratificante
para uma mulher que foi mãe
há 2 anos e que continua a
sentir-se muito motivada com
aquilo que faz na GNR, onde
espera continuar por muitos
anos. O comandar mais de
duas centenas de homens não
lhe suscita nenhuma preocu-
pação especial e acha que
todos reagiram bem, até
porque a novidade das mul-
heres a comandarem
unidades da GNR já tinha
alguns anos.
“Mulheres na Guarda já exis-
tem desde 1995 ou 96. A
comandar efectivamente
destacamentos já para aí
desde 2003/04 e eu, em
2008/09, já não era novidade
para ninguém”, sustenta à
conversa com o Voz
Ribatejana, vincando que as
diferenças não são muitas.
“Se calhar temos uma
maneira diferente de lidar
com eles, por sermos mul-
heres se calhar temos uma
sensibilidade e uma maneira
de falar
diferentes e
eles se cal-
har também
não lidam
connosco
da mesma
forma,
mas a diferença não é muita”,
reconhece.
Ana Ribeiro admite que
entrou na vida militar um
pouco sem saber ao que ia.
Acabou o 12º. ano, gostava
de medicina e disseram-lhe
que na Academia Militar
havia medicina. “Concorri e
era para medicina. Depois fiz
a prova de aptidão militar e,
durante aquele mês, mudei de
ideias. Gostei essencialmente
da disciplina da parte militar.
Foi isso que me atraiu e,
depois, dentro da parte mili-
tar, toda a gente dizia que a
GNR era o melhor”, sublinha,
explicando que acabou o
curso com 23 anos e foi logo
dar um alistamento de seis
meses e comandar um pelotão
na Figueira da Foz. Depois
foi colocada na Brigada 2,
esteve um ano a comandar o
Destacamento de Alenquer e
passou para adjunta no
Destacamento de Vila Franca.
Entretanto teve 6 meses de
licença de maternidade, foi
para Mafra e regressou a Vila
Franca.
“Quando somos comandantes
há sempre problemas para
resolver. É uma experiência
gratificante e, ao mesmo
tempo, trabalhosa. As
primeiras mulheres a coman-
dar se calhar tiveram um
choque muito maior. Eu já
apanhei aquela fase em que já
não é novidade, vim quando
já toda a gente estava habitu-
ada”, conclui.
Destacamento deVila Franca segura
ministro dasFinanças
Na reestruturação de 2008 foi atribuída também aoDestacamento de Vila Franca a responsabilidade de
coordenar a unidade da GNR que dá apoio à alfândegado aeroporto e a unidade que faz a segurança do
Ministério das Finanças, em Lisboa. Significa que asdezenas de efectivos dedicados à protecção das insta-
lações onde trabalham o ministro Vítor Gaspar e todosos serviços centrais das Finanças são coordenados a
partir de Vialonga. No total, o Destacamento vila-fran-quense conta com cerca de 240 efectivos distribuídos
por sete unidades.
Ana Ribeiro jácomandoudestacamentosde Alenquere de VilaFranca
Militar por vocação
com gosto pelas novas
tecnologias
“Gostei especialmente
da disciplina militar”
Ricardo Bessasempre quisdedicar a
sua vida àcausa
pública
05
3 de Agosto de 2011
Jorge Talixa
O Tribunal de Vila Franca de Xira conde-
nou, no dia 22 de Julho, a 14 anos e 4
meses de prisão efectiva, um idoso resi-
dente na vila do Sobralinho, acusado de,
em Agosto do ano passado, ter disparado
um tiro de caçadeira sobre um filho de 42
anos, causando-lhe a morte. O colectivo
de juízes presidido por Raquel Costa não
acreditou na versão do arguido, Luís
Espalha, de 75 anos, que alegou sempre
que o disparo foi acidental e surgiu quan-
do tropeçou numa escada. Luís Espalha
foi, ainda, condenado a pagar um total de
114 mil euros de indemnizações à sua
esposa, aos filhos da vítima (seus netos) e
a outros legítimos herdeiros.
O acórdão considera provado que Luís
Espalha e o seu filho Luís Manuel viviam
no mesmo edifício, na Rua dos
Bombeiros Voluntários, no Sobralinho.
Mas acrescenta que, pelo menos nos últi-
mos dois a três anos o relacionamento
entre os dois deteriorou-se, porque o pai
não concordava com algumas das com-
panhias do filho e achava que estaria
envolvido em situações de consumo de
droga e de alguma marginalidade. Ao
princípio da noite de 21 de Agosto passa-
do, os dois homens entraram em dis-
cussão e terão mesmo trocado algumas
agressões. “O arguido entrou na residên-
cia e regressou munido de uma caçadeira
de canos justapostos. Sabendo que se
encontrava municiada e pronta a disparar,
quando se encontrava a 4/5 metros dis-
parou sobre Luís Manuel, atingindo-o no
tórax”, refere o acórdão, frisando que as
lacerações causadas em órgãos como o
peritoneu e o estômago foram a causa
directa da morte do filho.
Embora admita que Luís Espalha sofria,
nos últimos anos, de problemas de
alcoolismo crónico e que naquele dia
estaria alcoolizado, o colectivo de juízes
concluiu que o arguido teve a intenção de
matar, até porque terá dito a uma teste-
munha que matou um mas podia matar
dois ou três e a outra que matara o filho
porque o contrariava. “Há uma ausência
de motivos compreensíveis, uma ele-
vadíssima desproporção entre a causa e a
conduta do arguido”, salienta o acórdão,
vincando que alguns testemunhos e a tra-
jectória do tiro identificada na autópsia
apontam para um disparo directo e não
para um disparo feito inadvertidamente
em queda. O colectivo de juízes acrescen-
ta que Luís Espalha sabia que um disparo
naquelas condições seria suficiente para
causar a morte do filho, mas que, na
avaliação psicológica a que foi submeti-
do (aponta-lhe algumas limitações cogni-
tivas) assume uma certa desresponsabi-
lização pelo que aconteceu, atribuindo
responsabilidades a terceiros. Depois, os
juízes sublinham que a caçadeira usada
pelo idoso estava declarada perante a
PSP, mas que Luís Espalha apenas estava
autorizado a tê-la em casa e não tinha
licença para a trazer para o exterior e
muito menos para a usar. “É um flagelo
da nossa sociedade a quantidade de armas
não legalizadas, as quais possibilitam
muitas vezes a prática de crimes”, vincou
Raquel Costa. O colectivo considerou,
entretanto, não provado que o idoso tenha
escorregado e disparado de forma aciden-
tal e que os desentendimentos com o filho
fossem frequentes. Na definição da pena,
Luís Espalha beneficiou de algumas ate-
nuantes por não ter antecedentes crimi-
nais e por padecer de uma doença
oncológica e foi condenado a 14 anos de
cadeia pelo crime de homicídio qualifica-
do, numa moldura penal que vai dos 12
aos 25 anos de cadeia. O colectivo conde-
nou-o, ainda, a 18 meses de prisão por
detenção de arma proibida e a pagar ind-
emnizações à sua esposa e aos filhos de
Luís Manuel. Aplicadas as regras de
cúmulo jurídico foi-lhe fixada uma pena
unitária de 14 anos e 4 meses de prisão.
Detido em
Alhandra por
assaltar mulher
Agentes da Esquadra da PSP de Alhandra detive-
ram, no dia 14, um individuo com 40 anos de
idade, depois de ter alegadamente roubado um fio
de ouro a uma mulher de 35 na zona da estação
ferroviária alhandrense. Segundo uma nota da
Divisão Policial de Vila Franca, o suspeito terá
usado violência física para consumar o roubo e foi
detido poucos minutos depois da ocorrência, cerca
das 8h15 da manhã. De acordo com a mesma
fonte, o individuo já fora detido no dia 10 de Julho,
em Vila Franca, quando foi apanhado em flagrante
delito a furtar combustível de uma viatura.
Reformado condenado a 14 anos
de cadeia por matar o filho
Sobralinho
Luís Espalha foi condenado pelo Tribunal de Vila Franca pela autoria do disparo que vitimou o filho Luís Manuel. O colectivo não se deixou convencer pela
versão de que o tiro tinha sido acidental, mas teve em conta algumas atenuantes.
PSP vigia residências no Verão
A Operação Férias 2011, organizada pela PSP, está também a ser desenvolvida nas seis freguesias da área
da Divisão de Policial de Vila Franca de Xira. Até 15 de Setembro, agentes da Polícia de Segurança
Pública asseguram alguma vigilância de residências, cujos proprietários se tenham ausentado em férias.
Os interessados em aderir a este serviço gratuito da PSP devem solicitá-lo pelo menos 48 horas antes de
iniciarem as suas férias, dirigindo-se a uma esquadra policial e preenchendo um pequeno formulário.
Podem, também, optar por preencher o formulário online, no sítio
https://veraoseguro.mai.gov.pt, onde encontrarão igualmente sobre
os comportamentos de segurança a ter nestas fases de ausência da
residência. A polícia aconselha ainda os cidadãos a organizarem
uma lista dos seus bens mais valiosos, que facilitará a sua localiza-
ção em caso de furto. A Divisão Policial de Vila Franca salienta,
contudo, que as pessoas, antes de saírem para férias, devem sem-
pre verificar se as suas residências se encontram devidamente
fechadas, com as portas e janelas fechadas e trancadas, para que
não se consiga ver o seu interior e não existam “tentações” dos
indivíduos que se dedicam a este tipo de criminalidade.
Maioria quer extinção das pequenas freguesias
A esmagadora maioria dos leitores do blog do Voz Ribatejana
concorda com a extinção de freguesias com menos de 1000
eleitores. Setenta e sete por cento defende essa medida e ape-
nas 13% estão contra. Outros 9% não têm opinião formada
sobre o assunto. Participe nos nossos inquéritos em
www.vozribatejana.blogspot.com.
21%
não
77% sim
9% NS/NR
Cemitério
roubado
em Muge
O cemitério de Muge, no con-
celho de Salvaterra de
Magos, foi assaltado e van-
dalizado na madrugada da
passada quinta-feira. Foram
afectadas cerca de 30 campas
e do cemitério desaparece-
ram crucifixos em metal, ja-
rras, santas, livros em pedra e
outras peças de arte sacra.
06FAÇA OUVIR A
SUA VOZem www.facebook.com/
vozribatejana
Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281 329Correio Electrónico – [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Proprietário e editor – Jorge Humberto PerdigotoTalixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteira prof. 9865) e Vasco Antão (carteirade colaborador 895) Paginação - António Dias Colaboradores: Adriano Pires, Hipólito Cabeça, Paulo Beja Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial –Júlio Pereira (93 88 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares
OMelhor e o Pior da Quinzena
Editorial
A crise e a
insegurança
A região a que nos dedicamos tem
vindo a ser assolada, nas últimas
semanas, por uma onda de crimina-
lidade invulgar. Embora os registos
das forças de segurança não refli-
ctam agravamentos exagerados, o
certo é que as situações de pequenos
roubos que geram muito alarme
social, porque são feitas cada vez
mais às claras e sem qualquer sinal
de receio, crescem a olhos vistos.
São os assaltos por esticão que se
multiplicam, grupos de indivíduos
que circulam e “atacam” onde
encontram pessoas mais debilitadas
ou isoladas e roubos dos mais diver-
sos bens em equipamentos públicos
como caso que relatamos da antiga
Marinha em Vila Franca. Mas há
também cada vez mais casos de
assaltos violentos e à mão-armada a
agências bancárias ou ourivesarias.
Ou conflitos como o tiroteio que, no
sábado, em Arcena, originou um
morto e dois feridos.
Se, por um lado, parece crescer um
certo sentimento de desespero pelas
dificuldades e pela falta de perspec-
tivas e de emprego. Por outro, vai-se
acentuando o sentimento de que vale
tudo e de que muitas destas situ-
ações ficarão para sempre na
impunidade.
Um comerciante da região dizia-nos
há dias: se o Governo não põe mão
nisto e não reforça a segurança onde
é que vamos parar! Tem razão. Mas
é também ao nível do Governo que,
nas muitas exigências de austeridade
que agora se colocam, se equa-
cionam também formas de poupar
nas forças de segurança e nos tri-
bunais e, quiçá, também nos
próprios sistemas prisional e correc-
cional.
Neste clima, com meios cada vez
mais reduzidos e uma justiça
demasiado lenta, não é de estranhar
alguma desmotivação no seio das
próprias forças de segurança. Urge,
por tudo isto, olhar com atenção
redobrada para este tipo de proble-
ma e talvez também escutar os
desafios que têm sido colocados
pela PSP e pela GNR, de que a segu-
rança é cada vez mais uma respon-
sabilidade de todos e de que as insti-
tuições e os cidadãos devem tentar
contribuir para ela, alertando para
situações suspeitas, tomando mais
precauções, denunciando comporta-
mentos irregulares. É do conjunto
do esforço de todos que se pode
fazer uma sociedade mais segura e
com um espírito cívico mais adequa-
do às realidades que enfrentamos.
Jorge Talixa
Inquérito
Impacto das obras do novo
hospital revolta moradores
João Costa, 61 anos,
residente no Largo Júlio
Sabino
Há sempre muito barulho, ás vezes até
depois da meia-noite. Sai muita terra das
obras, não têm respeito pelas pessoas. Há
aqui crianças, gente que trabalha e tem que
dormir. Não quer dizer que seja todas as
noites, mas no dia 21 foi barulho até às 2h00
da madrugada, com as máquinas a par-
tirem pedra ali em cima. Não se pode esten-
der roupa. É difícil mesmo de se aguentar. Deviam regar a terra.
Os assaltos sucedem-sena região, sejam oscasos de roubos poresticão feitos à descara-da em zonas movimen-tadas, sejam os roubosmais discretos feitos pelacalada da noite. Asforças de segurança difi-cilmente conseguemresolvê-los e são cadavez mais comuns oscasos de indivíduos rein-cidentes, que são detidossucessivas vezes e logocolocados em liberdadepelos tribunais
As obras do novo hospital de Vila Franca de Xira, iniciadas em Maio próximo de Povos, estão a gerar protestos de vários moradores vizinhos, inco-
modados pelas ondas de poeira que se levantam e invadem tudo, mas sobretudo pelo facto dos trabalhos e do ruído se terem prolongado, nalguns dias,
pela noite dentro. O Voz Ribatejana ouviu alguns dos afectados, que reclamam mais regas e mais cuidados no transporte de terras e horários de obra
menos alargados.
Tiago Filipe, 28 anos, residente na Praça
Família Hustarte
O maior inconveniente que noto é o pó, que é transportado pelo vento e que
acaba por sujar o prédio todo, por entrar pelos próprios respiradouros. E só se
pode colocar roupa no estendal aí depois das 21h00. A minha mulher tem que
lavar sempre a corda da roupa. Estes apartamentos têm bom isolamento e não
noto o barulho por trabalharem até mais tarde. Mas já tiveram que cá vir reparar
os estores por causa da fuligem acumulada. Deviam regar mais as zonas de obra
e assumir uma limpeza geral dos prédios no fim das obras. As paredes estão
cobertas de pó. O patamar da casa está completamente cheio deste pó amarelo,
as caixas de correio, as janelas, as portas. Está tudo cheio deste pó.
Um projecto dinamizado pela associaçãoAnimar dá o exemplo e ajuda algumas dezenas
de pessoas e criarem as bases para desen-volverem o seu próprio negócio. Numa épocaem que as alternativas escasseiam e o desem-
prego aumenta, apoios deste tipo podem serdecisivos para dar um rumo melhor a muitas
famílias
TODOS COM VOZ
“
Patrícia Lavareda, 29 anos, residente do
Largo Júlio Sabino
Na semana passada estiveram a trabalhar até à uma e pouco da manhã.
Contactei a PSP e perguntei se podiam estar a fazer barulho àquela hora.
O senhor disse-me que não sabia se tinham alguma licença especial. Se
têm foi a Câmara que passou. Não tenho nada contra o hospital, se é para
melhorar a vida das pessoas tudo bem, tenho é contra não respeitarem as
pessoas. Escrevi também um e-mail à Câmara, que me disseram que ia ser
reencaminhado para o vereador Rui Rei. Também disse que os camiões
transportam a terra sem nenhuma protecção. A mim incomoda-me mais o
barulho, mas também há o pó.
A partir dessa altura têm
feito barulho normalmente
só até às 20h00, o que me
dá a entender que foram
esticando e, se ninguém se
queixasse, desconfio que
iam começar a fazer turnos.
É uma obra pública, se nós
temos que cumprir as
regras, eles também. Há
horas para tudo. Tenho uma
filha pequena e o barulho
tornava-se ensurdecedor.
Também houve obras aqui
para o Recheio e quase que
não se dava por nada.
07
Povos
EDITAL Nº 371/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos
Santos, datado de 04/01/2011, proferido ao abrigo das competências delegadas
pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e para o dispos-
to na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro,
alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação
nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- Foi tomada a decisão final de proceder à desocupação/despejo administrativo
da habitação municipal sita no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, Lote 5,
3º B, 2625 Póvoa de Santa Iria.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
- O arrendatário da fracção faleceu em 22 de Setembro de 2008, e residia so-
zinho na fracção pelo menos há mais de um ano a contar da data do óbito, pelo
que o arrendamento não é transmissível.
- Não foi apresentada qualquer pronúncia escrita que pudesse alterar o sentido
provável da decisão.
Mais ficam os eventuais ocupantes e demais interessados notificados de que
dispõem de um prazo de 60 dias para desocupar a referida fracção e
devolverem as chaves, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que
lhes é facultado será imediatamente efectuado o despejo, com recurso à autori-
dade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os
quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser
levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente
notificação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do
Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afi-
xados nos locais de costume e publicados nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de
Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 5 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
Um tiroteio ao que tudo indica originado por uma discussão entre famílias de origem indiana
e de etnia cigana, originou, ao princípio da noite do passado sábado, a morte de um imigrante
indiano de 40 anos e ferimentos graves em mais duas pessoas da mesma família. O presumí-
vel autor dos disparos foi presente ao tribunal de Vila Franca de Xira na segunda-feira e vai
aguardar julgamento em prisão preventiva. Os feridos, com 24 e 48 anos, estão internados
nos hospitais de Vila Franca e de São José livres de perigo.
Aconteceu tudo por volta das 19h30 e, segundo algumas testemunhas, o desentendimento
terá surgido porque uma criança de etnia cigana terá urinado junto à porta de uma garagem
da família indiana. O dono do espaço terá confrontado o pai da criança com o sucedido e
gerou-se o conflito. Da discussão aos tiros foram poucos minutos, gerando o pânico entre
alguns moradores da Rua Diamantino de Sousa Barros. O presumível autor dos disparos foi
detido pela PSP, que reforçou a vigilância do bairro de Arcena com efectivos da Esquadra de
Intervenção Rápida. No local estiveram também inspectores da Polícia Judiciária, que vão
desenvolver a investigação.
Utentes protestam com corte
da linha
O descontentamento pela entrada em vigor das novas
tarifas dos transportes levou à realização, na segunda-
feira, de várias acções de protesto. Na estação fer-
roviária da Póvoa de Santa Iria, um grupo de utentes
colocou-se à frente de um comboio, impedindo assim a
circulação na Linha da Azambuja. Segurando tarjas
com a inscrição
“O aumento dos transportes é um roubo”, os manifes-
tantes permaneceram no local durante cerca de meia
hora e a circulação foi retomada perto das 9h30, depois
dos manifestantes terem desmobilizado voluntaria-
mente.
Arcena
Obras do hospital
geram queixas
As obras do novo hospital de Vila Franca de Xira seguem a bom ritmo na encosta sobran-
ceira ao Centro Equestre da Lezíria, em Povos. Boa parte do terreno já está moldado, mas
a obra é bastante complexa, pelas características do local. Na sequência das reclamações
de vários moradores da zona mais próxima, o Voz Ribatejana tentou obter esclarecimen-
tos e respostas do consórcio construtor, liderado pela Somague, e da Câmara de Vila
Franca de Xira, mas até ao fecho desta edição não tivemos resposta. Percebe-se, todavia,
que a maquinaria envolvida gera, necessariamente, problemas de ruído, pelo que devem
ser evitados trabalhos em horário nocturno. Nos últimos dias mais quentes percebeu-se
que já eram mais frequentes as acções de rega, para evitar a maior libertação de poeiras.
Curioso foi verificar que muitos dos camiões envolvidos não cobrem as cargas de terra e
que um deles até o fez já só à beira da Nacional 1.
Tiroteio faz um
morto e dois
feridos graves
Jorge Dias "Belas instalações parao futuro hospital de Vila
Franca... Será queninguém consegue ver
isso????????"
MónicaSilva Costa
“Que vergonha aonde anda a policia”
Maria Rodrigues "O que querem um espaço daquela dimensão
votado ao abandono, cada um puxa para seu ladoe ninguém quer resolver a situação, até fogem dearranjar soluções. Mas qualquer dia aparece aí
um esperto e fica resolvido. É assim"
A propósito dos
assaltos na
antiga Marinha
08
SOCIEDADE
“
voz ribatejana #18
A recente demolição do que restava da
capela setecentista de Nosso Senhor
Jesus Crucificado, à beira da Nacional
10, entre Alverca e a Verdelha, suscitou
algumas críticas. O edifício, bastante
degradado, tinha alguma importância
histórica mas, como o Patriarcado de
Lisboa, considerou que não teria
importância patrimonial, foi agora
demolido para um arranjo urbanístico
da zona. A ideia de construir uma nova
capela, um pouco mais a sul, já na
Verdelha, está entretanto dependente
da confirmação do envolvimento
financeiro de dois empresários locais.
Os vestígios da demolição e de algu-
mas das cantarias dos pórticos da
Capela de Nosso Senhor Jesus
Crucificado estão ainda visíveis junto à
rotunda sul de Alverca. Afonso Costa,
presidente da Junta alverquense, disse,
ao Voz Ribatejana, que o edifício
serviu como capela, mas, depois da
implantação da República, passou a
servir de celeiro. “Foi um processo
longo em que houve alguma troca de
correspondência com o Patriarcado de
Lisboa, ainda no tempo do padre José
Maria. O Patriarcado achou que não
havia interesse patrimonial e ficou
assente que aquela capela seria demol-
ida e seria construída outra, mais
pequena, na Verdelha”, explicou o
autarca do PS, referindo que esta
demolição foi feita agora por questões
de segurança e porque vai avançar no
próximo ano o arranjo urbanístico
daquele espaço nobre da entrada sul da
cidade. Garante Afonso Costa que os
azulejos já anteriormente retirados (há
7/8 anos) foram devidamente guarda-
dos na Quinta do Palácio do
Sobralinho e que todos os pórticos e
pedras do edifício da capela agora der-
rubados também serão guardados no
Sobralinho. “Até o antigo pórtico de
entrada, em madeira toda grampeada a
ferro, está guardado no nosso
cemitério”, acrescenta, frisando que se
considerou importante guardar esta
memória da capela.
