FICHA TÉCNICA
Conceção e implementação do projeto:
Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Mar-
ques (Professoras bibliotecárias do AEL)
Coordenação do projeto: Lígia Arruda
Revisão de artigos: Alice Costa
Conceção e montagem gráfica: Alexan-
dre Rodrigues e Carla Carvalho
Periodicidade: mensal (exceto agosto)
EDIÇÃO N.º 20
JANEIRO DE 2015
O universo: como se formou? Os bura-
cos negros. Pág. 2
Olimpíadas da Língua Portuguesa:
Pág. 9
Concurso para o logótipo do Curso
Profissional de TGPSI. Pág.4
Dia do Patrono : Pág.3
Concurso Nacional de Leitura – Fase
de Escola. Pág. 10
DIA DO PATRONO NA ESDPV
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JANEIRO 2015
EDITORIAL
A palavra amizade deriva do latim ami-
citia que, por sua vez, deriva do adjeti-
vo amicus, amigo, do radical de amare,
amar, ainda que se diga que a palavra
provém do latim vulgar amicitate.
A amizade pode ter como origem um
instinto de sobrevivência da espécie,
com a necessidade de proteger e ser
protegido por outros seres. Alguns ami-
gos intitulam-se os melhores amigos. Os
melhores amigos conhecem-se muitas
vezes mais e melhor que os próprios
familiares, funcionando como confi-
dentes. Para atingir esse grau de amiza-
de, é necessário ter muita confiança,
honestidade, lealdade e fidelidade. É
uma relação interpessoal comum que
existe na maior parte da vida dos seres
humanos.
As relações de amizade são ampla-
mente retratadas tanto na literatura
como no cinema e na televisão. Como
exemplos, podemos citar: as cantigas
de amigo, Dom Quixote e Sancho Pan-
ça, Sherlock Holmes e Watson, os Três
Mosqueteiros, Bucha e Estica, Os três
patetas, a série Friends, entre outros.
Já Confúcio, pensador e filósofo chinês
551 a.C. – 479 a.C., dizia que para co-
nhecermos os amigos é necessário pas-
sar pelo sucesso e pela desgraça. No
sucesso, verificamos a quantidade e, na
desgraça, a qualidade.
O importante na amizade não é conhe-
cer totalmente o amigo, mas o que
está no seu interior, no seu âmago. Ca-
da amigo que fazemos ao longo da
vida enriquece-nos, aperfeiçoa-nos,
ilumina-nos, não pelo que nos dá, mas
pelo que descobrimos de nós e dos
outros. Ser amigo, ser solidário e ser fra-
terno não são sentimentos de um dia,
pontuais. São os gestos, são as palavras,
são os sentimentos que se solidificam no
tempo e que ficam marcados, como se
de tatuagens se tratasse. O amigo con-
forta, mima, acarinha, anima, consola,
dá, incentiva, crê, ajuda, apoia, com-
preende, defende, aceita, perdoa.
Engane-se quem julga que os amigos
não se zangam, não discutem e não
altercam. As divergências são salutares
e mesmo enriquecedoras. Mas não é
habitual numa relação de sã convivên-
cia falarem pelas costas, dissimulados.
As pessoas que possuem amigos são
abençoadas. Os amigos não se pe-
dem, não se compram, não se ven-
dem. A amizade sente-se! O amigo é o
suporte na falta de chão, é aquele que
está presente, mesmo quando está lon-
ge. Amigo é aquele que tudo faz de
coração aberto. Simone Weil, escritora
e filósofa francesa,1909-1943, dizia que
a amizade não se busca, não se sonha,
não se deseja; ela exerce-se (é uma
virtude).
Lígia Arruda, docente da ESDPV
EDIÇÃO 20
N o dia 7 de janeiro, o Dr. Tiago
Costa deslocou-se até à nos-
sa escola, Secundária D Pe-
dro V, para dar uma palestra sobre te-
mas relacionados com o Universo.
O powerpoint utilizado durante a pales-
tra estava muito bem organizado e a
utilização de GIF’s para a explicação
de certos processos foi bem aplicada.
Os temas abordados foram apelativos e
adequados para o nosso grau de co-
nhecimento.
Toda a palestra foi acompanhada por
uma linguagem clara e objetiva, assim
como todas as respostas que foram
dadas às nossas dúvidas.
A turma 10º 4 agradece a experiência
enriquecedora proporcionada pelo Dr.
Tiago Costa e a sua disponibilidade
para a realização desta segunda pales-
tra.
10º 4 (texto coletivo), ESDPV
BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO ESDPV
CANTAR O NATAL EB2,3 DELFIM SANTOS
Os professores de Música, Professora
Hermínia e o Professor Luís, e os alunos
das suas turmas encantaram os nossos
intervalos com Cânticos de Natal. Assis-
timos com muito agrado a estas repre-
sentações nos dias 15 e 16 de dezem-
bro.
Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim
Santos
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DIA DO PATRONO ESDPV
I ntegrada na celebração do dia do
patrono, 26 de janeiro, decorreu,
na biblioteca da Escola Secundária
D. Pedro V, uma exposição documen-
tal, que esteve patente ao público en-
tre 22 e 27 de janeiro,
Nesta pequena mostra, a equipa da
BECRE deu a conhecer algum do acer-
vo desta escola. Não fomos exaustivos,
pretendemos apenas despertar o inte-
resse para futuras exposições.
Assim, para além de frases do patrono,
D. Pedro V, foram expostas cópias de
documentos autênticos desde 1971 a
1981, assim como álbuns fotográficos
de anos do passado recente, livros de
atas, folhas de pagamento, antigas
cadernetas de alunos e algumas curiosi-
dades.
Não dispusemos de muito espaço por-
que a biblioteca (BECRE) é um local de
trabalho, para além de um lugar de
divulgação cultural. Por isso, optámos
por selecionar, de entre vários docu-
mentos, o que nos pareceu mais interes-
sante.
A equipa BECRE da ESDPV
JANEIRO 2015
EDIÇÃO 20
DIA DO PATRONO NA ESCOLA SEC. D. PEDRO V ESDPV
O Dia do Patrono da Escola Secundária
D. Pedro V comemorou-se no dia 26 de
janeiro.
No âmbito das comemorações, realiza-
ram-se várias exposições, que ficaram
patentes à comunidade educativa du-
rante vários dias.
No dia 26 de janeiro, pelas dezassete
horas, decorreu a Cerimónia Solene de
Comemoração do Dia do Patrono, no
Auditório Chaves Santos.
A sessão iniciou-se com a apresentação
do musical “Pedro Rei, Pedro Homem”
pela turma 11º13 do Curso Profissional
de Artes do Espetáculo – Interpretação.
A exibição consistiu numa narrativa do
percurso e dos momentos mais marcan-
tes da vida de Pedro V, enriquecida
com algumas das mais célebres can-
ções da música portuguesa.
Após o momento musical, procedeu-se
à atribuição dos Prémios de Mérito Es-
colar 2013-2014 aos alunos que se distin-
guiram nos vários anos e cursos da Es-
cola Secundária D. Pedro V.
O Diretor do Agrupamento de Escolas
das Laranjeiras, Dr Amílcar Santos, fez a
entrega dos diplomas e medalhas co-
memorativas aos alunos premiados,
momento partilhado com os respetivos
encarregados de educação.
