UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO DENTRO DAS
EMPRESAS
Por: Luciana Teixeira Soares
Orientador
Prof. Luiz Cláudio Lopes Alves D.Sc.
Rio de Janeiro
2008
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO DENTRO DAS
EMPRESAS
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Auditoria e
Controladoria.
Pela autora: Luciana Teixeira Soares
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AGRADECIMENTOS
A Deus, a minha família, meus amigos
e aos mestres do projeto “A Vez do
Mestre” que contribuíram direta e
indiretamente para a confecção desse
trabalho acadêmico.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais
eternos professores na minha vida, ao
meu irmão, meu namorado e amigos.
5
EPIGRAFE
"A vida é a arte do encontro, embora haja
tanto desencontro pela vida...".
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RESUMO
O objetivo deste trabalho é discutir a importância do controle interno
para a gestão das empresas, principalmente com as mudanças econômicas
que nossa país vem sofrendo.
Estaremos apresentando a importância do controle interno dentro das
empresas, ampliando a imagem que temos de que controle interno é
simplesmente para evitar práticas fraudulentas.
Outro objetivo deste trabalho é acabar com o mito de que controle
interno e auditoria interna são sinônimos.
Devemos ter claro que a auditoria interna equivale a um trabalho
organizado de revisão e apreciação dos controles internos, tendo como
principal finalidade corrigir e melhorar os controles, buscando a maior precisão
possível.
Com este estudo elaborado em bibliografias acadêmicas, reportagens,
buscou-se evidenciar neste trabalho o vínculos do controle interno com o
nosso cotidiano, principalmente para a gestão das empresas, verificamos a
forte influencia de contribuição informativa do controle interno para os vários
níveis de gestão empresarial, logo a importância do controle interno está no
seu potencial informativo para grandes tomadas de decisões e não somente
evitar fraudes.
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METODOLOGIA
Este trabalho foi baseado em pesquisa de livros, revistas, jornais,
internet e experiência profissionais, utilizando conceitos expostos em livros de
Auditoria, publicações e experiências vividas no ambiente profissional.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I – Conceitos de Controle Interno 12
CAPÍTULO II – Objetivos do Controle Interno 15
CAPÍTULO III – Finalidades do Controle Interno 23
CAPÍTULO IV – Classificação do Controle Interno 25
CAPÍTULO V – Limites Inerentes do Controle Interno 28
CAPÍTULO VI – Controle Interno e Fraude 29
CAPÍTULO VII – Controle Interno e Gestão 31
CAPÍTULO VIII – A importância do Controle 33
Interno nas Empresas CAPÍTULO IX – Responsabilidade pela determinação do 34 Controle Interno CAPÍTULO X – Relação do controle interno com a auditoria 35 interna CONCLUSÃO 37
ANEXOS 38
BIBLIOGRAFIA 39
ÍNDICE 40
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é apresentar a importância do controle
interno dentro das empresas; ampliando a imagem que temos de que controle
interno é simplesmente para evitar práticas fraudulentas, assim como acabar
com o mito de que controle interno e auditoria interna são sinônimos.
No Brasil é muito recente a implantação de controle interno nas
empresas, desta forma ainda é muito superficial o conhecimento desta
ferramenta de trabalho que tem como seu grande objetivo salvaguardar os
interesses da empresa, a confiabilidade nos relatórios contábeis, financeiros e
operacionais dentro dos procedimentos estabelecidos pela empresa.
A imprensa americana vem dando uma grande importância ao tema
controle interno dentro das organizações, principalmente depois dos grandes
escândalos que ocorreram em 2001; como conseqüência destes escândalos
em 30/06/02, foi criada a Lei Sarbanes- Oxley, conhecida também como SOX,
uma lei americana promulgada pelos Senadores Paul Sarbanes e Michale
Oxley, nela estão envolvidas as empresas que possuem capitais abertos e
ações na Bolsa de New York e Nasdaq, inclusive várias empresas brasileiras
estão se adequando a esta Lei.
O objetivo desta lei é justamente aperfeiçoar os controles financeiros
das empresas e apresentar eficiência na governança corporativa, a fim de
evitar que aconteçam outros escândalos e prejuízos conforme os casos da
Enron, Worldcom, Xérox, Bristol, etc, a lei visa garantir a transparência na
gestão financeira das organizações, credibilidade na contabilidade, auditoria e
a segurança das informações para que sejam realmente confiáveis, evitando
assim fraudes, fuga de investidores, etc. Esta lei pode ser deduzida como uma
lei de Responsabilidade Fiscal Sarbanes- Oxley.