Entretanto, a ideia de construir uma
nova capela na Verdelha não tem
avançado. “Dois empresários da zona
propuseram-se construir essa capela.
Mas, com o passar do tempo e com as
dificuldades que surgiram, isso está um
pouco parado”, admite, explicando
que, de qualquer forma, a ideia da nova
capela mantém-se e até poderão ser
usados aí alguns dos elementos retira-
dos do antigo templo.
Jorge Talixa
Segundo os registos históricos existentes, a Capela deNosso Senhor Jesus Cristo Crucificado terá sido con-struída por volta de 1750, numa grande quinta quechegou a ser propriedade dos Padres de São Paulo doConvento do Santíssimo Sacramento de Lisboa.Já em 1758, o padre Manuel Henriques escreviasobre alegados milagres feitos pela imagem de NossoSenhor Jesus Cristo Crucificado da capela da Quintada Verdelha. Em 1834, o 1º. Conde de Farrobo erarendeiro da Quinta da Verdelha e, com a extinção dasordens religiosas decidida nesse ano pelos respon-
sáveis do reino, a quinta passou definitivamente paraa sua posse. Ali, o conde Joaquim Pedro Quintela,figura muito destacada do reino, fundou uma fábricade produtos químicos (a primeira em Portugal) emandou edificar uma casa de campo a o lado dacapela já existente. A casa apalaçada foi muitas vezesvisitada pelo Rei D. Carlos e pela família real, queassistiram a missas rezadas na capela. Todos os anosse realizavam, também, festejos em honra de NossoSenhor Jesus Cristo Crucificado.Em 1910, com a implantação da República, a capelafoi encerrada ao culto, as imagens foram arrumadasnuma arrecadação e acabaram por desaparecer. Aimagem de Jesus Crucificado foi para a Igreja deAlverca. Progressivamente, a capela foi despojada daspedras que a ornavam e reduzida à condição deceleiro.
Com alguma regularidade moradores da urban-
ização da Malva Rosa (Alverca) apresentam
problemas nas sessões camarárias. Na quarta-
feira, na reunião realizada no salão do agrupa-
mento de Alverca do Corpo Nacional de
Escutas, Marina Silva lembrou que expôs várias
questões à Câmara já em Fevereiro e nunca teve
resposta.
A munícipe cita os casos dos ecopontos fre-
quentemente sobrelotados de lixo, os restos de
resíduos que acabam por ficar espalhados pela
urbanização, os sumidouros “completamente
entupidos”, os sinais a obstruírem passeios e
uma série de questões por resolver nos espaços
públicos da Malva Rosa.
Alberto Mesquita, vice-presidente da Câmara
com responsabilidades no urbanismo, afiançou
que a autarquia tem vindo a acompanhar a situ-
ação “procurando encontrar soluções e que a
urbanização se conclua o mais rapidamente
possível”. O edil explicou que há várias situ-
ações que são da responsabilidade do promotor
e que há, ainda, vários lotes por construir e
questões por resolver como a do parque infan-
til. “Temos vindo a acompanhar junto do pro-
motor, porque é ele que ainda tem a respons-
abilidade de resolver, tentamos que as resolva.
Algumas coisas estão a ser feitas, ainda muito
devagarinho para a rapidez que gostaríamos”,
observou, salientando que continua a pensar
que a Malva Rosa é uma urbanização de quali-
dade.
“No seu todo é uma boa urbanização”, afirmou,
reconhecendo, no entanto, que recebe quase
diariamente e-mails de moradores que apontam
questões ainda por resolver. “Apesar da nossa
insistência e fiscalização, ainda não con-
seguimos encontrar uma forma satisfatória.
Vamos continuar a insistir junto do urbanizador
para resolver as questões que são da sua respon-
sabilidade”, prometeu.
Marina Silva quis saber se há alguma garantia
que possa ser accionada para resolver algumas
situações e vincou que gostava de ver as artérias
da urbanização mais limpas. Maria da Luz
Rosinha admitiu que a recolha do lixo é uma
responsabilidade do Município e assegurou que
tem havido um esforço de pressão junto do
urbanizador, mas que algumas medidas têm
demorado.
J.T.
Demolição de capela
setecentista gera críticas
Alverca
Moradores querem problemas resolvidos na Malva Rosa
A história
Pórtico que nos últimos dias ainda se
encontrava no local da demolição
Fuga à pressaO saco desportivo que osassaltantes abandonaram nomeio da ourivesaria quandose sentiram ameaçados peloaparecimento de algunstranseuntes nas proximidadesdo estabelecimento
09
Já
estão abertas as
inscrições para a 4.ª Pedalada
pelo Ambiente, organizada pelo
Município de Vila Franca de Xira e pelas
juntas de freguesia do concelho, no próximo
dia 18 de Setembro. A iniciativa pretende
fomentar práticas ambientais sustentáveis e
saudáveis e terá um percurso entre a
estação de Castanheira do Ribatejo e a
Póvoa de Santa Iria, numa distân-
cia de 21 quilómetros.
3 de Agosto de 2011
Jorge Talixa
A ourivesaria e óptica Suiça,
situada no centro da vila de
Alhandra, na Rua João de Deus,
foi assaltada, na sexta-feira, por
três indivíduos armados, dois
dos quais actuaram encapuza-
dos. Os assaltantes acabaram por
fugir a meio do assalto, quando
desconfiaram que alguns transe-
untes estariam a alertar a PSP.
No meio do estabelecimento,
onde partiram montras e exposi-
tores, deixaram um saco
desportivo que se destinaria pre-
sumivelmente a encher com
objectos roubados. Segundo o
proprietário levaram ainda
objectos em ouro de valor inde-
terminado, de uma loja que no
passado dia 20 de Junho sofrera
outro assalto e que nos últimos
anos já foi roubada cinco vezes.
O dono da ourivesaria Suiça
confessa já alguma desmoti-
vação e acha que, no estado
em que o País está, a
segurança tem
que ser reforça-
da, porque se
não a crimi-
nalidade vai
continuar a
aumentar.
No meio da
loja, o Voz
R i b a t e j a n a
e n c o n t r o u ,
ainda, o saco
abandonado pelos
assaltantes e muitos vidros
partidos. Poucos minutos depois
chegou uma equipa de especial-
istas da Polícia Judiciária, que
fez recolha de vestígios. Os
assaltantes fugiram num carro
cinzento, presumivelmente rou-
bado e ainda não foram localiza-
dos.
Certo é que, segundo relataram
as testemunhas ao Voz
Ribatejana, o assalto deu-se
cerca das 11h50. Dois indivídu-
os encapuzados entraram na
loja, depois de terem circulado
várias vezes na Rua João de
Deus com um carro cinzento.
Um terceiro ficou ao volante da
viatura e, quando viu um transe-
unte pegar no telemóvel, receou
que ligasse para a polícia e man-
dou-o calar-se, apontando-lhe
uma arma.
Alfredo Carvalho reside há 52
anos em Alhandra, 38 dos quais
na mesma rua da ourivesaria e já
assistiu a muita coisa. Pelas suas
contas serão já 5 assaltos ou ten-
tativas de assalto nos últimos
anos.
Desta vez ouviu a senhora que
trabalha na ourivesaria a gritar e
desconfiou que se trataria de um
novo assalto. Ainda viu um
amigo ao fundo do passeio e
percebeu que esse vizinha pega-
va no telemóvel, soube depois
que para falar com a esposa.
Mas o assaltante que estava ao
volante, de origem africana e
rosto descoberto, desconfiou de
uma ligação para a PSP e man-
dou-o calar-se e desligar o
telemóvel. Ao mesmo tempo, os
outros membros do trio, recean-
do a chegada da polícia e o
aparecimento de mais pessoas
deixaram o assalto a meio e
resolveram fugir.
“Fugiram porque sentiram muito
movimento na rua. Um
deles apontou
primeiro a G3 ao
meu amigo
Borges e,
d e p o i s ,
a p o n t o u -
me a
m i m ” ,
r e c o r d a
A l f r e d o
C a r v a l h o ,
func ioná r io
público aposenta-
do, já com várias
histórias de assaltos nesta
área da vila, incluindo uma em
que as montras foram partidas e
os assaltantes chegaram a deixar
gargantilhas espalhadas pelo
passeio.
A segurança é cada vez mais
uma preocupação, não só em
Alhandra como em toda a
região. Alfredo Carvalho acha
que, com a criação da esquadra
da PSP na freguesia, a população
“está um bocadinho melhor, mas
pouco”, sobretudo porque a pre-
sença policial nas ruas é muito
escassa e, especialmente à noite,
“não se vê polícia na rua”.
Tendo em conta a evolução da
situação do País e a degradação
da realidade social, Alfredo
Carvalho entende que as coisas,
ao nível da criminalidade, estão
cada vez mais “complicadas” e
“têm tendência para piorar”.
Detidos em JunhoJá no dia 20, a Ourivesaria Suissa foi assaltada por dois
indivíduos que levaram objectos em ouro avaliados emcerca de 7500 euros. Ameaçaram o dono com uma arma e
um ferro, mas um deles acabou por ferir o outro numamão ao disparar sobre os vidros de uma montra.
Acabaram por ser detectados e detidos pela PSP na zonada estação ferroviária de Alhandra. Os objectos roubadosforam recuperados, mas estão ainda à ordem do tribunal.
Ourivesaria assaltada duas
vezes em cinco semanas
Alhandra
Em Junho, os dois assaltantes levaram objectos avaliados em
7500 euros e foram capturados poucos minutos depois pela
PSP. Na sexta-feira uma ourivesaria de Alhandra voltou a ser
assaltada, desta vez por três indivíduos, dois deles encapuza-
dos e um munido de G3.
ASSINE O VOZ RIBATEJANA
2º a sua escolha:
6 meses 12 edições (7 euros)
3º: O seu pagamento:
Total a pagar:
cheque dinheiro vale postal
1º Os seus dados:
Nome:
Morada:
Código Postal:
12 meses 25 edições (12 euros)
Telefone:
Recorte e envie para:
Jornal Voz Ribatejana
Centro Comercial da Mina Loja 3, Apartado 10040
2600-126 Vila Franca de Xira
Tel: 263 281 329 [email protected]
CONDIÇÕES DE ENVIO - PORTUGAL
Alfredo Carvalho
10
voz ribatejana #18
Jorge Talixa
O executivo camarário de
Vila Franca de Xira decidiu
suspender as obras de
remodelação das escolas
básicas dos 2º. e 3º. Ciclo
Pedro Jacques de
M a g a l h ã e s
(Alverca) e Vasco
Moniz (Vila
Franca), porque o
Ministério da
Educação já lhe
deve 4 milhões de
euros e não dá
garantias de trans-
ferir essas verbas
nos próximos
meses. A autarquia
assinou contratos-
programa com a
Direcção Regional
de Educação de
Lisboa e Vale do
Tejo (DRELVT)
em que se assume
como dona das
obras e lança as
e m p r e i t a d a s ,
pagando aos
empreiteiros e
recebendo depois
as respectivas ver-
bas da tutela da
Educação. Só que
o atraso do
Ministério da Educação já
atingiu os 4 milhões de
euros e a Câmara de Vila
Franca acha que não deve
avançar para novas fases
destas obras sem receber os
valores atrasados.
Maria da Luz Rosinha,
presidente do Município,
explicou isso mesmo na
reunião camarária de quar-
ta-feira, referindo que tem
feito contactos diários com
o gabinete do secretário de
Estado da Administração
Educativa mas que, embora
as verbas estejam devida-
mente orçamentadas, ainda
não conseguiu nenhuma
informação sobre prazos
para a sua transferência.
Segundo a autarca do PS,
independentemente da
existência do contrato-pro-
grama, todas as despesas
deste género carecem do
aval do ministro das
Finanças. “Ainda não con-
segui nenhuma informação
que me descanse. E se
avançássemos com obras
de mais 2 milhões de euros
sem perceber quando
vamos receber estes 4 mil-
hões, estaríamos a
descapitalizar a
Câmara”, observou
Maria da Luz Rosinha,
considerando que se
deve aguardar pelo
pagamento dos 4 mi-
lhões antes de lançar o
resto das obras e
frisando que esta
opção não vai levantar
problemas à abertura
do novo ano lectivo
em Setembro.
Já o vereador comu-
nista Nuno Libório
lembrou que a CDU
sempre tem contestado
a opção da maioria PS
por realizar obras da
competência da
administração central,
não concretizando out-
ras da sua competência
directa. E acusou
Maria da Luz Rosinha
de ter “guardado” esta
denúncia para depois
da tomada de posse do
Governo PSD, quando
já poderia ter divulgado o
problema na campanha
para as legislativas e nas
visitas da ministra da
Educação cessante ao con-
celho. “A Câmara não se
pode substituir à adminis-
tração central. Recordo a
resolução do último con-
gresso da Associação
Nacional de Municípios. A
CDU tinha razão, é pena
que tenha esperado a
chegada de um Governo do
PSD para agora se
queixar”, criticou Nuno
Libório. Maria da Luz
Rosinha acusou Nuno
Libório de ter uma posição
demagógica, afirmando
que muitos municípios de
maioria CDU têm uma ati-
tude semelhante à da
Câmara de Vila Franca e
vincou que o concelho tem
ganho muitos equipamen-
tos com esta opção da
gestão PS, afiançando que
agirá para com o Governo
do PSD como sempre fez
com os governos do PS.
“Como desconheço aquilo
que são as disponibilidades
da administração central,
parece-me mais acertado
ter algumas garantias de
que nos vão avançar com o
pagamento destas verbas”,
concluiu a presidente da
Câmara. O Voz Ribatejana
procurou mais esclareci-
mentos junto do gabinete
do ministro da Educação,
mas ainda não teve respos-
ta.
Afonso Costaaborda questões
das escolasO presidente da Junta de Alverca
colocou várias questões ao executivocamarário sobre o parque escolar dafreguesia. O eleito do PS quis saberqual é o ponto da situação do proje-
cto de construção de um novojardim-de-infância no Bom Sucesso
e da intenção de construir umpolidesportivo na Escola Pedro
Jacques de Magalhães. Maria da Luz Rosinha esclareceu
que a obra do jardim-de-infância doBom Sucesso está para ser adjudica-da em breve. No que diz respeito aopolidesportivo, a edil adiantou que
será um espaço desportivo descobertoe sem bancadas, cuja construção está
a ser considerada para um futuropróximo.
Patrício Miguel participou no período de
intervenção do público, questionando a
Câmara sobre os problemas verificados na
recolha do lixo. O munícipe, que é também
membro do executivo da junta, frisou que
“houve um período em que a recolha era
mais espaçada. Parece-me que ultimamente
tem melhorado, mas não deixo de colocar a
questão”, vincou.
Maria da Luz Rosinha observou que a
Câmara abriu, recentemente, um concurso
público para adjudicar a uma empresa espe-
cializada o trabalho de recolha do lixo em
duas das freguesias do sul do concelho.
Assim, poderemos com os nossos serviços dar
melhor resposta à recolha de resíduos sólidos
urbanos”, prosseguiu a edil, frisando que
toda a gente sabe que de sábado para domin-
go não há recolha de lixo, mas que muitos
munícipes “não evitam pôr lixo na rua” nessa
altura, gerando acumulações. “Os traba-
lhadores municipais também têm direito a
descanso e só descansam de sábado para
domingo, recolhem de sexta para sábado.
Mas se dermos uma volta, no domingo à noite
já está todo o lixo na rua”, lamentou a presi-
dente da Câmara, considerando que há país-
es em que o lixo só é recolhido duas ou três
vezes por semana e “não se vê tanto lixo na
rua”.
O problema já fora colocado em recente
reunião camarária por vereadores da CDU.
Francisco Vale Antunes, vereador com o
pelouro da higiene e limpeza, disse, então,
que um acidente grave com uma funcionária
do serviço fez com que se suspendesse a práti-
ca dos trabalhadores da recolha de lixo via-
jarem em pé nos estribos dos camiões. Essa
opção tornou todo o serviço mais lento e foi
posteriormente revista com algumas melho-
rias nas condições em que esses funcionários
viajam na parte de trás dos camiões.
Ultimamente, referiu, já foi possível retomar
um ritmo semelhante ao anterior.
J.T.
Dívida leva Vila Franca
a parar obras em escolasO Ministério da Educação já deve cerca de 4 milhões de euros à Câmara de Vila Franca por obras que esta tem realizado. Sem garantias de pagamento atempado, a autarquia prefere não
avançar para novos trabalhos.
Taxa de
saneamento
gera dúvidas
Patrício Miguel referiu-se, também, à
alegada falta de informação aos
munícipes sobre a cobrança da taxa de
saneamento nas facturas da água. “Devia
haver um melhor esclarecimento dos
munícipes sobre o porquê de uma taxa
tão elevada. Segundo consta esse paga-
mento é só para o tratamento das águas o
que, a ser verdade, menos compreensível
é”, afirmou.
Maria da Luz Rosinha sustentou que,
mesmo assim, a taxa cobrada pela autar-
quia não chega para a totalidade dos val-
ores que o Município tem que pagar à
Simtejo pelo tratamento dos efluentes
domésticos. Depois, segundo a edil,
durante algum tempo foram emitidas fac-
turas pelos SMAS em que os valores
saiam errados. “Havia acumulações que
depois eram corrigidas, mas tinha alguma
dificuldade para perceber os créditos e os
débitos. Esse assunto está ultrapassado”,
garantiu, admitindo que há situações de
pessoas que consomem menos de 5 met-
ros cúbicos de água por mês e que, por
isso, têm um benefício e só pagam
metade do preço. “Como a taxa é reporta-
da ao número de metros e não ao valor,
pode haver uma discrepância”, acrescen-
tou.
Falhas na recolha de lixo
Educação
deve 4
milhões de
euros
As voltas e reviravoltas
do trânsito na Pedro Victor
Volta não volta e o trânsito na Avenida Pedro Victor de Vila
Franca de Xira muda de sentido. Primeiro, devido às
obras da Serpa Pinto, estava quase sempre condiciona-
do, depois, com as obras da 1º. de Dezembro passou
a ter o sentido poente-nascente, mas antes do Colete
Encarnado reabriu a 1º. de Dezembro e voltou a sen-
tido contrário. Poucos dias depois recomeçaram as
obras na 1º. de Dezembro e mudou outra vez. Os
automobilistas que ali passam frequentemente é
que já andam
com a cabeça à
roda com tanta
mudança e a
PSP, ali instal-
ada, lá vai
orientando os
condutores
como pode.
11
3 de Agosto de 2011
- Manutenção e pinturas -
- Lavandaria -
- Engomadoria -
- (recolhas e entregas grátis ao domicílo) -
Rua José Ferreira Tarré nº 7 Loja 1
ALVERCA
Tel: 219 577 809 - 916 438 041
FORMIGUINHA DO ASSEIO Lda.EMPRESA DE LIMPEZAS
Limpezas gerais e
domésticas | Escritórios,
condomínios | Limpezas
industriais e comerciais |
Gestão de condomínios
ANA RODRIGUES
961 863 946
R. Bento Jesus
Caraça
Lt. 48 - 4ºDto
Vila F. de Xira
Jangada vandalizada em
menos de 15 dias
A Jangada Cultural que a Câmara de Vila
Franca de Xira decidiu incluir no projecto de
reabilitação da frente ribeirinha da sede de
concelho e que deverá servir para realizar
espectáculos em diversos pontos da margem
do Tejo foi, desde logo, um investimento
controverso. Alguns não concordam com os
220 mil euros gastos no equipamento, que foi
inaugurado em vésperas do Colete
Encarnado. Mas o que ninguém esperava era
que a Jangada Cultural fosse tão rapidamente
alvo da falta de civismo de alguns. Então não
é que poucos dias depois da inauguração a
Jangada Cultural foi completamente salpica-
da com lodo do Tejo. O pequeno barco que
lhe dá apoio parece ter servido para carregar
uma boa quantidade de lama que depois foi
atirada à jangada. É caso para dizer: melhor
seria se esta capacidade de iniciativa fosse
usada para fazer algo construtivo.
Passagem
com vista
para a
velha
fábrica
Os prazos para utilização
das verbas do Polis XXI
aprovadas para a requalifi-
cação da frente ribeirinha de
Vila Franca são apertados e expiram já em Setembro. Por isso, a Câmara tem procurado
acelerar as obras, incluindo a da passagem superior pedonal que vai sair da zona da anti-
ga lota (Avenida Pedro Victor) e ligar à zona do cais. Os trabalhos seguem a bom ritmo,
mas quase colados à antiga fábrica do arroz que, ao que tudo indica, um destes dias será
parcialmente demolida e completamente transformada num edifício habitacional e comer-
cial. Ali deverá, também, nascer a nova biblioteca vila-franquense. E a pergunta é: como é
que toda essa intervenção se fará na antiga fábrica, com uma nova passagem metálica ali
colada. A Câmara de Vila Franca de Xira garante-nos que está tudo previsto!?
O mistério do sofá andante
As cargas e descargas são, muitas vezes, uma dor de cabeça em zonas urbanas. Noutros casos,
para os que resolvem mudar a mobília, é sempre complicado encontrar destino para os materi-
ais usados. Mas o Olho Vivo foi, há
dias, surpreendido com o mis-
tério deste sofá pendurado na
berma da rua que liga a
Quinta do Bulhão e a Escola
Alves Redol ao Bairro de
Santa Sofia, em Vila Franca.
Os palpites foram muitos,
desde os que falaram num
sofá público numa zona onde
escasseiam áreas de lazer, até
aos que sugerem que pode ter
caído de algum carro de
mudanças. Certo é que o mis-
tério ainda não está esclareci-
do.
Contentores
rolantes em
Alverca
Em Alverca, o problema é diferente. Alguém
inventou a nova modalidade dos “contentores
rolantes” e quem pagou foram os que esta-
cionaram nas proximidades da bateria de con-
tentores do Choupal. O vento não perdoa, os con-
tentores resolveram dar uma volta e os estragos são bem visíveis. Resta saber se os serviços
camarários vão compensar os prejuízos e se já tomaram medidas para que a situação não se
repita.
Sindicalizados são punidos
nos concursos!?
A surpresa surgiu em recente reunião da Câmara de Vila Franca de Xira, com o vereador
Bernardino Lima a estranhar os dados que constavam de um concurso autárquico e a questionar
por que é que a candidatos não sindicaliza-
dos é exigido um período experimental de
120 dias e a sindicalizados esse tempo
experimental aumenta para 180 dias.
“Isto para mim é uma surpresa”, vincou.
