Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA (Sociedade Aberta)
Lugar da Vista Alegre, 3830-292 Ílhavo Contribuinte 500 978 654 Capital Social 92.507.861,92 Euros C. R. Comercial Lisboa 466
Relatório de Gestão e
Demonstrações Financeiras Consolidadas 30 de junho de 2013
(IFRS)
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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ÍNDICE RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO ........................................................................................................................................... 3 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA ................................................................................................................... 9 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ........................................................................................................................ 14 1. INFORMAÇÃO GERAL .............................................................................................................................................................. 14 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ..................................................................................................................... 15 3. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS ......................................................................................................... 31 4. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ................................................................................................................................. 32 5. CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DAS ENTIDADES ESTRANGEIRAS .................................................................................. 34 6. SAZONALIDADE DAS OPERAÇÕES ................................................................................................................................................ 34 7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS ................................................................................................................................................. 35 8. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS E PASSIVOS FINANCEIROS .................................................................................................................. 40 9. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS .......................................................................................................................................................... 41 10. ATIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................................................................... 43 11. IMPARIDADES ........................................................................................................................................................................ 45 12. LOCAÇÃO OPERACIONAL E FINANCEIRA ........................................................................................................................................ 45 13. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO.............................................................................................................................................. 47 14. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS ....................................................................................................................................... 49 15. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO .............................................................................................................................................. 50 16. INVENTÁRIOS ........................................................................................................................................................................ 52 17. CONTAS A RECEBER E OUTRAS ................................................................................................................................................... 53 18. CAPITAL, AÇÕES PRÓPRIAS E PRÉMIOS DE EMISSÃO DE AÇÕES ............................................................................................................ 54 19. RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS ....................................................................................................................................... 54 20. INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E OUTROS EMPRÉSTIMOS........................................................................................................................ 55 21. CONTAS A PAGAR E OUTRAS ...................................................................................................................................................... 62 22. PROVISÕES ........................................................................................................................................................................... 63 23. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS ............................................................................................................................................ 67 24. RÉDITO ................................................................................................................................................................................ 68 25. CUSTOS COM O PESSOAL .......................................................................................................................................................... 68 26. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS ..................................................................................................................................... 69 27. OUTROS CUSTOS E PERDAS E OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS ......................................................................................... 69 28. RESULTADOS FINANCEIROS ....................................................................................................................................................... 70 29. RESULTADOS POR AÇÃO ........................................................................................................................................................... 70 30. CONTINGÊNCIAS .................................................................................................................................................................... 71 31. COMPROMISSOS .................................................................................................................................................................... 72 32. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO ................................................................................................................................................. 72 33. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ................................................................................................................................... 76 34. CUSTOS SUPORTADOS COM SERVIÇOS PRESTADOS PELOS AUDITORES/REVISORES ................................................................................... 78 35. EVENTOS SUBSEQUENTES ......................................................................................................................................................... 78 36. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO .................................................................................................................................... 79 LISTA DOS TITULARES DAS PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS .......................................................................................................................... 80
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Relatório Consolidado de Gestão
Srs Acionistas, Nos termos da legislação em vigor, o Conselho de Administração da VAA – Vista Alegre Atlantis SGPS, SA, elaborou o Relatório e Contas Consolidadas do grupo relativas ao 1º semestre de 2013, incluindo as correspondentes demonstrações financeiras e os seus anexos. 1. Universo da Consolidação Apresenta-se abaixo a estrutura do Grupo Vista Alegre Atlantis em 30 de junho de 2013, na qual se incluem as novas subsidiárias que foram criadas este ano, no âmbito da VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, sendo elas a Vista Alegre USA Corporation e a VAA I.I. – Sociedade Imobiliária S.A.
Estrutura do Grupo Vista Alegre Atlantis Ref % participação
Direta % participação
indireta
Vista Alegre Atlantis, SA VAA 100%
VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA VAG 99%
VA - Vista Alegre España, SA VAE 100%
Cerexport - Cerâmica de exportação SA CXP 100%
Faianças da Capôa - Indústria Cerâmica, SA CP 100%
VA Renting LDA VAR 70% 30%
VAA Brasil – Comércio, Importação e Exportação SA VAB 75%
Vista Alegre Atlantis UK LTD VAUK 100%
Ria Stone Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA RS 100%
Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda VAM 99%
Vista Alegre USA Corporation VAUSA 100%
VAA I.I. – Sociedade Imobiliária S.A. VAA II 100%
VAUSA (Vista Alegre USA Corporation) é uma empresa americana sediada em Nova Iorque, onde se encontra instalado um showroom, sendo o primeiro espaço da marca nos Estados Unidos da América. VAA II (VAA I.I. – Sociedade Imobiliária S.A.) é uma empresa sediada em Portugal e irá exercer atividade na área imobiliária e do turismo.
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2. Envolvente Macro Económica Os primeiros seis meses de 2013 foram marcados pelo abrandamento económico que tem vindo a ser registado de forma generalizada na zona Euro, continuando a apresentar-se como muito problemática a crise de dívida soberana. Os níveis de consumo privado em Portugal e Espanha, que são dois dos principais mercados do grupo VAA, continuaram a ser afetados negativamente pelas medidas de austeridade que têm vindo a ser implementadas. O crescimento nas exportações não tem sido suficiente para compensar o impacto negativo da desaceleração da procura agregada e dos investimentos. De acordo com as recentes projeções do Banco de Portugal, o PIB deverá contrair 2% em 2013, destacando-se como principais fatores motivadores deste comportamento a redução do consumo privado, estimada em 3,4% e a formação bruta de capital fixo em 8,9%. As exportações deverão manter uma importância preponderante na dinâmica de crescimento da economia portuguesa, apesar da necessidade de ajustamento dos desequilíbrios das contas públicas num conjunto alargado de países da zona euro. 3. Evolução da Actividade O volume de negócios atingiu os 24,7 milhões de euros, 25,9 milhões de euros no 1º semestre de 2012, com uma contribuição de 62% do mercado externo, registou-se um aumento de 5,2% no mercado nacional e uma quebra de 9,4% no mercado externo, comparando períodos homólogos. Durante o 1º semestre de 2013 a evolução das vendas foi diferenciada consoante os diversos mercados. Em Portugal, apesar da envolvente económica desfavorável, a faturação cresceu, destacando-se o retalho próprio e a hotelaria como principais vetores deste crescimento. Nos mercados de exportação, o baixo nível de encomendas deste período provocou uma quebra nas vendas, em especial nos mercados espanhol e francês. O esforço de penetração em novos mercados é fundamental para inverter esta tendência, razão pela qual a Vista Alegre Atlantis focou o seu investimento em países como o Brasil, os Estados Unidos e Moçambique, criando empresas locais.
m€
MI ME Total MI ME Total MI ME Total
Porcelana e Complementares 6.759 5.901 12.660 6.301 6.655 12.956 7,3% -11,3% -2,3%
Louça de Forno 571 3.096 3.667 92 2.746 2.838 522,2% 12,8% 29,2%
Cristal e Vidro 1.672 4.884 6.556 1.956 6.027 7.982 -14,5% -19,0% -17,9%
Faiança 302 1.537 1.839 494 1.599 2.093 -38,8% -3,9% -12,1%
Total 9.304 15.419 24.723 8.842 17.027 25.869 5,2% -9,4% -4,4%
Vendas Consolidadas por Segmentos e Mercados
Segmentos
1º Semestre de 2013 1º Semestre de 2012 Diferença (%)
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A VAA Brasil tem vindo a realizar diversas ações publicitárias de divulgação da marca, tendo participado em fevereiro na Reed Exhibitions em São Paulo, onde foram apresentadas as novas coleções aos clientes retalhistas. Irão ainda decorrer outras ações de marketing ao longo deste ano que visam promover e divulgar a marca. Este mercado cresceu 14% nos primeiros 6 meses do ano, face ao mesmo período do ano passado e representa 5% do valor global de faturação do grupo VAA. A Vista Alegre USA Corporation, sediada em Nova Iorque, é o primeiro espaço próprio do grupo VAA nos Estados Unidos da América. Localizado em 41 Madison, este espaço de 150 m2, tem como objetivo reforçar a presença da marca neste mercado, participando nas principais feiras, criando uma maior visibilidade nas áreas de exposição dos principais clientes e fomentando vendas rápidas oferecendo disponibilidade imediata do produto. Esta empresa iniciou as suas vendas em abril, altura em que recebeu a primeira mercadoria. Este novo canal de venda, em conjunto com os outros canais de exportação já existentes, permitiram um crescimento no mercado americano de 36% no 1º semestre de 2013 face ao período homólogo do ano anterior. Em Moçambique, a abertura da primeira loja da Vista Alegre Atlantis, em fevereiro de 2013, tem permitido divulgar as marcas do grupo e realizar novos negócios. Está localizada em Maputo no Centro Comercial Interfranca e comercializa peças das marcas Vista Alegre, Atlantis e Bordallo Pinheiro. Também foi criado um espaço da VAA no Girassol Indy Congress Hotel & Spa, em Maputo. Esta presença local está inserida na política de expansão da marca para países fora da zona euro. Além destes mercados, registaram-se vendas relevantes noutros mercados não tradicionais como por exemplo a China e o Japão, onde o potencial de crescimento é muito elevado. No que respeita ao projeto Ria Stone, o 1º semestre foi marcado pelo início da construção da fábrica e pela formalização da maior parte dos contratos de fornecimento dos principais equipamentos fabris. O objetivo é construir uma nova unidade industrial inteiramente dedicada à produção de loiça de mesa em cerâmica – grés – destinada na sua totalidade à exportação. O período de investimento previsto com a construção e equipamento da unidade tem uma duração estimada de dois anos e um custo orçamentado em 20 milhões de euros, dos quais 80% respeita à aquisição de equipamento. A futura unidade, que deverá estar pronta no final de 2013, terá tecnologia de ponta com equipamentos da mais moderna geração, o que permite uma maior automação e, ao mesmo tempo, uma maior eficiência energética com redução de cerca de 30% no consumo. Este é um projecto de ponta do grupo VAA que consegue aliar a tradição centenária da marca com a tecnologia de vanguarda existente no setor. 4. Resultados O desempenho do grupo VAA no 1º semestre do ano denota um decréscimo no volume de negócios, melhorando, muito embora, os valores de resultados antes de impostos e resultados do exercício, que se cifraram em aproximadamente 3,1 milhões de euros negativos. Destaque para o contributo positivo do segmento da porcelana e do forno que têm apresentado um desempenho operacional melhor que no 1º semestre de 2012, devido especialmente à melhoria das vendas nos canais de retalho próprio, hotelaria e nas subsidiárias no Brasil e nos EUA.
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O EBITDA apresentou um valor negativo de 460 mil euros, ou seja, agravado em 445 mil euros em relação ao registado no período homólogo do ano passado. Os gastos operacionais não apresentaram aumentos significativos, com exceção dos que são diretamente relacionados com o marketing, publicidade e deslocações que contribuem para a dinamização das vendas, e que no seu conjunto aumentaram 400 mil euros.
Os juros e gastos similares suportados pelo grupo também tiveram um comportamento positivo, tendo baixado o seu peso em relação às vendas de 5,7% para 4,2%. Na sequência da criação da Ria Stone, foi introduzido, pela 1ª vez, um novo segmento denominado “Louças de Grés Mesa” destinado a identificar um negócio que apresenta características diferenciadas dos restantes negócios existentes, por se tratar de uma unidade industrial com um elevado grau de automação e dedicada exclusivamente à produção de peças para um único cliente. 5. Investimentos O grupo VAA investiu mais de 3 milhões de euros no 1º semestre de 2013, valor superior ao registado em período homólogo de 2012. O segmento do Cristal e Vidro tem investimentos em curso que representam cerca de 50% deste valor, tendo como objetivo a substituição ou remodelação dos principais equipamentos desta unidade industrial, permitindo, no caso do vidro, aumentar a capacidade de produção e em termos gerais reduzir refugos e gastos energéticos. Mantêm-se em curso os projetos de I&D, que no caso do segmento da porcelana tem como objetivo desenvolver uma nova linha de produtos mais resistente para o setor da hotelaria e no caso do cristal descobrir novas técnicas de decoração das peças. Nos primeiros seis meses de 2013, foram capitalizados em investimentos cerca de 88 mil euros, relativos a diversos projetos relacionados com o E-commerce e a criação de uma reserva do museu com inventariação, fotografia e catalogação dos artigos que fazem a história do grupo.
mil €
Valor %
Volume de Negócios 24.722 25.869 -1.147 -4%
E B I T D A -460 -15 -445 3069%
Margem EBITDA -2% 0%
Resultado Operacional -2.263 -2.112 -151 7%
Margem Operacional -9% -8%
Resultado Antes Impostos -3.254 -3.435 182 -5%
I R C 120 251 -132 -52%
Resultados Líquidos -3.134 -3.184 50 -2%
Resultados Consolidados
Rúbricas 30-06-2013 30-06-2012Variação
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No âmbito da nova fábrica Ria Stone, além da aquisição do terreno, está em curso a construção do pavilhão industrial onde serão instalados os equipamentos que deverão começar a chegar em setembro. 6. Perspectivas A VAA manter-se-á focada na sua estratégia de internacionalização, inovação e diversificação de clientes e canais de distribuição. O projeto de e-commerce fica concluído e em funcionamento pleno no 2º semestre deste ano permitindo aumentar a base de clientes e o volume de vendas, em particular nos mercados externos. As operações próprias no exterior, nomeadamente Brasil, EUA e Moçambique deverão continuar a promover os produtos do grupo através de ações comercais e de marketing conducentes ao aumento das vendas. No âmbito do desenvolvimento dos novos produtos continuará a ser dada continuidade aos projetos de colaboração com artistas contemporâneos nacionais e internacionais, promovendo, ao mesmo tempo, uma colaboração com jovens designers de várias áreas geográficas através do projeto “ID Pool”. O exercício de 2013 será marcado pelo projeto de construção da nova fábrica Ria Stone prevendo-se realizar cerca de 13 milhões de euros de investimentos, estando prevista a conclusão e início de laboração na Primavera de 2014. Este investimento é considerado um “projeto estratégico e com impacto relevante na economia nacional” e será o mais significativo deste ano.
7. Declaração nos termos do Artº 246, nº 1, alínea c) do CVM
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 246º, nº1, alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os signatários, individualmente, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, do ativo e do passivo, da situação financeira e do resultado consolidado do emitente e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Ílhavo, 30 de agosto de 2013 O Conselho de Administração
________________________________________________ Dr. Paulo José Lopes Varela Presidente do Conselho de Administração
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________________________________________________ Engº Luís Manuel Gonçalves Paiva Vogal _________________________________________________ Engº Álvaro Manuel Carvalhas da Silva Tavares Vogal _________________________________________________ Engº Lázaro Ferreira de Sousa Vogal ________________________________________________ Dr. Pedro Manuel Nogueira Reis Vogal _________________________________________________ Drª Alda Alexandra Abrantes Costa Vogal _________________________________________________ Drª Alexandra da Conceição Lopes Vogal __________________________________________________ Dr. Abel Cubal Tavares de Almeida Vogal __________________________________________________ Drª Maria Cristina de Oliveira Ferreira Cabido Vogal
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Demonstrações Financeiras Consolidadas Demonstração Consolidada da Posição Financeira em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012
milhares de €
Notas 30-jun-13 31-dez-12
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 9 47.393 43.103
Propriedades de investimento 13 24.292 24.303
Ativos intangíveis 10 6.597 6.353
Investimentos financeiros 14 162 196
Contas a receber e outras 17 68 0
Impostos diferidos 15 11.360 11.260
Total do ativo não corrente 89.873 85.215
Ativo corrente
Inventários 16 29.853 26.234
Contas a receber e outras 17 11.833 11.330
Estado e outros entes públicos 23 920 664
Caixa e equivalentes de caixa 4.585 6.993
Total do ativo corrente 47.191 45.220
TOTAL DO ATIVO 137.064 130.435
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 18 92.508 92.508
Ações próprias 18 -2 -2
Prestações suplementares 38.182 38.182
Reservas e resultados transitados 19 -100.530 -96.814
Resultado líquido do exercício -3.145 -3.560
Capital Próprio excluindo interesses que não controlam 27.012 30.314
Interesses que não controlam 151 141
Total do Capital Próprio 27.164 30.455
PASSIVO
Passivo não corrente
Instituições de crédito 20 20.610 16.382
Empréstimos de acionistas 20 51.157 51.907
Contas a pagar e outras 21 13 13
Provisões 22 646 605
Provisões para pensões de reforma 22 2.008 1.726
Impostos diferidos 15 12.073 12.156
Total do passivo não corrente 86.507 82.789
Passivo corrente:
Instituições de crédito 20 245 8
Empréstimos de acionistas 20 750 750
Contas a pagar e outras 21 20.210 14.933
Estado e outros entes publicos 23 966 1.377
Proveitos diferidos 1.222 124
Total do Passivo Corrente 23.393 17.192
Total do Passivo 109.900 99.981
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 137.064 130.435
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas
Rubricas Notas 30-06-2013 30-06-20122º Trimestre
de 2013
2º Trimestre
de 201231-12-2012
Vendas e prestações de serviços 7,24 24.722 25.869 12.851 12.850 54.236
Custo das mercadorias e matérias consumidas 16 -8.349 -8.612 -4.039 -4.256 -17.395
Variação da produção 16 3.680 3.380 1.469 1.715 5.289
Margem bruta 20.054 20.637 10.282 10.309 42.130
Fornecimentos e serviços externos 26 -7.313 -7.144 -3.680 -3.547 -14.745
Custos com o pessoal 25 -13.420 -13.694 -6.673 -6.837 -25.259
Amortizações/Imparidades/Provisões do período 7 -1.771 -1.755 -923 -1.179 -3.561
Outros custos e perdas operacionais 27 -560 -382 -317 -180 -890
Imparidade de activos não amortizáveis 14 -33 -17 -33 -16 -17
Aumentos/(reduções) de justo valor 13 0 -326 0 0 -648
Outros proveitos e ganhos operacionais 27 779 568 524 334 1.237
Resultado operacional -2.263 -2.112 -819 -1.116 -1.753
Juros e gastos similares suportados 28 -1.010 -1.469 -488 -701 -2.461
Juros e rendimentos similares obtidos 28 19 146 9 59 243
Resultado financeiro -991 -1.323 -479 -643 -2.218
Resultado antes de impostos -3.254 -3.435 -1.298 -1.759 -3.971
Imposto sobre o rendimento 15 120 251 135 270 417
Resultado consolidado do período -3.134 -3.184 -1.163 -1.489 -3.554
Atribuível:
Acionistas -3.145 -3.192 -1.164 -1.510 -3.560
Interesses que não controlam 11 8 1 -21 6
-0,003 -0,003 -0,001 -0,001 -0,003
-0,003 -0,003 -0,001 -0,001 -0,003
Resultado por acção básico (€)
Resultado por acção diluído (€)
não auditado
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Demonstração Consolidada do Rendimento Integral
30-06-2013 30-06-20122º trimestre
2013
2º trimestre
201231-12-2012
Resultado líquido consolidado do período (a) -3.134 -3.184 -1.163 -1.489 -3.554
Outro rendimento integral:
Quantias que não irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados
Benefícios de reforma
-269 12 -187 12 50
65 65
Reavaliação de ativos 1.074
-285
-204 12 -122 12 839
Quantias que irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados
Contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros
101 -107 63 -65 -151
-27 28 -27 28 40
Ajustamentos de conversão cambial
-25 -48 5 -15
49 -78 -12 -32 -126
Outro rendimento integral do período (b): -156 -66 -135 -20 713
Rendimento integral total do período (a) + (b) -3.289 -3.250 -1.297 -1.509 -2.841
Rendimento integral total atribuível a:
Acionistas -3.301 -3.258 -1.303 -1.530 -2.847
Interesses que não controlam 11 8 6 21 6
-3.289 -3.250 -1.297 -1.509 -2.841
não auditado
Ganhos e perdas atuariais
Variação no valor de mercado
Impacto fiscal do efeito acima referido
Conversão de operações em moeda estrangeira
Efeito fiscal
Efeito fiscal
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Demonstração Consolidada de Alterações no Capital Próprio para os períodos findos em 30 de junho de 2013 e 30 de junho de 2012
Rubricas CapitalAções
próprias
Prestações
Suplementares
Reservas e
resultados
acumulados
(nota 19)
Total
Interesses
que não
controlam
Total do
capital
próprio
Saldo em 01 de janeiro de 2012 92.508 -2 38.182 -97.516 33.172 126 33.298
Rendimento integral total
Resultado líquido do período -3.192 -3.192 8 -3.184
Outro rendimento integral do período -66 -66 0 -66
Total 0 0 0 -3.258 -3.258 8 -3.250
Ajustamentos interesses que não controlam -12 -12 12 0
Saldo em 30 de junho de 2012 92.508 -2 38.182 -100.786 29.901 146 30.048
Rubricas CapitalAções
próprias
Prestações
Suplementares
Reservas e
resultados
acumulados
(nota 19)
Total
Interesses
que não
controlam
Total do
capital
próprio
Saldo em 01 de janeiro de 2013 92.508 -2 38.182 -100.374 30.314 141 30.455
Rendimento integral total
Resultado líquido do período -3.145 -3.145 11 -3.134
Outro rendimento integral do período -156 -156 -156
Total -3.301 -3.301 11 -3.289
Saldo em 30 de junho de 2013 92.508 -2 38.182 -103.675 27.012 151 27.164
Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe
Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa para os períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 e 31 de dezembro de 2012
30-06-2013 31-12-2012
Depósitos à ordem 4.510 579
Outros depósitos bancários 0 6.376
Caixa 75 38
4.585 6.993
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 26.745 28.549 60.310
Pagamentos a fornecedores -18.885 -19.831 -37.902
Pagamentos ao pessoal -10.995 -11.019 -24.973
Fluxos gerados pelas operações -3.135 -2.302 -2.564
Pagamentos/recebimentos de IRC -38 -50 -50
Outros pagamentos/recebimentos operacionais -399 -740 -1.303
Fluxos gerados pelas atividades operacionais -3.571 -3.091 -3.917
2. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos f inanceiros
Ativos intangíveis
Propriedades de Investimento
Ativos f ixos tangíveis
Juros e proveitos similares
Subsídios ao investimento 4.076 4.076 89 89 541 541
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos f inanceiros
Ativos intangíveis
Ativos f ixos tangíveis -4.607 -1.837 -4.418
Adiantamento -150
Outros -4.607 -1.987 -4.418
Fluxos gerados pelas atividades de investimento -531 -1.898 -3.877
3. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 3.240 76
Juros 10 186 236
Aumentos de capital, prest.supl.
