RESPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDIACA APRESENTADA NO AGACHAMENTO LIVRE E SUPINO RETO
Giseli Barros SilvaBruna da Silva Rissi
Jacinto Machado Portela NetoMarcelo Wilker Tavares Gonçalves
Resumo
A atividade física tem sido apresentada diariamente nos meios de comunicação como uma grande solução para muitos dos males de saúde que atingem as diversas camadas da população. O objetivo principal desta pesquisa foi verificar em quais intensidades, a frequência cardíaca permaneceu durante a realização de exercício de supino reto e agachamento livre, quando comparado à frequência cardíaca máxima atingida no teste de exaustão. Soma-se ao objetivo obter resultados significativos, para uma prescrição segura e resultados expressivos. Para a pesquisa, foram avaliados nove homens com idades de 20 a 24 anos praticantes de musculação sem nenhum tipo de patologia, que se comprometeram fazer os testes de exaustão máxima na esteira ergométrica, teste de 10RM no supino reto e agachamento livre e concluiu-se que as porcentagens da FC obtidas no exercício supino reto e agachamento na pesquisa foram acima de 80% quando comparados a FC max encontrada no teste da esteira. Os motivos iniciais de adesão são: homens adultos praticantes de musculação. Contudo é de extrema importância estudos que contribuem em melhores resultados e prescrições de treinamentos.
Palavras chave: Atividade Física. Musculação. Frequência cardíaca.
1 INTRODUÇÃOCom esse aumento de rotatividade de alunos em academias e programas de
atividade física, comprova a importância de se investigar melhorias nos
treinamentos, para obtenção de melhores resultados. Para uma prescrição segura
de treinamento, é necessário que a frequência cardíaca seja um fator importante a
ser considerado, e para que esta resposta cardiovascular durante os exercícios
possam ser atribuídas da melhor forma para a prescrição de exercício, e também
não elevem em demasia, causando riscos a saúde dos nossos alunos.
A Frequência Cardíaca é muito usada por educadores físicos para alcançar
melhores resultados nos seus treinos, pois ela indica intensidade de atividade do
cliente. A mesma pode ser medida por frequencímetro Cardiaco atualmente muito
conhecido, sendo uma forma mais segura. Segundo Wilmore, Costill
(2005) a frequência cardíaca máxima (FCM) é o valor mais elevado da frequência
cardíaca que um indivíduo pode atingir em um esforço máximo até o ponto de
exaustão.
É um indicador amplamente utilizado para prescrição de intensidades em
programas de exercícios aeróbios, por possuir uma estreita relação com o consumo
máximo de oxigênio (VASCONCELOS, 2007).
O trabalho muscular e consequentemente o volume da massa muscular
recrutada, modulam o ritmo do aparecimento da fadiga muscular, no treinamento
resistido, a ordem de execução dos exercícios consiste na realização de exercícios
de grandes grupos musculares antes de exercitar os pequenos grupos musculares,
a crescente difusão de informações e imagens a respeito de saúde, corpo e todas as
formas de movimento, resultam num aumento pela procura de atividade física nas
academias, com isso crescimento do numero de pessoas pela procura de um corpo
perfeito, pela perca de peso, qualidade de vida e ate mesmo para tratamento de
doenças. A musculação tem sido vista, como uma ferramenta muito importante para
o ganho de massa muscular e não tendo descrições relacionando ela com intuito de
uma atividade aeróbia.
Nesta pesquisa, iremos utilizar os exercícios de Supino reto e agachamento
livre para observar sua resposta na frequência cardíaca, e intensidade de
treinamento. A pesquisa usará nove (9) homens, com idades entre 20 a 24 anos,
todos praticantes de musculação há mais de dois anos, os testes foram
desenvolvidos na Clínica de Educação Física.
Desta forma a pesquisa teve como objetivo geral, observar a intensidade da
frequência cardíaca apresentada nos exercícios de supino reto e agachamento livre,
e o objetivo específico, foram avaliar e comparar a frequência cardíaca máxima
atingida no exercício de supino reto e agachamento livre com a frequência cardíaca
máxima atingida no teste de esteira.