Seguiu-se um Porto de Honra que permi-
tiu o convívio entre todos os elementos
da comunidade educativa.
Fernanda Veríssimo Rosário, docente da ESDPV
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JANEIRO 2015
RECICLAGEM—PAPEL RECICLADO EB1/J1FREI LUÍS DE SOUSA
Projeto Lisboa Limpa tem outra Pinta –
CML
No dia quinze de janeiro, a Florbela, do
projeto Lisboa Limpa tem outra Pinta da
Câmara Municipal de Lisboa, veio à
nossa sala de aula para nos falar acer-
ca da importância da Reciclagem e
ensinar-nos a fazer papel reciclado.
Com a nossa professora, fizemos o le-
vantamento de todos os materiais de
que precisávamos para fazer papel
reciclado e preparámos, no dia ante-
rior, o papel para fazer a pasta de pa-
pel.
Seguidamente, apresentámos o texto
instrucional, que escrevemos em coleti-
vo, para que pudéssemos aprender a
fazer papel reciclado. Também decidi-
mos ilustrar alguns procedimentos com
fotografias da nossa atividade. Espera-
mos que gostem.
Material (o que vamos utilizar)
Jornais
Água
3 alguidares
Varinha mágica
Kit de reciclagem
Panos
Balde
7 – Despejar a pas-
ta já triturada nos
alguidares;
8 – Mergulhar o
quadro de rede
no alguidar;
9 – Levantar o quadro
de rede do alguidar e
deixar escorrer a
água;
10 – Pousar o quadro
de rede em cima da mesa;
11- Secar o resto da
água com panos pres-
sionando com a palma
da mão, para a pasta
ficar como uma folha
esticada;
12 – Deitar o quadro
de rede em cima de
duas folhas de jornal;
13 – Retirar o quadro de rede;
14 – Esperar até a folha secar;
15 – Utilizar a folha de papel (fazer um
cartão, …).
3.º ano, turma B, da EB1/JI – Frei Luís de Sousa
EDIÇÃO 20
N o âmbito da criação do Logó-
tipo para o Curso de TGPSI,
teve lugar, no mês de janeiro,
o concurso para a criação do
logótipo para o Curso Profissional de
Técnico de Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos (Grupo de Infor-
mática) na Escola Secundária D. Pedro
V.
O concurso foi aberto aos alunos dos
10.º, 11.º e 12.º anos do ensino secundá-
rio do Curso Profissional de TGPSI, com
idades compreendidas entre os 14 anos
e os 20 anos. Contou com o apoio dos
responsáveis por esta iniciativa, Alexan-
dre Rodrigues, Carla Carvalho e Susana
Cascais.
A votação para este concurso encerrou
no dia 23 de janeiro de 2015.
O Júri apurou os onze melhores traba-
lhos a concurso, tendo sido distinguidos
os seguintes candidatos:
1º lugar – Pedro Gomes, da turma
do 10.º15 com 10 votos
2º lugar – João Ribeiro, da turma
11.º14
Os prémios serão divulgados na LAN-
PARTY, que se realiza no dia 09 de abril
de 2015, na Escola Secundária D. Pedro
V.
Logotipo vencedor
Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho e Susana
Cascais, professores do grupo 550
CONCURSO PARA O LOGÓTIPO DO CURSO PROFISSIONAL DE TGPSI ESDPV
Procedimentos (como fazer)
1 - Rasgar as folhas
dos jornais em pe-
dacinhos com as
mãos;
2- Colocar os peda-
ços de papel no al-
guidar;
3 - Usar o balde para
deitar água no recipi-
ente, até cobrir os
bocadinhos de papel;
4 - Deixar os pedaços de papel de mo-
lho de um dia para o outro, até ficar
uma pasta;
5 – Retirar uma parte da pasta de papel
para o balde;
6 – Triturar a pasta
com a varinha má-
gica;
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ESTUDOS DE D. PEDRO V ARTIGO CIENTÍFICO
D. Pedro V (30º rei de Portugal) nasceu
a 16 de setembro de 1837 no Palácio
das Necessidades em Lisboa, às 23h
30m, e ficou conhecido pelo cognome
de O Esperançoso. Era o filho primogé-
nito de D. Maria II (1819-1853) casada
com D. Fernando II de Saxe-Coburgo-
Gotha (1816-1885). Foi batizado a 01 de
outubro de 1837 - de seu nome com-
pleto Pedro de Alcântara Maria Fernan-
do Miguel Rafael Gonzaga Xavier João
António Leopoldo Victor Francisco de
Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e
Bragança – e o mesmo foi descrito nos
jornais, em opúsculos e memórias da
época. Extremamente inteligente, rece-
beu uma primorosa educação. D. Pe-
dro V, aos 11 meses, andava, ao ano e
meio falava alemão, francês e portu-
guês (por esta ordem) (Filomena Móni-
ca, D. Pedro V. Lisboa : Círculo de
Leitores, 2005 (Temas e Debates).
A educação de D. Pedro V assentou
em três planos: o da instrução progra-
mática, o das viagens de estudo e o do
autodidatismo. No primeiro, inscre-
vem-se as aulas ministradas por diversos
professores sobre diferentes matérias; no
segundo, as estadias em vários países
da Europa nos anos de 1854 e 1855; no
terceiro, as leituras do Rei, num constan-
te esforço de ampliação do seu hori-
zonte cultural (Francisco Fortunato de
Queirós, A Educação de D. Pedro V.
1981: p. 7).
JANEIRO 2015
EDIÇÃO 20
Na tabela nº. 1, podemos ver que o
estudo da História (1546 dias) tinha uma
maior duração, seguindo-se o do Inglês
(1509 dias) e o da Matemática (1045
dias). Em segundo lugar, há o Latim (692
dias), o Grego (783 dias), o Alemão (684
dias) e a Filosofia (682 dias), seguin-
do-se-lhes, em duração, o Desenho
(sem referência a dias), a Música (428
dias), a Dança (411 dias), a Retórica
(356 dias), a Lógica (272 dias), a Esgrima
(212 dias) e o Direito (das Gentes e Pú-
blico, 238 dias ambas). As ciências exa-
tas são representadas apenas pela Ma-
temática (1045 dias) e o ensino predo-
minante é humanístico: Grego, Latim,
Retórica, História, Filosofia e Direito. Há o
ensino de duas línguas vivas: o Inglês e
o Alemão. A Música, o Desenho, a Dan-
ça e a Esgrima complementam a edu-
cação.
Foi reconhecido príncipe real e sucessor
da coroa do reino de Portugal e dos
Algarves pelas Cortes Reais Extraordiná-
rias e Constituintes da Nação Portugue-
sa em sessão de 26 de janeiro de 1838. A
08 de julho de 1852, dia em que, nas
Cortes Gerais, é sancionado o Ato Adici-
onal à Carta Constitucional, como parte
da Lei Fundamental do Estado, D. Pedro
presta juramento, sobre os Sagrados
Evangelhos, da Carta Constitucional da
Monarquia. Sucede ao trono de Portu-
gal, pelo falecimento de sua mãe D.
Maria II, que morre apenas com 34 anos
de idade, em 15 de novembro de 1853.