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Com a implantação da SOX é necessário analisar, modificar, implantar
e assegurar uma cultura de controles internos, a fim de assegurar a
confiabilidade das informações, realizar diagnósticos de observância, eliminar
processos redundantes, gerar a confiabilidade de sistemas e aplicações,
manter a segurança das informações disponíveis (acessos, permissões,
compartilhamentos), garantir veracidade de dados de saída; implantar prazos
mais curtos para emissão de diversos relatórios, prevalece mais do que nunca,
a importância de uma única base, evitando variados fontes de informações.
Vale ressaltar que não basta somente a implantação; o controle interno
eficiente depende fundamentalmente da conscientização das pessoas sobre
práticas corretas de se lidar com a informação – questionar apenas não é o
suficiente.
Assim confrontadas as visões de controles internos empresarias,
percebemos a existência de dois focos, que são: anti-fraude e excelente
informativo para gestão empresarial.
Infelizmente a informação contábil apresentada pela grande maioria
das empresas brasileiras está direcionada unicamente para atendimento das
exigências fiscais, assim percebemos que a maioria dos profissionais
aparentemente ignoram as informações gerenciais.
Toda empresa é constituída com o objetivo de gerar lucro, para que
tenha um perfeito sistema contábil, necessita de um controle mais efetivo no
que diz respeito à informação gerencial, aqui que se apresenta o controle
interno, ou seja, estará monitorando as operações da empresa a fim de que as
informação sejam geradas com confiabilidade.
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A revisão e apreciação do controle interno fica por conta da auditoria
interna, que tem como objetivo verificar se estes estão sendo executados de
forma correta e produtiva, para caso contrário, a auditoria interna deverá
corrigir, melhorar este controles tornado-os os mais preciso possível.
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CAPÍTULO I
CONCEITOS DE CONTROLE INTERNO
Existem vários conceitos de Controles Internos e também uma certa
diversidade entre eles. O Tesouro Nacional, conceitua Controle Interno sendo:
“O conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos
interligados utilizando como vistas a assegurar que o objetivo dos órgãos e
entidades da administração pública sejam alçados, de forma confiável e
concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a
consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.”
O Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de
Contadores Públicos Certificados, AICPA, afirma:
“O controle interno compreende o plano de organização e o conjunto
coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, para proteger
seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis,
promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela
administração.”
O grupo norte americano de entidades profissionais Coso define:
“Controles internos são um processo operado pelo conselho de
administração, pela administração e outras pessoas, desenhado para fornecer
segurança razoável quanto à consecução de objetivos nas seguintes
categorias:
• Confiabilidade de informações financeiras;
• Obediência (compliance) às leis e regulamentos aplicáveis;
• Eficácia e eficiência de operações.
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Os conceitos de controle de interno são bastante abrangentes,
portanto podemos perceber que os conceitos apresentados contam com a
presença de aspectos contábeis, econômico-financeiros, mas também
aspectos operacionais.
Os controles internos têm como objetivo fornecer à contabilidade
dados corretos, objetivando a escrituração exata dos fatos ocorridos, e que
sejam evitados desperdícios e erros. É importante também que estes controles
tenham alcance suficiente para detectar qualquer irregularidade quando esta
ocorrer. O controle interno aplicado e monitorado de forma continua dentro da
organização tem o efeito preventivo sobre os procedimentos por ela adotados.
Almeida (1996, p.50), conceitua controle interno da seguinte forma:
“O controle interno representa em uma organização o conjunto de
procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos,
produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução
ordenada dos negócios da empresa”.
Desta forma um auditor interno tem como objetivo avaliar os controles
internos contábeis para constatar a fidedignidade nos demonstrativos
apresentados e verificar a eficiência das operações da empresa. O auditor
interno serve como um revisor do trabalho do “controller”, uma vez que detecta
falhas no sistema de controle interno da empresa e sugere melhorias.
Para Almeida os controles internos se dividem em duas categorias:
• Controles administrativos – procedimentos e métodos que dizem
respeito às operações de uma empresa, suas políticas, diretrizes e relatórios –
relacionam-se com as demonstrações financeiras; compreendendo o plano de
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organização e todos os métodos e procedimentos relacionados à eficiência
operacional da empresa
• Controles contábeis – procedimentos e plano de organização
pertinentes à salvaguarda do ativo da empresa e garantia de que as contas e
os relatórios financeiros são merecedores de confiança; tendo desta forma
como objetivo que as transações sejam registradas quando necessário,
permitido a elaboração das demonstrações financeiras e a manutenção do
controle contábil sobre todos os ativos da empresa.