3.250 262 236
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos -80 -76
Amortização de contratos de locação financeira -9 -9 -17
Juros e similares -1.467 -1.557 -1.228 -1.237 -1.799 -1.893
Fluxos gerados pelas atividades de f inanciamento 1.694 -975 -1.657
4. VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES -2.408 -5.964 -9.451
5. EFEITO DAS DIFERENÇAS CAMBIAIS
6. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES INICIAIS 6.993 16.444 16.444
7. ALTERAÇÃO DO UNIVERSO DA CONSOLIDAÇÃO
8. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES FINAIS 4.585 10.480 6.993
Rubricas 31-dez-201230-jun-201230-jun-2013
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Os valores encontram-se expressos em milhares de euros, excepto nos casos indicados
1. Informação Geral O Grupo Vista Alegre Atlantis (Grupo) é constituído pela VAA – Vista Alegre Atlantis, S.G.P.S., S.A. (VAA - SGPS, SA) e empresas subsidiárias. A VAA - SGPS, SA, foi constituída em 1980, sob a forma de sociedade por quotas, com a firma Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, Lda. A Sociedade tinha por objeto o exercício da indústria de porcelanas e outros produtos cerâmicos. Esta atividade era já exercida desde 1824 por outra empresa do Grupo, a qual, naquela data e por razões de reestruturação, decidiu autonomizar determinadas áreas de negócio. A partir de finais de 1987, a Empresa passou a estar cotada nas Bolsas de Valores de Lisboa e Porto. Atualmente denominada VAA - SGPS, SA, tem como objeto social a gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indireta de exercício de atividades económicas, as quais consistem na produção, distribuição venda de artigos de porcelana, faiança, louça de forno, cristal e vidro manual, através de uma rede própria de retalho, de retalhistas e distribuidores independentes. A VAA - SGPS, SA, tem a sua sede no Lugar da Vista Alegre,3830-292, Ílhavo. A Empresa tem as suas ações cotadas na Bolsa de Valores do mercado oficial da Euronext Lisbon. Em 2001, em conformidade com as deliberações tomadas em Assembleia Geral de acionistas de 9 de janeiro de 2001, foram concretizadas as operações de cisão-fusão que haviam sido projetadas:
o destaque das participações sociais detidas pela VA GRUPO – Participações, SA e pela Empresa Electro Cerâmica, SA, para a VISTA ALEGRE - Sociedade de Controlo, SGPS, S.A.;
o destaque das participações sociais detidas pela Cerexport - Cerâmica de Exportação, SA, para a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, SA, hoje VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A;
a transformação da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, SA, em sociedade gestora de participações sociais e a alteração da sua designação social para VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA;
o aumento do capital social da Porcelanas da Quinta Nova, S.A, subscrito pela VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA e realizado com a entrega dos bens ativos e passivos desta afetos à sua atividade industrial e comercial, e a alteração da sua designação social para Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A;
a fusão da VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, da Cristais Atlantis, SGPS, S.A e da Vista Alegre - Sociedade de Controlo, SGPS, S.A, absorvendo a VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, as duas segundas.
Em janeiro de 2009 a Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA foi informada, nos termos e para os efeitos do artigo 175º do CVM, pela Caixa-Banco de Investimento, SA e pelo Banco Millennium BCP Investimento, SA, em nome e representação da Cerútil-Cerâmicas Utilitárias, SA, que esta havia decidido lançar uma Oferta Pública de Aquisição Geral das ações representativas do capital social da VAA, nos termos e condições do anúncio preliminar que juntava e que se encontrava disponível no sitio da Internet da
CMVM em www.cmvm.pt.
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No final de todas as negociações e cedências de créditos a Cerútil-Cerâmicas Utilitárias, SA (Grupo Visabeira), ficou com 92.042.696 ações, o que representava 63,46% do Capital Social da Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA. Posteriormente, em julho de 2010, a Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA viu o seu capital social aumentado de 11.603.199,20 euros para 92.507.861,92 euros, compreendendo a emissão de 1.011.308.284 ações ordinárias, escriturais e ao portador, com o valor nominal de 0,08 Euros cada, das quais: 125.000.000 ações foram subscritas através de oferta particular pelo Fundo de Capital de Risco AICEP Capital Global Grandes Projetos de Investimento; 562.500.000 ações foram subscritas pela Cerutil – Cerâmicas Utilitárias, S.A; e as demais 323.808.284 ações foram subscritas através de oferta pública de subscrição reservada a acionistas, no exercício dos respetivos direitos preferência. No final do processo a Cerutil, reforçou a sua posição passando a deter 76,47%. O Conselho de Administração da VAA entende que, na situação do Grupo Vista Alegre Atlantis, a operação de aumento de capital foi um fator chave para o sucesso da reestruturação empresarial que se lhe seguiu. A entrada de fundos visou repor o equilíbrio financeiro da empresa, dotando a sua estrutura com capacidade de solver os seus compromissos e permitindo o necessário investimento de expansão e substituição. O Grupo possui unidades produtivas em Portugal e vende maioritariamente em países da zona Euro, em especial em Portugal, França e Espanha. Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas e autorizadas para emissão na reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de Agosto de 2013.
2. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais relevantes utilizadas na determinação dos resultados do exercício e na apresentação da posição financeira são as seguintes:
2.1 Base de preparação De acordo com o Dec Lei nº35/2005, de 17 de fevereiro, posteriormente alterado pelo Dec. Lei nº 158/2009 de 3 de julho, o qual transpôs para a legislação portuguesa as disposições do Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de julho de 2002, estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiros (IAS/IFRS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), adotadas pela UE, em vigor em 1 de janeiro de 2013. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações a partir dos livros e registo contabilístico das empresas incluídas na consolidação, mantidas de acordo com as políticas contabilísticas portuguesas e espanholas, ajustadas no processo de consolidação para as IFRS. Foi respeitado o princípio do custo histórico, exceto no caso das propriedades de investimentos, terrenos e edifícios, os quais foram mensurados ao justo valor. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, o Conselho de Administração do Grupo VAA –
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VISTA ALEGRE ATLANTIS utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e os valores dos ativos e passivos. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiros estão apresentados na Nota 3.
2.2 Bases de Consolidação a) Datas de referência
As demonstrações financeiras consolidadas incluem, com referência a 30 de junho de 2013, os ativos, os passivos e os resultados das empresas do Grupo, entendido como o conjunto do Grupo VAA e das suas filiais, as quais são apresentadas na Nota 36. b) Participações financeiras em empresas do grupo
Empresas do Grupo são as empresas controladas pelo Grupo VAA. Existe controlo quando o Grupo tem o poder, direto ou indireto, de dirigir as políticas financeiras e operacionais de uma empresa com o objetivo de influenciar benefícios resultantes da sua atividade. Potenciais direitos de voto exercíveis são tidos em consideração na determinação da existência, ou não, de controlo. Presume-se que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%. As empresas do Grupo são incluídas na consolidação pelo método da consolidação integral, desde a data em que o controlo é adquirido e até à data em que o mesmo efetivamente termina. O método de aquisição é o método utilizado para reconhecer a entrada das subsidiárias do Grupo aquando da respetiva aquisição. Aquisições posteriores a 2010: No método de aquisição a diferença entre: (i) a retribuição transferida juntamente com os interesses que não controlam (anteriormente designados “interesses minoritários”) e com o justo valor dos interesses de capital próprio anteriormente detidos e (ii) a quantia líquida dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, é reconhecida, à data da aquisição como Goodwill, se positiva ou como ganho, se for negativa. A retribuição transferida é mensurada pelo justo valor calculado como sendo o valor agregado dos justos valores, à data de aquisição, dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos de capital próprio emitidos pelo Grupo. Para efeitos da determinação do Goodwill/ganhos da concentração, a retribuição transferida é expurgada de qualquer parte da retribuição que respeite a outra transação (ex: remuneração para prestação de serviços futuros ou para liquidação de relações pré-existentes) cuja margem é reconhecida separadamente em resultados. A retribuição transferida inclui o justo valor, à data de aquisição, de qualquer retribuição contingente. Alterações subsequentes neste valor são reconhecidas: (i) como capital próprio se a retribuição contingente estiver classificada como capital próprio, (ii) como gastos ou rendimentos nos resultados ou como outro rendimento integral se a retribuição contingente estiver classificada como ativo ou passivo financeiro no âmbito da IAS 39 e (iii) como gastos nos termos da IAS 37 ou outras normas aplicáveis, nos restantes casos. Os custos relacionados com a aquisição não fazem parte da retribuição transferida pelo que não afetam a determinação do Goodwill/ganho da aquisição, sendo reconhecidos como gastos no exercício em que ocorrem.
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Na data de aquisição são reavaliadas a classificação e designação de todos os ativos adquiridos e passivos transferidos, de acordo com as IFRS, com exceção das locações e contratos de seguro que são classificados e designados tendo por base os termos contratuais e condições à data do início do contrato. Os ativos que resultem de indemnizações contratuais por parte do vendedor relativas ao desfecho de contingências relacionadas, no todo ou em parte, com um passivo específico da entidade concentrada, passam a ter que ser reconhecidos e mensurados usando os mesmos princípios e pressupostos dos passivos relacionados; A determinação do justo valor dos ativos adquiridos e passivos adquiridos tem em conta o justo valor dos passivos contingentes que resultem duma obrigação presente originada por um evento passado (se o justo valor puder ser medido de modo fiável), independentemente de ser expectável uma provável saída de fluxos. Para cada aquisição, o Grupo pode optar por mensurar os “interesses que não controlam” ao respetivo justo valor ou pela respetiva quota-parte nos ativos e passivos transferidos da adquirida. A opção por um ou outro método influencia a determinação da quantia de Goodwill a reconhecer. Quando a concentração de atividades empresariais é efetuada em fases, o justo valor na data de aquisição anterior dos interesses detidos é remensurados para o justo valor na data em que o controlo é obtido, por contrapartida de resultados do período em que o controlo é atingido, afetando a determinação do Goodwill. Considera-se que o Goodwill tem vida útil indefinida pelo que não é amortizável sendo sujeito a testes de imparidade anualmente independentemente de haver ou não indicações de estar em imparidade. Sempre que uma concentração não está concluída na data de relato, serão ajustadas retrospetivamente, durante o período limite de um ano a contar da data de aquisição, as quantias provisórias reconhecidas à data de aquisição e/ou reconhecidos ativos e passivos adicionais se novas informações forem obtidas sobre factos e circunstâncias que existiam à data da aquisição e que se tivessem sido conhecidos teriam resultado no reconhecimento desses ativos e passivos nessa data. Aquisições anteriores a 2010: Comparativamente ao tratamento acima descrito aplicável a partir de 1 de janeiro de 2010, existem as seguintes diferenças principais: - O custo de uma aquisição incluía os custos diretamente atribuíveis à aquisição pelo que afetavam a determinação do Goodwill; -Os “interesses que não controlam” a adquirida (anteriormente designados “interesses minoritários”) eram mensurados apenas na sua quota-parte nos ativos líquidos identificáveis da adquirida mas não entravam para a determinação do Goodwill/ganho da concentração; - Quando a concentração de atividades empresariais era efetuada em várias fases, o justo valor na data de aquisição anterior dos interesses detidos não era remensurado na data da obtenção de controlo pelo que o Goodwill anteriormente reconhecido permanecia inalterado; - Qualquer valor de aquisição contingente era reconhecido apenas se o Grupo tivesse uma obrigação presente, o exfluxo fosse provável e a estimativa fosse fiavelmente determinável; alterações subsequentes neste valor eram reconhecidas como contrapartida de Goodwill; Os Saldos e transações inter-grupo, e os ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Perdas não realizadas são também eliminadas exceto se a transação revelar evidência de imparidade de um bem transferido.
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As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas sempre que necessário de forma a garantir consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. Nas situações em que o Grupo detém, em substância, o controlo de entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital diretamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. c) Outras participações
As participações relativamente às quais o Grupo não assegura uma influência significativa sobre a sua atividade, são registadas ao mais baixo valor entre o seu custo de aquisição e o seu valor de realização. d) Interesses que não controlam
Os montantes de capitais próprios das empresas filiais consolidadas pelo método integral, atribuíveis às ações ou partes detidas por pessoas estranhas às empresas incluídas na consolidação, são inscritos no balanço consolidado na rubrica interesses que não controlam. Os interesses minoritários sobre o resultado líquido das filiais consolidadas são identificados e ajustados por dedução ao resultado do Grupo e inscritos na demonstração dos resultados consolidados na rubrica interesses que não controlam. e) Perímetro de consolidação
Durante o exercício de 2012, a Vista Alegre Atlantis UK LTD, a Ria Stone Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA e a Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda foram consolidadas pelo método integral pela primeira vez. Em 30 de junho de 2013, foi consolidada pelo método integral, pela primeira vez, a VAA I.I. – Sociedade Imobiliária S.A.
2.3 Relato por segmentos Um segmento de negócio é um grupo de ativos e operações envolvidos na criação e no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que operam em outros ambientes económicos.
2.4 Conversão cambial a) Moeda funcional e de apresentação Os elementos incluídos nas Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera (“A moeda funcional”). As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de relato do Grupo.
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b) Transações e saldos As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão pela taxa à data do balanço dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na Demonstração dos Resultados, exceto quando diferidos em Capital Próprio, se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa ou como cobertura de investimento líquido.
2.5 Ativos Intangíveis Os ativos intangíveis encontram-se registados pelo custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são calculadas sobre os valores de aquisição, pelo método das quotas constantes, com imputação duodecimal, pelo seu período de vida útil (geralmente 3 anos). Custos com ativos intangíveis gerados internamente e marcas próprias são registados na conta de resultados na medida em que são incorridos. As despesas de investigação, efetuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas, são reconhecidos em resultados quando incorridos. As despesas de desenvolvimento são capitalizadas quando for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento e o Grupo tiver intenção e capacidade de completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou o seu uso. a) Goodwill As diferenças de consolidação positivas (goodwill) representam o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos ativos e passivos identificáveis à data da aquisição ou da primeira consolidação e encontram-se registadas no ativo (o goodwill associado à aquisição de subsidiárias é registado em Investimentos Financeiros) não corrente. As diferenças de consolidação negativas (badwill) representam o excesso do justo valor dos ativos e passivos identificáveis à data da aquisição, sobre o valor de aquisição, sendo registadas em resultados. O goodwill é alocado às unidades geradoras de caixa para realização dos testes de imparidade. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa um segmento de negócio. O goodwill não é amortizado, sendo abatidas ao valor do goodwill as respetivas perdas de imparidade determinadas anualmente à data do balanço ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. Qualquer perda de valor, imparidade, é registada no resultado do período e não pode ser revertida subsequentemente. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade/unidade geradora de caixa incluem o valor do goodwill referente à mesma. b) Direitos de ingresso Os direitos de ingresso das lojas em centros comerciais são apresentados ao seu custo de aquisição e são amortizados pelo período de duração dos respetivos contratos. c) Trespasses de lojas
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Os trespasses de lojas, com vida útil indefinida, não são amortizados, sendo que o valor dos trespasses foi alocado à unidade geradora de fluxos de caixa (do segmento de negócio da porcelana) para realização dos testes de imparidade.
2.6 Ativos Fixos Tangíveis Os terrenos e edifícios compreendem essencialmente fábricas, lojas de retalho e escritórios. São apresentados ao justo valor, com base em avaliações periódicas anuais, efetuadas por avaliadores externos independentes, menos depreciação subsequente, para os edifícios. A depreciação acumulada à data da reavaliação é deduzida do valor bruto do ativo e o valor líquido passa a refletir o valor reavaliado. Os aumentos na quantia escriturada de um ativo em resultado da reavaliação de terrenos e edifícios são creditados em rubrica específica no capital próprio. As diminuições que compensem aumentos anteriores do mesmo ativo são levadas à mesma rubrica em que foram registados os aumentos; as restantes diminuições são reconhecidas como gasto do período. Anualmente, a diferença entre a depreciação baseada na quantia escriturada reavaliada do ativo levada a gastos do período e a depreciação baseada no custo original do ativo, é transferida da reserva de justo valor para resultados retidos. Os demais ativos fixos tangíveis são apresentados ao custo de aquisição, menos depreciação, ou ao custo de aquisição com as reavaliações legais anteriores à data de transição para IFRS, menos depreciação. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios diretamente atribuíveis à aquisição dos bens. Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como ativos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos fluirão para a empresa e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. Todos os outros dispêndios subsequentes são reconhecidos como um gasto no período em que sejam incorridos. Amortizações Os terrenos não são depreciados, sendo as amortizações dos restantes bens calculadas sobre os valores de aquisição ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, com imputação duodecimal. As taxas anuais aplicadas refletem satisfatoriamente a vida útil económica dos bens, a qual é determinada em função da utilidade esperada. As taxas de amortização praticadas correspondem, em média, às seguintes vidas úteis estimadas:
2013 2012
Edifícios e Outras Construções 3-50 3-50
Equipamento Básico 3-14 3-14
Equipamento de Transporte 4-8 4-8
Ferramentas e Utensílios 3-7 3-7
Equipamento Administrativo 4-10 4-10
O processo de depreciação inicia-se no mês em que o bem está disponível para entrar em funcionamento.
