7/26/2019 Trabalho Cincias Dos Materiais
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FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA
CURSO DE ENGENHARIA QUMICA
Nome
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AOS CARBONO E AOS-LIGA
MACA2016
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AOS CARBONO E AOS-LIGA
Trabalho apresentado em cumprimento as exignciasda disciplina Cincias dos Materiais, ministrada pelo(a) professor (a) Adriano Silva Vieira no curso degradua!o em "ngenharia #u$mica na %aculdadeSalesiana Maria Auxiliadora&
Maa!
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2016
LIS"A DE FIGURAS
%igura ' (Classifica!o dos aos)&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
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LIS"A DE "ABELAS
Tabela ' (Classifica!o *u$mica dos tipos de inclus+es presentes em aos)&&&&&&&&&&
Tabela - ("feito do tipo de estrutura sobre as propriedades de tra!o do ao)&&&&&& &'.
Tabela / (0ropriedades mec1nicas dos microconstituintes dos aos)&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&'2
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SUM#RIO
'& 34T56789:6 &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& ;-& C
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1$ IN"RODU%O
A aplica!o dos aos nos diversos campos da engenharia G de extrema
import1ncia& 6 grande uso deles entre os materiais de constru+es G atribu$do aresistncia mec1nica, trabalhabilidade, disponibilidade e baixo custo&
6 ao G uma liga de natureHa relativamente complexa e sua defini!o n!o G
simples, visto *ue, uma liga consiste da uni!o de dois ou mais elementos *u$micos onde
um deles G um metal&
Apesar dos seus principais elementos de liga serem o ferro e o carbono, eles
contm sempre outros elementos secundIrios, presentes devido aos processos de
fabrica!o& 7evido a isso, pode?se definir o ao como sendo uma liga %erro?Carbono,
contendo geralmente de E,EE2J atG aproximadamente -,''J de carbono, alGm de
certos elementos secundIrios como Sil$cio, Mangans, %Ksforo, cobre e "nxofre&
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2$ CLASSIFICA%O DOS AOS
7iferena entre os aos carbono comuns e os aos ligadosL
'& Ao?carbono s!o ligas de %erro?Carbono contendo geralmente de E,EE2J atG
-,''J de carbono, alGm de certos elementos residuais resultantes dos processos
de fabrica!o-& Ao?liga s!o os aos carbono *ue contGm outros elementos de liga, ou apresenta
os elementos residuais em teores acima dos *ue s!o considerados normais&
6s aos carbono podem ser subdivididos emL
Aos de baixo teor de carbono, com NCO P E,/J, s!o aos *ue possuem grandeductilidade, bons para o trabalho mec1nico e soldagem (constru!o de pontes,
edif$cios, navios, caldeiras e peas de grandes dimens+es em geral)& "stes aos
n!o s!o temperIveis Aos de mGdio carbono, com E,/ P NCO P E,J, s!o aos utiliHados em
engrenagens, bielas, etc& S!o aos *ue, temperados e revenidos, atingem boa
tenacidade e resistncia Aos de alto teor de carbono, com NCO Q E,J& S!o aos de elevada dureHa e
resistncia apKs a tempera, e s!o comumente utiliHados em molas, engrenagens,componentes agr$colas suReitos ao desgaste, pe*uenas ferramentas, etc&
6s aos?liga, por sua veH, podem ser subdivididos em dois gruposL
Aos de baixo teor de ligas, contendo menos de 2J de elementos de liga Aos de alto teor de ligas, com elementos de liga acima de 2J&
7e modo geral, estes aos proporcionam uma grande economia de ao na
estrutura, a um custo muito reduHido&
%igura ' Classifica!o dos aos
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%onteL Artigo '
3. SISTEMAS DE CLASSIFICAO DOS AOS
Existem vrias maneiras pelas !ais a "lassi#"a$%& '& a$& (
)eita* "&n)&rme s!as pr&prie'a'es )+si"as e !+mi"as* "&m ,ase n&
te&r 'e "ar,&n& presente e 'e a"&r'& "&m & sistema 'e "lassi#"a$%&
!tili-a'&. Em eral* a "lassi#"a$%& 'e a$& ( "ate&ri-a'a p&r s!as
pr&prie'a'es me"/ni"as e resist0n"ia 1 "&rr&s%&.