Sendo assim, o estudo será norteado pela questão abaixo: Ao comparar a
frequência cardíaca nos exercícios de supino reto e agachamento livre com o teste
de esforço máximo na esteira, pode-se dizer que os exercícios atingem um
percentual relativo para que possa influenciar na capacidade cardiorrespiratória?
Hipótese: Acredita-se que os exercícios musculares por necessitar de
oxigênio para as contrações, quanto maior recrutamento e em intensidade
moderada/alta, maior quantidade de oxigênio, o qual é transportado pela corrente
sanguínea, que de certa forma o sistema circulatório depende do cardiovascular,
assim aumentando a frequência cardíaca. Com o intuito de demonstrar resultados
concretos, nesta pesquisa, utilizamos cálculos da frequência cardíaca máxima
(FCmax) obtido na esteira ergométrica. O ACSM (2000), relata que a FCmáx é uma
variável fisiológica importante para quantificar o esforço máximo durante um teste
ergométrico. A vivência nas salas de musculação e a partir da necessidade de obter
melhores resultados nas prescrições do treinamento, será utilizado a frequência
Cardíaca máxima obtida nos exercícios de supino reto e agachamento livre o quais
são exercícios bastante comuns em treinamentos de academia, para discussão da
pesquisa.
No entanto, os exercícios musculares por necessitar de oxigênio para as
contrações, quanto maior recrutamento e em intensidade moderada/alta, maior
quantidade de oxigênio, o qual é transportado pela corrente sanguínea, que de certa
forma o sistema circulatório depende do cardiovascular, assim aumentando a
frequência cardíaca. Com o intuito de demonstrar resultados concretos, nesta
pesquisa, utilizamos cálculos da frequência cardíaca máxima (FCmax) obtido na
esteira ergométrica. O ACSM (2000), relata que a FCmáx é uma variável fisiológica
importante para quantificar o esforço máximo durante um teste ergométrico. A
vivência nas salas de musculação e a partir da necessidade de obter melhores
resultados nas prescrições do treinamento, será utilizado a frequência Cardíaca
máxima obtida nos exercícios de supino reto e agachamento livre o quais são
exercícios bastante comuns em treinamentos de academia, para discussão da
pesquisa.
2 FREQUÊNCIA CARDÍACA E SISTEMA VASCULAR O coração é o órgão vital do corpo e é fundamental para sistema
cardiovascular. No entanto, é a bomba que mantém o organismo vivo, fazendo
assim, o transporte de sangue pelo corpo através das veias e artérias. É também é
responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes às células, através duas
bombas, sendo o ventrículo direito e esquerdo que funcionam no mesmo ritmo. O
lado direito é o que vai até os pulmões para eliminar o gás carbônico e a absorção
de oxigênio através dos glóbulos vermelhos e o esquerdo bombeia o sangue para
todo o corpo, onde recebem o oxigênio e nutrientes.
De acordo com Astrand; Rodahl (1980), o ciclo cardíaco vai o inicio de um
batimento até o seguinte. Sendo assim, acontece em dois períodos distintos, a
sístole a contração e a diástole o relaxamento.
O Debito Cardíaco (DC) conhecido como vazão cardíaca é o produto de duas
variáveis sendo a frequência Cardíaca (FC) e Volume Sistólico (VS).
“O produto entre FC e o VS resulta no DC (DC=FCXVS), que representa o volume
de sangue bombeado pelo coração por unidade de tempo. (VAISBERG, MELLO,
2010, p. 25)”.
O VS é o volume de sangue lançado na artéria principal por cada ventrículo.
O VS é normalmente calculado dividindo-se o DC pela FC (VS= DC/FC).
