DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
TRABALHO DA DISCIPLINA DE ERGONOMIA,
APLICADO À EMPRESA
QUAKER QUEMICAL
DANIEL GONÇALVES SIMÕES DOS SANTOS - MATRÍCULA 0320400146EDMILSON LUIZ DE OLIVEIRA JÚNIOR – MATRÍCULALIANA CRISTINA FRANCO DE SOUZA – MATRÍCULA
LIZZIE BESSA RISICATO – MATRÍCULA
RIO DE JANEIRO2007
Página 1 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
SUMÁRIO
SUMÁRIO________________________________________________________________2
INTRODUÇÃO_____________________________________________________________3
A EMPRESA ALVO___________________________________________________5
ATITUDE DA EMPRESA DIANTE DA ERGONOMIA___________________________5
AÇÕES ERGONÔMICAS________________________________________________6
REDUÇÃO DE RUÍDOS:_______________________________________________6
ILUMINAÇÃO:______________________________________________________6
OBJETIVO DO TRABALHO_____________________________________________6
METODOLOGIA______________________________________________________8
ESTRUTURA DO TRABALHO____________________________________________8
A EMPRESA______________________________________________________________8
QUAKER CHEMICAL NO BRASIL________________________________________9
GEO-ECONOMIA:____________________________________________________9
MERCADO E PRINCIPAIS CLIENTES:__________________________________10
PRINCIPAIS FORNECEDORES:________________________________________10
PRINCIPAIS PRODUTOS:____________________________________________11
ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO:________________________________________11
PRODUÇÃO________________________________________________________12
LABORATÓRIO_____________________________________________________12
EXPEDIÇÃO_______________________________________________________12
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:______________________________________________13
ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO SETOR INDUSTRIAL:______________________13
LEGISLAÇÃO:_____________________________________________________14
SAÚDE COLETIVA:_________________________________________________15
SITUAÇÃO CRÍTICA______________________________________________________15
ANÁLISE DA SITUAÇÃO CRÍTICA___________________________________________15
APROFUNDAMENTO DA SITUAÇÃO CRÍTICA______________________________23
RECOMENDAÇÕES_________________________________________________________23
CONCLUSÃO_____________________________________________________________23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS____________________________________________23
ANEXOS________________________________________________________________24
Página 2 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
INTRODUÇÃOA ergonomia no presente trabalho irá contribuir para
melhorar a eficiência a confiabilidade e a qualidade das
operações industriais, procurando reduzir a fadiga e monotonia
pela eliminação do trabalho altamente repetitivo, dos ritmos
mecanicamente impostos ao trabalhador, e da falta de motivação
provocada pela pouca participação do mesmo nas decisões sobre seu
próprio trabalho. Esse processo será realizado através de
aperfeiçoamentos do sistema homem - maquina do nosso posto de
trabalho.
Para atingir o objetivo de melhorar o posto de trabalho do
colaborador iremos avaliar ergonomicamente o posto de trabalho de
acordo com as definições citadas abaixo:
Montmollin (1990), define condições de trabalho como tudo o que
caracteriza uma situação de trabalho e permite ou impede a
atividade dos trabalhadores. Deste modo, distinguem-se as
condições:
- Físicas: características dos instrumentos, máquinas, ambiente
do posto de trabalho (ruído, calor, frio, pouca iluminação,
enfim, perigos diversos);
- Organizacionais: procedimentos prescritos, ritmos impostos, de
um modo geral, todo o conteúdo do trabalho;
- Subjetivas: características do trabalhador, como, saúde, sexo,
idade, raça, formação profissional;
- Sociais: remuneração, qualificação, vantagens sociais,
segurança de emprego, condições de transporte e moradia,
hierarquia.
Página 3 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Iida (1992), define a ergonomia como sendo o estudo da adaptação
do trabalho ao ser humano, alertando a importância de se
considerar além das máquinas e equipamentos utilizados para
transformar os materiais, toda a situação em que ocorre o
relacionamento entre o ser humano e o seu trabalho.
