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Universidade Federal do Espírito SantoCentro de Ciências Exatas, Naturais e de Saúde – CCENS
Departamento de Computação
Prof. Dr. Marcelo Otone Aguiar
www.marceloaguiar.pro.brCOM06985 - 2015-I
Teoria Geral de Sistemas
Teoria Geral de Sistemas
Teoria de SistemasCapítulo 10
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- Teoria de Sistemas
‣ Principais Contribuições da Teoria de Sistemas para a prática daAdministração;‣ Como aplicar os instrumentos administrativos decorrentes da
Teoria de Sistemas;‣ Principais Críticas e Contracríticas;‣ Algumas evoluções das contribuições da Teoria de Sistemas.
Conteúdo Programático
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C.H. Prevista8 horas
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PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DE SISTEMAS PARA
A PRÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO
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•As contribuições podem ser resumidas em duas, a saber:
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1. Maior facilidade no estabelecimento dosobjetivos das organizações;
Contribuições TGS na Administração
2. Análise estruturada daorganização, de cada uma de suaspartes e do ambiente organizacional.
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1. Maior facilidade no estabelecimento dos objetivos dasorganizações;
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A própria lógica da Teoria de Sistemas, que determina onde são identificados os componentes de um sistema, facilita o processo
de estabelecimento dos objetivos da organização.
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A Teoria de Sistemas propicia: (A) análise estruturada da organização, (B) de cada uma de suas partes, (C) de seu relacionamento interativo com o ambiente organizacional - onde estão os fatores ou variáveis
não controláveis -, bem como de (D) sua interação com outras organizações.
2. Análise estruturada da organização, de cada uma de suas partes edo ambiente organizacional.
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Portanto, a Teoria de Sistema proporciona uma visão mais abrangente da organização e de seus assuntos
administrativos, facilitando para que o senso crítico e o nível de conhecimento das pessoas seja mais forte e
sustentado.
Na verdade, a Teoria de Sistemas explicou, de forma estruturada e detalhada, alguns estudos que tenham sido realizados por outras escolas e teorias,
principalmente quanto à interação das organizações com os fatores ambientais ou
externos.
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Como aplicar instrumentos
administrativos decorrentes da
Teoria de Sistemas?
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1. Estruturação de Sistemas
2. Sistemas de Informações Gerenciais
3. Tecnologia da Informação
aula-06
aula-07
Três instrumentos administrativos principais podem ser considerados como decorrentes - ou aprimorados - da
Teoria de Sistemas.
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1. ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMAS
A Teoria de Sistemas tem sofrido evoluções ao longo do tempo e, de maneira geral, pode-se considerar que o moderno enfoque de sistemas procurar
desenvolver:
(a) uma técnica para lidar com a amplitude e a complexidade das organizações;
(b) uma visão interativa do todo, a qual não permite a análise em separado daspartes, em virtude das intricadas relações das partes entre si e com o todo, asquais não podem ser tratadas fora do contexto do todo;
(c) o estudo das relações entre os elementos componentes em preferência aoestudo dos elementos em si, destacando-se o processo e as possibilidades detransição, especificados em função dos seus arranjos estruturais e da suadinâmica.
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•Nesse contexto, sistemas pode ser definido como:
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Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e
efetuam determinada função.
1. ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMAS
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OBJETIVOS: se referem tanto aos objetivos dos usuários do sistema quantoaos do próprio sistema considerado. O objetivo é a própria razão deexistência do sistema, ou seja, é a finalidade para a qual o sistema foi criado.
Visto na aula-02
ENTRADAS: sua função caracteriza as forças que fornecem ao sistema omaterial, a energia e a informação para a operação ou o processo, o qualgera determinadas saídas do sistema que devem estar em sintonia com osobjetivos anteriormente estabelecidos.
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO: é definido como a função que possibilita atransformação de um insumo (entrada) em um produto, serviço ou resultado(saída). Esse processador é a maneira pela qual os elementos componentesdo sistema interagem, no sentido de produzir saídas desejadas.
1. ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMAS [Componentes]
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Visto na aula-021. ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMAS [Componentes]
SAÍDAS: correspondem aos resultados do processo de transformação. Assaídas podem ser definidas como as finalidades para as quais se uniramobjetivos, atributos e relações do sistema. As saídas devem ser, portanto:
CONTROLES E AS AVALIAÇÕES: verifica se as saídas estão coerentes com osobjetivos estabelecidos. Para realizar o controle e a avaliação de maneiraadequada, é necessária uma medida do desempenho do sistema, chamadopadrão.
