Centro de Ensino Superior de São Gotardo Ltda.
Faculdade de Ciências Gerenciais de São GotardoCredenciamento: Portaria nº 1579 de 20/06/03 - D.O.U.de 23/06/03
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DA FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE SÃO GOTARDO
SÃO GOTARDO 2011
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃONÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
COMISSÃO DE REFORMULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Ms. Alexsandro Silva Solon – Coordenador do Curso e Membro do Núcleo Docente Estruturante
Ms. Hélio Alessandro Ribeiro – Professor e Membro do Núcleo Docente Estruturante
Ms. Fábio Rogério Bendedito Veronezzi – Professor e Membro do Núcleo Docente Estruturante.
Ms. Erival Lima – Professor e Membro do Núcleo Docente Estruturante.
Dr. José Carlos Nunes Barreto – Professor e Membro do Núcleo Docente Estruturante
Esp. Ryldon Alvarenga Rodrigues – Professor e Membro do Núcleo Docente Estruturante
Esp. Francisco Assis de Oliveira – Professor, Revisor Textual do Projeto e Membro do Núcleo Docente Estruturante.
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA.......................................................................4
2 PLANO DO PROJETO..........................................................................................53 DA ENTIDADE DE MANTENEDORA: HISTORICO E INSERÇÃO REGIONAL10
3.1 HISTÓRICO................................................................................................103.2 DA ENTIDADE MANTENEDORA – INSERÇÃO REGIONAL...................11
4 ENTIDADE MANTENEDORA - INDICADORES.................................................174.1 SITUAÇÃO JURÍDICA-ACADÊMICA........................................................174.2 SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA E PATRIMONIAL.....................174.3 REPRESENTANTES DO CORPO DOCENTE E DISCENTE....................184.5 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI......................184.6 PLANO DE CARREIRA..............................................................................194.7 DEFINIÇÃO DE SEU MODELO DE GESTÃO INSTITUCIONAL..............204.8 DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES PRINCIPAIS E FORMAS DE ACESSO AOS CARGOS....................................................................................................21
5 DEMONSTRAÇÃO DA RELEVÂNCIA SOCIAL: DEMANDA SOCIAL E RELAÇÃO À AMPLIAÇÃO AO ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR DE QUALIADE................................................................................................................22
5.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DO CURSO.............................................265.2 DEFINIÇÃO DA LINHA METODOLÓGICA DO CURSO...........................27
5 DADOS GERAIS DO CURSO............................................................................286.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................285.1 CONCEPÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................................................295.2 VIABILIDADE DO CURSO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE SÃO GOTARDO...........................................................................................325.3 DESIGNAÇÃO E MISSÃO.........................................................................345.4 PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS...............................................................345.5 FINALIDADES E OBJETIVOS...................................................................355.6 OBJETIVOS...............................................................................................36
5.6.1 Objetivo Geral.................................................................................365.6.2 Objetivos Específicos ...................................................................36
5.7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO......................................385.8 COMPETÊNCIAS.......................................................................................395.9 HABILIDADES...........................................................................................405.10 CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS.........................................................41
6 DADOS GERAIS DO CURSO............................................................................437.1 DADOS GERAIS DO CURSO....................................................................437.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................................................437.3 BASE CURRICULAR.................................................................................45
7 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA......................................................................478.1 MÉTODO....................................................................................................47
7.1 OBJETIVOS DAS ÁREAS.........................................................................488 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO.....499 GRADE CURRICULAR: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO COM ÊNFASE NA AGROINDÚSTRIA.....................................................................................................51
9.1 NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS......................................................549.2 NÚCLEO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES............................569.3 NÚCLEO DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS..............................................58
10 AS DIRETRIZES PARA OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DO CURSO..............................................................................60
10.1 A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES.....................6010.2 AVALIAÇÃO DO CURSO..........................................................................6110.3 OS PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM..................................................6210.4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ESTUDANTES........................63
10.4.1 Aulas teóricas.................................................................................6310.4.2 Aulas práticas.................................................................................6310.4.3 Simulações.....................................................................................6310.4.4 Desenvolvimento de projetos.......................................................6310.4.5 Estágio supervisionado.................................................................6410.4.6 Visitas técnicas...............................................................................6410.4.7 Trabalho de graduação em Engenharia de Produção (TG)........6410.4.8 Atividades complementares..........................................................64
11 EMENDA DAS DISCIPLINAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL COM SUAS RESPECTIVAS BIBLIOGRÁFIAS.......................6512 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES.............................................................................................10613 REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CURSO.......................................109 13.1 FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA..........................................115 13.2 MODELO DE ATA...................................................................................11714 PROFESSORES PRÉ-CONTRATADOS PARA OS PRIMEIROS DOIS SEMESTRES DO CURSO......................................................................................11915 REGIME DE TRABALHO, ASCENÇÃO NA CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO CORPO DOCENTE...........................................................................................120
15.1 PLANO DE CARREIRA............................................................................12116 BIBLIOTECA.....................................................................................................13117 LABORATÓRIOS.............................................................................................13318 CURRÍCULOS DOS PROFESSORES ANEXADOS........................................134
4
1 – IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA
ENDEREÇO: Av. Francisco Resende Filho, 35 – Bairro Boa Esperança – Cep:
38800-000 – São Gotardo – MG.
MANTIDA: Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo – FACIGE.
MUNICÍPIO/ESTADO: São Gotardo/MG
ASSUNTO: Reconhecimento do Curso de Engenharia de Produção
NÚMERO DE VAGAS SOLICITADAS: 100
REGIME ACADÊMICO: Seriado Semestral com entrada de alunos anual
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Diurno e Noturno.
5
2 – PLANO DO PROJETO
A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as
Diretrizes Curriculares do Curso de Engenharia, cita que os conteúdos básicos e os
conteúdos profissionalizantes devem representar, respectivamente, cerca de 30% e
15% da carga horária mínima do curso. No entanto, essa resolução não estabelece
essa carga horária mínima.
Sobre essa questão, a Câmara de Ensino Superior (CES) do Conselho
Nacional de Educação (CNE) emitiu e aprovou em 07 de maio de 2003 o Parecer
CNE/CES 108/2003, que trata da "Duração dos Cursos Presenciais de
Bacharelado". Trata-se de um parecer cujo teor é instigante dada a argumentação
utilizada que, reproduzindo um Parecer emitido em 1965 pelo então Conselheiro do
CFE Valnir Chagas, que "deu origem à Portaria Ministerial 159/65 do MEC que
regulamentou a duração dos cursos de graduação no Brasil" àquela época, admite a
existência de "três categorias fundamentais de estudantes a considerar em qualquer
planejamento didático: os rápidos, os médios e os lentos ... Sem generalizar
exceções e fazendo exatamente do aluno médio o nosso ponto de referência ...",
inferindo disso que, "adotando o critério da duração única, expressa em anos letivos,
ignoramos todas aquelas condicionantes do processo educativo e acabamos por
organizar cursos que são muito rápidos para os alunos lentos e muito lentos para os
alunos rápidos."
As considerações finais do referido Parecer CNE/CES 108/2003, sugerem "o
termo de três anos, com integralização de 2.400h, como aquele tempo mínimo
necessário para a obtenção do diploma presencial de graduação no ensino superior
brasileiro" (sic).
É importante destacar que tal parecer, por razões desconhecidas, teve a
divulgação de sua integralidade, à exceção de súmula, bastante restrita, tanto no
meio acadêmico, quanto junto ao sistema profissional. A gravidade dessa restrição
ganha realce na medida em que ficou estabelecido na aprovação desse Parecer que
"o CNE promoverá nos próximos 6 (seis) meses, audiências com a sociedade,
ensejando a discussão e avaliação da duração e integralização dos cursos de
bacharelado. Ao final desse processo, aprovará Parecer e Resolução dispondo
6
sobre a matéria". Passados mais de dois meses da aprovação desse
encaminhamento na CES e não se tem notícia de qualquer movimento visando
viabilizá-lo até a presente data.
O Parecer CNE/CES 583/2001, determinou que a "definição da duração,
carga horária e tempo de integralização dos cursos será objeto de um Parecer e/ou
Resolução específica da Câmara de Educação Superior". Isso confere às referidas
"audiências com a sociedade" fundamental importância, visto que, é a partir delas
que deverão surgir as condições de contorno para a definição adequada da duração,
carga horária e tempo de integralização a serem atribuídas aos cursos de
graduação.
Estas questões têm permeado os debates realizados nos fóruns e nos eventos
organizados pelas entidades relacionadas à Engenharia. Ao par disso, são
apresentados alguns elementos considerados como fundamentais para essa
discussão, com vistas a uma tomada de decisão no que se refere à Engenharia de
Produção. Pretende-se com isto, ainda, subsidiar o posicionamento da ABEPRO
junto às entidades e organismos nos quais a duração, a carga horária e
integralização dos cursos de engenharia estejam sendo objeto de debate e de
tomada de decisão.
Inicialmente é importante ressaltar que, para a correta definição da duração,
da carga horária e do tempo de integralização dos cursos de Engenharia de
Produção, faz-se necessário considerar as seguintes questões principais:
A garantia de um padrão de qualidade para todos os cursos que formam
profissionais de Engenharia na modalidade Produção;
O elenco de conteúdos necessários à formação profissional em Engenharia de
Produção;
O tempo necessário para uma maturação razoável dos conhecimentos oferecidos
ao longo da realização do curso de Engenharia de Produção;
O tempo necessário para o desenvolvimento, ao longo do curso, de atividades
extra-sala de aula, de caráter individual ou em grupo, e complementares na forma
prevista pelo artigo 5º da Resolução CNE/CES 11/2002;
7
O tempo mínimo necessário para o processo de adaptação à realidade do ensino
de nível superior e para o amadurecimento pessoal do aluno ingressante nos cursos
de Engenharia;
A necessidade de se manter uma isonomia com os cursos relacionados às demais
modalidades de Engenharia, quanto aos aspectos relativos à duração, carga horária
e integralização dos cursos.
Além disso, há que se considerar que a esmagadora maioria dos ingressantes
nos cursos de Engenharia, chegam ao ensino superior com claras deficiências de
formação originadas nos níveis de ensino fundamental e médio, notadamente em
Língua Portuguesa, conteúdo fundamental para a compreensão e expressão de
idéias e conceitos, e em Matemática e Física, que são conteúdos básicos para o
desenvolvimento em qualquer modalidade de curso de Engenharia.
Também se deve considerar a necessidade de guardar similaridade com
cursos equivalentes de outros países com os quais o Brasil mantém relações e vem
firmando tratados de reconhecimento mútuo de atribuições profissionais.
As exigências contidas nestas normas encontram-se assim distribuídas no
texto do presente projeto:
Norma Artigo Conteúdo Página onde
se encont
ra
RESOLUÇÃO CNE/CES 11
2002
PORTARIA
Art. 3°
Art. 4°
Art. 6°
Artigo 7°
- O perfil do formando
- As competências e habilidades
- Os conteúdos curriculares
- O estágio curricular supervisionado
- Avaliação da Aprendizagem dos estudantes
38
39 - 40
52, 56, 58,59
106
60
8
N°640/97
PORTARIA °12 2004
RESOLUÇÃO N°2 2007
Art. 2°,IV
Art. 1°ao Art. 25°
Art. 2°
- Ementa das Disciplinas
- O trabalho de curso como componente curricular obrigatório do curso,
- A duração do curso
65
109 - 117
43
PORTARIA N.º 640/97
RESOLUÇÃO Nº 2/2007
RESOLUÇÃO CNE/CES 11/2002
Portaria N° 888/2007
Art. 2°,IV
Art. 2°
Art. 5°
- Concepção e objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política, geográfica e social
- Cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso;
- Atividades extra-sala de aula, de caráter individual ou em grupo, e complementares
- Ato da Autorização do Curso de Engenharia de Produção;
32 - 34
43, 51
5
17
PORTARIA N°640/97 Art. 2°
- Justificativa da Criação do Curso Engenharia de Produção 28
RESOLUÇÃO CNE/CES 11/2002
Art. 6° §3
Art. 5°
- Núcleo do conteúdo Profissionalizante
- Projeto Pedagógico
56
5, 26
Parecer CNE/ CES nº 261/2006
Referente à hora-
aula
Mesmo que a hora aula tenha 50 minutos, o que deve ser integralizado é a hora constante da Matriz Curricular para cada disciplina, ou seja, se, por exemplo,
43
9
constar 60 h/a para uma determinada disciplina, o aluno deve cumprir 68 aulas de 50 minutos para equivaler às 60 h/a.
Relação de docentes, acompanhada de termo de compromisso firmado com a Instituição, informando-se a respectiva titulação, carga horária e regime de trabalho;
Todos foram
anexados ao
Sapiens
Parecer CNE/ CES nº 261/2006
- Relação de docentes, acompanhada de termo de compromisso firmado com a Instituição, informando-se a respectiva titulação, carga horária e regime de trabalho;
Todos foram
anexados ao
Sapiens
- Comprovante de disponibilidade do imóvel
REGIME INTERNOArt. 4°
— a demonstração da relevância social, com base na demanda social e sua relação com a ampliação do acesso à educação superior, observados parâmetros de qualidade;
— indicação da existência de um núcleo docente estruturante, responsável pela formulação do Projeto Pedagógico do curso, sua implementação e desenvolvimento, composto por professores: a) com titulação em nível de pós-graduação stricto sensu; b) contratados em regime de trabalho que assegure preferencialmente dedicação plena ao curso; e c) com experiência docente na Instituição e em outras Instituições.
Modelo de Gestão Institucional 20
10
Plano de Cargo e Carreira19, 121
3 DA ENTIDADE DE MANTENEDORA: HISTORICO E INSERÇÃO REGIONAL
3.1 HISTÓRICO
O Centro de Ensino Superior de São Gotardo – mantenedor da Faculdade de
Ciências Gerenciais de São Gotardo, foi idealizado no ano de 1999, por quatro
educadores que, constituindo uma sociedade limitada, iniciaram as atividades para
elaboração do projeto de implantação da primeira faculdade da cidade e região, que
só foi implantado quatro anos depois, já no ano de 2003.
O CESG tem demonstrado um crescimento sustentado na realidade local, e
na contínua melhoria de seu espaço físico, e recursos didáticos. Somente para obter
uma perspectiva deste crescimento, o campus da Instituição até 2004 era composto
por:
I – oito salas de aula;
II – uma biblioteca;
III – um laboratório de informática;
IV – uma secretaria acadêmica;
V – uma sala dos professores;
VI – uma sala de estudo individual;
VII – duas salas para os coordenadores;
VIII – uma sala para atendimento financeiro e de recursos humanos;
IX – uma sala para Direção Geral;
X– um estacionamento;
XII – um banheiro feminino e um masculino.
No período de 2005-2006, este mesmo campus teve os seguintes
acréscimos:
I – um laboratório de físico-química;
II – um laboratório de práticas pedagógicas infantis;
11
III – um Auditório com capacidade para 220 (duzentas e vinte) pessoas;
IV – uma sala de atendimento psicopedagógico;
V – uma praça de alimentação de 1000 m2;
VI – um laboratório de gestão da produção
VII – dois estacionamentos;
VIII – mais uma sala de coordenação;
IX – mais uma sala de aula;
X – um estacionamento para 130 carros;
XI – uma praça de alimentação, com banheiros e lanchonete;
XII – uma sala para o Departamento de Estágio Supervisionado.
Já em 2007-2008, o CESG acresceu em seu Campus um novo prédio, que
tem a seguinte estrutura:
- 3 salas de aula;
- uma sala destinada ao futuro Núcleo de Prática Jurídica;
- 3 salas de estudo em grupo;
- 1 sala com 7 computadores para acesso dos alunos;
- 1 sala de estudo individual com 8 lugares;
- 6 mesas de estudo em grupo;
- uma biblioteca com o dobro de capacidade da anterior;
- mais dois banheiros para uso dos alunos;
- mais uma sala de coordenação para o Curso de Engenharia que começou a
funcionar em 2008.
Em 2009-2010 construiu-se um anexo à biblioteca nova para ampliar o
espaço de organização de seus livros e instalar um sistema de segurança
adequado. Também, para atender aos pedidos dos professores que vêm de outras
cidades, o CESG construiu um alojamento interno com 2 quartos, para que os
mesmos não precisem ir para hotéis na cidade, ficando assim mais à vontade.
O CESG conta com uma área de cerca de 25.000 m2 (vinte e cinco mil
metros quadrados), sendo mais de 8.000 mil metros quadrados de área construída.
A Instituição conta ainda com 5 laboratórios de ensino e de pesquisa (um
laboratório de informática, um laboratório de Práticas Industriais, um laboratório de
físico-química e um de práticas pedagógicas infantis e um de prática jurídica).
12
3.2 DA ENTIDADE MANTENEDORA – INSERÇÃO REGIONAL
O município de São Gotardo encontra-se inserido na Macrorregião do
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e na Microrregião de Patos de Minas.
Participante da bacia do Rio São Francisco, sua área territorial corresponde a 873
km2, com altitudes que variam de 1.199 metros, próximo à divisa do município de
Campos Altos, a 838 metros, na foz do Córrego Pirapetinga.
Os municípios cujos territórios têm limite com São Gotardo são: Matutina, ao
norte; Santa Rosa da Serra, ao sul; Quartel Geral, Serra da Saudade e Estrela do
Indaiá, ao leste; Rio Paranaíba e Campos Altos; ao norte.
Em um raio de 50 km, o município de São Gotardo atinge atualmente a
população de 121.762 habitantes. Já se considera um raio de 90 km que engloba
todas as Cidades que são atendidas pela Faculdade de Ciências Gerenciais de
São Gotardo, se tem um total de 254.069 habitantes (veja abaixo a Tabela 1 e 2).
Ressalta-se que a Cidade mais próxima, que tem o mesmo Curso solicitado
nesse Projeto, é Patos de Minas a 120 km de São Gotardo, e devido às estradas
esburacadas da BR 354 (Rodovia do Milho), tem diminuído cada dia mais o
acesso.
Tabela 1 – Relação de Microrregiões e municípios dentro da área geográfica passível de ser atendida pelo Curso de Engenheiro de Produção do CESG num raio de até 50 km
Código IBGE Municípios População
Distância em km a São Gotardo
Regiões em um Raio de 50 km 121.762 Máximo de 50 km
3103801 Arapuá 2.778 403114303 Carmo do Paranaíba 32.059 493141207 Matutina 3.789 223155504 Rio Paranaíba 10.990 303159704 Santa Rosa da Serra 3.407 333162104 São Gotardo 32.580 ***3168903 Tiros 7.626 503129509 Ibiá 23.069 503153707 Quartel Geral 3.353 483166600 Serra da Saudade 890 353115607 Cedro do Abaeté 1.221 50
Fonte: IBGE, Estimativa Populacional de 2009
13
Tabela 2 – Relação de Microrregiões e municípios dentro da área geográfica passível de ser atendida pelo Curso de Engenheiro de Produção do CESG num raio de até 90 km
Código IBGE Municípios População
Distância em km a São Gotardo
Outras cidades num raio de 50 km a 90 km de distância de São Gotardo e que também não possuem o Curso de Direito
132.297
Entre 50 a 90 km
3137502 Lagoa Formosa 17.134 703111507 Campos Altos 13.719 703153004 Pratinha 3.435 803123205 Dores do Indaiá 14.366 803138807 Luz 17.835 893105103 Bambuí 22.622 903119807 Córrego Danta 3.475 803168200 Tapiraí 1.888 703124708 Estrela do Indaiá 3.787 6931203 Abaeté 23.258 90
3166808 Serra do Salitre 10.778 88Fonte: IBGE, Estimativa Populacional de 2009
Através de um levantamento feito pela IES junto às escolas de São Gotardo e
cidades próximas (Carmo do Paranaíba, Rio do Paranaíba, Arapuá, Serra do Salitre,
Ibiá, Santa Rosa da Serra, Quartel Geral, Estrela do Indaiá, Serra da Saudade,
Tiros, Campos Altos, Lagoa Formosa e Matutina), dentro de um raio de 70
quilômetros, verifica-se que o número de alunos que concluem o Ensino Médio é de
aproximadamente 4.000.
Deste montante (4.000), segundo o mesmo levantamento realizado através
de uma pesquisa por amostragem, constatou-se que 15% pretendem ingressar em
um Curso de Engenharia, o que perfaz aproximadamente o total de 600 alunos
concluintes do ensino médio anualmente em busca de uma Faculdade que ofereça
curso de Engenharia.
14
O que se conclui dessa forma, que as vagas existentes atenderiam apenas
um pequeno percentual de alunos dos que procuram o Curso de Engenharia após
terminar o ensino médio, é claro, se todos optassem por Engenharia de Produção.
Só o Município de São Gotardo, desloca atualmente, 393 alunos para estudar
nas cidades de Patos de Minas e Araxá, e destes, 75 estão cursando Engenharia,
tendo os mesmos, que se deslocarem, por 120 km até Patos de Minas e 144 até
Araxá, em estradas com altíssimos índices de acidentes devido ao excesso de
buracos e trânsito de veículos pesados.
Mapa rodoviário da área passível de ser atendida pelo CESG
Fonte: DNIT, Mapa Rodoviário de Minas Gerais, 2002.
Todos os dados apresentados acima tiveram por objetivo oferecer uma visão
preliminar da localização espacial de São Gotardo. A seguir, constam alguns dados
específicos do município de São Gotardo.
O município de São Gotardo foi emancipado em 18 de setembro de 1914, de
acordo com a Lei 622, sendo então desmembrado do município de Carmo do
Paranaíba. Tradicionalmente voltado para a criação pecuária e o garimpo de
15
diamantes, o município teve seu perfil radicalmente transformado a partir do início da
década de 1970, com a implantação do Programa de Assentamento Dirigido do Alto
Paranaíba – PADAP. Implantado em uma região de aproximadamente 600 km2 ,
localizada entre os municípios de São Gotardo, Rio Paranaíba, Campos Altos e Ibiá
este programa de assentamento dirigido representa a primeira tentativa do Governo
Brasileiro de estimular a agricultura no cerrado.
A implantação com sucesso de uma agricultura moderna e altamente
produtiva na região fez com que o Estado brasileiro elaborasse outros projetos de
colonização do cerrado que, tendo o PADAP como modelo resultou na hoje
conhecida Revolução Verde que transformou o Cerrado Brasileiro em uma das
maiores áreas produtoras de grãos do mundo.
São Gotardo, pela sua melhor estrutura entre as cidades nas quais foi
implantado o PADAP, foi escolhida como sede pelas principais empresas que atuam
no ramo de agronegócios na região e vem apresentando altas taxas de crescimento
demográfico, principalmente a partir do final da década de 1980, quando se iniciou o
cultivo de hortaliças na região. Vários fatores contribuíram para o crescimento
econômico da cidade, sendo importante destacar as condições naturais favoráveis à
horticultura e à fruticultura de clima temperado, e a posição estratégica em relação
aos grandes centros consumidores do Sudeste e Centro-Oeste.
O município de São Gotardo é servido através da BR 354 e da MG 235.
Importante também é a BR 234, que permite o acesso a Patos de Minas e à BR 262.
Não conta com transporte ferroviário e nem aéreo. Este último pode ser realizado
através de um campo de pouso com 1 Km de comprimento.
Na Tabela 2, tem-se a contribuição de cada setor econômico no produto
interno bruto do município de São Gotardo no ano de 2006. Nela é possível perceber
a importância da agropecuária na região que somente perde para o setor de
serviços na participação do PIB. Entretanto, deve-se ressaltar que, dentro do setor
de serviços, há uma enorme quantidade de empresas cujas atividades estão
diretamente associadas ao agronegócio na região.
Tabela 2 – Produto Interno Bruto do município de São Gotardo no ano de 2006
Origem do valor adicionado ao PIB Valor adicionado
Valor adicionado na agropecuária (em mil reais) 53.867
16
Valor adicionado na Indústria (em mil reais) 22.582
Valor adicionado no Serviço (em mil reais) 177.467
Impostos sobre produtos líquidos de subsídios (em mil reais) 24.067
PIB a Preço de mercado corrente (em mil reais) 277.983
PIB per capita (em reais) 8.299
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.
São Gotardo é a cidade pólo da Microrregião do Alto Paranaíba, congregando
em torno de si, uma população aproximada de 200.000 habitantes. O município é
procurado a todo instante pelos habitantes que moram dentro de sua esfera de
influência no sentido de usufruírem dos serviços ali prestados.
17
4 ENTIDADE MANTENEDORA - INDICADORES
4.1 SITUAÇÃO JURÍDICA-ACADÊMICA
a) Ato de criação: Credenciamento: Portaria MEC nº 1579 de 20/06/03 - D.O.U.de
23/06/03
b) Registro do Contrato Social: entidade de direito privado, registrada no Cartório
de Registro de Títulos e Documentos do Registro Civil das Pessoas Jurídicas de
São Gotardo sob o n˚ 77, Livro A2, fls. 43, em 10 de abril de 2000, com posteriores
alterações averbadas no mesmo Cartório.
c) Ato de Autorização dos Cursos: - Engenharia de Produção: Portaria n.º 888, de 18 de outubro de 2007
- Administração: Portaria n.º 1580 de 20 de junho de 2003
- Pedagogia: Portaria n.º 1582 de 20 de junho de 2003
d) Ato de Reconhecimento dos Cursos:
- Administração: Portaria n.º 988 de 24 de julho de 2009
- Pedagogia: Portaria n.º 542 de 15 de junho de 2007
e) Ato de Aprovação do Regimento: Portaria n.º 504 de 14 de Julho de 2008.
f) Índice Geral de Cursos (IGC): 4 referente a 2010
4.2 SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA E PATRIMONIAL
a) Regularidade Fiscal: A Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo é
inscrita no CNPJ sob o n.° 03.745.000/0001-09. A Instituição apresenta regularidade
fiscal, não possuindo débitos com a Fazenda Pública nem com a Previdência,
conforme fora anexada em momento hábil no Portal SAPIENS.
18
b) Sede Própria: A Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo é um
estabelecimento isolado de ensino superior, mantida pelo Centro de Ensino Superior
de São Gotardo Ltda., com sede própria, em São Gotardo, Minas Gerais, entidade
de direito privado, registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos do
Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Gotardo sob o n˚ 13.928 , Livro 141, fls.
79, em 13 de março de 2008.