(ASTRAND; RODAHL,1980),
A FC é considerada como um dos aspectos mais importantes na prescrição
do exercício aeróbio, onde é controlada a intensidade adequada do esforço. Existem
algumas variáveis que podem ser usadas para esse fim, sendo o mais prático a FC,
embora suas respostas possam ser influenciadas por diversos aspectos além do
esforço propriamente dito (SANTOS, et. al., 2005) e valores muito elevados estão
relacionados com o risco aumentado de mortalidade e overtraining. (LAURIA, et. al.,
2013)
2.1 Frequência Cardíaca em Repouso (FCR)
A elevação da FCR e determinada, dentre outros fatores, por alterações do
equilíbrio autonômico provocadas, principalmente, pela redução do tônus vagal
cardíaco. Por outro lado, a pratica de atividade física de intensidade moderada a
vigorosa pode resultar em bradicardia (frequência cardíaca baixa) de repouso, que
se instala, dentre outros fatores, pela melhora do equilíbrio autonômico,
principalmente pelo aumento da atividade vagal sobre o coração. (LAURIA, et. al.,
2013)
De acordo com Leite, (2000) a FC em repouso varia entre 40 bpm, (sendo
atletas de resistência e maratonistas, por exemplo) a valores próximos de 100 bpm.
Porém indivíduos sedentários encontram se valores que está entre 70 a 90 bpm.
Geralmente pessoas bem condicionadas apresenta uma diminuição na FC em
repouso, devido os resultados dos treinamentos físicos. E sendo assim, obtêm uma
bradicardia (FC<60bpm).
2.2 Frequência Cardíaca Máxima (FCM)A frequência cardíaca máxima (FCM) é o valor mais elevado da frequência
cardíaca que um indivíduo pode atingir em um esforço máximo até o ponto de
exaustão, sendo uma importante variável fisiológica para quantificar o esforço
máximo durante um teste ergométrico. (CAMARDA, et. al, 2008)
No entanto, Leite (2000) diz que a intensidade do exercício físico é o principal
determinante do aumento da FC durante o exercício.
Os indivíduos destreinados, em geral, apresentam valores mais elevados para
a FCM que os treinados. Contudo, alguns autores relatam que a FCM não varia
significativamente com o treinamento. A redução da FCM com o treino se deve,
provavelmente, às adaptações do coração e sistema nervoso autônomo para
alcançar um debito cardíaco ótimo (CAMARDA et.al, 2008)
Sendo assim, Vaisberg; Mello, (2010) conclui que no esforço máximo sendo
comparado com indivíduos treinados e não treinados, apresentam FCM sem
diferenças significativas, porém quando na prática, a FCM de indivíduos da mesma
idade e gênero considera – se semelhante, sendo assim utilizando - se a seguinte
equação: FCM = 220-idade (anos).
Essa fórmula de acordo com Policarpo; Fernandes Filho, (2004) tende a
superestimar a FCM de indivíduos jovens (< 40 anos) e a subestimar a frequência de
idosos.
Entende se que a FCM é dependente da idade, ou seja, quanto mais velho,
menor será sua FCM. (NEGRÃO; BARRETTO, 2010)
A formula citada e outras formulas existente possui desvio – padrão (DP) de
modo a estimar a FCM de forma considerável. O DP para a equação citada pode-se
considerar em torno de ± 10-12 bpm e em termos estatísticos, usa-se 1 a 2 DP,
atingindo assim de 68 a 95% das pessoas. (VAISBERG; MELLO, 2010)
Santos et al. (2005) destaca que é recomendado o valor máximo de FC seja
determinado individualmente de maneira direta, podendo ser determinada também
através de um teste máximo, tendo características aeróbicas e anaeróbicas
(MARINS e FERNANDEZ, 2007; 2004).
