USAR
AS REDES
SOCIAIS
A NOSSO FAVOR
ESCOLA SECUNDÁRIA
D. SANCHO II
BIBLIOTECA ESCOLAR
Este guia vai ajudar-te a
utilizar as redes sociais
sem riscos, conhecendo
as suas características
para que possas melhor
aproveitar as suas
vantagens.
BOA COMUNICAÇÃO!
GUIA ELABORADO A PARTIR DOS
CONTEÚDOS DISPONIBILIZADOS E
COM A SUPERVISÃO DE TITO DE
MORAIS, FUNDADOR E PROMOTOR
DO PROJETO “MIÚDOS SEGUROS
NA NET”.
PRIVADO VS. PÚBLICO: quem vê/ lê/
sabe sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, temos o controlo
sobre o que pode ser público e o que é privado,
íntimo, que só partilhamos com quem merece a
nossa confiança.
Nas redes sociais digitais, o privado facilmente se
torna público…
COMUNICAÇÃO MEDIADA PELA
TECNOLOGIA: de que formas são recebidas
as informações que partilho sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, o contacto que
estabelecemos com as pessoas envolve todos os
sentidos, para além das palavras, e eles são
fundamentais para que sejamos plenamente
compreendidos.
Nas redes sociais digitais, os sentidos são
anulados, o que torna
a eficácia comunicativa
menor: o que pode
originar, por vezes,
mal-entendidos.
EFEITO DESINIBIDOR: de que formas
comunico com os outros? E os outros
comigo?
Nas redes sociais tradicionais, sabemos com quem
falamos e adequamos o nosso discurso às pessoas a
quem nos dirigimos.
Nas redes sociais digitais, o
anonimato potencia atitudes mais
desinibidas, o que pode ser
negativo, por ocultar a identidade
de quem se dirige a nós de forma
agressiva ou insultuosa.
REALIDADE PARCELAR: quanto do que partilho sobre mim é efetivamente recebido?
Nas redes sociais tradicionais, contamos o que queremos a quem queremos; contamos tudo ou apenas parte do que temos para partilhar. A escolha é nossa.
Nas redes sociais digitais, a perceção da realidade é comunicada frequentemente “aos bocadinhos”, que omitem partes potencialmente importantes da informação: e somos julgados em função desses “bocadinhos”. E não temos controlo sobre o que circula.
IMPULSIVIDADE: como controlo o que digo a quem digo?
Nas redes sociais tradicionais, adaptamos o discurso ao nosso interlocutor, pensamos duas vezes antes de dizer alguma coisa. Temos tempo de refletir antes de falar.
Nas redes sociais digitais, o caráter instantâneo da comunicação inibe a reflexão do que dizemos/ fazemos. E, depois, é tarde demais para corrigir o erro, porque já circula na web, fora do nosso controlo.
COMO USAR AS REDES SOCIAIS DIGITAIS COM SEGURANÇA?
Conhecer bem os seus riscos para os evitar (lendo este guia)
Controlar o que publicamos e definir públicos/ grupos a quem dirigir as publicações (ver as definições das redes sociais)
Manter privado (fora das redes sociais) o que é mesmo priva-do e não esquecer o alcance incontrolável do que publicamos
Consultar os sítios web: http://www.miudossegurosna.net/ e http://www.internetsegura.pt/ para saber mais sobre o tema.
São todos os contactos, pessoais, de trabalho, estudo, desporto, lazer, etc. que fazemos ao longo da nossa vida, que DÃO SENTIDO à nossa vida.
Existem redes sociais desde que os seres humanos se começaram a organizar e a viver em grupo - ou seja, desde SEMPRE!
Nos nossos dias, existem DOIS TIPOS de redes sociais, ambos importantes e COMPLEMENTARES:
As REDES SOCIAIS TRADICIONAIS (família, amigos, turma, clube, igreja, partido, etc. - COM PRESENÇA FÍSICA)
As REDES SOCIAIS DIGITAIS (família, amigos, turma, clube, igreja, partido, etc, NA INTERNET)
PESQUISABILIDADE: quem sabe o quê
sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, exige persistência,
contactos com diferentes pessoas em diferentes
lugares, uso de suportes não imediatamente disponíveis
(jornais, revistas, fotos, etc.) e
TEMPO.
Nas redes sociais digitais, é
rápida, instantânea, cheia de
conteúdos diversos e
facilmente sai fora do nosso
controlo.
O QUE SÃO REDES SOCIAIS? REPLICABIBLIDADE: como se espalha a
informação sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, as informações são
partilhadas e transmitidas ao ritmo dos encontros entre as
pessoas, as conversas tidas, as fotos mostradas.
Demoram tempo a circular e o seu alcance é limitado.
Nas redes sociais digitais, qualquer pessoa pode
espalhar imediata e instantaneamente o que partilhamos
e os contactos dessas pessoas também o podem fazer. O
seu alcance é incontrolável.
PERSISTÊNCIA: durante quanto tempo circula a informação sobre mim? Nas redes sociais tradicionais, a informação circula durante algum tempo, até que as pessoas se esqueçam dela e foquem a atenção noutros assuntos. Com o tempo, desaparece e “morre”. Nas redes sociais digitais, a informação é eterna: mesmo que apaguemos alguma coisa dos nossos perfis, não há garantia de que alguém não tenha já replicado essa informação.
DESCONTEXTUALIZAÇÃO: quem usa, como e onde usa a informação que eu partilho? Nas redes sociais tradicionais, é possível saber quem diz o quê, como e onde sobre a informação partilhada, se é fiel ao original ou se é manipulada e usada abusivamente.
Nas redes sociais digitais, a informação partilhada pode ser alterada, desvirtuada, manipulada, sem que possamos fazer nada para o impedir.
ESCALABILIDADE: qual o alcance da informação que partilho sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, tudo o que se diga, real ou inventado (como os boatos), nasce, cresce e morre mais ou menos rapidamente. Nas redes sociais digitais, é impossível saber até onde vai a informação partilhada: o seu alcance aumenta exponencialmente.
AUDIÊNCIAS INVISÍVEIS: quem vê/ acede às
informações que partilho sobre mim?
Nas redes sociais
tradicionais, detemos um
maior controlo sobre
quem vê/ acede ao que
partilhamos. É mais fácil
saber quem partilha o que
partilhamos, como e com
quem.
Nas redes sociais digitais, o privado facilmente se
torna público, pois não se sabe quem nos lê/ vê.
CONTEXTOS COLAPSADOS: a quem se
dirige a informação que partilho sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, as informações que
partilhamos são adaptadas às pessoas a quem as
fornecemos, de acordo com os nossos interesses e
afinidades com elas.
Nas redes sociais digitais, deixamos
de ter contextos diferenciados: o que
publicamos é para todos e não para
destinatários específicos.
DESCOBRIR AS DIFERENÇAS ENTRE AS REDES
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