4.3 REPRESENTANTES DO CORPO DOCENTE E DISCENTE
a) Corpo Docente
Curso de Administração: Jaime Bueno
Curso de Pedagogia: Gilson Luiz Souza Curso de Engenharia de Produção: Ryldon Alvarenga Rodrigues
b) Corpo Discente:
Curso de Administração: Henrique Ribeiro
Curso de Pedagogia: Heloísa Galvão Curso de Engenharia de Produção: Raphael Mello
4.4 REPRESENTANTES DA COMUNIDADEVereador José Luiz Messias Neto
Vereador Domingos Sávio Rodrigues
4.5 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI
Todas as metas e políticas previstas no PDI foram, respectivamente,
cumpridas e implementadas até o momento. O PDI do CESG, proposto para o
período de 2005 a 2010, é integrado pelos seguintes projetos:
PROJETOSPeríodo
2005 2006 2007 2008 2009*Expansão e Melhoria Permanente da
qualidade do ensino de graduação20 % 14 % 15 % 13 % 7 %
Expansão da oferta educacional 10 % 8 % 7 % 11 % 7 %
Despesas relativas à progressão no plano de carreira docente e técnico-
administrativo
1 % 1 % 1 % 1 % 1 %
Qualificação Docente e Técnico-Administrativo
4 % 2 % 3 % 4 % 4 %
19
Desenvolvimento da Pós-graduação 4 % 2 % 4 % 4 % 2 %
Desenvolvimento da Extensão 2 % 2 % 1 % 2 % 1 %
Desenvolvimento do acervo bibliográfico 6 % 12 % 10 % 6 % 20 %
Desenvolvimento das redes de informação 2 % 1,5 % 1 % 2 % 1 %
Aquisição de equipamentos tecnológicos 2 % 1 % 1 % 2 % 1 %
Expansão e melhoria da infra-estrutura física
50,5 % 54 % 54,5 % 50,5 % 52,5 %
Investimento em Marketing 2 % 2 % 2 % 2 % 2 %
Gastos com Responsabilidade Social 0,5 % 0,5 % 0,5 % 0,5 % 0,5 %
* Previsão
4.6PLANO DE CARREIRA
O Plano de Carreira do CESG tem como pressupostos básicos da
estruturação da carreira do docente o compromisso dos membros docentes com o
contínuo aprimoramento de sua capacitação, assim como o compromisso do CESG
em proporcionar condições favoráveis a esse aprimoramento.
Possui como principais finalidades a orientação ao ingresso, à promoção, ao
regime de trabalho e às atividades do corpo docente; contribuir para o
aprimoramento pessoal e profissional dos funcionários, de modo a assegurar um
quadro docente qualificado para o CESG; estimular o docente ao exercício eficiente
e eficaz das funções que lhe cabe desempenhar; e promover o crescimento
funcional do docente.
O Corpo Docente, de acordo com o plano de carreira, é constituído por
professores integrantes do Quadro Docente ou Titulares, professores de professores
substitutos, contratos especiais, visitantes e conferencistas. No caso destes três
últimos, a remuneração é fixada tendo em vista a qualificação do contratado,
observada, sempre que possível, a correspondência com os valores estabelecidos
para professor do quadro docente e o regime de trabalho que lhe for definido, nos
termos do contrato de trabalho.
O regime jurídico é o da Legislação Trabalhista e Previdenciária, da
Legislação Complementar e demais Leis aplicáveis, sempre respeitando os
preceitos constitucionais, e ainda, observando as disposições regimentais e normas
baixadas pela Direção Geral.
Os regimes de trabalho previstos são: Regime de tempo integral corresponde
a 40 horas semanais de trabalho, sendo que destas, somente 20 horas de atividade
docente efetiva. Regime de tempo parcial com obrigação de prestar 12 ou mais horas
20
semanais de trabalho; e, regime horista para os que cumprem as horas semanais de
trabalho e percebem seus vencimentos em função apenas das horas/aula
ministradas.
Os integrantes do Plano de Carreira Docente são remunerados segundo a
categoria funcional e o regime de trabalho. A hora/aula compreende, para efeito da
remuneração, a aula efetivamente ministrada e registrada, de acordo com o Plano
de Ensino da disciplina, planejamento e preparação, avaliação dos alunos e registro
de notas e frequência.
O CESG possui uma Carreira Docente, definida e aprovada pelo Colegiado
Geral, compreendendo as seguintes classes: a) Professor Graduado; b) Professor
Especialista; c) Professor Mestre; d) Professor Doutor.
A contratação de professor será feita pela Entidade Mantenedora, observada
a disponibilidade de vagas e após a realização de processo seletivo, conduzido pela
Direção da Instituição de Ensino Mantida. A seleção será feita por concurso de
Titulação, análise de Curriculum Vitae, seguida de entrevista e, se necessário, prova
didática.
O CESG também permite o Avanço Horizontal por Mérito que ocorre
mediante a junção de vários critérios previstos em planilha específica, que atingem a
somatória de no mínimo 40 (quarenta) créditos, podendo o docente chegar até o
limite de dois avanços horizontais na categoria em que está enquadrado.
O CESG, como medida incentivadora da produção científica, considera que a
publicação de obras de renome nacional se equivale a Categoria Mestre para fins de
remuneração, podendo o autor/docente requerer a sua equiparação para fins de
progressão na carreira. Todavia, a publicação deve atender a alguns requisitos, tais
como: a obra publicada necessita ter vinculação com as disciplinas ministradas; a
obra tem que ser potencialmente qualificada como livro-texto, podendo ser adotada
na sala de aula; a obra tem que ser de editora de renome nacional, adotada e
conhecida em outros Estados da federação; a obra pode ser em autoria ou co-
autoria, neste último caso apenas quando a obra contar com mais um co-autor, não
se aceitando para esse critério a organização ou coordenação das mesmas.
A IES também concede apoio financeiro ao seu corpo docente para a
participação em programas de mestrado e doutorado. Esse apoio consiste em
destinar ajuda de custo para ressarcimento de despesas com viajem e hospedagem.
21
4.7DEFINIÇÃO DE SEU MODELO DE GESTÃO INSTITUCIONAL
A estrutura, a competência, a integração e o funcionamento do CESG acham-
se estabelecidos no art. 4º do seu Regimento Interno. Conta a Instituição com uma
estrutura organizacional moderna caracterizada por processos horizontais,
otimizados por administração participativa e autonomia decisória nos vários níveis
hierarquizados, de deliberação e de execução superiores.
4.8DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES PRINCIPAIS E FORMAS DE ACESSO AOS CARGOS
A Administração da FACIGE é exercida pelos seguintes órgãos gerais: I –
Colegiado Geral; II – Colegiados de Cursos; III - Diretoria Geral; IV – Instituto
Superior de Educação (ISE).
O Colegiado Geral é o órgão supremo de deliberação nos campos
administrativo, didático-científico e disciplinar e será constituído: I - pelo Diretor
Geral; II - pelo Coordenador de Pós-graduação e Extensão; III - pelos
Coordenadores de Cursos; IV - por 1 (um) representante dos professores em
exercício, de cada Curso; V - por 1 (um) representante do Corpo Discente, de cada
Curso; VI - por 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos; VII - por
1 (um) representante indicado pela Entidade Mantenedora.
O Colegiado de Cursos é um órgão deliberativo em matéria didático-
pedagógica; executivo e consultivo em matéria administrativo-disciplinar e é
constituído pelo: I - Diretor Geral; II - Coordenadores dos Cursos; III - Coordenador
de Pós-graduação e Extensão; IV - 1 (um) representante do Corpo Docente; V - 1
(um) representante do Corpo Discente.
A Diretoria Geral da Faculdade é o órgão executivo-gerencial que coordena,
fiscaliza e superintende as atividades institucionais e é composta pelo Diretor Geral
e pelo Vice-Diretor Geral.
Instituto Superior de Educação é a unidade acadêmico-administrativa
responsável pela manutenção das licenciaturas e cursos destinados à formação de
docentes para a educação infantil, magistério dos anos iniciais do ensino
fundamental e docência dos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio e
terá uma coordenação formalmente constituída.
22
5 DEMONSTRAÇÃO DA RELEVÂNCIA SOCIAL: DEMANDA SOCIAL E RELAÇÃO À AMPLIAÇÃO AO ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR DE
QUALIDADE
A FACIGE, fundada em 23 de junho de 2003, iniciou suas atividades em 8 de
agosto de 2003, momento em que começava com muita luta a caminhada de
estrema importância social e regional para o oferecimento de cursos superiores a
pessoas que sequer sonhavam em concluir o 3º grau um dia em suas vidas. A
possibilidade criada pela Constituição e Lei de Diretrizes e Bases de expansão de
vagas para o ensino superior, e principalmente, a sua interiorização atingiu
diretamente a comunidade da Região do Alto Paranaíba que tem como cidade pólo
São Gotardo.
O princípio constitucional da igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola, esculpido no art. 206, só é efetivado nas pequenas cidades
deste país por cidadãos que se empenham em promover o ensino superior nessas
cidades, correndo ricos econômicos infinitamente maiores do que os que se
estabelecem em cidades de maior porte populacional, onde a facilidade de demanda
educacional é encontrada. Destarte, a justiça social propugnada na Constituição de
1988, só ocorre no interior atualmente pelo fato de Instituições Isoladas de Ensino
Superior terem lá se instalado e oferecerem cursos superiores a pessoas em regra
de classe menos privilegiada. É a grande realidade brasileira, principalmente, porque
é de notório conhecimento que os filhos de pessoas com maior aporte financeiro se
dirige aos grandes centros para estudarem, e muitas quando retornam, acabam se
23
apropriando dos melhores empregos, devido ao fato de terem concluído o ensino
superior, e pelo fato de serem melhor relacionadas com os empresários locais.
Em os Donos do Poder1, Raymundo Faoro já se desolava com a perpetuação
do patrimonialismo brasileiro, o maior motivo sem dúvida nenhuma deve ser
atribuído à impossibilidade de acesso à educação nos níveis maiores de ensino às
classes menos privilegiadas.
O PROUNI já é um grande avanço, porém, para que ele continue a existir e
realizar o seu objetivo de pulverização do ensino superior, as Instituições que se
instalaram em cidades menores deverão alcançar pelo menos o mínimo de
crescimento, e oferecerem uma maior variedade de cursos aos seus cidadãos que
não têm condição de se deslocarem a grandes centros para estudarem, e por isso
acabam eternamente excluídos, se não financeiramente, no mínimo
intelectualmente.
Se por si só, a necessidade de inclusão educacional dos munícipes das
cidades de São Gotardo e Região não é motivo único para viabilizar a a manutenção
dos Cursos da FACIGE, há também o aspecto populacional, pois partindo de São
Gotardo em um raio de 50 km segundo os dados do IBGE a população dessa
circunscrição atinge atualmente 121.762 habitantes. Já considerando um raio de 90
km que engloba todas as Cidades que são atendidas pela Faculdade de Ciências
Gerenciais de São Gotardo, se tem um total de 254.069 habitantes (veja abaixo a
Tabela 1 e 2).
Tabela 1 Relação de Microrregiões e municípios dentro da área geográfica passível de ser atendida pelo
Curso de Engenharia de Produção do CESG num raio de até 50 kmCódigo IBGE Municípios População
Distância em km a São Gotardo
Regiões em um Raio de 50 km 121.762 Máximo de 50 km
3103801 Arapuá 2.778 403114303 Carmo do Paranaíba 32.059 493141207 Matutina 3.789 223155504 Rio Paranaíba 10.990 303159704 Santa Rosa da Serra 3.407 333162104 São Gotardo 32.580 ***3168903 Tiros 7.626 503129509 Ibiá 23.069 503153707 Quartel Geral 3.353 48
1 FAORO, Raymundo Faoro. Os Donos do Poder. Vol. 2. 10ª ed. São Paulo: Globo. 2000; pp. 363 e sgs.
24
3166600 Serra da Saudade 890 353115607 Cedro do Abaeté 1.221 50
Fonte: IBGE, Estimativa Populacional de 2009
Tabela 2 Relação de Microrregiões e municípios dentro da área geográfica passível de ser atendida pelo
Curso de Engenharia de Produção do CESG num raio de até 90 kmCódigo IBGE Municípios População
Distância em km a São Gotardo
Outras cidades num raio de 50 km a 90 km de distância de São Gotardo e que também não possuem o Curso de Direito
132.297
Entre 50 a 90 km
3137502 Lagoa Formosa 17.134 703111507 Campos Altos 13.719 703153004 Pratinha 3.435 803123205 Dores do Indaiá 14.366 803138807 Luz 17.835 893105103 Bambuí 22.622 903119807 Córrego Danta 3.475 803168200 Tapiraí 1.888 703124708 Estrela do Indaiá 3.787 6931203 Abaeté 23.258 90
3166808 Serra do Salitre 10.778 88Fonte: IBGE, Estimativa Populacional de 2009
Ressalta-se que a Cidade mais próxima, que tem o mesmo Curso de Engenharia de Produção, é a de Patos de Minas a 120 km de São Gotardo, e devido às estradas esburacadas da BR 354 (Rodovia do Milho), tem diminuído cada dia mais o acesso de estudantes se destinando diariamente aos estudos.
A FACIGE só por existir na sua região, já realiza responsabilidade social. Pois
o mero fato de existir já oportuniza as pessoas de níveis econômicos e sociais
inferiores, o direito de sonharem em um dia serem participantes ativos da sociedade.
25
A FACIGE oferece cursos a preços módicos, o que permite ao cidadão do
Alto Paranaíba ter condição de obter um diploma de bacharelado.
Perceba os valores na Tabela Abaixo:Curso Valor Percentual em Relação
ao Salário Mínimo(R$ 540,00)
Administração R$ 510,00 79,3 %Pedagogia R$ 380,00 53,75 %
Engenharia de Produção R$ 630,00 90,75 %
Percebe-se que a FACIGE oportuniza a possibilidade de concluir um curso
superior a todos oferecendo cursos a valores acessíveis e consequentemente
promovendo a possibilidade de se efetivar uma justiça social na região em que se
instalou.
O Curso de Engenharia de Produção que se encontra alinhado a esses
objetivos, possibilitando o acesso dos menos privilegiados a profissões consideradas
pela sociedade de caráter mais nobre.
Nessa perspectiva, quando foi realizada a primeira pesquisa junto à
comunidade e aos estudantes do ensino médio, para identificar a profissão que
almejavam, constatou-se que a preferência dos pesquisados era, em primeiro lugar,
pelo curso de Direito, logo depois vinha Administração, em seguida Engenharias, e
depois, Psicologia, Ciências da Computação, Pedagogia, Geografia e Ciências
Contábeis respectivamente.
Portanto, com base nessa abordagem, foram criados primeiramente os cursos
de Pedagogia e Administração. Esse último identificado com a área administrativo-
agrícola, pelo fato da Região do Alto Paranaíba ter sua economia voltada quase que
exclusivamente à agricultura. Daí a necessidade da criação de um curso que
qualificasse profissionais com conhecimentos sobre insumos, produção nas
fazendas, pesquisa, processamento, transporte, comercialização, crédito,
exportação, serviços portuários, bolsas, industrialização e ainda tivesse
conhecimentos para ser um Administrador de Empresas ligado à área, ou
empreendedor de seu próprio negócio. Surgindo daí a opção pelo curso de
Administração com ênfase em Agronegócios, curso este que se adapta
perfeitamente ao perfil do profissional que a comunidade espera.
O Curso de Pedagogia veio concomitantemente ao de Administração, para
sanar a deficiência de formação do professorado regional das séries iniciais e
26
fundamental. A própria Lei de Diretrizes e Bases fixara em 10 anos o prazo para que
os professores que tinham apenas o Magistério de 2º Grau, obtivessem o 3º Grau. O
CESG possibilitou a essas pessoas e a jovens que se interessaram pela arte de
ensinar crianças, a sua formação.
Posteriormente, o CESG procurando colaborar para o desenvolvimento
tecnológico da região, criou o Curso de Engenharia de Produção, que teve todo o
respaldo e apoio organizacional da Universidade Federal de São Carlos. Tal curso
foi idealizado em 2004 e criado em 2008, após 4 anos de planejamento e estudos o
CESG teve autorizado pelo MEC o seu funcionamento.
A FACIGE já colocou no mercado regional mais de 200 alunos formados em
Administração, isso fez com que as empresas tivessem uma considerável evolução,
e consequentemente fez com que o Empresariado local manifestasse todo o seu
apoio a FACIGE como formador de mão-de-obra qualificada, e de pessoas aptas a
exercerem a cidadania em sua plenitude.
As atividades econômicas predominantes são a pecuária, de corte e de leite
originadas das fazendas tradicionais, e agricultura. Esta última abrange não só nas
áreas de cerrado, mas também áreas consideradas da “gema” por suas terras férteis
caracterizadas por intensa mecanização, tendo como principais produtos a soja,
milho, trigo, café, batata, beterraba, cebola, cenoura, alho, etc. sendo a maioria
exportados para grandes centros consumidores do país e exterior.
O comércio local está diretamente ligado à atividade agrícola, através da
produção e venda de insumos além dos serviços usados na agricultura. Conta,
ainda, com indústrias no ramo de laticínios, confecções e cooperativas agrícolas de
financiamento e de apoio administrativo ao produtor.
A Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo visa, com a sua
proposta, suprir a região e também o país de profissionais qualificados na graduação
proposta, oferecendo, em São Gotardo, ensino superior de qualidade. Ressalta-se
ainda, que a cada ano, cresce o número e alunos que se desloca para outras
regiões para tentarem ingresso em cursos superiores.
O curso de Engenharia de Produção torna-se representativo para
profissionalizar a mão-de-obra em todos os municípios vizinhos. Também
representaria algo mais do que uma nova concepção em curso superior. Seria o
início da resolução de inúmeros problemas sociais e econômicos ligados ao
Agronegócio em toda a região, e também a possibilidade de industrialização
27
sustentável de nossa região, devido à futura disponibilidade de mão de obra, até
então inexistente para esse setor.
5.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DO CURSO
O objetivo de criação do curso de Engenharia de Produção e a definição das
disciplinas é o de formar profissionais mais especializados, aptos a atuar, de forma
integrada na área de Engenharia de Produção, e que:
• Possuam a formação de engenharia a partir da natureza geral do conhecimento
próprio de engenharia;
• Desenvolvam competências e habilidades dentro da base tecnológica da
Engenharia de Produção consubstanciadas em suas 5 grandes áreas;
• Sejam capazes de desempenhar as suas atividades dentro do preconizado pela
legislação atual e em consonância com as necessidades da sociedade;
• Atendam ao perfil geral e específico esperado para o profissional formado pela
Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo• Estejam sintonizados com o que ocorre local, regional e nacionalmente sem perder
de vista o que acontece no mundo atual.
5.2 DEFINIÇÃO DA LINHA METODOLÓGICA DO CURSO
Para tanto, a linha metodológica desenvolvida pelo curso estabelece a
integração entre ensino, pesquisa e extensão universitária como metas constantes e
integradas. Desde os primeiros períodos do curso, alunos e professores são levados
a pensar e agir em cima da realidade local. Estabeleceu se uma relação para
priorizar:
• Estudos de caso com aplicações práticas da realidade local;
• Visitas técnicas, sempre que necessário para o enriquecimento didático e científico;
• Realização periódica de simpósios para discussão de temáticas relevantes da
área;
• A representatividade das avaliações realizadas no curso por seus professores na
priorização de conceitos e conhecimentos essenciais para a formação do discente;
• Construção de trabalhos individuais e em grupos, ressaltando a importância da
elaboração de artigos científicos e sua publicação nos principais veículos de
comunicação disponíveis;
28
• Critérios de avaliação de aprendizagem que privilegiem o saber construído ao logo
do curso, através de exercícios escolares, simulações da realidade através de
estudos de caso, dinâmicas de grupo, seminários, programas de computador, etc.
• Discussões sobre avaliações continuadas de melhoria na Instituição;
• Reuniões periódicas com professores para discutir necessidades emergentes da
área e melhorias do curso;
• Reuniões periódicas com alunos para melhoria do curso.
5 DADOS GERAIS DO CURSO
6.1JUSTIFICATIVA (ART. 2º, IV, LETRA A DA PORTARIA N.º 640/97)
A definição clássica da Engenharia de Produção adotada tanto pelo American
Institute of Industrial Engineering (A.I.I.E.) como pela Associação Brasileira de
Engenharia de Produção (ABEPRO) diz:Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a
melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados,
envolvendo homens, materiais e equipamentos, especificar, prever e
avaliar os resultados obtidos destes sistemas, recorrendo a
conhecimentos especializados da matemática, física, ciências sociais,
conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da
engenharia.
A Engenharia de Produção foi criada nos Estados Unidos, no início do século
XX, com o nome de Engenharia Industrial, sendo que no Brasil, desenvolveu-se com
o nome de Engenharia de Produção, a partir da década de 50.
A Engenharia de Produção, desde a sua origem, tem recebido grande
influência norte-americana. No Brasil, o primeiro curso em nível de graduação foi
criado em 1957 na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP),
como opção do Curso de Engenharia Mecânica. Só em 1966, na Pontifície
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), surgiu o primeiro curso de Pós-
graduação (mestrado). Em 1972 foram criados os cursos de doutorado na EPUSP e
na COPPE/UFRJ.
29
Em 1982, havia 16 cursos de graduação, 07 de mestrado e 02 de doutorado.
As maiorias dos cursos foram organizadas segundo a Resolução 10/77 do CFE, que
estabeleceu a Engenharia de Produção como habilitação específica, com origem em
qualquer outra grande área da Engenharia (Resolução 48/76 do CFE). Surgiram,
então, os cursos de Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Produção
Mecânica, Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção Química,
Engenharia de Produção Metalúrgica e Engenharia de Produção de Minas. Cursos
como o da EPUSP e da UFRJ, anteriores a resolução 10/77 são organizados de
forma independente a essas seis grandes áreas da Engenharia.
O número de cursos de Graduação em Engenharia de Produção pouco se
alterou até 1996, existindo, na época, cerca de 20. Atualmente, mais de 30
instituições oferecem em torno de 35 cursos de graduação e 15 cursos de pós-
graduação em Engenharia de Produção.
Nesta última década, a Engenharia de Produção tem se configurado como uma
grande área da Engenharia, de modo que os conhecimentos e habilidades
necessários ao indivíduo para a atuação profissional são independentes das áreas
tradicionais.
A oferta de empregos para engenheiros de produção tem crescido nestes
últimos 20 anos, sendo que muitos engenheiros de concepção das seis áreas
tradicionais têm atuado na área de produção (1). O mesmo fenômeno é observado em
Caxias do Sul, pois muitos egressos dos cursos de Engenharia Mecânica e
Engenharia Química atuam como engenheiros de produção.
Atualmente, os cursos de Engenharia de Produção ou Engenharia de
Produção Mecânica são os mais procurados em nível de Engenharia, nas principais
escolas do País.
Cabe aqui ressaltar nessa apresentação inicial, a importância para a
sociedade brasileira da formação de engenheiros de produção que possam atuar em
diversos setores da economia sob a temática da sustentabilidade e seus preceitos
sociais, cultural, político, econômico e ecológico. Em tempo de globalização
financeira e dos mercados, crescimento da importância do setor de serviços e do
potencial do agronegócio brasileiro, surgimento de evidente preocupação e
necessidade de utilização racional dos recursos naturais, esse profissional será de
fundamental importância para exercer um papel de liderança no projeto, controle e
30
organização de sistemas de produção e de prestação de serviços que primam pelo
desenvolvimento sustentável.
Considerando as novas tendências dos cursos de Engenharia, o amplo
mercado de trabalho que se abre para o Engenheiro de Produção, a grande
demanda por este curso, a infra-estrutura hoje disponível no CESG, a existência de
um corpo docente qualificado ou em vias de qualificação, propôs-se o presente
projeto pedagógico.
5.1 CONCEPÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
As instituições de ensino superior brasileiras têm sido cobradas e interpeladas
a se inserirem nas contradições do sistema social, sem, contudo conseguir o
amadurecimento necessário para uma atuação mais eficaz. Estando inseridas numa
sociedade de desenvolvimento desigual (cresce a especulação financeira e seus
ganhos e a miséria generalizada por todo o país), carentes de recursos humanos
qualificados e de lideranças capazes de atuarem como agentes de mudança, as
instituições de ensino superior necessitam de uma análise crítica que as conduza ao
diagnóstico de suas necessidades e um projeto que estabeleça as propriedades
estratégicas de mudanças.
Como já mencionado, o ensino público é motivo de descaso por parte das
autoridades governamentais, enquanto que o ensino superior particular tem, muitas
vezes, se tornado empresas capitalistas de educação (“indústrias culturais”).
Uma instituição de ensino superior deve ter, ao lado de seu caráter
acadêmico, de sua procura do saber, do desejo de promover a criatividade, uma
função explícita de colaboradora do desenvolvimento e da solução dos problemas
nacionais.
Sua preocupação deve ser a de produzir modelos de desenvolvimento
baseados em valores humanos novos, voltados aos problemas da realidade. Além
disso, ela precisa ter como função básica a posição de crítica, fazendo da sala de
aula um local para o questionamento dos valores e pressupostos anteriormente
adquiridos, transformando seus alunos e professores em agentes de mudança.
Dessa maneira, ela assumirá um papel direto e ativo na condução de projetos
que realmente transformem o espaço social em que está inserida e promovam o seu
desenvolvimento. A eficácia da ação do ensino superior está vinculada ao sentido
31
prospectivo e democrático. Cabe às instituições de ensino superior indicar os
caminhos a serem vislumbrados.
Uma instituição de ensino superior deve planejar seu currículo de maneira
coerente com os princípios que se propõe atingir. A FACIGE deverá ter um conjunto
de princípios e idéias básicas que norteiem o comportamento do corpo docente,
discente e administrativo. A seguir são apresentadas as principais idéias e princípios
básicos que deverão ser objeto de frequentes seminários e reuniões para que sejam
incorporadas por todos e colocados na prática do dia a dia.
Na atuação do docente, uma concepção filosófico-pedagógica deverá
permear toda a sua ação didática e a atuação da administração do curso. Tal
concepção deverá compreender não apenas uma definição da ação pedagógica da
escola, mas, sobretudo, uma idealização do ser humano e da sua inserção na
sociedade.
A concepção filosófico-pedagógica não poderá ser imposta por simples ato de
autoridade, mas, ao contrário, deverá ser construída pelo próprio corpo docente, em
conjunto com a administração, através de um processo de interação continuada. As
idéias básicas dessa concepção deverão se partilhadas e assumidas por toda a
comunidade do Instituto.
Essa concepção filosófico-pedagógica permeará não só as falas, mas os
comportamentos de todos, de tal maneira que esta concepção se explicite no dia a
dia de todos e na coerência de suas atitudes.
Os professores serão levados a refletir, não só individualmente. Farão, nas
discussões em grupo, uma reflexão socializada sobre a necessidade de se
conseguir o fortalecimento da unidade do corpo docente.
Assim, contribuirá para a formação de profissionais reconhecidos por seu
elevado nível ético e sólida formação técnica, comprometidos com a promoção da
paz, da solidariedade, da justiça e do desenvolvimento pleno da cidadania.
O Curso está projetado para ser cumprido pelo aluno em 4,5 (4 anos e seis
meses), tempo mínimo, e com disciplinas obrigatórias noturnas, e diurnas e
vespertinas aos sábados. O padrão de qualidade é bom, como tem sido de todos os
cursos da nossa Instituição, ficando o aluno limitado ao estudo de 06 a 08 disciplinas
curriculares em cada semestre.