(a) coerentes com os objetivos do sistema;(b) e, tendo em vista o processo de controle e avaliação, devem serquantificáveis, de acordo com critérios e parâmetros previamente fixados.
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Visto na aula-021. ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMAS [Componentes]
RETROALIMENTAÇÃO, REALIMENTAÇÃO ou FEEDBACK: pode ser consideradacomo a reintrodução de uma saída sob a forma de informação.
A realimentação é um processo de comunicação que reage a cada entrada deinformação incorporando o resultado da ação-resposta desencadeada por meiode nova informação, a qual afetará seu comportamento subsequente e assimsucessivamente.
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Visto na aula-021. ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMAS [Componentes]
Essa realimentação é um instrumento de regulamentação retroativa ou decontrole, em que as informações realimentadas são resultados das divergênciasverificadas entre as respostas de um sistema e os parâmetros previamenteestabelecidos.
RETROALIMENTAÇÃO, REALIMENTAÇÃO ou FEEDBACK: pode ser consideradacomo a reintrodução de uma saída sob a forma de informação.
Portanto, a finalidade do controle é reduzir as discrepâncias ao mínimo, bemcomo propiciar uma situação em que esse sistema se torne autoregulador.
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REALIMENTAÇÃO
ENTRADAS
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OBJETIVOS
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
SAÍDAS
CONTROLEE
AVALIAÇÃO
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A segunda situação (atuação dos elementos do ambiente provocando alterações no sistema) é mais fácil de ocorrer do que a primeira situação (atuação do sistema alterando os elementos do
ambiente).
AMBIENTE do sistema é o conjunto de elementos que não pertencem aosistema, mas qualquer alteração no sistema pode mudar ou alterar osseus elementos e qualquer alteração nos seus elementos pode mudar oualterar o sistema.
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FORNECEDORES
COMUNIDADE
TECNOLOGIA
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ORGANIZAÇÃO
CONCORRÊNCIA
CONSUMIDORES
SINDICATOS
SISTEMA FINANCEIRO
GOVERNO
MERCADO DE MÃO DE OBRA
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Naturalmente, pode-se considerar o ambiente para qualquer amplitude desistema, como sistema orçamentário, de recursos humanos, financeiro, detecnologia etc.
Nesse caso, podem estar no ambiente do sistema considerado tanto variáveisdentro da própria organização, como variáveis que estão fora da referidaorganização.
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•O executivo deve considerar, no mínimo, três níveis na hierarquia desistemas, a saber:
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SISTEMA: é o que se está estudando ou considerando;
SUBSISTEMAS: são as partes identificadas de forma estruturada, queintegram o sistema;
SUPERSISTEMA OU ECOSSISTEMA: é o todo, sendo que o sistema é umsubsistema dele.
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ECOSSISTEMA
SISTEMA
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SUBSISTEMA SUBSISTEMA
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1. EQUIFINALIDADE
2. ENTROPIA NEGATIVA
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EQUIFINALIDADE: segundo a qual um mesmoestado final pode ser alcançado, partindo dediferentes condições iniciais e por maneirasdiferentes;
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ENTROPIA NEGATIVA: que mostra o empenho dos sistemas para seorganizarem para a sobrevivência, através de maior ordenação.
ENTROPIA: é uma medida do grau de desorganização que pode levar a falência de um sistema.Visto na aula-02
organização/maior ordenação
SISTEMAS SOBREVIVÊNCIA
entropia negativa
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Entretanto os sistemas abertos podem gerar entropia negativa (ouhomeostase), por intermédio da maximização da energia importada, o que éobtido via maximização da eficiência e eficácia com que o sistema processa essaenergia.
movem
DESORGANIZAÇÃOE A MORTE
FORMAS DEORGANIZAÇÃO
entropia positiva
HOMEOSTASE: a capacidade do sistema retornar a um estado de equilíbrio.Visto na aula-02
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Desse modo, as constantes microalterações podem determinar, ao longo tempo,total desorganização dos sistemas, levando-os a promover elevada entropiapositiva e seu consequente desaparecimento, desde que os mesmos não sejamajustados à nova realidade existente.