3 MUSCULAÇÃOAtualmente há uma busca incessante ao corpo perfeito e uma qualidade de
vida saudável, isso fez com que milhares de pessoas buscassem mudanças no
estilo de vida. Uma dessas mudanças é a pratica de atividade física em academias,
com exercícios de cargas, solicitando a força muscular. Segundo Lambert (1987), a
musculação é o conjunto dos processos e meios que levam ao aumento e ao
aperfeiçoamento da força muscular, associada ou não a outra qualidade física. São
os meios de preparação física utilizados para o desenvolvimento das qualidades
físicas relacionadas com as estruturas musculares. (TUBINO,1984)
A prática da musculação apresenta alguns benefícios, como grande
disposição física, melhora na circulação sanguínea, correção de desvios de postura,
estética do corpo, eliminação de gordura e aumento da massa muscular em locais
definidos. Consequentemente, aumentando também a resistência
cardiorrespiratória, protegendo as articulações e aumentando a performance física
dos atletas profissionais e amadores. Na musculação um dos
principais objetivos é a hipertrofia muscular, as características básicas de um
programa de treinamento de força visando hipertrofia são: quantidade considerável
de exercícios de isolamento, ações concêntricas e excêntricas são importantes;
exercícios de múltiplos ângulos para uma articulação são usados; a intensidade é de
alta a moderada (6 -12 repetições máximas), números mais altos de repetições são
usados algumas vezes, especialmente com super-séries; períodos de descanso
curtos entre as séries e exercícios (<1,5min); número total de séries alto por músculo
ou grupo muscular (>3). (FLECK, 1999).
Para Kraemer et. al, (1997) ao contrário dos exercícios aeróbios, a
contribuição do exercício resistido, para a perda de peso é ainda bastante
questionável, sobretudo pelo baixo gasto energético que parece propiciar.
Enquanto sua maior contribuição seria derivada do próprio custo da execução
dos exercícios (sessão de treinamento), outras evidências sugerem que benefícios
poderiam advir do aumento da taxa metabólica de repouso, com impacto de longo
prazo na composição corporal. É aceito que, após uma sessão de treinamento
resistido, a taxa metabólica de repouso permaneça elevada. Assim, nas últimas
décadas alguns estudos buscaram esclarecer a contribuição do treinamento
resistido para o gasto calórico diário em geral e, em particular.
3.1 Exercícios ResistidosO conceito de exercício resistido segundo Fojaz et al. (2003), vem sendo
bastante utilizado por profissionais de saúde e é praticantes de exercício resistido e
é popularmente conhecido como exercícios de força ou musculação, onde são
desenvolvidos na oposição da musculatura alvo, a uma força externa, essa força
pode ser de forma maquinal, elástica, manual ou a própria massa do corpo. O
mesmo pode ser classificado em dinâmico isotônico e estático ou isométrico varia de
acordo com a mecânica de sua execução (FOJAZ et al., 2010).
Tendo assim, mediante a afirmação de Réa Neto (2011), uma importante
redução na PAD no repouso, obtendo valores menores no máximo esforço.
MCardle et. al. (1998), diz os exercícios resistidos (ER) são parte de uma lista
de reabilitação cardíaca, os ER além de promover a preservação da massa magra,
mantem e restaurar a força da musculatura, para ter uma resposta melhor da
pressão arterial o ER deve ser de cerca 30 a 50% da força muscular dinâmica
(1RM) de 12 a 15 repetições, e as series deveram ser aumentadas gradualmente ate
o final da reabilitação chegando a três series.
Representa a capacidade do indivíduo para vencer ou suportar uma
resistência. (MANSO, 1996).
Para Powers; Howley (2005), força muscular é definida como a força máxima
que pode ser gerada por um musculo ou grupo muscular, e diz que a mesma pode
ser avaliada por qualquer uma das seguintes técnicas: isométrica, isotônica,
isocinética ou com dispositivos de resistência variável. Segundo Guedes (1997),
define força como a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência,
superando, sustentando ou cedendo à mesma. De acordo com Weineck (1999), a
força e suas diversas manifestações podem ser sempre considerados sob aspectos
de força gerais e força especificas.
3.2 Força MáximaÉ máxima quantidade de força que um musculo, ou um grupo muscular pode
gerar em um padrão especifico de movimento á uma determinada velocidade.