Portanto, a Faculdade de Ciências Gerenciais propõe este Curso de
Engenharia de Produção, que exercerá um papel exemplar e explícito de inserção
32
nos problemas nacionais, produzindo respostas adequadas, em estrutura curricular,
aos novos rumos da sociedade brasileira pela compreensão prospectiva dos
fenômenos da globalização e das mudanças no plano internacional que impactam a
realidade nacional em seus segmentos estruturais.
Para atingir os objetivos que adiante se particularizam, a Faculdade
estruturou seu projeto de funcionamento de modo a desenvolver princípios de
integração de seu corpo docente, discente e administrativo, através de seminários e
reuniões, em temática centrada no respeito à pessoa humana como forma de
validação escolar e cultural permanente dos valores discutidos e estudados em
várias de suas disciplinas.
O processo de tomada de decisão é sempre que possível, conduzido por
critérios de coleta de opiniões multilaterais advindas dos alunos, professores e do
corpo administrativo, de modo a evitar que a concepção pedagógica seja imposta
por ato vertical de autoridade a desfigurar a necessária isonomia participativa
caracterizadora das administrações de modelo democrático.
Sabe-se que princípios pedagógicos não se confinam ao exclusivo e
estratégico campo de cruzamento dos conteúdos curriculares. O educador deverá
criar condições para o desenvolvimento do potencial humano de cada aluno,
mostrando-lhe a relevância do conhecimento para formação de valores pessoais e
sociais.
A Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo prioriza investimentos
na qualificação continuada de seus professores, estimulando sua participação em
seminários, debates, congressos, cursos, que lhes possam conferir relevo na
comunidade acadêmica, e continuará priorizando cada vez mais, a formação
continuada dos seus docentes para que possam se tornar pesquisadores e aptos a
responder às questões práticas que lhes são colocadas.
5.2 VIABILIDADE DO CURSO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE SÃO GOTARDO
A área de abrangência do curso proposto tem São Gotardo como cidade-pólo
de uma região essencialmente agrícola, onde foi implantado, em 1973, o Programa
de Assentamento Dirigido do Alto Paranaíba PADAP, programa este que foi pioneiro
na inserção da região do cerrado como área produtiva para agricultura. Este
programa abrange além de São Gotardo, os municípios de Rio Paranaíba, Ibiá,
33
Campos Altos, onde se desenvolve uma agricultura moderna, caracterizada por alta
produtividade, devido ao uso constante de pesquisas de campo para a adaptação da
produção agrícola à região do cerrado.
São Gotardo tem, em sua volta, num raio de 60 Km, totalizando 200.000
habitantes as cidades de Carmo do Paranaíba, Rio Paranaíba, Ibiá, Campos Altos,
Santa Rosa da Serra, Lagoa Formosa, Serra da Saudade, Cedro do Abaeté,
Matutina, Bambuí, Tiros e Arapuá, que não contam com nenhuma instituição de
ensino superior e seriam atendidas e beneficiadas com a implantação de mais um
curso superior proposto.
As atividades econômicas predominantes são a pecuária, de corte e de leite
originadas das fazendas tradicionais, e agricultura. Esta última abrange não só nas
áreas de cerrado, mas também áreas consideradas da “gema” por suas terras férteis
caracterizadas por intensa mecanização, tendo como principais produtos a soja,
milho, trigo, café, batata, beterraba, cebola, cenoura, alho, etc. sendo a maioria
exportados para grandes centros consumidores do país e exterior.
O comércio local está diretamente ligado à atividade agrícola, através da
produção e venda de insumos além dos serviços usados na agricultura. Conta,
ainda, com indústrias no ramo de laticínios, confecções e cooperativas agrícolas de
financiamento e de apoio administrativo ao produtor.
O Curso proposto pelo Centro de Ensino Superior de São Gotardo que será
ministrado pela Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo é o de
bacharelado em Engenharia de Produção, com ênfase em Agroindústria, e será o
primeiro no Estado de Minas Gerais, em nível de graduação, com esta ênfase.
Cidades próximas a São Gotardo que oferecem curso superior:
Patos de Minas (120Km) – Pedagogia, Letras, Direito, Farmácia,
Administração de Empresas, Matemática, Biologia;
Araxá (140Km) – Pedagogia, Letras, Estudos Sociais, Matemática,
Ciências Sociais, Direito;
Luz (120Km) – Letras, Matemática, Biologia, Estudos Sociais:
Patrocínio (160Km) – Pedagogia, Letras, Biologia, Matemática,
Fisioterapia.
A Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo visa, com a sua
proposta, suprir a região e também o país de profissionais qualificados na graduação
proposta, oferecendo, em São Gotardo, ensino superior de qualidade.
34
Ressalta-se ainda, que a cada ano, cresce o número e alunos que se desloca
para outras regiões para tentarem ingresso em cursos superiores. O curso de
Engenharia de Produção, ora proposto torna-se representativo para profissionalizar
a mão-de-obra em todos os municípios vizinhos. Também representaria algo mais
do que uma nova concepção em curso superior. Seria o início da resolução de
inúmeros problemas sociais e econômicos ligados ao Agronegócio em toda a região.
5.3 DESIGNAÇÃO E MISSÃO
Difundir conhecimentos e contribuir para o desenvolvimento econômico para o
aumento da capacitação das empresas regionais e nacionais, desenvolvendo os
aspectos críticos e reflexivos nos atores do processo.
5.4 PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS
As Diretrizes Curriculares Nacionais que orientam a elaboração do projeto
pedagógico do curso enfatizam a necessidade de se adotar uma nova abordagem
para a formação do profissional, uma vez que a sociedade, hoje tão competitiva,
demanda por profissionais flexíveis e com capacidade de adaptação às novas
realidades. O mundo globalizado exige não somente rapidez na interpretação geral
dos problemas, mas também capacidade para a análise crítica, criatividade,
adaptabilidade às situações inusitadas, iniciativa para a realização de pesquisa,
relacionamento cooperativo e integrado, com vistas a aprimorar a qualidade de vida
dos cidadãos.
O Curso de Graduação em Engenharia de Produção deve ser estruturado de
forma a permitir que os egressos adquiram habilidades e competências que o
mundo globalizado vem exigindo. Além disso, o curso deve facilitar e promover o
processo de compreensão do meio sócio-econômico, histórico-cultural e político
destes egressos, os quais serão importantes agentes na formação de cidadãos.
O curso tem a sua estrutura organizada com base nos seguintes princípios:
Liberdade acadêmica e autonomia universitária, para que se dê cumprimento
à função social da universidade através do ensino e pesquisa de qualidade e
a extensão a favor do desenvolvimento dos sujeitos e da sociedade como um
todo;
35
Estímulo às atividades que socializam o conhecimento produzido pelo corpo
docente e pelos discentes, afirmando a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão;
Adoção de princípios éticos que promovam o respeito à pluralidade de
pensamento no compromisso com as finalidades da educação e com os
objetivos da instituição, privilegiando-os em detrimento de interesses
particulares, individuais ou de grupos;
Interação permanente com a sociedade, com o mundo do trabalho e com as
demandas sociais de formação profissional, cumprindo, com isto, a função
social da universidade;
Sólida formação teórica e rigoroso trato-prático no campo em que se
constituem os saberes da docência e da pesquisa. Com isto, garante-se a
qualidade do ensino, a atualização dos conhecimentos e sua discussão
contextualizada, como um meio para a formação de atitudes científicas diante
do conhecimento e do pensamento crítico;
Flexibilidade curricular para desenvolvimento de competências e habilidades
que levem o aluno a procurar, interpretar, analisar e selecionar informações,
identificar problemas relevantes, realizar diagnósticos, experimentos e
projetos de pesquisa teóricos e/ou experimentais, utilizando suporte teórico
e/ou experimental adequados;
Estímulo às atividades complementares, destacando-se, por exemplo, a
iniciação científica, extensão, monitoria e participação em eventos
acadêmicos científicos e culturais;
Desenvolvimento de uma prática de avaliação diagnóstica do aprendizado
dos estudantes, e uma prática de avaliação sistemática do Projeto
Pedagógico.
5.5 FINALIDADES E OBJETIVOS (ART. 2º, IV, LETRA A DA PORTARIA N.º 640/97)
As finalidades do curso de Engenharia de Produção com ênfase em
agroindústria são: as formações de profissionais capacitados para atuar em toda a
36
cadeia Agroindústria, objetivando aumentar a eficiência do mercado e insumos
agropecuários, da produção agropecuária, do processamento industrial até o
consumidor final e a capacitação para atuar, também, nas relações intercadeias.
Esse profissional será treinado para reconhecer e definir problemas da cadeia
agroindustrial, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir
modificações ao longo da cadeia, atuar preventivamente, transferir e gerar
conhecimentos. Ainda, será treinado para atuar nas estações experimentais, com o
objetivo de melhorar a produção agropecuária, sem que isso implique em um
aumento de custo desproporcional. Por fim, estará capacitado a trabalhar com
projetos agroindustriais, em instituições financeiras, e no gerenciamento de
empresas em geral e cooperativas.
5.6 OBJETIVOS
5.6.1 Objetivo Geral (ART. 2º, IV, LETRA A DA PORTARIA N.º 640/97)
O curso de Engenharia de Produção do Centro de Ensino Superior de São
Gotardo tem como objetivo geral:
Preparar o profissional engenheiro de produção por meio do desenvolvimento
da capacidade crítica, comprometido com as necessidades da sociedade, de
competências técnico-científicas, políticas e sociais para transformar
conhecimentos científicos em inovações tecnológicas a serem utilizados na
atividade produtiva, bem como, formar engenheiros com sólida formação
matemática, tecnológica, econômica e social a fim de capacitá-lo para
analisar, avaliar, projetar, otimizar e gerenciar sistemas integrados por
pessoas, materiais, equipamentos, financeiros e informações de forma
competente e responsável.
Baseado no objetivo acima exposto, o curso de graduação em Engenharia de
Produção deverá capacitar os estudantes por meio do desenvolvimento de
habilidades gerenciais e técnicas necessárias para projetar e melhorar a eficiência e
a eficácia das organizações e as condições de trabalhadores e dos espaços de
trabalho, bem como entender da gestão de pessoas, recursos e finanças.
37
5.6.2 Objetivos Específicos (ART. 2º, IV, LETRA A DA PORTARIA N.º
640/97)
São objetivos específicos do curso:
Proporcionar graduação em Engenharia de Produção a egressos do ensino
médio regular e a profissionais responsáveis pelos diversos setores da
economia, sem formação específica em nível superior, visando sua
qualificação e melhoria de seu desempenho profissional;
Proporcionar aos profissionais já em exercício, que atuam na cadeia
agroindustrial, oportunidades de desenvolvimento e de qualificação que lhes
permitam melhores níveis de desempenho e maiores oportunidades de
ascensão social;
Oferecer à região de influência da Faculdade maiores condições de
desenvolvimento sócio-econômico, a partir das potencialidades existentes,
através da melhoria do gerenciamento produtivo das cadeias agroindustriais;
Contribuir para melhorar as condições de vida da região;
Oferecer às empresas oportunidades de parceria, em projetos voltados para o
seu desenvolvimento, visando beneficiar a mão-de-obra local através da
melhoria do setor;
Proporcionar mais uma alternativa para os egressos do ensino médio, tendo
em vista as enormes dificuldades que a maioria tem para se deslocar para
outros centros;
Desenvolver uma visão sistêmica do trabalho, produção e modelos de
gerenciamento de produtos e processos;
Pesquisar, extrair resultados, analisar e elaborar conclusões para problemas
específicos de Engenharia de Produção;
Desenvolver raciocínio lógico, espacial e matemático na resolução de
problemas apresentados;
Planejar e executar atividades de implementação e melhoria dos sistemas
produtivos;
Realizar trabalhos e projetos em equipe;
Conhecer e aplicar métodos de gerência, produção e organização de
trabalho;
38
Apresentar formas diversas (relatórios, textos, seminários, monografias) de
argumentação (oral e escrita) de modo claro e objetivo;
Valorizar o exercício da cidadania cooperativa através de atividades de
responsabilidade social.
Suprir o mercado local e regional com profissionais mais qualificados, para
atuarem nos vários segmentos onde se necessita a sua presença;
Fornecer aos alunos e à comunidade uma visão dos atuais problemas
brasileiros para que eles se tornem aptos a aderir e a participar das
mudanças.
Preparar cidadãos conscientes para o exercício pleno da cidadania.
5.7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO (PERFIL PROFISSIOGRÁFICO)
Conforme o disposto no CNE/CES 11/2002 nos artigos 3°:
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/
profissional o engenheiro de produção, com formação generalista, humanista, crítica
e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a
sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,
com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Para estar apto a atender às demandas sociais, tecnológicas e científicas, o
engenheiro de produção precisa:
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos e tecnológicos;
Projetar, conduzir experimentos e interpretar resultados;
Conceber, projetar, otimizar e analisar sistemas produtivos de bens e serviços
Ter senso crítico, capacidade de análise, propor soluções e julgamento;
Planejar, supervisionar, elaborar, implementar e coordenar projetos e
serviços;
Avaliar o impacto das atividades da Engenharia no contexto social e
ambiental;
Avaliar a viabilidade econômica de projetos.
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
39
Conhecer a realidade do País nos diferentes aspectos (tecnológicos, sociais,
econômicos) e intervir nessa realidade, no âmbito de sua atuação, produzindo
resultados relevantes;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
Identificar, formular e resolver problemas (analisar variáveis);
Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados
numéricos;
Atualizar, renovar, questionar, avançar e aprofundar os conhecimentos
relativos à sua área e campo de atuação;
Gerenciar e atuar em equipes multidisciplinares;
Comunicar-se nas formas escrita, oral e gráfica;
Compreender e aplicar a ética profissional conforme código de ética do
engenheiro;
O perfil profissional pretendido para os Engenheiros de Produção formados
por esta Instituição é o do profissional que tem as características acima destacadas,
dentro da área de atuação da Engenharia de Produção atuando no setor
agroindustrial, em especial na nas áreas melhoramento, ergonomia, customização,
analistas de investimentos, projetistas, químico-agroindustrial, têxtil, de couro e
calçados, programação, meio ambiente, de material elétrico e de alimentos.
O egresso do curso de Engenharia da Produção do Centro de Ensino
Superior de São Gotardo terá como principal atividade o projeto, o melhoramento, a
implantação e o gerenciamento de sistemas de produção agroindustriais. Ele deverá
conhecer a teoria e a metodologia usada para analisar e modelar sistemas de
relevância em engenharia de produção, em particular projetos que integrem
materiais, energia, informações e recursos humanos e financeiros, através da
análise da seqüência de produção, layouts e fluxos, métodos e procedimentos de
trabalho.
Esse profissional deverá sempre procurar as melhores soluções para
problemas de engenharia, tendo que, normalmente, lidar com um conjunto de
restrições composto por fatores econômicos, segurança, considerações ambientais,
objetivos estratégicos e cultura organizacional.
Além da atividade tecnológica, esse profissional terá a sua atuação
relacionada ao gerenciamento de recursos humanos, à negociação de contratos, à
40
ética e à responsabilidade legal, tanto quanto aos aspectos de comunicação
interpessoal.
5.8 COMPETÊNCIAS
Conforme o disposto no CNE/CES 11/2002 nos artigos 4°:
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:
Concepção e operação de sistemas complexos, bem como análise de
variáveis que interferem e determinam os problemas com os quais está
lidando;
Concepção, projeto e planejamento no âmbito de suas funções;
Utilização de conhecimentos científicos e tecnológicos existentes, deles
derivando condutas pessoais e profissionais responsáveis e éticas;
Planejamento e execução de ações cientificamente fundamentadas,
tecnicamente adequadas e socialmente significativas;
Controle de mudanças, enfrentando as novas situações e os impactos das
grandes e complexas transformações que vêm se operando a nível
agrindustrial;
Utilização, no âmbito das suas funções, dos resultados dos avanços
científicos e tecnológicos;
Valorização dos avanços realizados em outras áreas de conhecimento,
utilizando-os, sempre que possível e de forma adequada, na atuação
profissional;
Compreensão das relações sociais, políticas, econômicas, científicas e
tecnológicas que se desenvolvem no contexto do qual faz parte como
indivíduo e profissional;
Intervenção crítica e produtiva em diferentes situações;
Entendimento da formação profissional como um processo contínuo de
construção de competências, que demanda aperfeiçoamento e atualização
permanentes;
41
Análise do conhecimento já disponível e, simultaneamente, a inserção de
suas idéias, de maneira crítica, pessoal e consistente;
Integração de conhecimentos de diferentes disciplinas, numa síntese
coerente, com vistas à solução de problemas no escopo da Engenharia de
Produção;
Análise de problemas, identificando as variáveis que os constituem e/ou
determinam, bem como os tipos de relações que mantêm entre si, como
condição para propor e/ou implementar medidas que visem a solucioná-los;
Utilização de raciocínio lógico e analítico estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos.
5.9 HABILIDADES
Projetar e usar sistemas produtivos, os quais unem informação, fluxo de
materiais e uso de energia;
Usar recursos computacionais para simular métodos de trabalho e fluxo de
materiais;
Projetar e usar sistemas de informação para monitorar o desempenho
operacional;
Planejar, desenvolver e gerenciar sistemas de manufatura, qualidade e
manutenção;
Analisar, interpretar, relacionar, inferir e aplicar conhecimentos;
Utilizar serviços integrados de tecnologia, abrangendo não apenas os
aspectos técnicos e econômicos, mas também as possíveis implicações
sociais e ambientais;
Acessar e selecionar informações, de maneira ágil e autônoma;
Incorporar à sua área de conhecimento e de atuação profissional avanços
que ocorrem em outras áreas;
Expressar-se de maneira adequada, tanto oralmente, quanto por escrito;
Redigir relatórios técnicos e científicos e outros textos dessa natureza;
Lidar com instrumentos e organismos de controle e regulação de tecnologia;
Operar com suporte material complexo, envolvendo instrumentos de
observação, registro e análise de dados;
Utilizar recursos computacionais como ferramenta usual e rotineira;
Operar com valores e formulações matemáticas;
42
Operar com modelos, protótipos e simulações;
Atuar em equipes interdisciplinares.
5.10 CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS
O desenvolvimento das competências e habilidades descritas prevê, entre
outros processos e meios, o domínio de conhecimentos atualizados e em diferentes
graus de aprofundamento, sobre:
Matemática e estatística
Química
Física
Desenho técnico (expressão gráfica)
Processamento de dados
Fenômenos de transporte
Mecânica geral
Resistência dos materiais
Eletricidade e eletrônica
Materiais de construção mecânica
Processo de fabricação
Termodinâmica aplicada
Mecânica aplicada e sistemas mecânicos
Humanidades, ciências sociais e cidadania
Ciências do Ambiente
Economia
Administração de empresas
Metodologia científica e tecnológica
Comunicação e expressão
Projeto do produto e da fábrica
Controle de Qualidade
Planejamento e controle da produção
Métodos de pesquisa operacional
Estudo de tempos e métodos
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6 DADOS GERAIS DO CURSO
7.1DADOS GERAIS DO CURSO
HABILITAÇÃO: Bacharelado em Engenharia de Produção
CRIAÇÃO DA FACULDADE: Portaria nº 1579 de 20/06/03 - D.O.U.de 23/06/03
REGIME ACADÊMICO: Seriado Semestral
PROCESSO SELETIVO: Anual
TURNO DE FUNCIONAMENTO: Diurno e Noturno
HORÁRIO DO CURSO: 07h00min às 10h50min (de segunda à sexta) e 19h00min às 22h40min (de segunda à sexta)
CURRÍCULO PLENO DO CURSO: 3760 h/a
NÚMERO DE DISCIPLINAS: 82
PRAZO DE CONCLUSÃO DO CURSO (EM SEMESTRES): Mínimo: 9 (4,5 anos)Máximo: 16 (08 anos)
Portanto, o quadro apresentado é o que se segue:
Dados Gerais do Curso
44
Vagas Oferecidas
Vagas Preenchidas
Turno de Funcionamento
Duração Mínima
Integralização Máxima
Regime de
Matrícula
Regime de
Ingresso
Horário de
Início
Horário de
Termino
Número de
disciplinas
50 50 Diurno 10 15 Semestral Anual 07:00 10:40 82
50 50 Noturno 10 16 Semestral Anual 19:00 22:40 82
Conforme Resolução CEPE 3454, de 24/11/2008, o semestre letivo tem 18 semana
e a duração da hora/aula (h/a) é de 50 minutos.
7.2ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A proposta do novo curso de Engenharia de Produção é baseada nas normas
em vigor, vislumbrando as novas concepções curriculares estabelecidas nos
diversos congressos de ensino de engenharia dos últimos anos.
Tem-se a seguinte forma de ingresso no curso de Engenharia de Produção:
Vagas Diurnas: 50 vagas.
Vagas Noturnas: 50 vagas.
O currículo para o curso de Engenharia de Produção baseia-se na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e no princípio pedagógico de
privilegiar, na formação do engenheiro, o desenvolvimento de competências,
habilidades e atitudes estabelecidas nas Diretrizes Curriculares, evitando a
fragmentação dos conhecimentos.
O Curso de Engenharia de Produção do Centro de Ensino Superior de São
Gotardo é baseado no sistema seriado, por ser uma característica da Instituição o
oferecimento de cursos neste modelo, e principalmente pelas características do
corpo discente do Curso, que necessita de flexibilidade para integralização da grade
curricular.
O currículo aponta para a diversificação da formação profissional, pois tende
a formar um engenheiro generalista para lidar com os sistemas de produção na área
de eletrificação industrial e agroindustrial, tendo inclusive competências para
trabalhar na produção de empresas químicas, de alimentos, têxteis, de calçados, de
material elétrico, de construções e de móveis, desde que não lide com o projeto de
processos inerentes a estas áreas. Também, a estrutura administrativa dos
colegiados de curso e conselhos superiores facilitam mudanças, no sentido de
aprimorar o processo de ensino-aprendizagem, garantindo o atendimento ao estado
da arte, da ciência e da tecnologia.
45
No início dos cursos de Engenharia, o corpo discente, na sua maioria, não
trabalha e os trabalhadores dividem-se em vários segmentos da atividade
econômica. Entretanto, com seu progresso no curso, os alunos voltam-se para
atividades de Iniciação Científica e para a atuação na Agroindústria.
Esta característica de nosso corpo discente tem trazido benefícios que vão
desde a um espírito inquisitivo, maior maturidade, a uma maior busca de aplicação
do conhecimento adquirido. Entretanto, os alunos que trabalham na agroindústria
não têm a mesma flexibilidade de horários que os alunos de tempo integral. Desta
forma, o curso de Engenharia de Produção funciona nos períodos diurnos e
noturnos
O aluno da habilitação Engenharia de Produção estudará as matérias básicas
que correspondem às diretrizes estabelecidas para os cursos de Engenharia. Na
parte profissionalizante geral estudará matérias direcionadas para materiais de
construção, processos de fabricação, sistemas elétricos, termodinâmica, sistemas
térmicos. Na parte profissionalizante específica, terá as matérias de planejamento e
controle da produção, projeto do produto, controle de qualidade, métodos de
pesquisa operacional e estudo de tempos e métodos, que o capacitam a
desempenhar funções em nível técnico-gerencial. Ademais, o curso terá uma visão
específica do setor agroindustrial, para que possam estar capacitados a atuar na
região em que o curso estará inserida. Dentro deste contexto, o Engenheiro de
Produção será preparado para ter uma visão globalizada da empresa.
7.3BASE CURRICULAR
No dia 11 de MARÇO de 2002 entraram em vigor as novas diretrizes
curriculares para os cursos de Graduação em Engenharia do País, com a publicação
da Resolução nº 11 do CNE/CES, substituindo as disposições referentes ao
currículo de Engenharia com fundamento do parecer CES. 1.362/2001, de 12 de
dezembro de 200.
A base curricular nacional é igual para todos como conteúdos mínimos
necessários a formação do Engenheiro. O currículo pleno resulta desses conteúdos
mínimos acrescidos das disciplinas e atividades definidas no projeto pedagógico de
cada curso, conforme sua autonomia didático-científica.
Em nenhuma hipótese, pode o currículo pleno reduzir-se ao conteúdo mínimo.
Há de adequar-se às condições da instituição de ensino, às necessidades sociais a
46
que se destina às peculiaridades locais e às finalidades científicas e profissionais
que pretende atingir.
A ABEPRO, ainda no documento, “Engenharia de Produção: Grande Área e
Diretrizes Curriculares”, define como sub-áreas da Engenharia de Produção:
1. Gerência de Produção
2. Qualidade
3. Gestão Econômica
4. Ergonomia e Segurança do Trabalho
5. Engenharia do Produto
6. Pesquisa Operacional
7. Estratégia e Organizações
8. Gestão da Tecnologia
9. Sistema de Informação
10.Gestão Ambiental
Este conjunto de sub-áreas, exceto, está integralmente contemplado na
Resolução CNE/CES 11/2002 (Resolução da Câmara de Educação Superior – CES
do Conselho Nacional de Educação – CNE – Publicada no Diário Oficial da União de
9 de abril de 2002) que “Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia”, na forma de conteúdos profissionalizantes e deve
constituir o núcleo de conteúdos profissionalizante de todos os cursos de
Engenharia de Produção.
47
7 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA
As competências descritas no item 5.8 não podem se constituir em um
conjunto padrão, ideal, que formarão o sujeito engenheiro de produção. Devem ser,
na verdade parte integrante de todos os egressos, diferenciando-os em termos de
intensidade das competências e nunca da existência ou não das mesmas. Portanto,
o Curso deverá garantir, através de uma concepção metodológica, a formação de
um ser histórico, político, teorizante e prático(13), capaz de inovar e humanizar a
inovação pelo bem comum, dentro do campo de atuação da engenharia de
produção.
Não é intenção utilizar, no Curso, um modelo de construção do conhecimento,
mas sim definir alguns pressupostos que deverão ser seguidos pelo corpo docente.
8.1 MÉTODO
Os agentes indispensáveis do processo de ensino-aprendizagem são o
professor e o aluno. O professor deve se apresentar como orientador do trabalho
que visará a atingir os objetivos propostos pela disciplina, sendo autoridade, porém
sem impor autoritarismo. "Supõe que o professor se interesse por cada aluno,
48
busque conhecer suas motivações e seus contextos culturais, estabeleça com ele
um relacionamento de confiança mútua, sem decair em abusos e democratismos".
O professor deve promover a construção do conhecimento pelo aluno,
evitando que esse seja um sujeito passivo, neutro, contemplativo e receptivo. A
pesquisa deve estar presente no contato pedagógico, caracterizada como
indispensável para o desenvolvimento das competências definidas no item 5.1.
Deverá ser eliminada a prática consagrada na concepção mecanicista, em
que o professor expõe e o aluno copia e repete para si esse estímulo "tantas vezes
quantas forem necessárias" (Lei do Exercício, de Thorndike). Ao contrário, deve-se
ter em mente que o conhecimento resulta sempre de uma construção, isto é, "o
conhecimento procede a partir, não do sujeito, nem do objeto, mas da interação
entre os dois" (Piaget, citado por Becker).
