Teoria da Comunicação I
A abordagem empírico-experimental ou “da persuasão”Aula 4Valéria Machado da Costa
Abordagem da persuasão
Estudos sobre os fenômenos psicológicos individuais que constituem a relação comunicativa.
A partir dos anos 40. Várias micropesquisas específicas com
resultados geralmente opostos. Entre a ação dos meios e os efeitos atua
uma série de processos psicológicos.Causa (estímulo) (processos psicológicos
intervenientes) efeito (resposta)
Modelo semelhante ao da teoria hipodérmica. Mesma concepção de causa e efeito. Não considera as relações interpessoais
Apresenta um quadro analítico mais complexo, uma vez que percebe que os efeitos não são diretos, quebrando a idéia de linearidade do processo.
Abordagem deixa de ser global, incidindo sobre todo o universo dos MCM, e passa a estudar: A eficácia persuasiva ótima dos MCM Explicação do “insucesso” das tentativas de
persuasão Existe uma oscilação entre a idéia de que é
possível obter efeitos relevantes, se as mensagens forem adequadamente estruturadas, e a certeza de que, frequentemente, os efeitos desejados não foram conseguidos.
“[...] as mensagens dos meios de comunicação contêm características da personalidade dos elementos que constituem o público. Desde o momento em que existem diferenças individuais nas características da personalidade dos elementos do público, é natural que se presuma a existência, nos efeitos, de variações correspondentes a essas diferenças individuais” (De Fleur 1970 apud Wolf, 2006, p. 34).
Ex. das páginas 34 e 35: Medir a influência da confiabilidade da fonte.
Emissor confiável e um não confiável para dois grupos diferentes. (mas mantenho as outras variáveis constantes).
É uma teoria que estuda a influência dos MCM em situações de campanha (eleitoral, informativa, publicitária etc.) e apresenta alguns aspectos particulares:
Tem objetivos específicos e foi projetada para os atingir; é intensiva e tem uma vasta cobertura.
O seu sucesso pode ser avaliado. É promovida por instituições ou entidades
dotadas de um certo poder ou autoridade. Os seus argumentos devem ser “vendidos” ao
público, para quem são novos, mesmo que se baseiem em esquemas de valores partilhados. (McQuail 1977 apud Wolf, 2006, p. 35).
Teoria orientada para duas vertentes: Estudos sobre as características da
audiência que intervêm na obtenção do efeito.
Pesquisas sobre a organização ótima das mensagens com finalidades persuasivas.
Fatores relativos à audiência
Interesse em obter informação Exposição seletiva Percepção seletiva Memória seletiva
Fatores ligados à mensagem
A credibilidade do comunicador A ordem da argumentação A integralidade das argumentações A explicitação das conclusões