(FLECK; KRAEMER,1999). Segundo Bompa (2000), o
desenvolvimento da Força Máxima melhora a coordenação e sincronização dos
grupos musculares solicitados, aumenta a capacidade de mobilização das unidades
motoras, elevando a capacidade de recrutamento das fibras musculares de
contração rápida (Tipo II). A Força Máxima Dinâmica corresponde ao maior nível de
força que o sistema neuromuscular pode alcançar, numa contração voluntária, na
execução de um movimento gestual (WEINECK, 1999). Este tipo de força é
realizado quando a resistência a vencer pode ser deslocada pelo menos uma vez e
pode ser medida na curva força-tempo (MARQUES, 2005). “Força máxima
representa a maior força disponível, que o sistema neuromuscular pode mobilizar
através de uma contração máxima voluntária’’. (WEINECK,1999,225).
3.3 Força RápidaSegundo Lizana (2002) a força rápida compreende a capacidade do sistema
neuromuscular de movimentar o corpo ou parte do corpo, como braços, pernas, ou
ainda objetos, colas, pesos, esferas, com uma velocidade máxima. A força rápida
depende da modalidade desportiva e de fatores específicos de treinamento. A força
rápida compreende a capacidade do sistema neuromuscular de movimentar o corpo
ou parte do corpo ou ainda objetos, com uma velocidade máxima. (WEINECK,1999).
A força explosiva é a capacidade de desenvolver uma força num curto
intervalo de tempo, é o aumento da força por unidade de tempo que ocupa um
primeiro plano. Para Lizana, (2002) esta força explosiva depende da velocidade de
contração das unidades motoras das fibras, do número de unidades motoras
contraídas e da força de contração das fibras recrutadas, sendo desnecessário um
rápido programa e por causa da rápida carga adicional, é muito dependente do nível
de força máxima.
3.4 Frequência Cardíaca e MusculaçãoDurante muitos tempos atrás se acreditava que a pratica da musculação não
era indicada para pessoas com alguma enfermidade cardíaca. Em dias atuais com o
avanço dos estudos da medicina chegou a conclusão que a pratica correta de
exercícios físicos é uma ferramenta importantíssima para a diminuição do índice de
mortalidade por doenças cardiovasculares, e sua pratica ajuda a prevenir e tratar
tais enfermidades.
A FC é muito usada por educadores físicos para alcançar melhores resultados
nos seus treinos, pois é um indica intensidade que a atividade do paciente. A mesma
pode ser medida por aparelho chamado frequencímetro que é a forma, mas segura,
a frequência cardíaca normal pode ser encontrada fazendo o calculo, para homens
220 menos a idade e para mulheres 226 menos a idade.
Quando o individuo começa a executar o exercício, a sua FC aumenta de
acordo com intensidade do exercício até ele se encontrar próximo ao ponto de
exaustão e a FC começa a se estabilizar na medida em que ele se aproxima desse
ponto, isso indica que ele está se aproximando da frequência cardíaca máxima (FC
máx) que é o valor mais elevado da FC que se pode atingir num esforço máximo até
o ponto de exaustão (WILMORE e COSTILL, 2001).
4 PROCEDIMENTO Para o inicio da pesquisa, foram feitos convites em academias e nas salas da
Educação Física, para homens com idades entre 20 a 24 anos praticantes de
musculação há mais de dois anos, e que pudessem participar da pesquisa,
realizando os testes os quais foram desenvolvidos na clínica de educação física no
período noturno. Desta forma para os que aceitaram participar da pesquisa, foi
entregue um Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE).
5 AMOSTRASFoi composta de 09 homens na idade entre 20 a 24 anos praticantes de
musculação e que não tenham nenhum tipo de patologia. O recrutamento foi
realizado através de comunicados nas salas de aula e em academias, sendo
orientados para que providenciem um atestado cardiológico. O critério usado de
inclusão foi:
Homens que praticam musculação a mais de dois anos;
Ter idade entre 18 a 32 anos;
Executar os exercícios da maneira proposta pelo teste.
E de Exclusão:
Não assinar o termo de consentimento;
Não comparecer nos testes;
Caso tenha algum tipo de dor na execução dos testes.
