Uma abordagem de Melhoria de Processo de Software
Geovane Nogueira Lima
Orientador: Alexandre Vasconcelos
Recife, 27 Março de 2007
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Agenda
Introdução Objetivo Contextualização
Abordagens para melhoria de processo A metodologia adotada Empresas observadas Análise dos programas de melhoria Conclusão
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Introdução
Objetivo do trabalho: Apresentar uma abordagem para Melhoria de
Processo de Software, baseada na experiência de implementação CMMI e MPS.BR em empresas nacionais de pequeno e médio porte;
Analisar o desempenho dos programas de melhoria;
Compartilhar estas experiências com a comunidade e empresas interessadas na Melhoria de Processo de Software em geral.
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Introdução
Contextualização A SWQuality
Fábrica de Software; Ensino a Distância; Consultoria em Melhoria de Processo de Software:
CMMI, MPS.BR, ISO/IEC 15504, ISO/IEC 12207. Instituição Implementadora (II) e Instituição Avaliadora (IA)
MPS.BR; O estudo de caso: implantação de CMMI NL2 em
duas empresas de médio porte.
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Abordagem para Melhoria
PDCA - Plan-Do-Check-Act; IDEAL - Initiating, Diagnosing, Establishing,
Acting, Learning; Ciclo de melhoria 15504; PRO2P-CYCLE - Abordagem para Melhoria de
Processo.
“Uma abordagem para melhoria ou engenharia de processo de software é uma orientação para um conjunto de ações para a melhoria de processo em uma organização intensiva em software.”
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Abordagem para Melhoria
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Abordagem para Melhoria
Característica da PRO2PI-CYCLE Melhoria alinhada com o contexto e objetivos
estratégicos da organização; Orientado a resultados e experiências de outras
organizações; Detalhamento dirigido à utilização em micro,
pequenas ou médias organizações com baixa capacidade de processo.
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A metodologia adotada
Baseada no IDEAL, Ciclo de Melhoria da ISO/IEC 15504, TQC e PRO2PI-CYCLE;
Prevê a criação do SEPG (Software Engineering Process Group) Com formação aproximada de:
1 a 2 profissionais com dedicação integral. 2 profissionais com dedicação parcial;
Definição de Processo Prevê já no início dos trabalhos a definição,
documentação, formalização e padronização de processos;
Apresenta 7 Fases.
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A metodologia: as fases
F1: Aplicação de questionário
F2: Apresentação do projeto e Nivelamento
F3: Formação do SEPG,
Diagnóstico e Planejamento
F5: Abordagem dos Processos
do CMMI
F6: Maturação dos Processos
F7: Encerramento
F4: Gestão do Processo Atual
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A metodologia adotada
Infra-estrutura SEPG WorkTeam Comitê Orientador SQA Consultores Técnico
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Estrutura organizacional do projeto de MPS
Indicadorde
Aderência
EQUIPE DO PROJETO MPS
(Workteams)
Definições
PROJETOS ÁREAS FUNCIONAIS
Apoio,Treinamento,
Divulgação
EQUIPE DA QUALIDADE
(SQA)
Auditoriasfoco CMMI
SEPG(Grupo de Processos)
COMITÊ ORIENTADOR(PATROCINADOR)
Materialde
Comunicação
Descrições de processo;
procedimentos
Materialde
Treinamento
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Estudo de Caso: Empresas observadas Empresa A
Atua no desenvolvimento e manutenção de software, com produtos de software na área de gestão empresarial
Mais de 20 anos no mercado Mais de 150 pessoas no desenvolvimento
Empresa B Atua no desenvolvimento de sistemas de software sob
encomenda para terceiros Mais de 18 anos no mercado Mais de 150 colaboradores no setor de
desenvolvimento
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Programas de Melhoria
Características do programa Empresa A
A princípio, o objetivo com o programa de melhoria era a melhoria dos seus processos de desenvolvimento de software e o aumento da produtividade, sem necessariamente almejar um “certificado”.
Empresa B Desde o início do programa, a certificação já era
almejada. Contudo, era sempre visto como uma conseqüência das melhorias de processo.