Pode-se citar alguns procedimentos que são essenciais para a prática
pedagógica no Curso de Engenharia de Produção:
Todo o processo de memorização de fórmulas e constantes deverá ser
evitado no Curso. Por outro lado, deverá ser incentivada a descrição dos
fenômenos e dos conceitos, bem como do significado dos resultados
numéricos obtidos por técnicas matemáticas.
O domínio de recursos computacionais é indispensável pelos alunos na
grande maioria das disciplinas do Curso. Portanto, é necessário que exista à
disposição de professores e alunos hardware e software de qualidade e em
quantidade suficiente para o atendimento das necessidades do Curso.
Deverão ser incentivadas viagens de estudo, nacionais e internacionais, de
modo a abrir novos horizontes e inserir o aluno em uma engenharia
globalizada.
Os professores deverão exigir conhecimentos de leitura e interpretação de
textos técnicos em língua inglesa a partir do segundo semestre do curso, em grau de
dificuldade crescente até o último semestre.
7.1 OBJETIVOS DAS ÁREAS
O Curso de Engenharia de Produção está dividido em áreas com objetivos
específicos, para formar o profissional definido anteriormente pelas suas
habilidades, competências e conhecimentos.
49
1. Área de formação básica : deve capacitar o aluno a entender e quantificar os
fenômenos físicos e químicos relacionados às atividades de Engenharia,
obtendo resultados significativos.
2. Área de formação geral : deve promover o desenvolvimento do aluno como
cidadão com qualidade política (ética), através do "questionamento
reconstrutivo e da pesquisa como atividade cotidiana".
3. Áreas de formação profissional (geral específica e complementar) : devem
capacitar o aluno a entender o complexo como sendo um sistema formado
por elementos compostos de entrada, processamento e saída; pode-se
assim, modelar um sistema, conhecendo-se os fenômenos envolvidos, com
objetivo de otimizá-los. Esta concepção determinística se constitui apenas
como técnica inerente ao atual paradigma, devendo-se alertar sobre aspectos
científicos que poderão demandar a novas técnicas com concepções
probabilísticas e indeterminísticas.
Dependente da percepção do nível científico-cultural com que o aluno, como
indivíduo, chega à sala de aula, bem como das "perturbações" que o professor lança
no processo ensino-aprendizagem.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ELABORAÇÃO DESTE PROJETO
1. Revista Produção, volume 1, n. 1, , pp.23 a 29, ABEPRO, Rio de Janeiro, out.
1990
2. Projeto para Implantação do Curso de Engenharia de Produção na
UFRGS,1999.
3. Resolução n. 10/77 de 27 de abril de 1977 do CFE
4. Resolução n 48/76 de 27 de abril de 1976 do CFE
5. Resolução 15/77 do CEPE - Universidade de Caxias do Sul
6. Resolução 28/84 do CEPE - Universidade de Caxias do Sul
7. Thiollent, Michel, O conhecimento Organizacional no Ensino de Engenharia
de Produção, Cadernos DEP, Universidade Federal de São Carlos, ano X, n.
21, pp. 75-87, 1993.
8. Diretrizes curriculares da Engenharia (ainda não publicadas), maio de 1999.
50
9. Fernandes, Flávio, Uma Classificação dos Sistemas de produção Baseada no
Conceito de Repetibilidade, Cadernos DEP, Universidade Federal de São
Carlos, ano X, n. 21, pp. 17-23, 1993.
10.Andrade, E.P., Ribeiro, J.L.D., Diretrizes Curriculares para o Curso de
Graduação em Engenharia de Produção, Anais do XXVI COBENGE, vol 1,
pp. 169-184, 1998
11.Universidade Federal do Rio de Janeiro, Catálogo do Curso de Engenharia de
Produção, 1995.
12.Demo, P., Educar Pela Pesquisa, Editora Autores Associados, São Paulo,
1996.
13.Camargo, M., Fundamentos de Ética Geral e profissional, Ed. Vozes,
Petrópolis, 1999.
14.Bazzo, W.A., Pereira, L.T. do V., Editora da UFSC, Florianópolis, 1997
15.Becker, Fernando, Aprendizagem e ensino: contribuições da epistemologia
genética, Formação do Engenheiro – Desafios da atuação docente,
tendências curriculares e questões contemporâneas da educação
tecnológica, pp.179-196, editora da UFSC, Florianópolis, 1999.
16.Sites consultados:
http://www.discoverengineering.org
http://www.asee.org
http://math.tamu.edu
http://www-civil.eng.monash.edu.au
http://www.inep.gov.br
http://www.producao.ufrgs.br/carga.htm
51
9 GRADE CURRICULAR: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO COM ÊNFASE NA AGROINDÚSTRIA
A Resolução 11/2002, do Conselho Nacional de Educação em conjunto com a
Câmara de Educação Superior CNE/ CES, de 11 de março de 2002, prevê:
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir
em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
modalidade.
DISCIPLINAS POR PERÍODOConteúdos Básicos 30,3% DE 3960 = 1200 HORAS – Art. 6º, § 1º Conteúdos Profissionalizantes 15,15% DE 3960 = 600 HORASConteúdos Profissionalizantes Específicos e Complementares 54,54% DE 3960 = 2160 HORAS
52
TOTAL = 3960 HORAS O núcleo de conteúdos básicos do curso deve conter “cerca de 30% da carga
horária mínima” de acordo com a CNE/CES 11/2002. No caso do curso de
Engenharia de Produção com Ênfase na Agroindústria da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo que é de 3960 horas. Se comparado com a carga
mínima exigida (3600 horas) estamos trabalhando com 30,3% de conteúdos
básicos, 15,15% conteúdos Profissionalizantes e 54,54% conteúdos
Profissionalizantes Específicos e Complementares.
Este núcleo de conteúdos básicos é o que fundamenta a natureza do
conhecimento de engenharia. Este conjunto de conhecimentos permite ao
engenheiro desenvolver competências e habilidades para entender uma estrutura a
ser criada ou já existente em termos de seus diversos componentes.
Possibilita ainda, que seja realizada uma decomposição da mesma, identificando os
seus menores elementos, assim como, permite restabelecer as correlações entre
estes e os esforços que os sustentam, entre outros. Isto garante ainda que o
engenheiro seja capaz de elaborar um modelo físico/ matemático representativo com
a finalidade de antecipar uma estrutura a ser criada ou de solucionar problemas em
uma estrutura já existente Esta pode ser a estrutura de um artefato, de um
empreendimento ou de serviço, ou seja, de qualquer produto ou sistema
organizacional de produção de bens ou de produção de séricos.
53
1º PERÍODO: 440 h
Introdução à Computação – 40 h
Cálculo I – 60 h
Geometria Analítica e Álgebra Linear – 60h
Desenho Técnico para Engenharia de Produção I – 60 hMetodologia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos – 20 h
Física I – 60 h
Introdução à Engenharia de Produção – 40 h
Fundamentos de Representação Gráfica – 40 h
Química Geral e Tecnológica I – 60 h
2º PERÍODO: 440 h
Teoria das Organizações – 60 h
Programação e Uso de Banco de Dados – 80 hCálculo II – 60 h
Introdução à Economia – 40 h
Química Geral e Tecnológica II – 40 h
Física II e III - 80 h
Economia Agrícola – 40h
Física Experimental I – 40 h
3º PERÍODO: 440 h
Engenharia Econômica Aplicada – 80 h
Sistemas Agroindustriais – 40 h
Física Experimental II – 40 h
Química Experimental I - 40 h
Física IV – 40 h
Contabilidade e Controladoria – 60 hCálculo Diferencial e Séries aplicados a Engenharia de Produção – 60 h
Estratégia da Produção – 80h
4º PERÍODO: 440 h
54
Gestão da Cadeia de Suprimentos – 60 h
Ciências do Ambiente e Gestão Ambiental - 40 h
Métodos Estatísticos Aplicados a Engenharia de Produção – 40 h
Noções Básicas de Engenharia de Minas e de Petróleo – 40h
Análise de Custos – 40 h
Organização do Trabalho – 40 h
Química Experimental II - 40 h
Fenômeno dos Transportes – 60 h
Ciência e Tecnologia dos Materiais – 80 h
5º PERÍODO: 440 h
Relações de Trabalho na Agroindústria – 40h
Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas – 80 h
Modelos Probabilísticos Aplicados à Engenharia de Produção – 60 h
Gestão Financeira e Orçamentária – 60 h
Metodologia para Elaboração do Trabalho Monográfico – 20 h
Princípios de Processos Químicos – 40 h
Projeto e Desenvolvimento do Produto – 60 h
Elaboração, Análise e Gestão de Projetos - 80 h
6º PERÍODO: 440 h
Planejamento e Controle da Produção I – 80h
Processos Químicos Agroindustriais – 40 h
Ergonomia – 60 h
Mecânica Aplicada – 60 h
Ciência dos Alimentos – 40 h
Eletricidade para Engenharia de Produção – 60 h
Planejamento e Projetos das Unidades Produtivas I – 40h
Fatores de Produção Agropecuária – 60 h
7º PERÍODO: 440 h – ok
Planejamento e Projetos das Unidades Produtivas II – 40h
55
Pesquisa Operacional – 60 h
Tecnologia Mecânica para a Engenharia de Produção – 40 h
Operações Unitárias – 80 h
Marketing e Comercialização Agroindustrial – 40h
Planejamento e Controle da Produção II – 60 h
Desenho Técnico para Engenharia de Produção II (CAD) – 60 h
Projeto do Trabalho – 60 h
8º PERÍODO: 440 h – ok
Automação Industrial e Agroindustrial – 80h
Sistemas de Informações Gerenciais – 60h
Pesquisa Operacional Aplicada à Engenharia de Produção – 40 h
Organização da Agricultura Mundial e Comércio Exterior – 60 h
Planejamento e Controle da Produção III – 60 h
Processos de Construção de Edificações I – 80 h
Estágio Supervisionado I – 60h
9º PERÍODO: 440 h – ok
Processos de Construção de Edificações II – 60 h
Gestão da Qualidade - 80 h
Gestão de Operações e Serviços – 60 h
Planejamento Estratégico e Gerenciamento de Projetos de Empresas – 80 h
Estágio Supervisionado II – 100 h
Projeto de Instalações Agroindustriais – 60 h
9.1 NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico, constituir
a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de habilidades e
posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro.
Conforme resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 o núcleo de
conteúdos básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3600
horas) e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Científica e Tecnológica;
Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática; Física;
56
Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade Aplicada; Química;
Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do
Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
No caso do curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo, este núcleo perfaz 30,3% da carga total do curso de
Engenharia de Produção da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo que é de 3960 horas. Se comparado com a carga mínima exigida (3600 horas)
estamos trabalhando com 30% de conteúdos básicos. Este núcleo de conteúdos
básicos é o que fundamenta a natureza do conhecimento de engenharia.
Este conjunto de conhecimentos permite ao engenheiro desenvolver
competências e habilidades para entender uma estrutura a ser criada ou já existente
em termos de seus diversos componentes. Possibilita ainda, que seja realizada uma
e composição da mesma, identificando os seus menores elementos, assim como,
permite restabelecer as correlações entre estes e os esforços que os sustentam,
entre outros.
Isto garante ainda que o engenheiro seja capaz de elaborar um modelo físico/
matemático representativo com a finalidade de antecipar uma estrutura a ser criada
onde solucionar problemas em uma estrutura já existente. Esta pode ser a estrutura
de um artefato, de um empreendimento ou de serviço, ou seja, de qualquer produto
ou sistema organizacional de produção de bens ou de produção de serviços.
Para atender às atuais diretrizes curriculares para o curso de engenharia, faz-se
necessário dispor de uma grade curricular flexível e com uma carga horária de aulas
que seja compatível com a realização de atividades extracurriculares, o que exige a
criação de mecanismos de orientação, de acompanhamento e de avaliação das
mesmas. Além disso, devem “existir trabalhos de síntese e integração dos
conhecimentos adquiridos ao longo do curso”, ou seja, além da formação geral,
profissional e específica o esperado é que se forme também o profissional cidadão.
QUADRO DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE CONHECIMENTOS BÁSICOS
Disciplinas Perfil CH
57
Cálculo Diferencial e Integral 1 1 60Geometria Analítica e Álgebra Linear 1 60Desenho Técnico para Eng. Produção 1 60Química Geral e tecnológica 1 1 60Introdução à Computação 1 40Metodologia p/Elaboração de Trabalhos Acadêmicos 1 20Física 1 1 60Fundamentos de Representação Gráfica 1 40Química Geral e Tecnológica 2 2 40Física Experimental 1 2 40Física 2 e 3 2 80Calculo 2 2 60Introdução a Economia 2 40Física 2 3 40Física Experimental 2 3 40Química Experimental 1 3 40Cálculo Diferencial e Series aplicadas Eng. Produção 3 60Química Experimental 2 4 40Fenômenos dos Transportes 4 60Ciência e tecnologia dos Materiais 4 80Ciências do Ambiente e Gestão Ambiental 4 40Metodologia p/Elaboração do Trabalho Monográfico 5 20Mecânica Aplicada 6 60Eletricidade para Eng. Produção 6 60TOTAL HORAS 1200
9.2 NÚCLEO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES
O núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica
inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do Engenheiro de
Produção. Conforme previsto na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002,
os conteúdos profissionalizantes dos cursos de Engenharia de Produção deve
contemplar um sub-conjunto coerente de suas 10 sub-áreas, além de representar
15% da carga horária mínima.
Estas sub-áreas se encontram no documento elaborado pela Comissão de
Diretrizes Curriculares da ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de
Produção), em cumprimento à Resolução da Seção Plenária Final do IX ENCEP,
realizado nos dias 28, 29 e 30 de maio de 2003, no Centro Universitário da FEI, em
São Bernardo do Campo – SP. São elas: Gestão da Produção; Gestão da
Qualidade; Gestão Econômica; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Gestão do
Produto; Pesquisa Operacional; Gestão Estratégica e Organizacional; Gestão do
58
Conhecimento Organizacional; Gestão Ambiental; Educação em Engenharia de
Produção.
No caso do curso de Engenharia de Produção com ênfase em agroindústria
da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo, este núcleo perfaz 15% da
carga total do curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo que é de 3960 horas, contando-se apenas as
disciplinas que são presenciais e obrigatórias. Se comparado com a carga mínima
exigida (3600 horas) estamos trabalhando com 15,15% de conteúdos
profissionalizantes de 3960 horas.
É importante destacar que as escolas de engenharia surgiram no mundo
tendo como uma das finalidades unir a teoria à prática, mas o que se observa é que
na organização dos cursos esses aspectos mantiveram-se e se mantêm nitidamente
separados. Basta observar que na grade dos cursos existem como disciplinas
distintas, a teoria e a prática de um mesmo conteúdo. Outro aspecto que se observa,
principalmente nas disciplinas básicas é a sua descontextualização, ou seja, até por
serem oferecidas para diversos cursos, as disciplinas não se remetem a um contexto
específico de aplicação.
Visando minorar os efeitos da separação entre teoria e prática e da
descontextualização de diversos conteúdos do curso, foram criadas as disciplinas de
Núcleos Temáticos, Trabalho de Final de Curso e Estágio Supervisionado, que têm
como objetivo principal levar os alunos a identificarem as necessidades dos
conteúdos do curso em Organizações que aplicam Engenharia de Produção.
A maioria dos trabalhos dessas disciplinas prevê a coleta de dados nestas
Organizações, a apresentação de relatórios, a estruturação de trabalhos em formato
científico e a apresentação e defesa oral destes trabalhos. Isto permite oportunizar
aos alunos um treinamento em metodologia de pesquisa e o desenvolvimento de
habilidades em expressão oral e escrita.
Além das disciplinas do núcleo básico e profissionalizante, o colegiado de
Engenharia de Produção com ênfase em agroindústria da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo contempla em sua grade curricular disciplinas eletivas
as quais concedem maior flexibilização à formação do Engenheiro de Produção.
Essas disciplinas são ofertadas aos alunos do curso de Engenharia de
Produção semestralmente para que o aluno possa contemplar a sua formação com
59
a integralização em seu histórico escolar de disciplinas pertencentes a outros cursos
da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo.
Disciplinas Profissionalizantes e de formação específica
Disciplinas sub - Área Perfil CHIntrodução a Engenharia de produção Educação em Engenharia Produção 1 40Teoria das Organizações Gestão Estratégica e Organizacional 2 60Organização do Trabalho Ergonomia e Segurança do Trabalho 4 40Métodos estatísticos aplicados a Eng. Produção Gestão da Qualidade 4 40Modelos Probabilísticos Aplicados a Eng. Produção Pesquisa Operacional 5 60Ergonomia Ergonomia e Segurança do Trabalho 6 60Planejamento e Controle da Produção 1 Gestão da Produção 6 80Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional 7 60Planejamento e controle da produção 2 Gestão da Produção 7 60Planejamento e Controle da Produção 3 Gestão da Produção 8 60Pesquisa Operacional Aplicada a Eng. Produção Pesquisa Operacional 8 40TOTAL HORAS 600
9.3 NÚCLEO DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O núcleo de conteúdos específicos de acordo com a CNE/CES 11/2002 se
constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos
profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar
modalidades. No caso do curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo, este núcleo perfaz 55% da carga total do
curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo que é de 3960 horas. Se comparado com a carga mínima exigida (3600
horas) estamos trabalhando com 55% de conteúdos específicos em relação a 3960
horas.
DISCIPLINA DE FORMAÇÃO ESPECIFICA
Disciplinas Perfil CHProgramação e Uso de Banco de Dados 2 80
60
Economia Agrícola 2 40Sistemas Agroindustriais 3 40Engenharia Econômica Aplicada 3 80Contabilidade e Controladoria 3 60Estratégia da Produção 3 80Organização do Trabalho 4 40Gestão da Cadeia de Suprimentos 4 60Noções Básicas de Eng. Minas e Petróleo 4 40Análise de Custos 4 20Relações de trabalho na Agroindústria 5 40Projeto e Desenvolvimento de Produto 5 60Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas 5 80Gestão Financeira e Orçamentaria 5 60Princípios de Processos químicos 5 40Processos Químicos Agroindustriais 6 40Ciência dos Alimentos 6 40Planejamento e Projetos das Unidades Produtivas 1 6 40Elaboração, Análise e Gestão de Projetos. 6 60Fatores de Produção Agropecuária 6 60Planejamento e Projetos das Unidades Produtivas 2 7 40Tecnologia Mecânica para a Eng. Produção 7 40Operações Unitárias 7 80Marketing e Comercialização Agroindustrial 7 40Desenho Técnico para Eng. Produção 2 (cad) 7 60Projeto do Trabalho 7 60Automação Industrial e Agroindustrial 8 80Sistemas de Informações Gerenciais 8 60Organização da Agricultura Mundial e Comer. Ext. 8 60Processos de Construção de Edificações 1 8 80Estágio Supervisionado 1 8 60Processos de Construção de Edificações 2 9 60Gestão da Qualidade 9 80Gestão de Operações e Serviços 9 60Planej. Estratégico e Gerenciamento de Projetos de Empresas 9 80Estágio Supervisionado 2 9 100Projeto de Instalações Agroindustriais 9 60
TOTAL 2160
10 AS DIRETRIZES PARA OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DO CURSO
61
10.1 A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES
Durante o desenvolvimento de cada componente curricular, o aluno vivenciará
atividades didáticas diversificadas, tais como: aulas problematizadas ou debates,
enfocando o conhecimento como um contínuo desenvolvimento do saber, estudos
independentes que contemplam conteúdos específicos e pedagógicos e
desenvolvimento de trabalhos em grupos ou individualmente, voltados para a
compreensão, aplicação de conhecimentos e a produção de idéias. A priorização do
desenvolvimento do espírito crítico e a inserção dos alunos, o mais rapidamente
possível, em atividades relacionadas à profissão-objeto de sua formação, ainda
durante o decorrer do curso, minimizam a ruptura entre a teoria e a prática.
O ato de avaliar será um processo contínuo e permanente com função
diagnóstica e processual, e será feita de maneira a possibilitar a constante reflexão
sobre o processo formativo do aluno. Para tanto, será recomendado que os
instrumentos avaliativo-diagnósticos sejam utilizados de modo diversificado e
aplicados ao longo do processo de aprendizagem e não apenas ao final de cada
semestre letivo. Haverá, ainda, a possibilidade de realização de provas substitutivas
ou repositivas. Por fim, deverá ocorrer de tal forma que possibilite o desenvolvimento
pleno do discente em suas múltiplas dimensões: cognitiva, política, ética, cultural e
profissional.
O professor proporá, dentro de sua disciplina, as formas ou instrumentos
avaliativo-diagnósticos que julgar mais adequados às suas especificidades e
peculiaridades de seu trabalho pedagógico respeitando-se as seguintes diretrizes:
1- A avaliação requer momentos formais para verificação: apesar de se entender
a avaliação como um processo contínuo que está presente em todas as
ações educativas e que alimenta, constantemente, as reorientações de
percurso, faz-se necessário estabelecer momentos formais para a mesma.
2- A avaliação deve diagnosticar o processo ensino-aprendizagem: a avaliação
deve ser diagnóstica, detectando os avanços e fragilidades no processo de
aprendizagem do aluno.
3- As formas, os instrumentos e os critérios de avaliação devem se adequar às
especificidades dos conteúdos e ao desenvolvimento de competências e
habilidades.
62
4- A avaliação deve ser compartilhada com os alunos: os alunos precisam
conhecer o processo pelo qual serão avaliados. O processo avaliativo deve
ser compartilhado num clima de transparência e confiança em que se
focalizem os objetivos da avaliação.
10.2 AVALIAÇÃO DO CURSO
Considerando que a qualidade acadêmica está efetivamente ligada ao
cumprimento da função social da universidade, que é de ensinar, pesquisar e
praticar a extensão em favor do desenvolvimento dos sujeitos e da sociedade como
um todo, estão previstas diferentes formas de avaliação do curso: interna e externa.
Ao longo de seu processo de implantação, avaliações internas serão
realizadas com o objetivo de aperfeiçoar a proposta pedagógica em seus diferentes
momentos de implementação, buscando manter sua qualidade e fidelidade aos seus
princípios fundamentais. Os alunos participarão do processo de avaliação apontando
sugestões e fazendo críticas através de um questionário com questões abertas. Este
procedimento permitirá perceber os avanços e as fragilidades no processo de
aprendizagem a tempo de possibilitar mudanças na realidade dos espaços de
formação profissional. Também possibilitará redirecionar, caso seja necessário, os
objetivos, a identidade profissional delineada, a organização curricular, as formas de
implementação e as condições de funcionamento do curso.
De acordo com a LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004, o Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE faz parte do Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior - SINAES, sendo considerado componente
curricular obrigatório. Fará parte da avaliação externa, a participação dos alunos no
ENADE, conforme detalhamento abaixo:
"Art. 5º A avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação
será realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes - ENADE.
§ 1º O ENADE aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos
conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da
evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores
ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a
outras áreas do conhecimento.
63
§ 2º O ENADE será aplicado periodicamente, admitida a utilização de
procedimentos amostrais, aos alunos de todos os cursos de graduação, ao final do
primeiro e do último ano de curso.
§ 3º A periodicidade máxima de aplicação do ENADE aos estudantes de cada
curso de graduação será trienal.
§ “4º A aplicação do ENADE será acompanhada de instrumento destinado a
levantar o perfil dos estudantes, relevante para a compreensão de seus resultados.”
10.3 OS PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM
O papel dos Programas de Aprendizagem é permitir que os professores
possam tratar de forma integrada os conteúdos determinados pelas disciplinas
tradicionais. Funcionam como elemento articulador entre a prática e teoria,
apresentando-se como espaço para o exercício de competências essenciais como a
capacidade de projetar, a de trabalhar em grupo, entre outras.
Nesse sentido, os professores responsáveis pelas disciplinas construirão em
conjunto programas que consigam cumprir os objetivos acadêmicos esperados.
Além das atividades conjuntas determinadas no programa de aprendizagem, outros
conteúdos poderão ser apresentados nos moldes tradicionais com vistas a suprir os
conteúdos estabelecidos na matriz curricular em função de exigências legais. No
curso, a definição dos Programas de Aprendizagem ocorre conjuntamente com o
estabelecimento dos Planos de Ensino, na Reunião de Planejamento Semestral do
Curso. Nesse momento podem ser identificadas demandas por atividades
complementares a serem promovidas e/ou estimuladas na figura abaixo.
Figura: Definição dos Programas de Aprendizagem e Planos de Ensino
10.4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ESTUDANTES
64
10.4.1 Aulas teóricas
Onde o estudante recebe e desenvolve conhecimentos básicos ou avançados
específicos previstos nos conteúdos curriculares. Essas atividades são
desenvolvidas individualmente ou em grupo, em salas de aulas ou outros espaços
compatíveis. Podem prever a utilização de lousas, projetores multimídia e outros
materiais didáticos.
10.4.2 Aulas práticas
Onde o estudante recebe e desenvolve conhecimentos que envolvem a
experimentação com elementos da natureza ou que os representem. Essas
atividades acontecem em espaços especialmente preparados para essas atividades
ou em visita a campo. As atividades podem ser desenvolvidas individualmente ou
em grupo.
10.4.3 Simulações
Onde o estudante submete-se a uma situação que se aproxime o mais
possível de uma situação de interesse de maneira que o mesmo sinta-se como
participante dela. A vivência passa a ser o elemento que permite ao estudante
entender a relação entre conhecimentos obtidos em outras atividades. As
simulações podem envolver o uso do Laboratório de Situações Produtivas (LaSP) ou
o uso de modelos computacionais de simulação e de jogos empresariais.
10.4.4 Desenvolvimento de projetos
Onde o estudante desenvolve e eventualmente implementa soluções para
problemas relacionados à Engenharia de Produção. Essa atividade é desenvolvida
preferencialmente em grupo e pressupõe a mobilização dos conhecimentos teóricos
aprendidos e o uso dos diversos espaços disponíveis. Os projetos podem estar ou
não vinculados a uma disciplina ou programa de aprendizagem.
10.4.5 Estágio supervisionado
O estudante deve realizar atividade profissionalizante relacionada às áreas de
Engenharia de Produção junto a organizações empresariais ou não que possuam
acordo formal de cooperação nessa área.
65
10.4.6 Visitas técnicas
Nesse tipo de atividade os estudantes entrarão em contato com a
complexidade dos sistemas produtivos reais, sejam eles empresariais ou não e
áreas urbanas ou naturais. Além da observação, os estudantes exercitarão a sua
capacidade de argumentação, identificação de problemas, análise e comunicação.
Toda visita técnica deve ser acompanhada de um protocolo para a atividade e deve
permitir que os estudantes produzam relatórios técnicos individuais ou em grupo.
10.4.7 Trabalho de graduação em Engenharia de Produção (TG)
Como parte dos requisitos de formação, os estudantes deverão elaborar uma
monografia com tema relacionado às áreas típicas da Engenharia de Produção.
Essa atividade não serve apenas para a conclusão do curso, mas como atividade
através da qual o estudante mostrará sua capacitação como bacharel em
Engenharia de Produção.