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Os valores residuais dos ativos, as vidas úteis e os métodos de amortização são revistos e ajustados, se necessário, na data de cada balanço. Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do ativo, procede-se imediatamente ao seu reajustamento para o valor recuperável estimado. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidos como rendimentos ou gastos na demonstração dos resultados. Quando são vendidos bens reavaliados, o montante incluído em outras reservas é transferido para lucros retidos.
2.7 Propriedades de Investimento Compreendem imóveis e terrenos detidos para auferir rendimento ou valorização de capital, ou ambos, não sendo utilizados na prossecução da atividade normal dos negócios. Inicialmente as propriedades de investimento são mensuradas ao custo de aquisição, incluindo os custos da transação. Subsequentemente ao reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas ao justo valor. Ganhos ou perdas resultantes de alterações do justo valor das propriedades de investimento são relevadas na demonstração dos resultados no ano em que são geradas, na linha de aumento/redução de justo valor. As propriedades de investimento são desreconhecidas quando as mesmas forem alienadas ou quando forem retiradas de uso não sendo expectável que benefícios económicos futuros resultem da sua retirada. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes do desreconhecimento de propriedades de investimento são reconhecidos na demonstração de resultados nesse ano. Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização, nomeadamente manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades, são reconhecidos nos resultados consolidados do período a que respeitam.
2.8 Imparidade de ativos tangíveis e intangíveis (exceto goodwill)
Os ativos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas estão sujeitos a testes de imparidade anuais. Para aqueles que, tendo uma vida útil definida, estão sujeitos a amortizações, realizam-se também testes de imparidade sempre que as circunstâncias se alteram de forma a indicar que o valor pelo qual se encontra escriturado possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é a quantia pela qual a quantia escriturada de um ativo excede a sua quantia recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o preço de venda líquido de um ativo (justo valor – custos de venda) e o seu valor de uso, o qual decorre dos fluxos de caixa futuros atualizados com base em taxas de desconto antes de imposto que reflitam o valor atual do capital e o risco específico do ativo(s) em causa. Para a determinação do valor recuperável, os ativos são analisados individualmente ou agrupados aos mais baixos níveis para os quais são identificados separadamente como unidades geradoras de fluxos de caixa. Uma unidade geradora de caixa é o grupo mais pequeno de ativos que inclui o ativo e que gera influxos de caixa provenientes do uso continuado, que sejam em larga medida independentes dos influxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos.
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Sempre que o valor contabilístico do ativo é superior ao seu valor recuperável é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração de resultados do período a que se refere. Se esta perda for subsequentemente revertida, o valor contabilístico do ativo é atualizado em conformidade mas nunca poder-se-á tornar superior ao valor que estaria reconhecido caso a perda por imparidade não tivesse sido registada. A reversão da imparidade é também reconhecida na demonstração de resultados do período a que se refere. As situações de perda por imparidade estão identificadas na Nota 11.
2.9 Ativos detidos para venda e operações em descontinuidade Incluem-se nesta categoria os ativos ou grupo de ativos cujo respetivo valor seja realizável através de uma transação de venda ou, conjuntamente, como um grupo numa transação única, e os passivos diretamente associados a estes ativos que sejam transferidos na mesma transação. Para que esta situação se verifique é necessário que a venda seja muito provável (sendo expectável que se concretize num prazo inferior a 12 meses), e que o ativo esteja disponível para venda imediata nas atuais condições, para além de que o Grupo se tenha comprometido na sua venda. A amortização dos ativos nestas condições cessa a partir do momento em que são classificados como detidos para venda. Em 30 de junho de 2013 e em 31 de dezembro de 2012 não existiam ativos nestas condições.
2.10 Inventários As existências encontram-se valorizadas de acordo com os seguintes critérios: a) Mercadorias e matérias-primas As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao mais baixo entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. b) Produtos acabados e produtos e trabalhos em curso Os produtos acabados e intermédios e os produtos em curso foram valorizados a “custo standard”, ajustado para o seu valor realizável líquido, quando este é inferior ao standard. A estrutura de cálculo do custeio está suportada pelo sistema informático - SAP tendo por base “listas técnicas” (sumário estruturado dos componentes que formam um produto) e “roteiros” (descrição das operações que devem ser executadas e em que ordem para produzir um produto) de cada produto, que contêm os dados mestre essenciais para o planeamento, controlo de produção e custo industrial do produto, acrescentando valor à medida que o produto passe pelas diversas etapas até à sua conclusão. O cálculo do custo standard tem por base a estrutura de custos necessária para a utilização normal da capacidade de produção instalada nas diversas unidades fabris, sendo excluídos os custos de inatividade e de reestruturação. Pontualmente são efetuadas revisões mensais no caso de existirem alterações significativas na estrutura do produto.
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Para efeitos de ajustamento dos inventários calcula-se a rotação dos stocks por material, tendo por base as saídas dos últimos 24 meses e aplicando taxas de desvalorização diferenciadas consoante o período estimado para o seu escoamento. Os materiais de venda pertencentes à gama atual disponível em catálogo para venda não são sujeitos a imparidades. Quando a sua classificação é alterada para “ material fora de linha”, o ajustamento é automaticamente calculado com base nas regras previamente estabelecidas.
2.11 Ativos e passivos financeiros
Todas as compras e vendas destes instrumentos são reconhecidas à data da negociação ou da assinatura dos respetivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. No momento inicial, os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago, incluindo despesas de transação, exceto para os ativos valorizados ao justo valor através de resultados, em que os custos de transação são imediatamente reconhecidos nos resultados. Estes ativos são desreconhecidos quando: (i) expiram os direitos contratuais do Grupo quanto ao recebimento dos seus fluxos de caixa; ou (ii) o Grupo tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua posse, ou o controlo sobre os ativos.
2.11.1 Ativos financeiros Os ativos financeiros classificam-se como segue, dependendo da intenção do Conselho de Administração na sua aquisição: a) Empréstimos e contas a receber; b) Investimentos detidos até à maturidade; c) Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados (detido para negociação); d) Ativos financeiros disponíveis para venda. a) Empréstimos e contas a receber Correspondem a ativos financeiros não derivados, com recebimentos fixos ou determináveis para os quais não existe um mercado de cotação ativo. Os empréstimos e contas a receber são registados inicialmente ao justo valor e subsequentemente pelo custo amortizado com base na taxa de juro efetiva (sempre que o efeito temporal seja significativo), deduzidos de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade são registadas com base na estimativa e avaliação das perdas associadas aos créditos de cobrança duvidosa, na data do balanço, para que reflitam o seu valor realizável líquido. Quando os valores a receber de clientes ou outros devedores se encontrem vencidos, e sejam objeto de renegociação dos seus termos, deixam de ser considerados vencidos e passam a ser tratados como novos créditos.
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b) Investimentos detidos até à maturidade Os investimentos detidos até à maturidade são classificados como investimentos não correntes, exceto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa data. Os investimentos detidos até à maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade. c) Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria os ativos financeiros detidos para negociação e os ativos designados ao justo valor através de resultados no momento do seu reconhecimento inicial, e são apresentados como ativos correntes. Um ativo financeiro está classificado como detido para negociação se for: - adquirido ou incorrido principalmente para a finalidade de venda ou de recompra num prazo muito próximo; - parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que são geridos em conjunto e para os quais existe evidência de um modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo; - um derivado (exceto no caso de um derivado que seja um instrumento de cobertura designado e eficaz). Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração de resultados do período.
d) Ativos financeiros, disponíveis para venda Os investimentos disponíveis para venda são ativos financeiros, não derivados, que o Grupo tem intenção de manter por tempo indeterminado, ou são assim designados no momento da aquisição, ou não se enquadram nas restantes categorias de classificação dos ativos financeiros. São apresentados como ativos não correntes, exceto se houver a intenção de os alienar nos 12 meses seguintes ao da data de balanço. Após o reconhecimento inicial, os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transação que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de reservas, até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado na demonstração de resultados. Esta decisão requer julgamento.
2.11.2 Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem, e classificam-se como se segue: a) Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados; b) Empréstimos bancários (Financiamentos obtidos); c) Contas a pagar
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a) Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria os passivos financeiros detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura, e sejam classificados desta forma no seu reconhecimento inicial. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração de resultados do período. b) Empréstimos bancários (Financiamentos obtidos) Os empréstimos são reconhecidos inicialmente ao justo valor deduzidos de custos de transação incorridos e subsequentemente são mensurados ao custo amortizado. Qualquer diferença entre o valor de emissão (líquido de custos de transação incorridos) e o valor nominal é reconhecida em resultados durante o prazo dos empréstimos de acordo com o método do juro efetivo. Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente e não corrente (neste último caso quando a sua maturidade ultrapassa os 12 meses após a data do balanço). c) Contas a pagar Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar são inicialmente registados pelo seu valor nominal, o qual se entende ser o seu justo valor, e subsequentemente são registados ao custo amortizado de acordo com o método da taxa de juro efetiva (sempre que o efeito temporal seja significativo).
2.11.3 Instrumentos de capital próprio Os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem. Os instrumentos de capital próprio emitidos pelas empresas do Grupo são registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão. As ações próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como uma redução ao capital próprio. Os ganhos ou perdas ocorridas na alienação das ações próprias são registados em “Outras reservas”, não sendo considerado nos resultados do período em que ocorrem.
2.11.4 Derivados e contabilidade de cobertura
Em 30 de junho de 2013, encontrava-se contratado um conjunto de instrumentos financeiros essencialmente com o objetivo de minimizar os riscos de exposição a variação de taxas de juro. Este instrumento financeiro/Swap decorre da renegociação da dívida junto do Millennium BCP e da Caixa Geral de Depósitos. A contratação deste tipo de instrumentos financeiros é efetuada após análise cuidada dos riscos e benefícios inerentes a este tipo de operações e consulta a diversas instituições intervenientes no mercado. Estas operações estão sujeitas a autorização prévia da Comissão Executiva e implicam o acompanhamento permanente da evolução dos mercados financeiros e das posições detidas pelo Grupo. O valor do mercado (fair value) destes instrumentos é apurado regularmente e periodicamente ao longo do ano, no sentido de permitir uma avaliação contínua destes instrumentos e das respetivas aplicações financeiras. Os instrumentos financeiros derivados são inicialmente mensurados ao justo valor na data de contratação, sendo reavaliados subsequentemente pelo respetivo justo valor à data do balanço, estando apresentados na rubrica de Contas a receber/pagar e outras.
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A designação de um instrumento financeiro derivado como sendo um instrumento de cobertura obedece às exigências da IAS 39. Uma relação de cobertura existe quando: • À data da contratação existe uma documentação formal da cobertura; • Existe a expectativa de que a cobertura seja altamente eficaz; • A eficácia da cobertura possa ser medida com fiabilidade; • A cobertura é avaliada continuadamente e mostra-se altamente efetiva ao longo do período de relato financeiro; • Em relação a uma transação prevista esta tem que ser altamente provável. As variações no justo valor dos instrumentos derivados designados como de cobertura de justo valor são reconhecidas como resultado financeiro do período. As variações no justo valor de instrumentos derivados, designados como de cobertura de fluxos de caixa, são reconhecidas no capital próprio, na sua componente efetiva, e em resultados financeiros na sua componente não efetiva. Os valores registados no capital próprio são transferidos para resultados no momento em que o item coberto tiver também efeitos no resultado. Quando os instrumentos financeiros derivados, embora contratados para efetuar cobertura económica de acordo com as políticas de gestão de risco do Grupo, não respeitam todas as condições estipuladas na IAS 39 para a sua qualificação como contabilidade de cobertura, são classificados como derivados detidos para negociação, sendo as respetivas variações de justo valor registadas nos resultados do período. Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou em outros contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registadas nas demonstrações de resultados.
2.11.5 Caixa e equivalentes de caixa A rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” incluiu numerário, depósitos à ordem e aplicações de tesouraria, com prazos de vencimento curtos e que são mobilizáveis rapidamente sem risco significativo de alteração de valor. Para efeitos de demonstração de fluxos de caixa, a rubrica “Caixa e equivalentes de caixa”, inclui também os descobertos bancários incluídos no balanço na rubrica de Instituições de crédito.
2.12 Capital social a) Capital Social: Todo o capital social é representado por ações ao portador, que são classificadas no capital próprio. b) Reservas Legais: De acordo com o artigo 295º do Código das Sociedades Comerciais pelo menos 5% do resultado tem que ser destinando à constituição ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação, e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas ou para incorporação no Capital Social (artigo 296º C.S.C).
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c) Reservas Reavaliação: Os terrenos e edifícios encontram-se ajustados através de uma reavaliação livre que teve por base uma avaliação técnica. As reavaliações livres são efetuadas anualmente com o fim de ajustar o valor dos ativos ao valor de mercado, as quais só estão disponíveis para distribuição depois de realizadas (pelo uso ou pela venda).
2.13 Benefícios a empregados
2.13.1 Provisões para pensões de reforma – plano de benefícios definidos Algumas empresas do Grupo possuem esquemas de pensões atribuídos a antigos funcionários, na forma de um plano de benefício definido, sendo este um plano de pensões que define o montante de benefício de pensão que um empregado irá receber na reforma, normalmente dependente de um ou mais fatores, como a idade, anos de serviço e remuneração. O grupo tem em vigor vários planos de benefícios de reforma, uns a cargo do grupo e outros a cargo do BPI Pensões. O passivo reconhecido no balanço relativamente a plano de benefícios definidos é o valor presente da obrigação do benefício definido à data de balanço. A obrigação do plano de benefícios definidos é calculada anualmente por atuários independentes, utilizando o método do crédito da unidade projetada. O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto das saídas de caixa futuras, utilizando a taxa de juro de obrigações de elevada qualidade denominadas na mesma moeda em que os benefícios serão pagos e com termos de maturidade que se aproximam dos da responsabilidade assumida. Todos os ganhos e perdas atuariais resultantes de ajustamentos em função da experiência e alterações nas premissas atuariais são reconhecidos diretamente no capital próprio. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos em resultados, exceto se as alterações no plano de pensões são condicionadas pela permanência dos empregados em serviço por um determinado período de tempo (o período que qualifica para o benefício). Neste caso, os custos de serviços passados são amortizados numa base de linha reta ao longo do período em causa. Os ganhos e perdas gerados por um corte ou uma liquidação de um plano de pensões de benefícios definidos são reconhecidos nos resultados do exercício em que o corte ou a liquidação ocorre. Um corte ocorre quando se verifica uma redução material no número de empregados ou o plano é alterado para que os benefícios definidos sejam reduzidos, com efeito material, originando assim uma redução nas responsabilidades com o plano.
2.13.2 Cessação de emprego Os benefícios de cessação de emprego são devidos para pagamento quando há cessação de emprego antes da data normal de reforma ou quando um empregado aceita sair voluntariamente em troca destes benefícios. O Grupo reconhece estes benefícios quando se pode demonstrar estar comprometido a uma cessação de emprego de funcionários atuais, de acordo com um plano formal detalhado para a cessação e não exista possibilidade realista de retirada ou estes benefícios sejam concedidos para encorajar a saída voluntária. Sempre que os benefícios de cessação de emprego se vençam a mais de 12 meses após a data do balanço, eles são descontados para o seu valor atual.
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2.13.3 Férias, subsídio de férias e prémios De acordo com a lei laboral, os empregados têm direito a 22 dias úteis de férias anuais, bem como a um mês de subsídio de férias, direitos adquiridos no ano anterior ao seu pagamento. Estas responsabilidades do Grupo são registadas quando incorridas, independentemente do momento do seu pagamento, e são refletidas na rubrica de “Contas a pagar e outras”.
2.14 Provisões
São constituídas provisões no balanço sempre que o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um acontecimento passado e sempre que é provável que uma diminuição, razoavelmente estimável de recursos, incorporando benefícios económicos, será exigido para liquidar a obrigação. - Contratos onerosos: Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios expectáveis da consecução do contrato são inferiores aos custos decorrentes da obrigação imposta por este. As provisões para os custos de desmantelamento, remoção de ativos e restauração do local são reconhecidas quando os bens começam a ser utilizados e se for possível estimar a respetiva obrigação com fiabilidade. O montante da provisão reconhecida corresponde ao valor presente da obrigação, sendo a atualização financeira registada em resultados como custo financeiro na rubrica de “juros líquidos”. As provisões são revistas e atualizadas na data de balanço, de modo a refletir a melhor estimativa, nesse momento, da obrigação em causa.
2.15 Reconhecimento do rédito O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue: a) Venda de bens – grosso Os proveitos decorrentes das vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos vendidos são transferidos para o comprador. A empresa tem acordado com alguns clientes uma percentagem de rappel que depende do volume de compras anual e do prazo de pagamento das mesmas. Com base nas taxas acordadas, a empresa estima no momento da venda, o valor de rappel. b) Venda de bens – retalho Os proveitos decorrentes das vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos vendidos são transferidos para o comprador. As vendas a retalho são normalmente efetuadas a dinheiro ou com cartão de crédito. O rédito a reconhecer é o valor bruto da venda e as despesas de utilização de cartões de crédito a pagar pela transação. c) Resultados financeiros líquidos Os resultados financeiros líquidos representam essencialmente juros de empréstimos obtidos deduzidos de juros de aplicações financeiras e ganhos e perdas cambiais. Os custos e proveitos
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financeiros são reconhecidos em resultados numa base de acréscimo durante o período a que dizem respeito. Os custos de empréstimos obtidos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo que se qualifica (ou seja, um ativo que leva necessariamente um período substancial de tempo para ficar pronto para o seu uso pretendido ou para a sua venda, como por exemplo, inventários que exijam um período substancial de tempo para os pôr numa condição vendável, instalações industriais, instalações de geração de energia e propriedades de investimento) são capitalizados como parte do custo desse ativo, se recuperáveis. Em 30-06-2013 e 31-12-2012 não existem custos com empréstimos capitalizados. d) Dividendos Estes proveitos são reconhecidos quando o direito de recebimento do acionista é estabelecido.
e) Trabalho para a própria empresa Os custos internos (por exemplo: mão de obra, materiais, transportes) incorridos na produção de ativos tangíveis e existências são objeto de capitalização, apenas quando preenchidas as seguintes condições: (i) os ativos são identificáveis e mensuráveis de forma fiável; e (ii) existe forte probabilidade de que venham a gerar benefícios económicos futuros. Não são reconhecidas quaisquer margens geradas internamente. f) Especialização de exercícios Genericamente, os proveitos e os custos são registados de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas na medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas, são registadas no balanço consolidado nas rubricas de “Outros ativos correntes” e “Outros passivos correntes”, respetivamente.
2.16 Contratos de locações Os contratos de locação relativamente aos quais o Grupo assume substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo locado são classificados como locações financeiras. Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como ativo e passivo pelo menor do justo valor da propriedade locada ou do valor atual das rendas de locação vincendas. Os ativos adquiridos em locação financeira são amortizados de acordo com a política estabelecida pela empresa para as imobilizações corpóreas. As rendas são constituídas pelo custo financeiro e pela amortização do capital. Os custos financeiros são imputados aos respetivos períodos durante o prazo de locação segundo uma taxa de juro periódica constante sobre o investimento líquido remanescente do locador. As rendas classificadas como locações operacionais, nomeadamente pela inexistência de intenção de compra do bem, são contabilizadas como custo do exercício.
2.17 Subsídios do Governo Os subsídios do Governo são reconhecidos pelo seu justo valor quando existe uma segurança razoável que o subsídio será recebido e o Grupo cumprirá as obrigações inerentes. Os subsídios do Governo relativos a gastos são diferidos e reconhecidos na Demonstração dos Resultados pelo período necessário para os balancear com os gastos que eles se destinam a compensar. Os subsídios do
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Governo relativos à compra de ativos tangíveis são incluídos nos passivos não-correntes como subsídios do Governo diferidos e são creditados na Demonstração dos Resultados numa base linear pelo período esperado de vida dos ativos correspondentes.