Wisner (1987), é autor do conceito mais versado, de que a
ergonomia compõe o conjunto de conhecimentos científicos
relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas,
máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de
conforto, segurança e eficácia. Baseia-se, essencialmente, em
conhecimentos no campo da ciência do ser humano (antropometria,
fisiologia, psicologia, sociologia), mas constitui também uma
parte da engenharia.
A Empresa Alvo Quaker Chemical é uma empresa de atuação mundial líder no
segmento de fluidos para siderurgia, processamento de metais e
embalagens metálicas. Sua unidade matriz se localiza no Distrito
industrial de Campo Grande, no estado do Rio de Janeiro.
Atitude da empresa diante da ErgonomiaA empresa esta comprometida com uma política efetiva de
saúde no trabalho de forma a operar protegendo os seus
associados, clientes, fornecedores e vizinhos, baseando-se nessas
premissas:
Todos estão comprometidos com a conformidade de todas as leis,
regulamentos, permissões, estatutos e padrões nacionais e
intencionais a fim de operar em níveis máximos de qualidade,
segurança, saúde e proteção ambiental;
Página 4 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Todos estão comprometidos a envidar os seus esforços máximos a
fim de identificar questões de risco a saúde, tomar as devidas
ações corretivas;
Todos estão comprometidos a buscar a integração das tarefas de
trabalho com o ambiente e as características do trabalhador, o
projeto do posto de trabalho, equipamentos, instalações,
produtos e processos;
Todos estão comprometidos em manter a integridade da
comunidade na qual estão inseridas;
Todos estão comprometidos com a melhoria continua em toda a
organização, inclusive os ergonômicos;
É esperado que todos os associados entendam, promovam e
assistam na implementação desta política.
Ações Ergonômicas Nesta unidade houve, recentemente a implementação de uma
série de medidas visando a redução de ruídos e melhora na
iluminação da fabrica.
Redução de ruídos: Foram instaladas novas bombas com dispositivos de segurança
seguindo as normas vigentes e partida lenta.
Geradores elétricos foram encapsulados para reduzir ruídos e
molas instaladas para reduzir vibrações
Os funcionários recebem treinamento e equipamentos de
segurança para proteção de ruídos ou outros perigos.
Iluminação: Escritórios receberam maior número de lâmpadas dimensionadas
adequadamente para proporcionar maior eficiência.
Página 5 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
No primeiro e segundo andar da produção foram instaladas
mais lâmpadas para melhorar a iluminação no local.
Objetivo do Trabalho
O Posto de trabalho escolhido como objeto deste estudo foi a
prensa gráfica (ilustração 1) usada para identificação de lote,
nome do produto, nota fiscal e outras. Trata-se de uma situação
em que o trabalhador (prensador) lida diretamente com a maquina
(prensa) para fazer furos em um papelão, gerando um molde para
pintura de tambores a fim de identificá-los.
Ilustração 1
Página 6 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MetodologiaEste trabalho foi desenvolvido para atingir o objetivo em
sala de aula pela disciplina de Ergonomia orientada pelo
professor Diego Carvalho, e conduzida nas seguintes fases:
Esclarecimento de como o trabalho foi desenvolvido para atingir o
objetivo proposto (revisão bibliográfica, visitas – quantas,
questionários – quantos, quem respondeu, observações diretas,
registros fotográficos, filmagem, gravações etc.). Além das
técnicas de registro utilizadas, também deverá ficar explicitado
o período em que as observações foram realizadas.