O controle interno possui inúmeros procedimentos ligados a práticas,
que possibilitam à empresa um controle mais efetivo das suas operações, tais
como:
• Salvaguardar os interesses da empresa;
• Precisão e confiabilidade dos informes;
• Estimulo à eficiência operacional;
• Aderência às políticas existentes;
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CAPÍTULO II
OBJETIVOS DO CONTROLE INTERNO
Parece claro dizer que o controle interno tenha como objetivo a
potencialização do êxito do processo de decisão, o que implica em maior
geração de benefícios sócio-econômico.
Desta forma é claro que o controle interno tenha objetivos, e que estes
estão alinhados às metas empresarias, no qual o lucro desempenha meta
prioritária.
O controle interno tem quatros objetivos básicos, que são:
• Salvaguardar os interesses da empresa;
• Precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis,
financeiros e operacionais;
• Estimulo à eficiência operacional;
• Aderência às políticas existentes.
2.1 – Salvaguardar os interesses da empresa
O objetivo relacionado a salvaguardar os interesses refere-se à
proteção do patrimônio da empresa contra quaisquer perdas e riscos devidos a
erros ou irregularidades.
A empresa dispõe de bens, direitos e obrigações que se encontram
divididos por diversos departamentos e setores que cuidam individualmente da
parte que lhes cabe, para isso esses departamentos necessitam de
especialização, conhecimento e entendimento de forma que sejam conduzidos
dentro de padrões adequados, minimizando a possibilidade de perdas e riscos.
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Os principais meios para salvaguardar os interesses segundo Attie
(2000, p.117), são:
a) Segregação de funções – estabelecer independência para as
funções de execução operacional, custódia física e
contabilização. Uma só pessoa não deve ter sobre sua
responsabilidade todas as fases da operação. As fases devem
ser executada por setores independentes entre si;
b) Sistema de autorização e aprovação – A pessoa que autoriza
não deve ser a mesma que aprova, para desta forma não expor
a risco os interesses da empresa;
c) Determinação de funções e responsabilidades – determina para
cada funcionário a noção exata de suas funções, incluindo as
responsabilidades que compõe o cargo;
d) Rotação de funcionários – corresponde ao rodízio dos
funcionários designados para cada trabalho, possibilita reduzir
as oportunidades de fraudes, além de resultar em novas idéias;
e) Carta de fiança – determina aos funcionários que em geral lidam
com valores a responsabilidade pela custódia de bens e valores,
protegendo a empresa e os funcionários da tentação, podendo
utilizar de seguro fidelidade;
f) Manutenção de contas de controle – indica a exatidão dos
saldos das contas detalhados, geralmente controladas por
outros funcionários. Permite a realização de confrontação
permanente entre os saldos detalhados e o saldo sintético;
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g) Seguro – compreende a manutenção de apólice de seguros, a
valores adequados de reposição, dos bens, valores e riscos a
que está sujeita a empresa;
h) Legislação – corresponde à atualização permanente sobre a
legislação vigente, visando diminuir riscos e não expor a
empresa às contingências fiscais e legais pela não-obediência
aos preceitos atuais vigentes;
i) Diminuição de erros e desperdícios – indica a detecção de erros
e desperdícios na fonte; comumente essa falhas são originadas
devido a controles mal definidos, falta de controles, cópias e
vias excessivas etc. A divisão racional do trabalho, com a
identificação clara e objetiva das normas, procedimentos,
impressos, arquivos e numero de subordinados compatível,
fornece condições razoáveis que permitem supervisão suficiente
e, consequentemente, prevenir-se contra ocorrência de erros e
desperdícios;
j) Contagens físicas independentes – corresponde à realização de
contagem físicas de bens e valores, de forma periódica, por
intermédio de pessoa independente ao custodiante, visando
maximizar o controle físico e resguardar os interesses da
empresa;
k) Alçadas progressivas – compreende o estabelecimento de
alçadas e procurações de forma escalonada, configurando aos
altos escalões as principais decisões e responsabilidades. A
utilização de alçadas progressivas, com dupla assinatura de
pessoas independentes entre si, fornece maior segurança à
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empresa, permitindo que as principais decisões, de acordo com
os riscos e valores envolvidos, fiquem canalizadas junto aos
principais administradores.
2.2 – Precisão e a confiabilidade dos informes e
relatórios contábeis, financeiros e operacionais
Com relação à precisão e confiabilidade dos informes e relatórios
contábeis, financeiros e operacionais compreende a geração de informações
adequadas e oportunas, necessárias gerencialmente para administrar e
compreender os eventos realizados na empresa.
As empresas devem possuir um sistema que registre todas as
operações geradas na empresa em tempo hábil para que a gestão
administrativa possa consultar e ter a base necessária para as tomadas de
decisões, ou seja, é necessário um conhecimento uniforme da informação.