A directora do Departamento de
Administração Geral garantiu que é o que
está na Lei. “Não sei se isso não estará
errado, porque não faz sentido nenhum”,
sustentou Maria da Luz Rosinha. Mas a
vereadora Conceição Santos reafirmou
que é isso que está na legislação. É caso
para dizer que quem redigiu a Lei não
gosta mesmo de sindicatos.
Os SERÕES DE VERÃO organizados pelo
Município e pelas juntas do concelho de
Benavente prosseguem sexta-feira à noite
no Bairro da Esteveira com um arraial
popular animado por Jorge Paulo e
Susana. Na noite de 27 de Agosto o serão
será nos Arados (Largo da Igreja) com um
arraial animados pelos “Sons da Noite”.
12
voz ribatejana #18
A Câmara de Benavente defendeu,
perante a Direcção de Estradas de
Santarém, a necessidade de alterar o
planeamento das obras que decorrem
há meses na Nacional 118 (EN 118),
de modo a reduzir os obstáculos à cir-
culação, sobretudo nos períodos da
colheita do tomate. A proposta da
autarquia tem em conta que, segundo a
IDAL (indústria transformadora de
tomate), a primeira fase de recepção
deverá ter início nos primeiros dais de
Agosto. O Voz Ribatejana procurou
esclarecimentos da Estradas de
Portugal sobre esta matéria nas últi-
mas semanas, mas ainda não teve
resposta.
O problema da demora das obras que
decorrem em dois pontos da EN 118 já
foi abordado na sessão de Junho da
Assembleia Municipal de Benavente e
na própria assembleia intermunicipal
da Lezíria do Tejo. Na primeira,
Margarida Netto, eleita do CDS-PP,
referiu mesmo que o concelho de
Benavente mais parecia estar transfor-
mado numa ilha tal o tempo de espera
a que os automobilistas eram sujeitos
devidos às obras em curso na Recta do
Cabo, na ponte da Várzea (entre
Samora e Benavente) e na ponta da
Vala nova (entre Benavente e
Salvaterra).
Na oportunidade, Nelson Silva Lopes,
eleito da CDU, apresentou uma moção
que solicita a “minimização das con-
sequências e dos constrangimentos na
circulação viária”, salientando que as
obras têm prazo de execução que se
prolongam até Outubro e que é possí-
vel reformular os planos de obra de
modo a minimizar os impactos nega-
tivos junto de milhares de pessoas e de
agentes económicos. Nas semanas
seguintes notou-se alguma melhoria
das condições de passagem na zona de
obra da Vala Nova mas, em contrapon-
to, é agora mais difícil e demorado
passar na ponte da várzea.
A Câmara de Benavente defende que
na ponte da várzea a circulação seja
permitida (condicionada) nos dois
sentidos entre 1 de Agosto e 8 de
Setembro. E que, na Vala Nova se
mantenha nos dois sentidos, igual-
mente condicionada, entre o início de
Agosto e 28 de Setembro.
É que, segundo a autarquia, a IDAL
informou que, este ano, devido ás
condições climatéricas, houve dois
períodos de plantação de tomate, o
último dos quais em Junho. Isto sig-
nifica que haverá dois períodos de col-
heita e de entrega na fábrica, o
primeiro de 1 de Agosto provavel-
mente até 15 de Setembro e o segundo
estender-se-á provavelmente até 20 de
Outubro.
Sócrates não apoiou Azambuja
Joaquim Ramos, presidente da câmara de Azambuja, admitiu a falta de apoio do governo do PS nos últimos seis anos
do seu mandato, tantos quantos o governo de Sócrates esteve no poder. O autarca falava durante a Assembleia
Municipal sobre o Estado do Município, convocada pelo Bloco de Esquerda, que decorreu em Aveiras de Cima, no
auditório da Casa do Povo local. Durante um discurso de cerca de 20 minutos, Joaquim Ramos falou da obra feita
nos últimos anos, admitindo que o facto do projecto do aeroporto ter passado da Ota para Alcochete, teve impacto
negativo na gestão económica do município.
Joaquim Ramos diz que não tem problemas em apontar o dedo ao governo nessa matéria e lembra que “nos últimos
seis anos, o partido que governou o país, é o mesmo a que eu pertenço, mas devo confessar que ao longo destes últi-
mos nove anos e meio (tempo que Ramos leva de mandato) senti sempre uma grande falta de apoio, permanente, por
parte dos órgãos do poder central, relativamente à administração local, e particularmente à administração do municí-
pio de Azambuja”, referiu Joaquim Ramos que aponta para o futuro do concelho as apostas no turismo, agricultura
e desenvolvimento dos eixos viários como forma de atrair industrias e desenvolver as zonas industriais entre Vila
Nova da Rainha e de Casais da Lagoa e a zona na Estrada Nacional 366 entre Aveiras de Cima e Alcoentre.
MAR
O jornalista azambujense Rodrigo Freixo apresentou na
passada semana o seu primeiro livro. Intitulado “A
queda de um Anjo”, retrata a vida do modelo Renato
Seabra, assassino confesso do cronista Carlos Castro,
morto em Nova Iorque no ano passado. Em entrevista ao
nosso jornal, Rodrigo Freixo destaca que este livro
surgiu de um convite feito
pela editora Caderno, do
Grupo Leya, tendo em conta
as várias reportagens que fez
na cobertura do assassinato
de Carlos Castro.
Segundo o autor, “havia uma
grande curiosidade sobre
tudo o que envolvia os
nomes de Renato Seabra e
Carlos Castro. Acabei por
aceitar o convite e tentar
falar sobre o caso”. Rodrigo
Freixo deu os primeiros pas-
sos no ano de 1995 nos jornais Correio de Azambuja e
Vida Ribatejana. Passou depois pelas rádios Ribatejo,
Ateneu e Lezíria, está hoje ligado ao jornalismo social e
essa foi uma mais-valia para este projecto.
O autor refere, no entanto, que, embora trabalhe nesta
área, assume-se como jornalista. “Foi isso que sempre
quis ser e foi para isso que lutei. O facto de estar mais
dedicado a uma área chamada social não ajudou nem
deixou de ajudar. Acredito que passa muito pela pessoa
e pela sua vontade de realizar um bom trabalho. Poderá
ter ajudado o facto de estar bem informado sobre o
mundo da moda, em que se moviam os intervenientes”,
refere, considerando que “o mais importante foi ter
acompanhado o caso de perto desde o primeiro momen-
to, tanto quanto o facto deste ser um caso único, cujos
detalhes são muito difíceis de
esquecer”.
Trabalhar em Nova York foi
também um desafio aliciante.
O autor ironiza que “tirando a
parte dos 20 graus negativos e
das frequentes tempestades de
neve. Para quem não conhece
a cidade, ou não está tão famil-
iarizado com ela, não é fácil
encontrar o que procuramos,
ainda por cima quando sabe-
mos que temos prazos e tim-
ings para o fazer”. Rodrigo
Freixo salienta as “sessões no tribunal”, até porque
“estava lá tudo o que costumamos ver nos filmes. Enfim,
é sem dúvida aliciante e eleva os níveis de adrenalina ao
máximo andar a percorrer as ruas de Nova Iorque em
busca de informações, notícias, fontes, para enviar para
Portugal o máximo e a melhor informação possível”,
contou o jornalista.
MAR
Depois de alguns assaltos e actos de
vandalismo a estabelecimentos de
restauração na vila de Azambuja, os
protestos dos comerciantes fizeram-
se ouvir bem alto na reunião da
Assembleia Municipal. Manuel
Canha, comerciante do sector da
restauração, foi a voz de outros tan-
tos, já fartos de diversos assaltos e
actos de vandalismos perpetrados,
ao que dizem, por “velhos conheci-
dos das autoridades”. Canha e ou-
tros empresários, queixam-se de
terem sido assaltados. O empresário
viu o seu café vandalizado ao ponto
de lhe levarem a máquina de tabaco.
Noutro café da vila, as queixas são
semelhantes, mas também distúr-
bios e ameaças fazem parte do rol
de queixas entretanto apresentadas
à GNR, mas sem resultado
aparente.
A falta de efectivos e de meios de
patrulhamento da Guarda Nacional
Republicana, levou, na sequência
também dos protestos mais aguerri-
dos dos comerciantes, a que Luís de
Sousa, vice-presidente da Câmara
de Azambuja com o pelouro da
segurança, pedisse uma reunião
urgente ao Destacamento de
Alenquer. Conscientes da necessi-
dade de pressionar as autoridades
alguns dos comerciantes reuniram e
ameaçaram fazer um protesto sim-
bólico. Manuel Canha salienta que
os empresários estão prontos para
colocar nas montras panos pretos
como sinal de protesto pela falta de
segurança. Todavia, aos microfones
da Rádio Ribatejo, deram uma sem-
ana às autoridades para resolver o
assunto. O posto de Azambuja con-
seguiu assegurar quatro novos sol-
dados que, embora em estágio,
serão uma mais-valia para a segu-
rança.
Luís de Sousa garantiu que a
reunião com o destacamento trouxe
frutos e que os novos elementos
serão um reforço importante,
referindo ter confiança nas garan-
tias dadas pelo comandante do
Destacamento de Alenquer. Para
Agosto está agendada uma reunião
entre este grupo de comerciantes e a
Câmara Municipal de Azambuja,
para novo ponto da situação.
Miguel António Rodrigues
Benavente
quer menos
“obstáculos”
na 118
REGIONAL
“
Azambuja
Comércio quer mais segurança
Rodrigo Freixo lança livro sobre crime
de Nova York
13
3 de Agosto de 2011
Jorge Talixa
Cerca de 3000 habitantes do
Município ribatejano de
Benavente subscreveram um
abaixo-assinado entregue, na
semana passada, no gabinete
do ministro da Saúde, exigindo
a resolução de um conjunto de
problemas que afectam os
serviços de saúde locais. A
ministra Ana Jorge chegou a
prometer, no final do ano pas-
sado, o reforço do número de
médicos colocados no conce-
lho (cerca de 30 mil habi-
tantes), mas a medida não
chegou a cumprir-se.
Entretanto, os utentes do
município de Benavente vêem-
se, desde o início de Julho,
confrontados com outro pro-
blema, porque as consultas de
especialidade prestadas na
Misericórdia local deixaram de
ser comparticipadas pela
Administração Regional de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
(ARSLVT), ao contrário do
que sucede com os residentes
nos concelhos vizinhos.
O abaixo-assinado lançado
pela Comissão de Utentes do
Concelho de Benavente
(CUCB) reclama a regulariza-
ção do funcionamento do
Serviço de Atendimento
Permanente (SAP), o reforço
do número de médicos no
Centro de Saúde de Benavente
e a reabertura das extensões de
saúde do Porto Alto, Santo
Estêvão e Biscainho/Foros da
Charneca, encerradas por falta
de médicos.
No caso do SAP, que funciona
no âmbito de um protocolo
entre a Misericórdia de
Benavente e a ARSLVT, têm
surgido, nos últimos meses,
muitos problemas de falta de
médicos nos horários à respon-
sabilidade da ARSLVT, que
contratou esses profissionais
com uma empresa de prestação
de serviços médicos.
A CUCB foi, entretanto, rece-
bida, nas últimas semanas,
pelos grupos parlamentares do
CDS-PP, do Bloco de Esquerda
e do PCP. A Comissão mostra-
se igualmente preocupada com
outro problema que se revelou
no início de Julho, altura em
que as consultas de especiali-
dade dadas na Misericórdia de
Benavente deixaram de ser
comparticipadas pela ARS,
passando os utentes a ser
encaminhados pelos centros de
saúde para o Hospital
Reynaldo dos Santos de Vila
Franca. Frisando que o mesmo
não acontece com os utentes
dos vizinhos municípios de
Salvaterra e de Coruche, a
CUCB interroga-se se a dis-
tinção terá a ver com a recente
entrega do Reynaldo dos
Santos a um consórcio privado
liderado pelo Grupo Mello –
Benavente integra a área de
influência do hospital de Vila
Franca e Coruche e Salvaterra
estão na área do hospital de
Santarém.
“Os benaventenses, cujos
antepassados, com dádivas e
esforço, conseguiram edificar
um hospital e manter um con-
junto de serviços comple-
mentares, não podem benefi-
ciar das comparticipações, mas
utentes de concelhos vizinhos
beneficiam”, critica a CUCB,
que perante a falta de respostas
ao pedido de audiência que fez
ao presidente da ARSLVT
resolveu dar também conheci-
mento da situação ao novo
secretário de Estado da Saúde.
Sublinha a Comissão na sua
missiva que esta é uma situ-
ação “aberrante”, porque “os
utentes de Benavente estão
excluídos pela ARSLVT de
usufruírem, de um bem que
souberam construir ao longo
de gerações”. E solicita ao
governante e à ARSLVT que
honrem o protocolo celebrado
em Março entre esta
Administração Regional de
Saúde e a Santa Casa da
Misericórdia de Benavente,
“permitindo aos médicos do
Serviço Nacional de Saúde
encaminharem os benaven-
tenses doentes para usufruírem
dos serviços instalados na sua
SCMB”.
A CUCB diz que a população
de Benavente está revolta-
da com a actual situação,
porque, não havendo
em serviços públicos
de saúde de
Benavente serviços e
tratamentos de espe-
cialidade, “os proto-
colos com entidades
privadas devem priori-
tariamente evitar ao máx-
imo as deslocações, perdas
de tempo e aumento de custos
para os utentes”.
ASSINE O VOZ RIBATEJANA
2º a sua escolha:
6 meses 12 edições (20 euros)
3º: O seu pagamento:
Total a pagar:
cheque dinheiro vale postal
1º Os seus dados:
Nome:
Morada:
Código Postal:
12 meses 25 edições (40 euros)
Telefone:
Recorte e envie para:
Jornal Voz Ribatejana
Centro Comercial da Mina Loja 3, Apartado 10040
2600-126 Vila Franca de Xira
Tel: 263 281 329 [email protected]
País:
CONDIÇÕES PARA O RESTO DA EUROPA
3000 assinam para reclamar
melhor saúde em BenaventeOs problemas de falta de médicos continuam por resolver em
várias unidades de saúde do concelho de Benavente. A decisão
da ARSLVT de deixar de comparticipar consultas de especia-
lidade no Hospital da Misericórdia benaventense é outra pre-
ocupação.
Câmara pede
reunião ao novo
ministro
O problema da comparticipação das consultas de especiali-
dade foi também abordado em sessão da Câmara benaven-
tense, com o vice-presidente Carlos Coutinho a observar que
“a Santa Casa da Misericórdia assinou um protocolo com a
ARS para prestar um serviço de atendimento e consultas em
algumas especialidades aos nossos munícipes e aos
munícipes dos concelhos vizinhos. Só que os moradores de
Salvaterra e de Coruche podem usufruir das consultas da
especialidade na Misericórdia e os utentes do nosso
Município têm que se deslocar para Vila Franca.
Isto é de todo inaceitável”, afirmou o
eleito da CDU.
“Não quero acreditar que existam
aqui outros interesses e que, even-
tualmente, os utentes de
Benavente estejam incluídos no
acordo da entrega à iniciativa
privada da gestão do Hospital de
Vila Franca. Espero que não seja
isto que esteja em causa e que
venha a haver bom senso”, reclam-
ou, acrescentando que a autarquia
está a desenvolver esforços juntamente
com a Misericórdia para esclarecer o assunto
e para pedir uma reunião ao novo ministro da Saúde.
População
está
preocupada
com falta de
médicos
A comissão de utentes promete novas acções de protesto e orga-
nizou, ontem à noite, uma reuniãoalargada
no Cine-Teatro de Benavente
Colisão faz dois mortos
Um choque frontal entre uma autocaravana e um camião de transportede areia provocou, na quinta-feira, dois mortos e dois feridos graves.As vítimas, um casal de 47 e 43 anos, residiam em Mem Martins edeixam um filho de 14 anos que sofreu ferimentos graves no acidente.
14
ECONOMIA
“
voz ribatejana #18
EDITAL Nº 378/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 23/03/2011, proferido ao abrigo das
competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do
artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº
4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita na Rua Calouste
Gulbenkian, nº 10, 3º Esq, em Povos, Vila Franca de Xira, determinar a cessação da licença de utilização do referido fogo, atribuído
a Esmeralda Conceição Santos e respectivo agregado familiar, segundo o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despe-
jo administrativo.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
- A moradora apresenta uma renda em dívida há mais de três meses. Concretamente, apresenta a renda em dívida correspon-
dente ao mês de Dezembro de 2003, no valor de 41,85 €, a qual, depois de acrescida da indemnização moratória devida pela falta
de pagamento da mesma, no valor de 20,93 €, perfaz uma dívida de 62,78 €.
- A moradora já por diversas vezes foi convocada para uma reunião com o objectivo de resolver a questão da dívida, sem que
tenha comparecido, e apresenta também prestações de acordo de pagamento em dívida.
Este projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do n.º 1, do artigo 3º, da Lei 21/2009, de 20 de Maio, no n.º
7, do artigo 9º, no n.º 6, do artigo 12º, no n.º º 2, do artigo 13º, e no n.º 14, do artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação
Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto no n.º 6 e 7, do artigo 3º, da Lei n.º
21/2009, de 20 de Maio, e no n.º 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, dispõem de um prazo de 90 dias para
desocupar a referida fracção, sendo que, se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado
o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão deposi-
tados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da
presente notificação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código
Civil.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicados nos jor-
nais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 11 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
EDITAL Nº 379/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 27/12/2010, pro-
ferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e
para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº
5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal
sita no Bairro de Povos, Lote K, 1º Dto, em Vila Franca de Xira, determinar a cessação da licença de utilização
do referido fogo, atribuído a João Manuel Pereira Sequeira e demais agregado familiar, ou residentes, segun-
do o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despejo administrativo dos ocupantes.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
- O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, apresenta 25
rendas em dívida, no valor de 290,25 €, compreendidas entre Agosto de 2008 e Junho de 2011, as quais, depois
de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor de 245,25 €,
perfazem uma dívida de 435,25 €.
- Ao morador já foram dadas diversas oportunidades para proceder ao pagamento da quantia em dívida, a últi-
ma das quais em 04/03/2008, através de um acordo para pagamento em 60 prestações mensais de 50,00 €
cada uma, da quantia global de 3 000,27 €, correspondentes a rendas em dívida compreendidas entre Maio de
2006 e Fevereiro de 2008, estando actualmente em dívida com 25 prestações do referido acordo, no valor de
1 250,00 €.
Este projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do n.º 1, do artigo 3º, da Lei 21/2009, de
20 de Maio, no n.º 7, do artigo 9º, no n.º 6, do artigo 12º, no n.º º 2, do artigo 13º, e no n.º 14, do artigo 9º, todos
do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto no n.º 6 e 7, do artigo
3º, da Lei n.º 21/2009, de 20 de Maio, e no n.º 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso
a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que,
se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recur-
so à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão deposi-
tados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de
um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do Município,
nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº. 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no
prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que
haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na Rua
Alves Redol, n.º 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e
publicados nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 11 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
As novas instalações da Casa do Pessoal da ADP Alverca foram
inauguradas na manhã do passado sábado, durante uma jorna-
da de convívio que juntou grande parte dos 220 funcionários
da empresa. O dia começou com um jogo de futsal entre as
equipas da ADP e da Sopac (empresa de Setúbal que pertence
também ao grupo Fertibéria). Seguiu-se o descerrar da placa
inaugural das instalações adaptadas com muito apoio da
administração da empresa e a entrega dos prémios do concur-
so de fotografia de temática ligada à ADP. O Voz Ribatejana
foi convidado a integrar o júri que apreciou os cerca de 50
trabalhos a concurso e grande parte deles têm, de facto, bas-
tante qualidade. A jornada de dia 30 incluiu, ainda, um
almoço convívio.
Casa do Pessoal da ADP
inaugura instalaçõesAntónio Campos Lopes,
presidente da Casa do
Pessoal
15
Alverca
O Município de AZAMBUJA
volta a promover sessões de
ASTRONOMIA DE VERÃO.
Nos dias 27 de Agosto, 03 e 10 de
Setembro, no Páteo Valverde,
haverá ateliês sobre esta temática a
partir das 17h00 e observação noc-
turna às 21h30.3 de Agosto de 2011
Jorge Talixa
A antiga proprietária da TNC
vai apresentar um novo plano
de recuperação aos credores
nas próximas semanas, de acor-
do com o compromisso assum-
ido em reunião realizada, na
quinta-feira, na Câmara de Vila
Franca de Xira. A iniciativa tem
o apoio dos traba-lhadores, do
ministro da Economia, da
autarquia de Vila Franca e do
Sindicato dos Trabalhadores
dos Transportes Rodoviários e
Urbanos de Portugal (STRUP)
e prevê a manutenção de todos
os 126 postos de trabalho.
STRUP que pediu já formal-
mente, na quarta-feira, junto do
Tribunal do Comércio de
Lisboa, a impugnação do
processo de insolvência da
TNC (Transportadora Nacional
de Camionagem) e da assem-
bleia de credores de 20 de
Junho em que foi rejeitado um
plano de viabilização e aprova-
da a liquidação e encerramento
da empresa de Alverca. A
petição entregue em nome dos
trabalhadores da TNC reclama
também a substituição do
administrador de insolvência,
porque os trabalhadores enten-
dem que terá tomado algumas
decisões lesivas dos seus inter-
esses. A resposta favorável do
Tribunal do Comércio a estes
requerimentos será decisiva
para o avanço do novo plano de
recuperação da empresa.
Depois de uma reunião alarga-
da realizada, na quarta-feira, no
Ministério da Economia, com o
adjunto do secretário de Estado
dos Transportes, ficou assente
que o Governo também está
interessado na recuperação da
empresa e que o caso vai ser
acompanhado directamente por
um “gabinete de crise” criado
no seio da tutela da Economia
para este tipo de situações.
Segundo a presidente da
Câmara de Vila Franca de Xira
e o coordenador do STRUP
Fernando Fidalgo, o ministro
Álvaro Santos Pereira também
terá a opinião de que a venda da
TNC à We Go, rejeitada pelos
trabalhadores no dia 26 (ver
caixa), não é solução.
Na quinta-feira, nos Paços do
Concelho de Vila Franca, a
antiga administradora da TNC
Luzia Leal (afastada pelos cre-
dores em Junho), mostrou-se
disponível para apresentar um
novo plano de viabilização.
“Acredito na viabilidade e na
recuperação da TNC”, disse
Luzia Leal à Lusa, frisando que
tudo depende também da
celeridade do tribunal na apre-
ciação do caso, porque a
empresa “está parada há duas
semanas, com avultados prejuí-
zos”.