Seu pai, D. Fernando II, governa o Reino
durante a sua menor idade na qualida-
de de Regente. A 16 de Setembro de
1855, completando 18 anos, foi aclama-
do Rei, ocupando-se logo dos negócios
públicos, dominando a vida política,
sem deixar de estar aberto às opiniões,
respeitador das liberdades, mas firme e
consciente na defesa e prossecução do
bem geral. Imprimiu ritmo, estabilidade e
disciplina à vida portuguesa, viajando e
estudando de perto os problemas do
país, principalmente no que diz respeito
à educação.
Casou-se a 18 de maio de 1858 com a
princesa Estefânia de Hohenzollern-
Sigmaringen, filha de Carlos António,
príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen,
e de sua mulher Josefina Frederica Luí-
sa, filha do grão-duque de Baden. D.
Pedro V e D. Estefânia não tiveram des-
cendência.
D. Pedro V escreveu João de Berinhão,
considerada uma ópera bufa. Foi ele o
introdutor da árvore de Natal no nosso
país, influenciado pelo seu conselheiro
e preceptor Dietz, de nacionalidade
alemã. D. Pedro V, dois anos após a
morte de sua mulher, vem também a
falecer com vinte e quatro anos, sendo
a causa da sua morte um dos mistérios
que a história não conseguiu desven-
dar. Deixou inúmeros escritos e cartas
que nos demonstram a capacidade e
cultura invulgares sendo uma fonte in-
dispensável para o estudo da época.
Lígia Arruda, docente da ESDPV, excerto da sua
Dissertação de Mestrado subordinada ao tema
Efeito bradfordiano na produção documental
no tempo de D. Pedro v: 1837-1861
Tabela nº. 1 - Disciplinas de D. Pedro V entre 1849-1854
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JANEIRO 2015
P ela primeira vez na Escola Sec.
D. Pedro V, alunos do Curso
Profissional de Técnico de Ges-
tão e Programação de Sistemas
Informáticos (Grupo de Informática),
estão a cumprir algumas horas no âmbi-
to do estágio na própria escola. Até ao
ano de 2010, havia crédito horário para
atribuir aos professores que desempe-
nhavam funções na gestão do Plano
Tecnológico da Educação nas escolas,
o que deixou de verificar-se. Graças à
boa vontade de alguns professores de
informática (principalmente o professor
Carlos Nunes), a manutenção vinha a
ser feita; no entanto, tornou-se cada
vez mais difícil devido ao excesso de
trabalho, principalmente quando nos
tornámos agrupamento.
No entanto, os equipamentos tecnoló-
gicos continuam nas escolas, sem que
haja condições para que se faça a sua
manutenção. Logo após a sua aquisi-
ção, os computadores sofrem ações
que tendem a danificá-los (por vezes o
mau uso), com o passar do tempo. Os
professores Alexandre Rodrigues e Carla
Carvalho (embora sem horas de redu-
ção) avançaram com uma proposta
(colocada em prática), para que se
faça a necessária manutenção dos
equipamentos “rentabilizando” os alu-
nos/formandos do Curso Profissional de
Técnico de Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos. Assim, os alunos/
formandos, cumprem horas que, no
último ano do curso, irão ser deduzidas
ao número total das horas de estágio.
Os estagiários têm o colega Diogo Cou-
tinho (ex-aluno do curso de TGPSI), co-
mo representante dos alunos no está-
gio.
Foi criado, na sala 3.08, um laboratório
de Informática, onde os alunos/
formandos farão a manutenção. Todos
os meses, é afixado um mapa nas salas
de informática (3.08-3.09-3.10-3.11-3.12)
com o horário de estágio dos alunos.
Na sala dos professores, foi colocado
um dossiê em que os professores, pode-
rão registar as anomalias encontradas.
Este dossiê, contém uma folha
para cada sala do parque escolar.
Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho Grupo 550
EDIÇÃO 20
MANUTENÇÃO DOS COMPUTADORES DA ESCOLA SEC. D. PEDRO V ESDPV
Na sala 3.10, foi realizada mais uma
reunião para a atividade mais concor-
rida do nosso agrupamento - “Lan
Party”. Estiveram presentes os alunos/
formandos, das quatro turmas existen-
tes do Curso Profissional de Técnico de
Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos. Este ano será a 4ª edição
da “Lan Party”. Esta atividade irá ter
novidades que serão dadas a conhe-
cer na altura certa. A atividade irá
realizar-se no dia 09 (quinta-feira) de
abril de 2015.
Esta reunião teve como principal obje-
tivo explicar aos alunos/formandos as
atividades que irão ser desenvolvidas.
Foram atribuídas tarefas a todos os
intervenientes, que foram informados
dos horários a cumprir antes, durante e
após a realização do evento.
Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho, Susana
Cascais Grupo 550
REUNIÃO PARA A ATIVIDADE ―LAN PARTY‖ ESDPV
Flyer 2014
Flyer 2014
Flyer 2014
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ENCONTRO COM A CIENTISTA SÍLVIA LOURENÇO E.B. 1 LARANJEIRAS
No Pavilhão do Conhecimento, a cien-
tista Sílvia Lourenço mostrou-nos estudos
sobre os otólitos dos peixes e pudemos
observá-los no microscópio. Estes são
responsáveis pela orientação dos pei-
xes e a posição que eles ocupam no
mar. Também nos dão informações
sobre a sua idade. Nós também possuí-
mos, nos ouvidos, otólitos que influenci-
am o nosso equilíbrio.
Afinal, os cientistas ajudam-nos a perce-
ber melhor como funcionam os sistemas
dos seres vivos e, assim, podem melho-
rar a qualidade de vida. É assim que a
ciência evolui.
Agradecemos à equipa da ECV a opor-
tunidade que nos deu para aprender-
mos desta forma tão especial. Adorá-
mos esta experi-
ência!
3º C – E.B. 1 Laran-
jeiras
JANEIRO 2015
EDIÇÃO 20
OCEANÁRIO VISITA DE ESTUDO EB.2,3 PROF. DELFIM SANTOS
N a semana de 12 a 15 de Janeiro, os
alunos das turmas B, C e E realiza-
ram uma visita de estudo ao Oceanário
de Lisboa e participaram num workshop
“Um Planeta que Ferve em Muita Água”
- um ateliê que mostra como tudo co-
meçou desde a formação da Terra, a
deriva dos continentes e a formação
dos oceanos… , sendo que estes cons-
tituem o berço da vida e são o grande
regulador que promove o equilíbrio do
planeta. Este ateliê foi seguido de uma
visita guiada ao Oceanário. Os alunos
foram acompanhados pelas professoras
Elisabete Manata, Helena Pereira, Ma-
nuela B. Colaço e Rita Faria e mostra-
ram-se muito interessados e empenha-
dos. Turmas B, C e D, EB.2,3 Prof. Delfim Santos (texto
coletivo)
PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA E.B. 1 LARANJEIRAS
O especialista português em neurociên-
cias, Rui Costa, considerou incrível a
descoberta dos investigadores sobre a
área do cérebro muito importante na
memória. O prémio Nobel da Medicina
2014 foi atribuído ao norte-americano
John O’Keef e ao casal norueguês May-
Britt e Edvard Mosel pelas suas desco-
bertas sobre células que constituem um
sistema no cérebro de determinação
da posição, uma espécie de G.P.S. in-
terno. Esta descoberta pode ser um
avanço para tratar pessoas com pro-
blemas de memória.
