UNIDADE DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL LAR CURUMINS
ACLEMIR VIANA
Trabalho apresentado ao Centro UniversitárioUNIFACVEST para cumprimentos das exigênciasparciais para obtenção do título de Bacharel emArquitetura e Urbanismo.
UNIDADE DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL LAR CURUMINS
Centro Universitário UNIFACVESTArquitetura e Urbanismo
Aclemir Viana Pereira
Orientador : Fernando Calvetti
Lages, SC2018
“A arquitetura é o ponto de partida de quem quer levar a humanidade para umfuturo melhor” Le Corbusier
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que sempre meprotegeu e cuidou de mim.Á minha família, em especial a minha mãe CeniraAlves, que me deu todo o apoio que precisava nodecorrer destes anos, obrigado por todo amor,carinho e dedicação.Aos meus amigo, os que já tinha e aos que conquisteiao longo dessa caminhada.A todos os meus colegas da faculdade, que andoujunto comigo essa longa jornada.Os meus mais sinceros agradecimentos ao meuorientador Fernando Calvetti, pela paciência ededicação com que me orientou e por todo apoiodado.Enfim, meu muito obrigado a todos vocês.
Sumário
1
Introdução Pg. 07Tema Pg. 08Objetivo Geral Pg. 08Objetivos Específicos Pg. 08Justificativa Pg. 08
Fundamentação Teórica
• Acolhimento institucional de criança eadolescentes em abrigos. Pg. 12
• Raízes da Institucionalizaçãode Crianças e Adolescentes Pg. 13
• Atendimento à Infância e ao Adolescente: doDomínio da Igreja até se TornarResponsabilidade do Estado. Pg. 14
• Direitos da Criança Pg. 15
• Modalidades de Serviço de Acolhimento noBrasil Pg. 16
• Infraestrutura do Abrigo Institucional Pg. 17
• Quadro Atual Do Acolhimento no Brasil Pg. 18.
2O Protagonismo da Criança no Discurso Arquitetônico
• Arquitetura de Acolhimento pg. 20
3Levantamento da Área
• Breve Histórico do Município de Lages Pg. 22
• Acolhimento Institucional em Lages Pg. 23
• Principais causas do Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes em Lages Pg. 25
• Área de Implantação do Abrigo. Pg. 26
• Elaboração de Mapas e Levantamentos. Pg. 28
4
5Proposta da Unidade de acolhimento em Institucional em Lages.
• A Proposta. Pg. 39
• Programa de Necessidades. Pg. 40
• Conceito e Partido. Pg. 44
• Relação da Nova Edificação Com o Entorno Existente. Pg. 45
• Aspectos Volumétricos. Pg. 46
Projeto de Projetos
• Casa de Acolhimento para Menores/ CEBRA. Pg. 30
• Projeto Nakuru Quenia. Pg. 33
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo principal definirbases teóricas, analítica e arquitetônica para aproposição de um anteprojeto de uma Unidade deAcolhimento Institucional para crianças eadolescentes no município de Lages, que serádesenvolvido no TCC II.
Para a elaboração deste trabalho Foramrealizadas pesquisas históricas sobre orfanatos e oseu desenvolvimento no Brasil e na cidade de Lages,estudos sobre a legislação voltada para abrigosinstitucionais, ambientes infantis, leitura do Estatutoda Criança e Adolescente e leitura de projetosarquitetônicos similares ao tema. Por fim, foramfeitas visitas ao abrigo Menino Jesus, no bairroGuarujá, na cidade de Lages.
INTRODUÇÃO
LAR CURUMINS
07
Objetivos
Objetivo Geral
Nessa etapa do trabalho o objetivo é definir as
bases teóricas, analítica e arquitetônica para a proposição deum anteprojeto de uma Unidade de AcolhimentoInstitucional, para crianças e adolescentes de 0 a 18 anos,sob medida protetiva, na cidade de Lages, SC, a serdesenvolvido no TCC 2.
Objetivos Específicos
Analisar o quanto a arquitetura pode ser importante naevolução infanto-juvenil, assim como a formação do seucaráter
Compreender como a arquitetura pode contribuir noprocesso de adaptação da criança e adolescente noabrigo.
Pesquisar conceitos e soluções arquitetônicos quehumanizem os abrigos institucionais.
Justificativa
No Brasil mais de 47.000 crianças e adolescentes
vivem em abrigos institucionais, em Lages são mais ou menos36 crianças de 0 a 16 anos, vivendo nas 2 Unidades deacolhimento. Essas unidades funcionam em edificações queantes serviam como creche. A falta de estrutura adequadapode afetar o desenvolvimento cognitivo, emocional e socialdos acolhidos. O ambiente institucional pode oferecer proteçãoou risco, isso vai depender da forma como essas crianças eadolescentes são recebidas e esse é o principal motivo daescolha do tema: entender e analisar a institucionalização demenores no município de Lages e propor um anteprojeto queatenda todas as exigências do serviço de acolhimento. Aescolha do tema também foi motivada pela importância de sediscutir o assunto.
Tema
Unidade de Acolhimento Institucional em Lages, SC
Identificar as problemáticas projetuais de uma Unidade deacolhimento institucional.
Buscar responder como as instituições devem atender ademanda de crianças e adolescentes que necessitam seracolhidos e qual a importância da arquitetura nesseprocesso.