Fernando Fidalgo, coordenador
nacional do STRUP, explicou,
ao Voz Ribatejana, que o pedi-
do de impugnação se baseia no
facto de, ao contrário do que
está previsto na Lei, a comissão
de trabalhadores nunca ter sido
convocada para as assembleias
de credores.
“O que se projecta é um plano
de recuperação que ponha
novamente a empresa a fun-
cionar o mais rapidamente po-
ssível e garanta os 126 postos
de trabalho”, sustenta Fernando
Fidalgo, referindo que a rapidez
deste processo é decisiva, para
que a empresa possa recuperar
os seus clientes, que deixou de
servir no passado dia 13, quan-
do o administrador de insolvên-
cia deu instruções para a par-
agem de todos os 105 camiões.
Entende o responsável sindical
que é importante ter tudo
resolvido até 15 de Agosto para
que a TNC possa, então,
retomar a sua actividade. Até lá
deverão pronunciar-se os prin-
cipais credores – bancos
Espírito Santo e Santander, o
irmão de Luzia Leal e uma
gasolineira -, esperando o
STRUP que o Ministério da
Economia os sensibilize no
sentido da viabilização da TNC
e que o tribunal aceite o pedido
de impugnação. Os traba-
lhadores deverão abdicar de
alguns créditos que têm para
com a TNC.
Subsistem, entretanto, outras
preocupações porque o admin-
istrador de insolvência já afir-
mou que o tribunal só garantia
salários e contrato de trabalho
aos 126 funcionários até 31 de
Julho.
E os trabalhadores mantêm-se,
dia e noite, à porta da empresa
aguardando uma solução defin-
itiva.
A presidente da Câmara de Vila
Franca de Xira apoia esta possi-
bilidade de recuperação da
empresa e garante que a edili-
dade não tem conhecimento de
qualquer outro interesse nos
terrenos da TNC.
Trabalhadores da TNC rejeitam
proposta que reduziria ordenados
Os acontecimentos em torno do caso da TNC sucederam-se a uma cadência quase diária nas últi-
mas duas semanas. Depois da reunião e da concentração de trabalhadores no largo da Câmara de
Vila Franca, no dia 20 (foto), STRUP e comissão de trabalhadores souberam, finalmente, no dia
27, em reunião realizada no Ministério da Economia, que a empresa interessada em comprar a
TNC citada pelo administrador de insolvência era a We Go. Sabendo que esta firma está ligada
ao irmão e ao sobrinho da proprietária da TNC e dos desentendimentos existentes, os trabal-
hadores manifestaram dúvidas, que reforçaram no plenário realizado ao fim da tarde, depois da
proposta formal da We Go recebida, por e-mail, às 17h52.
Cerca de 90 dos 126 trabalhadores da TNC participaram nesse plenário e decidiram rejeitar lim-
inarmente as condições propostas pela We Go. Segundo Anabela Carvalheira, dirigente do
STRUP, a proposta resultaria numa redução quase para metade dos vencimentos mensais dos 108
motoristas da TNC. Por isso, os funcionários presentes rejeitaram a situação e muitos falaram
mesmo numa espécie de “engodo”, que os deixaria muito rapidamente sem emprego e sem dire-
itos.
Fernando Fidalgo, coordenador do STRUP, explicou que, com o salário base e os valores pagos
pelos transportes internacionais que fazem e pelo trabalho ao fim-de-semana, os motoristas da
TNC (108 em 126 funcionários) auferem uma média mensal de 1846 euros líquidos. Segundo o
sindicalista, a proposta da We Go aponta para 1597 euros para os motoristas mas este valor teria
ainda que ser sujeito a descontos, o que, nas contas do STRUP, significaria uma verba mensal
líquida pouco superior a 900 euros. Ao mesmo tempo, a estrutura sindical apurou que a We Go
é uma empresa recente, com alvará de 2009, muito poucos funcionários e ligada à TNC 2 – os
maiores problemas da TNC resultam de desentendimentos entre os dois herdeiros do fundador,
a filha ficou com a TNC, o filho formou a TNC 2 e este último reclama 2, 9 milhões de euros da
irmã.
Novo plano de recuperação da
TNC tem apoio do Governo, da
Câmara e dos trabalhadoresUma nova esperança surgiu no final da semana passada no
caso da transportadora TNC, ameaçada de encerramento
desde que, em Junho, os principais credores rejeitaram um
plano de viabilização e preferiram a liquidação. Depois de
sucessivas reuniões no Ministério da Economia e na Câmara
de Vila Franca, começou a ganhar forma um novo plano de
recuperação, que deverá ser liderado pela antiga admi-
nistradora. Entretanto, o Sindicato impugnou a assembleia
que deliberou encerrar a TNC.
Fernando Fidalgo e
Anabela Carvalheira do
STRUP, com o presidente
da Comissão de
Trabalhadores, José
Martins (ao centro)
No dia 20, frente à Câmara
de Vila Franca
16
voz ribatejana #18
Jorge Talixa
Os projectos finalistas do
“Animar o
Empreendedorismo” 2011
foram apresentados, no dia 19,
nas instalações do Ninho de
Empresas de Vialonga. Um
programa dinamizado pela
Animar- Associação
Portuguesa para o
Desenvolvimento Local com o
apoio de entidades tão diversas
como o Município de Vila
Franca, a ACIS, a Aerlis, a
Sociedade Central de Cervejas,
a Forma, o IEFP e o Voz
Ribatejana. O objectivo funda-
mental é dar apoio técnico e
formativo a pessoas residentes
no concelho de Vila Franca de
Xira que queiram criar ou
desenvolver a sua ideia de
negócio. Depois da primeira
experiência em 2010, partici-
param 30 formandos no pro-
grama de 2011. Os cinco pro-
jectos finalistas agora apresen-
tados revelaram-se muito bem
estruturados e demonstram que
há ideias e capacidade, assim
surjam mais alguns apoios que
nalguns casos são necessários.
Manuel Canaveira de Campos,
director executivo da Animar,
começou por explicar que este
projecto surge no âmbito do
Contrato Local de
Desenvolvimento Social estab-
elecido pela Animar com a
Câmara de Vila Franca de Xira
(ver também página 8 do
suplemento Festas de Agosto).
E salientou que um dos três
grandes pilares da actividade
da Animar é o da igualdade de
oportunidades. “Ficamos
muito satisfeitos quando
reparamos que entre estes
empreendedores há tanto mul-
heres como homens. A todos
deve ser reconhecida esta
capacidade de fazer e de mudar
as coisas”, vincou.
João Pedro Silva, técnico da
Animar responsável pela din-
mização do Animar o
Empreendedorismo, salientou
o empenho de todos os partici-
pantes no programa, que inclui
fases de formação, de estudo e
de elaboração dos respectivos
projectos e algum apoio técni-
co à sua implementação. A
sessão de dia 19 incluiu, tam-
bém, a entrega de diplomas.
Dinamizar café e
pastelaria em Alverca
Armanda e Fernando Carvalho está já a apostar na redinamização
de um antigo café-pastelaria da zona do Choupal, em Alverca. A
antiga Pastelaria Roma está progressivamente a dar lugar à
“Pastelaria Tigomi”, num projecto que prevê serviços de cafe-
taria, pastelaria, padaria, refeições, papelaria e Internet. “É tam-
bém um acto de coragem da parte deste casal abraçar este proje-
cto”, vincou João Pedro Silva.
Armanda Carvalho explicou que o projecto envolve três postos de
trabalho e aposta principalmente na qualidade do serviço e na
mais-valia da cibernáutica, com espaço Internet. Haverá também
diferentes menus para refeições, dependentes ainda da conclusão
da montagem da cozinha. Todo o projecto envolve um investi-
mento de cerca de 20 mil euros e o casal promotor fez um estudo
de mercado sobre o tipo de clientes mais comuns e sobre as suas
expectativas. Concluíram que cerca de 45% dos clientes serão
adultos, seguindo-se os grupos dos idosos (25%) e o grupo dos
jovens (20%). O atendimento muito cuidado e atencioso e o
propósito de entregar excedentes do dia a instituições locais, são
outros dos objectivos já definidos.
Fernando Carvalho admite que antiga pastelaria que ali funcionou
tinha alguns problemas de imagem e que, por isso, sentiram algu-
mas dificuldades iniciais, mas progressivamente a clientela está a
aumentar e a perceber que o estabelecimento está diferente.
Apoio aos idosos com
a novidade da
pulseira
Ana Ribeiro pretende desenvolver, também em Alverca, um
projecto diferente no domínio do apoio aos idosos. “Existe
mercado segundo a análise que nós fizemos, mais ainda
porque este projecto tem a originalidade das pulseiras”, expli-
cou João Pedro Silva. Ana Ribeiro acrescentou que o seu pro-
jecto de apoio domiciliário a idosos tem o nome de “Carinho
aos Avós” e pretende “dar resposta ao crescente número de
pessoas idosas com necessidade de apoio”.
O objectivo é que o projecto no primeiro ano se torne auto-
sustentável e vai incluir serviços de alimentação e apoio
domiciliário e a “mais-valia” do sistema de pulseira electróni-
ca com a qual o utente poder solicitar ajuda em caso de neces-
sidade. Desta forma, Ana Ribeiro pretende assegurar uma
resposta permanente 24 sobre 24 horas. A principal vantagem
será essa, permitindo que o utente contacte os colaboradores
da empresa a qualquer hora do dia e a promotora promete
também rapidez nas respostas. Como desvantagens aponta as
dificuldades económicas das famílias. Aposta, igualmente, na
divulgação através das redes sociais.
Reparação e venda
de máquinas
Pedro Calisto também reside em Alverca e desenhou um pro-
jecto que vai dar sequência à sua experiência profissional na
área de venda de máquinas industriais. “Noto que há algumas
falhas nesta área e na entrega de equipamentos”, sublinha,
referindo que, por perceber essas lacunas e correspondendo
aos desafios lançados por alguns antigos clientes, resolveu
formar a EASI (Equipamentos, Acessórios e Serviços
Industriais). A ideia é criar uma estrutura que faça mais facil-
mente e mais rapidamente a ligação entre os que usam
máquinas industriais, seja na própria indústria, seja na agri-
cultura, permitindo responder mais eficazmente a problemas
de avarias ou de necessidade de novos equipamentos.
“Tentarei fidelizar clientes pela maior rapidez possível na re-
solução dos seus problemas de maneira a que saibam que
podem contar comigo e saibam a quem procurar. Terei capaci-
dade para na hora esclarecer todas as dúvidas”, sustenta Pedro
Calisto, explicando que na sua viatura vai dispor de todos os
meios informáticos e de catálogos que permitirão encontrar
respostas para os mais variados problemas com máquinas.
“Conheço o meio, era vendedor e percorria o País quase todo.
Sei ver as dificuldades que os clientes tinham”, acrescenta
Pedro Calisto, frisando que o projecto contempla também rep-
resentações de máquinas, por exemplo na área dos tractores
em cinco concelhos da região Oeste. A EASI poderá evoluir,
depois, para a criação de um espaço próprio de reparação de
maquinaria.
Animar o Empreendedorismo
apresenta projectos finaisApoiar o desenvolvimento de novas ideias de negócio e a criação de micro e pequenas empre-
sas, gerando ao mesmo tempo postos de trabalho, é o grande objectivo do programa Animar o
Empreendedorismo. Uma iniciativa da associação Animar com o apoio da Sociedade Central
de Cervejas e do Voz Ribatejana.
Vialonga
Os participantes na sessão final realizada no Ninho de
Empresas de Vialonga
Lojinha da Abuela abre na Almeida Garrett
Artes decorativas e todo um manancial de artigos de casaestão disponíveis no novo espaço da Lojinha da Abuela,agora a funcionar na rua Almeida Garrett, próximo daEstação de Vila Franca.
Amanhar a
terra para
oferecer
produtos de
qualidade
Manuel Mineiro e Paulo Silva têm um pro-
jecto diferente, aproveitar a vocação para o
trabalho da terra e criar a “Miminhos da
Terra”, empresa vocacionada para a pro-
dução e distribuição de produtos hortícolas e
frutas que poderão, depois, ser vendidos em cabazes e espaços próprios e entregues ao domicílio. Manuel reside no conce-
lho de Vila Franca e explicou que o projecto pretende dirigir-se fundamentalmente ao mercado do município vila-franquense.
Resulta da conjugação de vontades destes dois participantes no Animar o Empreendedorismo e poderá passar pelo aproveita-
mento do terreno que Paulo tem na freguesia de Bucelas ou por outra solução. “Com o tempo fomos percebendo que existe
um potencial no concelho na vertente alimentar”, explicou João Pedro Silva.
Manuel Mineiro vincou que o projecto tem um carácter comercial, mas também um carácter social. “Estamos a tentar fazer
um projecto na área da horticultura e dos produtos agrícolas saudáveis. Vamos fazer a horta no sentido de termos produtos da
época e de apresentarmos cabazes acompanhados de algumas receitas que ajudem as pessoas a usar melhor os produtos”,
referiu o promotor, adiantando que a ideia passa também por um sistema de entregas ao domicílio, mas tem outras vertentes,
como a criação de uma horta pedagógica para que as crianças das escolas da região possam perceber melhor como é que estas
coisas funcionam e a doação de alguns produtos a instituições sociais. “Deste género, penso que não há nada na região. O que
fazemos em termos sociais penso que é inédito no concelho”, acrescentou Manuel Mineiro, frisando que os principais pro-
blemas têm a ver com a garantia de água em quantidade no terreno que têm em vista, a concorrência das grandes superfícies
e a imprevisibilidade do clima.
17
3 de Agosto de 2011
Ângela e Márcia são duas jovens
nascidas em Portugal mas
descendentes de famílias de
origem guineense que residem
na área de Alverca. Juntas desen-
volveram a ideia de criar um
projecto de recolha e reciclagem
de óleos alimentares. A ideia não
está posta de parte, mas enquan-
to frequentavam o programa
Animar o Empreendedorismo
foram desenvolvendo uma outra
ideia, a de criar, em Alverca,
uma loja diferente que responda
à necessidade que muitos sentem
na comunidade africana de
encontrarem produtos tradi-
cionais dos seus países de
origem. Algo que Ângela e
Márcia sabem que não há na
região e existe apenas em
Lisboa. A ideia foi criando raízes
e as duas promotoras fizeram um
levantamento muito rigoroso das
perspectivas de mercado e do
interesse das famílias de origem
africana por este tipo de produ-
tos.
Surgiu, assim, a Batik (palavra
que designa um mecanismo de
tingimento de tecidos), que dev-
erá resultar na abertura de uma
loja na zona do Choupal ou na
Avenida Capitão Meleças
(Alverca). “Queremos iniciar a
actividade ainda este ano. O
investimento inicial será de 1078
euros”, explicou Ângela
Tavares, sublinhando que a ideia
é propor ao público um espaço
que vá ao encontro da sua
própria identidade, com artigos
ligados à gastronomia, mas tam-
bém roupas, calçado e artesanato
de origem africana. As duas
jovens promotoras trouxeram
mesmo para a sala do Ninho de
Empresas onde decorreu a apre-
sentação vários exemplos de
artigos e roupas de origem
africana. E apresentaram peque-
nas reportagens em vídeo em
que cidadãos de origem africana
explicavam as dificuldades em
encontrar na região este tipo de
produtos e manifestavam von-
tade de os adquirir numa eventu-
al loja a criar. Afirma, por isso,
que existem muito boas perspe-
ctivas de clientela, que não se
deverá resumir à comunidade
africana, mas atrair também não
africanos que gostem deste
género de artigos. Segundo
Ângela Tavares e Márcia
Semedo, entre os 140 mil habi-
tantes do concelho de Vila
Franca, mais de 8000 são de
origem africana. “Existe uma
grande falta de produtos que
muitos africanos querem
adquirir e não conseguem”, diz
Ângela Tavares, enquanto
Márcia Semedo acrescenta que,
devido às suas grandes limi-
tações económicas, também
conseguiram acordos com algu-
mas empresas da região dis-
postas a ceder-lhes produtos à
consignação, o que reduz as
necessidades de investimentos
inicial e permite a essas firmas
escoarem os produtos que
importam e que têm disponíveis.
“Nós cremos e vamos vencer”,
concluíram.
Produtos diferentes
para a comunidade
africana
“Nóscremos
e vamosvencer”
Na próxima edição
damos especial destaque à
freguesia da Póvoa de Santa
Iria. Não perca o nosso suple-
mento. A 31 de Agosto!
18
voz ribatejana #18
Jorge Talixa
A Câmara de Vila Franca de
Xira apresentou ao Instituto da
Segurança Social (ISS) uma
candidatura para um novo con-
trato local de desenvolvimento
social. O primeiro, celebrado
em 2008, expirou a 31 de Julho
e as entidades envolvidas
fazem um balanço francamente
positivo das actividades desen-
volvidas, sobretudo em
Vialonga e em Arcena. O
processo de aprovação de um
novo contrato está, contudo,
demorado e as actividades
englobadas no CLDS ficam
para já suspensas.
No entender da edilidade vila-
franquense, o projecto desen-
volvido no âmbito do Contrato
Local de Desenvolvimento
Social (CLDS) nos bairros do
Olival de Fora (Vialonga) e de
Arcena (Alverca) tem dado
“uma resposta efectiva às
questões sociais prementes das
comunidades abrangidas,
nomeadamente no que con-
cerne ao gabinete de apoio à
empregabilidade e ao
empreendedorismo, ao serviço
de acompanhamento psicosso-
cial e à criação de estruturas
locais de promoção de for-
mação nas áreas das tecnolo-
gias de informação e comuni-
cação”.
Reconhecendo os resultados
positivos alcançados e frisando
que está ciente da importância
da continuidade das acções
desenvolvidas, a Câmara de
Vila Franca diz que dirigiu
uma comunicação ao Centro
Distrital de Segurança Social
de Lisboa “reforçando a
importância da continuidade
do projecto, assim como aler-
tando para os impactos nega-
tivos da sua eventual suspen-
são, nas comunidades abrangi-
das”. Mas, até à data, o
Município não foi informado
da possibilidade de renovação
do Contrato Local de
Desenvolvimento Social.
Animar na expectativa
O projecto do CLDS de Vila
Franca de Xira tem sido aplica-
do no terreno pela Animar,
associação de âmbito nacional
que tem o seu pólo operacional
sedeado no Ninho de Empresas
de Vialonga (ver caixa).
Segundo Manuel Canaveira de
Campos, director executivo da
Animar, a associação tem 12
técnicos a trabalhar neste pólo.
As actividades englobadas no
CLDS ficam, para já, suspen-
sas, aguardando a aprovação e
celebração de um novo contra-
to. Mas a Animar vai manter as
restantes actividades que
desenvolve no Ninho de
Empresas ao nível sobretudo
da formação profissional.
“Sabemos que a Câmara de
Vila Franca de Xira está inter-
essada em continuar com este
contrato local de desenvolvi-
mento social. Parece-nos con-
tente com o trabalho que
tem sido desenvolvido.
Aguardamos que o Instituto da
Segurança Social avance com
um novo contrato e que a
Câmara, dentro da sua apreci-
ação, indique quem irá convi-
dar para avançar com um novo
CLDS. Ficaríamos muito satis-
feitos se for a Animar”, sublin-
ha o
responsável, em declarações ao
Voz Ribatejana, frisando que
espera que os mecanismos de
aprovação avancem, para que a
população não fique muito
tempo à espera da continuidade
destas acções.
Canaveira de Campos admite
que é normal alguma demora,
até porque mudou o Governo e
há que aguardar orientações
superiores e alguma even-
tual reflexão sobre estes
contratos. “Julgo que o
processo foi iniciado
ainda no governo ante-
rior e que não haja
razões para uma grande
demora na aprovação de
novos con-
t r a t o s ” ,
refere.
Contrato de Desenvolvimento
Social expirou no dia 31Os 3 anos de vigência do Contrato Local de Desenvolvimento Social do concelho de Vila Franca de Xira terminaram no passado dia 31. Câmara e Animar esperam que o Instituto da Segurança
Social aprove um novo contrato para os próximos anos.
Áreas prioritáriasPor despacho de 2007 do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social foram definidos como
“zonas prioritárias de intervenção” os bairros do Olival de Fora e de Arcena, medida que foi,depois, renovada por um período adicional de 24 meses em Abril de 2011 (despacho 5813/2011).Os contratos locais de desenvolvimento social resultam da Portaria nº 396/2007 de 2 de Abril de
2007 e têm como objectivo “a promoção da inclusão social dos cidadãos, concretizado por projec-tos multissectoriais e integrados, com acções dinamizadas em parceria, de forma a combater a
pobreza e a exclusão social em territórios vulneráveis”.
A Animar- Associação Portuguesa de
Desenvolvimento Local foi criada em 1993.
É, por um lado, uma associação que desen-
volve trabalho próprio e tem a sua sede opera-
cional em Vialonga. E, ao mesmo tempo,
membro e instituição de referência numa rede
de 90 associações de desenvolvimento local
espalhadas por todo o País. Significa isto que
cada uma delas tem existência e projectos
autónomos, mas também participam em pro-
jectos comuns. Um dos mais relevantes é a
Manifesta, iniciativa que este ano se realizou
em Montalegre, como mostra nacional de
associações e projectos de desenvolvimento
local.
“A Animar é uma rede de diversas associações
autónomas, mas que funcionam em rede. A
partir do momento em que foi criada, em 1993,
não só juntou associações que já existiam, mas
promoveu também e apoiou o aparecimento de
outras associações que, hoje, são suas associ-
adas”, explicou Canaveira de Campos ao Voz
Ribatejana.
Esta associação nacional sedeada em Vialonga
tem várias facetas de intervenção, com realce
para os programas de formação e de apoio aos
desempregados e a novos empreendedores
(ver páginas 16 e 17) e para o apoio à família
com actividades de formação parental. Tem
também acções de formação no domínio das
novas tecnologias e actividades de aconsel-
hamento psicossocial.
Concelho de Vila Franca de Xira
Animar lidera
rede nacional
EDITAL Nº 370/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA
DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 04/01/2011, proferido ao
abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e para o disposto na
alínea h) do nº 2 do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e
Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita no Bairro
Municipal de Povos, Lote J, 2º Esq, em Povos, Vila Franca de Xira, determinar a cessação da licença de utilização do
referido fogo, por parte de Paula Alexandra Santos Rodrigues, e demais residentes, o qual foi atribuído segundo o regime
da renda apoiada.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
- A moradora apresenta rendas em dívida há mais de 3 meses. Concretamente, está em mora com o pagamento de 18
rendas, compreendidas entre Março de 2009 e Junho de 2011, no valor de 159,18 €, as quais, depois de acrescidas da
indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor de 79,59 €, perfazem uma dívida no valor
de 238,77 €.
- À moradora já foram dadas diversas oportunidades para celebração de acordos de pagamento de rendas, sem que se
tenha obtido sucesso.