Composi!o *u$mica do aoL tal como o tipo de carbono, tipo de liga e tipode ao inoxidIvel&
MGtodos de fabrica!oL incluindo forno aberto, forno elGtrico e processo de oxigena!o
0rocesso de acabamentoL produtos laminados a *uente ou produtos laminados a frio
27ispon$vel emL PhttpL&engmarcoantonio&com&brcariboostUfilesAUC/UAosUestruturais&pdfQAcesso em mar& -E'.&
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%orma do produtoL barra, l1minas (chapas) ou tiras
0rocesso de desoxida!oL remo!o de oxignio elementar do produto&
%ase micro estruturalL isso pode incluir diferentes tipos de ao, como aoferr$tico (contGm /E por cento de cromo com uma estrutura de cristal chamada de
ferr$tico), austen$tico (composto E,'; por cento de carbono de e '. por cento de cromo),
duplex (mistura de austenita e ferrita) e martens$tico (mistura de menos de ' J de
carbono e '2 J cromo)&
Tratamento tGrmicoL recoHimento, tmpera e revenimento&
s veHes, a classifica!o do ao pode variar de acordo com organiHa+esL
ASTM SA" ASM"&
&$ INCLUS'ES N%O-ME"#LICAS
3nclus+es s!o part$culas n!o metIlicas presentes na matriH dos metais e
ligas, e podem ser resultantes do processo de desoxida!o dos mesmos& As inclus+es
podem ser muito preRudiciais Ws propriedades mec1nicas como a tenacidade a fratura,
resistncia a impacto, resistncia W fadiga, trabalhabilidade a *uente e resistncia W
corros!o do ao, principalmente para os aos de alta?resistncia para aplica+es cr$ticas&
As inclus+es s!o normalmente part$culas fKsforo, enxofre, mangans, sil$cio, alum$nio,
e possuem tamanho sub?microscKpico&
4a prItica, costuma se dividir as inclus+es pelo tamanho de micro?inclus+es
e macro?inclus+es& A macro?inclus+es deve ser eliminada por conta de seu efeito nocivo&
"ntretanto a presena da micro?inclus+es pode ser tolerada, RI *ue n!o necessariamente
elas tm efeito nocivo nas propriedades do ao e podem atG mesmo serem benGficas&
"las podem, por exemplo, restringir o tamanho do gr!o, aumentar o limite de
escoamento e dureHa, e agir com nXcleos para precipita!o de carbonetos e nitretos&
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AlGm da divis!o em fun!o do tamanho, as inclus+es costumam ser
divididas *uanto a sua origem, em inclus+es endKgenas e exKgenas, pois de acordo com
a origem, os efeitos nocivos das inclus+es nas propriedades do produto final podem ser
diferentes&
3nclus+es endKgenas s!o as inclus+es formadas como produtos de
rea+es de desoxida!o durante o processo de produ!o de ao&
3nclus+es exKgenas s!o as inclus+es originadas de intera+es *u$micas ou
mec1nicas indeseRadas do metal l$*uido com refratIrios, escKria ou ainda com a
atmosfera&
As inclus+es podem ser classificadas agrupando?as em fun!o de suacomposi!o *u$mica, e existem diversas maneiras de classificI?las desta maneira&
3nicialmente podem se dividir as inclus+es emL Kxidos, sulfetos, nitretos e fosfetos&
6s Kxidos incluem as inclus+es de alumina, s$lica, aluminatos de cIlcio,
espinGlios, silicatos de mangans e alum$nio, Kxidos de ferro, Kxidos de mangans, e
Kxidos mistos& 6s sulfetos incluem principalmente sulfetos de mangans e o sulfeto de
cIlcio& 6s nitretos podem incluir, em fun!o dos elementos de liga do ao, nitretos
de carbono, de alum$nio, de tit1nio ou de outros elementos& " por fim os incluem
fosfetos de ferro e de outros elementos&
8ma classifica!o bastante abrangente, feita por 48S0< et al, *ue engloba
praticamente todos os tipos de inclus+es em aos, exceto Kxidos de ferro e fosfetos, G
apresentada na Tabela '&
Tabela 'L Classifica!o *u$mica dos tipos de inclus+es presentes em aos&
C(a))e "* o ,e *(.)/o De)* /o
' Al 6 3nclus!o de alumina- CA Aluminato de cIlcio/ CA?CaS Aluminato de cIlcio com sulfeto de cIlcio= CA? Ca Mn S Aluminato de cIlcio com sulfeto de cIlcio?man ans; M 6&Al 6 "s inGlio de ma nGsio. Mn6&Al 6 "s inGlio de man ans alaxita Mn?Silicato Silicato de man ans2 Al?Silicato Silicato de alum$nio