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DESAPARECIMENTO/MORTEORGANIZAÇÃO
desorganizaçãoelevada
entropia positiva
constantesmicroalterações
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...pois, enquanto as macroalteraçõesalertam os executivos para osclamorosos desajustes existentesentre os sistemas e a realidade que osmesmos tratam, as microalteraçõessó são percebidas após certo períodode tempo, durante o qual as pequenasalterações podem ter gerado grandedose de ineficiência e entropiapositiva.
Assim, o planejamento estratégico é um instrumento de fundamentalimportância, pois visa antecipar-se às alterações da realidade por intermédio doplanejamento de mudança como resultado da evolução dos sistemas.
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O conceito de adaptação é definido por Ackoff (1974) como a resposta auma mudança - estímulo - que reduz, de fato, ou potencialmente, aeficiência do comportamento de um sistema; e uma resposta pode serinterna (dentro do sistema) ou externa (no seu ambiente).
Portanto, o referido autor admite que possa havermudanças no próprio sistema, refletindo-se no ambienteou no próprio sistema. Assim, adaptação é a habilidade dosistema para se modificar, ou modificar seu ambiente,quando algum deles sofreu uma mudança.
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ADAPTAÇÃO AMBIENTE VERSUS AMBIENTE: ocorre quando um sistema reage a uma mudançaambiental, modificando o ambiente.
ADAPTAÇÃO AMBIENTE VERSUS SISTEMA: ocorre quando um sistema se modifica para reagir auma mudança ambiental.
ADAPTAÇÃO SISTEMA VERSUS AMBIENTE: ocorre quando um sistema reage a uma mudançainterna, modificando o ambiente.
ADAPTAÇÃO SISTEMA VERSUS SISTEMA: ocorre quando um sistema reage a uma mudançainterna, modificando a si mesmo.
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Esse comportamento pode estar baseado na preservação da ética e da forma de atuação dosistema, na natureza das transformações ou na tendência para sistemas mais complexos ediferenciados.
Comportamento de adaptação dos
sistemas
Comportamento intencional dos
envolvidos
afeta
Baseia na preservação:1. da ética2. da forma de atuação dos sistemas
Finalidadesa. manutenção dos valores de variáveisb. encaminhamento a objetivos almejados……………………………………………………………………………………………………….
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Sistemaconduz
preservação da forma de atuação do sistema
eventos
ciclo
estado firme
processo entrópico
eficiência detrabalho do
sistema
entropiaPOSITIVA
entropiaNEGATIVA
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Sistema
eficiência de trabalho do sistema
saída menor (<) entrada
saída maior (>) entrada
ENTROPIA NEGATIVA
ENTROPIA POSITIVA
saídaentrada
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Sistema
sistema: estado firme
saída versus entrada
saída versus entrada
consistência nointercâmbio de
energia
ambiente
entrada saída
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Entretanto, é desejável que tanto o estado homeostático como a preservaçãoda ética do sistema sejam levados a efeito de forma dinâmica, isto é, de modoque haja contínuos ganhos de eficiência do processador de transformação dosistema, que podem ser expressos pela relação saídas versus entradas.
Embora a tendência de um estado firme, em sua forma mais simples, sejahomeostática, ou seja, apresente equilíbrio, o princípio básico é o dapreservação da ética do sistema, com intenção de fazer com que o mesmocontinue a ser coerente com os objetivos a serem alcançados.
preservação da ética do sistema
SISTEMA
estado firmeprincípio básico
intenção:sistema em coerência com osobjetivos
tendência:homeostática: apresenteequilíbrio
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transformaapresenta: forma clara ou substancialmente
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Apesar de o processador ser entendido como uma forma particular de processar astransformações das entradas, as quais podem ser facilmente identificadas e compreendidas,mesmo de outra forma de difíceis identificação e entendimento, mediante a ocorrência decertas entradas, podem-se prever as saídas por intermédio de uma correlação entre ambas(entradas e saídas).
saídaProcessador de
um Sistemaentrada
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Pode-se, ainda, por meio de adequada utilização de instrumentos de planejamento,organização, direção, administração das pessoas e avaliação, os quais são funções daadministração, determinar a trajetória desejada. Ou seja, é um exemplo efetivo de que osensinamentos da Teoria de Sistemas se relacionam com os estudos de todas as outras teoriasda administração.
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Contribuições TGS na Administração
E, um aspecto que muito auxilia na alavancagem desse processo é o nível de qualidade das informações.