3º C – E.B. 1 Laranjeiras
Fonte: globo.com/ciencia-e-saude/
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JANEIRO 2015
No dia de Reis, 06 de janeiro, a sala 3
da EB1/JI das Laranjeiras foi visitar o
Mercado 31 de Janeiro e, por ser um
dia especial, levaram as suas coroas
de reis elaboradas na escola. No mer-
cado, fizeram um jogo sobre os alimen-
tos saudáveis e os alimentos não saudá-
veis e visitaram as várias bancas. De
tudo o que viram os peixes causaram
um grande fascínio!!!
Ana Sofia Tonicher, docente da Eb1/JI das La-
ranjeiras
EDIÇÃO 20
MERCADO 31 DE JANEIRO EB1/JI DAS LARANJEIRAS
ENTREVISTA ESDPV
Entrevista feita pela Pamella, do 11.º 11,
n.º 18, aluna do Curso Profissional de
Turismo, ao estagiário João Paulo Lima
Pinto.
Q. – Qual o teu nome, qual o curso que
frequentas e qual o ano de escolarida-
de?
R.- João Paulo Lima Pinto, curso voca-
cional, 9º ano.
Q.- O que estás cá a fazer?
R. - Estou a auxiliar a D. Ruth a arrumar
os livros que os alunos entregam depois
de lerem, faço os registos no computa-
dor dos alunos que entram na bibliote-
ca, ajudando também a arrumar os
livros nas prateleiras, por ordem alfabé-
tica.
Q. - Gostaste de fazer o teu estágio na
biblioteca?
R. - Eu gostei muito de estagiar na bi-
blioteca da escola, pois foi uma experi-
ência muito boa e enriquecedora por-
que aprendi muito e gostaria muito de
voltar a estagiar no próximo período na
biblioteca.
Q. - Gostavas de voltar a fazer o teu
estágio na biblioteca da escola?
R. – Sim, gostava, porque a Dona Ruth e
a Drª. Lígia ensinaram-me muito, perce-
bi como funciona uma biblioteca,
aprendi a ter gosto pela leitura, a ter
responsabilidade e a respeitar o traba-
lho dos outros.
Q. - O que achas do trabalho que os
funcionários da biblioteca fazem?
R. - É um trabalho de muita responsabili-
dade e paciência para com os utentes.
Q. - O que achas que devia mudar na
biblioteca?
R. - Na minha opinião, a biblioteca de-
via ter mais janelas para ter mais luz
natural, de resto não mudava nada.
Q. - Como foste recebido e tratado no
estágio?
R. - Fui muito bem recebido pela Drª.
Lígia e pela D. Ruth e muito bem trata-
do, foi uma experiência muito boa e
enriquecedora.
Equipa da BECRE , da ESDPV
As crianças da sala 2 do JI das Laranjei-
ras visitaram o Mercado 31 de janeiro,
em Lisboa , no dia 7 de janeiro.
No Mercado, as crianças da sala 2 do
Jardim de Infância das Laranjeiras, co-
meçaram por realizar um jogo onde
descobriam os alimentos saudáveis para
uma alimentação correta.
Revelaram-se uns verdadeiros conhece-
dores sobre alimentação!!! Ainda não
tão comedores, principalmente de ver-
des!!!
Tiveram oportunidade de ver o talho, a
padaria, as bancas de legumes e de
frutas, mas…Foi a banca do peixe fresco
que os deixou deslumbrados, principal-
mente ver de tão perto um espadarte
gigantesco !!! Esta visita serviu de incenti-
vo para realizar pesquisas sobre os pei-
xes e animais do mar. Foi também um
grande incentivo para o projeto de sala
os animais do mundo não esquecendo
o tema da Alimentação. UAU!!! Foi su-
perdivertido! Aprendemos muitos con-
ceitos novos! Outros tal como verdadei-
ros detetives iremos descobrir! Sala 2 JI LARANJEIRAS, A Educadora Maria José
Mocho Costa
Antonio Rosseló
Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/
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LER É... ESDPV
…navegar pelas palavras para mares
desconhecidos. Tamara S., 10º 8
…adquirir conhecimento sobre o mun-
do e o próximo. Alece Nancassa, 10º 8
…conhecer novos horizontes, expandir
os nossos conhecimentos e aprender
todos os dias com um livro diferente. Marta Nunes, 10º 8
…viajar e sonhar. Sara Pécurto, 10º 8
…viajar para o desconhecido. Madalena Cabral, 10º 8
…é viajar, é sonhar, é imaginar. Laura Martins, 10º 8
…obter conhecimento e cultura. Sandro Reis, 10º 8
…viajar sem sair de um lugar. Tomás Marques, 10º 8
…sair do meu egocentrismo e entrar
numa outra realidade. É um portal para
outro mundo transmitido por palavras e
criado pela nossa imaginação. Gonçalo Oliveira, 10º 8
…sonhar para onde a nossa imagina-
ção nos levar! Pedro Pereira, 10º 8
…alargar horizontes. Bruna, 10º 8
…adquirir conhecimento. Às vezes po-
demos viajar através da leitura, pode-
mos imaginar e ser o que quisermos . Dafne Martins, 10º 8
…imaginar, pensar e aprender. Tomás Almeida, 10º 8
…abrir portas para novas ideias e pala-
vras. Joana Guerra, 10º 8
…ficar a conhecer um mundo cheio de
palavras e expressões, até agora des-
conhecidas. David Ribeiro, 10º 8
…entrar num mundo de fantasia, so-
nhar, viver o que a personagem vive. É
também um lugar onde podemos es-
quecer os problemas da realidade e
sentir tudo o que as personagens sen-
tem. Mariana Santos, 10º 8
…entrar num mundo novo de fantasia
ou realidade, adquirir novos conheci-
mentos e novas emoções. Catarina Costa, 10º 8
…mergulhar numa aventura, numa fan-
tasia dentro do livro e da nossa cabe-
ça. Guilherme Sousa, 10º 8
Equipa da BECRE da ESDPV
JANEIRO 2015
EDIÇÃO 20
IDA AO TEATRO ESDPV
No passado dia 16 de janeiro, as turmas
1 e 2 do oitavo ano participaram numa
visita de estudo para assistir à represen-
tação da peça Falar Verdade a Mentir
de Almeida Garrett, levada à cena
pela Companhia de Teatro "O Sonho".
Os alunos mostraram-se entusiasmados
com a iniciativa e, apesar da chuva,
conseguiram manter um comporta-
mento adequado ao evento. As turmas
foram acompanhadas pelas professo-
ras Maria José Jacinto, Joaquina Pós de
Mina e Conceição Lopes. Relembremos
que a peça foi representada pela pri-
meira vez em Lisboa, no Teatro Tália,
pela sociedade particular do mesmo
nome, em 1845. Maria Conceição Lopes, docente da ESDPV
OLIMPIADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA ESDPV
As cinco escolas
do Agrupamento
das Laranjeiras
realizaram já a
prova da 1.ª elimi-
natória das Olim-
píadas da Língua
Portuguesa. No
presente ano leti-
vo, aderiram, tam-
bém, a esta inicia-
tiva as três escolas
do agrupamento com 1.º ciclo, a Antó-
nio Nobre, a Frei Luís de Sousa e as La-
ranjeiras.