Toda informação somente terá validade desde o momento em que seja exata,
confiável e oportuna.
Os meios principais que possibilitam dar o suporte necessário à
precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e
operacionais de acordo com Attie (2000, p.119), são:
a) Documentação confiável – corresponde à utilização de
documentação hábil para o registro das transações. A utilização
de provas independentes serve para comprovação mais segura
de que as operações e os registros estão em forma exata;
b) Conciliação – indica a precisão ou diferenças existentes entre as
diversas fontes de informação, visando à manutenção
equilibrada entre estas e à eliminação tempestiva de possíveis
pendências;
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c) Análise – objetiva a identificação da composição analítica dos
itens em exame, de forma a possibilitar a constatação de sua
constituição;
d) Plano de contas – compreende a classificação dos dados da
empresa dentro de uma estrutura formal de contas, com a
existência de um plano de contas bem definido. A existência de
um manual de contabilidade, acrescido do procedimento de uso
das contas, fomenta a classificação e a utilização adequada de
cada conta;
e) Tempo hábil – determina o registro das transações dentro do
período de competência e no menor espaço de tempo possível.
O desenvolvimento e a aplicação de um sistema de corte
permanente (cut-off) visam identificar o adequado registro em
seu período de competência;
f) Equipamento mecânico – a utilização de equipamento mecânico
visa facilitar e agilizar o registro das transações, fomentado a
divisão trabalho. A adoção de meios de registro mecânico ou
eletrônico deve ser feita de acordo com as características e
necessidades da empresa.
2.3 – Estimulo à eficiência operacional
Relacionado ao estimulo à eficiência operacional determinamos a
promoção aos meios necessários para à condução das tarefas, de forma a
obter entendimento, aplicação e ação tempestiva e uniforme.
As inúmeras tarefas praticadas pelos diversos setores de uma
empresa necessitam de uma linha mestra de raciocínio e de conduta. Cada um
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dos segmentos tem suas particularidades e cada indivíduo precisa conhecer
sua tarefa, para que a totalidade mova a empresa como um todo.
Os principais meios que podem prover suporte ai estimulo à eficiência
operacional segundo Attie (2000, p.120), são:
a) Seleção – possibilidade a obtenção de pessoal qualificado para
exercer com eficiência as funções especificas;
b) Treinamento – possibilidade a capacitação do pessoal para a
atividade proposta; dele resultam melhor rendimento, menores
custos e pessoal atento e ativo à sua função;
c) Plano de carreira – determina a política da empresa ao pessoal
quanto às possibilidade de remuneração e promoção,
incentivando o entusiasmo e a satisfação do pessoal;
d) Relatórios de desempenho – compreende a identificação
individual de cada funcionário; indicam suas virtudes e
deficiências e sugerem alternativas necessárias ao
aperfeiçoamento pessoal e profissional;
e) Relatórios de horas trabalhadas – possibilita a administração
mais eficiente do tempo despendido pelo pessoal e indica
mudanças necessárias ou correção das metas de trabalho;
f) Tempos e métodos – possibilitam o acompanhamento mais
eficiente de execução das atividades e regulam possíveis
ineficiências do pessoal;
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g) Custo-padrão – permite o acompanhamento permanente do
custo de produção dos bens e serviços produzidos, identificando
benefícios e ineficiências do processo de produção;
h) Manuais internos – sugerem clara exposição dos procedimentos
internos; possibilitam pratica uniforme, normalização e eficiência
dos atos e previnem a ocorrência de erros e desperdícios;
i) Instruções formais – indicam formalmente as instruções a serem
seguidas pelo pessoal, evitando interpretação dúbias, mal
entendidos e a possibilidade de cobranças e follow-up
tempestivos.
2.4 – Aderência às políticas existentes
Relativo à aderência às políticas existente, o objetivo é assegurar que
os desejos da administração, definidos através de suas políticas e indicados
por meio de seus procedimentos, sejam adequadamente seguidos pelo
pessoal.
A empresa tem seu objetivo maior assegurado pelo fato de poder
continuar operando indefinidamente, gerando resultados favoráveis que
possibilitem sua permanência e expansão de suas atividades. Seus desejos
não passam de meros sonhos quando não se tem a estrutura de apoio
necessária à conjugação de suas atividades. Cada pessoa e cada segmento
da organização precisam funcionar harmonicamente, fazendo com que toda a
estrutura da empresa caminhe para o mesmo objeto.