08
METODOLOGIA
09
Para que se realize o anteprojeto de uma instituiçãode acolhimento para crianças e adolescentes,denominada Abrigo Institucional, que sejaadequado ás necessidades de Lages, utiliza-semétodos de pesquisas baseados em conceitos eteorias. Métodos de pesquisa bibliográficas,documentais e de mídia, além de entrevista emloco.
• Métodos de pesquisa bibliográficas: abrangendovários tipos de publicações sobre o tema, comolivros, artigos e pesquisas
• Métodos de pesquisa documentais: através dedocumentação direta com levantamentos dedados coletados em loco e pesquisasdocumentais contando com fonte de documentospúblicos (Municipais, Estaduais e Federais). Leise ofícios.
• Métodos de pesquisas de mídia: assistindomatérias na TV e vídeos na internet.
• Método de Pesquisas em Loco: através deobservação direta e levantamento de dadoscoletados no próprio local.
Para o desenvolvimento da metodologia, otrabalho é dividido em etapas, sendo elas:
I. Na primeira etapa é realizado o levantamentobibliográfico, leitura de artigos, livros e dadoscensitários.
II. Na segunda etapa procura-se discursões soreo tema e suas problemáticas.
III. Na terceira etapa são realizadas entrevistascom pessoas do meio e também visitas aolocal.
IV. Na ultima etapa junta-se todas as informaçõesobtidas e propõe um anteprojeto para umnovo abrigo institucional em Lages.
“Chore criança abandonada desesperadaQue, talvez, o seu grito de orfandadeDesperte a nossa sociedade, pois já é tempoDe sensibilizar o coração do seu irmão,Faze-lo sentir que foi justamente por não ouvirO seu choro, que hoje os homens, em coroLamentam seus crimes, a sua agressividadeE se julgam também culpados, por terem geradoCom tanta indiferença, a sua nefasta presença,De homem revoltado, delinquente, efeito à maldadeComo fruto da nossa própria comunidade.”
Trecho do poema O MENOR ABANDONADODo Paulo Lucio Nogueira (1993)
1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Acolhimento Institucional deCrianças e Adolescentes em Abrigos
As instituições, hoje intituladas de abrigos,
compreendem o acolhimento institucional como medidaexcepcional e de caráter provisório, se destinam a atendercrianças e adolescentes que se encontram em situação derisco pessoal e social. As crianças e adolescentes que sãoacolhidas em abrigos são consideradas em situação derisco social e pessoal a partir do momento que se defineque a família, parentes ou outras pessoas responsáveispela sua guarda, não cumprem essa função. Tais criançasoriundas de famílias consideradas desestruturadas, nasquais o pai e/ou a mãe expõe a criança a situação deabandono, descuido e violência.
O acolhimento de crianças e adolescentesque não contam mais com a proteção e os cuidados desuas famílias, garantem a elas serviços de proteçãointegral, além de moradia, alimentação, higienização eatendimento de saúde. As entidades que desenvolvemacolhimento institucional devem proporcionar amplaassistência, oferecendo acolhida, cuidados e espaço parao seu desenvolvimento. O abrigo institucional funcionacomo moradia provisória até que a criança ou oadolescente possa retornar a família ou responsável. Onumero de acolhidos é de 20 crianças. ( ECA, 1990 ).
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurarà criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, odireito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, aolazer, à profissionalização, á cultura, á dignidade, aorespeito, à liberdade a convivência familiar ecomunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma denegligência, discriminação, exploração, violência,crueldade e opressão”. (BRASIL, 1988, Art. 227)
Fonte: Imagem Google
12
13
Raízes da Institucionalização deCrianças e Adolescentes.
Historicamente a origem do abandono e
acolhimento de crianças e adolescentes no Brasil se deu nacolonização portuguesa, com o objetivo de catequizar osnativos pelos Jesuítas. As crianças quando separadas dassuas famílias, passavam a morar em abrigos e a seremeducadas pelos padres; esses abrigos eram denominados naépoca como Casa dos Muchachos ( Bento, 2014, p. 25 ).Ocupadas por órfãos, crianças indígenas e enjeitados vindosde Portugal, dando origem às primeiras instituições deacolhimento. Assim funda-se a primeira casa de acolhimentopara crianças e adolescentes em 1928 por iniciativa da igrejacatólica.
No período colonial o Brasil se estruturoueconomicamente através do vínculo com a metrópoleportuguesa. Com a economia exportadora de ouro, açúcar,madeira e vários outros produtos passou a ser fundamentalo trabalho escravocrata, os escravos eram consideradosobjetos econômicos. Criar uma criança saía mais caro quecomprar um escravo, consequentemente essas crianças,filhos de escravos, eram abandonadas. Relações sexuaiseram uma prática comum entre senhores, escravas e índias,porém era considerado ilegítima e imoral, gerando grandenúmero de filhos ilegítimos. Crianças nascidas fora docasamento acabavam sendo abandonadas. A pobrezatambém era causa de abandono.
Em 1726 o vice rei propôs duas medidas paraamenizar a situação de abandono. A primeira medida foi acoleta de esmolas na comunidade para socorrer as criançase a segunda foi a sua internação. Essas medidas se faziapara proteger a honra privada. Para atender as crianças queseriam internadas foi criada a Roda dos Expostos, umcilindro giratória na parede da Santa Casa, onde os bebêseram colocados de fora sem que fosse visto de dentro.