10.4.8 Atividades complementares
Os estudantes deverão desenvolver atividades de caráter acadêmico,
científico e cultural, consideradas relevantes para a sua formação.
11 EMENDA DAS DISCIPLINAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL COM SUAS RESPECTIVAS BIBLIOGRÁFIAS (ART.
2°, IV, LETRA B DA PORTARIA N.° 640/97)
66
10 PERÍODO
INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO
Ementa:
Noções fundamentais: Computador, Sistema Operacional, Linguagem de
Programação; Algorítimos : Conceito, Representação Formal e Desenvolvimento
Estruturado; Programas: Conceito e Desenvolvimento Sistemático
Bibliografia
Básica:
ALMEIDA, Marcus Garcia. Fundamentos de Informática: Software e Hardware. Rio
de Janeiro: Brasport. 1999.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas.
2000.
LAPPONI, Juan Carlos. Excel & Cálculos Financeiros: Introdução à Modelagem
Financeira. São Paulo: Lapponi. 1999.
YOUSSEF, Antonio Nicolau. Informática e Sociedade. 2ª ed. São Paulo: Ática. 2001.
Complementar:
MARTINS, Edson Gonzáles. A Gestão da Informática nas Empresas. São Paulo:
CenaUn. 1998.
CÁLCULO I Ementa:
Números. Conjuntos. Limite e Continuidade de Funções. Derivadas. Aplicações de
Derivadas. Integrais Indefinidas. Métodos de Integração. Integrais Definidas.
Aplicações de Integrais. Operações com matrizes e determinantes.
Bibliografia
Básica:
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo, 5ª Ed., V. 1, Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora, (2001).
Complementar:
67
BOULOS, P., (1999), Cálculo Diferencial e Integral – v. 1. Makron Books, São Paulo.
FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B., (1992), Cálculo A; funções, limite, derivação,
integração. 5ª ed., Makron Books, São Paulo.
STEWART, J. Cálculo, V. 1 e 2. 4ª ed., Pioneira, São Paulo, (2001).
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
Ementa:
Introdução à Geometria. Matrizes; Sistemas lineares; Eliminação gaussiana.
Vetores; produtos escalar, vetorial e misto. Retas e planos. Cônicas e
quádricas. Determinantes e Matrizes. Sistemas de Equações Lineares. Espaços
Lineares. Espaços Vetoriais. Transformações Lineares.
Bibliografia
Básica:
SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica, V. 1 e 2, Mc Graw-Hill do Brasil,
Rio de Janeiro, (1987).
STEVEN, J. Leon. Álgebra Linear com Aplicações. Rio de Janeiro. LTC
Complementar:
SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica, V. 1 e 2, 2a ed, Makron-Books
do Brasil Editora Ltda, Rio de Janeiro, (1995).
DESENHO TÉCNICO PARA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO I
Ementa:
Normas aplicáveis a desenhos mecânicos; desenho a mão livre; uso de
instrumentos e equipamentos para desenho. Caligrafia e simbologia técnicas; figuras
geométricas e concordâncias; planificação de superfícies; sistemas de projeções;
desenho perspectivo; escalas, linhas e hachuras; vistas auxiliares, cortes e seções;
contagem; leitura e interpretação de desenhos mecânicos.
Bibliografia
Básica:
SPECK, Henderson José.MANUAL BÁSICO DE DESENHO TÉCNICO. 3ª ed.
Editora UFSC. Florianópolis, 2004.
FRENCH, T. - Desenho Técnico Mecânico.
68
GIESECKE, Frederick E., Bookman. Comunicação Gráfica Moderna.
Complementar:
Normas Brasileiras (NBR 8403, NBR 8404, NBR 8196, NBR 8993, NBR10067, NBR
10068, NBR 10126, NBR 10582, NBR 10647, NBR 12288, NBR 12298 e NBR
13142).
METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS .
Ementa:
O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Método e técnica. O processo de
leitura. Citações bibliográficas. Trabalhos acadêmicos: tipos, características e
composição estrutural. O projeto de pesquisa experimental e não experimental.
Pesquisa qualitativa e quantitativa. Relatório de pesquisa. Estilo de redação.
Referências bibliográficas. Apresentação gráfica. Normas da ABNT.
Bibliografia
Básica:
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Thomson
Learning. 2001.
QUEIROZ, João Eduardo Lopes; AZEVEDO, Neusa Maria de. Guia de Trabalhos
Acadêmicos. São Gotardo: CESG. 2005.
Complementar:
CERVO, Amado Luiz. Metodologia Científico: para uso dos estudantes
universitários. 2º Ed. São Paulo: McGraw-Hill. 1978.
HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. 3ª Ed. Coimbra: Armênio Amado.
FÍSICA I
Ementa:
Movimento em uma dimensão, movimento em duas e três dimensões. Leis de
Newton, Conservação da Energia, Conservação do momento Linear Rotação,
Conservação do Momento Angular. Teoria Cinética dos Gases, Primeira Lei da
Termodinâmica Segunda Lei da Termodinâmica.
Bibliografia
Básica:
69
RESNICK, Halliday, Krane. Física I . São Paulo : Editora Livros Técnicos e
Científicos, 1996.
Complementar:
SERWAY, Raymond. Física para Cientistas e engenheiros com Física Moderna. Vol.
I . São Paulo : Editora : Livros Técnicos e Científicos, 1996.
TIPLER, Paul. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. Vol I. Rio de Janeiro :
Editora Guanabara Koogan S.A.,1994.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
História da Engenharia de Produção. Apresentação da Engenharia de Produção no
CESG. O Papel Social do Engenheiro e Regulamentação Profissional. Sistemas de
Produção. Engenharia. Administração e Engenharia de Produção. Áreas de atuação
da Engenharia de Produção. Engenharia de Produção Reversa. Indústrias Químicas,
de Materiais e Agroindústrias.
Bibliografia
Básica:
BAZZO, W.A. Introdução à Engenharia. Florianópolis: Editora da UFSC, 6ª
Edição,2005.
OLIVEIRA NETO, Alvim Antônio de; TAVARES, Wolmer Ricardo. Introdução à
Engenharia de Produção. Florianópolis : Visual Books. 2006.
SLACK, N. et. al. Administração da Produção. São Paulo, Atlas, 1999.
Complementar:
CONTADOR, J. C. Gestão de Operações. São Paulo: Edgard Blücher. 1997. 592p.
MAYNARD,H.B.; Manual de Engenharia de Produção – Instalações Industriais. São
Paulo, Editora Edgar Blüger, 1977.
FUNDAMENTOS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Ementa:
Sistemas de representação gráfica, fundamentos de geometria projetiva. Noções de
desenho técnico; normas técnicas e aplicações na Engenharia de Produção.
Bibliografia
70
Básica:
SPECK, Henderson José & PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho
técnico. Florianópolis: Editora da UFSC, 2001.
Complementar:
FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica.
São Paulo: Editora Globo, 1999.
MICELI, Maria Teresa & FERREIRA, Patrícia. Desenho Técnico Básico. Rio de
Janeiro: Editora ao Livro Técnico, 2001.
QUÍMICA GERAL E TECNOLÓGICA I
Ementa:
Introdução à química: ciência e química; Algumas funções orgânicas e
inorgânicas;Ligações químicas estudo das soluções e unidades de concentração;
equações químicas; leis das reações químicas e estequiometria; cinética química e
equilíbrio químico.
Bibliografia
Básica:
CHAMIZO, J. A., GARRITZ, A. Química Geral e Experimental. São Paulo: Prentice-
Hall Pearson Educacional, 2003.
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2a ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 621p.
Complementar
ATKINS, P. A.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química e reações químicas. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 2002. 538p.
20 PERÍODO
TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES Ementa:
A evolução científico-tecnológica na história do homem; Poder e Conflito. O conceito
de organização; Os conceitos de missão e visão; A abordagem de sistemas.
71
Dependência econômica e Tecnologia; Divisão social do trabalho. Culturas
Organizacionais. Função técnica e social do engenheiro.
Bibliografia
Básica:
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Sociologia das Organizações: Uma Análise do Homem e
das Empresas no Ambiente Competitivo. São Paulo: Pioneira. 1999.
KANAANE, Roberto. Comportamento Humano nas Organizações: O Homem Rumo
ao Século XXI. 2ª Ed. São Paulo: Atlas. 1999.
Complementar:
BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de Comportamento
Organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson. 2002.
WOOD JR, Thomaz (coordenador). Mudança Organizacional. 4. ed. São Paulo :
Atlas, 2004.
PROGRAMAÇÃO E USO DE BANCO DE DADOS
Ementa:
Algoritmos. Estrutura de dados. Técnicas de programação. Ferramentas
computacionais de apoio para soluções de problemas numéricos.
Bibliografia
Básica:
BORATTI, Isaias & OLIVEIRA, Álvaro. Introdução à Programação Algoritmos.
Florianópolis : Visual Books.
ALBERTIN, Alberto Luiz; ALBERTIN, Rosa Maria de Moura (coordenadores).
Aspectos e Contribuições do Uso de Tecnologia de Informação. São Paulo : Atlas,
2006.
Complementar:
GUIMARÃES, Angela de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algoritmo e
Estrutura de Dados. Livros Técnicos e Científicos, 1994.
FARRER, Harry; et al. Algoritmos Estruturados. Livros Técnicos e Científicos, 1994.
MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo Dirigido de
Algoritmos. Editora Érica Ltda, São Paulo, 2000.
HANSELMAN, Duane; LITTLEFIELD, Bruce. Matlab 5: Versão do estudante. Makron
Books do Brasil, São Paulo, 1999.
72
MATTOS, João Roberto Loureiro de; GUIMARÃES, Leonam dos Santos. Gestão de
Tecnologia e Inovação : uma abordagem prática. São Paulo : Saraiva, 2005.
CÁLCULO II
Ementa:
Funções de várias variáveis, Limite e continuidade de uma função de várias
variáveis, Derivadas parciais e funções diferenciáveis, Máximos e mínimos de
funções de várias variáveis, Integrais múltiplas e suas aplicações.
Bibliografia
Básica:
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo, 5ª Ed., V. 2 e 3, Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora, (2002).
Complementar:
STEWART, J. Cálculo, V. 1 e 2, 4ª ed., Pioneira, São Paulo, (2001).
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Ementa:
Conceitos básicos; economia; necessidade x produção; problema econômico:
escassez, custo de oportunidade; elasticidade; economia de mercado, evolução do
pensamento econômico; noções de microeconomia: teoria do consumidor, da firma e
mercados; noções de macroeconomia; contabilidade social, produto real e nominal;
carga tributária e economia aberta; inflação.
Bibliografia
Básica:
VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez.
Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva. 2001.
VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério das. Introdução à Economia. 4ª Ed. São
Paulo: Frase. 2000.
WONNACOTT, Paul; WONNACOTT, Ronald. Economia. 2ª Ed. São Paulo: Makron
Books. 1994.
Complementar:
73
VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus. 2000.
McCONNEL, Campbell R.; BRUE, Stanley L. Microeconomia: Princípios, Problemas
e Políticas. 14ª ed. LTC: Rio de Janeiro. 2001
JORGE, Fauzi Timaço; MOREIRA, José Octávio de Campos. Economia: notas
introdutórias. São Paulo: Atlas. 1989.
QUÍMICA GERAL E TECNOLÓGICA II
Ementa:
Eletroquímica; química descritiva de alguns metais e não metais; metais e ligas
metálicas; materiais para a indústria; corrosão; tópicos de termodinâmica química;
otimização de experimentos e tratamento de dados.
Bibliografia
Básica:
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2a. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 621p.
Complementar:
ATKINS, P. A.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química e reações químicas. 4a. ed. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 2002. 538p.
FÍSICA II e III
Ementa:
Carga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico.
Capacitância de dielétricos. Corrente. Resistência elétrica. Circuitos de corrente
contínua. Aparelhos de medidas. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday.
Equações de Maxwell. Indutância. Circuitos de corrente alternada. Ondas
eletromagnéticas. Estrutura do átomo de Bohr; fundamentos da teoria quântica e
funções de onda; estrutura das substâncias químicas: energia reticular, teoria de
sobreposição de orbitais, teoria de bandas; defeitos no retículo cristalino; princípios
de cristalografia: difração de raios x; tópicos de física nuclear e de partículas.
Bibliografia
Básica:
74
RESNICK, Halliday, Krane. Física II e III . São Paulo : Editora Livros Técnicos e
Científicos, 1996.
Complementar:
SERWAY, Raymond. Física para Cientistas e engenheiros com Física Moderna. Vol.
II e III . São Paulo : Editora : Livros Técnicos e Científicos, 1996.
TIPLER, Paul. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. Vol. II e III. Rio de
Janeiro : Editora Guanabara Koogan S.A.,1994.
ECONOMIA AGRÍCOLA
Ementa:
Economia Brasileira e Conceitos Básicos; economia Agro-Exportadora; processos
de Substituição de Importações; crise ao Milagre 60-73; crescimento forçado à crise
da dívida; mecanismos de governança e economia de custos de transação; estado
regulador em defesa da concorrência; agronegócio na economia brasileira; papel da
agropecuária no desenvolvimento econômico; Políticas Publicas de Financiamento
para o Agronegócio.
Bibliografia
Básica:
PAULILLO, Luiz Fernando. Sobre o Desenvolvimento da Agricultura Brasileira:
Concepções Clássicas e Recentes. in BATALHA, M. O. (Org.) Gestão Agroindustrial.
São Paulo: Atlas, 2001. 2a edição v. 1, Cap. 13.
BACHA, Carlos José Caetano. Economia e Política Agrícola no Brasil. São Paulo: Atlas. 2004. Complementar:
CAVINA, Romolo. Introdução à Economia Rural Brasileira. São Paulo: Atlas. 1979.
ZYLBERSZTAJN, Décio; NEVES, Marcos Fava. Economia & Gestão dos Negócios
Agroalimentares. São Paulo: Pioneira. 2005.
HAYAMI, Yujiro; RUTTAN, Vernon W. Desenvolvimento Agrícola: Teoria e
Experiências Internacionais. Brasília: EMBRAPA. 1988.
FÍSICA EXPERIMENTAL I
Ementa:
75
Erros e Medidas; Medida de Aceleração Gravitacional; Conservação da Quantidade
de Movimento Linear ; Momento de Inércia; Quantidade de Movimento Angular;
Movimento Harmônico Simples; Mecânica de Fluido: Equação de Bernoulli; Ondas
Sonoras: Velocidade do Som; Termometria; Calor Específico dos Sólidos.
Bibliografia
Básica:
PIACENTINI, João J.. | et. al. | . Introdução ao Laboratório de Física. 2ª ed. Editora
UFSC, Florianópolis, 2005.
Complementar:
VUOLO, J.H. |et al.|, Física Experimental I, apostila, IFUSP, São Paulo (2002).
RAMOS, Luis Antônio Macedo, Física Experimental, Porto Alegre, Mercado Aberto,
1984.
30 PERÍODO
ENGENHARIA ECONÔMICA APLICADA
Ementa:
Cálculo de juros e valores equivalentes. Comparação de alternativas de
investimento. Depreciação. Imposto de renda. Inflação. Análise custo/benefício.
Riscos. Incertezas e sensibilidade. Substituição de equipamentos. Modelos de
decisão econômica. Viabilidade de empreendimentos – Financeiros/Empréstimos.
Leasing – Venda efetiva – Consórcio.
Bibliografia
Básica:
HISCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. 7ª Ed. 3ª
Tiragem. Atlas. São Paulo, 2000.
Complementar
EHRLICH, Pierre Jacques. Engenharia Econômica: Avaliação e Seleção de Projetos de Investimento. 6ª Ed. 1ª Tiragem. Atlas. São Paulo, 2005.
SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
76
Ementa:
Introdução ao Agronegócio. Complexos Agroindustriais no Brasil; O Setor de
Insumos e Bens de Produção; A Produção Agropecuária. Cadeias Agroindustriais
Regionais.
Bibliografia
Básica:
BATALHA, M.O. E DA SILVA, A.L. Gerenciamento de Sistemas Agroindustriais:
Definições e Correntes Metodológicas in BATALHA, M. O. (Org.) Gestão
Agroindustrial. SP: Atlas, 2001. 2o edição v. 1, Cap. 1.
BATALHA, Mario Otávio. Gestão do Agronegócio: Texto Selecionados. (Coordenado
por Mario Otávio Batalha). São Carlos: EdUFSCar. 2005.
Complementar:
SILVA, Carlos A. B.;.BATALHA, M.; Competitividade em Sistemas Agroindustriais:
Metodologia e Estudo de Caso. In: II Workshop Brasileiro sobre Gestão de Sistemas
Agroalimentares, Anais, USP, Ribeirão Preto, 1999, p.9-20 - disponível em:
www.ufpel.edu.br/faem/agronegocios/downloads/metodologia_e_estudo_de_caso.pf
AZEVEDO, Paulo Furquim de; FERNANDES, Maurício Machado; TONETO JÚNIOR,
Rudinei. Relocalização da Agroindústria no Brasil: uma avaliação de cadeias
selecionadas. Disponível em: www.gepai.dep.ufscar.br
SAITO, J. R.; FIGUEIREDO, R. S.; BATALHA, M. O. Simulando cadeias
agroindustriais. Disponível em: www.gepai.dep.ufscar.br
Principais Sistemas de Produção. Disponível em:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br /
FÍSICA EXPERIMENTAL II
Ementa:
Instrumentos de Medidas Elétricas; Leis de Ohm e Kirchoff; Circuitos de Corrente
Contínua: RL e RC, Efeitos Transientes; Circuitos de Corrente Alternada: RL e RC,
Filtros; Circuitos RLC em Paralelo e em Série: Corrente Alternada; Ressonância;
Eletromagnetismo: Equação de Maxwell, Força de Lorentz, Lei de Lenz; Lentes e
Espelhos; Refração da Luz; Instrumentos ópticos.
Bibliografia
Básica:
77
SERWAY, R. A., Física, Volumes I e II, , 3ª Edição, Livros Técnicos e Científicos,
1992.
Complementar:
.DANO, Higino S., Física Experimental I e II, Caxias do Sul, Editora da Universidade
de Caxias do Sul, 1985.
QUÍMICA EXPERIMENTAL I
Ementa:
Segurança no laboratório de Química Experimental (geral); Levantamento e análise
de dados experimentais; Equipamento básico de laboratório: finalidade e técnica de
utilização; comprovação experimental de conceitos básicos da Química; Soluções;
Método de purificação de substâncias químicas.
Bibliografia
Básica:
SILVA, R.R.,. |et. al.|Introdução à Química Experimental, McGraw-Hill, São Paulo,
1990.
Complementar:
KOTZ, J.C., TREICHEL, P.J..- Química e reações químicas- vols. 1 e 2. Tradução da
3a.Edição Saunders College Publishing, Prof. Horácio Macedo, Livros Técnicos e
Científicos, 1998.
FÍSICA IV
Ementa:
Oscilações, Movimento Ondulatório, Superposição de Ondas e Ondas Estacionárias
Equilíbrio e Elasticidade, Hidrostática e Hidrodinâmica.
Bibliografia
Básica:
RESNICK, Halliday, Krane. Física IV . São Paulo : Editora Livros Técnicos e
Científicos, 1996.
Complementar:
TIPLER, Paul. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. IV Rio de Janeiro :
Editora Guanabara Koogan S.A.,1994.
78
SERWAY, Raymond. Física para Cientistas e Engenheiros c\ Física Moderna. Vol.
IV. São Paulo : Editora : Livros Técnicos e Científicos. 1996.
CONTABILIDADE E CONTROLADORIA
Ementa:
Princípios Contábeis; Estática Patrimonial; Variação do Patrimônio Líquido; Sistema
Contábil; Administração Financeira do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.
Bibliografia
Básica:
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial. 14ª ed. São Paulo: Saraiva. 1999.
Complementar:
MARION, José Carlos. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. São Paulo:
Atlas. 1996.
MARION, José Carlos. Contabilidade Rural. 3ª ed. São Paulo: Atlas. 1994.
CÁLCULO DIFERENCIAL E SÉRIES APLICADOS À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Funções de várias variáveis, Limite e continuidade de uma função de várias
variáveis, Derivadas parciais e funções diferenciáveis, Máximos e mínimos de
funções de várias variáveis, Integrais múltiplas e suas aplicações. Equações
Diferenciais Ordinárias de 1ª e 2ª. Ordens; Soluções de Equações Diferenciais em
Séries de Potências; Sistemas de Equações Diferenciais Lineares; Transformada de
Laplace; Séries de Fourier, fórmula de Taylor. Noções sobre operações aritméticas
de computador; Aproximação em série de Taylor; Raízes de equações; Sistemas de
equações algébricas lineares; Interpolação polinomial; Diferenças finitas. Integração
numérica; Equações diferenciais ordinárias.
Bibliografia
Básica:
STEWART, J. Cálculo Diferencial e Integral (com aplicações). Vol. 2. São Paulo:
Pioneira. 2001.
Complementar:
79
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. 5ª Ed., Vol. 2 e 3. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora, (2002).
ESTRATÉGIA DA PRODUÇÃO
Ementa:
Introdução à estratégia de produção: Conceito de produção e sistemas de produção;
Tipos de sistemas de produção; A função da produção nas empresas e seu
relacionamento com as demais áreas da empresa. Estratégia de negócios e
estratégia de produção. Processos de produção: A localização da empresa. Arranjo
físico; Estudos de tempos e métodos; Tecnologia de produção; Noções de qualidade
total e controle estatístico de processo. Abordagens para a gestão estratégica da
produção. Marketing e produção. Instalações. Infra-estrutura organizacional.
Melhoria da produção. Formulação e implementação de estratégias de produção.
Casos e avanços em estratégia de produção.
Bibliografia
Básica:
SERRA, Fernando A. Ribeiro. TORRES, Maria Cândida S.. TORRES, Alexandre
Pavan. Administração Estratégica: Conceitos, Roteiro Prático e Casos. Rio de
Janeiro : Reichmann & Affonso Editores, 2003.
COSTA NETO, Pedro Luiz de. Qualidade e Competência nas Decisões. São Paulo: Edgard Blücher. 2007.
Complementar:
SLACK, N. Vantagem Competitiva em manufatura. Atlas, São Paulo, 1993.
PAIVA, E.L. Análise da estratégia de produção de empresas de máquinas e
implementos agrícolas da região noroeste do Rio Grande do Sul. Dissertação de
Mestrado, PPGA/UFRGS, Porto Alegre, Cap.3.
BETHLEM, Agrícola de Souza. Estratégia Empresarial: Conceitos, processo e
administração estratégica. São Paulo : Atlas, 1999.
WRIGHT, Peter L. Administração Estratégica : Conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
80
4º PERÍODO
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE MINAS E DE PETRÓLEOEmenta:
Engenharia de Minas: Noções Básicas. Bombeamento de Polpas. Classificação.
Desaguamento Mecânico. Espessamento. Filtragem. Reagentes Auxiliares.
Aspectos Teóricos da Filtragem e do Desaguamento. Britagem. Peneiramento.
Moagem. Cominuição do carvão. Flotação. Engenharia de Petróleo: O petróleo.
Noções de geologia de petróleo. Prospecção de petróleo. Perfuração. Avaliação de
formações. Completação. Reservatórios. Elevação. Processamento primário de
fluidos.
Bibliografia
Básica:
THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de Engenharia do Petróleo. Rio de Janeiro:
Ed. Interciência; 2004.
CHAVES, ARTHUR PINTO; ET. ALI. TEORIA E PRÁTICA DO TRATAMENTO DE
MINÉRIOS. VOL. I, II, III E IV. SÃO PAULO: SIGNUS; 2000.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O conceito de logística e a importância da logística. A relação entre marketing e
logística. Sub-sistemas logísticos: transporte, armazenagem e distribuição física de
produtos. Canais de distribuição e redes orientadas para eficiência. O
gerenciamento da cadeia de suprimentos. Custos e tarifação. Tratamento integrado
estoque-distribuição. O nível de serviço ao usuário e sua quantificação. O
desempenho da organização sob estratégias logísticas variantes. Gestão do sistema
logístico. Estudo de casos.
Bibliografia
Básica:
GOMES, Carlos Francisco Simões; CRISTINA, Priscila Cabral Ribeiro.Gestão da
Cadeia de Suprimentos Integrada à Tecnologia e Informação. São Paulo: Thomson
Learning. 2004.
81
FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter
(organizadores). Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos :
planejamento do fluxo de produtos e dos recursos . São Paulo : Atlas, 2003.
(Coleção Coppead de Administração).
Complementar:
BOWERSOX, D.J.; Closs, D.J.. Logística Empresarial - O Processo de Integração
da Cadeia de Suprimento. (Tradução: Equipe do Centro de Estudos em Logística e
Adalberto Neves.) São Paulo, SP: Atlas, 2001.
GURGEL, Floriano do Amaral. Logística industrial. São Paulo: Atlas, 2000.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio
de Janeiro: Campus, 2001.PIRES, Sílvio. Gestão da Cadeia de Suprimentos: Conceitos, Estratégias, Práticas e
Caso. São Paulo: Atlas. 2004.
MÉTODOS ESTATÍSTICOS APLICADOS À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Estatística descritiva, Cálculo das Probabilidades. Variáveis aleatórias. Modelos de
distribuição de probabilidade (Discreta ou Contínuas). Noções: Amostragem,
Distribuições, Amostras, Estimação, Testes de hipótese, Correlação e Regressão,
Séries Temporais.
Bibliografia
Básica:
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 5ª Ed.
Florianópolis: UFSC. 2005.
Complementar:
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harper
&Row do Brasil. 1981.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 17ª ed. São Paulo: Saraiva. 2001
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.
264p.
ANÁLISE DE CUSTOS
82
Ementa:
Conceitos Básicos no Estudo de Custos; Doutrina e Composição dos Custos de
Produção; Análise. Aplicação e Controle dos Custos Diretos e Indiretos de
Produção; Sistema de Acumulação de Custos; Produção Conjunta; Análise e
Objetivos dos Custos das Empresas; Elementos de Custos para Controle; Análise de
Custo/Volume/Lucro das Empresas; Custos e Tomada de Decisões.
Bibliografia
Básica:
DUTRA, René Gomes. Custos: Uma Abordagem Prática. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas,
2003.
BATALHA, Mário O. Custos Agroindustriais in: Gestão Agroindustrial. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2001.
Complementar:
NASCIMENTO, Jonilton Mendes do. Custos: planejamento, controle e gestão na
economia globalizada. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Atlas - São Paulo, 2003.
BEULKE, Rolando; BERTO, Dalvio José. Estrutura e Análise de Custos. 1. ed. –
São Paulo : Saraiva, 2001.
QUÍMICA EXPERIMENTAL II
Ementa:
Teoria dos erros. Determinação da fórmula mínima de um composto. Massa molar
de um vapor. Determinação do equivalente-grama de substância simples.
Determinação do equivalente-grama de ácidos por titulação. Aplicação do ciclo de
Born-Hober. Variação de entalpia de solução. Processos de recristalização. A
química do iodo. Determinação da constante de Faraday. Processos de corrosão.