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S'"
trajetóriatrajetória
trajetória
trajetória
S
S' S''
S'"
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O avanço tecnológico, o crescimentodos mercados, o incremento daconcorrência, o aumento dacomplexidade e da efervescência dosaspectos econômicos, políticos esociais levam os sistemas maissimples a se transformarem emcomplexos, caracterizando-se, emconsequência, por um volume maiorde entropia positiva e desagregação,e exigindo técnicas mais avançadaspara evitar o envelhecimento e amorte.
SistemaX
variação
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complexodiferenciado
pode levar
entropiaPOSITIVA
(desagregação)
SistemaX'
↑ complexo↑ diferenciado
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Esse processo de mudança global se intensificará ao longo das próximas décadas e asorganizações - sistemas - que não estiverem atentas a isso estarão fadadas à entropia positiva,ao envelhecimento e à morte.
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mudançaGlobal
entropiaPOSITIVA
(desagregação)
fadadas envelhecimentomorte
levará
organizações
Sistema
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A homeostase, que é obtida por meio da realimentação ou feedback do sistema, procuramanter os valores de variáveis dentro de uma faixa estabelecida, mesmo na ocorrência deestímulos, para que não ultrapassem os limites desejados.
Sistemamudança
Global
entropiaPOSITIVA
(desagregação)
fadadas envelhecimentomorte
levará
feedbackhomeostase
É o caso de uma organização estabelecer alguns mecanismos para que os custos dos produtos e serviços se mantenham sempre dentro de um determinados níveis.
Outro exemplo é o leitor - aluno de um curso de administração - estruturar e aplicar um processo de estudo, para que suas notas - conjunto de todas as disciplinas cursadas - fiquem
dentro de determinados limites interessantes, e o caracterizem como aluno inteligente e com forte possibilidade de ser um profissional de sucesso.
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Esse processo denomina-seheterostase, o qual pode explicarpara os sistemas organizacionais osprocessos de crescimento,diversificação, entropia negativa eoutros. Nesse caso, como novosníveis de equilíbrio sãoestabelecidos, consequentementeo sistema passará a ter novosobjetivos ou finalidades.
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SistemaX'''
homeostasediversificação
homeostaseentropia negativa
homeostasecrescimento
objetivofinalidade
objetivo'finalidade'
objetivo''finalidade''
objetivo'''finalidade'''
HETEROSTASE
SistemaX
SistemaX'
SistemaX''
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Contribuições TGS na Administração
Isso se deve ao fato de que sistemas vivos buscam importar mais do que o estritamentenecessário para que permaneçam no estado estacionário, esforçando-se para garantir suasobrevivência por meio de acúmulo de uma reserva de segurança.
Esse conceito é importante para se entender a validade do processo contínuo de análise dosinstrumentos administrativos em cada uma de suas revisões, bem como do processo evolutivodas organizações no seu ambiente.
SistemaX
SistemaX'
permanenteadaptação
X’ ≠ X nível primitivo
estado quaseestacionário
↑ acúmulo (seres vivos)
reserva de segurança
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Contribuições TGS na Administração
O intercâmbio entre um sistema aberto com o seu ambiente se processaatravés de matéria, de energia e de informação. O fluxo desses componentes- matéria, energia e informação - entre dois sistemas processa-se através deseus canais de comunicação, que correspondem as interfaces dos sistemas.
ambiente CANAIS DE COMUNICAÇÃOinterfaces dos sistemas
Sistema
sistema: abertointercâmbio
matériaenergia
informação
SistemaA
SistemaB
intercâmbiomatériaenergia
informação
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Em geral, os sistemas administrativos possuem caráter cíclico, isto é, o produto ou serviçocolocado no ambiente - mercado comprador - supre as fontes de energia para a repetição dasatividades do ciclo.
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Contribuições TGS na Administração
Assim, o método básico para a identificação da estrutura dos sistemas é o de seguir a correnteda energia dos eventos, a partir da entrada de energia, e continuar ao longo do processo detransformação - processador - até o ponto de fechamento do ciclo.
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Contribuições TGS na Administração
1. o de coordenação das atividades, para que os resultados sejamalcançados;
2. o decisório sobre as informações existentes. para que as açõessejam desencadeadas visando aos resultados a serem alcançados;
3. o de realização das atividades operacionais, que irá afetar aorganização no seu dia a dia.