Fonte: Imagem Google
A Roda dos Expostos ou Roda dos Enjeitados consistianum mecanismo utilizado para abandonar ( expor ouenjeitar na linguagem da época ) recém-nascidos queficavam ao cuidado de instituições de caridade. Omecanismo, em forma de tambor ou portinhola giratóriaembutido numa parede, era construído de tal forma queaquele que expunha a criança não era visto por aquelesque o recebia. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia Livre.)
A Roda dos Expostos
Atendimento à Infância e aoAdolescente: do Domínio da Igreja atése Tornar Responsabilidade do Estado.
O atendimento à crianças e adolescentes em
situação de abandono sofreu diversas transformações nodecorrer da história, desde o domínio da igreja, passando porentidades filantrópicas até se tornar responsabilidade doestado. A forma de institucionalização mais duradoura noBrasil no período colonial foi a “Roda dos Expostos”. ( Rizzini2017). Neste sistema os bebês institucionalizados eramcuidados pelas amas-de-leite. Após as crianças completaremsete anos, as mesmas retornavam para a casa dos expostos..
Devido às situações de dificuldades financeiras,denúncias de abusos e desvios de verbas a institucionalizaçãode crianças, através da roda dos expostos, passou a sercontrolado pelo governo, que implantou diversas mudanças.A primeira mudança refere-se as amas-de-leite, que eramapontadas como causadoras do elevado índice de mortalidadeinfantil, devido à falta de higiene e conhecimento, passou-sea exigir mais dessas mulheres. A segunda mudança se refereao expositor, que tinha sua imagem preservada, o quefacilitava o abandono desses bebês. A roda dos Expostos foiextinta em 1950.
Quando o Brasil mudou o seu regime político, o país já possuíaexperiência na assistência à infância desvalida. No períodorepublicano centrou-se nas categorias necessitadas deproteção, visando uma melhor estrutura das instituições capazde “salvar” a infância brasileira no século XX...O primeiro juiz de menores do Brasil foi o Mello Mattos, oresponsável pela criação do código de menores no ano de 1927.Mello ocupou o cargo de 1924 até 1934, ano do seufalecimento. Em 1940 o governo federal cria o DepartamentoNacional da Criança, após perceber a necessidade de avançosna elaboração de um código de condutas de penalização acriança e adolescente. Em 1976, cria-se uma comissãoParlamentar (CPI) após a sociedade se mobilizar depois dedenúncias de violência contra as crianças e adolescentes e apartir do ano de 1980 a institucionalização de menores tomanovos rumos.
Fonte: Imagem Google
Fonte: Imagem Google 14
Evolução dos direitos daCriança e Adolescente
Direitos da Criança
Os Direitos da Criança ou Direitos da Infânciasão os direitos voltados para as crianças. (Wikipédia ). Foidurante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20de novembro de 1959, que representantes de diversospaíses aprovaram a Declaração dos Direitos das Crianças.
1924 – Declaração de Genebra
1945 – Conselho Econômico e Social das Nações Unidas
1946 – UNICEF
1948 – Declaração Universal do Direito do Homem
1959 – Declaração dos Direitos da Criança
1979 – Ano Internacional da Criança
1989 – CDC Convenção dos Direitos da Criança
2001 – Celebração do Ano Interamericano da Criança
ECA– Estatuto da Criança e do Adolescente
Em 1990 foi promulgado o Estatuto da Criança e
Adolescente (ECA), redesenhando as regras para o acolhimento
institucional infanto-juvenil e numa mudança de olhar para ascrianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade,pautada no cuidado e na garantia de direitos
UNICEF – Fundação das Nações Unidas para a Infância.
É um órgão da Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das criança, ajudar a encontrar respostas às suas necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento. É a única organização mundial que se dedica especialmente às crianças e está presente em 197 países. Sua sede está localizada na cidade de Nova Iorque, EUA.
CT- Concelho Tutelar
O Conselho Tutelar é um órgão colegiado, autônomo,pertencente à administração pública municipal e sem funçãojurisdicional. É regido pelo ECA. Enquanto órgão colegiado, écaracterizado pela pluralidade de membros. No caso, são 5membros que compõem o Conselho Tutelar. A autonomia do órgão édenotada pela falta de relação de subordinação com o executivomunicipal.(fonte - Wikipédia)
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Modalidades Serviços de Acolhimento no Brasil
Existem cinco modalidades de serviçode acolhimento no Brasil, sendo eles:
Abrigos Institucional
Serviço que oferece acolhimento provisório paracrianças e adolescentes afastados do convívio familiar pormeio de medida protetiva de abrigo (ECA, Art. 101), tendocomo público alvo crianças e adolescentes de 0 a 18 anos.Numero máximo de acolhidos são de 20 menores.
Casa - Lar
O Serviço de Acolhimento provisório oferecidoem unidades residenciais, nas quais pelo menos uma pessoaou casal trabalha como educador/cuidador residente – emuma casa que não é a sua – prestando cuidados a um grupode crianças e adolescentes afastados do convívio familiar pormeio de medida protetiva de abrigo (ECA, Art. 101). Númeromáximo de acolhidos é de 10 menores.