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Mn?Al?Silicato Silicato de man ans e alum$nio'E Ca6?CaS Yxido de cIlcio ou Kxido de cIlcio com sulfeto de'' Mn %e S Sulfeto de man ans e ferro'- TiS Sulfeto de tit1nio'/ Mn %e Ti S Sulfeto de man ans?ferro?tit1nio'= CaS Sulfeto de cIlcio
'; Mn %e Ca Ti M S Sulfeto de man ans?ferro?cIlcio?tit1nio?ma nGsio'. 6S 6xissulfeto Kxido endK eno com sulfeto' 6C4 6xicarbonitreto'2 6C4?S 6xicarbonitreto com sulfeto' C4 Carbonitreto-E C4?S Carbonitreto com sulfeto-' "xK enaZ4a 3nclus!o exK ena contendo sKdio-- "xK ena 3nclus!o exK ena-/ 7esconhecida 0art$cula n!o classificada
A raH!o pela *ual n!o aparecem Kxidos de ferro nesta classifica!o, G a de
um mGtodo utiliHado para a determina!o da composi!o *u$mica das inclus+es, *ue
desconsidera a presena do %e, e normaliHa as porcentagens em massa de todos os
outros elementos identificados, para se eliminar a influncia da matriH (o prKprio ao)
na anIlise da composi!o *u$mica das inclus+es&
7ependendo do tipo de ao e seus elementos de liga, alGm dos desoxidantes
utiliHados, pode haver mais tipos diferentes de inclus+es, o *ue levaria W necessidade
da cria!o de mais classes na classifica!o apresentada&
As inclus+es de alumina (Al-6/) s!o resultado da desoxida!o do ao com
alum$nio, e da contamina!o do ao l$*uido por part$culas originadas dos refratIrios&
"las tambGm podem ter origem em desoxidantes como algumas ferroligas (por
exemplo, o %eSi), as *uais podem conter alum$nio como impureHa&
A forma das inclus+es de alumina pode serL dendr$tica, formada durante a
desoxida!o de ao com um alto teor de oxignio de estruturas em forma de coral,
formadas a partir do amadurecimento de 6stald de inclus+es dendr$ticas de
aglomerados de part$culas, formadas por colis+es de pe*uenas esferas de alumina e
de grandes esferas de Kxidos complexos, a partir do arraste de escKria l$*uida&
6s aluminatos de cIlcio na aciaria surgem durante o processo de
modifica!o de inclus+es de alumina atravGs do tratamento com cIlcio, ou ainda a
partir da intera!o com escKria *uando existe a adi!o de cal&
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As inclus+es contendo silicatos geralmente aparecem em aos desoxidados
com %eSi, ou aos semi?acalmados desoxidados com SiMn, SiMnAl, SiMnCa& As
inclus+es de silicatos englobam a s$lica, os silicatos de mangans, os silicatos de cIlcio,
os silicatos de alum$nio, os silicatos de alum$nio?mangans, e os silicatos de cIlcio& 6s
silicatos contendo mangans podem apresentar uma segunda fase composta de sulfeto
de mangans, n!o misc$vel com a fase de silicatos&
7entre os silicatos de alum$nio, mangans e alum$nio?mangans, a mulita
(/Al-6/&-Si6-) pode aparecer precipitada em uma matriH de alumina e s$lica, mas G
mais comum em inclus+es exKgenas&
A solubilidade do enxofre no ao l$*uido aumenta com a diminui!o da
solubilidade do oxignio, e isto influencia na morfologia das inclus+es de sulfetos,
como serI visto a seguir&
6s sulfetos de mangans podem ser classificados de acordo com sua
morfologia, como sulfetos do tipo 3, do tipo 33, e do tipo 333&
6s sulfetos de mangans do tipo 3 s!o globulares e se apresentam em uma
ampla faixa de tamanhos& 4ormalmente ocorrem em aos desoxidados ao Si, ou em
aos semi?acalmados, *ue possuem alto de teor de oxignio dissolvido e baixa
solubilidade de enxofre& %ormam?se ent!o inclus+es do tipo duplex ou compostas
(inclus+es constitu$das de duas fases, n!o misc$veis entre si) de MnS e silicatos& A fase
MnS neste tipo de inclus!o pode ter outros elementos em solu!o sKlida, como por
exemplo, o Cr&
6s sulfetos de mangans do tipo 33 tm uma estrutura dendr$tica& S!o
encontrados em aos completamente acalmados ao Al, sem excesso de
desoxidante, e com baixo teor de oxignio dissolvido& 6 enxofre tem baixa
solubilidade nestes aos, e a fase sulfeto se precipita nas Xltimas regi+es do ao a se
solidificar, os contornos de gr!o& eralmente s!o chamados de [sulfetos de contorno de
gr!o[, pois tm a forma de pe*uenos precipitados *ue se formam ao longo dos
