CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS )( )(Semaine de la
Luso-Francophonie en Santé
Montréal
AGOAssociação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta
André BiscaiaUSF Marginal ACES Cascais
USF - ANUnidades de Saúde FamiliarAssociação Nacional
Uma avaliação da trajectória da reforma da saúde em Portugal
O Modelo USF na história dos Cuidados de Saúde Primários Portugueses
CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS )( )(Mais necessários
do que nunca
Mudanças na capacidade de pagar os cuidados de saúde (últimos 6 meses)
Eurobarometer 2010
79% 61% 35% 30% 8%
C. Sakellarides
Espanha, 2012
SUCESSO*****
Mortalidade Infantil/ PIB per capita 1910-2008
Portugal 2012: 3,4
Tota l Despesas da Saúde (% PIB) / P IB per capi ta 1995-2006
Portugal 2012: 9,5
Out-of-pocket / PIB per capita 1995-2006
Portugal 2009: 27,2 %
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 110.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
Médicos e Enfermeiros Hospitais e Cuidados de Saúde Primários
1960 a 2011
Médicos Hospitais Enfermeiros Hospitais Médicos CSP Enfermeiros CSP
CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS )( )(
Reformas Cuidados Saúde Primários em Portugal
19701973
CS de1ª Ger
19741982
SNS
Carreira
Médico de
família
19831994
CS de 2ª Ger
19952001
Modelos organiz.
experimentais dos CSP
20022004
Parcerias público – privadas nos CSP
2005...
USFACES
Objectivos
Implementação dos CSP públicos
Integração dos CSP
Equidade Cuidados de saúde para todos
Melhorar acesso aos cuidados de saúde
Melhorar a gestão pública dos CSP
Aumento da responsabilização (“accountability”) Agências de contratualização
Parcerias público / privadas
Reforço da orientação do sistema para os CSP
Reconfiguração dos CS
Aumento da responsabilização
Modernização dos serviços de Saúde
Melhorar o acesso, a continuidade e
eficiência dos cuidados
Missão para os Cuidados de Saúde Primários
Aposta no Sector Público e para todos
Aprendeu-se com a experiência dos outros
Tentou-se estar na crista da onda da inovação; Fizeram-se e
monitorizaram-se experiências organizativas
Reforçou-se a orientação para os cuidados de saúde primários
Desenvolveram-se os recursos humanos para acompanhar a evolução
especialidade de medicina geral e familiarlicenciaturas de enfermagem e técnicos de
saúde
Reformas dos CSP Antes de 2005 Conclusões
Serviço Nacional de Saúde
ARS - Administrações Regionais de Saúde (x 5)
X 18
Financiado por impostos
Primeiro Contacto Centros de Saúde (cobertura nacional)
Integrado Verticalmente
Cuidados de Saúde e medicaçãoTaxas moderadoras
Profissionais de Saúde funcionários públicos com um salário mensal fixo
Ministério da Saúde
Centros de Saúde x 355
Sub-RegiõesHospitais
Extensões x 1826
Processo de mudança USF – ACES 2005Os “novos centros de saúde”
1ª FaseBaixo para Cima
Unidades de Saúde Familiar USF
2ª FaseCima para BaixoAssociação de Centros de Saúde em
Agrupamentos de Centros de Saúde ACeS
ARS - Administrações Regionais de Saúde (x 5)
X 18
Ministério da Saúde
Centros de Saúde x 355
Sub-RegiõesHospitais
Extensões x 1826
USF x 377
• Adesão voluntária
• Pequenas equipas multiprofissionais, estáveis e auto-organizadas 15 a 30
• População numa dada área geográfica 4.000 a 18.000
• Autonomia organizativa, funcional e técnica
• Gestão participativa
Reforma dos CSP 2005
1ª FaseUSF Unidades de Saúde Familiares
USF Marginal
Parceiros na saúde juntos,
conseguimos
ARS - Administrações Regionais de Saúde (x 5)
X 18
Ministério da Saúde
Centros de Saúde x 355
Sub-RegiõesHospitais
Extensões x 1826
USF x 377
Autonomia e responsabilização
Partilha de risco
Contratualização de Serviços
Sistema retributivoSistema misto ligado ao desempenho
Reforma dos CSP 2005
USF Modelo AUSF Modelo B
ARS - Administrações Regionais de Saúde (x 5)
X 18
Ministério da Saúde
Centros de Saúde x 355
Sub-RegiõesHospitais
Extensões x 1826
USF x 377
Reforma dos CSP 2005
ARS - Administrações Regionais de Saúde (x 5)
74 (55)
Ministério da Saúde
Centros de Saúde x 355
Agrupamentos de CSHospitais
Extensões x 1826
USF x 377
Reforma dos CSP 2005
UCCx195
Segunda Fase
Reconfiguração dos CS
Serviços comuns e de suporte
Agrupamentos de CS60.000 a 200.000
Estrutura de gestão, recursos e instrumentos comuns
Aumento da autonomia
UCSP
USPx74 URAP