Família Acolhedora
Serviço que organiza o acolhimento, emresidências de famílias acolhedoras cadastradas, de crianças eadolescentes afastados do convívio familiar por meio demedida protetiva (ECA, Art. 101). Cada família acolhedoradeverá acolher uma criança/adolescente por vez.
República
Serviço de acolhimento que oferece apoio e
moradia subsidiada a grupos de jovens em situação devulnerabilidade e risco pessoal e social; com vínculos familiaresrompidos ou extremamente fragilizados; em processo dedesligamento de instituições de acolhimento, que não tenhampossibilidade de retorno à família de origem ou de colocação emfamília substituta e que não possuam meios para auto-sustentação. O público alvo é de Jovens entre 18 e 21 anos emsituação de vulnerabilidade. Número máximo é de 6 jovensacolhidos.
Serviços de acolhimento para crianças e adolescentes ameaçados de morte
Nos casos de crianças e adolescentes ameaçados
de morte, sua manutenção no contexto familiar e comunitáriode origem pode representar sério risco a sua segurança. Trata-se de uma situação particularmente delicada, na qual pode sernecessário o encaminhamento para serviço de acolhimento emlocalidade distinta do município de residência habitual.
Fonte: Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)
16
Infraestrutura de um AbrigoInstitucional
Segundo consta no caderno de orientações
técnicas do serviço de acolhimento institucional, o abrigo
deve ter aspectos de uma residência e está inserido emáreas residenciais oferecendo ambiente acolhedor econdições institucionais para o atendimento com padrões dedignidade e usar os equipamentos e serviços disponíveis nacomunidade .
Quarto
Sala de estar
Sala de jantar
Espaço para
Estudos
Banheiro
Com espaço suficiente para acomodar onúmero de crianças/adolescentes ecuidadores/educadores.Metragem sugerida: 1m² para cada ocupante
O N² de crianças por quarto é de ate 04Cada quarto deverá ter dimensão suficientepara acomodar as camas.(metragem sugerida 2,25m²)
Com espaço suficiente para acomodar o númerode crianças/adolescentes ecuidadores/educadores.Metragem sugerida: 1m² para cada ocupante
Poderá haver espaço especifico para estafinalidade ou, ainda, ser organizado em outrosambientes(quarto, copa) por meio de espaçosuficiente e mobiliário adequado.
Deve haver 1 lavatório, 1 vaso sanitário, e umchuveiro para até 6 (seis)crianças.1 lavatório, 1 vaso sanitário e um chuveiro paraos funcionários e 1 banheiro para deficientes.
Cozinha
Área de serviço
Área externa
Sala equipe
téc.
Sala adminitra
ção
Sala reunião
Com espaço suficiente para acomodar utensíliose mobiliário para preparar os alimentos.
Com espaço suficiente para acomodar utensíliose mobiliário para guardar equipamentos, objetose produtos de limpeza.
Espaço que possibilite o convívio ebrincadeiras, evitando-se todavia a instalaçãode equipamentos que estejam fora do padrãosócio econômico da realidade dos usuários.
Com espaço e mobiliário suficiente para odesenvolvimento de atividades de naturezatécnica . Recomenda-se que este espaçofuncione separada da área de moradia.
Com espaço e mobiliário suficiente para odesenvolvimento de atividades administrativas.Deve ter área reservada para guarda deprontuário dos menores, em condições de sigilo
Com espaço e mobiliário suficiente para arealização de reuniões de equipe e de atividadesgrupais com as famílias de origem.
Dados coletados através das Orientações Técnicas: Serviços deAcolhimento para Crianças e Adolescentes - Brasília, Junho de2009 17
49%51%
meninas
meninos
0
5000
10000
15000
20000
25000
Sudeste Sul Nordeste Centro
Oeste
Norte
24195
99216906
3616 2654
25%
23%
26%
26% 0-5 anos
6-10 anos
11-14 anos
15-18 anos
Quantidade de Acolhidos por Sexo
Quantidade de Acolhidos por Região
Quantidade de Acolhidos por Idade
Total de Crianças Acolhidas : 47.259
Quantidade de Entidades de Acolhimento por Região
0
500
1000
1500
2000
Sudeste Sul Nordeste CentroOeste
Norte
1975
809
576383
288
Principais Causas do Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes no Brasil
81% Dependência de drogas por parte dos pais responsáveis76% Abandono62% Violência doméstica47% Violência sexual39% Violência de rua32% ausência por prisão/ ou carência de recursos materiais
Quadro Atual Do Acolhimento No Brasil
Fonte- CNJ -2018(Conselho Nacional De Justiça)
Total de Entidades de Acolhimento no Brasil:4031
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O PROTAGOSNISMO DA CRIANÇA NO DISCURSO ARQUITETONICO
O PROTAGOSNISMO DA CRIANÇA NODISCURSO ARQUITETONICO
2
Quando se vive num ambiente em que todasas necessidades são supridas, “o ser humano consegue terum melhor desenvolvimento físico e psicológico,adaptando-se de melhor forma à sociedade” (PAPALIA;OLDS, 2006, pág.6). Ainda segundo PAPALIA, “os sereshumanos em todas as idades aprendem sobre o mundo damesma forma que os outros animais: reagindo ascondições de aspectos de seu ambiente que achamagradáveis dolorosas ou ameaçadores”. Neste contexto aarquitetura terá um contributo determinante, uma vez queé através dela que definimos o modo como vivemos e onosso lugar no mundo. Cabe ao arquiteto responder àsnecessidades de cada indivíduo, compreender as suasaspirações e limitações, e adequar a forma comoorganizamos os espaços de acordo às especificidades decada projeto. “ Nenhuma outra arte está tão intimamente àvida cotidiana do homem, do berço à sepultura”(Rasmussen, 1998, pag. 13)
As Unidades de Acolhimento Institucionalpara crianças e adolescentes, representam um cenárioonde esta interpretação atenta do arquiteto à realidade setorna determinante, devido à complexidade que envolvemos seus usuários. O que se espera do arquiteto e daarquitetura destes espaços é que a ideia de instituição sejadeixado de lado, esta mudança de paradigma faz com quese transite de uma tipologia arquitetônica de grande escalapara uma casa familiar. A ideia de instituição deve seranulada e deve-se pensar na concepção de espaços quepromovam a integração, apropriação e as vivências dascrianças e adolescentes acolhidos.