contornos de gr!o do ao& A alumina formada durante a desoxida!o do ao pode agir
como um ponto para a nuclea!o da fase sulfeto, ou ent!o a alumina pode ser
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encontrada misturada com a fase sulfeto, mas sempre como uma fase separada
inclus!o duplex de MnS e Al-6/&
" os sulfetos de mangans do tipo 333 s!o irregulares, geralmente com
formas angulares e distribu$dos aleatoriamente no ao& S!o morfologicamente
semelhantes aos do tipo 3, mas no tipo 333 se formam inclus+es monofIsicas en*uanto
*ue no tipo 3 podem se formar inclus+es multifIsicas& 6s sulfetos do tipo 333 geralmente
s!o formados em aos acalmados ao Al com excesso de desoxidante& 6 teor de oxignio
destes aos G baixo, mas a solubilidade do enxofre tambGm G baixa comparada com os
aos *ue formam sulfetos do tipo 33, devido ao excesso de Al& As inclus+es de Al-6/
sempre est!o presentes como uma fase separada e n!o influenciam a forma externa das
inclus+es de sulfetos&
3nclus+es de sulfetos em aos ligados podem conter diferentes *uantidades
de elementos de liga sem mudar sua aparncia ao microscKpio& 4esta categoria de
solu+es sKlidas, Me pode ser um metal de transi!o do '\ per$odo (como Ti, V, Cr, %e,
Co e 4i)& 3nclus+es de (Mn,Cr)S e (Mn,%e)S em aos ligados podem ter considerIveis
*uantidades de Cr e %e em solu!o sKlida, mas esta solu!o sKlida somente pode se
formar se o sulfeto precipitar diretamente do ao l$*uido&
3nclus+es de sulfeto de cromo, (Mn,Cr)S, aparecem como pe*uenas regi+es
triangulares ou regulares no interior de inclus+es de MnS& " tambGm podem
aparecer na forma globular, como inclus+es duplex de sulfeto de cromo e Kxido de
cromo&
]I inclus+es de CaS s!o comumente encontradas nos aos& 6 CaS costuma
aparecer como uma casca em torno de inclus+es globulares de aluminatos de cIlcio, de
alumina, ou mesmo de Ca6& "le n!o se deforma facilmente como o MnS, e tambGm G
encontrado em solu!o sKlida com o MnS, 6, CaS reage com a Igua& As inclus+es de
CaS podem causar problemas de entupimento de tubos de vIlvulas submersas em
vIlvulas de lingotamento cont$nuo, assim como ocorre com inclus+es de alumina&
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5. 89O89IEDADES MEC:;ICAS DOS AOS
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4o estado trabalhado a *uente, em *ue a maioria dos aos G utiliHada
(laminados, forRados, etc&), como as opera+es de conforma!o a *uente s!o realiHadas a
temperaturas em *ue o ao se apresenta no estado austen$tico, verificam?se as seguintes
conse*unciasL
? ^omogeneiHa!o apreciIvel da estrutura, pela tendncia a eliminar ou reorientar as
inclus+es e segrega+es *ue ocorrem durante a solidifica!o do metal no interior dos
moldes
? 7estrui!o da estrutura dendr$tica
? 5ecristaliHa!o, com acentuada influncia sobre o tamanho do gr!o, *ue, por sua veH,
depende das temperaturas finais de deforma!o geralmente, o trabalho a *uente produH
uma redu!o do tamanho de gr!o de ao&
"m conse*uncia, as propriedades mec1nicas finais do ao s!o melhoradas
sensivelmente, em rela!o Ws do material fundido&
4o estado encruado, caracter$stico de alguns dos mais importantes produtos
siderXrgicos, como fios, fitas, chapas, etc&, os efeitos mais importantes s!o s seguintesL
? Aumento da resistncia mec1nica
? Aumento da dureHa
? 7iminui!o da ductilidade, representada por um decrGscimo de alongamento e
estri!o&
4o *ue se refere ao tamanho de gr!o austen$tico, permite avaliar o seu efeito
em alguns dos mais importantes caracter$sticos dos aos&
%inalmente, o fator velocidade de esfriamento& Viu?se, ent!o, como,
modificando?se essa velocidade a partir do estado austen$tico, originam?se as diversas
estruturas t$picas dos aos e *ue determinam as suas propriedades finais&
2>
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6$ IMOR"3NCIA E LIMI"A'ES DOS AOS-CARBONO
7e todos os materiais, o ao carbono G o material de maior uso, sendo
empregado na maioria dos e*uipamentos& 6 motivo dessa verdade G *ue o ao carbono ?