Este projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), dos nºs 1 e 5, do artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de
20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo 9º, todos do
Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do artigo 3º, da Lei
nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a decisão se torne
definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que, se não o fizerem até ao final
do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removi-
dos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde
poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da
qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º do Código do Procedimento Administrativo, no prazo máxi-
mo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que haja pronúncia, ou
no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no Departamento de
Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600
Vila Franca de Xira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicados
nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 5 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
Canaveira de Campos, director executivo da Animar
20
TAUROMAQUIA
“
voz ribatejana #18
Jorge Talixa
A Sociedade do Campo
Pequeno promove, no próximo
dia 11 de Agosto, uma corrida
de homenagem póstuma a José
Falcão, por ocasião dos 37
anos da sua morte, na sequên-
cia da colhida que sofreu a 11
de Agosto de 1974 em
Barcelona. Na ocasião será
descerrada uma placa de hom-
enagem ao matador de toiros
vila-franquense na entrada
principal do Campo Pequeno.
Na mesma altura será reposta
uma placa evocativa da colhida
sofrida pelo cavaleiro Varela
Crujo (11 de Agosto de 1983),
em consequência da qual viria
também a falecer.
A corrida de quinta-feira dia 11
marcará a estreia do jovem
matador de toiros vila-fran-
quense Nuno Casquinha na
Praça do Campo Pequeno e nas
pegas estarão os forcados
amadores de Vila Franca de
Xira. Trata-se de uma corrida
mista, com os cavaleiros Rui
Salvador, Tito Semedo (confir-
ma a alternativa) e Duarte
Pinto, os matadores portugue-
ses Luís Vital “Procuna”,
António João Ferreira, Nuno
Casquinha (que se estreia
como Matador de Toiros no
Campo Pequeno) e o novil-
heiro Tiago Santos, aluno da
Escola de Toureio José Falcão
de Vila Franca. Os toiros são
da ganadaria de José Luís
Cochicho.
Corrida do Emigrante
amanhã
Já amanhã, o Campo Pequeno
recebe a tradicional corrida de
Homenagem ao Emigrante, no
dia 18 organiza a corrida
comemorativa dos 119 anos da
praça de toiros da capital por-
tuguesa e para o final do mês
(dias 25 ou 26) está prevista a
corrida do Sporting.
Na corrida de amanhã actuam
os cavaleiros Luís Rouxinol,
João Pedro Cerejo (confirma a
alternativa), Sónia Matias,
Pedro Salvador, Moura
Caetano e Manuel Ribeiro
Telles Bastos, perante toiros da
ganadaria de David Ribeiro
Telles. Pegam os forcados
amadores de Tomar, Turlock e
Cascais.
Morte aos 32
anos
José Falcão nasceu em Povos, arredores de Vila Franca de Xira, a 31 de Agosto de
1942. Desde muito novo alimentou o sonho de ser toureiro, que foi cimentando passo
a passo até que, em 1967, conseguiu apresentar-se na Praça de Las Ventas de Madrid,
tomando a alternativa de matador de toiros no ano seguinte, a 23 de Junho de 1968, em
Badajoz. Atingiu o estatuto de grande figura do toureio ibérico, mas, a 11 de Agosto de
1974, foi surpreendido por uma colhida na praça Monumental de Barcelona, que
acabou por lhe tirar a vida. O toiro Cuchareno, da ganadaria de Hoyo de la Gitana,
atingiu-o gravemente na zona da femoral e, apesar das tentativas dos médicos, José
Falcão não pôde resistir aos ferimentos. Inicialmente sepultado em Barcelona, o corpo
de José Falcão foi, depois, trasladado para o Cemitério de Vila Franca de Xira.
Amadores de
Vila Franca na
1ª. Corrida RDP
O Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca
de Xira vai participar, no próximo dia 12 de
Agosto, na 1ª. Corrida RDP. O espectáculo real-
iza-se na praça de Vinhais, a partir das 21h15,
e no cartel estão também os amadores do
Aposento da Moita. Com 6 toiros Charrua
actuam os cavaleiros Rui Salvador, Filipe
Gonçalves e Tiago Carreira .
Hermozo em Coruche
As festas anuais de Coruche integram, este ano, três espectáculos taurinos. No dia 12, a
noite é de homenagem aos forcados coruchenses, num espectáculo com actuações de Paulo
d’Azambuja e de Verónica Cabaço. Já na noite de dia 13, a Corrida do Campino do Vale do
Sorraia conta com actuações de Manuel Telles Bastos, Tomás Pinto, Luís Vital Procuna e
Javier Cortes. Pegam os amadores de Coruche. N atarde de dia 17, a tradicional corrida à
portuguesa junta João Salgueiro, Pablo Hermozo de Mendoza e João Telles Júnior, perante
toiros de Santiago Domecq.
Homenagem a José Falcão com Nuno Casquinha
e Forcados de Vila Franca no Campo Pequeno Tiago Santos, jovem aluno da Escola de Toureio José Falcão e
triunfador do recente IV Encontro Internacional de Escolas
Taurinas, também participa na homenagem de dia 11.
Nuno Casquinha faz a sua apresentação como
matador de toiros no Campo Pequeno
19
3 de Agosto de 2011
Jorge Talixa
As obras de remodelação do
complexo da União Desportiva
Vilafranquense (UDV) tardam
em arrancar, suscitando muita
preocupação entre dirigentes e
familiares de jovens prati-
cantes de futebol no clube. A
direcção da UDV ainda acredi-
ta que é possível instalar o
campo relvado sintético na
área do antigo pelado até final
de Setembro e a tempo da nova
época. O assunto também foi
discutido na Câmara, onde
Maria da Luz Rosinha expli-
cou que o projecto global está a
ser reformulado, porque se
percebeu que teria um custo
total da ordem de 1, 2 milhões
de euros e o compromisso da
Obriverca é de comparticipar
apenas com 500 mil euros.
Certo é que, embora não se
prevejam problemas com a
ligeira deslocação do relvado
para sul, a União
Vilafranquense continua com o
problema do campo para as
camadas jovens por resolver e
já vamos em
Agosto. A
direcção do
clube tem man-
ifestado a sua
preocupação
junto da
Câmara e foi
informada, na
semana passa-
da, da necessi-
dade desta
reformulação,
mas acredita
que é possível
instalar desde
já o sintético e
fazer depois as
restantes obras.
A u r é l i o
M a r q u e s ,
vereador da
CDU e antigo
dirigente da
UDV, quis
saber, na últi-
ma reunião camarária, como é
que está este processo da
remodelação das instalações
desportivas do Cevadeiro. “A
Câmara comprometeu-se a
remodelar o complexo, com
campo relvado sintético, con-
strução de balneários, gabi-
netes, restaurante, espaço para
posto de combustíveis, esta-
cionamento, etc, sendo os cus-
tos suportados pela
Obriverca”, observou o autarca
da CDU, salientando que, até
ao momento, as obras ainda
não se iniciaram e não pas-
saram da planta e questionando
se a Câmara vai lançar concur-
so, quando e para quando se
prevê o início dos trabalhos.
Maria da Luz Rosinha fez um
longo historial de todo este
processo, desde que em 1994
foi assinado um protocolo,
entre o executivo camarário da
CDU e a Obriverca, que con-
templava o compromisso de
desenvolvimento de um com-
plexo desportivo para a UDV
na chamada “Nova Vila
Franca”. A situação evoluiu, o
espaço urbanizável naquela
área foi reduzido a metade e
foi, mais recentemente, assina-
do outro protocolo onde a
Obriverca assume uma com-
participação de 500 mil euros
em obras a realizar no
Cevadeiro. Só que o projecto
entretanto desenvolvido pelo
arquitecto Miguel Arruda tem
um custo estimado, agora, em
1, 2 milhões
de euros. “O
problema é
quem irá
pagar. A UDV,
obviamente,
disse que não
tinha a míni-
ma condição
de pagar.
Houve um
encontro entre
a Câmara e a
UDV e esta-
mos a refor-
mular o pro-
j e c t o ” ,
adiantou a
edil, explican-
do que nesse
mesmo dia
falou com
a d m i n -
istradores da
e m p r e s a
(Obriverca) e
que se concluiu que é quase
impossível fazer as obras den-
tro dos prazos anteriormente
previstos. “A primeira ideia é
desenvolver o trabalho, tendo
em primeiro lugar a construção
do piso sintético e esse crono-
grama mantém-se. Agora, esta-
mos a tentar resolver é como é
que aquilo se acerta”, concluiu
Maria da Luz Rosinha.
Carregado
já trabalha
A Associação Desportiva do
Carregado já trabalha com
vista à temporada 2011/2012
com o objectivo da
manutenção no pensamento.
O orçamento baixou mais de
25% em relação à temporada
passada e a aposta nos
reforços passou pela prata da
casa com a aposta em três ex:
juniores Pedro Canelas, Ivo e
Edmilson, que ajudaram o clube a
subir à 2ª divisão da categoria. Chegam
também Hugo Monteiro e Eduardo, oriundos do SL Cartaxo,
equipa promovida à terceira divisão nacional. E Carlos e
Wando dos vizinhos Vilafranquense e União Recreio de Vila
Nova da Rainha. O reforço mais sonante foi o regresso de Pedro
Dionísio, ex: Pinhalnovense. Os experientes Topê, Mário
Sergio, Moisão e Vítor Gomes renovaram. O clube ainda con-
tinua no mercado à procura de dois jogadores. Um defesa cen-
tral e um avançado. O plantel está assim formado:
Guarda-redes: André Trindade e João Godinho; como defesas,
Hugo Monteiro (ex: Cartaxo), António Trindade "Tópê", Bruno
Lourenço "Russo", João Paulino, Mauro Mesquita, Paulo
Moisão, Pedro Canelas (ex-júnior, na linha media Eduardo ex:
Cartaxo, Pedro Dionisio (ex: Pinhalnovense), Marco Neves,
Mário Sérgio, Pedro Ganhão, Vítor Gomes, Wiverlindo
Rodrigues "Ivo" (ex-junior), na frente de ataque, Edmilson
Ceita (ex-junior), Carlos Fernandes (Ex. Vilafranquense),
Wando Sanó (ex. UDR Vila Nova da Rainha) e Hugo Carôlo.
Nos jogos de preparação, o Carregado recebe esta quarta feira
dia 03 de Agosto o Alcochetense, às 20 horas; sábado, dia 6 de
Agosto, dá-se a recepção ao Real às 17 horas; quarta feira, dia
10 de Agosto, jogo às 20 horas frente ao Coruchense; sábado,
dia 13 de Agosto, a deslocação a Sacavém, para defrontar a
equipa local às 17 horas e, na quarta-feira seguinte, a recepção
ao Casa Pia às 20 horas. No dia 20, o Carregado desloca-se ao
Cartaxo para a apresentação do SL Cartaxo, às 17 horas. No dia
seguinte a apresentação do Carregado aos seus associados é
frente ao Eléctrico de Ponte de Sor, pelas 17 horas. Entretanto,
o Carregado apresentou os novos equipamentos para a tempora-
da 2011/2012 com o clube a mudar-se para a Hummel.
Bucelenses sem
divisão definida
O Bucelenses ainda não tem definida a divisão em que
irá jogar em 2011/2012, nos Distritais de Lisboa. O
clube de Bucelas classificou-se na terceira posição da
série 1 e pode vir a beneficiar da desistência da
Associação Charneca, que já demonstrou essa vontade.
Como o terceiro da série 1 tem mais pontos que o mesmo
classificado da série 2 da I Divisão, o regulamento da
Associação de Futebol de Lisboa afirma que o melhor pontuado
poderá ser beneficiado com essa desistência. O clube começa a
trabalhar no dia 15 de Agosto.
União Desporto e Recreio
com plantel definido
Em Vila Nova da Rainha, o grupo de trabalho do Recreio sofreu
mudanças significativas no plantel para a temporada 2011/2012.
O treinador vai continuar Paulo Pinto Bento com Nuno Moreira
como adjunto. Guarda Redes: André Marques (Ex: Juv.
Castanheira), Flavio Batista e Claudio (ex: júnior do
Carregado). Como defesas, Ruben carreira (Ex: Samora
Correia), Dario, Aderio Miguel (Ex: Benavente), João Nunes
(ex: Monte Agraço), Hugo (ex: Vilafranquense), Diogo Crispim,
Carlos e Ernesto (ambos ex: Samora Correia). Na linha media
estão assegurados, Pica (ex: Vilafranquense), Nelson Isidoro,
Gonçalo Monteiro (ambos ex: J. Castanheira), Marco Batista
(ex: Benavente), Queirós (ex: Monte Agraço), Carlos Varela e
André Santos, Bruno Antunes (ex: Juv. Castanheira), Vilela (ex:
Vilafranquense) e Jorginho (ex: Ouriquense). Na linha da frente
como avançados, André Coelho (ex: J. Castanheira), Ruben Van
Dunen (Ex. Samora Correia) e Filipe Canuto (ex:
Vilafranquense)
Vasco Antão
Falta de dinheiro obriga a
reformular projecto da UDVO projecto de remodelação das instalações do Vilafranquense
no Cevadeiro vai ter que ser novamente reformulado, porque
os custos estavam muito acima da verba disponível. O clube
ainda acredita que o relvado sintético esteja colocado até
Setembro.
As obras deremodelação docomplexo daUniãoDesportivaVilafranquensetardam emarrancar,suscitandomuitapreocupaçãoentre dirigentese familiares dejovenspraticantes
Salvaterrense Gonçalo Andrade premiado nas Olimpíadas de Física
Gonçalo Andrade, jovem aluno da Escola Básica e Secundária de Salvaterra, foi apurado para asOlimpíadas Internacionais da Física, que se realizaram, em Julho, na Tailândia. Juntamente comoutros 4 jovens portugueses, ganhou uma menção honrosa entre os 393 finalistas, em represen-tação de 84 países.
21
3 de Agosto de 2011
texto: Jorge Talixa
fotos: Fernando Clemente
Em boa hora, o Clube
Taurino Vilafranquense
resolveu organizar um jan-
tar-colóquio de homenagem
ao matador de toiros
António de Portugal,
homem natural da
Calhandriz, que se fez
toureiro em Vila Franca,
mas a quem a cidade não
apoiou como devia, apesar
de ter sido um dos princi-
pais protagonistas da corri-
da com toiros de morte rea-
lizada, na Palha Blanco, em
Maio de 1977. A home-
nagem ficou marcada pelo
reconhecimento da valia e
da abnegação de António de
Portugal enquanto toureiro
e pelas múltiplas histórias e
“aventuras” recordadas por
figuras como Vítor Mendes,
Francisco Palhota e Jorge
Domingues.
Paulo Silva, presidente do
Clube Taurino
Vilafranquense (CTV), lem-
brou que, quando abordou
António de Portugal para
este homenagem, o
toureiro, na sua simplici-
dade, hesitou. “Vai ver que
as pessoas em Vila Franca
ainda o respeitam bem. É
um toureiro que, para a
minha geração e para a ger-
ação anterior, ainda diz
muito a Vila Franca”,
salientou Paulo Silva.
Ao crítico João
Mascarenhas, que durante
alguns anos foi o
empresário de António de
Portugal (até à altura em
que este resolveu apostar no
México para encontrar out-
ras oportunidades), coube a
responsabilidade de apre-
sentar a figura. “Não é fácil
lançar um toureiro”, sublin-
ha João de Mascarenhas,
lembrando que uma das
primeiras medidas, quando
lhe apresentaram o António
e percebeu que tinha quali-
dades toureiras, foi arranjar-
lhe um “nome”. António
Manuel Soares Loura era
um nome que não fun-
cionaria no mundo da tauro-
maquia e a ideia que surgiu
foi rebaptizá-lo como
“António de Portugal”.
“A persistência dos homens,
a sua capacidade de treino e
de trabalho, mais tarde ou
mais cedo dão os seus frutos
e o António foi, além da téc-
nica, um toureiro de
esforço”, explicou, recor-
dando que resolveram criar
uma parelha entre António
de Portugal e Parreirita
Cigano, que se destacou em
muitas praças portuguesas.
Conseguiram, depois, apre-
sentar-se em Mérida e em
França. “Creio que o
António de Portugal tem
sido muito maltratado pela
aficion portuguesa e
nomeadamente pela vila-
franquense. Nunca lhe
reconheceram os seus
méritos”, lamentou João de
Mascarenhas, frisando que
António de Portugal “é um
homem íntegro, humilde,
mas que tem uma capaci-
dade de sofrimento e de
estoicismo que não é
comum na maior parte dos
mortais”.
João Mascarenhas lem-
brou, também, o momento
em que António de
Portugal “arriscou tudo” e
matou um toiro em
Mourão. Acabou preso pela
GNR e só saiu mediante o
pagamento de 50 contos.
“Devia ter havido um pouco
mais de respeito pela entre-
ga e devoção deste
homem”, vincou, abordan-
do também o tema da corri-
da com toiros de morte
organizada em Vila Franca
a 7 de Maio de 1977 (ver
caixa).
Vítor Mendes privou
durante muito tempo com
António de Portugal e
recorda um manancial de
histórias próprias da aven-
tura que era iniciar uma ca-
rreira no toureio. Lembrou,
por exemplo, aquela vez em
que foram tourear ao
Alentejo. António tinha o
carro do pai, mas não tinha
carta. Deram boleia a dois
engenheiros que lhes
pagaram a gasolina, mas a
dada altura tiveram que
fugir à GNR na zona de
Pavia, para não ser
descoberta a falta da carta.
E, quando deram por ela,
estavam em pleno Alentejo,
numa zona isolada, sem
gasolina. Lá fizeram
quilómetros e quilómetros a
pé, sempre com medo que a
GNR andasse atrás deles.
“Qualquer pessoa necessita
de uma referência, muito
mais quando é jovem.
Quando comecei a ir treinar
à quinta do maestro José
Júlio, nos meus 15/16 anos,
fui encontrar o maestro
António de Portugal. Era
um indivíduo que, na sua
timidez, na sua humildade,
quase sem dizer palavras as
pessoas ficavam subjugadas
por ele”, sustenta Vítor
Mendes, frisando que “se
alguém merece o nome de
matador de toiros na ver-
dadeira acepção é o António
de Portugal”.
O jovem matador António
João Ferreira vincou,
depois, que António de
Portugal “foi um toureiro
que sofreu muito para
chegar onde chegou e para
dignificar a festa”. Maurício
do Vale salientou que
António de Portugal foi
sempre um toureiro de
muita entrega e de muito
esforço. Sobre esta iniciati-
va do Clube Taurino con-
siderou que “é uma noite
para cantar, para lamentar,
para sorrir e para reagir” e
explicou que é um momen-
to para cantar os êxitos de
António de Portugal, para
lamentar as injustiças que
lhe fizeram e para sorrir por
estarem todos nesta home-
nagem. Maurício do Vale
acrescentou que este é tam-
bém um momento para rea-
gir, para que “todos aqueles
que amam o toureio a pé
reajam na rua e nas praças”
e observou que muitas das
injustiças que António de
Portugal sofreu, algumas
pela falta de oportunidades
para os toureiros a pé em
Portugal, “aconteceram
porque os aficionados
amam pouco, padecem e
permitem”.
António de Portugal mostrou-se
muito satisfeito com aquilo que
preferiu descrever como reunião de
amigos e aficionados e não tanto
como homenagem. Aos 58 anos,
leva já 39 de carteira profissional
de toureiro e 31 de matador de
toiros. Há cerca de ano e meio foi
operado aos pés, a intervenção não
correu da melhor maneira e ainda
não sabe se poderá algum dia
voltar a
tourear.
O Voz
R i b a t e j a n a
começou por
lhe perguntar
como é que
foi isso de sair
da Calhandriz
para procurar
uma carreira
como toureiro
profissional.
“Era uma
aventura, que
ainda hoje
vivo. Hei-de
morrer sempre na aventura”, vin-
cou. “Foi sair de lá, tourear aqui
em Vila Franca e dar a volta ao
Mundo a tourear. Tenho a felici-
dade de tourear em várias partes do
Mundo, desde a Grécia (Atenas),
Canadá, América do Sul, Macau,
Seul (Coreia do Sul). Fiz a volta ao
mundo. Era uma coisa que talvez,
até quando saí da Calhandriz para
ser toureiro, não me viesse à ideia.
O que queria era ser toureiro”, con-
fessou. Mas a sua carreira não tem
sido reconhecida como merecia em
Vila Franca. “Às vezes dizem que
não há profetas na sua terra, isso já
vem de há muito tempo, é natural
que assim seja. Mas isso a mim não
me afecta nada, porque continuo a
ter os meus amigos e as pessoas
que gostam de mim.
Inclusivamente, às vezes dizem-
me: António tu ainda podes vir a
tourear aqui. É uma coisa que me
estimula”, sublinha. Há também
quem considere que António de
Portugal não foi devidamente
apoiado por Vila
Franca após a cor-
rida de 1977.
“Águas passadas
não movem moin-
hos, se realmente
não apoiou creio
que perdemos
todos. Se eu perdi,
Vila Franca tam-
bém perdeu. Não
me arrependo de
maneira nenhuma
de ter morto os
toiros. A praça
esgotou. É uma
coisa que me ficou
na recordação e a vida continuou e
continuei a ter os meus amigos que
eram os meus amigos e os aficiona-
dos que gostavam de mim e contin-
uaram a apoiar-me. Sinto essa esti-
ma quando passo nas ruas de Vila
Franca”, disse ao Voz Ribatejana.
A última corrida que António de
Portugal fez foi no final de 2009
em Cancun, no México.
“Infelizmente fiz uma operação no
hospital de Vila Franca e as coisas
não resultaram bem. Tem sido difí-
cil a recuperação e talvez até nem
possa voltar a tourear. Vamos ver,
estamos a tentar”, garante.
António de Portugalfoi protagonista na
“tarde mais marcante”“A tarde de 7 de Maio de 1977 foi a mais marcantedo toureio a pé em Portugal”, começou por referir
João Mascarenhas, ele próprio um dos organi-zadores da corrida que desafiou a proibição da
morte dos toiros em Portugal. António de Portugal eJosé Júlio aceitaram participar sem remuneração
para defender a profissão de matador de toiros.Mas, entre os toureiros portugueses de então mais
ninguém quis arriscar e foi preciso ir a Sevilha bus-car o venezuelano Rayto. António acabou por ser o
grande triunfador da tarde na Palha Blanco, cortan-do 4 orelhas e um rabo. “Vivemos num País
pequeno e limitado e que não apoia os seus artistas.O António teve necessidade de emigrar, foi para o
México, onde toureou em muitas praças impor-tantes, com realce para a Monumental México com
os seus 50 mil lugares”, vincou, considerando“justíssima” esta homenagem que o Clube Taurino
resolveu prestar a António de Portugal.