Velocidade de reações. Equilíbrio químico. Determinação de Kps.
Bibliografia
Básica:
SILVA, R.R.,. |et. al.|Introdução à Química Experimental, McGraw-Hill, São Paulo,
1990.
Complementar:
83
KOTZ, J.C., TREICHEL, P.J..- Química e reações químicas- vols. 1 e 2. Tradução da
3a.Edição Saunders College Publishing, Prof. Horácio Macedo, Livros Técnicos e
Científicos, 1998.
FENÔMENOS DOS TRANSPORTES
Ementa:
Propriedades físicas dos Fluidos. Análise Dimensional. Teorema de transporte de
Reynolds. Equação diferencial da continuidade, Equação diferencial da quantidade
de movimento. Equação da energia. Transferência de quantidade de movimento no
escoamento laminar. Camada limite hidrodinâmica. Escoamento turbulento. Perda
de carga em escoamentos incompressíveis. Condução de calor em regime
estacionário com e sem geração interna. Coeficientes de transferência de calor.
Transferência de calor com escoamento laminar. Difusão de massa. Balanço
diferencial e integral. Fundamentos de escoamentos bi-fasicos.
Bibliografia
Básica:
BENNET, C.O.; Myers, J.E., Fenômenos de Transporte. McGraw-Hill do Brasil, 1978.
ROMA, W. N. L. Fenômenos de Transporte. 1a ed, Brasil, Rima, 2003.
SHAMES, I. M. Mecânica dos Fluidos. 4a ed. Brasil- SP, Ed McGrall-Hill, 2002.
Complementar:
LEIGHTON, E. S.; Pitts D. R. Fenômenos de Transportes. 1a ed. Rio de Janeiro,
Guanabara, 1979.
STREETER, V. L. Mecânica dos Fluidos. 7a ed, São Paulo, McGraw-Hill, 1982.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Ementa:
Tipos, classificação e aplicações dos diversos materiais. Obtenção e uso dos
diversos tipos de materiais. Estudo dos principais materiais metálicos, cerâmicos,
polímeros e compostos. Tendências futuras na utilização dos materiais. Competição
entre os materiais.
Bibliografia
Básica:
84
LAWRENCE, H. Van Vlack. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de
Janeiro.4ªed.CAMPUS,1994.
Complementar:
ISAIA, Geraldo C. Materiais de Construção Civil. São Paulo: IBRACON. 2005.
Sérgio Augusto Souza. Ensaios mecânicos de materiais metálicos. 5ª ed. São Paulo.
Blucher, 1982.
CIÊNCIAS DO AMBIENTE E GESTÃO AMBIENTAL
Ementa:
Gestão Ambiental e desenvolvimento sustentável. Princípios de Gestão Ambiental.
Caracterização das organizações e a gestão ambiental. Modelo e aplicação de
gestão ambiental. Noções Básicas de Ecologia; Noções de Ecossistemas; Biosfera;
Ciclos Biogeoquímicos; Poluição Atmosférica; Poluição dos Solos; Poluição das
águas; Noções de Gerenciamento Ambiental.
Bibliografia
Básica:
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004.
DONAIRE, Dênis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
Complementar:
MOURA, Luiz Antônio Abdalla. Qualidade & gestão ambiental. São Paulo: Juarez de
Oliveira, 2002.
TACHIZAWA, Takeshy; CARVALHO, Ana Barreiros de; ANDRADE, Rui Otávio
Bernardes. Gestão ambiental. São Paulo: Makron, 2002.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Ementa:
Produtividade; Divisão do Trabalho; Principais Formas de Organização do Trabalho;
Elementos para Estruturação da Empresa. Legislação Aplicável.
Bibliografia
Básica:
HELOANI, J.R. Organização do trabalho e administração: uma visão multidisciplinar.
São Paulo: Cortez, 1994.
85
GUÉRIN, François. Compreender o Trabalho para Transforma-lo. São Paulo: Edgard
Blucher. 2001.
Complementar:
BRESCIANI, L.P. Tecnologia, organização do trabalho e ação sindical: da
resistência à contratação. São Paulo: USP, 1991.
FLEURY, Afonso C.C., VARGAS, Nilton. Aspectos Conceituais. Organização do
Trabalho: uma abordagem interdisciplinar, sete estudos de casos sobre a realidade
brasileira. São Paulo: Atlas, 1983.
WOOD JR, Thomaz (coordenador). Mudança Organizacional. 4. ed. São Paulo :
Atlas, 2004.
5º PERÍODO
RELAÇÕES DE TRABALHO NA AGROINDÚSTRIA
Ementa:
A Questão Agrária; Colonato e Parceria; Sindicalismo; Normas de Relações de
Trabalho Rural; Contrato Coletivo de Trabalho; Formação do Mercado de Trabalho
Agroindustrial; Consórcio e Cooperativas de Trabalhadores.
Bibliografia
Básica:
GUÉRIN, Francois. Compreender o Trabalho para Transformá-lo. São Paulo: Edgard
Blucher. 2001.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 17ª ed. São Paulo.
Saraiva. 2001.
GOMES, Orlando. Curso de Direito do Trabalho.16ª ed. Rio de Janeiro: Forense.
2001.
VALERIANO, Sebastião Saulo. Obrigações Trabalhistas Rurais. Leme: RCN. 2003.
Complementar:
VALERIANO, Sebastião Saulo. Relações de Trabalho Rural In: QUEIROZ, João
Eduardo Lopes; SANTOS, Márcia Walquíria Batista dos. Direito do Agronegócio.
Belo Horizonte: Fórum. 2005.
ÁGUILA, Iara Marthos. Cooperativas de Trabalho Rural In: QUEIROZ, João Eduardo
86
Lopes; SANTOS, Márcia Walquíria Batista dos. Direito do Agronegócio. Belo
Horizonte: Fórum. 2005.
BRITO, Mozar José de; FERREIRA, Maria Cristina Godinho Lopes. Formação e
Gestão de Consórcio de Empregadores Rurais In: QUEIROZ, João Eduardo Lopes;
SANTOS, Márcia Walquíria Batista dos. Direito do Agronegócio. Belo Horizonte:
Fórum. 2005.
Constituição, Brasil (1988). Brasília. Gráfica do Senado, 2002.
Leis Infraconstitucionais – Consulta ao site do Senado Legis (Internet).
MODELAGEM, ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS
Ementa:
Aspectos gerais da teoria de controle. Linearização em torno de um ponto de
operação. Sistemas amostrados. Equivalência entre sistemas dinâmicos.
Modelagem de sistemas dinâmicos: mecânicos, elétricos, eletromecânicos, fluídicos
e térmicos. Simulação e análise por computador analógico e digital. Análise de
estabilidade: Routh-Hurwitz e Nyquist. Desempenho transitório de sistemas de
primeira e segunda ordem. Desempenho em regime permanente.
Bibliografia
Básica:
FREITAS FILHO, P. J. , Introdução à Modelagem e Simulação de Sistemas, Visual
Books, Florianópolis, 2001.
OGATA. Engenharia de Controle Moderno. 4ª ed. Prentice-Hall, 2003.
Complementar:
A.A. Dantas de Medeiros. Apostila do Curso. Disponível em
http://www.dca.ufrn.br/~adelardo, Seção Produção Acadêmica. 2001.
MODELOS PROBABILÍSTICOS APLICADOS À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Modelos Probabilísticos e suas Aplicações na Engenharia de Produção; Conceitos
de Probabilidade; Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas; Teorema do
Limite Central; Aplicações da Distribuição Normal na Engenharia de Produção
Bibliografia
87
Básica:
MORABITO, Reinaldo. Modelos Probabilísticos Aplicados à Engenharia de
Produção. Ed. UFSCar, São Paulo, 2006.
Complementar:
CYMBALISTA, M. Probabilidades. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Ementa:
Noções de matemática financeira. Administração do capital de giro. Administração
de riscos e retorno. Planejamento e controle do fluxo de caixa. Decisões análise de
investimentos. Formação do preço de vendas. Planejamento e controle do
orçamento financeiro.
Bibliografia
Básica:
HOJI, Masakazu. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 2000.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira Essencial. Porto
Alegre: Bookman, 2001.
Complementar:
FARIA, Rogério Gomes de. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Makron
Books, 2000.
LEITE, Hélio de Paula. Introdução à administração financeira. São Paulo: Atlas,
1981.
METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO MONOGRÁFICO
Ementa:
Metodologia de pesquisa. Elaboração do Plano do Trabalho de Graduação.
Seminários. Minuta do trabalho de graduação. trabalho final.
Bibliografia
Básica:
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Thomson
Learning. 2001.
88
QUEIROZ, João Eduardo Lopes; AZEVEDO, Neusa Maria de. Guia de Trabalhos
Acadêmicos. São Gotardo: CESG. 2005.
Complementar:
CERVO, Amado Luiz. Metodologia Científico: para uso dos estudantes
universitários. 2º Ed. São Paulo: McGraw-Hill. 1978.
HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. 3ª Ed. Coimbra: Armênio Amado.
PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
Ementa:
Gestão do processo de desenvolvimento do produto: estruturas organizacionais para
o projeto, métodos e técnicas de gestão de projeto. Atividades do processo do
desenvolvimento do produto: estrutura, produtos, processos e operações. Métodos e
técnicas independentes da tecnologia. Formalização e documentação do processo
de projeto e de desenvolvimento do produto. Estudo de Viabilidade
Bibliografia
Básica:
BAXTER, M. Projeto de Produto: guia prático para o desenvolvimento de novos
produtos. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
PAHL, Gerhard; BEITZ, Wolfgang; FELDHUSEN, Jörg; GROTE, Karl-Heinrich. Projeto
na Engenharia - Tradução da 6ª Edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
Complementar:
MAXIMIANO, Antonio César A. Administração de Projetos: como transformar idéias
em resultados. 2. ed., São Paulo : Atlas, 2006.
GURGEL, Floriano C. A.. Administração do Produto. 2. ed. – São Paulo : Atlas,
2001.
BACK, Nelson. Metodologia de projeto de produtos industriais. Guanabara Dois. Rio
de Janeiro, 1983.
PRINCÍPIOS DE PROCESSOS QUÍMICOS
Ementa:
Balanços materiais; Balanços de energia; Balanços material e energético
combinados; Balanços em processos no estado transiente. Balanço de massa e
89
energia em processos químicos; Diagrama de blocos; Fluxograma de processos;
Automação de processos; Processos Orgânicos, Inorgânicos e Bioquímicos.
Bibliografia
PERLINGEIRO, Carlos Augusto G. Engenharia de Processos: Análise, Simulação,
Otimização e Síntese de Processos Químicos. São Paulo: Ed. Edgard Blucher.
2005.
Complementar:
BRASIL, Nilo Indio do. Introdução à Engenharia Química. 2ª ed. Ed. Interciência: Rio
de Janeiro. 2004.
FELDER, R. M., ROUSSEU, R. W., Princípios Elementares dos Processos
Químicos. 3ª edição, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2005
SHREVE,R.N. & BRINK,J.A. Indústria de processos químicos. 4.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois, 1980.
ELABORAÇÃO, ANÁLISE E GESTÃO DE PROJETOS
Ementa:
O que é um projeto; O contexto da gerência de projetos; Gerência de integração e
projetos; Gerência de integração e projetos; Gerência da integração de projetos;
Gerência do escopo do projeto; Gerência do tempo do projeto; Gerência de recursos
humanos do projeto; Gerência de comunicação do projeto; Gerência de riscos do
projeto; Gerência das aquisições do projeto; Gerência da implantação do projeto.
Bibliografia
Básica:
KEELING, Ralph. Gestão de Projetos uma abordagem global. Saraiva. São Paulo.
MAXIMIANO, Antonio César A. Administração de Projetos: como transformar idéias
em resultados. 2. ed., São Paulo : Atlas, 2006.
Complementar:
FERNANDES, Aguinaldo A.; KULER, José L. Carlos. Gerencia de projetos de
sistemas. LTC. Rio de Janeiro.
6º PERÍODO
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO I
90
Ementa:
O Paradigma de produção; Sistemas dirigidos pelo mercado; Tecnologia de grupo /
Manufatura Celular; Previsão de demanda; Introdução à gestão de materiais.
Métodos de previsão de consumo. Métodos de cálculo de estoque mínimo. Ponto de
ressuprimento. Classificação ABC. Lote econômico de compras. Sistemas de
inventário. Planejamento Agregado (produção e capacidade) de médio prazo;
Planejamento e Controle da Produção em sistemas contínuos puros de produção;
Planejamento e Controle da Produção na produção de bens de capital.
Bibliografia
Básica:
CORRÊA, H.L. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo:
Atlas, 2001.
LUSTOSA, Leonardo; MESQUITA, Marco A.; QUELHAS, Oswaldo; OLIVEIRA,
Rodrigo José. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Campus; 2008.
Complementar:
SLACK, N., CHAMBERS, S., HARLAND, C., HARRISON A., JOHNSTON R..
Administração da Produção. São Paulo. Ed. Atlas S/A , 1999.
MARTINS, Petrônio G. Administração da Produção. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
PROCESSOS QUÍMICOS AGROINDUSTRIAIS
Ementa:
Panorama da Agroindústria no Brasil; Processos Bioquímicos envolvendo Enzimas
e/ou Microorganismos : álcool, Derivados do Leite, Carnes e Outros; Processos
Extrativos Envolvendo principalmente Operações Físicas: Açúcar, Amido, óleos,
Sucos, Polpas e Outros; Processos de Secagem: Pescado, Frutas, Folhas e Outros;
Indústria de Papel e Celulose; Visitas Técnicas.
Bibliografia
Básica:
PERRY,R.H. & CHILTON,C.H. Manual de engenharia química. 5a.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois, 1980.
91
RIBEIRO, Eliana Paula; SERAVALLI, Elisena A. G. Química de Alimentos - 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher. 2007.
Complementar:
SHREVE,R.N. & BRINK,J.A. Indústria de processos químicos. 4.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois, 1980.
ERGONOMIA
Ementa:
Conceitos de trabalho, tarefa, atividade, variabilidade, carga de trabalho e regulação.
Antropometria estática e dinâmica: sistemas de medição e avaliação, posturas,
esforços. Técnicas e métodos de análise de variáveis em ergonomia. Ambiente
físico-químico de trabalho. Metodologia de análise ergonômica do trabalho.
Bibliografia
Básica:
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Edgard Blücher. 1990.
DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. 2ª ed. São Paulo:
Edgard Blucher. 2004.
Complementar:
WISNER, Alain. Por Dentro do Trabalho: Ergonomia: Método e Técnicas. FTD. 1987.
ODONE, I. Et Al. Ambiente de Trabalho, HUCITEC. 1986.
MECÂNICA APLICADA
Ementa:
Estática dos Pontos Materiais; Equilíbrio dos Corpos Rígidos; Centróides; Análise de
Estruturas; Atrito; Momentos de Inércia; Noções de Dinâmica de Corpo Rígido.
Bibliografia
Básica:
BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. Mecânica Vectorial para Engenheiros –
Estática, McGraw-Hill (Tradução em português do livro anterior.)
BOULOS, P. ZAGOTTIS, D. L. Mecânica e cálculo. Um curso integrado. Editora
Edgar Blücher, 1991.
Complementar:
92
CAMPOS, L. M. B. C., Geometria Tensorial e Mecânica Clássica, Secção de Folhas
da AEIST.
ELETRICIDADE PARA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Natureza da Eletricidade. Lei de Ohm e potência. Circuitos série, paralelo e mistos.
Leis de Kirchhoff. Análise de circuitos em corrente contínua. Fundamentos do
eletromagnetismo. Capacitância, circuitos magnéticos, indutância. Lei de Faraday-
Lenz. Perdas por histerese. Análise de circuitos em corrente alternada. Circuitos
trifásicos. Noções de transformadores, máquinas de indução, síncronas e de
corrente contínua. Fundamentos de acionamentos elétricos. Laboratório.
Bibliografia
Básica:
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. Makron Books do Brasil.
O’ MALLEY, John. Análise de Circuitos. Makron Books do Brasil.
EDIMINISTER, Joseph.Circuitos Elétricos. Makron Books do Brasil.
Complementar:
ABREU, José P.G. Transformadores – Teoria e Ensaios. Edgard Blücher .
MILASH, Milan. Manutenção de Transformadores. Edgard Blücher .
PLANEJAMENTO E PROJETOS DAS UNIDADES PRODUTIVAS I
Metodologia do projeto de instalações; unidades típicas das instalações produtivas;
estratégias de produção; dimensionamento dos fatores de produção; centros de
produção, logística interna e sistemas de movimentação; ergonomia, segurança e
higiene das instalações; desenvolvimento do layout; modelagem física e de fluxos.
Formalização e documentação do projeto de unidades produtivas.
Bibliografia
Básica:
CORRÊA, H.L. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo:
Atlas, 2001.
MAXIMIANO, Antonio César A. Administração de Projetos: como transformar idéias
em resultados. 2. ed., São Paulo : Atlas, 2006.
93
Complementar:
JAMIL, George L. Automação empresarial. Belo Horizonte: UMA, 1998.
DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. 2ª ed. São Paulo:
Edgard Blucher. 2004.
CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G.N. Just in time, MRPII e OPT: um enfoque
estratégico. São Paulo: Atlas, 1996.
CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G.N.; CAON, Mauro. Planejamento,
progração e controle da produção: MRPII/ERP, conceitos, usos e implantação. 4a.ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
FATORES DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA
Ementa:
Clima como Fator de Produção Agrícola; Solo como Fator de Produção Agrícola;
Preparo e Conservação do Solo; Irrigação; Manejo de Plantas Invasoras; Tratos
Culturais e Colheita; Produção Animal. Importância das Plantas e da Agricultura;
Estrutura das Plantas Superiores; Crescimento e Desenvolvimento Vegetativo e
Reprodutivo; Propagação de Plantas; Fisiologia Vegetal; Doenças das Culturas;
Pragas das Culturas; Melhoramento Vegetal; Principais Culturas Agroindustriais.
Bibliografia
Básica:
CONTINI, E., et al. (Orgs.). Alimentos, Política Agrícola e Pesquisa Agropecuária.
EMBRAPA, Brasília, 1989.
Principais Sistemas de Produção. Disponível em:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br
Complementar:
NORONHA, José F. Projetos Agropecuários. 2ª ed. São Paulo: Atlas. 1987.
CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS
Ementa:
Aspectos Genéricos da Tecnologia de Alimentos. Microbiologia de Alimentos.
Envenenamento de Origem Alimentar. Limpeza e Sanitização na Indústria
94
Alimentícia. Enzimas. Embalagens para Alimentos. Métodos de Conservação de
Alimentos. Gestão de Negócios em Alimentos.
Bibliografia
Básica:
GAVA, Altamir Jaime. Princípios da Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Nobel.
2002.
Complementar:
NEVES, Marcos Fava; CASTRO, Luciano Thomé e. Marketing e Estratégia em
Agronegócios e Alimentos. São Paulo: Atlas. 2003.
CONWAY, Gordon. Produção de Alimentos no Século XXI. São Paulo: Estação
Liberdade. 2003.
ZYLBERSZTAJN, Décio; NEVES, Marcos Fava. Economia & Gestão dos Negócios
Agroalimentares. São Paulo: Pioneira. 2005. – Cap. 13 e 17.
7º PERÍODO
PLANEJAMENTO E PROJETOS DAS UNIDADES PRODUTIVAS II
Ementa:
Planejamento da capacidade. Localização das instalações. Projeto do produto e do
processo. Arranjo físico de instalações. Projeto e medida do trabalho.
Planejamento, programação e controle da produção. As novas tendências em
Administração da Produção e Operações. O sistema MRP. Desafios da
Administração da Produção e Operações. Bibliografia
Básica:
CORRÊA, H.L. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo:
Atlas, 2001.
GURGEL, Floriano C. A.. Administração do Produto. 2. ed. – São Paulo : Atlas,
2001.
BAXTER, Mike. Projeto do Produto. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher. 2000.
Complementar:
JAMIL, George L. Automação empresarial. Belo Horizonte: UMA, 1998.
95
CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G.N. Just in time, MRPII e OPT: um enfoque
estratégico. São Paulo: Atlas, 1996.
CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G.N.; CAON, Mauro. Planejamento,
progração e controle da produção: MRPII/ERP, conceitos, usos e implantação. 4a.ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
PESQUISA OPERACIONAL
Ementa:
Introdução à pesquisa operacional. Programação linear. Modelagem em
programação linear. Programação linear e computação. Dualidade e análise
sensibilidade. Programação inteira.
Bibliografia
Básica:
CAIXETA-FILHO, José Vicente. Pesquisa operacional. São Paulo: Atlas, 2001.
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões - 3ª ed.
São Paulo: Ed. Campus. 2006.
Complementar:
CORRAR, Luiz J.; THEÓPHILO, Carlos Renato. Pesquisa operacional. São Paulo:
Atlas, 2003.
TECNOLOGIA MECÂNICA PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Operações de usinagem, plainamento, furação fresagem, soldagem, montagem e
ajuste; Fundição em moldes "Shell"; Máquinas operatrizes e ferramentas; Uniões por
parafusos, rebites e solda.
Bibliografia
Básica:
PAIVA, Carlos Magno Princípios de Usinagem Produção Mecânica São Paulo,
Nobel,1986.
NOVASKI, Olívio. Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica. São Paulo,
Edgard Blucher, 1994
Complementar:
96
AGOSTINHO, Osvaldo Luiz. Tolerâncias, Ajustes, Desvio Análise de Dimensões.
São Paulo, Edgard Blucher, 1977.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Ementa:
Bombas e Tubulações; Centrífugas; Sedimentadores; Filtros; Secadores;
Evaporadores; Trocadores de Calor; Colunas de Destilação; Experiências de
Laboratório. Operações Envolvendo Sólidos Particulados; Operações Envolvendo
Transporte de Calor; Operações Envolvendo Transporte de Massa; Operações
Envolvendo Transporte de Calor e Massa; Noções de Cálculos de Reatores;
Experiências de Laboratório.
Bibliografia
Básica:
GOMIDE, R. Manual de Operações Unitárias. Edição do autor. São Paulo, 1991.
D. BLACKADDER NEDDERMAN. Manual de Operações Unitárias. Ed. Hemus:
São Paulo. 2004.
Complementar:
MORAIS JUNIOR, D. Tópicos de Operações Unitárias na Indústria Química. São
Carlos, UFSCar, 1995
MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO AGROINDUSTRIAL
Ementa:
O instrumental da organização industrial aplicado ao Agronegócio. Competição dos
mercados agroindustriais. A dimensão espacial dos mercados agroindustriais e seus
desempenhos. Desempenho de mercados agro-industriais na dimensão temporal.
Integração horizontal e vertical e os mercados agroindustriais. Mercados
oligopolizados. Integração com cadeias agroindustriais internacionais.
Bibliografia
Básica:
97
CALLADO, Antônio André Cunha Callado. Agronegócio. São Paulo: Atlas. 2005.
Complementar:
NEVES, Marcos Fava; ZYLBERSZTAJN, Décio, NEVES, Evaristo Marzabal.
Agronegócio do Brasil. São Paulo: Saraiva. 2005.
JOHNSTON, Bruce F.; KILBY, Peter. Agricultura e Transformação Estrutural:
Estratégias Econômicas de Países em Desenvolvimento. Rio de Janeiro: ZAHAR.
1977.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II
Ementa:
Sistemas de Produção: Produção em Massa e Produção Enxuta; Programa mestre
de produção; Sistemas de coordenação de ordens de compras e de produção;
Controle de estoques; Avaliação da capacidade e da carga; Controle de chão de
fábrica; Programação de Operações.
Bibliografia
Básica:
CORRÊA, H.L. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo:
Atlas, 2001.
LUSTOSA, Leonardo; MESQUITA, Marco A.; QUELHAS, Oswaldo; OLIVEIRA,
Rodrigo José. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Campus; 2008.
Complementar:
SLACK, N., CHAMBERS, S., HARLAND, C., HARRISON A., JOHNSTON R..
Administração da Produção. São Paulo. Ed. Atlas S/A , 1999.
MARTINS, Petrônio G. Administração da Produção. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
EMERY, Janes C.; Sistema de Planejamento e Controle Organizacional - Teoria e
Tecnologia”; RJ; Interciência; 1980.
MARTINS, Petrônio G. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 2ª.ed.
São Paulo: Saraiva, 2006.Fernandes, F.C.F.: Controle/Programação de Ordens de Compras e de Produção. São Carlos: Editora da
UFSCar, 2003
98
DESENHO TÉCNICO PARA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO II (CAD)
Ementa:
Introdução ao CAD - Desenho Assistido por Computador. Utilização de programas
de CAD para a elaboração de projetos mecânicos. Visualização. Sistemas de
coordenadas. Criação de entidades. Hachuras. Cotagem. Propriedades e edição de
objetos. Formatação. Dimensionamento de desenhos. Impressão. Finalização de
trabalhos e geração de documentos. Elaboração de desenhos de um sistema
mecânico completo utilizando programas de CAD.
Bibliografia
Básica:
SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos; DIAS,João; SOUSA, Luís. Desenho Técnico
Moderno. Edição Lidel, 2004.
Catálogos Diversos, Normas ISO, NP, e DIN, etc.
Complementar:
CUNHA, L. Veiga. Desenho Técnico. Edição Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
MORAIS, Simões. Desenho Técnico I, II. Porto Editora.
PROJETO DO TRABALHO
Ementa:
Metodologia do Estudo do Trabalho; Projeto de Métodos e Uso de Modelos
Esqueméticos; Estudo de Tempos e Tempos de Manufatura; Dimensionamento do
Trabalho; Ergonomia o Posto de Trabalho.
Bibliografia
Básica:
Filho, L. R. Técnicas de Higiene e Segurança do Trabalho.
DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. 2ª ed. São Paulo:
Edgard Blucher. 2004.
Ministério do Trabalho. Legislação e Normas
.Complementar:
Normas de ABNT.
Apostilas do Curso.
99
MTPS - Ministério do Trabalho e da Previdência Social (1997) Internet,
http://www.mtb.gov.br.
8º PERÍODO
.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E AGROINDUSTRIAL
Ementa:
Introdução aos sistemas de controle e automação. Exemplo de sistemas de controle.
Máquina de Watt. Modelagem matemática de sistemas dinâmicos. Função de
transferência. Diagrama de blocos. Espaço de estados. Resposta transitória. Ações
básicas de controle e automação industrial. Critérios de estabilidade. Método de
Routh. Método lugar das raízes. Análise no domínio da freqüência. Diagramas de
Bode. Estabilidade de Nyquist. Controles PID. Controle robusto. Projetos de
sistemas de controle e automação. Laboratório.
Bibliografia
Básica:
OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. Editora LTC.
OGATA, Katsuhiko. System Dynamics, 2a. Ed.. Prentice Hall.
Complementar:
FEINSTEIN, Jaime. Teoria dos Sistemas de Controle – enfoque por variáveis de
estado. Editora Campus.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Ementa:
Base conceitual sobre Sistemas de Informação e Tecnologia de Informação.