alGm de ser um material de fIcil usinagem, de boa soldabilidade e de fIcil obten!o ? G
encontrado em todas as formas de apresenta!o e G classificado como o material
metIlico de menor preo em rela!o W sua resistncia mec1nica&
Sabe?se *ue os aos?carbono constituem o mais importante grupo demateriais utiliHados na engenharia e na indXstria& AliIs, os estados normais de utiliHa!o
desses materiais s!o o 4.,*,o e o 5aa(7a,o& As peas 4.,*,a) geralmente
re*uerem um tratamento tGrmico de recoHimento ou normaliHa!o para al$vio das
tens+es originadas na solidifica!o e para homogeneiHa!o da microestrutura& 6 ao
5aa(7a,o por forRamento, lamina!o, estiramento, trefila!o, etc&, G utiliHado
diretamente na forma de perfis obtidos atravGs desses processos, sem necessidade de
tratamentos tGrmicos complexos, a n!o ser nos casos de trabalho final a frio, *uando GnecessIrio eliminar o efeito do encruamento&
%ato G *ue para peas fundidas o tratamento tGrmico de recoHimento
espec$fico G chamado de _5ecoHimento para al$vio de tens+es` *ue consiste no
a*uecimento do ao a uma temperatura abaixo do limite inferior da Hona cr$tica& 6
obRetivo G aliviar as tens+es originadas durante a solidifica!o ou produHidas em
opera+es de endireitamento, corte por chama, soldagem ou usinagem& "ssas tens+es
comeam a ser aliviadas em temperaturas a cima do ambiente entretanto, G
aconselhIvel a*uecimento lento atG pelo menos ;EEC para garantir os melhores
resultados& 7e *ual*uer modo, a temperatura de a*uecimento deve ser a m$nima
compat$vel com o tipo e as condi+es da pea, a fim de *ue n!o haRa modifica!o na sua
estrutura interna e, ao mesmo tempo, n!o produHa altera+es sens$veis de suas
propriedades mec1nicas&
7iante de amplos exemplos, torna?se primordial apresentar de forma
genGrica caracter$sticas e aplica+es dos aos?carbonoL25
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Baixo carbonoL possui baixa resistncia e dureHa e alta tenacidade e ductilidade&
usinIvel e soldIvel, alGm de apresentar baixo custo de produ!o& eralmente,
este tipo de ao n!o G tratado termicamente& Aplica+esL chapas
automobil$sticas, perfis estruturais, placas para produ!o de tubos, constru!o
civil, pontes e latas de folhas de flandres&
MGdio carbonoL possui maior resistncia e dureHa e menor tenacidade e
ductilidade do *ue o baixo carbono& Apresentam *uantidade de carbono
suficiente para receber tratamento tGrmico de tmpera e revestimento, embora o
tratamento, para ser efetivo, exiRa taxas de resfriamento elevadas e em se+es
finas& Aplica+esL rodas e e*uipamentos ferroviIrios, engrenagens, virabre*uins
e outras peas de mI*uinas, *ue necessitem de elevadas resistncias mec1nica eao desgaste e tenacidade&
Alto carbonoL G o de maior resistncia e dureHa& 0orGm, apresentam menor
ductilidade entre os aos carbono& eralmente, s!o utiliHados temperados ou
revenidos, possuindo propriedades de manuten!o de um bom fio de corte&
Aplica+esL talhadeiras, folhas de serrote, martelos e facas&
4o panorama dos aos?carbonos, portanto, existem desvantagens emrela!o a sua composi!o e aplica!o& 4esse caso, o incentivo Ws pes*uisas de seus
microconstituintes, tais *uaisL %errita, 0erlita e Cementita s!o bem vistas, RI *ue hI
possibilidade de descobertas *uanto a sua composi!o e estrutura *u$mica& "ssa verdade
pode proporcionar, por exemplo, forte aperfeioamento nas caracter$sticas f$sicas e
*u$micas dos aos?carbono e, por fim, produHirI ilimita+es para seu manuseio e
produ!o&
6s aos?carbono constituem o mais importante grupo de materiais utiliHados
na engenharia e na indXstria& 7e fato, as propriedades mec1nicas desses aos
simplesmente ao carbono, sem *ual*uer elemento de liga, e na maioria dos casos