Estrutura do TrabalhoRevisão da literatura sobre ergonomia; Escolha da empresa
objeto deste estudo; Definição do posto de trabalho; Avaliação
ergonômica do posto; Breve descrição de como o trabalho
apresenta-se estruturado (os diversos itens que compõem o
trabalho)
Página 7 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
A EMPRESA
HISTÓRICO DA EMPRESA: QUAKER CHEMICAL NO MUNDO
Desde 1918 a Quaker Chemical vem estabelecendo relações de longo
prazo com empresas líderes nas indústrias de metais primários,
metalworking, e outras indústrias de processos básicos por todo o
mundo. A Quaker possui negócios e plantas produtivas em todas as
maiores economias do mundo. Atualmente seu valor de mercado gira
em torno de US$ 450.000.000, sendo uma empresa de capital aberto
na NYSE, tendo demonstrado um histórico de desempenho consistente
e forte.
O objetivo da Quaker é melhorar a velocidade e a qualidade
da resposta as necessidades dos clientes, e fornecer uma
definição mais rápida e melhor do problema.
QUAKER CHEMICAL NO BRASILQuaker Chemical iniciou-se no Brasil pela compra de 60% da
empresa Brasileira Siderquímica em 1998, assumindo 100% da
Siderquímica em 2005.
Com a aquisição da Siderquímica a Quaker Chemical torna-se
um dos principais fornecedores de produtos químicos para o setor
siderúrgico no país.
Quaker é uma das maiores fabricantes e fornecedoras de
especialidades químicas e óleos usados no processo industrial,
com destaque para os processos e serviços especialmente
desenvolvidos para a indústria automotiva e siderúrgica. Sediada
Página 8 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
em Conshohocken (Estado da Pennsylvania, costa leste), a. No
Brasil, a empresa americana está sediada no Rio.
http://www.siderquimica.com.br/video/videos/1video.htm
GEO-ECONOMIA: A Quaker Chemical tem empresas distribuídas de forma
global , a empresa mencionada neste trabalho localiza-se no Rio
de Janeiro e como esta representada na figura abaixo, possui
certificado ISO 9001 e representa uma sede de produção.
MERCADO E PRINCIPAIS CLIENTES: CSN ( Companhia Siderúrgica Nacional )
Página 9 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Mercedes ( DaimlerChrysler )
Ypê
Bombril
COSIPA
Belgo
Black & Decker
GKN do Brasil ltda
PRINCIPAIS FORNECEDORES: Ipiranga
Petrobras
Chevron Brasil Ltda
Berty Derivados Químicos e Petroquímicos
Exxonmobil Química
PRINCIPAIS PRODUTOS: Protetivos tipo verniz/coatings – Quakercoat
Desengraxantes – Quakerclean
Corte, chanfragem e rosqueamento – Quakercool
Conformação de tubos – Quaklercool
Fluídos Hidráulicos ( resistente a fogo e biodegradável
) – Quintolubric 888
Lubrificante para operações de estratação – Quakerol HB
Testes hidrostáticos – Quakercool
Forjamento a quente – Quakerol
Protetivos – Ferrocote
Página 10 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO: A empresa Quaker Chemical produz óleos indústrias
customizados para seus clientes, seus produtos não podem ser
revendidos a outras empresas, pois cada produto é produzido para
o equipamento específico do cliente. As principais matérias-
primas para produção estão descritas em anexo.
As atividades desenvolvidas na Produção, Laboratório e
Expedição estão descritos a baixo:
PRODUÇÃOA produção da Quaker é constituída de equipamentos
“misturadores”, para a produção dos óleos, esses misturadores
aquecem e resfriam os produtos em processo.
A produção tem início com a entrada do Batchcard, o mesmo
contém a composição do produto a ser feito e as quantidades de
matérias-primas a serem colocadas no misturador para serem
processadas, contém informações também de tempo de processamento
e aquecimento.
As matérias-primas líquidas e os produtos semi-acabados
(bases) são puxados pelas bombas através das linhas, essas
quantidades são ajustadas pelo medidor de vazão que estão
conectadas com o tacho (misturador).
As matérias-primas sólidas ou que estão em tambores ou
outras embalagens são trazidas do estoque pelos operários até o
misturador.