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cada tipo de sistema deve ser precisamente conceituado a partir de suas características,para que não ocorra dúvidas a respeito do que trata cada um deles;
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Contribuições TGS na Administração
as peculiaridades de cada nível do sistema analisado devem ser claramente descritas;
a sequência ordenada dos níveis deve ser estabelecida;
a primazia do nível superior e a influência dos níveis inferiores devem ser explicitadas;
as interações dos vários níveis, de forma vertical, horizontal e diagonal, devem serexplicitadas e entendidas por todos os profissionais envolvidos no assunto.
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PRINCIPAIS CRÍTICAS E CONTRACRÍTICAS
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Principais Críticas e Contracríticas
1. dificuldade de aplicação na prática;
2. Não faz distinção entre os fatores de influência do funcionamento dasorganizações;
3. Existência de inverdades quanto a algumas premissas defuncionamento dos sistemas nas organizações;
4. Nem sempre as organizações estão procurando um estado deequilíbrio;
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Principais Críticas e Contracríticas
A Teoria de Sistemas, apesar de apresentar uma lógica interessante, éabstrata quando se considera a sua aplicação prática nas organizações.
Talvez o ideal seja considerar a Teoria deSistemas como algo que contribui diretamentepara a estruturação lógica do raciocínioadministrativo, mas não como algo que deva seraplicado nas diversas questões administrativasdas organizações, sem um senso crítico maisforte.
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Principais Críticas e Contracríticas
Por ex. considerando os fatores externos ou não controláveis pelasorganizações, a Teoria de Sistemas não faz distinção entre os fatoressociais, econômicos, políticos, tecnológicos.
Outro ex. é quanto aos fatores internos oucontroláveis pela organizações, pois não considera, emalgumas situações, por exemplo, que algumasalterações em determinadas partes da organizaçãonão provocam, necessariamente, alterações em toda aorganização. Essa situação inadequada ocorre,basicamente, quando o sistema, ou foco de análise, éuma parte da organização.
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Principais Críticas e Contracríticas
Como consequência imediata da crítica anterior, pode-se considerar quenem sempre é verdadeira a afirmação de que a alteração em umsubsistema, ou parte do sistema-organização, provocará, de forma diretae inquestionável, alterações em toda a organização.
Portanto, essa relação de causas versus efeitos não é tão ampla comoapresentado pela Teoria de Sistemas.
Na realidade, isso pode até ser considerado uma vantagem para aadequada administração das organizações pois esse processo interativoespecífico leva a uma qualidade decisória melhor.
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Principais Críticas e Contracríticas
O princípio de estado de equilíbrio, preconizado pela Teoria de Sistemas,nem sempre é uma realidade nas organizações.
Em algumas situações, principalmente em casos de organizações comdiferentes negócios, seus administradores podem estar procurando umasituação de desequilíbrio de importância entre seus diferentes negócios,suas diferentes tecnologias, seus diferentes mercados.
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ALGUMAS EVOLUÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DE
SISTEMAS
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Algumas evoluções das contribuições da TGS
1. Maior aplicação dos ensinamentos da Teoriade Sistemas pelas outras escolas e teorias daadministração.
2. Progressiva melhor identificação de “quem é quem”no processo decisório nas organizações.
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Algumas evoluções das contribuições da TGS
A Teoria de Sistemas pode ser considerada uma teoria em si - pelosbenefícios específicos proporcionados para a administração dasorganizações -, mas também uma teoria que contribuiu, direta ouindiretamente, de forma menos ou mais intensa, para o desenvolvimentoe a aplicação prática das outras teorias da administração.
Isso porque ela estruturou e consolidou o chamando pensamentosistêmico, o qual interliga o todo e cada uma das partes de cada um dosassuntos administrativos nas organizações.
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Algumas evoluções das contribuições da TGS
Isso porque a qualidade do processo decisório depende de três fatores:
a. da qualidade das informações disponíveis;
b. da qualidade do processo onde essas informações estão alocadas;
c. da qualidade do decisor, ou seja, de quem toma a decisão.
E, a Teoria de Sistemas estruturou toda essa lógica do processo decisório nasorganizações; e os bons e os maus decisores começaram a ser identificados semmaiores dificuldades.
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- de Oliveira, D. P. R.; TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO: UmaAbordagem Prática. 3ª edição (2012). Páginas: 464 páginas. ISBN:9788522473762
Referência
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