À semelhança do ano anterior, partici-
param também as turmas do 2.º ciclo
da escola Prof. Delfim Santos e do Insti-
tuto dos Pupilos do Exército, as turmas
de 3.º ciclo destas duas escolas e da
Secundária D. Pedro V, e as turmas do
ensino secundário da escola D. Pedro
V.
São admitidos à 2.ª eliminatória, a reali-
zar em abril, os alunos que obtiveram
classificação igual ou superior a 50%.
Um dos principais objetivos deste certa-
me é criar e fomentar nos alunos o gos-
to e a curiosidade pelas questões da
língua portuguesa. Alice Costa, docente da ESDPV
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JANEIRO 2015
VISITA DE ESTUDO À FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN E.B. 1 LARANJEIRAS
N o passado dia vinte de janeiro, os
alunos da sala nº1 do Jardim de In-
fância das Laranjeiras fizeram uma visita
de estudo à Fundação Calouste Gul-
benkian, no âmbito do passaporte es-
colar e do Programa Educação para a
Cultura – “Arte e Movimento: dançar o
museu”.
A visita teve como objetivo perce-
ber de quantas maneiras diferentes po-
demos olhar para uma obra de arte,
pensar sobre as obras de arte e dar-lhes
vida através do corpo. Procurando pro-
mover uma relação diferente com as
obras expostas e o espaço do museu,
esta visita incidiu sobre o movimento e
a expressão corporal como ferramentas
para a leitura e interpretação dos obje-
tos artísticos.
A docente: Maria Go-
mes
EDIÇÃO 20
Na manhã do dia 16 de dezembro, a
turma 13 do 12.º ano do Curso Profissio-
nal de Artes do Espetáculo - Interpreta-
ção apresentou o exercício Danças
Sociais, no âmbito da disciplina de Mo-
vimento. O pavilhão 1 encheu-se de
alunos que assistiram animados a uma
compilação de danças desde a Renas-
centista, passando pela Valsa, o Fla-
menco (paso doble), o Tango e até ao
Rock & Roll. A expressão corporal, o
ritmo e a energia marcaram o último
dia de aulas do 1º período.
Mariana Rosário, Prof. Movimento do Curso Pro-
fissional de Artes do Espetáculo
DANÇAS SOCIAIS ESDPV
Fotografias de
Maria da Conceição Ludovino
Realizou.se no dia 14 de janeiro, pelas
17.30 horas, a fase de escola do Con-
curso Nacional de Leitura (Ler+).
Os alunos inscritos compareceram na
Biblioteca e realizaram a prova elabo-
rada a partir da Obra A Lua de Joana
de Maria Teresa Maia Gonzalez.
Os vencedores desta fase já estão apu-
rados para a fase distrital que se realiza-
rá em abril.
Mariam Issa Coulibaly - 7.º G
Joana Lopes - 8.º A
Rafael Pereira - 7.º E
Parabéns aos vencedores !!!
Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim
Santos
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – FASE DE ESCOLA EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS
Página 11
Cerromai-
or, publi-
cado em
1943, foi o
p r i m e i r o
r o m a n c e
de Manuel
da Fonse-
ca e uma
obra pre-
cursora do
neorrealis-
mo em
P o r t ug a l .
Mas por-
que é que
esta obra
foi consi-
d e r a d a
revolucionária e brutalmente censura-
da pelo regime salazarista?
Talvez por ser uma denúncia crua das
desigualdades socais e económicas
entre «... duas espécies de Homens: os
que mandam e os que obedecem»,
palavras de Carlos Runa, primo da per-
sonagem principal, um dos patrões
opressores dos ceifeiros de classes mais
baixas, e que remetem para a famosa
frase de Salazar «Manda quem pode,
obedece quem deve.»
Através de um enredo cativante e de
uma linguagem fluída e simples (que
reflete a atenção do autor para com o
público-alvo desta obra, aqueles que
pertenciam às classes mais baixas e
menos letradas), o leitor é conduzido,
através de uma analepse, pela aldeia
de Cerromaior, onde conhece as dife-
rentes personagens, englobadas numa
das duas categorias acima referidas, e
as suas histórias, e que tenta explicar as
razões que levaram à situação que
abre a obra: a prisão de Adriano, a
personagem principal.
É, porém, curioso que Adriano não se
enquadre em nenhuma das categorias
de homens referidas. Porque Adriano
não é poderoso como aqueles da clas-
se a que pertence por nascimento,
nem um ceifeiro como os homens mais
humildes da aldeia. Adriano viu os cei-
feiros aproximarem-se da sombra das
azinheiras a deitarem-se para o chão.
(...) sentia que a sua presença constran-
gia os homens., o que cria nele uma
situação de desconforto, devido ao
olhar de desconfiança com que ambos
os grupos o encaram. É um jovem de
estudos e sempre considerou os primos
uns brutos pela sua maneira fundamen-
talista de pensar e autoritária no exercí-
cio do poder. O seu maior desejo é vol-
tar para Lisboa e deixar aquela terra
onde se sente um incómodo para to-
dos, e que o confronta com realidades
que o horrorizam, mas em relação às
quais nada faz para que mudem. Pobre
gente... Mas que culpa tinha ele de
todas aquelas vidas? Esse fardo fá-lo
definhar, torna-o apático e insolente.
Penso que um dos melhores atributos
do romance consiste na maneira como
o autor tornou as personagens tão hu-
manas que nos conseguimos identificar
com elas, sentimo-nos próximos das
suas angústias e sentimentos. Interessan-
te é o momento em que Adriano toma
consciência da situação deplorável em
que viviam os trabalhadores das suas
terras. Essa consciencialização surge-lhe
como uma libertação. Adriano ganha
um propósito e defende-o com todas
as consequências que sabe que vai ter
de enfrentar. Liberta-se da opressão da
família e pode, finalmente, tomar conta
da sua própria vida. A elucidação da
personagem surge como uma tentativa
de acender uma chama revolucionária
de caráter marxista. Simultaneamente,
o autor retrata a vida das classes mais
baixas e o medo e repressão sentidos
constantemente por estes homens.
Há ainda uma crítica subtil à hipocrisia
de alguns membros das classes mais
abastadas, como se pode observar na
passagem: Hoje é quinta. Só se deve
dar esmola ao sábado (...) mas vá lá
(...) Custa-me ouvir dizer que não a um
pobre. Existe ainda uma crítica muito
clara à desigualdade com que a justiça
é aplicada e também à falta de liber-
dade de expressão, encarnada na per-
sonagem Maltês, um ceifeiro que é des-
pedido, e cujos amigos são também
dispensados, por criticar as atitudes
absurdas do seu patrão.
Após uma ávida leitura, sempre inda-
gando como um rapaz de boas famílias
acabaria preso e qual seria o destino
de todas aquelas personagens que
vamos conhecendo e a que nos vamos
afeiçoando ao longo da obra, o final
sabe a pouco. Como leitora, queria
saber mais sobre como terminaria a
história daquela gente. Por outro lado,
encaro isso como surpreendente, uma
vez que não esperava que fosse um
livro tão inquietante e cujas persona-
gens deixassem tantas saudades.
