VELHICE E SAÚDEDesafios da longevidade
Universidade Positivo Curso de Medicina - Geriatria
Prof. Maurilio Pinto – 27.02.09
Envelhecimento
Alterações que ocorrem progressivamente na vida adulta e que pode reduzir a viabilidade do indivíduo
SENESCÊNCIA
É a perda de função ligada a passagem do tempo, contribuindo decisivamente para o comprometimento da qualidade de vida e da autonomia dos indivíduos idosos
ENVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO É aquele com baixa
suscetibilidade a doenças e elevada capacidade funcional Física e Cognitiva
Acompanhado de uma postura ativa perante a vida e a sociedade
ENVELHECIMENTO COM FRAGILIDADE
Caracteriza-se pela vulnerabilidade e Pela baixa capacidade
para suportar fatores de estresse, e Resulta em uma maior
suscetibilidade À doença e À instalação de
síndromes geradoras
de dependência
INCAPACIDADE (disability)
É a disfunção de um órgão ou sistema, grave o bastante para dificultar ou impossibilitar a execução de atividades anteriormente corriqueiras.
Pode ser temporária ou definitiva
A Saúde Pública e o Novo Paradigmaex: familia Lourenço
A Saúde Pública e o Novo Paradigma
M
Rachel Oliveira 27.fevereiro
EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
Modelo para compreender os mecanismos ligados à morbidade do indivíduo idoso sob uma ótica funcional
EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
LINHA F :
limite da
disfunção,
abaixo do
qual é definida a existência de
uma doença
EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
LINHA 1 :
perda de função de um orgão ou sistema ligada ao envelhecimento (SENESCENCIA), perda que
não determina
per se uma
doença do orgão.
EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
LINHA 2:
a patologia desse órgão que determinará a perda de função mais precocemente (atinge a linha F)
EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
LINHA 3A e 3B ilustram eventos agudos que causarão doença ainda mais precocemente.
Envelhecimento Cardíaco Determina perda de
função mas não uma insuficiência cardíaca
Envelhecimento Cardíaco Neste coração
envelhecido pode-se instalar uma miocardiopatia hipertensiva (linha 2), que vai determinar o quadro clínico de IC
Envelhecimento Cardíaco Se nesse coração ocorrer
um evento agudo
(linha 3 a) Fibrilação atrial sangramento agudo Estresse – Luto
(Raquel .......27.02.07) Infarto Agudo
a IC vai ocorrer mais precocemente
Envelhecimento Cardíaco Os mesmos eventos
podem manifestar-se em um coração envelhecido e também causar quadro clinico de IC (linha 3 b)
Senescência Doença do órgão
Evento agudo
Resultado
Envelhecimento renal
Nefropatia diabética
Desidratação, droga nefrotóxica
Uremia
Envelhecimento cerebral
Doença de Alzheimer
Síndrome infecciosa ou metabólica
Confusão mental
Envelhecimento pulmonar
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Infecção pulmonar
Insuficiência respiratória
O papel maior do profissional de saúde que se ocupa de
pacientes idosos é Prevenir situações nas quais há perda funcional, atuando-se sobre a linha 1
medidas preventivas que diminuem a velocidade de progressão da disfunção ligada à senescência
O papel primordial do profissional de saúde que se ocupa de pacientes idosos é Prevenir situações nas
quais há perda funcional, atuando-se sobre A linha 2
medidas preventivas e terapêuticas em relação às doenças crônicas
O papel primordial do profissional de saúde que se ocupa de pacientes idosos é Prevenir situações nas
quais há perda funcional, atuando-se sobre A linha 3
medidas que previnem o aparecimento dos eventos agudos que vão descompensar precocemente o sistema.
A PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO BEM-
SUCEDIDO Atitudes de natureza preventiva são capazes
de evitar ou postergar a incapacidade, fazendo o idoso manter um bom padrão funcional em idades avançadas Hipótese da compressão da MORBIDADE
A PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO BEM-
SUCEDIDO
As ações preventivas são divididas em Primárias: aquelas que evitam o aparecimento de
doenças Secundárias: diagnóstico precoce de doenças Terciárias: que evitam a piora funcional uma vez
a doença já instalada.