Levantamento de Necessidades de Informações em Engenharia de Produção;
Metodologias; Fatores Relevantes: o Processo de Tomada de Decisão, Organização
do Trabalho, Porte da Empresa; Projetos de Sistemas de Informação. Modelagem
de Negócios. Sistemas de Informações para Executivos no PCsP. Sistemas de
Apoio à Decisão no PCsP. Sistemas ERP. Estudos de casos em PCsP
Bibliografia
Básica:
REZENDE, Denis Alcides e ABREU, Aline França de.
100
Tecnologia da Informação aplicada a Sistemas de Informação Empresariais: o papel
estratégico da informação e dos Sistemas de Informação nas empresas
Editora Atlas: São Paulo. 2006.
Complementar:
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégias, Táticas, Operacionais. São
Paulo: Atlas, 2002.
ALBERTIN, Alberto Luiz; ALBERTIN, Rosa Maria de Moura (coordenadores).
Aspectos e Contribuições do Uso de Tecnologia de Informação. São Paulo : Atlas,
2006.
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação : o uso consciente da
tecnologia para gerenciamento . São Paulo : Saraiva, 2004.
MATTOS, João Roberto Loureiro de; GUIMARÃES, Leonam dos Santos. Gestão de
Tecnologia e Inovação : uma abordagem prática. São Paulo : Saraiva, 2005.
PESQUISA OPERACIONAL APLICADA À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Metodologia da Pesquisa Operacional; Tipos de Problemas que podem ser
Resolvidos por Esta Metodo logia; Modelagem de Problemas; Estudos de casos
Voltados para as Indústrias Química, de Materiais e Agroindústria.
Bibliografia
Básica:
BRONSON, R. Schaun. - Pesquisa Operacional. Ed. MacGraw-Hill, 1985.
RUSSEL, L.A. Croff e SASIENI, M. - Pesquisa Operacional. Livros Técnicos e
Científicos S.A., 1975.
Complementar:
CASAROTTO FILHO, N.; FAVERO, J.S.; CASTRO, J.E.E. - Gerência de Projetos,
Florianópolis. Decisoft, 1992.
101
LANZER, E. - Programação Linear: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro,
IPEA/INPES , 1988.
ORGANIZAÇÃO DA AGRICULTURA MUNDIAL E COMÉRCIO EXTERIOR
Ementa:
Formação dos Mercados Comuns: Europeu, NAFTA, MercoSul, Asiático; Tarifas e
Comércio; Modificações do Comércio Internacional; Perspectivas das Cadeias
Agroindustrias Nacionais e Internacionais
Bibliografia
Básica:
DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior: Teoria e Gestão. São
Paulo: Atlas. 2004.
Complementar:
VASQUEZ, José Lopes. Manual de Exportação. 2ª ed. São Paulo: Atlas. 2002.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO III
Ementa:
Balanceamento de linha de montagem e nivelamento da produção; Escolha de
sistemas de coordenação de ordens; Estratégias de controle da produção; Sistemas
Integrados de Gestão (MRP/ERP); Programas computacionais em PCP.
Bibliografia
Básica:
CORRÊA, H.L. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo:
Atlas, 2001.
LUSTOSA, Leonardo; MESQUITA, Marco A.; QUELHAS, Oswaldo; OLIVEIRA,
Rodrigo José. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Campus; 2008.
Complementar:
SLACK, N., CHAMBERS, S., HARLAND, C., HARRISON A., JOHNSTON R..
Administração da Produção. São Paulo. Ed. Atlas S/A , 1999.
MARTINS, Petrônio G. Administração da Produção. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
EMERY, Janes C.; Sistema de Planejamento e Controle Organizacional - Teoria e
Tecnologia”; RJ; Interciência; 1980.
102
MARTINS, Petrônio G. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 2ª.ed.
São Paulo: Saraiva, 2006.
Fernandes, F.C.F.: Controle/Programação de Ordens de Compras e de Produção.
São Carlos: Editora da UFSCar, 2003
PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE EDIFICAÇÕES I
Ementa:
A importância da construção civil na economia brasileira; O macrosetor e a cadeia
produtiva da construção civil; O processo de produção no subsetor edificações;
Aspectos de industrialização da construção; Estratégias de planejamento das obras;
O sistema administrativo da obra; O desenvolvimento do setor e as inovações
tecnológicas.
Bibliografia
Básica:
BORGES, Alberto de C. Prática das Pequenas Construções I e II. Editora Edgard
Blucher Ltda.
CARRICCHIO, L.M. Construção Civil, diversos volumes, 1957
Complementar:
CORDOVIL, Fábio Armando Botelho. Lajes de Concreto Armação-Punção. Editora
UFSC, Florianópolis, 1997.
CARNEIRO, Orlando. Construções Rurais, 4ª Ed., 1945
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Ementa:
Trabalho de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
Os trabalhos de Iniciação Científica poderão ser considerados como trabalho de
conclusão de curso.
Em Orientação de Estágio Supervisionado o aluno será avaliado por sua
capacidade científica, tecnológica e de comunicação e expressão através do
relatório que apresente: (1) o tema e sua importância, (2) os objetivos, (3) a revisão
bibliográfica, (4) a metodologia científica e tecnológica e (5) o anteprojeto.
Bibliografia
103
Básica:
Será recomendada pelo orientador.
9º PERÍODO
PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE EDIFICAÇÕES II
Ementa:
Estudo aprofundado do projeto na escala do edifício e da cidade. Eleição de
modelos alternativos. Estudo do anteprojeto. Implicações técnico-construtivas com
seus possíveis detalhamentos.
Bibliografia
Básica:
BORGES, Alberto de C. Prática das Pequenas Construções I e II. Editora Edgard
Blucher Ltda.
Complementar:
CARRICCHIO, L.M. Construção Civil, diversos volumes, 1957.
GESTÃO DA QUALIDADE
Ementa:
Qualidade do produto; Evolução da gestão da qualidade; Modelos de referência para a gestão da qualidade; Medidas de desempenho e custos da qualidade; Melhoria da qualidade. Qualidade da Medida. Identificação de Pontos
de Inspeção e Controle. Planos de Inspeção e Controle. Inspeção e Controle por
Instrumentos e Sentidos Humanos. Cartas de Controle. Análise de Capacidade de
Processo.
Bibliografia
Básica:
COSTA, A. F. B.; EPPRECHT, E. K.; CARPINETTI, L. C. R. (2003) Controle
Estatístico de Qualidade. São Paulo: Atlas.
Complementar:
104
CARPINETTI, L. C. R. (2000) Planejamento e Análise de Experimentos. Gráfica
EESC/USP
GESTÃO DE OPERAÇÕES E SERVIÇOS
Ementa:
Natureza e tipologia dos serviços; As características do produto serviço; As
características do sistema de produção de serviços; Planejamento, Controle e
Melhoria de operações de serviços; O Serviço agregado a produtos industriais; O
setor de serviços no Brasil.
Bibliografia
Básica:
FITZSIMMONS, J. & FITZSIMMONS, M. (2000) Administração de Serviços:
operações, estratégia e tecnologia de informação. Porto Alegre, Ed. Bookman.
JOHNSTON, R, e CLARK, G. (2002). Administração de Operações de Serviços. São
Paulo, Atlas.
Complementar:
NORMAN, R. (1993) Administração de Serviços. São Paulo, Atlas
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE EMPRESAS
Ementa:
Introdução ao Desenvolvimento de Novos Empreendimentos (histórico e
conceituação); O Processo de Criação de uma Empresa; Fatores de Sucesso e
Fracasso no Início de um Negócio. Transferência de Tecnologia Através da Criação
de Empresas. Casos Práticos. Introdução ao Planejamento Estratégico. O processo
do Planejamento Estratégico. Aspectos da competitividade. O Empreendedor e o
Empresário. O Plano de Negócios.
Bibliografia
Básica:
BETHLEM, Agrícola. Estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 2002.
CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica. São Paulo: Makron
Books, 1999.
105
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de Planos de Negócios : fundamentos, processos
e estruturação. São Paulo : Atlas, 2006.
Complementar:
MINTZBERG, Henry; QUINN, James. O processo da estratégia. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas,
2002
ESTÁGIO SUPERVISIONADOEmenta:
Trabalho de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
Os trabalhos de Iniciação Científica poderão ser considerados como trabalho de
conclusão de curso.
Em Orientação de Estágio Supervisionado o aluno será avaliado por sua
capacidade científica, tecnológica e de comunicação e expressão através do
relatório que apresente: (1) o tema e sua importância, (2) os objetivos, (3) a revisão
bibliográfica, (4) a metodologia científica e tecnológica e (5) o anteprojeto.
Bibliografia
Básica:
Será recomendada pelo orientador.
PROJETO DE INSTALAÇÕES AGROINDUSTRIAIS
Ementa:
Fornecimento de energia elétrica. Tensões de fornecimento. Fornecimento em
tensão primária e secundária. Condutores elétricos de baixa tensão. Isolamento.
Dimensionamento. Correntes de curto-circuito em instalações elétricas
agroindustriais. Capacidade dos pontos de consumo de energia elétrica. Proteção e
controle dos circuitos elétricos industriais. Diagramas elétricos. Demanda. Consumo.
Iluminação. Equipamentos elétricos industriais. Proteção de edificações contra
descargas atmosféricas. Sistemas de aterramento industriais. Projetos.
Bibliografia
Básica:
106
FILHO, João M..Instalações Elétricas Industriais. Editora LTC.
NEGRISOLI, Manoel E. M. Instalações Elétricas, Projetos Prediais em Baixa
Tensão. Edgard Blücher
Complementar:
O’ MALLEY, John. Análise de Circuitos. Makron Books do Brasil.
MILASH, Milan. Manutenção de Transformadores. Edgard Blücher .
107
12 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório do currículo,
realizado no curso bacharelado Engenharia de Produção. Destina-se à consolidação
do desempenho profissional na área compatível com o perfil do formando almejado
por esta IES, para assegurar a indissociabilidade entre teoria e prática no
aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem e da melhoria do exercício
profissional.
O estágio curricular supervisionado será coordenado pelo Núcleo de
Extensão e Estudos. O Estágio Curricular Supervisionado será realizado a partir do
sétimo período, totalizando 300 (trezentas) horas/aula. Este será regulamentado
pelo Regimento do Núcleo de Extensão e Estudos, observando a legislação atual
em vigor.
Para preencher os requisitos de formação fundamental, técnica e prática do
curso de bacharelado em Engenharia de Produção, a Faculdade de Ciências
Gerenciais – FACIGE, atendendo às orientações do Ministério da Educação e
Cultura – MEC, conforme consta no Projeto Político Pedagógico coloca à disposição
dos alunos o Núcleo de Extensão e Atividades Complementares – NEXAC, cujo
objetivo é centralizar, desenvolver e coordenar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão obrigatórias e complementares, tais como: cursos profissionalizantes e
interdisciplinares, congressos, palestras, seminários, pesquisas, trabalhos
voluntários em instituições sociais e iniciação científica.
O NEXAC promove ao aluno as condições necessárias para ampliar os
conhecimentos adquiridos em sala de aula, aumentando a visão acadêmica, além de
fornecer subsídios para pôr em prática os ensinamentos jurídicos obtidos durante o
curso de graduação.
A carga horária total para as atividades complementares, tratadas também
como Horas Acadêmicas, será de 300 horas, a ser completada, preferivelmente, até
o final do quinto ano do curso de Direito. Nesse sentido, o aluno deverá obedecer
aos seguintes critérios em função de cada atividade realizada: Comprovar a participação, mediante apresentação de documentos
(certificados ou declarações originais), devidamente assinados e carimbados
108
pelo responsável pela atividade, acompanhado de fotocópia que deverá ser
arquivado em pasta individualizada; Entregar o comprovante no NEXAC, localizado à Avenida Francisco Resende
Filho 35, que providenciará o protocolo e a análise do documento, visando a
conferência de:o Autenticidade dos documentos entregues;o Somatório das horas acadêmicas / complementares;o Coerência da ficha de quadro de frequência com horas de estágio
desenvolvido;o Seleção de atividades por segmento;
Encaminhamento de relatório à Secretaria Acadêmica da Faculdade de
Ciências Gerencias de São Gotardo - CESG com finalidade de liberação de
pendências dos alunos referente ao Departamento acima citado.
As atividades complementares não se confundem com as disciplinas eletivas
da matriz curricular, porque estas são previamente fixadas no currículo pleno, para
oferta aos alunos; portanto, curriculares. Disciplinas Optativas estas sim podem e
fazem parte das atividades complementares.
Na nova modalidade, as atividades complementares são livremente
compostas pelo aluno com disciplinas extracurriculares (não-integrantes ao currículo
do Curso), e outras atividades tais como, seminários ou núcleos temáticos, projetos
de pesquisa, de extensão, iniciação científica, monitoria, participação em eventos
culturais e científicos (congressos, seminários, simpósios, conferências), em
encontros de estudantes, publicação de trabalhos.
Exige-se apenas que as atividades sejam aceitas e registradas pela
Coordenação do Núcleo de Atividades Complementares, após serem consideradas
adequadas à formação complementar do aluno de Direito. Ao longo do tempo
previsto para o curso, o aluno programa o conteúdo das atividades das atividades
complementares.
Cabe a Coordenação do Núcleo de Atividades Complementares, através de
regimento próprio, definir os limites da carga horária das atividades realizadas,
evitando-se que seja composta apenas com uma espécie, o que desvirtuaria sua
finalidade.
As atividades complementares foram criadas para permitir uma formação
mais completa do bacharelando. Assim, o curso poderá promover eventos que serão
109
aproveitados pelos alunos, em forma de créditos, para complementação do seu
currículo.
Com isso, a frequência a seminários, palestras, simpósios e congressos
permitirá que o aluno diversifique e amplie seus conhecimentos jurídicos. O curso
terá seu próprio regulamento para decidir quais atividades poderão ser computadas
com finalidade didática e curricular.
A Coordenação do Núcleo de Atividades Complementares fica encarregada
de controlar e registrar as atividades que serão desenvolvidas ou assistidas por cada
um de seus alunos.
Durante o curso, o aluno deverá concluir 300 (trezentas) horas de Atividades
Complementares, ajustadas pelo Núcleo de Atividades Complementares, podendo
incluir pesquisas, cursos de extensão, seminários, simpósios, congressos,
conferências, iniciação científica e disciplinas não previstas no currículo pleno.
110
13 REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CURSO
PORTARIA Nº 12, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2004
Dispõe sobre a Regulamentação dos Trabalhos de Conclusão a serem apresentados na Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo e no Instituto Superior de Educação de São Gotardo
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO GOTARDO
TÍTULO - ITRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
CAPÍTULO INATUREZA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
Art.1º O Trabalho de Conclusão do Curso, será um trabalho individual ou em
grupo, a depender de cada curso e do discente, e apresentado sob a forma
de monografia.
§ 1° O Trabalho de Conclusão de Curso, de que trata o caput, resultará de um
estudo sob a orientação de um professor da Instituição.
§ 2° O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser orientado por docente não
pertencente ao quadro de professores do Curso, desde que pertencente ao quadro
do CESG e desde que esta orientação seja aprovada pela Coordenação do Curso.
§ 3° O Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Produção deverá ser
apresentado de forma individual, nos termos do art. 10 da Resolução do Conselho
Nacional de Educação nº 9 de 2004, e abordar tema de cunho eminentemente
jurídico dentro dos conteúdos previstos na Matriz Curricular do Curso. (Acrescentado
pela Portaria da Direção Geral Nº 70 de 11 de novembro de 2008)
CAPÍTULO II
111
OBJETIVOS
Art.2º- O Trabalho de Conclusão do Curso atende os seguintes objetivos:
I- capacitar o aluno para a elaboração de estudos;
II- levar o aluno a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-
práticos adquiridos no curso;
III- propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação;
IV- contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de pesquisa,
estimulando a pesquisa científica articulada às necessidades da
comunidade local, nacional e internacional.
CAPÍTULO III
ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR
Art.9º Compete ao orientador de monografia:
I- orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas
as suas fases;
II- estabelecer um projeto da monografia em conjunto com o orientando, e
encaminhar ao Coordenador o mesmo 20 (vinte) dias antes do final do
semestre letivo anterior a data da apresentação do Trabalho de
Conclusão de Curso;
III- reapresentar em 24 (vinte quatro) horas o projeto da monografia com
as devidas alterações, quando solicitado pelo Coordenador do
Trabalho de Conclusão do Curso;
IV- encaminhar ao Coordenador do Trabalho de Conclusão do Curso o
planejamento e o cronograma das atividades da monografia na data
prevista no calendário escolar para a entrega dos programas das
disciplinas;
V- informar o orientando sobre as normas, procedimentos e critérios de
avaliação respectivos;
VI- presidir a banca examinadora do trabalho por ele orientado, salvo
justificativa por ele apresentada;
112
VII- comparecer às reuniões, convocadas pelo Coordenador do Trabalho
de Conclusão do Curso, para discutir questões relativas à organização,
planejamento, desenvolvimento e avaliação do Trabalho de Conclusão
do Curso;
VIII- comunicar ao Coordenador do Trabalho de Conclusão do Curso
quando ocorrerem problemas, dificuldades e dúvidas relativas ao
processo de orientação, para que o mesmo tome as devidas
providências.
Art. 10. Cada docente poderá orientar até quatro monografias de cada Curso por semestre.
CAPÍTULO IVATRIBUIÇÕES DO ORIENTANDO
Art. 11. São direitos do orientando:
I- ter um professor orientador e definir com o mesmo a temática da
monografia;
II- solicitar orientação diretamente ao professor escolhido ou através do
Coordenador do Trabalho de Conclusão do Curso;
III- ser informado sobre as normas e regulamentação do Trabalho de
Conclusão do Curso.
Art. 12. São deveres do orientando:
I- definir o orientador e o tema de sua Monografia até 30 (trinta) dias
antes do encerramento do semestre letivo anterior ao do cumprimento
do Trabalho de Conclusão do Curso;
II- participar do planejamento e estabelecimento do cronograma do
Trabalho de Conclusão do Curso;
III- cumprir as normas e regulamentação própria do Trabalho de
Conclusão do Curso;
IV- cumprir o plano e o cronograma estabelecidos em conjunto com seu
orientador;
113
V- entregar versão preliminar para o orientador 90 (noventa) dias antes
do final do período letivo, que a disponibilizará ao Coordenador do
Trabalho de Conclusão de Curso, se solicitado;
VI- apresentar a monografia à banca examinadora somente após a
autorização do orientador.
CAPÍTULO VPLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
Art. 13. O projeto da monografia do Trabalho de Conclusão do Curso deverá
constar de tema, objetivos gerais e específicos.
Art.14. O planejamento das atividades para elaboração da monografia deve estar
de acordo com o currículo dos cursos e os prazos definidos no Calendário
das Atividades de Graduação.
Art. 15. A monografia deve ser apresentada aos membros da banca 30 (trinta) dias
antes do final do período letivo, respeitando-se o Calendário das Atividades
de Graduação,
§ 1°O aluno deve entregar 3 (três) vias da monografia, sendo uma para cada um dos
membros da banca examinadora.
§ 2°Após a apresentação oral da monografia, a banca examinadora devolverá as
vias da mesma ao aluno para que as alterações sugeridas sejam processadas.
§ 3°Caso aprovado, o aluno deverá apresentar 2 (duas) vias da monografia à
Coordenação do Trabalho de Conclusão do Curso com as possíveis correções
sugeridas, sendo distribuídas: uma para a biblioteca universitária, que será
arquivada, e outra para a Coordenação de Curso.
§ 4°O prazo para a apresentação das 2 (duas) vias é de 10 dias após a
apresentação da monografia.
§ 5°O não cumprimento do prazo do parágrafo anterior implica que o aluno estará de
exame final, devendo refazer a apresentação do TCC no próximo semestre letivo.
TÍTULO IIICRITÉRIOS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
CAPÍTULO I
114
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art.16. A monografia é avaliada em Banca após a apresentação que é pública,
segundo os critérios previstos pela Instituição.
CAPÍTULO IIMETODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Art. 17. O aluno será avaliado em duas modalidades:
1. Avaliação da apresentação oral e;
2. Análise da monografia.
Art. 18. A monografia e a apresentação oral do aluno será avaliada por uma banca
examinadora composta por dois docentes e um convidado externo, que atribuirão,
individualmente, nota ao trabalho.
§ 1° A nota dada refere-se ao trabalho escrito com peso 100 (cem) e a apresentação
oral com peso 100 (cem), sendo somada e dividida em dois, devendo o aluno
alcançar o mínimo de 70 (setenta).
§ 2° No trabalho escrito, cada membro deve avaliar a organização seqüencial, a
argumentação, a profundidade do tema, a correção gramatical e a correlação do
conteúdo.
§ 3° Na apresentação oral, cada membro deve avaliar domínio do conteúdo,
organização da apresentação, capacidade de comunicar bem as idéias e
capacidade de argumentação.
Art.19. A apresentação oral deverá ocorrer uma semana antes do término do
semestre letivo na data a ser designada pelo Coordenador do Trabalho de
Conclusão de Curso.
Parágrafo único. A apresentação oral terá duração mínima de 25 (vinte e cinco)
minutos e máxima de 30 (trinta) minutos e deve preceder a 10 (dez) minutos de
argüição pelos membros da banca examinadora com tolerância máxima de 5 (cinco)
minutos em todos os casos.
Art. 20. A nota final da monografia será a média aritmética das 2 (duas) notas
atribuídas ao trabalho pelos membros da banca examinadora.
115
§ 1º A avaliação será documentada em ata elaborada pelo presidente da banca,
onde devem constar as notas que cada examinador atribuiu ao aluno e anexada à
mesma, a ficha de avaliação correspondente.
§ 2º A nota final do aluno será divulgada após a apresentação da monografia, sendo
ele considerado aprovado ou reprovado.
§ 3° O aluno com nota final igual ou superior a 70 (setenta) na monografia é
considerado aprovado no Trabalho de Conclusão do Curso
§ 4º O aluno que não atingir média deverá se preparar no semestre seguinte para
repetir a apresentação e para fazer as alterações necessárias na monografia e
reapresentá-la à banca examinadora, na data e horário determinados pela mesma
§ 5º O aluno que não atingir média, não é considerado aprovado, ficando de
dependência no TCC, devendo apresentá-lo no fim do semestre seguinte, nos
critérios definidos pelo Coordenador de TCC, e só será considerado aprovado após
aprovação no TCC.
§ 6º O aluno referido no artigo anterior manterá o vínculo com a Instituição, devendo
proceder ao pagamento de 1/3 da mensalidade do seu Curso nos próximos seis
meses.
Art.21. Na dependência, a monografia e a apresentação oral devem ser novamente
avaliadas pela banca examinadora, recebendo a nota correspondente.
CAPÍTULO IIICOMPOSIÇÃO DA BANCA EXAMINADORA
Art.22. A Banca Examinadora será constituída pelo Orientador, por um docente do
Curso e por um membro da Comunidade externo à Instituição.
§ 1º O orientador indica os nomes dos demais membros da banca examinadora ao
Coordenador do Trabalho de Conclusão do Curso que os submete para
homologação à Direção Geral.
§ 2º Excepcionalmente e a critério da Comissão Executiva do Colegiado do Curso,
pode integrar a banca examinadora docentes de outro departamento, outra
instituição ou profissional considerado autoridade na temática da monografia a ser
avaliada.
116
§ 3º A participação de docente ou profissional convidado deve ser aprovada pela
Direção Geral.
TÍTULO IVDISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 23. Os custos da elaboração da monografia ficam a cargo do aluno.
Art. 24. Os casos omissos do presente regulamento serão resolvidos pelo
Coordenador do Trabalho de Conclusão do Curso, em conjunto com a Coordenação
de Curso e se necessário à Direção Geral.
Art. 25. Qualquer descumprimento dessas normas cabe recurso à Direção Geral,
que deverá analisar e emitir um parecer.
Parágrafo único. O recurso deve ser apresentado de forma escrita, sendo
fundamentado com dentro das normas previstas neste Regulamento.
ANEXOS:
FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA
Aluno:
Orientador (a):
Título:
Membro 1 da Banca Examinadora: _________________________________________________________
Membro 2 da Banca Examinadora:
_________________________________________________________
Área em que se insere a Monografia:
Itens avaliados Orientador(a) Membro 1 Membro 2 Média
Trabalho escrito
Apresentação oral
117
No item TRABALHO ESCRITO, a banca examinadora deverá avaliar: a
organização seqüencial, argumentação, profundidade do tema, correção gramatical,
a correlação do conteúdo.
No item APRESENTAÇÃO ORAL, a banca examinadora deverá avaliar:
domínio do conteúdo, organização da apresentação, capacidade de comunicar bem
as idéias e capacidade de argumentação, ponderando a médica final.
QUADRO FINAL DE AVALIAÇÃO DO ALUNO:
NOTA 1 – MÉDIA DO TRABALHO ESCRITO: NOTA 2 – MÉDIA DA APRESENTAÇÃO ORAL:
MÉDIA FINAL: NOTA 1 + NOTA 2 divido por 2 =
Observações necessárias:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
BANCA EXAMINADORA:
1-
2 -
3 -
Assinaturas:
São Gotardo, _____ de _______________ de ________.
118
MODELO DE ATA
Ao(s) dia(s) do mês de de , sob a presidência do (a) prof. (a) ____ reuniram-se os docentes e profissionais ____ nas dependências do Centro de Ensino Superior de São Gotardo para avaliar a Monografia do (a) acadêmico(a) como requisito para a conclusão do Curso de Bacharelado em Direito desta Instituição de Ensino Superior. A presente Monografia tem como título: ______________________________________
e foi orientada pelo(a) . Após análise, foram dadas as seguintes notas:
Profº: Profº: Prof.:
Nota Final:
Observações necessárias:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Por ser verdade firmamos a presente.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
São Gotardo, _____ de _______________ de ________.