Em suma, é uma obra atraente e que
desperta, sem dúvida, uma vontade de
mudar a situação das pessoas retrata-
das. Consigo perceber perfeitamente a
razão pela qual o lápis azul da censura
arrasou a obra. Afinal, ninguém se con-
forma fazendo, para sempre, parte da-
queles que obedecem. Marta Reis, 12.º ano, Turma 2
JANEIRO 2015
EDIÇÃO 20
CERROMAIOR ESDPV
Duarte Pimentel, Ceifeiros,
aguarela sobre papel
O livro A árvore tem dois contos escritos
por Sophia de Mello Breyner Andresen:
«A árvore» e «O espelho ou o retrato
vivo».
Na minha opinião, o conto «O espelho
ou o retrato vivo» é mais interessante
porque é profundo, emotivo e demons-
trativo da cultura japonesa, de que
gosto muito. O momento do conto de
que eu gostei mais foi quando o pai
perguntou à mãe o que via quando
olhava para o espelho e ela respondeu:
«Vejo a mulher mais bela que jamais vi
na minha vida e tem um quimono azul
igual ao meu».
Enfim, gostei mais deste conto que nos
ensina a obedecer.
Maria Beatriz Coelho, n.º 18, 6.º F, Escola EB,2.3
Prof. Delfim Santos
A ÁRVORE EB,2.3 PROF. DELFIM SANTOS
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JANEIRO 2015
plina
de
Biolo-
gia e
Geo-
logia.
Os
alu-
nos assistiram a uma palestra onde
constataram, numa perspetiva evoluti-
va, a grande diversidade de seres vivos
marinhos. Seguiu-se uma visita aos
aquários cujas características os alunos
puderam analisar e esclarecer dúvidas
relacionadas com o tema.
Fernanda Veríssimo Rosário - Professora de Biolo-
gia da Escola Secundária D.Pedro V
EDIÇÃO 20
Estava em casa e era véspera de Natal.
Estava a comer um bolo de chocolate
fenomenal. Eu ia a morder o bolo,
quando ele me disse:
- Não me comas! Poupa-me para o dia
vinte cinco.
Respondi-lhe:
- Está bem, mas queres que eu te ponha
no frigorífico ou ficas cá fora comigo a
festejar o Natal?
O bolo disse:
- No frigorífico, não. Eu fico cá fora conti-
go.
Fui para o quarto brincar com o bolo,
porque ficámos muito amigos. Mais tar-
de, fui para a cama e o bolo foi comigo.
De repente, acordo e digo.
- Mãe, cheira-me a chocolate.
A mãe respondeu:
- Ninguém te mandou adotar um bolo.
No dia seguinte, acordei e o meu pe-
queno-almoço era o bolo. Comi-o e
disse:
- Que bom! Já o devia ter comido há
mais tempo.
Nessa altura, apareceu a minha tia e
deu-me um tronco de chocolate para
comer e eu exclamei:
- Outro tronco não!
João Silva, n.º 11 6ºI, E. B 2.3 Prof. Del-
fim Santos
VISITA AO AQUÁRIO VASCO DA GAMA ESDPV
No dia 11 de dezembro, a turma 11º2
realizou uma visita de estudo ao Aquá-
rio Vasco da Gama, tendo sido acom-
panhados pela professora de Biologia e
Geologia e pela diretora de turma.
Tratou-se de uma visita guiada, subordi-
nada ao tema “Diversidade de seres
vivos”, conteúdo programático da disci
CHELO KABAB
Chelo kabab (persa: چلوکباب ) é o prato
nacional do Irão. A refeição é simples,
consistindo em saffroned basmati ou
arroz persa ( Chelo) e kabab, dos چلو
quais existem diversas variedades per-
sas distintas. Este prato é hoje servido
em todo o Irão, mas foi tradicionalmen-
te associado com o norte do país.
Chelo kabab é servido com os acom-
panhamentos básicos da refeição:
além de tomates grelhados sobre o
lado do arroz, põe-se manteiga sobre o
arroz, somagh (sumac em pó) e pode
ser polvilhado sobre o arroz. É uma ve-
lha tradição norte-ocidental
(provavelmente originária de Tabriz)
que uma gema de ovo crua deve ser
colocada em cima do arroz, embora
isto seja estritamente opcional.
Na antiga tradição bazar, o arroz está
coberto com uma tampa de lata e os
acompanhamentos são servidos em
primeiro lugar, seguidos imediatamente
pelos kababes, que são trazidas à mesa
pelo garçon, que detém vários espetos
na sua mão esquerda e um pedaço de
pão achatado na direita.
Um espeto é colocado diretamente
sobre o arroz e, mantendo o kabab
para baixo sobre o arroz com o pão, o
espeto é puxado rapidamente para
fora. Como há dois kababes mais co-
muns, barg e koobideh, são sempre
servidos dois espetos. Em geral, bazar,
restaurantes kabab só servem estas du-
as variedades, embora haja exceções.
A combinação de um barg e um koobi-
deh é normalmente chamado de Solta-
ni, que significa para o sultão, para o
Rei.
A bebida tradicional de escolha para
acompanhar Chelo kabab é doogh,
uma bebida de iogurte azedo pérsico,
temperado com sal e hortelã, e, por
vezes, feito com água gaseificada.
Davoud e Shabnam, Irão, Ação B1+B2, 2014
QUER COMER FORA? CULINÁRIA
TRONCO DE NATAL E. B 2.3 Prof. Delfim Santos
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CINEMA ESDPV
Sniper Ame-
ricano
Chris Kyle,
Comando
Naval de
Operações
Especiais da
Marinha dos
Estados Uni-
dos (SEAL) é
enviado
para o Ira-
que com
uma única
missão: pro-
teger os seus
irmãos de armas. A sua precisão singular
salva inúmeras vidas no cenário de guer-
ra, e, à medida que as suas histórias de
coragem se espalham, ele passou a ser
conhecido como a Lenda. No entanto,
a sua reputação começa também a
ganhar nome atrás da linha do inimigo,
que coloca a sua cabeça a prémio,
fazendo dele um alvo primário dos insur-
gentes.
O Lago dos
Cisnes
Inspirado numa
antiga lenda
alemã, em que
o mundo real
se cruza com
um mundo
mágico e místi-
co, O Lago dos
Cisnes conta a
história de
Odette, uma
princesa transformada em cisne pela
ação perversa de um feiticeiro. A músi-
ca de Tchaikovsk e a coreografia origi-
nal de Marius Petipa e Lev Ivanov conti-
nua, no entanto, a ser a grande inspira-
ção. Mesmo nas produções que mais
romperam com a tradição. O famoso
segundo ato, o ato branco, segundo
Lev Ivanov, é também o ato icónico e
praticamente intocável de todo o clas-
sicismo da dança, na sua conceção
quase abstrata da figura de mulher-
cisne e na utilização do corpo de baile.
LEITURAS… EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS
E stamos satisfeitos com a contabi-
lização das leituras neste primeiro
período.
Os nossos alunos têm cada vez
mais prazer na leitura e vão lendo mais.
Parabéns aos alunos e aos professores
que os vão motivando.
Na Escola Delfim Santos, registaram-se
470 requisições domiciliárias e 247 requi-
sições para leitura orientada em sala de
aula.
Na Escola das Laranjeiras, registaram-se
1362 requisições domiciliárias.
Na escola Frei Luís de Sousa, registaram-
se 980 requisições domiciliárias.
Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim
Santos
Jogo da Imi-
tação
Na liderança
de um grupo
de académi-
cos, linguis-
tas, cam-
peões de
xadrez e
analistas,
Turing foi
reconhecido
por quebrar
o até aí indecifrável código da Enigma,
a máquina utilizada pelos alemães na 2ª
Guerra Mundial. Um retrato intenso e
memorável de um homem brilhante e
complicado, O jogo da imitação, relata
a história de um génio que, sob extrema
pressão, ajudou a encurtar a guerra e,
consequentemente, salvou milhares de
vidas.
Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, docentes
da ESDPV
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EDIÇÃO 20
VISITA AO MUSEU DA ELETRICIDADE EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS
N o passado dia 3 de dezembro,
os alunos das turmas B e D do
8.º ano da EB 2,3 Professor
Delfim Santos tiveram a opor-
tunidade de, a convite da Câmara Mu-
nicipal de Lisboa, visitarem o Museu da
Eletricidade, em Belém, acompanhados
pelos professores Artur Peguinho, Luísa
Nogueira, Maria João Cardoso, Marisa
Fernandes e Solange Rola.
A visita foi muito diversificada e foi com-
posta por três momentos: num primeiro
momento exploraram jogos e atividades
i n t e r a t i v a s n a á r e a
“Experimenta” (fotografias 1 e 2) com
experiências sobre eletricidade.
Num segundo momento, fizeram um
percurso guiado pela antiga Central
Tejo, com início na Praça do Carvão
(fotografia 3), incluindo a Sala das Cal-
deiras (fotografia 4), Sala dos Cinzeiros
(fotografia 5), Sala dos Condensadores
e área dos Turboalternadores
(fotografia 7);
Fotografia 1
Fotografia 2
Fotografia 3
Fotografia 4
Fotografia 5
Fotografia 6
Particular ênfase foi atribuída às difíceis
condições de trabalho aqui existentes,
em consequência do calor e da respi-
ração de cinzas resultantes da queima
do carvão.
Por último, a guia abordou a história da
eletricidade em laboratório e a impor-
tância das energias renováveis, com
recurso a exemplos e pequenas experi-
ências (fotografia 7).
No final, foram unânimes em conside-
rar a visita extremamente interessante,
não só pelo conteúdo histórico como
pela possibilidade de articulação entre
as temáticas abordadas e os conteú-
dos lecionados nas disciplinas de Ciên-
cias Naturais e Ciências Físico-
Químicas. Professoras Maria João Cardoso
, Marisa Fernandes e Solange Rola
Fotografia 7
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EDIÇÃO 20
ESCOLA CIÊNCIA VIVA – PAVILHÃO DO CONHECIMENTO 3º C – E.B. 1 Laranjeiras
Quem são?
Somos nós…
- alunos do 3º ano das Escolas Básicas
do 1º Ciclo, Pedro de Santarém e Laran-
jeiras - Lisboa;
MANTAS DE HISTÓRIAS EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS
A s três mantas de histórias esti-
veram durante o mês de de-
zembro na escola António
Nobre.
Os alunos, os pais e os professores pude-
ram também apreciar o trabalho realiza-
do nas outras escolas do agrupamento.
A partir de dia 7 de janeiro as mantas
voltam às suas escolas de origem e vão
ser colocadas nas bibliotecas e Centros
de recursos das 3 escolas do 1º ciclo.
Vão ficar lindas.
Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim
Santos
3º C – E.B. 1 Laranjeiras
- meninos curiosos, ávidos de aprender
mais sobre CIÊNCIA.
Até aprendemos uns com os outros,
naquele encontro de pequenos cien-
tistas, no final da semana na Escola
Ciência Viva!
Os nossos colegas da E. B. 1 Pedro de
Santarém apresentaram um power-
point sobre a reflexão e refração da luz
e sobre o que aprenderam na explora-
ção dos módulos “Aqui há mecânica”.
Nós, os alunos das Laranjeiras, apresen-
támos um trabalho sobre o ciclo da
água, as nuvens, o vento e o sol.
Como estudámos o livro A arca do
tesouro, apresentámo-lo desenrolando
a história dentro de uma caixa do te-
souro. Ilustrada por nós, claro! Foi muito
divertido! Depois de desenrolada, pa-
recia um tapete de imaginação que
partilhámos com a outra turma…
CASO DE ASSOMBRAÇÃO
Faz hoje uma semana que o fantasma
da escritora Sophia de Mello Breyner
Andresen anda a assombrar quem pro-
nunciar mal o seu nome. Isto ocorre mais
especificamente na Escola Delfim San-
tos.
O fantasma da famosa escritora rapta
as pessoas e faz-lhes uma lavagem ce-
rebral, obrigando-as a fazer o mesmo às
outras que pronunciarem mal o seu no-
me.
A escritora deixou um bilhete na biblio-
teca para as pessoas se inscreverem
num concurso para ver quem sabe pro-
nunciar bem o seu nome. Quem não o
souber é raptado e é-lhe feita uma la-
vagem cerebral. Segundo o bilhete da
escritora, isto vai ajudar as pessoas a
saber pronunciar corretamente o seu
nome. Francisco Mendes, n.º8, 6.º I, Escola EB.2,3 Prof.
Delfim Santos
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JANEIRO 2015
presépios realizados por alunos de EMRC
entrassem em concurso. Os restantes
integraram a exposição de presépios da
escola, no pavilhão A.
Os alunos que frequentam a Unidade de
Ensino Estruturado para o Autismo (UEEA)
concorreram com um presépio, feito em
pasta de moldar, executado nas aulas
de expressão plástica, da responsabili-
dade da professora Olga Silva.
Dos trabalhos que entraram em concur-
so, um deles venceu o segundo prémio
(escalão A) e outro recebeu uma Men-
ção Honrosa (Escalão C). Parabéns a
todos os alunos e professores que partici-
param por todo o esforço despendido.
As professoras de EMRC e Educação Especial:
Eugénia Figueiredo e Palmira Alexandrino
EDIÇÃO 20
PRESÉPIOS EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS
A junta de freguesia de S. Do-
mingos de Benfica lançou um
concurso de presépios com o
tema: “Natal, a mais bela his-
tória”, para todas as escolas da fregue-
sia. A Escola Delfim Santos participou
com alguns trabalhos no âmbito das
disciplinas de Educação Moral e Religio-
sa Católica e Educação Especial.
Assim, participaram todos os alunos do
segundo ciclo inscritos nesta disciplina.
Estes trabalhos foram realizados em gru-
po ou individualmente, ficando ao crité-
rio de cada um os materiais, a forma e
as cores a utilizar: importava sobretudo
transmitir a mensagem de amor e espe-
rança do Natal. Os trabalhos que daí
resultaram primaram pela beleza, bom
gosto e criatividade! Dado que este
ano a sala onde decorreu o concurso
era mais pequena que o habitual, e
para garantir a representatividade de
todas as escolas, só foi possível que seis
C
a
r
d
o
s
o
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M
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n
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s
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Escalão
A
Escalão
C
DIA DE REIS NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS EB1/JI DAS LARANJEIRAS
Na EB1/JI das Laranjeiras, para comemo-
rar o DIA DE REIS, fizeram-se coroas e os
meninos do Jardim de Infância foram
CANTAR AS JANEIRAS por toda a escola.
Foi um início de ano muito ANIMADO!!!