5.1 MateriaisPara a avaliação do FCM, foi utilizado a Esteira Ergométrica para realização
de um teste progressivo de esforço e o frequencimetro para mensuração durante
esses esforços e barra com anilhas para executar agachamento livre e supino reto.
5.2 TestesO experimento foi realizado em três etapas distintas, sendo dias seguidos. O
primeiro dia será realizado uma anamnese e composição corporal, no mesmo dia
foram submetidos ao teste de esteira para avaliação de FCM, e em outro dia a
avaliação para encontrar o valor de 10 RM no exercício de agachamento livre, e um
terceiro dia para realizar três séries de repetições máximas com carga de 10-RM
com monitoramento da FC e PA.
5.3 Teste na Esteira ErgométricaPara a avaliação da FCM , os indivíduos utilizaram um frequencímetro, e
realizaram o teste progressivo de esforço na Esteira Ergométrica até a exaustão.
Realizou também, uma caminhada como aquecimento de três minutos e em
seguida, a verificação da pressão arterial. Após dois minutos, iniciou o teste de
esforço máximo, sendo a velocidade inicial 9,0 km/h. Essa velocidade teve aumento
a cada 1 minuto, e o individuo apontava a intensidade através da Escala de Borg
que vai de 0 a 10, sendo 0 repouso e 10 exaustivo. Para determinação Frequência
Cardíaca máxima (FCM), leva se em consideração o maior valor registrado.
5.4 Agachamento Livre e Supino RetoA avaliação do Agachamento Livre e Supino Reto se realizou através do teste
de 10 RM. Para que os participantes tenha uma maior segurança durante a
execução do teste de 10RM, além de objetivar a familiarização com o exercício que
foi utilizado, realizou-se um aquecimento de adaptação. Esse aquecimento constitui
em fazer o exercício sem carga para uma aprendizagem do movimento. (KRAEMER;
FRY, 1995): 1) aquecendo de 5 a 10 repetições com uma carga estipulada pelo peso
de 40 a 60% de 10-RM estimada; 2) Após o descanso de um minuto, seguindo de
três a cinco repetições com 60% de 10-RM estimada e um descanso de três
minutos; 3) incremento do peso, outra tentativa para alcançar os 10RM, em três a
cinco tentativas, com intervalo de cinco minutos entre uma tentativa e a seguinte. O
valor registrado foi o de 10 repetições.
5.5 Medidas AntropométricasAs medidas antropométricas foram caracterizadas pelas mensurações da
estatura (H) e massa corporal total (MCT) de cada participante. A H será avaliada
através de um estadiômetro de parede com precisão de 0,1cm e a MCT através de
uma balança digital (TANITA) com precisão de 0,1kg.
5.6 Massa CorporalO individuo descalço, com o mínimo de roupa possível e devera subir no
centro da balança em posição anatômica distribuindo a massa corporal igualmente
entre os pés, sendo assim, registrando seu peso.
5.7 EstaturaO individuo descalço, com o mínimo de roupa possível e em posição
anatômica com os pés unidos. A medição será feita pelo ponto mais alto da cabeça
do mesmo, registrando assim, sua medida.
6 RESULTADOSTabela 1- Características biométricas e idade dos sujeitos
Peso Estatura Idade
Média 79,25 175 22,4
Desvio Padrão ± 14,17 ± 8,01 ± 9,52Fonte: elaborada pelos autores, 2016
Tabela 2- Comparação da FCM apresentada nos testes de esteira, supino reto e agachamento livre.FC max.Esteira
FC max.Supino
FC max. Agachamento
Media 198,75 164,5 171,62
Desvio Padrão ± 12,11 ± 26,49 ± 12,45Fonte: elaborada pelos autores, 2016
Tabela 3- Porcentagem em média e desvio padrão, da FCM apresentada nos exercícios de supino reto e agachamento livre em relação a FCM apresentada no teste de esteira
FC max. Supino FC max. Agachamento
Media 83,5% 84,4%
Desvio Padrão ± 14,6 ± 7,5.Fonte: elaborada pelos autores, 2016
Através dos dados apresentados acima, pode-se observar que os exercícios
propostos pela pesquisa, atingiram a frequência cardíaca acima de 80% da máxima
obtida no teste de exaustão na esteira, na qual utilizamos para a prescrição de
exercício aeróbio. Desta forma, podemos com este resultado, salientar que os
exercícios de supino reto e agachamento livre podem ser trabalhados como
mediadores de um treinamento aeróbio, se os mesmos forem sustentados com
tempo de execução, lembrando que realizados com carga de 10 RM.