Para aqueles que acreditam que a arquitetura é somente feita de materiais construtivos, deve-se incorporar a ideia de que os espaço também se afeta pela percepção que se tem do mesmo. A partir disso, passam a ter importância os fatores que atingem todos os sentidos humanos e igualmente nossas funções vitais, como respirar, comer ou dormir. Uma arquitetura que aconteça de modo pluridimensional é a que mais se aproxima do nosso futuro. De forma multissensorial, precisamos voltar a sentir a beleza nos espaços em que vivemos (CASTELNOU, 2003).
Fonte: Imagem Google
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ARQUITETURA DE ACOLHIMENTO
Fonte: Cidade em foto
LEVANTAMENTO DA ÁREA
3
Breve Histórico do Município deLages
Lages, conhecida como “ Princesa da Serra “, éuma importante cidade de Santa Catarina, localizada no suldo estado. Segundo dados do IBGE-2018, o município contacom 157.743 habitantes, é a cidade com maior extensãoterritorial de Santa Catarina, com 2.644 km². Sua primeiradenominação foi Campo de Lages, devido a muita pedra delaje que havia na região.
O fundador da cidade de Lages foi obandeirante Antônio Correia Pinto, em 22 de novembro de1766. Fazendeiros que vieram do Rio Grande do Sul jáhabitavam a região. Lages foi palco de uma grandequantidade de fatos históricos, como por exemplo a guerrados farrapos, onde foi participante ativo.
Localização
Mapa de santa Catarina
Rodovias de acesso ao município de Lages
BR 282
BR 114
BR 116
Mapa de Lages
Fonte: Imagem GoogleFonte: Imagem Google
Fonte: Imagem Google
Fonte: Imagem Google Fonte: Google Maps
Lages é conhecida nacionalmente como a capital do turismorural e a terra da festa do pinhão. Mais de 900 mil turistasvisitam o município por ano, percorrendo fazendas e pontosturísticos. As comidas típicas, cavalgadas e o hábito de contarhistórias, tudo faz parte da cultura local.
22
Acolhimento Institucional Em Lages
A primeira instituição de acolhimento para crianças eadolescentes em situação de abandono e vulnerabilidade emLages, foi o antigo orfanato Nossa Senhora das Graças, noperíodo de 1955 a 1990. hoje a Irmandade acolhe 245crianças e adolescentes carentes que passam o dia todo ouparte dele na instituição.
Mapa Bairro PopularIrmandade Nossa Senhora das Graças
A unidade de Acolhimento em Lages começou como S.O.SCriança, e não era exatamente um abrigo e sim uma creche.Em 27 e janeiro de 1993 foi fundado a primeira Unidade deAcolhimento Institucional em Lages, o Abrigo Menino Jesusno Bairro Guarujá.
UNIDADE DE ACOLHIMETO MENINO JESUS
Mapa Bairro Guarujá Localização
Fonte: Google Maps
Fonte: Google Maps
Fonte: Google Maps
O imóvel pertencia ao governo estadual e foi doado em 2010 ao município de Lages.
O imóvel pertencia ao governo estadual e foi doado em 2010 ao município de Lages
IMAGEM DO ABRIGO MENINO JESUS NO BAIRRO GUARUJÁ
23
Mapa Bairro Santo Antônio Mapa Localização
IMAGEM DO ABRIGO MENINO JESUS NOBAIRRO SANTO ANTÔNIO
A segunda Unidade de Acolhimento Institucional emLages está localizado no bairro Santo Antônio. Foiimplantada no dia 01 de janeiro de 2009. O imóveltambém foi doado pelo estada e funcionava antes,como um creche.
Uma terceira Unidade de Acolhimento está sendoconstruída no Bairro Santo Antônio a área construídaserá de 302 m².
VOLUMETRIA DA NOVA UNIDADE DEACOLHIMENTO EM LAGES
Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps
Fonte: Google Maps
Fonte: Imagem do Google
24
20
2628
68
10
0
5
10
15
20
25
30
Setembro Outubro Novembro
Quantidade de Crianças e
Adolescentes Acolhidos
Unidade I Unidade II
1414
Unidade I
Meninas Meninos
4
6
Unidade II
Meninas Meninos
Quantidade de Acolhidos por Sexo
O total de crianças e adolescentes acolhidos no abrigomunicipal Menino Jesus, em Lages, é de 38 menores de 0 a 16anos.