Página 11 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
LABORATÓRIOAo término da produção é retirada uma amostra para análise,
visando verificar a conformidade. Estando o produto conforme com
os padrões de qualidade o mesmo é estocado, se não estiver
conforme o lote é segregado para avaliar possível correção.
EXPEDIÇÃOA expedição ao receber a listagem de produtos vendidos
separa os produtos acabados de acordo com sua embalagem (tambor,
balde, contendor ou galão) e preparam as identificações: etiqueta
(a etiqueta é colocada na lateral das embalagens) e pintura da
embalagem, após a segregação dos produtos é feito um molde,
através de uma máquina na qual o operador realiza furos em um
papelão, cada furo representa uma letra ou um número.
O molde contém as identificações do produto, em posse do
mesmo, o operário utiliza-o para pintura dos tambores ou
contentores.
A organização da produção com o fluxo de entrada de matéria-prima
e saída de produtos está descritos em anexo.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: O expediente de trabalho na Quaker Chemical é dividido em dois
turnos, manhã e tarde. Não existem restrições sobre idade
necessária para trabalhar em setores específicos, porém é
conveniente contratar pessoas com idade de 25 a 35 anos para
trabalhos na expedição e produção, devido a necessidade de
ocasionais esforços físicos.
Página 12 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO SETOR INDUSTRIAL:
Número de Funcionários no Fluxograma Industrial:
FUNC.Gerente. Industrial. 1Logística. 1PCP 1Produção. 13Expedição. 4Transporte. 6Manutenção. 5Infra-Estrutura 1Segurança Patr./Ind. ( HSE ) 1Totais Efetivos 33Vagas em Aberto 2Total de Vagas 36Estagiário 1Temporários 11
Página 13 de 28
G aran tia Q u a lid ad eF áb io G racch o
C ald e iras / T orresS ílv io R u m ão
E q u ip e M an u ten çã oS id n ey /Jose R am os
M an u ten çãoM arco A rgo lo
O p e ra d o r e s P r o c esso A u x ilia re s P ro d u çã o
P rocessosR on aldo A ssis
A lm oxar ifad o sG erson M ou ra
P rod u cãoP au lo M in or o
In fra -E stru tu raC h arlison R ib eiro
P lan ej. P rod u çã oJú n ior/A rn a ld o Jr.
T ran sp ortes M ôn ica B ran d ão
L og ísticaJose A .B . Ju n ior
H S E R au ter F ran ça
G er. In d u str ia lL u iz M ou tin ho
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Legislação:
Saúde coletiva:
SITUAÇÃO CRÍTICA
Definição da situação crítica: justificativa dos fatores-
critérios que o grupo considerou para a definição da situação
crítica.
O trabalho é repetitivo, monótono, necessidade de alta
concentração, altos gastos energéticos.
ANÁLISE DA SITUAÇÃO CRÍTICA3.2.1. dados a serem levantados referentes ao homem
O operador do posto da máquina de prensa de moldes trabalha
4 horas nesta tarefa se alternando com outro operador na
realização da mesma. Seu papel no posto produtivo é na
etapa de expedição.
O perfil do trabalhador deste posto de trabalho é ter no
mínimo cursado o ensino fundamental.
Características da população: homens entre 25 até 45 anos,
funcionários da empresa, com remuneração de 2 (dois)
Página 14 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
salários mínimos, com taxa de absenteísmo médio de 20 faltas
em um ano.
3.2.2. Dados a serem levantados referentes à máquina
Estrutura geral da máquina (ou máquinas)
A máquina avaliada é uma prensa tendo seu princípio de
funcionamento restritamente mecânico, sua utilização é
realizada manualmente. Sendo a mão direita para abaixar a
alavanca e furar o molde e a esquerda para girar um
dispositivo para selecionar as letras ou números a serem
furados no molde.