2.18 Ativos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de um exfluxo de fundos seja remota, caso em que não são objeto de divulgação. Os ativos contingentes não são reconhecidos, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.19 Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto diferido é calculado, com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e dos passivos e a respetiva base de tributação. Não é calculado imposto diferido sobre as diferenças de consolidação e as diferenças de reconhecimento inicial de um ativo e um passivo quando a mesma não afeta nem o resultado contabilístico nem o fiscal. A base tributável dos ativos e passivos é determinada por forma a refletir as consequências de tributação decorrentes da forma como o Grupo espera, a data do balanço, recuperar ou liquidar a quantia escriturada dos seus ativos e passivos, tendo por base decisões do ponto de vista fiscal substancialmente implementadas na data do balanço. O montante do imposto a incluir quer no imposto corrente quer no imposto diferido, que resulte das transações ou eventos reconhecidos nas reservas, é registado diretamente nessas mesmas rúbricas, não afetando o resultado do exercício. São reconhecidos imposto diferidos ativos sempre que existe razoável segurança de que são gerados lucros futuros contra os quais os ativos poderão ser utilizados. Os impostos diferidos ativos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido ativo ou de liquidação do imposto diferido passivo. De acordo com a legislação em vigor, consideramos a taxa de IRC de 25% e, nas situações de não ligadas a prejuízos fiscais, uma derrama de 1,5% sobre o valor das diferenças temporárias que originam ativos ou passivos por impostos diferidos.
2.20 Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas às demonstrações financeiras consolidadas.
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3. Estimativas contabilísticas importantes e julgamentos Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o IFRS, o Conselho de Administração do Grupo VAA SGPS utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras consolidadas são como segue: a) Análise de imparidade O Grupo testa anualmente o goodwill como objetivo de verificar se o mesmo está em imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base na metodologia do valor de uso. A utilização deste método requer a estimativa de fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada unidade geradora de caixa e a escolha de uma taxa de desconto apropriada. b) Valorização e vida útil de ativos intangíveis
O Grupo utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros, provenientes dos ativos intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de empresas e o trespasse da loja, entre os quais a estimativa de receitas futuras, taxas de desconto e vida útil dos referidos ativos. c) Reconhecimento de provisões e ajustamentos O Grupo é parte em diversos processos judiciais em curso para os quais, com base na opinião dos seus advogados, efetua um julgamento para determinar se deve ser registada uma provisão para essas contingências (notas 22 e 30). Os ajustamentos para contas a receber são calculados essencialmente com base na antiguidade das contas a receber, o perfil de risco dos clientes e a situação financeira dos mesmos. As estimativas relacionadas com os ajustamentos para contas a receber diferem de negócio para negócio. A política do Grupo relativamente à atribuição de plafonds à concessão de crédito, quer em termos nacionais quer em termos internacionais, é feita através de recurso a empresas especializadas em cobertura de risco de crédito. d) Justo valor das propriedades de investimento
O Grupo recorre a entidade externa para proceder ao cálculo do justo valor das propriedades de investimento, sendo utilizado o método do rendimento (fluxos de caixa descontados) ou método de reposição. Uma avaliação é uma previsão do valor de mercado mas não é uma garantia do valor que seria obtido numa transação. Adicionalmente, outros avaliadores podem legitimamente calcular um valor de mercado diferente. e) Benefícios de pensões O valor presente da obrigação de pensões depende de vários fatores, determinados numa base atuarial, usando várias premissas. As premissas usadas na determinação do custo líquido de pensões
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incluem a taxa de retorno esperada de longo prazo sobre os ativos relevantes do plano e a taxa de desconto. As alterações nestas premissas terão impacto no valor contabilístico das obrigações de pensões. A taxa esperada de retorno sobre os ativos do plano foi determinada numa base uniforme, levando em consideração os retornos históricos de longo prazo, alocação de ativos e estimativas futuras de retornos de investimentos a longo prazo. O Grupo determina a taxa de desconto apropriada no fim de cada exercício, a qual corresponde à taxa de juro que deveria ser usada para determinar o valor presente dos pagamentos estimados para liquidar as obrigações de pensões. Na determinação da taxa apropriada de desconto, o Grupo considera as taxas de juro das obrigações de elevada qualidade denominadas na moeda na qual os benefícios serão pagos e com prazos de vencimento que se aproximem dos prazos da correspondente obrigação de pensões. Outras premissas chave para as obrigações de pensões são baseadas parcialmente em condições correntes de mercado (nota 22.2). f) Impostos diferidos ativos São reconhecidos impostos diferidos ativos para todos os prejuízos recuperáveis na medida em que seja provável que venha a existir lucro tributável contra o qual as perdas possam ser utilizadas. Tendo em conta o contexto de crise e o impacto que pode ter nos resultados futuros, torna-se necessário julgamento por parte do Conselho de Administração para determinar a quantia de impostos diferidos ativos que podem ser reconhecidos tendo em conta:
A data e quantia prováveis de lucros futuros tributáveis, e
As estratégias de otimização fiscal futuras.
4. Alterações de políticas contabilísticas Com exceção das alterações decorrentes das emendas de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2013, das quais se realça a emenda à IAS 1, durante o período findo em 30 de junho de 2013 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício de 2012, apresentada para efeitos comparativos, nem foram identificados erros materiais de exercícios anteriores.
(1) Normas, interpretações, emendas e revisões emitidas pelo IASB e endossadas pela União Europeia cuja aplicação se tornou obrigatória no exercício de 2013
• IAS 1 (Emenda) – Apresentação de itens de outros rendimentos
IAS 19 (Revista) – Benefícios aos empregados
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IFRS 1 (Emenda) - Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro - economias hiperinflacionárias
IFRS 7 (Emenda) - Compensação de activos financeiros e passivos financeiros
IFRS 13 - Mensuração do justo valor
IAS 12 - Impostos sobre o rendimento
IFRIC 20 - Custos de separação de resíduos durante a fase de produção numa mina à superfície
• IFRS 1 (Emenda) – Adopção pela primeira vez das IFRS – IFRS9 e IAS 20 Contabilização dos
subsídios governamentais e divulgação de apoios governamentais
Melhorias anuais relativas ao ciclo 2009-2011 endossadas pela EU
(2) As normas e interpretações emitidas pelo IASB e endossadas pela União Europeia cuja aplicação é obrigatória apenas em períodos com início em ou após 1 de janeiro de 2014
IFRS 10 - Demonstrações financeiras consolidadas
IFRS 11 - Acordos conjuntos
IFRS 12 - Divulgação de participações em outras entidades
IAS 27 (Revista) - Demonstrações financeiras consolidadas e separadas
IAS 28 - Investimentos em associadas e joint ventures
As cinco normas acima indicadas têm data de eficácia em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013. Todavia o regulamento da União Europeia que endossa as referidas normas, embora permita a sua adopção (em conjunto) naquela data, apenas torna a adopção obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.
IAS 32 - Instrumentos financeiros (Compensação de activos financeiros e passivos financeiros)
IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 (Emendas – regras de transição)
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(3) Normas ainda não endossadas pela UE
• IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (Introduz novos requisitos de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros);
• IAS 36 – Imparidade de Ativos (Alteração) • IFRIC 21 – Taxas do Governo • IAS 39 – Instrumentos financeiros (Alteração) – Novação de derivados e contabilidade de
cobertura.
5. Conversão das demonstrações financeiras das entidades estrangeiras As cotações utlizadas na conversão para euros das contas das empresas associadas estrangeiras foram as seguintes: Real - Brasil (BRL), cotação no final do período 30-06-2013: 0,3437€; cotação média a 30-06-2013: 0,3745€. Libra – Inglaterra (GBP), cotação no final do período 30-06-2013: 1,1687€; cotação média a 30-06-2013: 1,176€. Dolar – Estados Unidos da América (USD), cotação no final do período 30-06-2013: 0,7685€; cotação média a 30-06-2013: 0,7616€. Metical – Moçambique (MZN), cotação no final do período 30-06-2013: 0,0257 €; cotação média a 30-06-2013: 0,0252€.
6. Sazonalidade das operações Importa referir que a atividade do Grupo VAA está sujeita a alguma sazonalidade, a qual tem lugar ao nível das vendas realizadas nas lojas próprias, já que estas em dezembro correspondem a cerca de 3 vezes as vendas médias efetuadas pelo mesmo canal nos restantes meses do ano. As vendas deste canal totalizaram 4.718 m€ nos primeiros seis meses de 2013 e habitualmente no mês de dezembro atingem valores iguais ou superiores à soma do primeiro trimestre completo (mês de dezembro de 2012 vendas de 2.972 m€).
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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7. Informação por segmentos A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos geográficos e de negócio do Grupo e construída com base nas diferentes tipologias de materiais que são produzidas em unidades industriais com localizações distintas. Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem aqueles que lhes são diretamente atribuíveis assim como os que numa base razoável lhes podem ser atribuídos. A 30 de junho, o Grupo está organizado em seis segmentos de negócio principais: (1) Porcelana, (2) Faiança, (3) Louça de Grés Forno, (4) Louça de Grés Mesa (5) Cristal e Vidro Manual e (6) Imobiliário e é de acordo com esta segmentação que os sistemas de relato financeiro e operacional internos estão desenhados. Na sequência da criação da Ria Stone, foi introduzido, pela 1ª vez, um novo segmento denominado “Louças de Grés Mesa” destinado a identificar um negócio que apresenta características diferenciadas dos restantes negócios existentes, por se tratar de uma unidade industrial com um elevado grau de automação e dedicada exclusivamente à produção de peças para um único cliente.
7.1-Volume de negócios
7.1.1- Informação por segmento de negócio
A repartição do volume de negócios por segmento de negócio e zonas geográficas a 30 de junho de 2013 e 2012 é a seguinte:
30 de junho de 2013
Porcelana
e
Complem
entares
Faiança
Louça de
Grés
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário Total
Vendas brutas por segmento 12.660 1.839 3.667 0 6.556 24.722
% Vendas 51% 7% 15% 0% 27% 0% 100%
30 de junho de 2012
Porcelana
e
Complem
entares
Faiança
Louça de
Grés
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário Total
Vendas brutas por segmento 12.956 2.093 2.838 0 7.982 25.869
% Vendas 50% 8% 11% 0% 31% 0% 100%
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Os resultados por segmento de negócio são os seguintes:
O aumento significativo do prejuízo do segmento Cristal/vidro manual neste semestre é explicado por factores não recorrentes, tais como a redução dos níveis de eficiência fabril motivados pela má qualidade do cristal que será melhorada com um investimento a realizar durante o segundo semestre e também pela entrada de um número muito significativo de novos projetos/clientes.
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Louça de
Grés
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputados Total
Lucro operacional 154 -661 -151 -29 -1.645 67 -2.263
Gastos financeiros líquidos -542 -81 -94 -6 -268 -991
Lucro antes de imposto sobre o
rendimento -387 -741 -245 -35 -1.913 67 0 -3.254
Imposto sobre o rendimento 120 120
Resultado líquido do exercício -387 -741 -245 -35 -1.913 67 120 -3.134
Interesses que não controlam 11 11
Resultado líquido do exercício
atribuível a acionistas -387 -741 -245 -35 -1.913 67 109 -3.145
30 de junho de 2013
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Louça de
Grés
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputados Total
Lucro operacional -628 -207 -313 0 -712 -252 -2.112
Gastos financeiros líquidos -747 -98 -117 0 -360 0 -1.323Lucro antes de imposto sobre o
rendimento -1.375 -305 -430 0 -1.072 -252 0 -3.435
Imposto sobre o rendimento 251 251
Resultado líquido do exercício -1.375 -305 -430 0 -1.072 -252 251 -3.184
Interesses que não controlam 8 8
Resultado líquido do exercício
atribuível a acionistas -1.375 -305 -430 0 -1.072 -252 243 -3.192
30 de junho de 2012
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
37
Outros elementos por segmento de negócio (gastos não caixa) são os seguintes:
As transferências ou transações entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes. Os ativos, passivos e investimentos dos segmentos nos exercícios findos em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 são:
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Louça de
Grés
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros
não
imputados
Total
Depreciações 959 126 164 397 5 1.650
Amortizações 12 4 15
Imparidade(perdas/reversões) 55 8 9 26 97
Provisões (aumentos/reduções) 41 41
Total 1.066 133 173 0 426 5 0 1.804
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Louça de
Grés
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros
não
imputados
Total
Depreciações 1.146 94 159 405 8 1.812
Amortizações 10 3 13
Imparidade(perdas/reversões) 7 7 9 6 29
Provisões (aumentos/reduções) -73 -6 -8 -1 5 -82
Total 1.090 96 161 0 414 13 1.772
30 de junho de 2012
30 de junho de 2013
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Louça de
Grés
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputadosTotal
Ativos fixos tangíveis 21.766 3.823 5.363 3.545 12.896 47.393
Propried. de investimento 24.292 24.292
Ativos intangíveis 3.003 0 2.693 678 223 6.597
Investimentos financeiros 162 162
Impostos diferidos 11.360 11.360
Outros ativos não correntes 31 5 16 16 68
Ativo não corrente 24.800 3.828 8.072 4.224 13.135 24.292 11.522 89.873
Ativos correntes 27.198 2.601 3.992 3.533 9.868 0 47.191
TOTAL dos Ativos 51.998 6.429 12.063 7.756 23.003 24.292 11.522 137.064
Passivos operacionais 12.143 1.555 2.549 518 5.647 22.411
Outros passivos 45.116 5.285 8.732 0 20.706 4.955 2.694 87.489
Total passivos 57.259 6.840 11.281 518 26.353 4.955 2.694 109.900
Investimentos 737 24 107 975 1.579 0 3.421
30 de junho de 2013
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
38
Os ativos dos segmentos incluem, principalmente, ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis, existências, contas a receber e disponibilidades. São excluídos impostos diferidos e investimentos financeiros. Os passivos dos segmentos correspondem a passivos operacionais e excluem provisões e impostos diferidos que não sejam facilmente alocados aos negócios. Os impostos diferidos relativos às reavaliações das fábricas e dos imóveis foram alocados por negócio, assim como os empréstimos.
7.2- Informação por zona geográfica Os segmentos de negócio do Grupo operam em três grandes áreas geográficas (Portugal, resto da Europa e Outros Países), apesar de serem geridos à escala mundial. A repartição do volume de negócios por segmento geográfico a 30 de junho de 2013 e 2012 é a seguinte:
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Louça de
Forno
Louça de
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputadosTotal
Ativos fixos tangíveis 21.793 3.929 5.438 11.943 43.103
Propried. de investimento 24.303 24.303
Ativos intangíveis 2.920 3.161 271 6.353
Investimentos financeiros 196 196
Impostos diferidos 11.260 11.260
Ativo não corrente 24.714 3.929 8.599 0 12.214 24.303 11.456 85.215
Ativos correntes 22.799 1.853 4.230 0 10.089 6.250 45.220
TOTAL dos Ativos 47.512 5.781 12.829 22.303 24.303 17.706 130.435
Passivos operacionais 8.409 1.330 2.068 0 4.639 16.447
Outros passivos 42.525 5.022 8.250 20.328 4.955 2.454 83.534
Total passivos 50.934 6.352 10.318 0 24.968 4.955 2.454 99.981
Investimentos 3.254 68 613 0 1.084 5.019
31 de dezembro de 2012
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
39
Portugal 6.759 302 571 1.672 9.304
França 254 33 83 2.983 3.353
Espanha 2.608 46 23 548 3.225
Alemanha 78 141 1.226 34 1.480
USA 355 534 139 322 1.350
Brasil 1.010 99 9 39 1.158
Inglaterra 263 291 63 387 1.004
Itália 136 19 757 46 958
Honduras 0 0 301 0 301
China 185 0 81 16 282
Restantes Paises Europeus 292 343 334 268 1.237
Restantes Paises (OP) 720 30 81 241 1.072
Total Geral 12.660 1.839 3.667 6.556 24.722
Portugal 6.301 494 92 1.956 8.842
França 103 0 133 4.117 4.353
Espanha 3.228 34 69 603 3.933
Alemanha 223 204 835 26 1.288
Brasil 735 189 85 9 1.019
USA 124 360 280 227 991
Inglaterra 240 242 64 309 854
Grécia 675 17 13 2 707
Itália 122 17 366 31 536
Países Baixos 19 278 39 49 385
Restantes Paises Europeus 529 230 649 476 1.883
Restantes Paises (OP) 658 29 213 178 1.078
Total Geral 12.956 2.093 2.838 7.982 25.869
Zona GeograficaPorcelana e
complementaresFaiança
Louça de
Grés Forno
Cristal/vidro
manualTotal
Zona GeograficaPorcelana e
ComplementaresFaiança
Louça de
Grés Forno
Cristal/vidro
manualTotal
Janeiro a junho de 2013
Janeiro a junho de 2012
Total dos ativos por zona geográfica: Total dos passivos por zona geográfica:
30-06-2013 31-12-2012 30-06-2013 31-12-2012
Portugal 130.357 124.148 Portugal 102.980 94.313
Resto Europa 3.855 3.968 Resto Europa 3.977 3.324
Outros Países 2.853 2.320 Outros Países 2.943 2.343
137.064 130.435 109.900 99.981
Total dos investimentos por zona geográfica: Amortizações imparidades e provisões
30-06-2013 30-06-2012 30-06-2013 30-06-2012
Portugal 3.344 1.808 Portugal 1.672 1.720
Resto Europa 70 50 Resto Europa 57 52
Outros Países 7 Outros Países 4 1
3.421 1.858 1.733 1.772
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
40
8. Outros ativos financeiros e passivos financeiros
As contas a receber de clientes e outros devedores são diferentes das que constam na demonstração consolidada da posição financeira porque são excluídos os pagamentos antecipados (nota 17). Relativamente às contas a pagar, estas divergem da demonstração consolidada da posição financeira, porque é retirada a rubrica de acréscimos de gastos, com a exceção do justo valor do swap, incluído nesta rubrica (nota 21). Nos períodos terminados em 30 de junho 2013 e 31 dezembro de 2012 não houve qualquer reclassificação entre classes de ativos financeiros. Os ativos financeiros disponíveis para venda foram mensurados ao custo por se tratar de investimentos em sociedades não cotadas, e cujo justo valor não pode ser mensurado fiavelmente. Destaca-se a participação da Duofil, Lda, cujos principais indicadores são:
Duofil m€ 31-12-2012 31-12-2011
Volume de negócios 4.869 5.293
EBITDA 224 645
Resultado líquido -1.214 -854
Total de Activos 14.680 16.175
Total de Passivos 12.879 13.097
Capital Próprio 1.801 3.078
% Detida 4,16% 4,16%
30-06-2013 31-12-2012
Valor de balanço Duofil - mensurado ao custo 75 128
30-06-2013 31-12-2012
Ativos financeiros
Ativos financeiros disponíveis para venda
Investimentos f inanceiros - disponíveis para venda 162 196
Empréstimos e contas a receber
Contas a receber de clientes e outros devedores (inclui E.O.E.P) 12.753 11.479
Ativos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados
Caixa e equivalentes de caixa 4.585 6.993
Total 17.500 18.668
Passivos financeiros
Empréstimos obtidos
Empréstimos de bancos remunerados a taxa de juro variável 11.153 10.690
Empréstimos de acionistas remunerados a taxa de juro variável 51.907 52.657
Empréstimos não remunerados 8.807 5.692
Outros empréstimos 895
Contas a pagar
Contas a pagar a fornecedores e outros credores (inclui E.O.E.P) 13.339 11.486
Justo valor do Sw ap (classif icado como de cobertura) 330 431
Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados 0 0
Total 86.431 80.955
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
41
O justo valor é definido em termos de um preço acordado por um comprador de boa-fé e um vendedor de boa-fé numa transação em que não existe relacionamento entre as partes, num contexto em que não ocorre uma transação forçada, uma liquidação involuntária ou numa venda desesperada. O justo valor de Caixa e equivalentes de caixa, Contas a receber de clientes e outros devedores e Contas a pagar a fornecedores e outros credores é próximo dos respetivos valores escriturados devido à sua maturidade de curto prazo. O justo valor dos empréstimos remunerados de bancos e acionistas, bem como o justo valor do empréstimo não remunerado (AICEP), ambos negociados em 2009, actualmente é inferior ao valor escriturado, atendendo às taxas de mercado praticadas (ver nota 20). Caso fossem aplicadas as taxas dos empréstimos mais recentemente negociadas, o justo valor dos empréstimos remunerados (excepto o do acionista), bem como o justo valor do empréstimo não remunerado (AICEP) seria inferior ao valor escriturado em aproximadamente 1,100 m€.