Principais Causas do AcolhimentoInstitucional de Crianças e Adolescentesem Lages
Drogadição
Negligência
Abandono
Violência Física
Abuso
Tráfico
Violência Sexual
60%
30%
23%
10%
10%
08%
05%
Fonte: Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentesde Lages, SC
25
Área de Implantação do Abrigo
A Escolha da área para a implantação doAbrigo Institucional, foi pensada seguindo orientaçõestécnicas do serviço de acolhimento para crianças eadolescentes. Segundo o caderno de orientações o abrigodeve ser inserido em áreas residenciais, o entorno é umfator determinante no bom desempenho da instituição.
A localização da área foi definida a partir dosseguintes critérios:
Estar localizado em áreas residenciais para que hajaparticipação da comunidade no dia-a-dia da instituição.
Estar próximo a escolas e hospitais.
Apresentar em seu torno equipamentos de lazer.
O terreno
O local onde o terreno esta inserido cumpretodas as exigências das orientações técnicas do Serviço deAcolhimento para Crianças e Adolescentes. O mesmo estálocalizado no bairro centro em uma zona
predominantemente residencial.
centro
São Cristóvão
Copacabana
Guadalupe
Sagrado Coração
Centro
Universitário
Brusque
Mapa Bairro Centro Localização do Terreno
Terreno
Colégio Industrial
Pronto Socorro
Hospital Nossa dos Prazeres
Museu Thiago Castro
Praça Municipal
Mapa Equipamentos Públicos/ Raio de até 1.500 m
Google Maps
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Imagens do Terreno
Vista pra rua Coronel córdova
Vista pra rua Coronel córdovaVista pra rua Frei Camilo
Vista Cruzamento das duas vias
Restrições Legais
O terreno onde o projeto será implantadoencontra-se Localizado no Bairro Centroentre as ruas Frei Camilo, Coronel Córdovae Rua Ex. Combatente da FEB. Número
Dimensões do Terreno
Localização do Terreno na Quadra
43 m
27
Unidade territorial
TO Base Recuo de Jardim (m)
AfastamentoMinimo
Uso divisas
ZRP 1 60% 04 1,5 2 div/2pav.
Via Coletora (Rua Coronel Córdova)
Via Local (Rua Frei Camilo/ Rua Ex. Combatente da FEB)
Dois Pavimentos
Um Pavimento
Mais de Dois Pavimentos
ELABORAÇÃO DE MAPAS E LEVANTAMENTOS
Mapa de Alturas
Mapa cheios e vazios
Mapa Viário
Local do Terreno na Quadra
Localização do Terreno na Quadra
Condicionantes Físicas do Terreno
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LEITURA DE PROJETOS
4
O estudo de caso tem como objetivo analisarprojetos relevantes, por meio dos quais haverá odirecionamento para uma proposta conceitual. Ambos osprojetos analisados são importantes, cada um a seu modo.
Fonte : Archdaily
Adequação à tipologia formal das residências jáexistentes da região
Mapa de Situação
Ficha técnicaLocalização: Strondgards Alle, DinamarcaÁrea: 1500 m²Ano do Projeto: 2014Fotografias: Mikkel Frost
Fachadas Casa de Acolhimento/ CEBRA
30
Casa de Acolhimento para Menores/ CEBRA
Uso de MadeiraTipos de Materiais Usados
Uso de Tijolos Aparente
Uso de Vidro
Fonte : Archdaily adaptado
Uso da forma da casa tradicional
Jogo de Alturas
Ritmo
Planta Baixa 1°Pav.
Planta Baixa Pav. Térreo
31
A composição integra um conjunto de volumes comtelhados de duas águas que remetem as característicasdas construções tradicionais.
Concepção da Forma
Resultado Final da FormaEstudo da
adaptação das formas
Estudo de diferentes
formas
Reinterpretação dos sótãos tradições, com diferentes tamanhos e
orientações
Refeitório
Lazer
Casa de Acolhimento
Diferentes Espaços e Usos
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Projeto Nakuru no Quênia
Ficha Técnica
•Arquitetos: Orkidstudios
• Localização: Nakuru, Quênia
•Área: 396 m²
•Ano do Projeto: 2014
• Fotografias: Odysseas Mourtzouchos
O centro de Acolhimento Institucional foi construídoem apenas 8 semanas com um custo de 50.000libras esterlinas. Destaca-se por sua luminosidade epor sua divisão em pequenos espaços para darcerta sensação de intimidade para as crianças.
Dormitório
Espaço Estudo
Espaços para Brincar
33
Estrutura de
madeira
Aberturas
Planta baixa
Corte
Fonte : Archdaily
Fonte : Archdaily
34
Dormitórios
Circulação
Serviço
Aberturas
Ficha Técnica
Arquitetos: Aleph Zero, Rosenbaum
Localização: Formoso do Araguaia/ Brasil
Área: 23.344,0 m²
Ano do Projeto: 2017
Fotografias: Leonardo Finotti
Moradias Infantis / Rosenbaum® + Aleph Zero
Descrição da equipe de projeto
“ A imensidão do cerrado, a infinitude do céu eos saberes populares. É o continuo, o vasto euma tênue linha imaginária ao fundo queacolhem a jornada e os saberes dos brasileirosresidentes na região central do país. Aarquitetura lá proposta não poderia ser distintade tal conformação. É a amplitude que nos tocaaliada à beleza do povo que lá habita “
Fonte: Archdaily
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Tijolos aparentesfeitos na própria obra.