Os principais meios que visam dar embasamento para a aderência às
políticas existentes segundo Attie (2000, p.121), são:
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a) Supervisão – a supervisão permanente possibilita melhor
rendimento pessoal, corrigindo-se rapidamente possíveis
desvios e dúvidas decorrentes da execução das atividades. À
medida do possível, a estrutura da empresa precisa permitir
numero de funcionários em extensão compatível que possibilite
efetiva supervisão exercida;
b) Sistema de revisão e aprovação – indica, através do método de
revisão e aprovação, que políticas e procedimentos estão sendo
adequadamente seguidos;
c) Auditoria interna – possibilita a identificação de transações
realizadas pela empresa que estejam em consonância com as
políticas determinadas pela administração.
Estes objetivos apresentados visam à configuração de segurança
adequada às atividades praticadas na empresa de forma geral.
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CAPÍTULO III
FINALIDADES DO CONTROLE INTERNO
Apresentamos como principal finalidade do controle interno
estabelecer padrões, medir o desempenho real e agir preventivamente,
assegurando que não ocorram erros potenciais, através do controle de suas
causas, destacando-se, entre os objetivos específicos a serem atingidos, os
seguintes:
a) Observar as normas legais, instruções normativas, estatutos e
regimentos;
b) Assegurar nas informações contábeis, financeiras,
administrativas e operacionais sua exatidão, confiabilidade,
integridade e oportunidade;
c) Antecipar-se, preventivamente, ao cometimento de erros,
desperdícios, abusos, práticas antieconômicas e fraudes;
d) Propiciar informações oportunas e confiáveis, inclusive, de
caráter administrativo/operacional, sobre os resultados e efeitos
atingidos;
e) Salvaguardar os ativos financeiros e físicos, quanto à sua boa e
regular utilização, e assegurar a legitimidade do passivo
registrado;
f) Permitir a implementação de programas, projetos, atividades,
sistemas e operações, visando à eficácia, eficiência e
economicidade dos recursos;
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g) Assegurar a aderência às diretrizes, normas, aos planos e
procedimentos do órgão/entidade.
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CAPÍTULO IV
CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
Os sistemas de controle internos, de acordo com os seus objetivos
podem ser classificados em:
4.1 – Função
4.1.1 – Preventivos – São os que podemos chamar de guias, reduzem
a freqüência com que as causa de exposição ocorrerão, auxiliando para que os
fatos aconteçam de acordo com o previsto, assim procurando prever
problemas ou desvios do padrão.
4.1.2 – Detectivos – São os que detectam as causas de exposição
durante a ocorrência de fato, porém, não impedem que os mesmos ocorram.
Eles alertam a presença do problema.
4.1.3 – Corretivos – São os que auxiliam na investigação e correção
das causas de exposição detectada, pois, a atividade já ocorreu, e é
impossível voltar atrás e corrigir o desempenho para levá-lo ao padrão,
podendo inclusive, já ter gerado prejuízos. Ao contrário, as correções precisam
ocorrer após o fato, o que é prejudicial.
4.2 – Forma de implementação
4.2.1 – Lógicos – São os implementados por pessoa ou por
computador, sem qualquer mudança significativa.
4.2.2 – Técnicos – São os incorporados aos equipamentos de
computadores para detectar falhas eletrônicas, nenhuma situação paralela
pode ser encontrada em processamento manual.
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4.3 – Processo decisório
4.3.1 – Vertical – São os que seguem as linhas verticais de autoridade
em um organograma, tais como: supervisão, separação ou segregação de
tarefas, autorização etc.
4.3.2 – Horizontal – São os que seguem o fluxo de processamento,
cortando as verticais, como: transmissões, totais de controle, emissões etc.
4.4 – Natureza
4.4.1 – Controles contábeis – são aqueles relacionados com a
proteção dos ativos e com a validade dos registros contábeis. Esses controles
incluem o sistema de autorização e aprovação e a segregação das funções de
registro daquelas efetuadas pelo departamento, que gera as transações objeto
de seu registro ou das relativas à custódia dos ativos.
Seus principais objetivos são:
• As transações sejam registradas, quando necessário, permitindo
a elaboração periódica de demonstrações contábeis e a
manutenção do controle contábil sobre os ativos;
• As transações sejam efetuadas de acordo com a autorização
geral ou especifica da administração;
• O acesso aos ativos seja permitido com autorização;
• Os ativos registrados contabilmente sejam comparados com as
existências físicas em intervalos razoáveis e se tomem ações
adequadas, em relação a qualquer diferença constatada.
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4.4.2 – Controles administrativos – estes controles compreendem o
plano de organização e todos os métodos e procedimentos relacionados com a
eficiência operacional, bem como o respeito e a obediência às políticas
administrativas.
Relacionam-se indiretamente com os controles contábeis e incluem
controles estatísticos: programas de treinamento de pessoal, controles de
qualidade, entre outros.