9. Ativos fixos tangíveis
Em 2013, o valor dos aumentos de imobilizado, inclui um valor de 88 mil € relativo à capitalização de de Gastos com Pessoal relativos ao projeto E-commerce (50m€) e ao projeto de Criação de uma Reserva do Museu (38m€).
Terrenos
e
edifícios
Equip transp
e Equip.
Básico
Eq.
Administ
Outras
imobiliz.Ferra.
Utens.
Imob.curso Total
Exercício de 2013
Valor líquido inicial 37.740 3.512 195 1.137 521 43.103
Adições 710 123 68 102 2.157 3.161
Alienações e abates valor líquido 0 0 0
Adiantamento conta de investimentos 2.780 2.780
Reavaliações 0
Transferências( curso 2012) 168 26 -194 0
Depreciação do exercício -888 -435 -48 -279 -1.650
Valor líquido final junho de 2013 37.562 6.148 215 986 2.484 47.393
Terrenos
e
edifícios
Equip transp
e Equip.
Básico
Eq.
Administ
Outras
imobiliz.Ferra.
Utens.
Imob.curso Total
Exercício de 2012
Valor líquido inicial 36.763 2.957 180 1.072 187 41.159
Adições 1.709 1.206 118 796 540 4.369
Alienações e abates valor líquido 0
Transf.de prop.investimento 10 10
Reavaliações 1.074 1.074
Transferências( curso 2011) 20 147 39 -206 0
Depreciação do exercício -1.836 -798 -103 -770 -3.509
Valor líquido final dezembro de 2012 37.740 3.512 195 1.137 521 43.103
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
42
-Métodos para avaliação dos ativos fixos tangíveis reavaliados Os terrenos e edifícios do Grupo são reavaliados desde 2004, com base em avaliações efetuadas por avaliadores independentes. As avaliações foram efetuadas numa base do valor de mercado. Os terrenos e edifícios compreendem essencialmente fábricas, lojas de retalho e escritórios. São apresentados ao justo valor, com base em avaliações periódicas anuais, efetuadas por avaliadores externos independentes, menos depreciação subsequente, para os edifícios. A depreciação acumulada à data da reavaliação é deduzida do valor bruto do ativo e o valor líquido passa a refletir o valor reavaliado. Os aumentos na quantia escriturada de um ativo em resultado da reavaliação de terrenos e edifícios são creditados em rubrica específica no capital próprio. As diminuições que compensem aumentos anteriores do mesmo ativo são levadas à mesma rubrica em que foram registados os aumentos; as restantes diminuições são reconhecidas como gasto do período. Anualmente, a diferença entre a depreciação baseada na quantia escriturada reavaliada do ativo levada a gastos do período e a depreciação baseada no custo original do ativo, é transferida da reserva de justo valor para resultados retidos. O cálculo do valor de reavaliação dos terrenos e edifícios é feito com base em avaliações efetuadas no final de cada exercício, por avaliadores independentes profissionalmente qualificados. Na determinação do justo valor das unidades fabris, foi utilizado o método comparativo de mercado. Os preços de mercado por m2 que tiveram na base da valorização ocorrida no exercício de 2012 são os seguintes:
Ano 2012 Ano 2011
Fábrica (VAA, SA) Ílhavo 220,26 € 220,26 €
Fábrica Atlantis Cós Alcobaça 63,18 € 63,72 €
Fabrica Capoa Aradas - Aveiro 115,55 € 115,55 €
Fabrica Cerexport Tabueira -Esgueira 136,76 € 137,83 €
Loja de Braga Praceta Stª Bárbara - Braga 1.813,33 € 1.866,67 €
Loja Massarelos/Edif Galiza R. Piedade - Massarelos 1.386,48 € 1.429,81 €
Imóveis Localização
Preço de
mercado
por m2
Activos Fixos Tangíveis
Preço de
mercado
por m2
Ao abrigo do Decreto-Lei nº 185/2009 de 12 de Agosto de 2009, as reservas que não forem realizadas não podem ser distribuídas aos acionistas. Atendendo à situação financeira da empresa e ao facto dos acionistas pretenderam a sua capitalização e não a sua descapitalização, considerámos não ser relevante a divulgação sobre as restrições à sua distribuição. De acordo com a informação recebida do avaliador independente, no sentido da ausência de oscilações relevantes no justo valor dos ativos, o Grupo optou por manter os valores escriturados por referência a 31 de dezembro de 2012 nas demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2013.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
43
Se os terrenos e edifícios fossem apresentados ao custo histórico, os valores de balanço seriam:
30-06-2013 31-12-2012
Custo Histórico 21.765 21.548
Depreciação Acumulada -11.390 -10.884
Valor Líquido 10.375 10.664
10. Ativos intangíveis
Em 2012, capitalizou-se em ativos intangíveis o valor de 468m€ que em 2013 foi reforçado em 210m€, relativo ao projeto de construção da nova fábrica. Este valor refere-se a custos incorridos após a adjudicação por parte da IKEA AG relacionados com a produção de uma pré-série de peças e com a elaboração do dossier técnico e cadernos de encargos com os principais equipamentos (prensas, fornos, armazém automático, linhas automáticas de enforna/desenforna e linhas de vidração). Também se capitalizaram gastos relacionados com o acompanhamento de projeto de arquitetura e engenharia, projetos elétricos planos de seleção e recrutamento de RH. Os ativos intangíveis que não são objeto de amortização são o goodwill e o trespasse da loja do Chiado (pois trata-se de um contrato de uma loja sem termo), por se considerar que não existe desvalorização destes bens (mas sim valorização). O valor destes bens é alocado à unidade geradora de fluxos de caixa do segmento de negócio correspondente para a realização dos testes de imparidade.
Goodwill TrespasseProjetos de
desenvolv.
Programas
computad.
Imob.
cursoTotal
Exercício de 2013
Valor líquido inicial 4.711 947 468 59 168 6.353
Aumentos 210 50 260
Transferências( curso 2012) 0
Amortização do exercício -15 -15
Valor líquido final junho de 2013 4.711 947 678 44 218 6.597
Goodwill TrespasseProjetos de
desenvolv.
Programas
computad.
Imob.
cursoTotal
Exercício de 2012
Valor líquido inicial 4.711 947 0 25 49 5.731
Aumentos 468 14 169 650
Transferências( curso 2011) 49 -49 0
Amortização do exercício -28 -28
Valor líquido final dezembro 2012 4.711 947 468 59 168 6.353
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
44
Testes de imparidade O Grupo testa anualmente a imparidade do Goodwill e do trespasse da loja do Chiado (bens que não estão a sofrer amortizações), de acordo com o referido nas Notas 2.5 e 2.8. São também testados outros ativos não correntes dos diferentes segmentos de negócio (nota 7), atendendo aos indicadores de imparidade decorrentes da existência de prejuízos operacionais. Para cada uma das áreas de negócio, tendo por base as expectativas de resultados futuros num horizonte de cinco anos foi utilizado o método do desconto dos respetivos cash flows (resultados antes de amortizações, provisões, ajustamentos, resultados financeiros, e imposto sobre o rendimento) para testar se o valor recuperável (no caso particular, o valor de uso) de cada uma das áreas de negócio é superior ao valor contabilístico dos seus ativos. Foi utilizada uma taxa de desconto de 6,64% (2012: 7,51%). A taxa de crescimento anual composta para o período de cinco anos acima referido global é de 3,9%, sendo que alguns segmentos apresentam uma taxa de 4,9% (a mais alta) e outros de 3,1% (a mais baixa). A taxa de crescimento após 2018 foi fixada em 1,8% e é consistente com as previsões incluídas nos relatórios da indústria. O valor de uso dos ativos líquidos associados ao segmento do Cristal/vidro manual seria inferior ao respetivo valor contabilístico se taxa de desconto utilizada fosse superior em 0,96 pp ou se o crescimento nas vendas na perpetuidade fosse inferior a 1,54%. O valor de uso dos ativos líquidos associados ao segmento da Faiança seria inferior ao respetivo valor contabilístico se taxa de desconto utilizada fosse superior em 0,86 pp ou se o crescimento nas vendas na perpetuidade fosse inferior a 1,54%. O goodwill distribuído pelas unidades geradoras de caixa (UGCs) do Grupo identificadas de acordo com o segmento de negócio, não registou alterações relativamente ao ano anterior.
30-06-2013 31-12-2012
VAA Espanha 252 252
VAA (ex. Cerexport) (b) 2.693 2.693
VAA (ex. FPVA/QN) (a) 1.766 1.766
4.711 4.711
(a) À data de 1 de janeiro de 2004, o Goodwill pertencente às sociedades Atlantis Roma, Lda, Atlantis-Cristais de Alcobaça, S.A. e Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A. foi incorporado na sociedade Vista Alegre Atlantis, S.A., por fusão das respetivas sociedades. (b) Antes de 1 de janeiro de 2004, o Goodwill pertencente às sociedades Cerexport-Cerâmica de Exportação, S.A. e Faianças da Capôa – Indústria de Cerâmica, S.A. foi adquirido pela sociedade, atualmente denominada, Vista Alegre Atlantis, S.A. por aquisição dos respetivos negócios.
Registou-se durante o exercício de 2008 a imparidade dos negócios abaixo discriminados. Nos exercícios subsequentes não se registaram quaisquer imparidades de goodwill.
GOODWIIL Porcelana FaiançaLouça do
Forno
Cristal/Vidro
manualTotal
01 de Janeiro 2008 líquido de imparidade 2.018 1.610 2.693 175 6.496
Imparidades registadas no ano de 2008-1.610 -175 -1.785
Exercício de 2012 = 1º semestre de 2013 2.018 0 2.693 0 4.711
Uma vez reconhecidas, as perdas por imparidade do goodwill são irreversíveis.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
45
11. Imparidades Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade registada na demonstração de resultados consolidada na rubrica de Imparidade de ativos não amortizáveis (Ver notas 10 e 14) ou na rubrica de Amortizações/Imparidades/Provisões do período, excepto no caso dos inventários, cujos ajustamentos são registados na linha de custo das mercadorias e matérias consumidas. Durante o primeiro semestre de 2013 e o exercício de 2012 as imparidades/ajustamentos de ativos reconhecidos tiveram os seguintes movimentos:
12. Locação operacional e financeira Os contratos de locação operacional celebrados pelo Grupo não têm expressão significativa e referem-se exclusivamente a viaturas. As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for retida pelo locador. Os pagamentos efetuados em locações operacionais são refletidos na demonstração dos resultados pelo método linear, pelo período da locação. O grupo aluga diversas viaturas, através de contratos de locação não revogáveis. Os contratos possuem diversos prazos, cláusulas de reajustamento e direitos de renovação. O grupo mantém contratos de Aluguer de Longa Duração (“Renting”) considerados como locação operacional cujo valor das rendas se distribui como se segue:
30-06-2013 30-06-2012
Inferior a 1 ano 86 198
Entre 1 e 5 anos 72 70
158 268
Propriedades
de
investimento
Activos
Fixos
Tangíveis
Inventários
Clientes e
contas a
receber
Total
01 de Janeiro de 2012 1.564 186 7.871 2.773 10.830
Reforço 210 466 158 624
Reversões -47 -74 -52 -174
Anulação directa -47 -47
Saldo em 31 de dezembro 2012 1.774 139 8.263 2.832 11.233
Reforço 94 76 170
Reversões -4 -81 -12 -96
Anulação directa/ ajustamentos cont. -5 -5
Saldo em 30 de junho de 2013 1.774 135 8.276 2.891 11.302
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
46
Pagamentos reconhecidos como gastos do período:
30-06-2013 30-06-2012
Pagamentos de Locação 83 85
83 85
O Grupo explora diversas lojas em Centros Comerciais, cujos contratos de arrendamento, além de outras cláusulas, estipulam: - As lojas não são trespassáveis; - Caso o inquilino proceda ao encerramento da loja, terá que proceder ao pagamento da renda até ao final do prazo do contrato. Caso se procedesse ao encerramento destas lojas em 30 de junho de 2013 a responsabilidade por rendas vincendas era de 3.837 milhares de euros. As locações são classificadas como financeiras quando se transfere substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade de um ativo. Os valores dos ativos adquiridos por locação financeira são os abaixo discriminados:
RubricasValor do
contrato
Amortizações
acumuladas
Valor do
contrato
Amortizações
acumuladas
Equipamento básico 1.635 1.635 1.635 1.635
Equipamento de transporte 79 67 79 38
Totais 1.714 1.702 1.714 1.673
30-06-2013 31-12-2012
Maturidade dos contratos de locação financeira, em milhares de euros:
1000006295 CGDL 9 7 16
353825 CGDL 3 0 3
TOTAL 12 7 19
Contrato EntidadeNão mais de
1 ano
De 1 a 5
anosTotal
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
47
Valor presente dos contratos de locação financeira, em milhares de euros:
1000006295 CGDL 16 16
353825 CGDL 3 3
TOTAL 19 19
Contrato EntidadeValor em dívida
a 30-06-2013
Valor
Presente em
31-12-2013
13. Propriedades de Investimento Trata-se de imóveis (terrenos e edifícios) não utilizados no decurso ordinário dos negócios do grupo, estando, no seu estado atual ou após processo de valorização, destinados a venda. Alguns destes imóveis encontram-se arrendados. O modelo aplicado para a mensuração das propriedades de investimento é o justo valor. No final de cada exercício e para todos os imóveis do Grupo, são feitas avaliações por avaliadores externos independentes com qualificação profissional reconhecida. Na determinação do justo valor das propriedades de investimento foi utilizado o método comparativo de mercado. A determinação do justo valor das propriedades de investimento foi suportada por evidências do mercado, pois, segundo o avaliador “a lógica em que se fundamenta o espírito do avaliador, quando concebe a estrutura do seu relatório, alinha-se por isenção e independência, condicionando apenas o seu raciocínio, aos aspetos intimamente ligados ao objeto em análise; basicamente aqueles que se prendem com os aspetos de natureza técnica, nomeadamente, às características especificas dos bens em apreciação, á sua inserção na malha existente e aos elementos que influenciam a sua tendência no mercado imobiliário, representado pela procura e pela oferta, propondo valores venais equilibrados e ajustados, que possibilitam análises o mais aproximadamente possível da realidade”. Relativamente às propriedades de investimento arrendadas, existem contratos de arrendamento de duração limitada, normalmente de 5 anos, renováveis automaticamente por períodos de um ano se não denunciados. Em 30 de junho de 2013, para além dos contratos acima indicados, não existem outras obrigações contratuais significativas de compra, construção ou desenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação e conservação.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
48
Os preços de mercado por m2 que tiveram na base da valorização ocorrida no exercício de 2012 são os seguintes:
Ano 2012 Ano 2011
"Fábrica" Angolana Marinha Grande 23,83 € 24,32 €
Pinhais Alcobaça 26,98 € 27,79 €
"Fábrica" Quinta Nova Ílhavo 77,99 € 80,17 €
"Fábrica" Nova Ivima Marinha Grande 31,88 € 31,88 €
L. Barão Quintela Lisboa 996,65 € 1.009,90 €
Imóveis Diversos Ílhavo 98,68 € 99,09 €
R. Neves Ferreira Lisboa 527,78 € 527,78 €
Terrenos RAN Ílhavo 1,32 € 1,32 €
Urbanização I Ílhavo 201,78 € 205,60 €
Urbanização II:
Loteamento Bairro e Terr Anexos Ílhavo 56,83 € 59,57 €
Loteamento da Murteira Ílhavo 24,40 € 25,37 €
Loteamento da Rua Fáb.VA Ílhavo 63,36 € 65,75 €
Palácio e Ex-Mat-Primas (Pousada) Ílhavo 541,30 € 567,15 €
POUSADA Ílhavo 15,32 € 15,32 €
Imóveis LocalizaçãoPreço de
mercado/m2
Propriedades de Investimento
Preço de
mercado/m2
As quantias reconhecidas nos resultados para em junho de 2013 e dezembro de 2012, referentes a rendimentos de propriedades de investimento e gastos operacionais, foram os seguintes, em milhares de euros:
30-06-2013 31-12-2012
Rendas dos imóveis 92 172
Manutenção/Conservação 1 8
Propriedades investimento em 01 de janeiro de 2012 24.962
Transf.para ativos fixos tangíveis -10
Variação de justo valor -648
Propriedades investimento em 31 de dezembro 2012 24.303
Alienação de terreno -11
Propriedades investimento em 30 de junho de 2013 24.292
Reconciliação das quantias escrituradas em propriedades de investimento:
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
49
Em dezembro de 2012 foi efetuada uma revisão em baixa do justo valor dos imóveis associados ao aldeamento turístico, tendo sido registada uma redução de justo valor, líquida de impostos diferidos, de 476m€. Em junho de 2013, de acordo com a informação recebida do avaliador independente, no sentido da ausência de oscilações relevantes no justo valor dos ativos, o Grupo optou por manter os valores escriturados por referência a 31 de dezembro de 2012 nas demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2013.
14. Outros Investimentos financeiros
A rubrica de Outros Investimentos Financeiros é constituída por pequenos investimentos em empresas que não são consideradas empresas associadas, tendo sido classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda. Os ativos financeiros disponíveis para venda foram mensurados ao custo por se tratar de investimentos em sociedades não cotadas, e cujo justo valor não pode ser mensurado fiavelmente (ver nota 9 outros ativos e passivos financeiros). A composição da rubrica de outros investimentos financeiros é a seguinte:
Investimentos financeiros 30-06-2013 31-12-2012
Duofil Lda 75 128
Imerys Ceramic 42 42
Lusitánia Gás SA 26 7
VAA-Empreendimentos Turísticos, SA 10 10
Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro 6 6
Outras participações 2 2
162 196
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
50
15. Impostos sobre o rendimento
Diferenças Temporárias Base Ativos Passivos Efeito LíquidoImpacto
P&L Dr/(Cr)
Impacto
Cap.Prop
Dr/(Cr)
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Reavaliação de ativos f ixos tangíveis/ Justo valor prop. Investimento 45.492 12.055 -12.055
Custo amortizado 379 100 -100
Benefícios de reforma - Responsab. a cargo do Grupo 1.622 430 430
Ajustamentos e outras provisões não aceites f iscalmente 8.886 2.355 2.355
Prejuízos f iscais reportáveis - Espanha 5.453 1.636 1.636
Prejuízos f iscais reportáveis - Portugal 26.344 6.588 6.588
Instrumentos f inanceiros Sw ap 431 114 114
Anulação das transações intra-grupo 517 137 137
Benefícios de reforma - Fundo de Pensões
11.260 12.156 -896
Movimento do ano líquido
Reavaliação de ativos f ixos tangíveis/ Justo valor prop. Investimento -335 -89 -89 -89 0
Custo amortizado 28 7 7 7
Benefícios de reforma - Responsab. a cargo do Grupo -2 -1 0 1 1
Benefícios de reforma - Alteração de taxa 245 65 65
Ajustamentos e outras provisões não aceites f iscalmente 135 36 -36 -36
Prejuízos f iscais reportáveis - Espanha -253 -76 -76 76
Prejuízos f iscais reportáveis - Portugal 312 78 -78
Instrumentos f inanceiros Sw ap -101 -27 27 -27
Anulação das transações intra-grupo 100 27 -27 -27
11 -17 -271 -68 38
Saldo em 30 de junho de 2013
Reavaliação de ativos f ixos tangíveis/ Justo valor prop. Investimento 45.157 11.966 -11.966
Custo amortizado 406 107 -107
Benefícios de reforma - Responsab. a cargo do Grupo 1.620 429 429
Benefícios de reforma - Alteração de taxa 245 65
Ajustamentos e outras provisões não aceites f iscalmente 9.021 2.391 2.391
Prejuízos f iscais reportáveis - Espanha 5.200 1.560 1.560
Prejuízos f iscais reportáveis - Portugal 26.656 6.664 6.664
Instrumentos f inanceiros Sw ap 330 88 88
Anulação das transações intra-grupo 617 164 164
11.360 12.073 -778
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
51
No quadro abaixo apresentamos a reconciliação entre a taxa teórica de imposto e o imposto reconhecido na demonstração de resultados.