Escola da fazenda canuanã recebeu o prêmio de MelhorEdifício de Arquitetura Educacional do mundo. A escolaabriga crianças e adolescentes de 7 a17 anos, que passam24 horas na escola. Inauguranda há 44 anos a escolafazenda atua no em regime de internato.
Segundo os arquitetos a intensão principal do projeto eratransformar a escola em lar. Os professores e a direção daescola sentiam a necessidade de proporcionar um ambientecom mais individualidade e privacidade para as crianças. “Nossa responsabilidade nesse projeto era fazer com que ascrianças não tivessem mais a sensação que dormião naescola. Tudo o que fizemos foi pensado para garantir a essascrianças a sua intimidade e privacidade.” MarceloRosenbaum
Tijolos Levemente desencontrados para criar espaço
de ventilação
Planta Baixa Pavimento Térreo
Planta Baixa 1° Pavimento
Dormitórios
Espaço Estudos
Área Externa
Dormitórios
Área de Estudos
Varanda convívio
Sala de TV
Circulação
Área Externa
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PROPOSTA DE UNIDADE DEACOLHIMENTO INSTITUCIONAL EMLAGES
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Para a elaboração da proposta do anteprojetode uma residência acolhedora, analisou-se as diretrizesprojetuais através de pesquisas e seguindo o caderno deorientações. A finalidade de proposta é projetar umaunidade de acolhimento institucional, para 20 crianças de 0á 18 anos, que atenda as necessidades dos usuários,oferecendo conforto, segurança e bem-estar. O terreno estálocalizado em uma zona predominantemente residencial,além de estar próximo a instituições de ensino, saúde elaser, visando estimular a socialização dos menores.
Perfil dos Usuários
Crianças As crianças necessitam de espaço onde possam brincar ese desenvolver. O lugar deve oferecer segurança e oscuidadores devem ter total visão de todas as atividades queestão sendo desenvolvidas..
AdolescentesPara os adolescentes a privacidade é o mais importante,por esse motivo alguns espaços devem ter áreas pequenaspara que o usuário possa ter momentos mais privativos.
Equipe Profissional.
A equipe profissional é composta por profissionais dediferentes áreas e necessitam de espaços adequados para odesenvolvimento de suas respectivas atividades.
5.1 A PROPOSTA AÇÕES QUE SERÃO DESENVOLVIDA NO ABRIGO PELOS USUÁRIOS
Fonte: Imagem Google
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Programa de necessidades
O programa de necessidades foi elaborado a partir deorientações técnicas do serviço de acolhimento paracrianças e adolescentes. O programa formado afim deabrigar 20 usuários, numero máximo permitido para umabrigo institucional.
Dimensionamento das Áreas
AMBIENTES QUANT.USUARIOS M²
Sala Administrativa - 27m²
Sala de Arquivos - 33m²
Sala Psicóloga - 18m²
Assistência Social - 20m²
Sala Coordenação - 23m²
Sala Guarda Doação - 39m²
Sala Reuniões - 49m²
Sala de Espera - 32m²
Banheiros Fem/Masc - 9m²
Hall 18m²
Total: 268 m²
SETOR ADMINISTRATIVO
AMBIENTE QUANT. USUÁRIOS M²
Refeitório 22 24m²
Cozinha - 22m²
Lavanderia - 10m²
Dispensa - 8m²
Banheiro - 4,5m²
Total: 68,5 m²
AMBIENTE QUANT. USUÁRIOS M² TOTAL M²
01 Berçário 02 14m² 14m²
01 DormitórioAdaptado
02 14m² 14m²
02 Dormitórios 04 16m² 32m²
01 DormitórioCuidadora
02 26m² 26m²
01 Banheiro 04 4,5m² 4,5m²
01 Fraldário 02 5m² 5m²
01 Banheiro Adaptado
02 4,5m² 4,5m²
Sala de Estar - 48m² 48m²
Binquedoteca - 20m² 20m²
Total: 168m²
AMBIENTE QUANT. USUARIOS M² TOTAL M²
05 Dormitórios 02 (por quarto) !6m² 80m²
03 Banheiros 04 (por banheiro) 4,5m² 13,5m²
Sala de Estar - 23m² 23m²
Sala de Estudos - 18m² 18m²
Total:134,5m²
SETOR SERVIÇOS
BLOCO INFANTIL
BLOCO P/ADOLESCENTES
Área Externa: Pátio com 500m²
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ORGANOGRAMA
Acesso secundário
Intima SocialServiço
Acesso Principal
Administrativo
Acesso secundário
Acesso
Sala Administração Sala Arquivos Sala Psicólogo Coordenação Banheiros Sala Doações Sala Reuniões Salão Eventos Sala Espera Hall
Cozinha Dispensa Lavanderia Vestiário Funcionários Banheiro
Brinquedotéca Sala de Estar Sala de Jantar Banheiros
Dormitório Cuidadoras Berçário Banheiro Fraldário Dormitórios Dormitórios Adaptado
Pav. Térreo
Pátio
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Zoneamento das Áreas(Pav. Térreo)Fluxograma
01
02
03DM
L
Dispensa
CozinhaSala Jantar
Salafuncionários
BWC
DormitórioCuidadoras
BWC
Berçários
BWC
Brinquedoteca
Escada
Dormitório
Dormitório
BWC
Sala Estar
BWC BWC
ADM Psicóloga Coordenação
SalaArquivos
SalaReuniões
SalaDoações
Salãoeventos
SalaEspera
Hall
Administrativo
Serviço
Social
Intimo
Circulação
Acessos
Pátio
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Dormitório
Dormitório
Dormitório
Dormitório
Escada
Dormitório
Dormitório
BWC
Sala Estudos
Dormitório
Sala Estar
Social
Intimo
Circulação
Fluxograma Zoneamento das Áreas(Pav. Superior)
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CONCEITO E PARTIDO
O anteprojeto foi desenvolvido a partir deconceitos como: Liberdade, Coletividade e Individualidade.