O auditor estará interessado nos controles contábeis, uma vez que
estes que afetam as demonstrações contábeis, exigindo avaliação por partes
deles.
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CAPÍTULO V
LIMITES INERENTES DO CONTROLE INTERNO
Na aplicação dos procedimentos de controle interno, podem ocorrer
falhas resultantes de entendimento precário das instruções, erros de juízo,
descuido ou outros fatores humanos.
Os procedimentos que dependem de divisão de funções também
podem ser burlados por conveniência.
Outro limite que pode ocorrer com os controles interno é referente a
avaliação atual do controle interno para períodos futuros, já existe o risco de os
procedimentos ficarem defasados, devido a mudanças de condições, e pelo
fato de haver se deteriorado o grau de observânvia de tais procedimentos.
Uma forma de buscar reduzir estes limites é implantar uma auditoria
que execute procedimentos mínimos de auditoria, com base na avaliação da
relevância dos itens e de acordo com seu julgamento profissional.
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CAPÍTULO VI
CONTROLE INTERNO E FRAUDE
O fato de um sistema de controle interno ter por finalidade a prevenção
da ocorrência de fraudes, erros, falhas, buscar minimizar a exposição dos bens
da empresa a possíveis fraudes que pudessem ocorrer, ele não se constitui
numa garantia absoluta, principalmente se levarmos em conta as limitações
citadas anteriormente.
Jund (2002, p.201), comenta:
“A eficiência do sistema de controle interno como um todo deve permitir
a detecção não somente de irregularidades de atos intencionais, como também
erros provenientes de atos não intencionais, tais como:
§ A aplicação errônea dos princípios contábeis geralmente aceitos
na contabilização dos fatos e transações;
§ Não aplicar por omissão um procedimento previsto nas normas
em vigor;
§ Negligencia na aplicação de uma norma ou procedimento
estabelecido, entre outros.”
6.1 – Classificação das fraudes
De acordo com o interesse que a reveste, a fraude pode assumir várias
características, sendo assim podemos classificá-las segundo Attie (2000, p127)
como sendo:
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• Desfalque não encobertos – são aqueles em que o autor não
considera necessário esconder, porque o controle interno é
muito fraco.
• Desfalques temporários – O desfalque temporário ocorre
quando um funcionário se apropria de um bem da empresa e
não altera os registros da contabilidade (transferindo o ativo
roubado para despesa ou promovendo a sua baixa definitiva).
• Desfalques permanentes – O desfalque permanente ocorre
quando um funcionário desvia um bem da empresa e modifica
os registros contábeis, de forma que os ativos existentes
concordem com os valores registrados na contabilidade. Para
que aconteça esse tipo de desfalque, é necessário que o
funcionário tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis.
Por tudo que foi dito, tem-se a impressão de que um bom sistema de
controle interno constitui garantia absoluta contra a ocorrência de fraudes ou
irregularidades. Bons controles internos previnem contra a fraude e minimizam
os riscos de erros e irregularidade, porque, por si só, não bastam para evitá-
los.
De forma geral, o sistema de controle interno deve permitir detectar
todas as irregularidades. Um bom sistema de controle interno oferece maiores
possibilidades de pronta identificação de fraudes em qualquer que seja a sua
modalidade à identificação. Entretanto, o acordo entre dois ou mais integrantes
da organização pode fazer deteriorar por terra o melhor sistema de controle
interno.
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CAPÍTULO VII
CONTROLE INTERNO E GESTÃO
O que seria gestão?
Iudícibus (2001, p.101) define:
“Gestão – Processo de tomada de decisão que inclui Planejamento,
Execução e Controle.”
Schmidt (2002, p.18) amplia:
“O processo de gestão visa garantir que as decisões dos gestores
contribuam para otimizar o desempenho da organização. Aqui são
contempladas as etapas de planejamento estratégico e operacional, execução
e controle, desenvolvidas de acordo com o modelo de gestão da empresa.”
O ato de gerir um empreendimento demanda crescente capacidade de
percepção do ambiente, aliada à melhoria contínua no gerenciamento dos
recursos disponíveis. O comportamento do mercado é variável, às vezes, seus
movimentos abruptos. Em certas oportunidades, as alternâncias tomam
magnitude tal que suplantam a capacidade de resistir do empreendimento.
Assim, a empresa que estiver dotada de processos decisórios
adequados suportados por boa estrutura de controles internos, garante uma
vantagem importante sobre aquelas que não contam com um processo
organizado e eficaz. É factível nos tempos mais recentes, o foco da gestão de
valor também redireciona seu foco para o interior das empresas na sua base
de controle e estilo de gestão.