Dimensões características (croqui, foto, fluxograma da
produção)
Fazer
Problemas característicos da máquina
Esta máquina poderá apresentar problemas de regulagem
no dispositivo de escolha de caractere, poderá perder
capacidade de furar no formato adequado da letra no molde
( perder o corte ).
OBS: Existem três máquinas do mesmo modelo paradas
As ações imprevistas ou não programadas
Página 15 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Será realizado um retrabalho toda vez que a nota fiscal for
cancelada ou corrigida. Todos os moldes deverão ser refeitos.
Os principais gestos de trabalho realizados pelo operador
(ou operadores)
Movimentos repetitivos verticalmente e para baixo, com uso de
força para executar furo no molde.
As principais posturas de trabalho assumidas pelo operador
As principais posturas estão representadas como: Dorso 1 e 2,
braço 1 , perna 1.
O operador fica em pé em frente a máquina com os braços
abaixados com a mão direita na alavanca de fazer furos e a
esquerda no comando de caracteres. A mão direita executa
movimentos para baixo para furar, e a esquerda movimentos
circulares , “como um volante de carro”. Ao final de cada molde
ocorre uma movimentação com o dorso para direita para colocar o
molde em cima da nota fiscal referente e para pegar a próxima
nota, e molde para colocar na máquina.
Página 16 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
As grandes categorias de tratamentos da informação
As informações utilizadas pelo colaborador estão na nota
fiscal que o mesmo coloca sobre a mesa ao lado direito da máquina
de realizar furos.
As principais ações do operador sobre: a máquina; as
entradas e as saídas.
As entradas do operador são as notas ficais que contém os dados
que ele necessita para elaborar o molde, dados como: Número da
nota, fantasia do cliente e nome do produto.
Página 17 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Em média são faturadas 50 notas por dia, sendo que para o
preenchimento do número da nota fiscal são necessários seis
dígitos, para nome fantasia uma média de cinco dígitos e nome
comercial do produto oito dígitos, sendo realizados 950
movimentos repetitivos para a realização dessa média de furos
diários.
3.2.4. dados a serem levantados referentes ao meio ambiente de
trabalho
O espaço e os locais de trabalho (dados antropométricos e
biomecânicos)
2 metros por 3 metros produção do molde , pintura área da
expedição.
O ambiente térmico (temperatura úmida e seca, umidade
relativa da velocidade do ar)
Umidade relativa a velocidade do ar , porém existe um local de
separação de água e óleo, que de acordo com a direção do
vento, pode levar as funcionários a inalar substâncias tóxicas
e aumentar a umidade.
O ambiente sonoro (pressão sonora, freqüência de emissão do
ruído e tempo de exposição ao ruído)
A exposição ao ruído na expedição é ocasional, sendo gerado
pela utilização da empilhadeira.
Página 18 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Na produção a exposição do ruído é presente no expediente da
tarde, chegando a aproximadamente 84 DB. Devido a isso nesse
local os empregados utilizam protetores auriculares.
O ambiente luminoso (nível de iluminamento, luminância,
ofuscamento)
Níveis de iluminação ambiente na expedição.
Níveis de iluminação de aproximadamente 230 LUX no 1° andar da
produção e aproximadamente 300 LUX no 2° Andar da produção.