Homenagem a António de Portugal
junta muitas figuras do toureio a pé
Uma vida de aventura
por querer ser toureiro
Algumas das figuras da tauromaquia portuguesa que participaram na
homenagem a António de Portugal
Percurso de REDOL SOBRE O TEJO foi o lema da inicia-tiva organizada, no passado domingo, pela CooperativaAlves Redol, com o apoio da Câmara Municipal e da Juntade Freguesia de Vila Franca de Xira. Durante viagemleram-se vários textos do escritor vila-franquense.
Adriano Pires
22
voz ribatejana #18
Nos piores
momentos
oferecemos-lhe as
melhores condições
(Com crédito
até 30 meses)
Funerais
Trasladações
Artigos
Religiosos
FloristaSERVIÇO PERMANENTE
Rua Henrique Ferreira Ruivo nº 23 Alverva (junto ao antigo mercado)
Telef.:219 573 454 Fax: 219 585 251 - Telem: 962 148 518 / 19 / 20 / 21
www.funerariaalverquense.pt
Sede Praça D. Afonso V nº 5B
2615-357 ALVERCA DO RIBATEJO
Telef: 21 9580770 - 96 4008659 - 96 5249749
Filial: R. Padre Américo nº85 c/v Esqª
2625-394 FORTE DA CASA
Telef: 21 9560189 - 96 5240138 - Fax: 21 9531857
mail: [email protected]
Site: www.agenciamachadovictor.com
Em frente aos correios de Alverca
tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt
CARDOSAS
JOAQUIM COSTA
LAMAS
Agradecimento
A família, na impossibili-
dade de o fazer directa-
mente, vem por este meio
agradecer, reconhecida, a
todas as pessoas que
acompanharam o seu ente
querido à sua última mora-
da e que de qualquer modo
lhe manifestou o seu pesar.
Informa-se, igualmente,
que será celebrada missa
do 1º mês, no dia
27/08/2011, às 18h30, na
Paróquia das Cardosas.
Tratou: Agência Funerária
Vilafranquense Tel e Fax:
263 272 083 Vila Franca
Rua José Dias Silva 47 - Vila Franca de Xira
Rua República 147-B - Póvoa Santa Iria
Travessa Figueira 1-A - Santa Iria Azóia
ALVERCA
DO RIBATEJO
SILVESTRE
DE OLIVEIRA
ALBUQUERQUE
Agradecimento
Sua Esposa, Filhos, No-
ras, Genros e Netos na
impossibilidade de o fa-
zerem directamente agra-
decem a todas as pessoas
de suas relações e ami-
zade que o acompanha-
ram à sua última morada,
ou que de qualquer forma
manifestaram o seu pesar.
Paz à sua Alma.
Tratou: Agência Funerária
Machado & Victor, Lda.
219 580 770 Alverca do
Ribatejo * 219 560 189
Forte da Casa
ARRENDA-SET3 Qta Bulhão VFX
- Garagem - Arrec - 2 WC - Terraço - 170 m2
Boa Exp Solar - 630 euros TM: 960 239 725
ANUNCIE NO VOZ
RIBATEJANA
ou ligue
938 850 664936 645 773
CLASSIFICADOS
“
Calçada Fonte do Vale nº 13
(junto à Igreja, 2625-665 Vialonga
Telf: permanente: 219 524 356
919 784 048
Agência Funerária deVialonga
Funerais - Trasladações
EDITAL Nº 375/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 04/01/2011, proferido ao abrigo das
competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do
artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº
4/2002, de 6 de Fevereiro:
- Foi tomada a decisão final de cessação da licença de utilização da fracção municipal sita no Bairro dos Avieiros, Lote 18, em
Alhandra, atribuída a Arminda Conceição Ferreira Alves, segundo o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despejo
administrativo.
Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:
- A moradora não tem residência permanente no fogo acima identificado há mais de 6 meses, pelo menos desde Agosto de 2010,
não estando a ausência justificada.
- A moradora não apresentou qualquer pronúncia escrita que pudesse alterar o sentido provável da decisão.
A presente decisão é tomada com base no disposto na alínea f), do nº 1 e do nº 3, do artigo 3, Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no
artigo 8º, e nos nºs 9, 10, e 11, do artigo 9º, do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do artigo 3º, da Lei nº
21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, dispõem de um prazo de 90 dias para
desocupar a referida fracção, sendo que, se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectua-
do o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão
depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a con-
tar da presente notificação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do
Código Civil.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicados nos jor-
nais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 6 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
ALUGA-SEApartamento T2 - Quinta da Seta
À-dos-Bispos
BOAS CONDIÇÕES
T: 263 284 227 - 967 876 491
23
3 de Agosto de 2011
EDITAL Nº 374/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA
DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 04/01/2011, proferido ao
abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e para o disposto na
alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro,
e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita no
Bairro do Fundo de Fomento da Habitação, Lote N, 1º Esq, em Povos, Vila Franca de Xira, determinar a cessação da
licença de utilização do referido fogo, atribuído a Paulo Humberto da Silva Formigo, e demais agregado familiar, ou res-
identes, segundo o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despejo administrativo dos ocupantes.
Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:
O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, apresenta 43 rendas em
dívida, no valor de 790,50 €, compreendidas no período entre Junho de 2007 e Junho de 2011, as quais, depois de
acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor de 395,25 €, perfazem
uma dívida de 1 185,75 €.
Com o morador já foi tentada, por diversas vezes, a celebração de acordos de pagamento sem que se tenha obtido
sucesso.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei nº 21/2009,
de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo 9º, todos do
Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do artigo 3º, da
Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a decisão se torne
definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que, se não o fizerem até ao final
do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removi-
dos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde
poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da
qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no prazo máx-
imo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou
no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no Departamento
de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves Redol, nº 16, 1º,
2600 Vila Franca de Xira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publica-
dos nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 6 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
EDITAL Nº 377/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 06/04/2011, pro-
ferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e
para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº
5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal
sita na Rua Antero de Quental, Lote 80, 1º Esq, Urbanização de Arcena, em Alverca do Ribatejo, determinar a
cessação da licença de utilização do referido fogo, atribuído a Sali Camara e demais agregado familiar, ou res-
identes, segundo o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despejo administrativo dos ocupantes.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
- A moradora apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, apresenta 235
rendas em dívida, no valor de 923,38 €, compreendidas entre Dezembro de 2007 e Junho de 2011, as quais,
depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor de
461,69 €, perfazem uma dívida de 1 385,07 €.
- À moradora já foram dadas diversas oportunidades para proceder ao pagamento da quantia em dívida, a últi-
ma das quais em 02/09/2005, estando actualmente em dívida com 21 prestações do referido acordo, no valor
global de 1 567,70 €.
Este projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do n.º 1, do artigo 3º, da Lei 21/2009, de
20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº º 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo 9º, todos
do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto no n.º 6 e 7, do artigo
3º, da Lei n.º 21/2009, de 20 de Maio, e no n.º 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, dis-
põem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que, se não o fizerem até ao final do
prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo
removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o
efeito, onde poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente noti-
ficação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do
Código Civil.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e
publicados nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 11 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
A jovem cavaleira Ana Rita vai tirar a alternati-
va na próxima sexta-feira, no decorrer da 47ª.
Corrida TV, que se realiza no coliseu da vila
alentejana do Redondo. O espectáculo, com iní-
cio às 22h00, conta ainda com os cavaleiros
Manuel Jorge de Oliveira, António Teles, Luís
Rouxinol, Tito Semedo e Marcos Bastinhas.
Pegam os forcados amadores de Cascais, de
Elvas e do Redondo. A cavaleira tau-
romáquica Ana Rita é a mais
recente representante de
Azambuja na tauromaquia
nacional e internacional.
Com apenas 22 anos de
idade, Ana Rita confiden-
ciou ao Voz Ribatejana
que desde cedo quis
“abraçar” a arte da tauro-
maquia. “Ia ver as corridas
e as largadas e dizia à minha
família que um dia queria ser
eu a lá estar dentro da arena”,
conta a cavaleira ao nosso jornal.
Ana Rita tinha um cavalo em casa e
essa paixão começou a desenhar-se muito
cedo, tendo em conta que, na família, ninguém
tinha ligações ao mundo da tauromaquia e lem-
bra mesmo que a primeira fotografia que tem
montada num cavalo tinha apenas um mês de
idade.
Nos momentos mais complicados, Ana Rita diz
que fala com os cavalos “são os meus melhores
amigos” mesmo sabendo que eles não respon-
dem. Mas para a toureira o que é importante é
mesmo estar junto dos animais, com quem tem
uma relação diária na quinta do cavaleiro.
Chegar até aqui foi “complicado”. Foi para Ana
Rita “um caminho duro em termos familiares.
Tive um trajecto um pouco difícil, mas acho que
agora tudo se está a encaminhar para realizar um
sonho e ser feliz”.
Para Ana Rita, o mais difícil não é ser
mulher, “o que é difícil nesta arte é
que se tem de abdicar de muita
coisa para ser toureiro”.
Deixou para trás muitas saí-
das com os amigos e o ir à
praia da infância e da
juventude, mas garante
que não sentiu falta dessa
vida porque está a colher
os frutos do seu trabalho.
Embora apenas com 22
anos, Ana Rita diz que já lá
vão alguns sustos. O pior, ref-
ere, é quando é preciso “colocar-
se em frente a um toiro de quinhentos
quilos e ter de matar o toiro a pé”, salienta.
Todavia isso não a demove do sonho que está
então a um passo de se tornar realidade.
Em Azambuja, Ana Rita gostava de tourear na
nova praça de toiros de Azambuja, “já que sou do
concelho para as pessoas da minha terra e do
meu concelho reconhecerem o meu valor”.
Miguel António Rodrigues
Ana Rita tira alternativa no Redondo
O jardim situado junto à PRAÇA DE TOIROS DO CARTAXO
acolhe espectáculos das chamadas Noites de Verão. No sábado dia 6
actuam Jorge Manuel e Luís Carreira. Na noite de dia 13 será a vez
da música popular, com os Cantares D’ Aldeia, Ermelinda Carvalho e
Manuel Carvalho, acompanhado pela Banda Idade Média. A última
Noite de Verão de 2011, no dia 20, será dedicada ao fado, com
Armando Reizinho, Ilda Gabriel, Elias Santos, Filipa Maltieiro, José
Manuel Duarte, Aurora Gonçalves e Vasco Casimiro.
CULTURA
“
24
voz ribatejana #18
Vila Franca de Xira
Exposição de Fotografia "Tejo,
como te Revejo" , de Pedro Inácio,
até 6 de Agosto, na Galer ia
Municipal de Exposições Palácio
Quinta da Piedade, Póvoa de St.ª
Iria.
Exposição “The Return Of The
Real 15” de Rita Castro Neves, até
11 de Setembro, no Museu do Neo-
Realismo, em Vila Franca de Xira;
Exposição “Biobibl iográfica
sobre Luiz Francisco Rebello” ,
até 25 de Setembro, no Museu do
Neo-Realismo.
Exposição "Batalha pelo
Conteúdo" , até 30 de Setembro,
no Museu do Neo-Realismo.
Exposição “Vidas e Obras de um
só… Pessoa!” , a té 30 de
Setembro, na Galer ia de
Exposições da Bibl ioteca de
Alverca
Exposição do Centenário de
Manuel da Fonseca , a té 9 de
Outubro, no Museu Neo- Realismo
Exposição Comemorativa dos
200 Anos das Linhas de Torres
Vedras , até 16 de Outubro, no
Celeiro da Patriarcal.
Exposição "Escola do Meu
Tempo" , até 30 de Novembro, no
Núcleo Museológico de Alverca
Comemorações do Centenário de
Alves Redol, durante todo o ano:
Várias exposições dos mais varia-
dos géneros, c ic lo de cinema,
sessões de teatro, encontros e con-
ferências , graff i t i e concertos
filarmónicos.
Leituras de Verão , de 1 a 31 de
Agosto, todos os dias úteis, das
10h30 às 13h00 e das 14h00 às
17h00, excepto 2 e 4 de Agosto, no
Posto de Leitura – Bibliomóvel, no
Jardim José Álvaro Vidal em
Alverca.
Música no Museu - mês de
Agosto: dia 21 (João Louro) dia 28
(Rancho Folclór ico da Casa do
Povo de Arcena) , no Núcleo
Museológico de Alverca
Feira de Artesanato e
Antiguidades , dia 13 de Agosto,
na Praça 7 de Março (no 2º sábado
de cada mês, entre as 10h e as
18h00), em Alhandra.
Alenquer
Exposição de trabalhos realiza-
dos pelos alunos dos agrupamen-
tos do concelho , até 31 de Agosto,
na Bibl ioteca Municipal de
Alenquer.
Universidade da Terceira Idade -
inscrições ano lectivo 2011/12, até
16 de Setembro, na Bibl ioteca
Municipal de Alenquer.
Biblioteca em Movimento , até 30
de Setembro, a Bibl ioteca
Municipal de Alenquer vai à rua
em vários locais de Alenquer.
Arruda dos Vinhos
Exposição Mostra de Artesanato ,
até 30 de Agosto, “Artesãos do
Concelho”, no Posto de Turismo
de Arruda.
Exposição de Fotografia de Hugo
Delgado , a té 10 de Agosto, na
Galeria Municipal de Arruda;
Festas em Honra de Nossa
Senhora de Santa Anta , de 5 a 7
de Agosto, em Carvalha.
Festas de São Lourenço de
Arranho , de 5 a 8 de Agosto em
Arranho.
Festas em Honra de Nossa
Senhora da Salvação , de 6 a 18 de
Agosto, novenas, festival de fol-
clore, largada de touros, noite da
sardinha assada, cerimónias reli-
giosas , noi te de fados e muito
mais, em Arruda dos Vinhos.
Comemoração do 35º Aniversário
da Sociedade Recreativa de A-
Do-Mourão , nos dias 20 e 21 de
Agosto, em A-Do-Mourão, S.
Tiago dos Velhos.
Azambuja
Festejos Anuais de Manique do
Intendente em Honra de S.
Pedro , de 12 a 15 de Agosto, na
Praça dos Imperadores , em
Manique do Intendente . Org:
Comissão de Festas de Manique
do Intendente / 2011 . Baile, dia
13 de Agosto, no Centro Cultural e
Recreativo de Casais dos Britos.
Org.: C.C.R.C.B.
Comemoração do 76º Aniversário
do Grupo Columbófi lo
Azambujense , dia 19 de Agosto,
em Azambuja. Org. : Grupo
Columbófilo Azambujense.
Festa Anual em Honra da Nª
Senhora do Rosário , de 26 a 28 de
Agosto, em Tagarro. Organização:
Ass. Desport iva e Cul tural de
Tagarro.
Festival Nacional de Folclore
Infanto-Juvenil , d ia 27 de
Agosto, pelas 20h00, na
Associação Recreativa e Cultural
de Quebradas. Org.: Ass. R. e C.
de Quebradas.
Benavente
Exposição “Da Vinha ao Vinho” ,
Comemorativa do Aniversário do
Museu Municipal de Benavente,
a té 29 de Outubro, no Museu
Municipal de Benavente.
Exposição “Faianças Artísticas -
Bordalo Pinheiro” , a té 17 de
Setembro, na Galer ia Bar do
Palácio do Infantado, em Samora
Correia.
Exposição “Campino - O Homem
da Lezíria” , de 18 Agosto a 04 de
Fevereiro de 2012, na Galeria 2 -
Palácio do Infantado, em Samora
Correia.
Festas em Honra de N.ª Sr.ª da
Paz , de 5 a 9 de Agosto, em
Benavente . Tradição rel igiosa,
Espectáculos Musicais, Largadas
de Toiros. Organização: Comissão
das Festas de N.ª Sr.ª da Paz. 16º
Almoço Convívio de Idosos, dia
25 de Agosto, na Herdade do
Zambujeiro, Santo Estêvão.
Bai lar ico e muita animação.
Inscrições até 24 de Agosto nas
Juntas de Freguesia do Município,
Festas em Honra de N.ª Sr.ª do
Carmo , de 26 a 28 de Agosto, nos
Foros da Charneca. Arraiais ,
Espectáculos Musicais, Garraiada.
Organização: Liga de
Melhoramentos de Foros da
Charneca.
Salvaterra de Magos
Manhãs na Falcoaria Real , dias
2, 3, 4, 9, 10 ou 11 de Agosto, na
Falcoaria Real de Salvaterra de
Magos. Para as cr ianças , com
idades compreendidas entre os 10
e 15 anos.
Festa em Honra de S. Miguel
Arcanjo , de 5 a 8 de Agosto, em
Marinhais.
Festas em Honra do Mártir São
Sebastião , de 12 a 15 de Agosto,
em Muge.
Festas em Honra de Nossa
Senhora da Glória , de 19 a 22 de
Agosto, na Glória do Ribatejo.
Santarém
Exposição permanente - “acervo
patrimonial da Casa do Brasil”
que consta de objectos recolhidos
e dos achados da intervenção
arqueológica de 1996-7, entre out-
ros, na Casa do Brasil.
Exposição “Memórias da (na)
Rua - Praça Marquês de Sá da
Bandeira” , até 31 de Agosto, no
Núcleo Museológico de Arte e
Arqueologia - S. João de Alporão.
Exposição de pintura: “A
Toirada” , da ar t is ta Mité . “A
Toirada”, pretende destacar e val-
orizar a faceta artística deste tão
controverso espectáculo, até 28 de
Agosto. na Casa do Brasil.
Festival do Tomate, Azeite e
Alho , até 31 de Agosto, nos 11
restaurantes aderentes do concelho
de Santarém. Durante um mês,
delicie-se com as iguarias onde
não fal tam os t rês magníf icos
ingredientes: Tomate, Azei te e
Alho.
Feira de Agricultura Biológica ,
dia 24 de Agosto, no Jardim da
Liberdade. Organização: Escolas
Superiores de Educação e Agrária
de Santarém, com apoio da Câmara
Municipal de Santarém.
coordenação: António Preto
Agenda Cultural
O Núcleo Museológico do Museu Municipal em Alverca do
Ribatejo está a organizar, desde Junho e até 25 de Setembro, um
conjunto de acções de animação com grupos de música popular
portuguesa da região. Sempre aos domingos, a partir das 16h00,
na Praça João Mantas, estas iniciativas assentam na ideia de que
a música popular também é “um meio essencial para a promoção
e divulgação do património e da história local”.
O programa será retomado no próximo dia 21 de Agosto com uma
actuação de João Louro. Seguem-se o Rancho Folclórico da Casa
do povo de Arcena (28 de Agosto), o Grupo Ré Maior (4 de
Setembro), o Grupo Popular de Música Tradicional Portuguesa de
Vialonga (11 de Setembro), o Grupo Etnográfico de Alverca (18)
e o Grupo Coral Unidos do Baixo Alentejo (25 de Setembro).
A Câmara de Benavente está a
promover a quarta edição do
Prémio Nacional de Poesia
Natércia Freire. Uma iniciativa
que tem o apoio da Companhia
das Lezírias, que compartici-
pará com o valor total do
prémio (1500 euros), suportan-
do a autarquia os custos admin-
istrativos e de apoio à edição
da obra premiada. Desta vez
não haverá lugar a pagamento
de qualquer verba aos mem-
bros do júri, tendo sido convi-
dadas duas personalidades que
habitualmente já colaboram
com as iniciativas da autarquia,
António Modesto Navarro
(escritor e tradutor) e José
Colaço Barreiros (poeta). O
terceiro elemento do júri dev-
erá ser um professor da
Secundária de Benavente e a
edilidade vai tentar desen-
volver uma parceria com uma
editora para a edição do trabal-
ho premiado.
Com este prémio nacional, a
Câmara de Benavente pretende
homenagear uma personali-
dade de grande relevo na liter-
atura portuguesa do século XX
nascida em Benavente e incen-
tivar a produção poética, per-
mitindo a revelação ou con-
sagração de autores nacionais.
Os originais concorrentes, dev-
idamente encapados e mencio-
nando nas folhas de rosto os
seus títulos e respectivos
pseudónimos, devem ser envi-
ados ou entregues nos serviços
do Município de Benavente até
31 de Agosto.
Natércia Freire nasceu em
Benavente em 1919 e publicou
o seu primeiro livro de poesia
aos 18 anos. Em 1964 recebeu
a Medalha de Ouro de Mérito
Nacional Francês e, em 1966, o
Diploma de Honra da
Academia de Jogos Florais de
Loine-Ocean. Durante cerca de
20 anos dirigiu o suplemento
“Artes e Letras” do Diário de
Notícias.
Alverca
Música popular
anima tardes de
domingo
Benavente
Prémio Natércia
Freire tem prazo
de entrega até fim
de Agosto
As quatro exposições previstas
constituem um dos pontos fortes
do programa das Festas de
Arruda dos Vinhos. Para dia 12,
às 19h00, está marcada a inau-
guração, na galeria municipal,
da exposição “Arruda da Pré-
História à História”. Segundo a
vereadora Gertrudes Cunha, esta
mostra resulta do trabalho de
investigação que tem vindo a ser
feito pelo Município, também
por causa do bicentenário das
Linhas de Torres. “Temos vindo
a descobrir algum material rela-
tivamente à origem de Arruda. E
temos estado a trabalhar com o
arqueólogo, que faz parte da
Gesruda, mas trabalha muito
connosco, também por causa da
questão dos fortes”, explica a
edil, frisando que o objectivo
desta exposição é, igualmente,
“enriquecer a nossa festa, dando
a conhecer também um pouco
do que é a história de Arruda”.
De acordo com Gertrudes
Cunha, esta mostra tem também
alguma colaboração do Museu
Nacional de Arqueologia. “Há
algumas peças que foram aqui
encontradas em Arruda e que
nos vão trazer e ceder para
expormos durante a festa. E
apresentamos também outros
materiais que temos no
Município”, explica.
Na sequência de um desafio
lançado pelo próprio Município,
estará patente no Gabinete de
Actividades Económicas (antigo
posto de turismo) uma
exposição intitulada “Arruda
esta terra personagem”, organi-
zada pelos Trovadores do Vento,
um grupo de poetas local que
costuma organizar sessões de
leitura de poesia. “Lancei-lhes o
repto de à poesia aliarem uma
fotografia relacionada com a
nossa terra e vai ficar uma
exposição muito bonita, porque
souberam aliar muito bem a poe-
sia de cada um deles e as
fotografias que tiraram”, con-
cretiza Gertrudes Cunha.
Já na tarde de dia 13 abre, no
Jardim Municipal, uma
exposição de artesanato local e
no Clube Recreativo e
Desportivo Arrudense vai estar
patente uma exposição subordi-
nada ao tema: ”CRDA – Ontem,
hoje e amanhã”.