7 DISCUSSÃOO presente estudo visou em analisar como principal objetivo em quais
intensidades a FC permaneceu durante a realização de exercício de supino reto e
agachamento livre, quando comparado à FCM de teste de exaustão.
Sabemos que a FC é caracterizada pelo número de vezes que o coração se
contrai e relaxa, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto. No
entanto, a FC tende a sofrer alterações tanto na modalidade aeróbia e anaeróbia,
sendo sempre essa FC elevada.
De acordo com Fleck e Dean, (1987), a FC aumenta substancialmente
durante uma sessão de treinamento de força, isto acontece tanto em exercícios com
aparelhos quanto com pesos livres.
De acordo com esta pesquisa, a intensidade dos exercícios propostos como o
supino reto e agachamento chegaram acima 80% da FCM, utilizado 3 series de 10
repetições e descanso de 1 minuto e 30 segundos de uma serie a outra, sendo
assim, comparada com o exercício aeróbio, da esteira ergométrica, teve um valor
significante para se obter melhora significante.
Estudo realizado por Rocha et. al. (2013) demonstrou que tem como objetivo,
informar a significância dos exercícios resistidos (ER) para cardiopatas, sendo
assim, foi realizado o monitoramento da FC e a PA em repouso e após o exercício
5min, 10min, 15min e 20 min, dos praticantes, de ER nos aparelhos, supino reto e
leg press 45°. Foram recrutados, n=10 homens (idade 30,9±5,9 anos; estatura
1,77±7,72cm; 81,8kg ± 8,2kg) voluntários praticantes de musculação no mínimo de
cinco meses, todos com mesmo porte físico para não haver nenhuma diferença nos
resultados, que foram coletados em dias diferentes, respeitando o descanso de 48
horas e sempre no mesmo horário para uma questão fisiológica correta.
Consideramos que através dos resultados obtidos a PA e a FC pós o ER alteram,
porém dentro do esperado, e que após 15 minutos depois do termino do ER a PA e
a FC abaixaram consideravelmente, indicando assim a segurança da prática ER e o
benefício do efeito hipotensivo que os ER trás para portadores de cardiopatias.
Tabela 4- Resultados do Duplo Produto nos aparelhos de supino reto e leg press.Supino
RetoLeg
PressPAS FC DP PAS FC DP
Repouso5min.10 min.15min.20min.
123
133
124
120
115
75,4
89,4
88,2
88,4
85,4
9274,2
11890,2
10936,8
10608,0
9821,0
120
135
126
120
177
74,7
90,5
89,7
88,6
74,7
8964
12217,5
11302,2
10632
8739,9Fonte: Rocha et. al. (2013)
Neste estudo o comportamento da FC não se elevou muito devido os sujeitos
serem cardiopatas e também, a intensidade do exercício proposto pelo autor foi mais
baixo que o proposto pela presente pesquisa.
Sendo assim, observamos que durante os exercícios resistidos a FC se eleva
de maneira significante.
Outro estudo de Almeida, (2007) tem como objetivo apresentar e discutir a
resposta da (FC) de modo a favorecer sua interpretação clínica, epidemiológica e
para a prescrição do exercício. No entanto, através de outros estudos pesquisados
por o mesmo, diz que ER não tem um aumento significante da FC comparado a
exercícios aeróbios (EA), como por exemplo, a esteira ergométrica. Levando em
consideração que foram realizados na cadeira extensora a 1,6 e 20 repetições
máximas e 20 minutos de exercícios aeróbios. Porém, necessita–se de mais estudos
para realmente chegar a uma conclusão.