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O comportamento dos administradores acerca da integridade e da
permanente difusão da cura dos controles internos é essencial para se obter
eficientes e eficazes sistemas de controle interno. Os administradores devem
especifica e consistentemente focalizar a atenção de todos os níveis para este
aspecto crítico e importante.
As organizações empenhadas em manter um sistema sadio de
controles obtêm sucesso porque os administradores fixam as regras do jogo.
Tais organizações trazem à luz o comportamento que desejam que seja
praticado e eliminam o comportamento que segundo elas deve ser punido.
Para proteger o patrimônio da empresa, os administradores devem
consistentemente reforçar o sistema de controle interno. Quando os executivos
assumem a responsabilidade, a média administração e os demais níveis são
compelidos a repartir o empenho e a assumir os padrões próprios de
comportamento.
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CAPÍTULO VIII
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO NAS
EMPRESAS
Nas empresas brasileira o controle interno a cada momento cresce em
relevância para a gestão empresarial. Esse aspecto é determinado pela
crescente demanda informativa dos agentes decisórios que acabam por criar
um vetor cada vez mais gerencial para a estrutura de controle interno.
A situação é perfeitamente verificável nos mais diversos setores
econômicos, tais como o financeiro. A posição financeira, exposição a
indexadores, pressão por resultados e monitoramento da inadimplência são
controles chaves na gestão de uma instituição financeira. Assim as
informações providas do controle interno representam subsídios fundamentais
para o desenvolvimento de uma boa pratica de gestão.
Algumas empresas chegam a falência devido a falta de informação,
preparo, planejamento e conhecimento específico do negocio.
Todas as empresa possuem controles internos. A diferença básica é
que estes podem ser adequados ou não. A classificação pode ser dada
analisando-se a eficiência dos fluxos de operações e informações e os seus
custos/benefícios. A implantação ou aprimoramento de um tipo de controle é
tanto viável quanto positiva for sua relação custo/benefício. O grau máximo de
avaliação do beneficio deve ser atribuído à importância e qualidade da
informação a ser gerada. Quanto ao custo, vale lembrar que sempre que
possível se deve utilizar o conceito de custo de oportunidade, que é muito mais
amplo.
O controle interno é parte integrante de cada segmento da organização
e cada procedimento corresponde a uma parte do conjunto do controle interno.
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CAPÍTULO IX
RESPONSABILIDADE PELA DETERMINAÇÃO DO
CONTROLE INTERNO
O sistema contábil e de Controle Interno é de responsabilidade da
administração da entidade, porém o auditor deve efetuar sugestões objetivas
para o seu aprimoramento, decorrentes de constatações feitas no decorrer do
seu trabalho.
Cook e Winkle (1983, p.133) dizem:
“A fim de cumprir o objetivo das demonstrações financeiras de fornecer
aos usuários informações que os ajudem em suas decisões econômicas, a
administração tem a responsabilidade de projetar e manter um sistema de
controle interno capaz de produzir demonstração financeiras fidedignas.”
Os administradores deverão reavaliar sempre o sistema para que o
pessoal possa cumprir com suas funções constantes no sistema de controle
interno.
Na empresa todos tem responsabilidade pelo correto funcionamento
do controle interno. Ao auditor cabe a função de avaliar se o sistema de
controle interno está funcionando como estabelecido e, caso contrário, de
propor o estabelecimento do mesmo, se ele não existir, ou melhorar a sua
qualidade, porém a responsabilidade pelo sistema é da administração.
35
CAPÍTULO X
RELAÇÃO DO CONTROLE INTERNO COM A
AUDITORIA INTERNA
O objetivo geral da auditoria interna é assessorar a administração no
desempenho eficiente de suas funções, fornecendo-lhe análise, avaliações,
recomendações e comentários sobre as atividades auditadas.
As normas de auditoria relativas ao âmbito do trabalho assegurarm que
a auditoria interna deve proceder ao exame e avaliação da adequadação e
eficácia do sistema de controle interno e da qualidade do desempenho na
realização do trabalho.
A finalidade da revisão da adequadação do sistema de controle interno
é determinar se ele estabelece certeza razoável de que os objetivos das
organização são cumpridos de maneira eficiente e econômica. A finalidade da
revisão para determinar a eficácia é assegurar que o sistema de controle
interno funciona como deve. A finalidade da revisão quanto à qualidade do
desempenho é assegurar que os objetivos da organização foram atingidos.
O auditor interno para atingir seus objetivos, executa as seguintes
funções:
• Revisa e avalia a eficiência, a adequadação e a aplicação dos
controles contábeis, financeiros e operacionais;
• Verifica se estão sendo cumpridas, corretamente, as políticas,
os procedimentos e os planos estabelecidos;
• Examina o grau de confiabilidade das informações contábeis e
outras obtidas dentro da organização; e
• Avalia a qualidade de desempenho das tarefas delegadas.