No quadro abaixo apresentamos os prejuízos fiscais disponíveis em Portugal e Espanha e o respetivo prazo de expiração:
Ano
Prejuízos
f iscais
Prazo
expiração Ano
Prejuízos
f iscais
Prazo
expiração
2002 768 2017
2003 1.464 2018
2004 479 2019
2005 1.349 2020
2007 8.498 2013 2006 12 2021
2008 13.082 2014 2008 102 2023
2009 19.101 2015 2009 689 2024
2010 4.002 2014 2010 590 2025
2011 2.853 2015 2011 1.423 2026
2012 996 2027
47.537 7.871
Portugal Espanha
Em 2012, o resultado fiscal consolidado em Portugal foi positivo em 93 m€, tendo em conta o valor de amortizações e encargos financeiros não dedutíveis para efeitos fiscais. Em junho de 2013, existem prejuízos fiscais disponíveis em Portugal de 47.537 m€ e em Espanha de 7.871 m€. Apenas foram reconhecidos impostos diferidos ativos relativos a prejuízos fiscais, no valor de 26.656m€ em Portugal e 5.200m€ em Espanha. A utilização dos prejuízos fiscais está suportada pelo orçamento de
30-06-2013 30-06-2012 31-12-2012
Imposto corrente -25 -63 -202
Correcção estimativa imposto ano anterior -16 -16
Imposto diferido 144 330 636
120 251 417
30-06-2013 30-06-2012 31-12-2012
Resultados antes de impostos -3.254 -3.435 -3.971
Taxa de imposto - 25% 813 859 993
Efeito taxa de imposto diferente 25 24 50
Prejuízos fiscais não reconhecidos -837 -883 -957
Diferenças permanentes -170
Correcção estimativa imposto ano anterior -16 -16
Tributação Autónoma -25 -62 -119
Derrama
Total imposto corrente -25 -79 -219
Imposto diferido 144 330 636
Imposto do exercício 120 251 417
Taxa de imposto efectiva -4% -7% -11%
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
52
resultados fiscais futuros (ver nota 10 acerca dos pressupostos das projeções de vendas até 2018) e pela existência de diferenças temporárias tributáveis que podem ser revertidas antes da data de expiração dos prejuízos fiscais.
16. Inventários
O custo das existências vendidas e matérias consumidas reconhecido na demonstração dos resultados, em junho de 2013 e 2012, totalizou 8.349 e 8.612 milhares de euros, respetivamente, e em dezembro de 2012, 17.395m€.
Activo
BrutoAjustamentos
Activo
Liquido
Activo
BrutoAjustamentos
Activo
Liquido
Mercadorias 3.396 -496 2.900 3.515 -478 3.037
Matérias-Primas 2.656 -1.350 1.306 2.653 -1.336 1.318
Produtos em curso de fabrico 740 740 629 629
Produtos acabados e interm. 31.338 -6.431 24.907 27.700 -6.450 21.250
38.129 -8.276 29.853 34.497 -8.263 26.234
30-06-2013 31-12-2012
CMVMC
Mercadorias
Mat.Primas
Subsidiárias
e de
Consumo
Total
Existências em 01 de janeiro de 2012 2.701 2.685 5.385
Compras 753 7.920 8.673
Imparidades/reversões 66 16 82
Regularização inventários -6 31 24
Existências em 30 de junho de 2012 -2.853 -2.701 -5.553
CMVMC junho 2012 661 7.951 8.612
Existências em 01 de janeiro de 2012 2.701 2.685 5.385
Compras 3.218 15.114 18.332
Imparidades/reversões 65 -26 39
Regularização inventários -53 -89 -143
Trabalhos para a própria empresa -50 -50
Existências em 31 de dezembro de 2012 -3.515 -2.653 -6.169
CMVMC 2012 2.415 14.980 17.395
Existências em 01 de janeiro de 2013 3.515 2.653 6.169
Compras 1.081 7.129 8.210
Imparidades/reversões 18 14 32
Regularização inventários -37 -37
Existências em 30 de junho de 2013 -3.369 -2.656 -6.025
CMVMC junho 2013 1.209 7.140 8.349
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
53
Os valores de reforço e reversão de imparidades (nota 11), estão reconhecidos na demonstração de resultados, respetivamente, nas rubricas de custo das mercadorias vendidas e ou de variação de produção, consoante se trate de mercadorias/matérias-primas ou produtos.
17. Contas a receber e outras
30-06-2013 31-12-2012Clientes e acréscimos de proveitos 10.737 10.037
Devedores e despesas antecipadas 1.097 1.294
11.833 11.330
30-06-2013 31-12-2012
Contas a receber de clientes e outros devedores 14.356 13.648
Menos: ajustamentos de contas a receber -2.891 -2.832
Contas a receber de clientes e outros devedores-líquido 11.465 10.815
Pagamentos antecipados 368 515
11.833 11.330
Adiantamentos de fornecedores 108 495
Cauções diversas 40 40
Custos diferidos 368 515
Outros devedores 581 244
1.097 1.294
O montante reconhecido nos resultados do período por perdas de imparidade em contas a receber,
64 m€ (ver nota 11), refere-se a contas a receber resultantes da atividade normal do Grupo.
Variação da produção
Produtos
Acabados e
Intermédios
Produtos e
trabalhos em
curso
Total
Saldo em 01 de Janeiro 2012 -21.931 -656 -22.587
Imparidades/reversões -163 -163
Regularização inventários 93 93
Saldo em 30 de junho de 2012 25.287 750 26.037
Variação da produção junho 2012 3.285 94 3.380
Saldo em 01 de janeiro 2012 -21.931 -656 -22.587
Imparidades/reversões -496 -496
Regularização inventários 44 0 44
Saldo em 31 de dezembro 2012 27.700 629 28.329
Variação da produção 2012 5.316 -27 5.289
Saldo em 01 de janeiro 2013 -27.700 -629 -28.329
Imparidades/reversões 11 11
Regularização inventários -80 -80
Saldo em 30 de junho de 2013 31.338 740 32.078
Variação da produção junho 2013 3.570 111 3.680
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
54
18. Capital, ações próprias e prémios de emissão de ações O capital social autorizado é de 1.156.348.274 ações ordinárias e escriturais com valor nominal de € 0,08 por ação, e encontra-se totalmente realizado.
Nº de acções ordinárias ordinárias próprias próprias Total
(milhares) VN Prémio VN Prémio
Em 31 de dezembro de 2008/2009 145.040 29.008 0 -1 -1 29.006
Em 30 de junho de 2010 145.040 11.603 0 -1 -1 11.601
Em 31 de dezembro de 20012= junho 2013 1.156.348 92.508 0 -1 -1 92.506
Em 30 de junho de 2013, a Sociedade mantinha em carteira 1.099 ações próprias, valorizadas ao preço de € 0,08 euros cada. O prémio pago foi de 1,687 euros por ação. O montante total pago para aquisição das ações, foi de 1.854 euros e foi deduzido ao capital próprio. O valor da capitalização bolsista em 30-06-2013 é de 92.508m€ e em 31-12-2012 era de 90.932m€.
19. Reservas e resultados transitados O movimento ocorrido nas rubricas de reservas e resultados transitados foi o seguinte:
A rubrica de resultados transitados acumulados contêm quantias que irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados. Essas quantias são relativas a ganhos e perdas em instrumentos de capital, 330m€, e à conversão de operações em moeda estrangeira 40m€.
Resultados
Anos
Anteriores
Reavaliação
de terrenos
e edifícios
Outras
ReservasTotal
Saldo em 01 de janeiro de 2012 -148.189 31.918 18.720 -97.551
Resultado ano anterior 35 35
Reavaliação de activos liquida de impacto f iscal 790 790
Ganhos e perdas actuariais 50 50
Ajustamento interesses não controlados -12 -12
Quantias que irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados
Ganhos e perdas em instrumentos de capital/líquidos -111 -111
Conversão de operações em moeda estrangeira -15 -15
Saldo em 31 de dezembro de 2012 -148.242 32.708 18.720 -96.814
Resultado ano anterior -3.560 -3.560
Ganhos e perdas actuariais líquidas -204 -204
Quantias que irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados 0
Ganhos e perdas em instrumentos de capital/líquidos 73 73
Conversão de operações em moeda estrangeira -25 -25
Saldo em 30 de junho de 2013 -151.958 32.708 18.720 -100.530
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
55
20. Instituições de crédito e outros empréstimos Os empréstimos e os descobertos bancários tinham a seguinte expressão:
30-06-2013 31-12-2012
Passivo não corrente
Empréstimos bancários 11.153 10.690
Outros empréstimos 9.457 5.692
Empréstimos de acionistas 51.157 51.907
71.767 68.288
Passivo corrente
Descobertos bancários 0 0
Empréstimos bancários 245 8
Empréstimos de acionistas 750 750
995 758
72.762 69.046
Os subsídios reembolsáveis, incluídos em “outros empréstimos”, resultam de contratos de projetos de investimento financiados por fundos comunitários e nacionais. O valor está repartido por várias empresas do Grupo tendo vários prazos de reembolso previstos. O valor dos financiamentos a 30 de junho de 2013 aumentou face a dezembro de 2012, como consequência de empréstimos contraídos no final do semestre que estão relacionados com a construção da nova unidade industrial (projecto Ria Stone), nomeadamente: Caixa Geral de Depósitos, SA: Financiamento intercalar,no valor total de 5.700 m€ (utilizados 400 m€ em 30 de junho de 2013) Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE: Financiamento no valor total de 7.393 m€ (utilizados 3.696 m€ em 30 de junho de 2013). A data para o primeiro reembolso corresponde à cláusula 11ª do contrato de investimento, segundo a qual: “o incentivo reembolsável é atribuído pelo prazo total de 7 anos, no qual se inclui um período de carência de 3 anos. Este prazo é contado: (i) deste a data em que o primeiro pagamento do Incentivo Reembolsável seja efetuado à Sociedade; ou (ii) desde o termo do segundo semestre subsequente à entrada em vigor do presente contrato; consoante o que ocorrer em primeiro lugar.” IKEA Supply AG: Empréstimo no valor de 3.350 m€ (utilizados 737m€ em 30 de junho de 2013), destinado ao financiamento de equipamento para a Ria Stone disponibilizado faseadamente entre 22-03-2013 e 31-01-2015. A data do primeiro reembolso ocorrerá em 20-02-2015 e o último reembolso em 25-01-2020, incluindo os respetivos juros.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
56
* Quanto ao Grupo Visabeira, o valor destinado a pagamento de juros da dívida contraída junto dos mutuantes / creditantes, não pode ultrapassar os 750 mil euros anual.
O valor total do quadro anterior é diferente do valor das dívidas a instituições de crédito e outros empréstimos que constam do balanço, pelo facto da empresa estar a utilizar o custo amortizado, como segue:
Inst. Crédito Taxa de juro em 30-06-2013 Valor nominal 2013 2014 2015 ≥ 2016
BCP Eur 3m+2,5% 5.743 359 718 4.666
CGD Eur 3m+2,5% 5.743 359 718 4.666
CGD Eur 3m+5% 400 400 0
AICEP QREN 0% 3.696 3.696
API IAPMEI 0% 3.804 761 766 2.277
API PRIME 0% 1.909 382 382 1.145
API FEDER 0% 710 710
Sub-total 22.005 0 2.260 2.584 17.161
Grupo Visabeira* Eur 3m+2,5% 51.907 750 750 50.407
Outros empréstimos IKEA 2,40% 737 332 405
Outros empréstimos Eur 3m+2,5% 245 245
Total Geral 74.894 245 3.010 3.666 67.973
Inst. Crédito Taxa de juro efectiva Método Total
BCP 4,9% Custo amortizado 5.376
CGD 4,9% Custo amortizado 5.376
CGD Eur 3m+5% Valor nominal 400
AICEP QREN 5,21% Custo amortizado 2.827
API IAPMEI 2,64% Custo amortizado 3.500
API PRIME 2,64% Custo amortizado 1.770
API FEDER 0,00% Valor nominal 710
Sub-total 19.959
Grupo Visabeira Eur 3m+2,5% Valor nominal 51.907
Outros empréstimos IKEA 5,21% Custo amortizado 651
Outros empréstimos Eur 3m+2,5% Valor nominal 245
Total Geral 72.762
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
57
(1) As garantias e outras condições para os empréstimos negociados com o BCP e com a CGD em períodos anteriores são as seguintes: Garantias:
I) Penhor financeiro das contas bancárias das Mutuárias/Creditadas junto das Mutuantes/Creditantes;
II) Penhor de suprimentos e prestações suplementares da Vista Alegre Atlantis; III) Hipoteca de imóveis detidos pela Vista Alegre Atlantis, a favor dos bancos, em paridade e na
proporção de cinquenta por cento para cada um;
IV) Penhor sobre as marcas, a favor dos bancos, em paridade e na proporção de cinquenta por cento para cada um;
Outras condições:
I) Ownership, Pari Passu, Cross-Default e Negative pledge;
II) Constituem condições de denúncia do presente financiamento a verificação de situações que possam comprometer, de forma considerada significativa pelos Mutuantes/Creditantes, o reembolso da dívida ou a atividade das Mutuárias/Creditadas;
III) Endividamento adicional da Vista Alegre Atlantis superior a 250 m€/anual sujeito a aprovação dos Mutuantes/Creditantes;
IV) Impossibilidade de distribuição de dividendos, reembolso de suprimentos ou outras formas de
remuneração a acionistas; V) Abertura de conta de receitas domiciliada nos Mutuantes/Creditantes onde serão
movimentados créditos resultantes da atividade das Mutuárias/Creditadas; VI) Compromisso de apresentação de informação económico – financeira ou outra sobre a
atividade das Mutuárias/Creditadas considerada relevante para o Agente, incluindo contas certificadas/auditadas em base anual;
VII) As MUTUÁRIAS obrigam-se a celebrar com o Millennium bcp e a CAIXA um CONTRATO DE
COBERTURA de risco de Taxa de Juro, cobrindo 50% do capital mutuado, em condições de mercado a acordar entre os BANCOS e as MUTUÁRIAS, com observância das condições normalmente praticadas para operações semelhantes, no prazo de 30 dias a contar da data de celebração do CONTRATO, este contrato foi celebrado em 27-06-2011, como está referido na nota 2.11.4, deste relatório;
VIII) As facilidades serão obrigatoriamente reembolsadas antes da data de vencimento em caso de
verificação de um event-of-default.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
58
IX) Não utilizar os fundos mutuados através do CONTRATO para fins diferentes dos que fundamentaram a sua concessão;
X) As MUTUÁRIAS obrigam-se ainda a não efetuar, sem o prévio consentimento escrito do
Millennium bcp e da CAIXA, e enquanto perdurarem as obrigações emergentes do CONTRATO, os seguintes atos:
a) Constituir, ampliar ou prorrogar direitos reais de garantia, bem como prometer realizar qualquer um destes atos;
b) Alienar, locar, trespassar, ceder a exploração ou por qualquer forma dispor do uso ou fruição, bem como prometer realizar qualquer um destes atos, sobre quaisquer bens imóveis ou outros bens e direitos do ativo imobilizado e cujo valor contabilístico exceda, conjunta ou separadamente, 10,0% (dez cento) do ativo fixo;
c) Alienar ou onerar, total ou parcialmente, por qualquer modo, ainda que sob a forma de promessa, as participações sociais que detenham no capital de outras sociedades com as quais tenham uma relação de domínio ou de grupo, bem como participações qualificadas, como tal legalmente definidas, que detenha em outras sociedades;
d) Segregar ou separar da sociedade a que pertencem, um ou vários estabelecimentos ou um conjunto de ativos, para os incorporar numa terceira sociedade ou para constituir uma nova sociedade ou entidade;
Incumprimento: (Mora)
1. Fica convencionado entre os BANCOS e a MUTUÁRIAS que, em caso de mora no pagamento de juros remuneratórios, poderão os BANCOS capitalizar os juros que corresponderem ao período mínimo de três meses.
2. Fica convencionado entre os BANCOS e a MUTUÁRIAS que, em caso de mora no reembolso do capital do financiamento, poderão os BANCOS aplicar, a título de cláusula penal, um acréscimo de 4% (quatro pontos percentuais) sobre a taxa de juros remuneratórios referida no número 1 da Cláusula 4ª.
3. A cláusula penal prevista no número anterior incidirá também sobre os juros capitalizados correspondentes ao período mínimo de um ano, ou a menor período, se tal vier a ser permitido por disposição legal ou administrativa.
(Antecipação do vencimento)
1. O Millennium bcp e a CAIXA poderão, cada um de per si, sem prejuízo da sua faculdade de exigir o reforço ou a substituição das GARANTIAS prestadas, considerar antecipadamente vencidas as dívidas das MUTUÁRIAS emergentes do CONTRATO e exigir o cumprimento imediato das correspondentes obrigações, sem prejuízo da efetivação de outras responsabilidades a que haja lugar, nomeadamente:
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
59
a) Quando não for cumprida por qualquer das MUTUÁRIAS ou pelas GARANTES qualquer obrigação emergente do CONTRATO ou de qualquer documento entregue ao abrigo do ou de qualquer documento entregue ao abrigo do mesmo ou com ele relacionado, ou de qualquer outro contrato celebrado ou a celebrar entre as MUTUÁRIAS e o Millennium bcp e/ou a CAIXA, ou com entidades que com os BANCOS estejam em relação de domínio ou grupo, ou qualquer outra instituição de crédito e sociedade financeira, designadamente quando não for efetuado o pagamento pontual de qualquer prestação de capital ou de juros e tal incumprimento não for sanado no prazo de 5 (cinco) ou 10 (dez) dias úteis a contar da data de receção de notificação enviada para o efeito, consoante se trate de obrigação pecuniária ou não pecuniária;
b) Quando não for cumprida pela MUTUÁRIA ou pelas GARANTES, qualquer obrigação emergente de qualquer outro contrato celebrado ou a celebrar entre estas sociedades e outra entidade que não seja uma instituição de crédito, designadamente quando não for efetuado qualquer pagamento que ao abrigo desse contrato seja devido e o Millennium bcp e a CAIXA entendam que esse incumprimento possa, de algum modo, afetar o bom cumprimento do CONTRATO e, tal incumprimento não for sanado no prazo de 5 (cinco) ou 10 (dez) dias úteis a contar da data de receção de notificação enviada para o efeito, consoante se trate de obrigação pecuniária ou não pecuniária.