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Programa de Melhoria: Cronograma Preliminar
Cronograma Fase
Inicio Fim
FASE 1: Aplicação de questionário 08/08/06 09/08/06
FASE 2: Apresentação do projeto e Nivelamento 15/08/06 17/08/06
FASE 3: Formação do SEPG, Diagnóstico e Planejamento 20/08/06 20/09/06
FASE 4: Gestão do Processo Atual 20/09/06 10/01/07
FASE 5: Abordagem dos Processos do CMMI/MPS.BR 05/12/07 01/06/07
FASE 6: Maturação dos Processos 02/06/07 05/12/07
FASE 7: Encerramento 05/10/07 24/01/08
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Diagnose Empresa A
% DE ATENDIMENTO AOS REQUISTOS CMMI Nìvel 2
45% 40%
15%0%
58%50%
62% 55%72%
58%
36%
10%
55% 60%
85%100%
42%50%
38% 45%28%
42%
64%
90%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
% Atendida % não Atendida
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Diagnose Empresa B
% DE ATENDIMENTO AOS REQUISTOS CMMI Nìvel 2
70%
92% 89%
71%
32%
70%
17%
30%
8% 11%
29%
68%
30%
83%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
REQM PP PMC SAM MA PPQA CM
% Atendida % não Atendida
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Marcos definidos para os programasEmpresa A
Empresa B
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Análise Observações Gerais
A utilização de um consultor local (integrante do SEPG da empresa) é um fator impulsionador do programa de melhoria, principalmente nos momentos iniciais.
A participação da alta direção da empresa é um fator determinante para o sucesso dos trabalhos.
O coordenador do SEPG por parte da empresa deve ter autoridade junto à organização. Deve atuar como intermediador entre os objetivos de negócio da empresa e a equipe dos projetos.
O fornecimento de processos pré-definidos para que a empresa construa o seu próprio processo tem facilitado e agilizado o programa.
Treinamento sobre demanda é um fator crítico no projeto de melhoria; evita que dúvidas e problemas técnicos se propaguem.
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Análise
Análise frente aos problemas típicos em programas de melhoria;
Problemas típicos: Falta de pessoal qualificado, Baixo envolvimento das equipes, Resistência a mudanças, Escassez de recursos, Falta de comprometimento, Apoio da alta gerência da organização.
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Análise
Avanço de Cronograma Planejamento das atividades e do prazo para
atingir o nível de maturidade esperado é definido após a diagnose no plano do programa de melhoria;
Em uma das empresas, alguns atrasos foram registrados nos marcos iniciais do programa, especialmente na Fase 4:Gestão do Processo Atual.
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Análise Recursos Humanos do SEPG
A troca de pessoas ligadas ao SEPG (ou mesmo desligamento dos trabalhos que estão sendo realizados) causam um impacto significativo no programa de melhoria.
No início do programa teve-se dificuldade para gerenciar a participação dos recursos compartilhados no Grupo.
Apoio da Alta Direção O apoio da alta direção foi mantido ao longo de todo o
programa. A alta direção esteve comprometida todo o tempo com o
programa, tendo uma forte interação com a consultoria e mantendo o comprometimento com os planos inicialmente traçados.
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Conclusões
Ainda não foi possível uma análise de causas mais aprofundadas dos problemas.
O material analisado ainda possui dados primitivos e a análise não pôde ser muito objetiva (baseada em números).
Mas, foi possível observar alguns aspectos que anteriormente estavam relacionados apenas à experiência individual de cada consultor.
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Conclusões
Este trabalho é o primeiro passo para a melhoria da própria metodologia.
Estudos estão sendo direcionados em monitorar a execução desta metodologia de forma mais objetiva, baseada em critérios quantitativos.
A metodologia é muito semelhante ao PRO2PI-CYCLE. Pode ser vista como uma aplicação do PRO2PI-CYCLE.
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Referências[CMMI] Software Engineering Institute, Capability Maturity Model ® Integration
(CMMISM), Version 1.1, CMMI for Systems Engineering and Software Engineering (CMMI-SE/SW, V1.1), 729 pages, March 2002.
[McFeeley 1996] Bob McFeeley, IDEAL - A User's Guide for Software process Improvement, Handbook CMU/SEI-96-HB-001, 236 pages, 1996.
[IDEAL] Bob McFeeley, IDEAL - A User's Guide for Software process Improvement, Handbook CMU/SEI-96-HB-001, 236 pages, 1996.
[ISO15504] The International Organization for Standardization and the International Electrotechnical Commission, ISO/IEC 15504 - Information Technology - Process Assessment, International Standard (IS) with five parts [ISO/IEC 15504-1 2004, ISO/IEC 15504-2 2003, ISO/IEC 15504-3 2004, ISO/IEC 15504-4 2004, ISO/IEC 15504-5 2006], 2003.
[MR-MPS] Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – SOFTEX. MPS.BR - Guia Geral, v 1.1 2006. Disponível em www.softex.br.
[Santana 2007] Santana, A. F. L. Problemas em Iniciativas de Melhoria de Processos de Software sob a Ótica de uma Teoria de Intervenção, Dissertação de Mestrado UFPE, 2007, Recife, PE.
[Salviano, 2006] Salviano, Clênio Figueiredo. Uma proposta orientada a perfis de capacidade de processo para evolução da melhoria de processo de software /. Tese de doutorado UNICAMP, marco 2006, Campinas, SP.
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