26
voz ribatejana #18
Exposições marcam festas de Arruda
Seisgrupos
noFestival
deFolclore
O 31º. Festival deFolclore organizado pelo
Rancho Podas eVindimas conta com a
participação de seis gru-pos. Para além dos agru-pamentos adulto e infan-
til da casa, actuam “OsLobos da Serra” (Castro
D´Aire), o Rancho daTrofa, o Rancho Eira da
Pedrinha (Condeixa-a-Velha) e o Rancho
Regional e Cultural daBranca (Coruche).
Grandes figuras
nas corridas das
Festas de Arruda
As duas corridas de toiros integradas nas
Festas em Honra de Nossa Senhora da
Salvação de Arruda dos Vinhos são, este ano,
organizadas pela Sociedade Campo
Pequeno no âmbito da parceria que mantém
com a Tertúlia “O Piriquita”. Os cartéis
prometem espectáculos bem interessantes.
Na noite de dia 16 realiza-se uma corrida
mista com os cavaleiros Luís Rouxinol e
João Telles Jr. e o matador de toiros espan-
hol António Ferrera. As pegas vão estar a
cargo dos grupos de forcados amadores de
Vila Franca de Xira e do Aposento da Moita
e vão estar em praça quatro toiros de
Manuel Coimbra (lides a cavalo) e dois de
Manuel Veiga (lides a pé).
Já no dia 17 haverá uma corrida à portugue-
sa em Arruda, que será também concurso de
ganadarias e de pegas. Actuam os cavaleiros
António Ribeiro Telles, Ana Batista Marcos
Bastinhas, Duarte Pinto, Tiago Carreiras e
Marcelo Mendes. O concurso da melhor
pega será disputado pelos forcados
amadores de Azambuja, Alenquer e Arruda
dos Vinhos e os seis toiros pertencem às
ganadarias de Pinto Barreiros, Vinhas, Ruy
Gonçalves, Jorge de Carvalho, Manuel
Coimbra e Pégoras.
Limitações
financeiras adiam
Museu de Arruda
A criação de um “Museu de Arruda” que
apresente os principais aspectos da história,
da etnografia e do património local é um dos
objectivos anunciados pelo Município há já
alguns anos. A ideia passa pela recuperação
e adaptação do edifício dos antigos Paços do
Concelho (junto à igreja e onde funcionou o
quartel da GNR), mas as limitações finan-
ceiras não vão permitir a sua concretização
no curto e médio prazos.
“O projecto ainda foi candidatado a fundos
comunitários, só que não há dinheiro. É um
projecto que não está esquecido, mas que
está em stand-by. Envolve também o arran-
jo da zona envolvente, no centro histórico da
vila, é um projecto que a mim me diz muito,
mas compreendo que, neste momento, há
outras prioridades e, neste momento, as pri-
oridades são ajudar quem precisa mais. O
que conseguirmos ter de algum extra é para
ajudar mesmo quem precisa. São opções
que temos que fazer”, salienta Gertrudes
Cunha, frisando que ninguém entenderia
que se avançasse para uma obra deste tipo e
existissem casos de munícipes em maiores
dificuldades a que a Câmara não con-
seguisse ar alguma resposta de apoio.
EDITAL Nº 369/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA
DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 04/01/2011, proferido ao
abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e para o disposto na
alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e
Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita na Rua
Fernando Namora, nº 6, r/c dto, em Alverca do Ribatejo, determinar a cessação da licença de utilização do referido fogo,
por parte de Ana Silvina Carreiro Atouguia, e demais residentes, o qual foi atribuído segundo o regime da renda apoiada.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
- A moradora apresenta rendas em dívida há mais de 3 meses. Concretamente, está em mora com o pagamento de 6 ren-
das, compreendidas entre Janeiro e Junho de 2011, no valor de 28,90 €, as quais, depois de acrescidas da indemnização
moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor de 14,48 €, perfazem uma dívida no valor de 43,38 €.
- Para além das supra referidas rendas em dívida, a moradora está ainda em dívida para com o Município com a quantia
de 613,51 €, correspondente a 19 prestações mensais não pagas do acordo de pagamento em 60 prestações de 32,29 €,
da quantia global de 1 937,49 €, celebrado em 25/06/2007.
Este projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1 e do nº 5, do artigo 3º, da Lei nº 21/2009,
de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo 9º, todos do
Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do artigo 3º, da Lei
nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a decisão se torne defi-
nitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que, se não o fizerem até ao final do
prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos
todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão
ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual serão
declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º do Código do Procedimento Administrativo, no prazo máxi-
mo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que haja pronúncia, ou
no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no Departamento de
Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600
Vila Franca de Xira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicados
nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 5 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
O museu está previsto para os
antigos Paços do Concelho
ESPECIAL FESTAS DE AGOSTO
Jorge Talixa
Sob o signo da contenção e
com uma forte aposta nos gru-
pos locais, as tradicionais
Festas em Honra da Senhora
da Salvação de Arruda dos
Vinhos prometem, ainda
assim, muita animação de 12 a
18 de Agosto. Organizadas
pelo Município em parceria
com a Paróquia, o Rancho
Podas e Vindimas e a tertúlia
“O Piriquita”, as festas arru-
denses caracterizam-se por um
misto entre as tradicionais
actividades religiosas, que
arrancam já com as novenas
que se realizam de 6 a 14 de
Agosto, a música e as activi-
dades taurinas com largadas e
corridas de toiros. As
exposições (ver página 26) são
outra das fortes componentes
dos festejos.
Gertrudes Cunha, vereadora
com os pelouros da Cultura e
do Turismo no Município arru-
dense, admite que o programa
organizado este ano é bastante
contido, sobretudo no que diz
respeito aos espectáculos, mas
que sublinha que se procurou
apostar na divulgação dos
agrupamentos locais e que,
com alguma criatividade,
acredita que as festas vão de
encontro aos gostos da popu-
lação. “Quando não há din-
heiro, temos que ter criativi-
dade e boa vontade para não
deixarmos morrer as nossas
festas. Claro que este ano não
vão ter a qualidade que têm
tido noutros anos, em termos
de espectáculos, mas vamos
querer manter a qualidade nos
eventos que organizamos,
incluindo muito a prata da
casa”, frisa a autarca, salien-
tando que o envolvimento de
entidades parceiras como a
paróquia, o rancho folclórico e
a Piriquita é muito importante,
porque pela “partilha de
responsabilidades” e porque
“mobiliza mais a comu-
nidade”.
Mas um programa muito
baseado na “prata da casa” não
corre o risco de se tornar repe-
titivo? Gertrudes Cunha acha
que não, considerando que é
também “uma forma de dar-
mos a conhecer e de promover-
mos o que temos de bom na
nossa terra. Não acho que seja
muito repetitivo. Os grupos
não são muitos, mas também é
uma forma de os ajudar e de
eles nos ajudarem a nós. Na
fase que corre não podemos
andar a sonhar alto. É dá-los a
conhecer, ajudá-los e eles aju-
darem-nos também. E isso
gera também um grane
envolvimento da comu-
nidade”, sustenta a edil.
Ao nível musical, as festas
anuais de Arruda ficam, este
ano, marcadas pelo festival de
folclore da tarde de dia 13 (ver
caixa), pelo concerto da Banda
de Arruda no dia 17 e pela
noite de fado, a encerrar os fes-
tejos, no dia 18. Nota-se,
todavia, que na Festa da Vinha
e do Vinho, em Novembro, se
tem mantido uma forte pre-
sença de figuras de cartaz no
âmbito da música. “Estas
Festas de Agosto têm a partic-
ularidade de serem festas gra-
tuitas, as pessoas não pagam
em todas as actividades que
temos. Na Festa da Vinha e do
Vinho temos algumas formas
de receita e de minimizar essas
despesas, embora este ano ten-
hamos já uma grande redução
nesse tipo de espectáculos”,
vincou. “Nas Festas de Agosto
isso não acontece. Já tivemos
experiências com espectáculos
pagos, com os GNR e com o
João Pedro Pais, os bilhetes
não eram caros e foram fiascos
completos. Houve um ano em
que trouxemos o frei Hermano
da Câmara, a praça de toiros
esteve praticamente cheia, mas
são espectáculos em que aqui-
lo que as pessoas pagam de
entrada não chega, porque
também envolvem estruturas
brutais de montagem”, refere.
Por isso, Gertrudes Cunha
salienta que há muito bons
agrupamentos no concelho e
que, também na noite de fado,
em que deverá participar Joana
Amendoeira, está prevista a
presença do jovem arrudense
Diogo Ferreira. A aposta na
noite de fados tem sido muito
bem recebida e a autarca acha
que um dos objectivos funda-
mentais da festa será a preser-
vação da cultura e das
tradições regionais. “O que
pretendemos é mostrar aquilo
que sabemos fazer e aquilo que
temos no concelho, de uma
forma cuidada”, explica.
Em anos anteriores, as Festas
de Arruda eram acompanhadas
por uma mostra de actividades
económicas que, ultimamente,
tem sido mais canalizada para
a Festa da Vinha e do Vinho.
“Creio que não é muito opor-
tuno fazer esse tipo de
exposição neste momento.
Esse tipo de exposição preferi-
mos canalizar para a Festa da
Vinha e do Vinho. As empresas
nesta altura também têm outras
preocupações, no jardim per-
dia-se um bocado e esse
espaço já está ocupado com
outras actividades”, conclui.
Festas de Arruda apostam na prata
da casa em ano de contençãoAs festas de Nossa Senhora
da Salvação de Arruda dos
Vinhos têm grande tradição.
Este ano, o programa apre-
senta-se especialmente conti-
do, mas mantém as suas
principais componentes, com
as actividades religiosas,
exposições, música popular,
largadas e corridas de toiros.
Destaques doPrograma
6 a 14 de Agosto – 21h15Novenas em Honra da
Senhora da Salvação12 de Agosto
19h00 – Inauguração deexposições
21h30 – Procissão de Velas13 de Agosto
17h00 – Festival de Folcloreno Jardim Municipal
14 de Agosto22h00 – Largada de Toiros
nas ruas da vila00h00 – Noite da sardinha
assada15 de Agosto
18h00 – Procissão acompan-hada pela Banda da
Misericórdia de Arruda22h00 – Arraial no adro da
igreja16 de Agosto
10h30 – Largada de Toiros22h00 – Corrida de Toiros
17 de Agosto10h30 – Largada de Toiros
14h30 – Animação com “OsChafaristas”
17h00 – Largada de Toiros20h30 - Concerto com a
Banda de Arruda22h00 – Corrida de Toiros
18 de Agosto22h00 – Noite de Fados
Arruda dos Vinhos, Samora Correia, Benavente, Vialonga, Coruche. Marinhais,
Arranhó, Carvalha e Glória do Ribatejo.
Gertrudes Cunha
27
3 de Agosto de 2011
Jorge Talixa
Apesar das limitações finan-
ceiras, as Festas em Honra de
Nossa Senhora de Oliveira e de
Nossa Senhora de Guadalupe
de Samora Correia apresentam
um programa recheado de
motivos de interesse.
Organizados pela Associação
Recreativa e Cultural Amigos
de Samora, os festejos decor-
rem de 18 a 23 de Agosto, com
realce para os desfiles etnográ-
ficos, para as largadas e corri-
das de toiros, para o espectácu-
lo de encerramento “Emoções
Ibéricas” e para o folclore. O
campino é também figura cen-
tral nas festas de Samora
Correia, com várias provas e
demonstrações e uma home-
nagem, no sábado, ao campino
José Carlos Semeador. Os fes-
tejos anuais de Samora Correia
têm, também, uma forte com-
ponente religiosa, com cortejos
e procissões nos dias 18 e 21.
Dora Coutinho, presidente da
ARCAS, admite dificuldades,
mas sublinha que houve a pre-
ocupação de manter as activi-
dades habituais, reduzindo
sobretudo os custos nas
chamadas variedades em que,
este ano, estará apenas a con-
hecida Ruth Marlene na noite
de dia 21. “O programa foi
delineado com alguma con-
tenção financeira. No entanto,
procurámos manter o nível já
atingido e também mantemos
todas as actividades realizadas
noutros anos, tais como as
entradas de toiros, a noite da
sardinha assada, que é gratuita,
os arraiais, os espectáculos
musicais e etnográficos, as pro-
cissões, maneio de gado bravo,
os cortejos e as corridas de
toiros”, explica a responsável
da ARCAS, frisando que a con-
tenção “reflecte-se sobretudo
na animação musical, em que,
este ano, trazemos só uma
artista de nome que é a Ruth
Marlene”, mas sublinhando
que haverá animação musical
em todos os seis dias da festa.
Apresentar alguns dos grupos
culturais locais é outra das pre-
ocupações da ARCAS, tanto
nas festas de Agosto, como
noutras iniciativas como o fes-
tival de gastronomia da Lezíria
Ribatejana. “Procuramos
mostrar o que se faz na nossa
terra, ginástica, sevilhanas, ran-
chos folclóricos e também gru-
pos musicais. São espectáculos
com muita aceitação, onde as
pessoas muitas vezes se encon-
tram pela primeira vez com o
trabalho realizado pelas associ-
ações”, constata Dora
Coutinho, salientando que “a
ARCAS só consegue realizar
os eventos com o envolvimento
de toda a comunidade”. A pres-
idente dos Amigos de Samora
destaca o “excelente apoio” da
Câmara Municipal de
Benavente, da Junta de
Freguesia de Samora Correia,
da Guarda Nacional
Republicana, dos Bombeiros
Voluntários e da Companhia
das Lezírias e considera que o
comércio local, que “vive tem-
pos difíceis”, também “con-
tribui e está sempre ao lado da
festa”. Já o mesmo não pode
dizer de algumas empresas
sedeadas na freguesia de
Samora. “Quando contactadas,
mostram pouca abertura ao
envolvimento e apoio à comu-
nidade. Poderíamos ter mais
apoio de algumas dessas
empresas”, conclui.
Festas de Samora mantêm tradiçãoAs festas anuais de Samora Correia realizam-se de 18 a 23 de
Agosto, com um programa que aposta muito nas tradições
ribatejanas.
18 de Agosto - (Quinta-Feira)
17h00 - Abertura Oficial das Festas na Praça
da República
17h30 - Inauguração da Exposição “
Campino, Homem da Lezíria ”, no
Palácio do Infantado
19h00 - Entrada de Toiros com Campinos e
Lavradores a cavalo
21h00 - Cortejo de Cavaleiros Amadores (tra-
jados a rigor) a acompanhar as imagens de Nª.
Sª. da Guadalupe, desde a capela do Porto
Alto, e de S. João Baptista, desde a capela dos
Arados até à Igreja Matriz de Samora Correia,
com a participação da Banda da SFUS
22h00 - Concerto pelas bandas da Sociedade
Filarmónica União e Progresso Madalense e
Sociedade Filarmónica União Samorense
19 de Agosto - ( Sexta-Feira)
10h00 - Encierro com os Toiros da Corrida
19h00 - Entrada de Toiros com Campinos e
Lavradores a cavalo
22h00 - Arraial Popular com o Grupo Musical
Jat’Digo
22h00 - Corrida de Toiros de Homenagem
Póstuma ao forcado Rogério Domingos
20 de Agosto - (Sábado) Dia do Campino
10h00 - Provas de condução de jogos de
cabrestos e de perícia de Campinos
15h30 - Concentração de Campinos,
Marialvas e Cavaleiros Amadores, Ranchos
Folclóricos e convidados
16h00 - Desfile Etnográfico
17h00 - Homenagem ao Campino - José
Carlos Semeador (José Moleiro).
18h30 - Passagem de Toiros na Av. “O
Século”, seguida de Largada no Largo 25 de
Abril
21h00 - Festival de Folclore na Praça da
Republica com a actuação dos ranchos:
Etnográfico “Samora e o Passado”, Cantares
de Montemuro (Castro d’Aire), Etnográfico
de Cernache do Bonjardim (Sertã), “As
Fogaceiras” (Santa Maria da Feira) e União
Folclórica da Bobadela (Loures)
21h30 - Noite de Sardinha Assada
Dia 21 (Domingo) - Dia da Padroeira
10h30 - Prova de Campo - Maneio de Gado
Bravo
15h30 - Concentração de campinos e cav-
aleiros amadores(trajados a rigor) para o des-
file de Nª. Sª. de Alcamé, junto à residencial S.
Lourenço.
16h00 - Cortejo de Nª.Sª. de Alcamé com a
participação da Banda Sociedade Filarmónica
União e Progresso Madalense, d a
Banda da SFUS e da Fanfarra dos Bombeiros
de Samora
17h00 - Missa em Honra de Nª.Sª. de Oliveira
18h00 - Procissão com todas as imagens pelas
ruas de Samora Correia
23h00- Variedades com Ruth Marlene
Dia 22 (Segunda-Feira) Dia do Emigrante
19h00 - Entrada de Toiros com Campinos
e Lavradores a cavalo
22h00 – Arraial com o grupo Sentido
Obrigatório
22h00 - Corrida de Toiros
Dia 23 (Terça-feira)
22h00 - Espectáculo
“Emoções Ibéricas”
na praça de toiros
Corridas de toiros nos dias 19 e 22
O programa das Festas de Samora integra também duas corridas de toiros nocturnas, que
se realizam nos dias 19 e 22. Na primeira, de homenagem póstuma ao forcado Rogério
Domingos, actuam os cavaleiros Luís Rouxinol, Sónia Matias e Pedro Salvador e os forca-
dos amadores do Ribatejo e de Coruche. Uma corrida com seis toiros da ganadaria de
Nuno Casquinha.
Na noite de dia 22 realiza-se uma corrida concurso de pegas, com a participação dos gru-
pos de forcados da Moita, de Salvaterra de Magos e do Ramo Grande. Perante seis toiros
da ganadaria espanhola de Dolores Aguirre Ybarra actuam os cavaleiros José Manuel
Duarte, Tito Semedo, Marco José, Gilberto Filipe, Tiago Martins e Nelson Limas.
Destaques do Programa
As actividades com campinos são dos
pontos fortes do programa
Voz Ribatejana - A ARCAS
completou recentemente 25
anos de existência e tem
procurado ao longo dos anos
preservar e desenvolver
alguns dos principais aspe-
ctos culturais e momentos da
vida da cidade de Samora
Correia. Acha que os obje-
ctivos que presidiram à
cons-tituição da associação
têm vindo a ser alcançados?
Dora Coutinho - A ARCAS
foi fundada em 1986 com o
objectivo de dar apoio jurídico
à Rádio Íris. Mais tarde, devido
à abertura do concurso para
atribuição de alvarás de radio-
difusão, a ARCAS deixa a
rádio. Os seus sócios, na altura
e em boa hora, decidiram dar
nova vida à associação e
começaram a desenvolver
algumas actividades que ainda
hoje perduram. Ao longo
destes 25 anos, os seus objec-
tivos têm sido conseguidos,
quer na preservação dos nossos
costumes, quer na divulgação
da nossa cultura e, também, na
promoção da terra. No geral,
esta atitude tem sido bem
entendida e aceite pela comu-
nidade.
A ARCAS tem também o
estatuto de IPSS e entre os
seus objectivos está a boa
inserção de novos núcleos
familiares que venham
residir para Samora. Como é
que essa vertente tem vindo a
ser desenvolvida?
Os eventos realizados são
praticamente seguidos uns aos
outros e, por isso, muito exi-
gentes. Somos uma equipa
grande, onde em cada evento se
vão juntando mais voluntários,
com uma imensa vontade de
contribuir para a sua terra (de
nascimento ou acolhimento). E
é aqui que a vertente social de
inserção de novos residentes na
nossa comunidade se mantém
bem viva, dando a oportu-
nidade de se integrarem e con-
tribuírem para a sua terra. Os
eventos que a ARCAS pro-
move são autênticas pro-
moções ao convívio, onde se
fala com o vizinho do lado e se
faz novas amizades.
Ao nível das instalações, a
ARCAS tem algum projecto
para criar um espaço que lhe
permita manter uma activi-
dade mais alargada e perma-
nente?
A ARCAS tem em mente
desenvolver no seu pavilhão
algumas actividades que lhe
permitam alguma estabilidade
financeira para assegurar os
eventos por si realizados, mas o
espaço precisa de grandes
obras e, neste momento de
tempo difíceis, não podemos
avançar, mas pensamos que o
pavilhão deve ser melhor
aproveitado no futuro.
Quantos associados tem a
ARCAS e como é que tem
evoluído a sua situação finan-
ceira?
O número de associados é de
cerca de 200, muito poucos se
falarmos num universo de
cerca de 17 mil pessoas resi-
dentes na freguesia. Temos ten-
tado colmatar essa situação
com campanhas de angariação
de sócios que, aos poucos, vão
tendo resultados. Há que con-
tinuar a trabalhar nesse sentido.
A nossa situação financeira é
sempre, como costumamos
dizer, “na corda bamba”. É
angariar fundos para cada
evento, contando com a boa
vontade da população, com os
subsídios da autarquia e apoio
do comércio e empresas, orga-
nizamos eventos mais
pequenos durante o ano de
angariação de fundos.
Até final deste ano que outras
iniciativas tem a associação
programadas?
Até ao final do ano vamos
realizar as Festas em Honra de
Nossa Senhora de Oliveira e de
Guadalupe, a Festa do
Halloween a 31 de Outubro no
nosso pavilhão e a fogueira e
presépio natalícios, no largo da
República.
28
voz ribatejana #18
ARCAS dá contributo decisivo para
manter as tradições samorensesCriada há 25 anos, em Abril
de 1986, a Associação
Recreativa e Cultural
Amigos de Samora (ARCAS)
tem desempenhado um papel
decisivo na preservação das
tradições e dos costumes da
freguesia, dinamizando
muitos dos seus principais
eventos, como são os casos
das Festas em Honra de
Nossa Senhora de Oliveira e
de Nossa Senhora de
Guadalupe, do Festival de
Gastronomia da Lezírias
Ribatejana e do Carnaval
samorense. Com um percur-
so feito de dificuldades,
agravadas em momentos de
crise como o que atrave-
ssamos, a ARCAS tem
sabido renovar a motivação
dos que voluntariamente
põem de pé todos os eventos
em que se envolve. Em entre-
vista ao Voz Ribatejana,
Dora Coutinho, presidente
da direcção da ARCAS,
realça o apoio da comu-
nidade e a aspiração que a
ARCAS tem de realizar
obras de fundo no seu pavil-
hão-sede que lhe permitam
organizar mais actividades
que lhe tragam a desejada
estabilidade financeira.