O ambiente vibratório (freqüência das vibrações)
O ambiente toxicológico (concentração de partículas e gases
tóxicos)
3.2.5. dados a serem levantados referentes às fontes de
informação
Levantamentos dos diferentes sinais úteis ao operador (ou
operadores)
Diferentes tipos de canais (visuais, auditivos, táteis,
olfativos ou gustativos)
Variedade de suportes (cor, grafismo, letras)
Freqüência e repartição dos sinais
Intensidade dos sinais luminosos e sonoros
Dimensões dos sinais visuais (relação distância-formato)
Discriminação dos sinais de um mesmo tipo (sonoro por
exemplo)
Riscos do efeito de máscara ou de interferência de sinais
Dispersão espacial das fontes
Página 19 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Exigência de sinais de advertência e de sistemas de
interação
Importância das diferenças de intensidade a serem percebidas
3.2.6. dados a serem levantados referentes aos órgãos
sensoriais
Visão
Campo visual do operador e localização dos sinais
Tempo disponível para uma acomodação visual
Riscos de ofuscamento(fontes de informação de alto
contraste)
Acuidade visual exigida pela tomada de informação
Sensibilidade às diferenças de luminância
Rapidez de percepção de sinais visuais
Sensibilidade às diferenças de cores
Duração da solicitação do sistema visual
Audição
Acuidade auditiva exigida para recepção dos sinais
sonoros
Riscos de problemas de audição
Sensibilidade às comunicações verbais em meio barulhento
Sensibilidade às diferenças de caracteres de sons
(freqüência, timbre, tempo de exposição)
3.2.7. dados a serem levantados referentes aos dispositivos
sinais-comandos
Número e variedade de comandos
Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos
associados
Grau de precisão da ação do operador sobre o comando
Página 20 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da ação
Rapidez e freqüência das ações realizadas pelo operador
Grau de compatibilidade nos movimentos de diferentes
comandos, manobrados seqüencialmente ou simultaneamente
Grau de realismo dos comandos
Disposição relativa dos comandos e cronologia de sua
utilização
Grau de correspondência entre a forma dos comandos e suas
funções
Grau de coerência no sentido dos movimentos de comandos, que
efeitos similares
3.2.8. dados as serem levantados referentes às características
do operador
Exigências antropométricas: posição dos comandos em relação
às zonas de alcance das mãos e dos pés
Posturas ou gestos do operador susceptíveis de impedir a
recepção de um sinal
Membros do operador envolvidos pelos diferentes comandos da
máquina
Ações simultâneas das mãos ou dos pés
Grau de encadeamento dos gestos sucessivos
Grau de conformidade dos deslocamentos dos comandos em
relação aos estereótipos dos operadores
Grau de compatibilidade entre o efeito de uma ação sobre um
comando, percebido (ou imaginado) pelo controlador, e a
codificação utilizada (forma, dimensão, cor) deste comando
Diferenças entre trabalho prescrito (tarefa) e trabalho real
(atividade)
Página 21 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
APROFUNDAMENTO DA SITUAÇÃO CRÍTICA
Aprofundamento da análise de um ou mais aspectos que o grupo
tenha considerado como prioritário(s).
Observação: nessa etapa devem ser realizadas medições e
registros mais detalhados sobre os aspectos investigados.
RECOMENDAÇÕES
Sugestões apresentadas pelo grupo para melhorar as condições
ergonômicas da situação analisada
CONCLUSÃO
Aspectos mais relevantes do trabalho; limites do trabalho – da
investigação, da análise e das recomendações propostas;
possíveis desdobramentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAVILLE, A. Ergonomia. EDUSP. São Paulo, 1937.
IIDA, I. Ergonomia Projeto e Produção. Ed Edgard Blücher. São
Paulo, 1990.
ANEXOS
Página 22 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Observação: modelos de questionário, de roteiro de entrevista, de
planilhas utilizadas etc. devem constar nos anexos.