ECL CCI
ARS - Administrações Regionais de Saúde (x 5)
74 (55)
Ministério da Saúde
Centros de Saúde x 355
Agrupamentos de CSHospitais
Extensões x 1826
USF x 377UCC x 195
Unidades Locais de Saúde
UCSP
USP x 74 URAP
ECL CCI
ULS
Reforma dos CSP 2005
Evolução do número de USF
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130
50
100
150
200
250
300
350
400
4361 56
7148 41 38
1743
104
160
231
279
320
358375
Novas USF Total de USF Extintas: 6
USF 377 (Cand 582; Aguardam 74)
N.º Utentes 4.608.221
Ganhos em assistência
620.746
N.º profissionais
7.305
Médicos 2.626
Enfermeiros 2.601
Secretários clínicos
2.078
Setembro de 2013
População 10.000.000 H Botelho
CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS )( )(
enraizada na cultura dos profissionais de saúde
Missão criada pelo Conselho de Ministros
constituição de uma coordenação estratégica
objectivos e metas estabelecidos
para todos os níveis de decisão
e publicamente avaliados
18 Sub-Regiões em 74 ACES (55)
Reforma dos CSP 2005 Uma reforma inovadora
Modelos remuneratórios na função pública não baseados no salário mensal fixo e com incentivos individuais e de grupo (baseados em modelos–piloto)
Aposta nas auto-organizações e na iniciativa voluntária
Reforma como work in progress
Forte componente bottom-up
Monitorização contínua
Projecção pública
Reforma dos CSP 2005 Uma reforma inovadora
Insatisfação nos últimos 2 anos é crescente
Mudanças no governo e políticas dos CSP
Processo de contratualização imposto
ACES pouco autónomos
ARS controladoras
Travagem no crescimento das USF
em número total e
em USF Modelo B
Reforma dos CSP 2005 Mas não é o paraíso
USF - Cuidados de saúde com resposta atempada, próxima, mais fácil, de qualidade, mais eficiente, mais satisfatório e para mais pessoas
USF - Equipas multiprofissionais auto-organizadas, com autonomia, responsabilização e eficiência e, também, mais satisfeitas no trabalho
USF - Organizações Aprendentes
USF - Centros de formação e de investigação
USF - Modelo Público, do SNS, Centrado no Cidadão e na Micro-eficiência, Sustentável, Inovador, Português, Nosso - de cada português, Projetado para o futuro, Inspirador
USF – Modelo Positivo )( )(
É t i c a p a r t i l h a d a C o m p ro m i s s o
+
A u t o n o m i a Re s p o n s a b i l i d a d e
S o l i d a r i e d a d e
EQUIPA
D.P. Kernick
Regras simples para fazer emergir a tomada de decisão:
Permitir soluções, que não sendo óptimas, satisfazem os constrangimentos do sistema
Desenvolver um ambiente de grande confiança
Definir um pequeno número de princípios-guia ou
regras simples
Promover um enquadramento de diálogo/conversação entre stakeholders relevantes
Reduzir a hegemonia profissional e os diferenciais de poder entre stakeholders
Reformas CSP
19701973
CS de1ª
Ger
19741982
SNS
19831994
CS de 2ª Ger
19952001
Modelos
organiz.
experi-mentais dos CSP
20022004
Parcerias público
– privadas nos CSP
2005...
USFACES
Orientação do Sistema para os CSP
++ +++ +++++++
-+++++
Participativo+ ++++ + +++ -
+++++
Implementação de cima para baixo
++++
++++++
+++++++
++
Inovação ++++
++ ++++++
++++++
Sucesso++ ++++
++++
++ 0 ++++
Generalização++
+++++
+++++
+ 0 +++
D. Swanson
Construção das PolíticasPolíticas adaptativas
análises das situações integradas e viradas para o futuro
decisões baseadas em deliberações do máximo número possível de stakeholders
capacidade de ajustamentos automáticos da política (monitorização de indicadores-chave)
auto-organização e o networking social
descentralização da governação
respostas variadas às políticas implementadas - soluções alternativas e potenciação
da inovação
adopção de rotinas de revisão das políticas e fomento da aprendizagem permanente
Q u a l i d a d e ( Té c n i c a e Pe rc e b i d a )C o m p ro m i s s o
+
I n o v a ç ã o Po l í t i c a s a d a p t a t i v a s
P ro fi s s i o n a i s / E q u i p a sC o n t r a t u a l i z a ç ã o a d e q u a d a
O r i e n t a r o s i s t e m a p a r a o s C S PI n f o - e s t r u t u r a d a S a ú d e
Sucesso
S o l u ç ã o p o r t u g u e s a p a r a a c r i s e
P ro p o r o m o d e l o o u t r a s á re a s d o s e r v i ç o
p ú b l i c o
E s c o l a s , t r i b u n a i s , e s q u a d r a s , m u s e u s
MODELO USF
Portugal, Março 2013
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