Um estudo realizado por Rabay e col. (2011), investiga o comportamento da
FC durante uma sessão de treinamento funcional (TF) em praticantes de atividade
física de academias. Foram recrutados do estudo 14 adultos sendo 07 homens e 07
mulheres, e tinham idade média de 25,8±2,5 anos, peso corporal de 68,4±11 Kg,
estatura de 1,70±0,1 cm e IMC de 23,4±2,3 Kg/m². Os valores obtidos para a
variável cardiovascular (FC) em condições basais foram estatisticamente similares
nos momentos prévios a cada protocolo de exercício, (80,2 ± 12,5, 77,6 ± 12,1, 76,8
± 11,6).
A FC durante o exercício aeróbio (EA) apresentou-se estável, entretanto
durante o TF ocorreram oscilações entre 120 bpm e valores similares ao EA, sendo
a oscilação referente ao exercício realizado. Como consequência, a FC apresentou-
se significativamente menor no treino funcional em relação ao treino aeróbio em três
dos cinco momentos em que foi mensurada. Assim como para o treinamento
funcional, a FC cardíaca no ER oscilou de 122 a 152 bpm, também dependente do
exercício realizado. Por conseguinte, a FC do TF foi significativamente menor que a
do ER em dois momentos, enquanto o treino funcional resultou em maior frequência
cardíaca que o resistido em apenas um momento. Conclui que o TF demanda uma
exigência cardiovascular bem abaixo da imposta por um treinamento aeróbio e
similar as exigências de um treinamento com ER.
Domen e Oliveira (2005) desenvolveram um estudo tendo como objetivo
avaliar a FC, PAS e PAD durante há duas diferentes modalidades de força na
musculação. Essas modalidades foram Força Dinâmica (FD), sendo 03 séries de 08
repetições e carga de 70% da máxima e Resistência Muscular Localizada (RML),
sendo 03 séries de 15 repetições e carga de 50% da máxima. De acordo com os
autores, a RML proporcionou um aumento cardiovascular, sendo assim,
aumentando também a PAD, PAS e FC comparando com FD. Puderam concluir que
nenhuma das modalidades de força a PA atingiu valores limítrofes, no entanto,
sendo seguro a pratica de musculação. Comparado com o presente estudo,
podemos observar que mesmo com uma carga de 50% tem um aumento relevante
da FC e PA.
Os artigos citados afirmam o aumento da FCM acontece somente em EA,
tendo pouca relevância em ER. Porém o presente estudo apresentou resultados da
FC acima de 80% comparados com a FCM. Quando realizados os exercícios de
agachamento livre e supino reto com carga de 10RM, podemos observar que
desenvolve aumento na FC, considerando que 80% da FCM está acima de um
treinamento moderado, podendo dizer que este exercício realizado de forma
sequenciada com mais series, sendo intervalado, devido os intervalos de uma serie
e outra, possa ser utilizado como proposta de melhora na capacidade
cardiorrespiratória.
Desta forma, sugere-se que em pesquisas futuras, realizem junto ao controle
de FC, uma avaliação da capacidade cardiorrespiratória, tendo também um grupo
maior de sujeitos avaliados.
8 CONSIDERAÇÕES FINAISConsiderando as propostas desenvolvidas pela pesquisa, diante dos dados e
resultados apresentados, podemos concluir que os exercícios de supino e
agachamento livre, realizados com cargas de 10 RM, sofreram alterações na
frequência cardíaca, de tal forma que ela ultrapassou os 80% da frequência cardíaca
máxima encontrado no teste máximo da esteira. Desta forma o intuito da pesquisa
foi levantar dados os quais poderão comprovar que os exercícios propostos podem
ser utilizados para melhorar a capacidade de FC, e intervir na cardiorrespiratória,
mas para isto será necessário futuras pesquisas utilizem a variável fisiológica de VO2
Max para comprovar tal fato, com intuito de buscar prescrições de exercícios mais
seguras, obtendo resultados mais positivos e sem riscos ao aluno.
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