119
FOLHA DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO: CRITÉRIOS A SEREM AVALIADOS
Alunos Domínio do
conteúdo
Organização da
apresentação
Capacidade de
comunicar bem as idéias
Capacidade de
argumentação
Total
14 PROFESSORES PRÉ-CONTRATADOS PARA OS PRIMEIROS DOIS
120
SEMESTRES DO CURSO
Obs.: O Currículo dos Professores consta em anexo no Projeto1º PERÍODO: 440 h
Introdução à Computação – 40 h – EVALDO BOAVENTURA
Cálculo I – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Geometria Analítica e Álgebra Linear – 60h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Desenho Técnico para Engenharia de Produção I – 60 h – LEÔNIDAS JOSÉ DE OLIVEIRA
Metodologia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos – 20 h - HÉLIO ALESSANDRO RIBEIRO
Física I – 60 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Introdução à Engenharia de Produção – 40 h -
Fundamentos de Representação Gráfica – 40 h – LEÔNIDAS JOSÉ DE OLIVEIRA
Química Geral e Tecnológica I – 60 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
2º PERÍODO: 440 h
Teoria das Organizações – 60 h – MÁRCIO LOPES PIMENTA
Programação e Uso de Banco de Dados – 80 h – EVALDO BOAVENTURA
Cálculo II – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Introdução à Economia – 40 h – FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA
Química Geral e Tecnológica II – 40 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
Física II e III - 80 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Economia Agrícola – 40h – ADRIANO ABREU DE REZENDE
Física Experimental I – 40 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
4º PERÍODO: 440 h
Gestão da Cadeia de Suprimentos – 80 h - HÉLIO ALESSANDRO RIBEIRO
Ciências do Ambiente e Gestão Ambiental - 40 h – LÍGIA AÍRA DE MEDEIROS
Métodos Estatísticos Aplicados a Engenharia de Produção – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Análise de Custos – 40 h - FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA
Organização do Trabalho – 40 h - LUIZ HUMBERTO SOARES
Química Experimental II - 40 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
Fenômeno dos Transportes – 60 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Ciência e Tecnologia dos Materiais – 80 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
3º PERÍODO: 440 h
Engenharia Econômica Aplicada – 80 h - FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA
Sistemas Agroindustriais – 40 h – ADRIANO ABREU DE REZENDE
Física Experimental II – 40 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Química Experimental I - 40 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
Física IV – 40 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Contabilidade e Controladoria – 60 h - MÁRCIO LOPES PIMENTA
Cálculo Diferencial e Séries aplicados a Engenharia de Produção – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Estratégia da Produção – 80h - HÉLIO ALESSANDRO RIBEIRO
121
15 REGIME DE TRABALHO, ASCENÇÃO NA CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO CORPO DOCENTE
O Corpo Docente da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo é
constituído pelos professores que exercem as atividades diretamente ligadas ao
ensino, pesquisa e extensão. Os membros do Corpo Docente são recrutados entre
pessoas legalmente habilitadas, que se sobressaiam pela idoneidade pessoal,
científica e pedagógica.
A Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo, possui em seu quadro
de professores em Regime de dedicação exclusiva (10% do quadro). Possui
professores que cumprem 30 e 20 horas-aula semanais (15% do quadro), e o
restante é formado por professores horistas, o que é a realidade das IES privadas no
país, principalmente as de menor porte e número de cursos.
O Corpo Docente é constituído pelos Professores do Quadro ou Titulares,
pelos Professores Visitantes, pelos Professores Conferencistas e pelos Professores
de Contrato Especial. A Instituição poderá contar ainda com professores
colaboradores.
A Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo possui uma Carreira
Docente, definida e aprovada pelo Colegiado Geral, compreendendo as seguintes
classes:
a) Professor Graduado;
b) Professor Especialista – A (5%);
c) Professor Especialista – B (10%);
d) Professor Especialista – C (15%);
e) Professor Mestre – A (20%);
f) Professor Mestre – B (25%);
g) Professor Mestre – C (30%);
h) Professor Doutor – A (35%);
i) Professor Doutor – B (40%);
j) Professor Doutor – C (45%);
Classificação em A, B ou C equivale ao conceito CAPES da Pós-graduação
obtida pelo Professor, enquadrando-se da seguinte forma:
122
a) Conceito A: quando a Pós-graduação obtida pelo professor for avaliada pela
CAPES entre a média 5 e 7.
b) Conceito B: quando a Pós-graduação obtida pelo professor for avaliada pela
CAPES entre a média 3 e 4.
c) Conceito C: quando a Pós-graduação obtida pelo professor for avaliada pela
CAPES entre a média 1e 2.
A cada classificação corresponde um acréscimo de 5% no salário do
professor, iniciando como o professor especialista – A.
Caso o curso de pós-graduação obtido pelo professor não seja classificada
pela CAPES, ele terá qualificação igual a de um professor graduado.
O regime jurídico do Pessoal Docente da Faculdade de Ciências Gerenciais
de São Gotardo será o da Legislação Trabalhista e Previdenciária, da Legislação
Complementar e demais Leis aplicáveis, sempre respeitando os preceitos
constitucionais, e ainda, observados as disposições estatutárias e regimentais, bem
como as normas baixadas pela Direção Geral.
Em circunstâncias especiais, poderão ser contratados professores e/ou
técnicos especializados por prazos determinados, por indicação dos cursos e/ou
Direção Geral, mediante condições estabelecidas nos respectivos contratos.
Os vencimentos dos Docentes serão diferenciados de acordo com a
respectiva classe e horas efetivamente dedicadas à Instituição. As férias anuais,
estabelecidas pela Legislação Trabalhista, pelas Leis Especiais e Complementares e
pela Convenção Coletiva de Trabalho, que disponham sobre a matéria, obedecerão
a uma escala que assegure o funcionamento normal da Instituição.
15.1 PLANO DE CARREIRA
PLANO DE CARREIRA DOCENTE DOCENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO GOTARDO
Título IDisposições Preliminares
Art. 1o - O Centro de Ensino Superior de São Gotardo - CESG, entidade
mantenedora da Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo e do Instituto
123
Superior de Educação de São Gotardo, doravante denominado CESG, nos termos
do seu contrato social e dos regimentos das instituições por ele mantidas, aprova e
institui o presente plano de carreira docente. Instrumento que regulamenta os
procedimentos operacionais e normativos da polít ica de pessoal docente do CESG.
Art. 2o - Integram o Corpo Docente do CESG os professores em atividades de
ensino, pesquisa e extensão.
Art. 3o - O compromisso dos membros docentes com o contínuo aprimoramento de
sua capacitação, assim como o compromisso do CESG em proporcionar condições
favoráveis a esse aprimoramento, são pressupostos básicos da estruturação da
carreira do docente.
Art. 4° - Há no CESG apenas uma carreira docente, que obedece aos princípios
básicos que regem as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Título IIDas Finalidades
Art. 5o - As finalidades deste Plano são:
I - orientar o ingresso, a promoção, o regime de trabalho e as atividades do
corpo docente;
II - contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional dos funcionários,
de modo a assegurar um quadro docente qualificado para o CESG;
III - estimular o docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que
lhe cabe desempenhar; e,
IV - promover o crescimento funcional do docente.
Titulo IIIDas Atividades Docentes
Art. 6o São consideradas atividades próprias do Corpo Docente:
I - as relacionadas com preservação, elaboração e transmissão de conhecimentos, a
saber:
a) aulas, conferências, seminários e outras formas de exposição e debate;
b) trabalhos práticos de treinamento;
c) seleção de alunos, docentes, pesquisadores e verificação de aprendizagem;
124
d) pesquisa em geral e atividades de extensão;
e) elaboração de trabalhos destinados à publicação e ligados ao ensino à pesquisa
e à extensão;
f) participação em congressos e reuniões de caráter científico;
g) programas de cooperação e outras formas de intercâmbio inerentes às atividades
de extensão;
II- as relacionadas com a formação ética e cívica dos alunos.
III - as relacionadas com a administração do CESG e de suas instituições mantidas:
a) responsabilidade de direção e chefia;
b) participação em Órgãos Colegiados e comissões;
c) participação em trabalhos de programação e assessoramento vinculados ao
ensino, pesquisa e extensão.
Título IVDo Corpo Docente
Art. 7o O Corpo Docente é constituído por:
I - professores integrantes do Quadro Docente ou Titulares do CESG,
II - professores visitantes, conferencistas e os de contratos especiais;
III - professores substitutos.
§ Io Os professores visitantes, conferencistas e contratos especiais poderão ser
contratados em caráter de substituição eventual ou para o desenvolvimento de
programas especiais de ensino, pesquisa ou extensão.
§ 2o A contratação de professores visitantes, colaboradores e auxiliares será feita
nos termos das normas específicas com anuência da Entidade Mantenedora, onde
couber, por período determinado.
Título VDo Regime de Trabalho
Art. 8o O regime jurídico do Pessoal Docente é o da Legislação Trabalhista e
Previdenciária, da Legislação Complementar e demais Leis aplicáveis, sempre
respeitando os preceitos constitucionais, e ainda, observados as disposições
estatutárias e regimentais, bem como as normas baixadas pela Direção Geral.
125
Art.9º O professor integrante desse Plano de Carreira Docente fica sujeito a um dos
seguintes regimes de trabalho:
I - Regime de tempo integral - TI com obrigação de prestar 40 horas
semanais de trabalho;
II - Regime de tempo parcial - TP com obrigação de prestar de 12 ou mais
horas semanais de trabalho; e,
III - Regime horistas - HA para os que cumprem as horas semanais de
trabalho e percebem seus vencimentos em função apenas das horas/aula
ministradas.
Título VIDos Valores e Vantagens
Art. 10 Os integrantes do Plano de Carreira Docente serão remunerados segundo a
categoria funcional e o regime de trabalho, conforme os valores expressos na
Tabela Salarial das Instituições Mantidas, aprovada pela Entidade Mantenedora.
Art. 11 A hora/aula compreende, para efeito da remuneração, a aula efetivamente
ministrada e registrada, de acordo com o Plano de Ensino da disciplina,
planejamento e preparação, avaliação dos alunos e registro de notas e freqüência.
Art. 12 A distribuição do número de horas destinada ao ensino, pesquisa e extensão
será definida pela área acadêmica a que o Docente estiver afeto, especificamente
pelo coordenador de seu curso.
Art. 13 A remuneração das horas/aula nos cursos ou programas de pós-graduação e
extensão, quando ministradas em módulos, será fixada, em cada caso, em função
das características do evento.
Art. 14 A remuneração de professor visitante, conferencista e contratos especiais é
fixada tendo em vista a qualificação do contratado, observada, sempre que possível,
a correspondência com os valores estabelecidos para professor do quadro docente
e o regime de trabalho que lhe for definido, nos termos do contrato de trabalho.
Título VIIDas Categorias e do Ingresso no Quadro de Carreira Docente
Seção I
126
Das Categorias
Art. 15 O CESG possui uma Carreira Docente, definida e aprovada pelo Colegiado
Geral, compreendendo as seguintes classes:
a) Professor Graduado;
b) Professor Especialista;
c) Professor Mestre;
d) Professor Doutor .
Art. 16 Os requisitos mínimos para efeito de enquadramento nas categorias
funcionais previstas são, além do diploma de Curso Superior, os seguintes:
I - Professor Doutor: ser portador do título de Doutor, ou superior, ou ainda
equivalente na área em que irá atuar ou afim, obtido em curso credenciado,
reconhecido e qualificado pela CAPES, ou com diploma convalidado em Instituição
Brasileira;
II - Professor Mestre: possuir o título de Mestre na área em que irá atuar ou afim,
obtido em curso credenciado, reconhecido e qualificado pela CAPES ou com
diploma convalidado em Instituição Brasileira;
III - Professor Especialista: possuir o certificado de Curso de Especialização ou
equivalente na área em que irá atuar ou afim, obtido em Instituição credenciada ou
reconhecida pelo Ministério da Educação e que atenda às normas estabelecidas
pelo Conselho Nacional de Educação.
IV - Professor Graduado: Possui certificado de graduação ou equivalente na área em
que irá atuar ou afim, obtido em Instituição credenciada ou reconhecida pelo
Ministério da Educação e que atenda às normas estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Educação.
Parágrafo único: o CESG por ser uma Instituição de Nível Federal, regulada pelo
Ministério da Educação não admite diplomas em qualquer dos níveis acima, de
Instituição que não seja credenciada, autorizada e ou reconhecida pelo Ministério da
Educação ou CAPES, ou com diplomas de qualquer Instituição Extrangeira não
convalidado em Instituição Brasileira;
Art. 17 A contratação ou dispensa de docente, nos termos da legislação em vigor, é
de competência da Entidade Mantenedora, por proposta do órgão colegiado
competente das instituições mantidas, nos termos dos seus regimentos e do
Contrato Social da Entidade Mantenedora.
127
Seção II
Do Ingresso
Art. 18 A Direção da Instituição de Ensino mantida fixará, anualmente, por curso e
por classe, o número de vagas a preencher, mediante proposta da coordenação de
cursos.
Art. 19 A contratação de professor será feita pela Entidade Mantenedora, observada
a disponibilidade de vagas e após a realização de processo seletivo, conduzido pela
Direção da Instituição de Ensino Mantida.
Parágrafo único - A seleção será feita por concurso de Titulação, análise de
Curriculum Vitae, seguida de entrevista e, se necessário prova didática.
Art.20 Eventualmente e por prazo determinado o CESG poderá contar com
professores visitantes e convidados, de comprovada qualificação acadêmica ou
profissional, para desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão,
dispensado o processo seletivo.
Título VI I I Das Categorias Funcionais
Art. 21 As categorias funcionais Doutor, Mestre, Especialista e Graduado, referidas
no art. 15 compreendem 03 (três) níveis de referência: A, B e C.
Parágrafo Único - A admissão de docentes será sempre no nível inicial A dessas
categorias funcionais.
Art. 22 A remuneração do nível de referência da categoria graduado será o valor
estabelecido pelo sindicato profissional e a remuneração do nível de referência das
categorias especialista, mestre e doutor será calculada tomando-se por base o valor
do nível da categoria graduado, acrescido dos seguintes percentuais:
a) de Professor graduado para professor especialista = 5%;
b) de Professor graduado ou especialista para professor mestre = 10%;
c) de Professor graduado, especialista ou mestre para prof. doutor = 25%;
Parágrafo único. Para comprovar a titulação só será aceito pela IES diploma original
do docente.
Título IX
128
Do Avanço Vertical
Art. 23 Dar-se-á o avanço vertical na Carreira Docente, exclusivamente por titulação,
de acordo com o abaixo especificado para cada classe:
I - Graduado: será o professor que tenha curso de graduação;
II - Especialista: será o professor que tenha no mínimo um curso de Especialização;
III - Mestre: será o professor que tenha no mínimo o curso de Mestrado;
IV- Doutor: será o professor com o curso de Doutorado, ou posterior.
Art. 24 A promoção dos docentes para as categorias funcionais superiores às que se
encontram dar-se-á da seguinte forma:
I - Para a categoria de Professor Especialista, o Professor Graduado que concluir o
curso de Especialização, que seja credenciado e reconhecido pelo órgão
competente do governo federal;
II - para a categoria de Professor Mestre, o Professor Especialista que concluir
Curso de Mestrado credenciado e reconhecido pelo órgão competente do governo
federal, em área compatível com sua atuação na Instituição;
III - para a categoria de Professor Doutor, o Professor Mestre que concluir Curso de
Doutorado credenciado e reconhecido pelo órgão competente do governo federal,
em área compatível com sua atuação na Instituição.
Parágrafo único. As promoções a que se refere este artigo serão sempre para o
nível superior da categoria para a qual foi promovido e terão validade nos termos do
artigo 22.
Art. 25 - A promoção de uma categoria funcional para outra exige o preenchimento
dos seguintes requisitos:
I – ter o docente ingressado na categoria A;
II – ter o docente permanecido por 3 (três) anos na categoria inferior;
III – ter o docente alcançado média geral superior ou igual a 3 (três) na avaliação
institucional;
IV – ter o docente requerido a sua promoção.
Título XDo Avanço Horizontal por Mérito
129
Art. 25 O avanço horizontal por mérito dar-se-á mediante pedido protocolado,
instruído com documentos e comprovantes, que serão analisados pelo órgão
colegiado competente.
Art. 26 Conceder-se-á o avanço horizontal por mérito mediante a soma de no
mínimo 40 (quarenta) créditos, podendo o docente chegar até o limite de dois
avanços horizontais na categoria e em que está enquadrado.
Art. 27 Os itens a serem analisados para fins de progressão dentro da categoria são
os constantes da Tabela I, em anexo, integrante deste Ato Executivo, com seus
respectivos créditos.
Parágrafo único. Os itens para análise constantes da tabela que integra este Ato
Executivo devem ser documentados, devendo as atividades e ações terem sido
desenvolvidas a partir da data da última promoção.
Art. 28 Para o CESG a publicação de obras de renome nacional se equivale a
Categoria Mestre C, podendo o autor/docente requerer a sua equiparação para fins
de progressão na carreira.
Parágrafo único. A publicação deve atender aos seguintes requisitos:
I – a obra publicada tem que ter vinculação com as disciplinas ministradas;
II – a obra tem que ser potencialmente qualificada como livro-texto, podendo ser
adotada na sala de aula;
III – a obra tem que ser de editora de renome nacional, adotada e conhecida em
outros Estados da federação;
IV – a obra pode ser em autoria ou co-autoria, neste último caso o autor deve ter
sido coordenador da mesma.
Art. 29 Cabe ao autor/docente comprovar suas os requisitos especificados no artigo
anterior, não só com a apresentação da obra, mas sim também com documentos
que comprovem os requisitos especificados.
Título XIDos Incentivos
Art. 30. O CESG, na medida de suas possibilidades, dará apoio ao seu corpo
docente para a participação em programas de mestrado e doutorado, podendo esse
apoio ser dado em ajuda de custo para ressarcimento de despesas com viajem e
hospedagem.
130
Parágrafo único: O apoio referido nesse artigo será concedido por até dois anos
para os cursos de mestrado e por até três anos e meio para os cursos de doutorado.
Ressalta-se que o CESG não arcará com mensalidades provenientes de programas
de pós-graduação Stricto Sensu de Universidades Particulares.
Art. 31. É considerado apto a receber o apoio de que trata este Plano o docente que
preencha as seguintes condições:
I - apresente certidão que comprove que ainda faltam, no mínimo 10 (dez) anos para
integralizar o tempo fixado legalmente para a obtenção de sua aposentadoria;
II - apresente atestado de matrícula emitido pela instituição que oferece o curso,
devendo esse curso estar recomendado pela CAPES e ser reconhecido pelo
Ministério da Educação;
III - esteja trabalhando no CESG a mais de 5 anos, no exercício do magistério.
Art. 32 O professor pleiteante do beneficio para os cursos de mestrado e doutorado
deverá estar atuando em área correlata ao conteúdo do curso pretendido e ter sua
indicação recomendada pela Direção Geral das Instituições de Ensino mantidas.
Art. 33 Os docentes beneficiados com o apoio financeiro deste Plano, deverão
firmar, antecipadamente, termo de compromisso, obrigando-se a prestar serviços ao
CESG por no mínimo de cinco anos após o termino do curso, sob pena de
devolução ao CESG da importância por ele despendido, acrescida de juros e
correção monetária.
Art. 34 Na hipótese de o docente interromper, por iniciativa própria, o seu curso, ou
vier a ser demitido por justa causa, ficará ele obrigado a restituir integralmente a
importância paga, até então, pelo CESG, na forma prevista no respectivo termo de
compromisso.
Título XII Das Disposições Gerais
Art. 35 É facultado à Entidade Mantenedora acatar ou não os pedidos de licença dos
docentes, observada a legislação pertinente.
Art. 36 Os afastamentos para realizar cursos de pós-graduação, participar de
congressos ou seminários e outros eventos, serão objeto de regulamentação específica.
Titulo XV
131
Das Disposições Transitórias
Art. 37 A inclusão do professor no Plano de Carreira Docente do CESG ocorrerá
mediante sua manifestação formal.
§ 1o No caso do docente não optar pela sua inclusão no Plano de Carreira ou não
preencher um dos requisitos do Art. 16, será mantido, na situação anterior, não
fazendo jus, portanto, a qualquer vantagem definida neste plano.
§ 2° As progressões verticais e horizontais somente poderão ocorrer em
conformidade com as normas estabelecidas neste Plano de Carreira.
Art. 38 Para o enquadramento no Plano é exigida uma das seguintes condições
do docente:
I - estar contratado como docente e no exercício de suas funções; ou,
II - ser contratado, não em caráter temporário, em qualquer regime de
trabalho em vigor no CESG.
Art. 39 Cabe à Direção da instituição de ensino constituir Comissão para
implementar o processo de enquadramento dos atuais docentes.
Art. 40 Na hipótese do docente se julgar prejudicado nos seus direitos, poderá
recorrer á Comissão, no prazo de 15 dias, contados a partir da data da publicação
de seu enquadramento, cabendo recurso em última instância ao órgão colegiado
competente da instituição de ensino, com prévio parecer da Diretoria e posterior
encaminhamento à Mantenedora para decisão final.
Art. 41 O Plano de Carreira Docente pode ser reformulado ou alterado mediante
proposta da Direção, ou de pelo menos maioria qualificada dos membros do órgão
colegiado maior da instituição de ensino e encaminhado para aprovação da Entidade
Mantenedora.
São Gotardo, 29 de Agosto de 2011.
João Eduardo Lopes Queiroz
Diretor-Geral
132
16 BIBLIOTECA
A biblioteca possui 115m² comportando em média 80 alunos, sendo composta
de 9 mesas redondas com 7 cadeiras cada (63 lugares), possuindo ainda duas salas
de Estudo Individual, uma com 7 e outra com 9 lugares (16 lugares). Possui ainda no
seu interior, uma videoteca com capacidade para 7 pessoas sentadas.
Possui dois computadores para pesquisa do acervo.
Possui ainda, 3 prateleiras de madeira, com capacidade para 1200 livros (em
média) cada uma. Possui ainda 10 prateleiras de aço, com capacidade de 150 livros
(em média) cada uma.
O acervo bibliográfico e de vídeos é o seguinte:
a) a biblioteca contem um acervo de cerca 2.000 exemplares que são divididos
sistematicamente de acordo com as classes obedecendo a sistema da Tabela de
CDD (Classificação Decimal de Dewey) na qual podemos citar os seguintes:
000 – Generalidades: 191 livros
100 – Filosofia: 146 livros
200 – Religião: 23 livros
300 – Ciências Sociais: 628 livros
400 – Línguas: 61 livros
500 – Ciências Puras: 92 livros
600 – Ciências Aplicadas: 161 livros
700 – Artes: 7 livros
800 – Literatura: 498 livros
900 – Geografia, Biografia, História: 96 livros
Ainda a biblioteca conta com doações de periódicos científicos nas Unidades
de ensino de Araxá e Lavras entre outras. Contamos com a assinatura das revistas
abaixo relacionadas:
* Época
* Pequenas Empresas Grandes Negócios
* Globo Rural
* Agroanalisis.
b) contamos com um ótimo acervo de matérias multimeios nas áreas afins e de
entretenimento que podemos numerar assim:
133
Fitas de vídeos: 172
Dvds: 53
Fitas cassetes: 7
d) O quadro de funcionários é composto por 1 bibliotecário, 1 auxiliar e 4
estagiários e o horário de atendimento é de segunda a sexta de 14:30 as
22:30 hs, sábado de 8 as 20 hs e no domingo de 8 a 12 e de 14 as 18 hs. A
biblioteca presta serviços de empréstimo, referência, Comut (Programa de
Comutação Bibliográfica), etc.
134
17 LABORATÓRIOSa)
a) Laboratório de Informática
O laboratório de informática possui 64m², possuindo três longas bancadas
com 54 cadeiras, e capacidade para 27 computadores (um computador para 2
alunos). Atualmente o laboratório possui 25 computadores.
Possui sistema de refrigeração composto por 2 equipamentos
condicionadores de ar.
O laboratório possui um responsável técnico, funcionando no horário das
13:30 às 22:30 de segunda a sexta e das 08:00 às 18:00 nos sábados e domingos.
b) Laboratório de Físico-Química
O Laboratório de Física possui 67m², contendo 50 cadeiras e 9 bancadas de
3,30 metros de comprimento por 60 cm de largura.
Possui ainda os seguintes equipamentos:
- Conjunto de Força Magnética;
- Equipamento para Lei de OHM;
- Conjunto de Eletricidade, Magnetismo e Eletromagnetismo;
- Equipamento de Dilatômetro Linear;
- Conjunto de Termologia;
- Banco Ótico;
- Conjunto de Óticas de Ondas;
- Cuba de Ondas;
- Conjunto de Acústica;
- Conjunto de Queda Livre;
- Conjunto de Cinemática e Dinâmica;
- Conjunto de Estática;
- Lei de Hooke;
- Roldanas e Empuxo;
- Plano Inclinado;
- Mesa de Força.
135
O Laboratório de Química ainda não foi adquirido.
c) Laboratório de Gestão da Produção
O laboratório de Gestão da Produção possui 27m², possuindo em sua
estrutura 5 quadros de gestão integrada.
d) Empresa Júnior
A Empresa Júnior do CESG está constituída sob forma de Cooperativa Júnior.
Sendo a primeira do país a adotar esta forma, até para incentivar o associativismo.
A sua estrutura é de 15 m², possuindo uma sala de exposição com uma mesa
de reuniões com capacidade para 5 pessoas. Um computador.
136
18 CURRÍCULOS DOS PROFESSORES ANEXADOS
O Currículo de todos os professores constam no CNPQ/LATTES. No Projeto
Impresso eles estão anexados. Abaixo segue os nomes de cada docente, basta clicar no
nome que a página direcionará para o currículo no lattes.
1º PERÍODO: 440 h
Introdução à Computação – 40 h – EVALDO BOAVENTURA
Cálculo I – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Geometria Analítica e Álgebra Linear – 60h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Desenho Técnico para Engenharia de Produção I – 60 h – LEÔNIDAS JOSÉ DE OLIVEIRA
Metodologia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos – 20 h - HÉLIO ALESSANDRO RIBEIRO
Física I – 60 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Introdução à Engenharia de Produção – 40 h - HÉLIO ALESSANDRO RIBEIRO
Fundamentos de Representação Gráfica – 40 h – LEÔNIDAS JOSÉ DE OLIVEIRA
Química Geral e Tecnológica I – 60 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
2º PERÍODO: 440 h
Teoria das Organizações – 60 h – MÁRCIO LOPES PIMENTA
Programação e Uso de Banco de Dados – 80 h – EVALDO BOAVENTURA
Cálculo II – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Introdução à Economia – 40 h – FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA
Química Geral e Tecnológica II – 40 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
Física II e III - 80 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Economia Agrícola – 40h – ADRIANO ABREU DE REZENDE
Física Experimental I – 40 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
3º PERÍODO: 440 h
Engenharia Econômica Aplicada – 80 h - FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA
Sistemas Agroindustriais – 40 h – ADRIANO ABREU DE REZENDE
Física Experimental II – 40 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Química Experimental I - 40 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
Física IV – 40 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Contabilidade e Controladoria – 60 h - MÁRCIO LOPES PIMENTA
Cálculo Diferencial e Séries aplicados a Engenharia de Produção – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Estratégia da Produção – 80h - HÉLIO ALESSANDRO RIBEIRO
4º PERÍODO: 440 h
Gestão da Cadeia de Suprimentos – 80 h - HÉLIO ALESSANDRO RIBEIRO
Ciências do Ambiente e Gestão Ambiental - 40 h – LÍGIA AÍRA DE MEDEIROS
Métodos Estatísticos Aplicados a Engenharia de Produção – 60 h - SILVIA ALVARENGA RODRIGUES
Análise de Custos – 40 h - FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA
Organização do Trabalho – 40 h - LUIZ HUMBERTO SOARES
Química Experimental II - 40 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
Fenômeno dos Transportes – 60 h - RYLDON ALVARENGA RODRIGUES
Ciência e Tecnologia dos Materiais – 80 h - JACQUES ANTONIO DE MIRANDA
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