O conceito de Liberdade será o maisimportante na elaboração do projeto do abrigo, pois apretensão será descartar qualquer referência à “Sensaçãode Prisão”, para isso algumas soluções serão propostas. Aprimeira solução encontrada é a o uso de muro de cobogóque percorre toda a extensão da residência, garantindo aprivacidade dos menores acolhidos mas ao mesmo tempoproporcionando a sensação de liberdade e transparência,quem está do lado de fora não vê o que acontece do ladode dentro, e quem está do lado de dentro vê tudo o queocorre lá fora, assim evitando que as crianças sintam-seaprisionadas. Outra solução encontrada será o uso degrandes portas pivotantes que darão acesso direto, dosquartos ao pátio externo. Além do uso de vidro nasjanelas trazendo transparência e iluminação natural aosambientes.
A coletividade estará em todas os aspectos,através de espaços que estimulem o convívio, interação ediversão. Os ambientes vão ser desenvolvidos para trazerharmonia e sentimento familiar entre as crianças,adolescentes e os colaboradores, proporcionandomomentos de união entre eles.
Mesmo trabalhando a coletividade, aindividualidade também será bem trabalhada. O pontoforte dessa questão é reduzir o numero de crianças noquartos, cada quarto comporta apenas 2 crianças, ondeterão total privacidade
TIPOS DE MATERIAIS QUE SERÃO USADOS
CONCRETO
VIDRO
MADEIRA
COBOGÓ
• A madeira será utilizada tanto nas esquadrias comotambém no piso e estruturas. A escolha do materialse deu pelo fácil acesso na região e por trazer um arde simplicidade ao ambiente.
• Já o uso do cobogó, como já foi citado anteriormente,é pra dar sensação de transparecia, para que ascrianças possam vê o que acontece fora do abrigo.
• O vidro foi escolhido para trazer mais luminosidadepara o abrigo além de ter uma função estética.
• O concreto será o material mais utilizado, tanto naestrutura como também terá uma função estética naedificação
Fachada emforma dacasatradicional
Muro de Cobogó
Portas VoltadasPro Pátio
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RELAÇÃO DA NOVA EDIFICAÇÃO COM O ENTORNO EXISTENTE
Há o predomínio de residência de dois pavimento, assim a altura da edificação não será desproporcional ao restante, se adequando perfeitamente.
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Fonte: Imagem Pinterest
Fonte: Imagem Pinterest
REFERÊNCIAS VOLUMÉTRICAS
O caderno de orientações de serviço deacolhimento, sugere que a residência onde seráimplantado o abrigo tenha aspectos de uma residênciacomum. O volume será inspirado na arquitetura demoradias tradicionais, com telhado de duas águas eformas retangulares para que as crianças identifiquem-se com o ambiente e sintam-se em casa.
ASPÉCTOS VOLUMÉTRICOS
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• ARCHDAILY. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br > - Acesso em 30 junho. 2018
• BRASIL. Código penal. Código de Menores Decreto nº17 943-A de 12 de outubro de 1927. São Paulo: Saraiva, 1970.
• BRASÍLIA. Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, Brasília, Junho, 2009
• BRASÍLIA. Resolução nº 71/2011, Relatório da Infância e Juventude : Um olhar mais atento aos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes no País, Brasília, Conselho Nacional do Ministério Público, 2013.
• Conselho Nacional de Justiça - http://www.cnj.jus.br/cnca/publico/ Acesso em 10 abril. 2018
• CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público)- Relatório da Resolução n° 71/2011
• Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990)
• Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Presidência da República. Disponível em HTTP://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm - Acesso em: 06 junho 2018
• PAPALIA, OLDS, FELDMAN (2006)
• UNICEF (Fundação das Nações Unidas)
• SUAS ( Segurança Sanitário para Serviço de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social
• Site: www.google.com.br
• Site: br.pinterest.com
• Neufert - Arte de projetar em arquitetura -18ª edição
• Site Lages- http://www.lages.sc.gov.br/
• Site : www.educacaolages.sc.gov.br/
• HABITAR CASAS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E JOVENS EM PORTUGA-Ana Sofia Gomes Silva- Dissertação de Mestrado em Arquitetura
REFERÊNCIAS
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