Jorge Talixa
Membros da direcção da ARCAS
29
3 de Agosto de 2011
Benavente
em festa de 5
a 9 de Agosto
As tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora da Paz
realizam-se, na vila de Benavente, de 5 a 9 de Agosto, com
destaque para as actividades taurinas, para o espectáculo
com Luís Represas e para as cerimónias religiosas.
As festas anuais de Benavente arrancam já na próxima
sexta-feira com uma largada de toiros (18h00), um concer-
to com a banda da Sociedade Filarmónica Benaventense
(22h00) e um espectáculo com João Paulo.
No sábado destaque para a matiné infantil com insuflável
e pinturas faciais (16h00), concerto pela banda dos
Bombeiros de Salvaterra de Magos, procissão de velas e
espectáculo com “Gritos Mudos” – “Tributos aos Xutos”
(23h30)
No domingo, a partir das 10h00, haverá nova largada de
toiros. A procissão em Honra da Senhora da Paz, acom-
panhada pela banda dos Bombeiros de Salvaterra,
Escuteiros de Portugal e Corpo Activo e Fanfarra dos
Bombeiros de Benavente, tem início às 17h00. à noite
destaca-se o espectáculo com Leandro e a sua Banda.
Já na segunda-feira, haverá largada de toiros (18h00) e
espectáculo com Luís Represas tem início às 22h00.
As Festas de Benavente encerram na terça-feira com larga-
da de toiros (18h00), entrega da bandeira aos novos fes-
teiros e espectáculo Banda Arco-íris.
Festas de São
Miguel Arcanjo
animam Marinhais
A vila de Marinhais também vai estar em festa de 5 a 8 de Agosto, com os tradi-
cionais festejos em Honra de São Miguel Arcanjo. A comissão organizadora apos-
tou forte num programa onde se destacam os concertos com os Deolinda (domin-
go) e com José Cid (segunda) e duas sessões de fogo de artifício (madrugadas de
domingo e terça-feira).
O programa abre já amanhã à noite com missa campal. Na sexta-feira, a partir das
20h00, há animação de rua com os “Bombrando”. As exposições abrem às 21h30,
seguindo-se folclore com o Grupo de Danças “Os Lusitanos de Marinhais”. A noite
termina com sardinha assada, pão e vinho, espectáculo com o grupo Ondas, baile
e vacada.
No sábado, dia 6, realiza-se um passeio pedestre (9h00) e, à noite, actuam o grupo
MC Company e Bruna. Segue-se o espectáculo “Cantar
Portugal”, fogo de artifício e baile. Já no
domingo, a procissão está marcada
para as 17h00, seguida de desfile
de fogaças, animação infantil e
momentos de dança e música
filarmónica. Às 21h30 actua
a Orquestra de Acordeões
do Cartaxo e o espectáculo
com os Deolinda tem iní-
cio previsto para as
21h30.
As Festas de
Marinhais encerram
na segunda-feira com
jogos populares pela
manhã, vacada (18h00),
actuação de Los
Camaias e concerto com
José Cid e Big Band.
Corucheem festade 12 a
18 deAgosto
As Festas de Nossa Senhora doCastelo de Coruche realizam-se
de 12 a 18 de Agosto, com realcepara o cortejo etnográfico,
largadas e corridas de toiros (vertambém página 20), festival inter-
nacional de folclore, fogo deartifício (14 e 18) e espectáculos
com André Sardet e QuimBarreiros.
No dia 13 haverá tourada à cordaa partir das 18h00 e, no dia 14, o
destaque vai para o desfile de fan-farras (21H00). No dia 15, real-
iza-se, a partir das 22h00, oFestival Internacional de Folclore
António Neves. Os espectáculoscom Queen on Fire (dia 16),
André Sardet (17) e QuimBarreiros (18) são outros dos pon-
tos altos das festas.
30
voz ribatejana #18
Paula Gadelha
A vila de Vialonga prepara-se para
acolher mais uma edição das tradi-
cionais festas em honra de Nossa
Senhora da Assunção, padroeira da
freguesia. O figurino habitual sofr-
erá apenas algumas alterações,
resultado da contenção orçamental
necessária e também da introdução
de novidades. “Como habitual,
vamos ter dois palcos a funcionar,
um no largo da igreja com conjun-
tos de baile e música mais tradi-
cional, e um palco no largo dos
bombeiros, mais virado para a
juventude, com festas, hip hop,
música africana e rock. Teremos
também as habituais tasquinhas à
volta do palco. O programa reli-
gioso também se mantém, com a
habitual procissão e outras cele-
brações”, avança José António,
presidente da Junta de Freguesia de
Vialonga.
A grande novidade das festas será
uma exposição de fotografia que
vai decorrer no salão nobre, intitu-
lada “Memórias e Gentes da Nossa
Terra”, que será sobre as terras e as
gentes da freguesia desde a
Revolução de Abril. É uma
exposição organizada pela Junta de
Freguesia, com fotografias da
autarquia, que será inaugurada
logo no dia 12. “Notamos que
existe sempre alguma curiosidade e
interesse pelas tradições e pelos
hábitos antigos, por isso resolve-
mos apostar numa exposição que
mostrasse isso mesmo, que relem-
brasse o passado da freguesia”, re-
fere o autarca.
Também no primeiro dia das festas,
abrirá uma mostra de artesanato. À
noite, no Palco Igreja, actuarão os
grupos de música tradicional da
ARPIV e do "Monte Serves”.
Segue-se o baile, com a
banda”Página 5”.
O Palco Arraial será inaugurado
pela banda de hip hop ICB, segui-
do de uma aula de bodyvive, asse-
gurada pelo ginásio VIVAFIT. A
música retorna ao palco pelas 23h,
com o concerto da banda “Kris
Rosa”.
No sábado, o grupo de bombos "Os
Baionenses" abre as festas. Segue-
se mais música tradicional com os
grupos A.B.E.I.V. e "Folha Verde".
O destaque vai para o grupo “Ecos
de Basto”, um grupo de concertinas
da freguesia que fará a sua primeira
actuação naquela noite. O grupo
“Objectivo” encerra a festa no
palco Igreja.
O palco arraial receberá a noite de
música africana, com o grupo de
dança e batuque Associação
Cultural Raiz Di Cabo Verde, o
“Grupo Unidos Do Batuque” da
Associação Africanos Concelho
Vila Franca Xira, e a banda de Rita
Lobo.
No domingo, depois das
solenidades religiosas da parte da
manhã, às 16h têm lugar as caval-
hadas. À noite, depois da arruada,
inicia-se a mostra de folclore com
os grupos "Os Amarantinos”, ran-
cho infantil da Casa Do Povo De
Vialonga, rancho da A.D.C.S. Do
Parque Residencial, rancho da
Casa Do Povo De Vialonga, e
grupo de bombos "Os Baionenses".
No palco Arraial, actua Olavu DJ,
seguindo-se um tributo rock por-
tuguês.
A manhã de segunda-feira é marca-
da pela missa solene, às 11h. A
adoração e vésperas antecedem a
tradicional procissão. A noite é
novamente de música com o Trio
Maravilha no palco igreja e os Dee
Jokers no parque Arraial.
Fogo-de-artifício é excluído do
programa
Face à contenção de despesas, o
programa desta edição das festas
sofreu algumas alterações. O fi-
gurino mantém-se, mas a organiza-
ção optou por apostar mais nos
grupos da freguesia e excluiu o
muito apreciado espectáculo piro
musical. “Temos de jogar um
pouco com o valor disponível, mas
pensamos que vamos ter uma
edição à altura das edições anteri-
ores. Este ano temos um orçamen-
to significativamente mais baixo
do que o dos anos anteriores e este
factor acaba por se reflectir no pro-
grama. Consideramos que temos
um bom programa para a verba que
temos, mas tivemos de fazer alguns
ajustes”, refere José António. “A
alteração principal prende-se com a
exclusão do espectáculo de fogo-
de-artifício. É verdade que se trata
de um ponto alto das festas, do
encerramento das festividades. No
entanto, trata-se também de um
espectáculo muito dispendioso que
dura apenas alguns minutos, e
entendemos que era uma activi-
dade em que podíamos fazer um
corte significativo de custos sem
prejudicar muito o programa”,
avalia. “Por outro lado, optámos
por apostar na prata da casa no que
aos artistas diz respeito. No palco
da igreja, vamos ter os grupos
tradicionais da terra e, no outro
palco, teremos grupos mais jovens.
Teremos ofertas para todas as
idades e também para várias cul-
turas, tendo em conta a multicultur-
alidade da freguesia. Assim,
acabamos por ter uma festa mais
característica e conseguimos baixar
valores”, salienta o autarca.
Arranhó tem
festas em
Honra de São
Lourenço
As Festas em Honra de São Lourenço rea-
lizam-se na vila de Arranho, no concelho de
Arruda dos Vinhos, de 5 a 8 de Agosto. O pro-
grama abre já na sexta-feira com um baile ani-
mado pelo conjunto Convergência. No sábado
há passeio pedestre, pamplona (17h00), pro-
cissão das velas e baile com Sónia e Ricardo.
No domingo destaque para a missa (15h00),
seguida de procissão em Honra de São
Lourenço. Haverá, ainda, concerto pela
banda, baile com os Fragmento e fogo de
artifício. As festas de Arranho encerram no
dia 8, com o Grande Prémio de Atletismo
Professor José Lourenço (18h30) e espectácu-
lo com os Ganda Banda.
Carvalha
homenageia
Santa Ana
As festas em honra da padroeira da Carvalha,
localidade do concelho de Arruda, decorrem
de 5 a 7 de Agosto. Incluem bailes com Paulo
Pereira e a Jazz Band, pamplona com oferta
de vinho, sardinha e couratos (dia 5) e proci-
ssão em Honra de Santa Ana acompanhada
pela Banda de Bucelas na tarde de domingo,
dia 7.
Glória do
Ribatejo em
festa com
Santos e
Pecadores
A vila de Glória do Ribatejo vai estar em festa
de 19 a 22 de Agosto. As tradicionais Festas
em Honra de Nossa Senhora da Glória abrem,
no dia 19, com desfile de ranchos folclóricos
e 1º. Festival de Ranchos do Concelho de
Salvaterra em que participam os grupos de
Foros de Salvaterra, Lusitanos de Marinhais,
Casa do Povo da Glória, Granho, “As
Janeiras” da Glória, Casa do Povo de
Salvaterra e Várzea Fresca.
No dia 20 destaque para o passeio de BTT
(10h00), lançamento de pára-quedistas
(14h30), animação infantil, concerto com a
banda Frazoeirense e actuação de Gabriell.
Um dos pontos altos da festa surge a partir das
00h30 de dia 21, com uma sessão de fogo de
artifício, seguida de concerto com os Santos e
Pecadores.
Ainda no dia 21, domingo, há missa solene às
16h00, seguida de procissão e, à noite, actuam
Edna Pimenta e José Malhoa. A encerrar as
festas da Glória, no dia 22, há concerto pela
Filarmónica de Muge, cavalhadas, e um
espectáculo nocturno com os Santa Maria.
Festas de Vialonga continuam no centro da vila
Há já alguns anos que existe a intenção da Junta de Freguesia de Vialonga de transferir as festas da vila para um outro recinto, uma vez
que o local em que se realizam actualmente, para além de ser um espaço residencial, não oferece as condições ideais
para acolher as festividades. No entanto, segundo a autarquia, ainda não surgiu um espaço disponível na fregue-
sia que possa receber o evento. “Este ano o recinto mantém-se. Embora mantenhamos o interesse em mudar a
festa para um outro local, ainda não apareceu em Vialonga um espaço condigno e disponível. Os que existem
são privados e teriam de sofrer alterações como limpeza e terraplanagem. Surgiu em tempos a ideia de
mudar as festas para o espaço do futuro parque urbano da Flamenga mas penso que iria provocar alguns
estragos naquilo que se pretende ali fazer. O espaço em frente à Junta de Freguesia era também uma
hipótese, mas trata-se de um terreno privado e já existem projectos para ali, pelo que dificilmente se
poderá utilizar”, considera o presidente da junta de Vialonga. “Desta forma, neste momento, não temos
condições para retirar as festas do espaço habitual. Lamentavelmente, porque num espaço maior
poderíamos alargar as festas, nomeadamente em termos de carrosséis, que são sempre rentáveis pelo aluguer
dos terrados e que, assim, só podemos ter um para as crianças, pois não temos espaço”, lamenta o autarca.
Vialonga acolhe festas em
honra de N.ª Sr.ª da AssunçãoÉ já no próximo dia 12 que arranca mais uma edição das festas anuais de Vialonga. Este ano, o programa estende-se por mais um dia, contu-
do a contenção orçamental levou a cortes nas iniciativas. Ainda assim, a organização garante um nível qualidade equiparado ao dos anos ante-
riores.
Apesar de ser desejada uma mudança no
recinto, sem alternativas a festa continua a
estar centrada no adro da Igreja
Jorge Talixa
Desde o início deste ano, o
antigo complexo da Armada,
a Sul de Vila Franca de Xira,
já foi assaltado pelo menos
sete vezes. Desactivada desde
Agosto de 2008, há exacta-
mente 3 anos, a unidade mili-
tar que chegou a formar 4000
alunos marinheiros por ano
está hoje quase completa-
mente abandonada. Segundo
os autarcas locais, esta área
de quase 12 hectares situada
entre a Estrada Nacional 10 e
a Linha do Norte estará ser
vigiada apenas por um segu-
rança durante o dia, mas não
terá vigilância nocturna. O
espaço pertence ao
Património do Estado, que já
se propôs vendê-lo à Câmara
de Vila Franca por 8 milhões
de euros, mas o Município,
apesar da sua boa saúde
financeira, não tem condições
para comprar enquanto se
mantiverem as fortes
restrições ao aumento do
endividamento das autar-
quias.
O estado de degradação das
antigas instalações da
Marinha agrava-se de dia para
dia, algumas zonas do exten-
so complexo começam a estar
invadidas pelas ervas altas e
os próprios muros estão
cobertos de humidade. Como
se isso não bastasse, alguns
dedicam-se a vandalizar os
antigos pavilhões escolares e
a roubar o que por lá per-
maneceu quando o Estado-
Maior da Armada fechou a
unidade e concentrou as
actividades de ensino no
Alfeite.
O Voz Ribatejana sabe que,
desde Janeiro, a PSP já rece-
beu sete participações de rou-
bos no interior do complexo,
com prejuízos que já somam
muitos milhares de euros.
Segundo essas participações,
têm desaparecido sobretudo
objectos metálicos como
torneiras e sifões e centenas
de metros de cabos eléctricos
(procurados pelo valor do
cobre). Mas num dos casos
desapareceram mesmo 3 tele-
visores, 2 bilhas de gás, uma
máquina de refrigeração e
grandes quantidades de
tachos, panelas e frigideiras.
Fonte da Divisão Policial de
Vila Franca de Xira adiantou
que em três dos inquéritos
abertos já há suspeitos identi-
ficados e que, segundo os
relatos recolhidos, numa das
situações os assaltantes terão
arrombado um portão e colo-
cado, depois, um alicate pela
parte de dentro para impedir
que alguém os importunasse
enquanto procuravam bens no
interior do complexo.
Certo é que esta situação está,
também, a gerar preocupação
na Câmara de Vila Franca de
Xira. Aurélio Marques,
vereador da CDU, observou,
na última sessão camarária,
que o antigo quartel da
Marinha tem sido vandaliza-
do e “alvo de pilhagens de
caixilharias de alumínio e de
outros bens em ferro”. De
acordo com o eleito da CDU,
estará apenas um segurança
destacado para vigiar a antiga
unidade da Armada. “Todos
sabemos que são instalações
valiosas que estão em poder
do Estado e que poderiam
servir para uma série de
equipamentos de que o con-
celho necessita e que são da
competência do Estado”, vin-
cou Aurélio Marques, criti-
cando o facto da adminis-
tração central preferir que a
Câmara gaste milhões para
ceder terrenos para construir
alguns equipamentos e ace-
ssos da competência do
Estado central e querer,
agora, “arrecadar” mais
alguns milhões vendendo este
património à autarquia.
Maria da Luz Rosinha, presi-
dente da edilidade vila-fran-
quense, vincou que, “se a
Câmara pudesse”, o antigo
espaço da Marinha já estava
na posse do Município. “Mas
custa 8 milhões e não é pos-
sível andarmos em frente sem
perceber o que nos irá aconte-
cer. Temos feito várias
reuniões para tentar encontrar
parceiros”, garantiu a edil,
frisando que o Plano Director
Municipal não permite o
desenvolvimento de projectos
imobiliários na grande maio-
ria do terreno e que, por isso,
o espaço não desperta inter-
esses nessa área. A alternativa
seria a instalação de um pro-
jecto privado no domínio do
ensino superior. Maria da Luz
Rosinha afiança que continua
a fazer diligências junto de
instituições de ensino superi-
or e também com entidades
interessadas em criar espaços
de cariz social.
Mas, no actual quadro finan-
ceiro do país, tem sido difícil
encontrar parceiros e o
Município, embora esteja
entre os grandes municípios
por tugueses
em melhor situação financeira
e com maior capacidade de
endividamento disponível,
está sujeito a um conjunto de
condicionantes que não lhe
permitem aumentar o endivi-
damento. Maria da Luz
Rosinha diz que não concorda
com a restrição imposta no
Orçamento de Estado de 2011
que impõe que os municípios
não podem ter, no final deste
ano, mais dívidas do que ti-
nham em Setembro de 2010.
“A tutela tem que distinguir
os municípios que têm
cumprido as suas obrigações
e respeitado as regras e que
têm as suas contas em ordem.
Mas não é isso que se verifi-
ca, estamos a perceber que os
prevaricadores têm prémio”,
critica. Por outro lado, o ace-
sso ao crédito está cada vez
mais difícil e mais caro, pelo
que a presidente da Câmara
de Vila Franca considera que
“a questão da aquisição do
antigo espaço da Marinha
unicamente pelo Município
não assume neste momento
carácter de prioridade”.
Voz Ribatejana
“
“
ALVERCA
Acordos com:
ADSE | ARS | ACS PT | ADM | Multicare | Zurich |
AXA | Fidelidade Mundial |
Acidentes de Trabalho
(Acordo com várias companhias de seguros)
Edifício Planície - Rua do Curado Lojas 101 e 115 Vila Franca de
Xira Tel: 263 270 272 - 912 247 171
[email protected] [email protected]
Agora com mais um novo
espaço de saúde e bem-estar
Assaltos sucedem-se na
Marinha de Vila FrancaO antigo Grupo Nº. 1 das Escolas da Armada, desactivado há quase 3 anos, tem sido palco de sucessivos assaltos. Sobretudo cabos eléctricos, mas também tele-
visores e até bilhas de gás, tachos e panelas têm sido levados pelos amigos do alheio.
PRÓXIMAEDIÇÃO31 DEAGOSTO
Hipólito Cabaço
Numa conversa de amigos a propósito de,
no artigo anterior, explicar a origem da
palavra automóvel (deriva do grego
“autos” que significa “por si” e do latim
“mobilis” que quer dizer “móvel”)
recordámos quão diferente era o ensino
nos anos 50/60. Por exemplo, na quarta
classe tínhamos que fazer um exame e, se
seguíssemos o liceu, era necessário fazer
outra admissão.
Já no liceu, além das disciplinas habituais,
tínhamos o francês do 1º. ao 5º. Ano. E,
para quem seguisse letras, tinha latim no
sexto e sétimo anos e novamente o francês.
De facto, as exigências eram bastante
diferentes naquela altura, mas compen-
sadoras.
Desde o nascimento do Voz Ribatejana que
me propus, através de um trabalho de
pesquisa, dar-vos a conhecer as tentativas
que foram feitas em Portugal, umas mel-
hores que outras, para a produção de
automóveis nacionais. Assim, ao longo
destes meses escrevemos sobre:
- Felcon e Edfor (anos 30),
- FAP, MG Canelas, Lusito e IPA (anos 50)
- Portaro, Sado e UMM (anos 80).
Os primeiros foram construídos para
poderem entrar em competições de forma
mais económica ou para os criadores
mostrarem a sua própria marca. Os três
últimos já foram projectos concretizados,
mostrando, assim, que a indústria
automóvel portuguesa era tão capaz como
a que de melhor se fazia na Europa.
UMM
Entre a União Metalo Mecânica e a Mocar
foi estabelecido um acordo para a fabri-
cação e a montagem de viaturas que,
essencialmente, possibilitassem grande
incorporação nacional. No entanto, antes
foi necessário adquirir a licença de fabrico,
adquirida a um herdeiro de Bernard
Cournil. Este engenheiro foi o criador
deste 4x4. Ele foi pensado para ultrapassar
os mais difíceis obstáculos, dispersando
quaisquer tipo de luxo, adaptado a vários
fins, como, por exemplo: transporte agrí-
colas, florestais, construção civil, tempos
livres, segurança pública (polícia militar e
bombeiros).
Os anos de produção foram de 1981 a
1994. É evidente que, ao longo destes, foi
sofrendo alterações, tanto esteticamente
como na parte mecânica. Todos os UMM
eram equipados com eixo rígido à frente e
atrás, molas de lâmina e amortecedores
telescópicos. A caixa de velocidades era
Peugeot, de cinco velocidades, onde varia-
va apenas a relação
final, enquanto que
o diferencial se
mantinha igual.
A partir do Alter II
vinham já com
travões de disco
ventilados à frente.
Em termos de
motorizações podia
sair de fábrica com
quatro hipóteses de
motores Peugeot:
- 1971 cm3 a gasolina com 87 cv de potên-
cia (DIN)
- 2304 cm3 a gasóleo com 67 cv de potên-
cia (DIN)
- 2498 cm3 a gasóleo com 110 cv de potên-
cia (DIN)
O último é turbo comprimido, com uma
velocidade máxima de 140 kms/hora, e era
o mais procurado. Embora o projecto não
fosse completamente português, este foi,
sem dúvida, o arranque da indústria por-
tuguesa de automóveis de maior produção.
31
DR. JOSÉ BRANCO
PSICÓLOGO CLÍNICO
ORDEM DOS PSICÓLOGOS
CÉDULA PROFISSIONAL Nº8881
PSICOTERAPIA DE ADULTOS E ADOLESCENTES
Terapia de casal – Baixa auto-estima - Depressão –
Ansiedade – Fobias – Pânico - Insónia – Disfunção
sexual – Stress Pós-traumático
Consultórios: Alverca - R.Cidade de Dévnia, 21, 2º,
Dto - Lisboa - Clínica Movimento e Saúde/ R. José
Falcão, 52, 2º F - Santarém – Pharma 8 / R. Cidade
de Lisboa Nº7, Loja B
Informações e marcações:
961 285 155
Marcas Portuguesas (5)
AUTOMÓVEIS & HISTÓRIA
“
Alter II Turbo de 1988