tambGm sem *ual*uer tratamento tGrmico, s!o suficientes para atender W maioria das
aplica+es da prItica& Como se sabe, os estados normais de utiliHa!o desses materiais
s!o o fundido e o trabalhado& As peas fundidas geralmente re*uerem um tratamento
tGrmico de recoHimento ou normaliHa!o para al$vio das tens+es originadas na
solidifica!o e para homogeneiHa!o da microestrutura& 6 ao trabalhado por
26
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forRamento, lamina!o, estiramento, trefila!o, etc&, G utiliHado diretamente na forma de
perfis obtidos atravGs desses processos, sem necessidade de tratamentos tGrmicos
complexos, a n!o ser nos casos de trabalho final a frio, *uando G necessIrio eliminar o
efeito do encruamento&
0or outro lado, em sec+es pe*uenas, os aos?carbono podem, dentro de
certos limites, ser esfriados a velocidades *ue seRam suficientes para produHir *ual*uer
uma das poss$veis distribui+es de cementita na ferrita, inclusive a forma!o da
martensita& Sabe?se *ue, para cada tipo particular de distribui!o de carbonetos, o teor
de carbono G o principal fator de influncia na dureHa e na resistncia mec1nica do ao&
Mantendo?se constante o teor de carbono, a resistncia aumenta W medida *ue aumenta a
finura da dispers!o de carbonetos, ao passo *ue a ductilidade e propriedades
semelhantes diminuem& 0ara a mesma dureHa, por outro lado, a dispers!o do tipo
esferoidal possui maior tenacidade do *ue a estrutura lamelar&
Tabela - "feito do tipo de estrutura sobre as propriedades de tra!o do ao&
Ao om18,e aoo
o+*e,a,e
Feo
ome*a(me5e
+.o
e(95*o Coa(e)*,o"em+ea,o e
Re:e*,o
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4ota?se, pelo exame das duas primeiras colunas, *ue somente a presena do
carbono RI G suficiente para dar ao ao, laminado por exemplo, maior resistncia, com
preRu$Ho, entretanto, da ductilidade& "m resumoL
A resistncia W tra!o dos aos?carbono eleva?se com o teor de carbono atG
E,E,2J de carbono o limite de escoamento mostra uma altera!o menos acentuadaL
limita?se a E,.E,J&
6 alongamento e a resistncia ao cho*ue decrescem acentuadamente& 0ode?
se diHer, de um modo geral, *ue a resistncia atinge valor mIximo para cerca de E,2J
de carbono, para em seguida decrescer ligeiramente, ao passo *ue a ductilidade decresce
sempre e mais rapidamente para os teores mais altos de carbono&
Como se viu, as propriedades mec1nicas dos aos est!o intimamente
relacionados com os vIrios constituintes estruturais, dos *uais n!o se conhece, na
realidade, as verdadeiras caracter$sticas, com a devida precis!o&
7e acordo com a SAV"85, as propriedades dos vIrios constituintes podem
ser resumidas de acordo com o *ue mostra a Tabela -/&
Tabela / 0ropriedades mec1nicas dos microconstituintes dos aos&
Co)5*5.*5e
L*m*5e ,e
e)*)5;*a 4?mm2
@Ma
A(o>ame5o
em 2 8
D.ea
B*e((
o,e
e,.ee,o
@om a 5;m+ea
%errita /; (/=E) Cerca de =E E 4enhum
0erlita 2; (2/E) Cerca de 'E -;E/EE
MIximo
Cementita / (/E) E .;E 4enhum
preciso lembrar, entretanto, *ue as propriedades da perlita variam
grandemente com o grau de finura da sua estrutura&24
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evidente *ue os aos?carbono apresentam limita+es, sobretudo *uando se
deseRam propriedades especiais de resistncia W corros!o, resistncia ao calor,
resistncia ao desgaste, caracter$sticos elGtricos ou magnGticos, etc& 4esses casos,
recorre?se aos aos?liga, cuRa import1ncia cresce dia a dia&
. AOS
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Manan0s &"asi&na & a!ment& 'a tempera,ili'a'e e re'!- a
temperat!ra 'e a!steniti-a$%&* ele ( til na pr&'!$%& 'e a$&s
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