As Educadoras das Laranjeiras
TRATAMENTO DOCUMENTAL EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS
Este ano letivo as professoras bibliotecá-
rias, a D. Marília e a professora Benedita
deitaram mãos à obra e estão a fazer o
tratamento documental dos documen-
tos que existem no Centro de Recursos
da Escola António Nobre.
Os livros estão a ser carimbados, regista-
dos, classificados e cotados para se po-
derem arrumar em estante e para os
alunos da escola os poderem requisitar.
Estamos a fazer todos os esforços para
que isto aconteça ainda este ano letivo.
Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim
Santos
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EDIÇÃO 20
VISITA DE ESTUDO AO PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN
No dia 23 de janeiro, fui ao planetário
com os meus amigos, em visita de estu-
do.
Primeiro, vimos e participámos numa
exposição de sons. Depois, fomos para a
sala ver uma projeção sobre astronomia.
Estivemos lá para aí uma hora!
No centro da sala, estava uma grande
bola (Starball do Universarium) com mui-
tos buraquinhos que ia projetando as
imagens no teto do planetário. O teto é
uma semi-cúpula. Também havia mais
uns quantos projetores a ajudar a Star-
ball.
Nos vários cantos da sala, estavam mar-
cados os pontos cardeais: norte, sul, este
e oeste, para nos ajudar a perceber
melhor as coisas. E o astrónomo também
tinha um laser para nos apontar os as-
tros, mas o botão estava meio estraga-
do, portanto, trocou-o por outro.
Então lá começou a projeção.
Aprendemos que, se nos perdêssemos e
não tivéssemos uma bússola, podíamos
encontrar a estrela polar e saber onde
fica o norte. A estrela polar indica o nor-
te magnético, o que quer dizer que o
contrário é o sul. Assim, podemos orien-
tar-nos melhor.
Também fizemos uma viagem até à Lua
e, quando estávamos a girar na nave,
parecia que a sala também estava a
girar!
Finalmente, fomos ver uma exposição
CURIOSIDADES
Como o camaleão muda de cor
Sob a pele do camaleão existem três espécies de célu-
las coloridas: vermelhas, amarelas e castanhas. O ani-
mal adquire uma coloração ou outra de acordo com a
mudança de tamanho dessas células. Por baixo, o ca-
maleão tem uma camada refletora, onde as cores se
podem msiturar. Deste modo, o camaleão pode camu-
flar-se na vegetação e escapar aos predadores.
https://www.google.pt/search?q=camaleão
Porque os lobos uivam em noite de lua cheia
Não é só nas noites de lua cheia que os lobos uivam. Estes
animais uivam para reunir o grupo na hora de caçar. É mais
comum uivarem nas noites de lua cheia, pois estas noites são
claras e mais propícias para localizar as presas. Mas o uivo
também serva para marcar território. Os lobos são capazes
de se reconhecerem uns aos outros pelo uivo. Assim, qando
dois grupos querem ocupar a mesma região, os aimais dedu-
zem o tamanho da alcateia inimiga pela diversidade de uivos
que ela apresenta.
pt.forwallpaper.com
Equipa da BECRE da ESDPV
de planetas e depois vimos o Sistema
Solar.
Foi uma visita de estudo muito interes-
sante e inesquecível!
João Pereira – 4ºA, EB1 António Nobre
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Escola Secundária D. Pedro V
Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos
EB1/JI Frei Luís de Sousa
EB1/JI António Nobre
EB1/JI Laranjeiras
Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa
Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa
Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa
Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa
Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS L ARANJEIRAS
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO EB1/JI FREI LUÍS DE SOUSA
N o dia vinte e três de janeiro,
fomos visitar o Museu Nacio-
nal do Azulejo em Lisboa.
Deslocámo-nos no autocarro
dos Alfacinhas.
À chegada, ficámos no pátio da entra-
da onde lanchámos e brincámos du-
rante um bocadinho. Depois, entrámos
no museu e fomos recebidos pela guia
Helena que nos levou à Igreja do mu-
seu. Na igreja, a Helena começou por
nos contar que este museu tinha sido o
Convento da Madre de Deus e que foi
mandado construir pela rainha Dona
Leonor, no século XVI. Disse-nos que as
freiras que ali viviam estavam enclausu-
radas e, por isso, nunca tinham contac-
to com o exterior e assistiam à missa
através de uma abertura no piso superi-
or. Elas assistiam à missa, mas ninguém
as via. Os reis também assistiam à missa
através de uma sala no piso superior,
porque naquela época não se mistura-
vam com as pessoas do povo.
Depois de observarmos os azulejos da
sala da entrada da igreja, subimos al-
guns degraus e sentámo-nos nos ban-
cos. Ali, observámos de novo os azulejos
das paredes e falámos acerca das dife-
renças dos azulejos que vimos à entra-
da da igreja e dos que estávamos a ver
naquele momento. Concluímos que, na
primeira sala, os azulejos tinham uma
sequência de padrões que se repetia e
tinham várias cores. E os que estávamos
a ver agora retratavam uma paisagem
campestre e eram azuis com fundo
branco.
A Helena disse-nos que esta igreja já
tinha tido obras e que o painel que es-
távamos a observar tinha mudado de
lugar. Então, perguntou-nos se sabía-
mos onde é que o painel estava inicial-
mente. Descobrimos logo e até perce-
bemos que faltava um bocado do pai-
nel porque vimos uma ovelha sem ca-
beça. Procurámos no lado oposto da
parede que estávamos a observar e
descobrimos o resto do painel que fal-
tava. Depois, ainda vimos cinco azule-
jos de anjos que representavam os cin-
co sentidos.
Depois de sairmos da igreja, visitámos
outras salas do museu. Numa delas,
vimos um painel de azulejos onde esta-
va retratado um presépio. Na parte de
cima do painel, faltava um bocado. Só
no fim é que a Helena nos disse que
aquele painel tinha sido trazido para ali
de uma outra igreja e que tinha aquela
abertura no cimo porque era o espaço
de uma janela que existia naquela igre-
ja.
Depois, subimos ao segundo andar e
vimos a sala de onde as freiras assistiam
à missa. Ali, só podíamos pisar as passa-
deiras vermelhas para não estragarmos
o soalho que era antigo. Logo de segui-
da, vimos um presépio muito grande,
em barro, com peças muito bonitas.
Voltámos a descer e contornámos um
jardim interior com flores, plantas e um
chafariz velho. Seguidamente, subimos
umas escadas e entrámos numa sala
onde vimos um painel enorme da cida-
de de Lisboa. Começámos por identifi-
car uma parte do painel que retratava
o terramoto de 1755. Também vimos a
torre de Belém e outros monumentos
muito importantes da história da cidade
e até mesmo o edifício do museu que
estávamos a visitar.
Por fim, a Helena ainda nos disse que
este edifício, antes de ser o Museu Naci-
onal do Azulejo, tinha sido um colégio
da Casa Pia.
À saída, despedimo-nos da Helena e as
meninas que estavam a trabalhar na
receção deram-nos alguns postais.
Gostámos muito desta visita de estudo
porque aprendemos muitas coisas so-
bre a história do museu e da cidade de
Lisboa através dos azulejos que eram
magníficos. Catarina e Mário pelo grupo, 3.º Ano,
Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa
JANEIRO 2015
EDIÇÃO 20
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