c) Se o crédito concedido for utilizado para fim diferente daquele para que foi concedido;
d) Quando alguma declaração feita por qualquer das MUTUÁRIAS ou pelas GARANTES neste CONTRATO ou nalgum documento, certificado ou declaração entregues ao abrigo do mesmo ou com ele relacionados se provar materialmente incorreta ou não verdadeira;
e) Se qualquer das MUTUÁRIAS ou as GARANTES, suspenderem, interromperem ou ameaçarem ou comunicarem suspender ou interromper a sua atividade;
f) Se ocorrer uma alteração negativa nos negócios de qualquer das MUTUÁRIAS ou das GARANTES ou alterações materiais no seu passivo ou ativo determinadas por uma qualquer causa, incluindo, em geral, a realização de qualquer operação, ato ou negócio cujo objetivo ou efeito, direto ou indireto, seja diminuir o valor da situação patrimonial líquida de qualquer das MUTUÁRIAS ou das GARANTES e que possa, segundo um juízo razoável do Millennium bcp e da CAIXA, determinar o incumprimento de alguma das obrigações assumidas neste CONTRATO;
g) Se for proposta contra as MUTUÁRIAS e/ou as GARANTES aqui avalistas qualquer execução, penhora, arresto, arrolamento ou qualquer outra providência judicial e/ou administrativa que implique limitação da livre disponibilidade dos seus bens que, a juízo dos Bancos, possa afetar o bom cumprimento do contrato;
h) Se qualquer das MUTUÁRIAS e/ou as GARANTES, com exceção das sociedades Visabeira Industria, SGPS,SA e Grupo Visabeira SGPS,SA, constituir, ampliar ou prorrogar direitos reais de garantia, bem como prometer realizar qualquer um destes atos, sem o prévio acordo escrito dos BANCOS;
i) Se qualquer das MUTUÁRIAS e/ou as GARANTES com exceção das sociedades Visabeira Industria, SGPS,SA e Grupo Visabeira SGPS,SA aqui avalistas alienar, locar, trespassar, ceder a exploração ou por qualquer forma dispuser do uso ou fruição, bem como prometer realizar qualquer um destes atos, sobre os bens imóveis ou outros bens e direitos dados em garantia, sem o prévio acordo escrito dos BANCOS;
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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j) Se qualquer das MUTUÁRIAS ou das GARANTES com exceção das sociedades Visabeira Industria, SGPS,SA e Grupo Visabeira SGPS,SA, sem o prévio acordo escrito dos BANCOS, alienar ou onerar, total ou parcialmente, por qualquer modo, ainda que sob a forma de promessa, as participações sociais que detenha no capital de outras sociedades com as quais tenha uma relação de domínio ou de grupo, bem como participações qualificadas, como tal legalmente definidas, que detenha em outras sociedades;
k) Se qualquer das MUTUÁRIAS ou das GARANTES aqui avalistas segregar ou separar da sociedade a que pertencem, um ou vários estabelecimentos ou um conjunto de ativos, para os incorporar numa terceira sociedade ou para constituir uma nova sociedade ou entidade salvo operações de reestruturação entre sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com as MUTUÁRIAS ou das GARANTES, desde que devidamente autorizadas pelos Bancos;
l) Se for intentada, em qualquer tribunal, de qualquer natureza (incluindo arbitral), qualquer ação, de qualquer tipo, contra qualquer das MUTUÁRIAS ou contra as GARANTES que seja suscetível de, a juízo dos BANCOS, afetar negativamente o cumprimento das obrigações decorrentes deste CONTRATO;
m) Se as MUTUÁRIAS se encontrarem devedoras perante a Fazenda Nacional ou à Segurança Social e não regularizarem as suas dívidas num prazo de 15 dias;
n) Se as MUTUÁRIAS ou as GARANTES cessarem pagamentos, se se apresentarem a processo de insolvência ou de recuperação de empresa ou se terceiros requererem qualquer um destes procedimentos judiciais (e os mesmos não forem liminarmente indeferidos); sem que tenha havido dedução de oposição ou quando a oposição deduzida aos mesmos se mostre, de acordo com o critério exclusivo dos BANCOS, de manifesta inviabilidade ou viabilidade reduzida.
o) Se for aprovada ou decidida, pelos órgãos sociais competentes ou no decurso de um processo judicial, a transformação, fusão, cisão ou dissolução e liquidação de qualquer das MUTUÁRIAS ou de qualquer das GARANTES, salvo se a deliberação ou decisão em causa for tomada no âmbito de um processo de reestruturação, o qual tenha sido objeto de aprovação prévia pelo Millennium bcp e pela CAIXA;
p) Se ocorrer alguma alteração na titularidade das ACÇÕES EMPENHADAS, salvo aprovação prévia pelo Millennium bcp e pela CAIXA;
q) Se a MUTUÁRIA Cerutil deixar de ter como acionista único a sociedade Visabeira Industria, SGPS, SA, e/ou se a Cerutil deixar de ter uma relação de domínio direto na VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, como definido nos termos do Código das Sociedades Comerciais, e/ou a VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA deixar de ser acionista único da VAA;
r) Se o pacto social das MUTUÁRIAS for alterado sem o acordo prévio do Millennium bcp e da CAIXA e na medida em que tal alteração seja suscetível de pôr em causa o cumprimento das obrigações que do presente CONTRATO emergem para as MUTUÁRIAS;
s) Se (i) qualquer uma das GARANTIAS perder o respetivo grau de prioridade, (ii) se verificar que qualquer uma das GARANTIAS é contrária à lei, nula ou anulável, (iii) qualquer uma das GARANTIAS deixar de constituir, no todo ou em parte, obrigação válida e eficaz perante os BANCOS, na qualidade de beneficiários, de acordo com os seus termos desde que não
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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substituídas no prazo indicado pelos bancos para o efeito, nos termos e condições satisfatórios para os mesmos;
t) Se ocorrer, por iniciativa das MUTUÁRIAS, cessão ou alteração materialmente relevante, no exclusivo entendimento dos BANCOS, ou a revogação, rescisão ou a extinção por qualquer forma que não seja através do seu pontual cumprimento, do CONTRATO DE COBERTURA DE TAXA DE JURO;
u) Nos casos previstos nos artigos 670º-c), 701º e 780º do Código Civil.
2. O vencimento antecipado da dívida emergente do CONTRATO nos termos do número 1 opera automática e imediatamente no momento da receção pelas MUTUÁRIAS de comunicação que para o efeito lhes seja remetida por qualquer dos BANCOS.
3. Caso ocorra qualquer uma das situações indicadas no n.º 1 da presente cláusula, os BANCOS, cada um de per si, ficam com o direito de considerar imediatamente vencidas e exigíveis as obrigações emergentes de outros contratos com eles celebrados pelas MUTUÁRIAS, o que operará automaticamente mediante comunicação escrita remetida pelo AGENTE ou pela CAIXA.
4. O não exercício por qualquer dos BANCOS de qualquer direito ou faculdade, que pelo CONTRATO lhe sejam conferidos, em nenhum caso significará renúncia a tal direito ou faculdade, pelo que se manterão válidos e eficazes não obstante o seu não exercício.
5. A eventual concessão pelos BANCOS de um prazo adicional para cumprimento de determinada obrigação não constitui precedente suscetível de ser invocado no futuro.
(2) As garantias e outras condições para os empréstimos negociados em junho de 2013 que se prendem com o novo segmento de negócio, Grés de Mesa, são as seguintes: Caixa Geral de Depósitos, SA: Garantias:
Aval do Grupo Visabeira, SGPS e da Vista Alegre Atlantis, SGPS. Outras Condições: O Ownership clause, direta ou indireta, do Grupo Visabeira, SGPS sobre a Vista Alegre Atlantis, SGPS, e desta sobre a mutuária; a obrigatoriedade de centralizar na CGD todos os pagamentos e recebimentos do projeto; o Cross Default, Pari Passu e Negative Pledge. AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE: Garantias: A sociedade obriga-se a apresentar uma garantia bancária, nos termos e condições estipulados na Norma de Pagamentos aplicável aos Projetos aprovados ao abrigo dos Sistemas de Incentivos QREN.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Incumprimento: O incumprimento das obrigações ou violação dos deveres previstos no contrato de investimento, será apreciado pelo Tribunal Arbitral. A responsabilidade dos Sócios, será proporcional às respetivas participações no capital social da Sociedade à data do incumprimento e manter-se-á durante a vigência do contrato mesmo no caso de falência, fusão ou dissolução da Sociedade. IKEA Supply AG:
Garantias: A sociedade obriga-se a apresentar até 31-01-2015 hipoteca, a favor da IKEA, de equipamentos pertencentes à Ria Stone já definidos no contrato de empréstimo. Incumprimento:
O incumprimento das obrigações estipuladas no contrato implicam o vencimento imediato dos valores em dívida à data, acrescidos de juros e outras despesas, sem qualquer pré-aviso por parte da IKEA. Qualquer litígio decorrente deste contrato será tratado no tribunal arbitral de Estocolmo por três árbitros designados para o efeito.
21. Contas a pagar e outras
A decomposição da rubrica de “Fornecedores” é como segue:
30-06-2013 31-12-2012
Passivo não corrente
Credores e acréscimos de custos 13 13
Passivo corrente
Fornecedores 8.043 8.479
Credores e acréscimos de gastos 12.167 6.453
20.210 14.933
20.223 14.946
30-06-2013 31-12-2012
Fornecedores conta corrente 7.939 7.935
Fornecedores facturas em recepção e conferência 24 409
Fornecedores títulos a pagar 80 135
8.043 8.479
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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A rubrica de “credores e acréscimos de custos – Passivo Corrente” decompõe-se como se segue:
Os Acréscimos de gastos em junho de 2013 e dezembro de 2012 decompõem-se da seguinte forma:
22. Provisões
22.1 Provisões
30-06-2013 31-12-2012
Saldo inicial 01 de janeiro 605 752
Provisão para reestruturação
Provisão para outros riscos e encargos 41 -147
Saldo final 646 605 Em junho de 2013 e dezembro de 2012, as provisões para outros riscos e encargos, de 646m€ e 605m€, dizem respeito a processos judiciais em curso.
30-06-2013 31-12-2012
Acréscimos de gastos 7.850 4.837
Desconto de remessas de exportação 2.184 0
Fornecedores de investimento 1.698 590
Outros credores 236 994
Adiantamento de clientes 199 33
12.167 6.453
30-06-2013 31-12-2012
Encargos com pessoal 5.436 3.188
Juros a liquidar 753 41
Gás natural 320 0
Outros 358 414
Justo valor de instrumentos financeiros Sw ap 330 431
Rappel 254 265
Comissões 153 293
Royalties 155 114
Imposto municipal sobre imóveis 90 91
7.850 4.837
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
64
22.2 Provisão para pensões de reforma O Grupo VAA tem em vigor vários planos de benefício de reforma definidos, uns a cargo do Fundo de Pensões (BPI Pensões) e outros a cargo do próprio Grupo. Um dos fundos é denominado Fundo de Pensões Aberto BPI Valorização e tem duração indeterminada. São participantes deste fundo todos os empregados do quadro de pessoal efetivo da Vista Alegre Atlantis, S.A, oriundos da Ex Atlantis – Cristais de Alcobaça, S.A, admitidos ao serviço da Associada até 31/12/2003, inclusive, e que reúnam as exigências de elegibilidade previstas no próprio Plano de Pensões, ou seja todos os participantes que completem 65 anos, e que tenham no mínimo dez anos de serviço na associada, têm direito a uma pensão complementar por velhice calculada nos termos do Plano de Pensões. Existe também o Fundo de Pensões Grupo Vista Alegre, igualmente de duração indeterminada, que integra os trabalhadores do quadro de pessoal efetivo da Vista Alegre Atlantis SA, oriundos da ex-Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A. que tenham estabelecido contrato individual de trabalho antes de 20 de dezembro de 1976 e que estejam abrangidos pelos CCT para a Indústria Cerâmica. Em 12.11.2011 realizou-se uma alteração ao contrato constitutivo do fundo de pensões da Vista Alegre (com autorização do Instituto de Seguros de Portugal) para permitir a entrada de cinco reformados, cujas pensões eram anteriormente suportadas pelas sociedades VA Grupo e Vista Alegre Atlantis SA. Para fazer face a este aumento de responsabilidade por parte do fundo, o grupo Vista Alegre Atlantis utilizou o excesso existente no próprio fundo e realizou uma entrada em numerário de 665 mil €. As responsabilidades do Grupo são as seguintes:
30-06-2013 31-12-2012
Plano de benefícios definido-sem Fundo -1.680 -1.622
Plano de benefícios definido-com Fundo
Ex-Vista Alegre
Responsabilidades por serviços passados -1.836 -1.813
Valor de mercado do fundo 1.728 1.817
-108 4
Ex-Atlantis
Responsabilidades por serviços passados -619 -592
Valor de mercado do fundo 471 484
-148 -108
Vista Alegre Grupo
Responsabilidades por serviços passados -1.572 -1.555
Valor de mercado do fundo 1.500 1.555
-72 0
Excesso/(défice) -328 -104
O défice do fundo, responsabilidade de 328 m€ em junho de 2013 e em 104 m€ em dezembro de 2012, foi reclassificado em 2012 de outros credores para responsabilidades com reformas a pagar.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
65
Em junho de 2013, o valor das responsabilidades relacionado com um ex- administrador do Grupo é de 1.060 m€ (dezembro de 2012: 980 m€). O estudo atuarial assenta nos seguintes pressupostos e bases teóricas:
30-06-2013 31-12-2012
Taxa de desconto 3,00% 4,00%
Taxa de retorno dos activos 4,00% 4,00%
Taxa de crescimento salarial 2% 2%
Taxa de crescimento das pensões 1% 1%
Tabelas de mortalidade TV 88/90 TV 88/90
Tabelas de invalidez EKV 80 EKV 80
Idade da reforma(Homens e mulheres) 65 65 O estudo atuarial com referência a 31-12-2012 foi elaborado pelo BPI-Pensões. O estudo para o primeiro semestre assenta nos mesmos pressupostos de 2012, contudo o grupo, no cáluclo desenvolvido internamente, utilizou uma taxa de desconto de 3%. Para o apuramento da taxa de desconto das obrigações de benefícios pós-emprego, o grupo baseou-se numa amostra das principais obrigações europeias cujos rating da S&P's e da Moody's fosse superior a AA, e para maturidades superiores a 5 anos.
A evolução das responsabilidades com planos de complemento de reforma foi a seguinte:
com com
sem Fundo Fundo Fundo
Fundo (VA) (Atlantis) (VG)
Responsab.por serviços passados- 1 de janeiro de 2012 1.537 1.899 688 1.575 5.698
Custo dos serviços correntes 11 16 0 27
Custo dos juros 82 81 31 67 261
Pensões pagas -68 -215 -46 -169 -498
Reforço 40 40
Perdas/ganhos actuariais 31 37 -96 82 54
Responsab.por serviços passados- 31 de dezembro de 2012 1.622 1.813 592 1.555 5.582
Total
com com
sem Fundo Fundo Fundo
Fundo (VA) (Atlantis) (VG)
Responsab.por serviços passados- 1 de janeiro de 2013 1.622 1.813 592 1.555 5.582
Custo dos serviços correntes 12 5 6 23
Custo dos juros 34 12 29 75
Pensões pagas -34 -102 -19 -85 -239
Reforço 20 20
Perdas/ganhos actuariais/alteração taxa desconto 60 84 28 72 245
Responsab.por serviços passados- 30 de junho de 2013 1.680 1.836 619 1.572 5.706
Total
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
66
O património dos fundos destinados a assegurar o financiamento das responsabilidades por pensões de reforma evoluiu da forma seguinte:
com com com
Fundo Fundo Fundo
(VA) (Atlantis) (VG)
Valor - 01 de janeiro de 2012 1.949 488 1.575 4.012
Dotações efectuadas 0 0 0 0
Rendimento esperado 83 21 67 171
Ganhos/Perdas actuariais -13 16 81 83
Pensões pagas -202 -41 -168 -412
Valor - 01 de janeiro de 2013 1.817 484 1.555 3.855
Rendimento esperado 35 9 29 73
Ganhos/Perdas actuariais -25 -5 -30
Pensões pagas -98 -17 -84 -199
Valor -30 de junho de 2013 1.728 472 1.501 3.700
Total
Os ganhos e perdas atuariais resultam essencialmente da alteração dos pressupostos atuariais e das diferenças entre esses mesmos pressupostos e os dados reais, sendo reconhecidos diretamente no capital próprio, e apresentados na Demonstração Consolidada de Rendimento Integral (269m€ em junho de 2013). O quadro a seguir resume a composição do custo líquido com pensões nos exercícios findos em 30 de junho de 2013 e 2012 reconhecido na demonstração de resultados:
Jun-13 Jun-12 Jun-13 Jun-12
Custo dos serviços correntes 12 0 12 13
Custo dos juros 14 76 90
Rendimento esperado 0 -73 -85
Reforço 0
Custo Líquido 12 14 14 18
Sem Fundo Com fundo
O nível de financiamento mínimo exigido pelo ISP nos últimos quatro anos foi o seguinte:
Fundo de Pensões VA
2013 2012 2011 2010
(1) Responsabilidades por serviços passados 1.836 1.813 3.472 1.521
(2) Valor do fundo 1.728 1.817 3.524 3.055
(3) Excesso/(Défice) de financiamento (2)-(1) -108 4 52 1.534
(4) Nível de Financiamento (2)/(1) 94% 100% 101% 201% Fundo de Pensões Ex-Atlantis
2013 2012 2011 2010
(1) Responsabilidades por serviços passados 619 592 688 652
(2) Valor do fundo 471 484 488 542
(3) Excesso/(Défice) de financiamento (2)-(1) -148 -108 -200 -110
(4) Nível de Financiamento (2)/(1) 76% 82% 71% 83%
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
67
Os fundos e as estatísticas da população abrangida tinham a seguinte decomposição:
Fundo de Pensões VA e VG
30-06-2013 31-12-2012
Obrigações Taxa Fixa 41,4% 41,4%
Obrigações Taxa Variável 25,3% 25,3%
Acções 19,4% 19,4%
Liquidez 7,9% 7,9%
Imobiliário 6,1% 6,1%
Fundo de Pensões Ex-Atlantis
(Adesão colectiva ao Fundo de pensões Aberto BPI Valorização)
30-06-2013 31-12-2012
Obrigações Taxa Fixa 43,7% 43,7%
Obrigações Taxa Variável 7,6% 7,6%
Acções 34,8% 34,8%
Liquidez 11,7% 11,7%
Imobiliário 1,7% 1,7%
30-06-2013 31-12-2012
Fundo de Pensões VA e VG
Número de trabalhadores 42 42
Número de reformados 88 88
Fundo de Pensões Ex-Atlantis
Número de trabalhadores 311 311
Número de reformados 48 48
Pensões a cargo da Empresa
Número de trabalhadores 3 3
Número de reformados 0 0
23. Estado e outros entes públicos
*IVA, ICMS, PIS, COFINS e IPI.
Activo Passivo Activo Passivo
Imposto sobre o rendimento 114 150 185
Retenções 114 233 101 591
Impostos sobre transações comerciais* 693 236 412 109
Contribuições para a Segurança Social 497 492
920 966 664 1.377
30-06-2013 31-12-2012
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
68
24. Rédito
30-06-2013 30-06-2012
Venda de bens 24.682 25.857
Prestação de serviços 40 12
24.722 25.869
25. Custos com o pessoal
Em 30 de junho de 2013, procedeu-se à capitalização de gastos com pessoal no valor de 274 mil € que se prendem com os seguintes projetos em curso: Ria Stone (185 mil €), E-commerce (50 mil €), Museu (38 mil €).