PRINCIPAIS MATÉRIAS-
PRIMAS
(consumo médio mensal acima de
2.000 kg)
TERTIARY POLYSULFIDE 20
CALCIUM SULFONATE 65% TBN 400
NAPOIL 4.5 CST@40C
QUINTOLUBRIC N.822-300
BORIC ACID
DIETHANOLAMINE
DIFATAC-C36 (75)
MONOETHANOLAMINE
OLEAC LT (75)
OLEPALAC (40/18)
PENTAERYTHRITOL, MONO
TALLAC (26-29)
TRIMETHYLOL PROPANE
PARAOIL 40
COCONUT OIL REFINED
POLYBUTENE 19, 500
CAUSTIC SODA LIQUID (50)
KEROSENE 125
POTASH, LIQUID (45)
ALIPHATIC SOLVENT 104
SULFURIZED LARD OIL - K
NONYL PHENEATH EO-4
Página 23 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PARAOIL 55
PAROIL 500
PARAOIL 2500
SOYABEAN OIL, DEGUMMED
KEROSENE FDA-ODORLESS
NEOPENTYL GLYCOL CRYSTAL
PARAOIL SR 70
ACIDO GRAXO DE COCO
NAPOIL 22
ALIPHATIC SOLVENT 107
TRIETANOLAMINA 99%
PAROIL 150
PARAOIL 50
GLYCERIDE OIL
POSTER # 4
ISOPARAFFIN 17/21
ISOPARAFFIN 13/15
SYNALOX 300 POLYGLICOL
C10-C12 FATTY ALCOHOL EO/PO
EXXSOL D-100
OLEO COMBUSTÍVEL B1
EXXSOL D-80
CLOROPARAFINA 50
Página 24 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Áreas em metros quadrados:
Área Total Terreno: 32.100
Área Construída: 7.300
Produção/Almoxarif. Matérias Primas: 1968
Almoxarifado Produtos Acabados: 1968
Laboratórios: 1055
Administração: 1055
Caldeiras e Manutenção: 189
Restaurante/Vestiários /Escritório Adm Fábrica: 562
Área de Lazer: 120
ANEXO
Página 25 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Página 26 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
RUÍDOS:
As Normas Regulamentadoras (NR) brasileiras indicam como
prejudicial o ruído de 85 dBA (decibéis, medidos na escala A do
aparelho medidor da pressão sonora) para uma exposição máxima de
8 horas por dia de trabalho. Sabe-se que sons acima dos 65 dB
podem contribuir para aumentar os casos de insônia, estresse,
comportamento agressivos e irritabilidade, entre outros. Níveis
superiores a 75 dB podem gerar problemas de surdez e provocar
hipertensão arterial.
O Ministério do Trabalho dispõe de quatro Normas que, de
alguma forma, tratam do problema do ruído e das vibrações:
← NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI;
← NR7 - Prog. Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
← NR15 - Atividades e Operações Insalubres; e
← NR17 - Ergonomia (item 17.5.2).
ILUMINAÇÃO:
No Brasil o assunto é tratado legalmente pela NR-17
(Ergonomia) da Portaria n° 3214/78, onde através da NBR 5413 da
ABNT, recomendam os níveis mínimos de iluminação para os
ambientes de trabalho descritos na tabela abaixo:
TIPO
ILUMINAÇÃO
RECOMENDADA Exemplos de aplicação
Página 27 de 28
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(LUX)
ILUMINAÇÃO
GERAL PARA
LOCAIS DE
POUCO USO
20 - 50
Iluminação mínima de corredores e
almoxarifados, zonas de
estacionamento.
100 - 150
Escadas, corredores, banheiros,
zonas de circulação, depósitos e
almoxarifados.
ILUMINAÇÃO
GERAL EM
LOCAIS DE
TRABALHO
200 - 300
Iluminação mínima de serviço
fábricas com maquinaria pesada.
Iluminação geral de escritórios,
hospitais, restaurantes.
400 - 600
Trabalhos manuais médios. Oficinas
em geral, Montagem de automóveis,
ind. de confecções. Leitura
ocasional e arquivo. Sala de
primeiros socorros.
1000 - 1500
Trabalhos manuais precisos.
Montagem de pequenas peças,
instrumentos de precisão e
componentes eletrônicos. Trabalhos
com revisão e desenhos detalhados.
ILUMINAÇÃO
LOCALIZADA1500 - 2000
Trabalhos minuciosos e muito
detalhados. Manipulação de peças
pequenas e complicadas. Trabalhos
de relojoaria.
Página 28 de 28
Top Related