36
Pelos objetivos e funções da auditoria interna, verificamos o importante
papel por ela desempenhado em termos do exame, fortalecimento e constante
melhoria do controle interno.
37
CONCLUSÃO
O controle interno é a base em que a administração se baseia para
medir o alcance dos objetivo e metas, e ter certeza de que as diretrizes
fornecidas pela empresa estão sendo regularmente seguidas.
Através da pesquisa realizada conseguimos verificar que o controle
interno representa uma fonte e suporte para as tomadas de decisões.
Os administradores amparados por um bom controle interno possui
maior probabilidade de acertar continuamente o processo decisório e atingir a
eficácia almejada da empresa, seja relacionada a lucro ou sobrevivência
empresarial com agregação de valor ao negócio.
Referente a fraude , o controle interno pode dificultar ou evitar a
ocorrência destes, porém sua ausência não provoca, necessariamente, a
existência de fraudes, uma vez que para existir uma ato fraudulento é preciso
oportunidade (negligência da empresa).
As evidências apresentadas neste trabalho permitem registrar que
existe um forte vinculo entre a qualidade de controle interno, eficácia da gestão
e continuidade dos empreendimentos.
38
ANEXOS
39
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Marcelo C. Auditoria: um curso moderno e completo. 5ª ed. São
Paulo: Atlas, 1996.
ARAÚJO, Francisco José de. A estruturação dos controles internos e a
independência da auditoria interna. Vitória – ES. COBRAI (Congresso
Brasileiro de Auditoria Interna), 1998.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3ª ed. São Paulo: Atlas,
2000.
COOK, J. W.; WINKLE, G.M. Auditoria: Filosofia e Técnica. 1ª ed. São Paulo:
Saraiva, 1983.
COLELLA, Victor. Auditoria, Controle Interno e Estoques. São Paulo: Saraiva,
1979.
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20.12.91.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 2ª ed., São Paulo:
Atlas, 1992.
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Nogueria. Ibracon. São Paulo, 1998.
IBRACON, Instituto Brasileiro de Contadores. Curso Básico de Auditoria. 1ª ed.
São Paulo: Atlas, 1996.
40
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brasileiras para o exercício de auditoria interna. 2ª ed. São Paulo: Audibra,
1992.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. Dicionários de termos de
contabilidade. São Paulo: Atlas, 2001.
JUND, Sérgio. Auditoria Conceitos, normas, técnicas e procedimentos. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Impetus, 2002.
OLIVEIRA, Luís M., PEREZ Jr., José H., SILVA, Carlos A. S. Controladoria
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PEREIRA, Antonio Nunes. A Importância do Controle Interno para a Gestão
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http://www.congressoeac.locaweb.com.br/artigos12004/36.pdf, acesso em
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REZENDE, Suely Marques de., FAVERO, Hamilton Luiz., A importância do
Controle Interno dentro das organizações. Revista Nobel. nº3, p. 33-34,
jan./jun2004.
SÁ, Antônio Lopes. Curso de Auditoria. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
SCHMIDT, Paulo. Controladoria: agregando valor para a empresa. Porto
Alegre: Bookman, 2002.
www.vezdomestre.com.br, ícone monografia, Rio de Janeiro – Universidade
Candido Mendes – 2004, acesso em 10/10/2007.
41
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
EPIGRAFE 5
RESUMO 6
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
Conceitos de Controle Interno 12
CAPÍTULO II
Objetivos do Controle Interno 15
2.1 – Salvaguardar os interesses da empresa 15
2.2 – Precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios
Contábeis, financeiros e operacionais 18
2.3 – Estimulo a eficiência operacional 19
2.4 – Aderência às políticas existentes 21
CAPÍTULO III
Finalidades do Controle Interno 23
CAPÍTULO IV
Classificação do Controle Interno 25
4.1 – Função 25
4.2 – Forma 25
4.3 – Processo 26
4.4 – Natureza 26
42
CAPÍTULO V
Limites Inerentes do Controle Interno 28
CAPÍTULO VI
Controle Interno e Fraude 29
6.1 – Classificação das Fraudes 29
CAPÍTULO VII
Controle Interno e Gestão 31
CAPÍTULO VIII
A Importância do Controle Interno nas Empresas 33
CAPÍTULO IX
Responsabilidade pela determinação do Controle Interno 34
CAPÍTULO X
Relação do Controle Interno com a Auditoria Interna 35
CONCLUSÃO 37
ANEXOS 38
BIBLIOGRAFIA 39
ÍNDICE 41
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