30-06-2013 30-06-2012
Remunerações e outros gastos com pessoal 10.841 10.828
Salários e outros benefícios de curto prazo da Administração 322 309
Pensões de reforma pagas a antigos administradores 46 84
Encargos com remunerações 2.485 2.472
Trabalhos para a própria empresa -274 0
Total 13.420 13.694
Nº Médio de empregados por empresa 30-06-2013 30-06-2012
VAA Vista Alegre Atlantis SGPS 8 7
Vista Alegre Atlantis, SA 1.425 1.436
VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 0 0
VA - Vista Alegre España, SA 52 51
VAA Brasil – Comércio, Importação e Exportação SA 5 5
Vista Alegre Atlantis UK LTD 5 0
Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda 4
1.499 1.499
Nº de empregados final do semestre 30-06-2013 30-06-2012
VAA Vista Alegre Atlantis SGPS 8 7
Vista Alegre Atlantis, SA 1.421 1.435
VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 0 0
VA - Vista Alegre España, SA 53 50
VAA Brasil – Comércio, Importação e Exportação SA 5 4
Vista Alegre Atlantis UK LTD 5 0
Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda 4
1.496 1.496
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
69
26. Fornecimentos e Serviços Externos
27. Outros custos e perdas e outros proveitos e ganhos operacionais
30-06-2013 30-06-2012
Electricidade 1.397 1.373
Rendas e alugueres 1.118 1.059
Comissões 870 917
Publicidade e propaganda 760 458
Transporte de mercadorias 537 565
Conservação e reparação 525 556
Trabalhos especializados 460 469
Royalties 288 433
Deslocações e estadas 227 134
Outros 221 236
Seguros 210 196
Comunicação 172 211
Limpeza higiene e conforto 145 120
Combustíveis, água e outros f luídos 132 129
Vigilância e segurança 106 134
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 84 86
Honorários 53 58
Subcontratos 8 11
7.313 7.144
Custos Proveitos Custos Proveitos
Custos e proveitos relativos a anos anteriores 17 109 4 53
Multas e penalidades/Beneficios contratuais 3 3
Perdas e ganhos c/ imobiliz- abates/alienação 20
Dívidas incobráveis 2
Garantias bancárias 25 47
Comissões s/as cobranças nas lojas ( cartões) 79 63
Ofertas/ amostras existências 80 56
Impostos 101 88
Diferenças de cambio 60 27 10 9
Descontos pronto pagamento 20 5 34
Direitos de propriedade industrial 6 4
Subsidios ao investimento e formação 74 96
Venda de aparas/resíduos, refugos, moldes e fretes 300 161
Juros e similares 27 16 63
Rendas 92 98
Outros custos e proveitos operacionais 143 152 54 88
560 779 382 568
30-06-2013 30-06-2012
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
70
28. Resultados financeiros Os prejuízos financeiros ocorridos tiveram a seguinte origem e expressão:
Em junho de 2013, procedeu-se à capitalização de juros no valor de 7 m€, relacionados com o projeto de reconstrução de um forno, projeto esse ao abrigo do incentivo QREN.
29. Resultados por ação Básico e Diluído O resultado diluído por ação é calculado ajustando o número médio ponderado de ações ordinárias em circulação para incorporar os efeitos da conversão de todas as ações ordinárias diluidoras potenciais. A empresa não possui ações ordinárias potencialmente diluidoras, pelo que o resultado por ação diluído é igual ao resultado por ação básico. O resultado básico por ação é calculado dividindo o lucro atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias da empresa durante o ano, excluindo as ações ordinárias adquiridas pela empresa e detidas como ações próprias.
30-06-2013 30-06-2012
Prejuízo/Lucro atribuível aos detentores do capital -3.145 -3.192
Número de acções ordinárias emitidas deduzido das acções
próprias 1.156.347.175 1.156.347.175
Resultado básico por acção (euros por acção) -0,003 -0,003
Resultado diluído por acção (euros por acção) -0,003 -0,003
30-06-2013 30-06-2012
Juros com empréstimos e descobertos bancários e aplicações -941 -1.215
Outros encargos financeiros -22 -89
Renegociação das maturidades de dívidas -53 -165
Proveitos financeiros-juros obtidos 19 146
Capitalização de juros 7 0
-991 -1.323
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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30. Contingências O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam perdas significativas decorrentes dos passivos contingentes. Existem diversos processos legais nomeadamente na área do trabalho os quais a serem considerados cem por cento procedentes, o que não se concede, totalizam 38m€ de euros. O montante das garantias e cauções prestadas para cobrir compromissos financeiros que não figuram na demonstração da posição financeira é de 2.887 e 394 milhares de euros, em junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, respetivamente. O montante das garantias e cauções prestadas para cobrir compromissos financeiros que figuram na demonstração da posição financeira é de 839 milhares de euros, em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012. Com a renegociação da dívida aos bancos, foi prestada hipoteca a favor das instituições bancárias, hipoteca essa voluntária, abrangendo todas as construções, benfeitorias e acessões, presentes e futuras, edificadas e a edificar pela VAA SGPS e suas subsidiárias:
Nova Ivima BCP+CGD 1.628
Urbanização BCP+CGD 1.278
Urbanização II
Pinhais do Casal da Areia
R. Neves Ferreira BCP+CGD 380
L.Barão Quintela BCP+CGD 3.760
Palácio
Cerexport I
Ex- Quinta Nova BCP+CGD 6.061
Fábrica de Porcelana da V.Alegre Ilhavo 15.700
Fábrica da Atlantis em Alcobaça 9.140
Fábrica Faianças da Capoa em Aveiro 3.664
BCP+CGD+SANTA CLARA
CERÂMICA, SA
BCP+CGD 6.548
Imóvel Entidade Valor Liquido
Contabilistico
BCP+CGD 7.281
* SANTA CLARA SÓ PARA A FABRICA CAPOA
Sobre a empresa Faianças da Capôa impende uma ação judicial que originou o registo legal de uma hipoteca sobre o seu imóvel no valor de €1.670.196,00, valor este, que é única e exclusivamente da responsabilidade do credor. -Equipamentos industriais, cujo valor líquido contabilístico a 30 de junho de 2013 ascende a 166 milhares de euros; -Os seguintes estabelecimentos comerciais:
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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-Loja VA Chiado – Largo do Chiado, 20/23 Lisboa -Loja VA Cascais – Av.25 de Abril, 475, Cascais - Loja VA Porto – Rua Cândido dos Reis, 6, Porto - Loja Atlantis Braga – Praceta, Stª Bárbara, nº1-A, Braga - Loja Atlantis Porto – Rua Eugénio de Castro, 301 Porto - Loja Atlantis Cascais – AV. Valbom, 28-B, Cascais - E as marcas abaixo descritas: - Marca Vista Alegre; - Marca Atlantis;
31. Compromissos Compromisso para investimentos Compromisso para investimentos contratados mas ainda não incorridos:
30-06-2013 30-06-2012
Ativos fixos tangíveis 1.337 1.745 No âmbito do projeto da nova fábrica, Ria Stone Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA, à data de 30 de junho de 2013, foram já formalizados contratos de fornecimento de equipamentos no montante de 16.841m€. Até ao final do ano, o capital social desta empresa será aumentado de 500 m€ para 4.000 m€. Compromissos de locações operacionais – onde o Grupo é o locatário O grupo arrenda diversas viaturas, através de contratos de locação não revogáveis. Os contratos possuem diversos prazos, cláusulas de reajustamento e direitos de renovação. À data de 30 de junho de 2013, o grupo mantinha contratos de Aluguer de Longa Duração (“Renting”) considerados como locação operacional cujo valor das rendas vincendas ascendia a 158 milhares de euros.
32. Gestão do Risco Financeiro
No Grupo VAA, os principais passivos financeiros são os empréstimos obtidos junto de instituições bancárias e acionistas, as contas a pagar comerciais e outras contas a pagar. Os passivos financeiros
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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são incorridos com a finalidade de financiar as operações do Grupo, nomeadamente o seu fundo de maneio e os investimentos de expansão e manutenção da capacidade produtiva. Os ativos financeiros decorrem das operações e são constituídos por contas a receber de clientes e outros devedores e caixa e depósitos de curto prazo. O Grupo tem também investimentos disponíveis para venda, contabilizados ao custo de aquisição e de reduzido significado. O Grupo VAA está exposto basicamente ao (i) risco de mercado essencialmente com as alterações da taxa de juro e de câmbio, (ii) risco de crédito e (iii) risco de liquidez. O principal objetivo da VAA é o de reduzir estes riscos a um nível aceitável. Risco de mercado O risco de mercado é o risco do justo valor dos cash-flows futuros flutuar em função de alterações nos preços de mercado. O risco de mercado engloba três tipos de risco: risco de taxa de juro, risco cambial, e outros riscos de preços.
Risco de Taxa de Juro Tal como mencionado na nota 2.11.4, em 27 de junho de 2011, uma das empresas do grupo, contratou um Swap de cobertura de taxa de juro, essencialmente com o objetivo de minimizar os riscos de exposição a variação de taxas de juro. Foi trocado, o indexante variável Euribor por uma taxa fixa, para um valor de 5,7 milhões de euros, tendo-se fixado a taxa de juro em 2,69% com maturidade a ocorrer em 25 de maio de 2016. O Grupo paga uma taxa de 2,69% trimestralmente e recebe euribor a 90 dias.
Risco de Câmbio O Grupo não está exposto ao risco de câmbio, de forma significativa, na medida em que grande parte das suas receitas são expressas em Euros, bem como os passivos financeiros. Nas contas a receber e a pagar comerciais, existem saldos expressos em moeda diferente do Euro, mas sem expressão relevante. O impacto desse efeito cambial liquida, nos resultados consolidados do semestre, foi de 34 mil euros negativos Nas contas a receber comerciais e contas a pagar comerciais, existem saldos expressos em moeda diferente do Euro, nomeadamente dólares americanos, mas sem expressão relevante, como discriminado de seguida: Contas a receber comerciais e outras:
Montante Moeda
1.925.553,88 BRL
750.502,98 USD
185.286,00 GBP
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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Contas a pagar comerciais e outras:
Montante Moeda
2.676.151,74 BRL
41.399,75 GBP
3.677,00 USD
Risco de crédito O risco de crédito no Grupo VAA é o risco dos seus clientes não venham a cumprir com as suas obrigações. O controlo deste risco é exercido, basicamente, pela Direção Financeira, a quem compete, com base na informação externa recolhida, a aprovação do crédito a conceder e o controlo dos plafonds estabelecidos e/ou a estabelecer. O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas. Tem políticas que asseguram que as vendas por grosso são efetuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. As vendas a retalho são efetuadas em dinheiro ou cartão de crédito. O acesso pelo Grupo a crédito é realizado com instituições financeiras credíveis. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que têm acesso.
Clientes e outras contas a receber 30-06-2013 31-12-2012
Não vencido 8.292 8.366
Vencido mas sem registo de imparidades
0-30 dias 1.154 785
30-90 dias 1.334 347
+ 90 dias 1.606 1.982
Total 4.094 3.113
Vencido com registo de imparidades
0-90 dias
90-180 dias
180-360 dias 46
+ 360 dias 2.891 2.786
Total 2.891 2.832
Total Geral 15.277 14.311
Total líquido de imparidades 12.386 11.479
Valor de créditos segurados 5.461 6.004
Apesar de existirem atrasos na liquidação de saldos, tal não significa, com base na informação existente e nos dados históricos de cada cliente, que seja de reconhecer imparidades para além das já registadas. A 30 de junho de 2013 não temos indicações de que não serão cumpridos os prazos normais de recebimento relativamente aos valores incluídos em clientes não vencidos e para os quais não existe imparidade registada. O Grupo considera que não tem concentrações de risco de crédito significativas, mantendo um controlo de crédito ativo para todos os seus clientes supervisionado pela Direção Financeira. O Grupo recorre à COSEC, companhia de seguros de crédito, estando os valores contratados mencionados no quadro anterior.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
75
Risco de liquidez
O risco de liquidez é o risco que uma entidade venha a encontrar dificuldades para satisfazer compromissos associados aos instrumentos financeiros, e face aos prejuízos significativos incorridos nos últimos anos, é o maior risco a que o Grupo VAA tem vindo a ser exposto. No início de 2009, com a entrada do novo acionista, que comprou também os créditos que se encontravam dispersos pelos anteriores e atuais acionistas, o risco de liquidez foi reduzido, e foi-o ainda mais com o aumento de capital concretizado em 26-07-2010. Para além dos empréstimos remunerados, cuja maturidade se encontra evidenciada na Nota 20, realçar que as contas a pagar a Fornecedores (30-06-2013: 9.052€; 31.12.2012: 8.479€) se vencem, na sua grande maioria, num prazo inferior a 90 dias, sendo que há dívidas de fornecedores tituladas com um vencimento superior (30-06-2013: 80 m€ e 30.12.2012: 135 m€), mas geralmente inferior a 180 dias. Outros riscos operacionais
Procura de produtos VAA
A Vista Alegre Atlantis monitoriza e controla regularmente o mercado em que atua de forma a medir os impactos de eventuais variações no seu volume de negócios, implementando medidas de gestão que evitem a degradação da sua rentabilidade. Consideram-se como efeitos estimados sobre o EBITDA resultantes de variações nas vendas, os que abaixo se indicam para cada negócio, partindo do pressuposto que existe manutenção das margens brutas que se têm vindo a praticar.
vendas EBITDA
Negócio Porcelana 3% 229
Negócio Cristal/Vidro 3% 115
Negócio Forno 3% 57
Negócio Faiança 3% 30
Atendendo à natureza dos negócios da VAA que contêm uma grande componente de custos fixos, qualquer variação das margens de comercialização tem um efeito relevante no nível de rentabilidade dos negócios.
Sinistros É prática da empresa e das suas participadas a contratação de seguros em todas as áreas e pelos valores considerados suficientes.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
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33. Transações com partes relacionadas As entidades que, a 30 de junho de 2013, detinham uma participação qualificada no grupo eram:
(1) A acionista maioritária da VISTA ALEGRE ATLANTIS SGPS, S.A., a CERUTIL – Cerâmicas Utilitárias, S.A., é
totalmente detida pela Visabeira Indústria SGPS, S.A., que por sua vez é totalmente detida pelo Grupo Visabeira
SGPS, S.A. em cujo capital social a acionista maioritária, a NCFGEST, SGPS, S.A., titula 77,91958%, sendo esta
última sociedade integralmente detida pelo sócio individual Fernando Campos Nunes.
(2) A Portugal Capital Ventures – Sociedade Capital de Risco, SA resulta da fusão das sociedades AICEP Capital
Global, SCR, S.A., Inovcapital, SCR, S.A. e Turismo Capital, SCR,S.A., operação realizada no âmbito da operação
de reestruturação e reorganização do sector de capital de risco público.
Quantid. %
Grupo Visabeira, SGPS, SA através de (1):
Visabeira Indústria, SGPS, SA 1.450.400 0,13%
Cerútil-Cerâmicas Utilitárias, SA 887.988.601 76,79%
Total imputável ao Grupo Visabeira , SGPS, SA 889.439.001 76,92%
Portugal Capital Ventures - Soc. Capital de Risco, SA (2)
FCR Portugal Ventures Grandes Projetos de Investimento 125.000.000 10,81%
Total imputável Portugal Capital Ventures SCR 125.000.000 10,81%
Banco Comercial Português, SA 51.761.957 4,48%
Caixa Geral de Depósitos, SA
Caixa Geral de Depósitos, SA 41.888.296 3,62%
FCR Grupo CGD CAPITAL 9.873.639 0,85%
Total imputável Caixa Geral Depósitos, SA 51.761.935 4,48%
Free Float 38.384.282 3,32%
Sub-totais 1.156.347.175 100,00%
Ações Próprias 1.099
Total ações VAA 1.156.348.274 100,00%
Ações
Accionista
Estrutura do Capital Social
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
77
Foram efetuadas as seguintes transações com partes relacionadas:
30-06-2013 30-06-2012
Salários e outros benefícios de curto prazo da Administração 322 309
Pensões de reforma pagas a antigos administradores 46 84
368 393
Os saldos em aberto à data de 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, com as partes relacionadas são quase exclusivamente provenientes de financiamentos obtidos dos Grupos VISABEIRA, CGD e BCP. Os saldos ativos e passivos de partes relacionadas são os seguintes:
30-06-2013 31-12-2012
Saldos activosGrupo CGD - Depósitos à ordem 3.516 3.176Grupo BCP - Depósitos à ordem 586 3.423Grupo CGD - Clientes 0 14Grupo Visabeira - Clientes 889 195
4.991 6.793Saldos passivos
Grupo CGD - Depósitos à ordemDescobertos bancáriosEmpréstimos bancários 6.143 5.743Fornecedores 19 28
6.162 5.771Grupo BCP - Depósitos à ordem
Descobertos bancáriosEmpréstimos bancários 5.743 5.743Fornecedores 0 0
5.743 5.743 Grupo Visabeira
Fornecedores 1.053 496Empréstimos acionistas 51.907 52.657
52.960 53.153
Portugal Capital Ventures,SAFornecedores 4 4
4 4
59.877 57.877
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
78
Transações com partes relacionadas:
34. Custos suportados com serviços prestados pelos auditores/revisores
30-06-2013 30-06-2012
Serviços de revisão legal de contas/auditoria 28 26
Outros serviços prestados pelos auditores 7
34 26
35. Eventos subsequentes Não existem eventos subsequentes à data do balanço que influenciem a leitura e interpretação das presentes demonstrações financeiras.
Compras a
partes
relacionadas
(CUSTOS)
Compras a
partes
relacionadas
(ativos
tangíveis)
Vendas a partes
relacionadas
(PROVEITOS)
Compras a
partes
relacionadas
(CUSTOS)
Vendas a
partes
relacionadas
(PROVEITOS)
Grupo CGD 82 4 151 39
Grupo BCP 169 0 151 85
Portugal Capital Ventures,SA 9
Grupo Visabeira 1.338 500 709 1.727 160
30-06-2013 30-06-2012
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
79
36. Empresas incluídas na consolidação À data de 30 de junho de 2013, as Empresas que constituem o Grupo VAA – Vista Alegre Atlantis e integraram o respetivo consolidado pelo método integral são as seguintes:
Percentagem de
participação
direta
Percentagem de
participação
indireta
Vista Alegre Atlantis, SA 100,00%
VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 99,30%
VA - Vista Alegre España, SA 100,00%
Cerexport - Cerâmica de exportação SA 100,00%
Faianças da Capôa - Indústria Cerâmica, SA 100,00%
VA Renting LDA 70,00% 30,00%
VAA Brasil – Comércio, Importação e Exportação SA 75,00%
Vista Alegre Atlantis UK LTD 100,00%
Ria Stone Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA 100,00%
Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda 99,00%
Vista Alegre USA Corporation 100,00%
VAA I.I. – Sociedade Imobiliária S.A. 100,00%
Ílhavo, 30 de agosto de 2013.
Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas a 30 de junho de 2013 (valores em milhares de euros)
80
Lista dos Titulares das Participações Qualificadas elaborada nos termos do disposto no Artigo 8º, n.1, e), do Regulamento n. 4/2004 da CMVM,
com indicação do número de ações detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes, calculada nos termos do artigo 20. º do Código dos Valores Mobiliários.
Nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 16º e 20º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que as sociedades e/ou pessoas singulares que têm uma participação social qualificada que ultrapasse os 2%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as notificações recebidas na sede da sociedade até à presente data, e com referencia a 30 de junho de 2013, são as seguintes:
(1) A acionista maioritária da VISTA ALEGRE ATLANTIS SGPS, S.A., a CERUTIL – Cerâmicas Utilitárias, S.A., é totalmente detida
pela Visabeira Indústria SGPS, S.A., que por sua vez é totalmente detida pelo Grupo Visabeira SGPS, S.A. em cujo capital
social a acionista maioritária, a NCFGEST, SGPS, S.A., titula 77,91958%, sendo esta última sociedade integralmente detida
pelo sócio individual Fernando Campos Nunes.
(2) A Portugal Capital Ventures – Sociedade Capital de Risco, SA resulta da fusão das sociedades AICEP Capital Global, SCR,
S.A., Inovcapital, SCR, S.A. e Turismo Capital, SCR,S.A., operação realizada no âmbito da operação de reestruturação e
reorganização do sector de capital de risco público.
Quantid. %
Grupo Visabeira, SGPS, SA através de (1):
Visabeira Indústria, SGPS, SA 1.450.400 0,13%
Cerútil-Cerâmicas Utilitárias, SA 887.988.601 76,79%
Total imputável ao Grupo Visabeira , SGPS, SA 889.439.001 76,92%
Portugal Capital Ventures - Soc. Capital de Risco, SA (2)
FCR Portugal Ventures Grandes Projetos de Investimento 125.000.000 10,81%
Total imputável Portugal Capital Ventures SCR 125.000.000 10,81%
Banco Comercial Português, SA 51.761.957 4,48%
Caixa Geral de Depósitos, SA
Caixa Geral de Depósitos, SA 41.888.296 3,62%
FCR Grupo CGD CAPITAL 9.873.639 0,85%
Total imputável Caixa Geral Depósitos, SA 51.761.935 4,48%
Free Float 38.384.282 3,32%
Sub-totais 1.156.347.175 100,00%
Ações Próprias 1.099
Total ações VAA 1.156.348.274 100,00%
Ações
Accionista
Estrutura do Capital Social
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