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Campus SAMAMBAIA
PLANO DE CURSO(Reviso 1)
TCNICO
EM
MVEIS
MODALIDADE SUBSQUENTE
EIXO TECNOLGICO
PRODUO INDUSTRIAL
Braslia DF2013
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PLANO DE CURSO
CNPJ: 10.791.831/0001-82
Razo Social: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia deBraslia
Nome Fantasia: Instituto Federal de Braslia
Campus Samambaia
Esfera Administrativa: FEDERAL
Endereo (Rua, No, ): Sede Provisria: Qn 304, Conjunto 01, Lote 02 -Samambaia
Cidade/UF/CEP: Braslia DF / CEP 72.306-001
Telefone/Fax: (61) 2103-2300/ Fax: (61) 2103-2154
Site Institucional: http://www.ifb.edu.br
Eixo Tecnolgico: Produo Industrial
Curso Tcnico em Mveis
Modalidade: Subsequente
Habilitao, qualificaes e especializaes:
1. Habilitao:
Carga Horria:
Estgio:
Tcnico em Mveis
1290h Total 1450h
160 h
1.1 Qualificao:
Carga horria:
Mdulo Bsico: no h certificao
330h
1.2 Qualificao:
Carga horria:
Auxiliar em Design de Mveis
330h
1.3 Qualificao:
Carga horria:
Auxiliar em Produo de Mveis
300h
1.4 Qualificao:
Carga horria:
Auxiliar em Gesto Industrial Moveleira
330h
http://www.ifb.edu.br/http://www.ifb.edu.br/http://www.ifb.edu.br/8/9/2019 Tcnico Em Mveis - Subsequente
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REITORIA
Wilson ConcianiReitor do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Braslia
Nilton Nlio ComettiPr-Reitora de Ensino
Ana Carolina Simes Lamounier Figueiredo dos SantosDiretoria de Polticas para o Ensino
Luiz Claudio Renouleau de CarvalhoCoordenao Geral de Ensino Tcnico
CAMPUSSAMAMBAIA
Neli Teresinha da SilvaDiretora Geral do Campus
Renzo Gonalves ChavesDiretor de Ensino, Pesquisa e Extenso
Sinara Nunes GuedesCoordenador Geral de Ensino
Keila Lima SanchesCoordenador de rea
Ricardo Faustino TelesFrederico de SouzaPaula Felipe Schlemper de OliveiraPaula Georg DornellesAndr Maurcio Costa dos SantosValria Maria Figueiredo PazettoComisso de Reviso
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SUMRIO
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APRESENTAO
Este documento apresenta o plano do Curso Tcnico em Mveis,
subsequente ao nvel mdio, aps a 1 reviso realizada pelos docentes do
respectivo curso do campus Samambaia. O curso Tcnico em Mveis-
Subsequente teve inicio no primeiro semestre de 2011 e sua primeira turma
formada no segundo semestre de 2012. Durante este perodo foi verificada
uma serie de lacunas observadas tanto pelos docentes quanto pelos discentes
do respectivo curso. Frente a isso, no inicio de 2013 o grupo de docentes da
rea de produo moveleira decidiu iniciar um processo de anlise e avaliao
do plano de curso inicial juntamente com todos os professores atuantes no
referido curso e tambm os alunos, que agregaram bastante a este processo.
Verificando a necessidade de adaptao do currculo ao mercado local e
tambm para complementar o perfil do profissional formado foram feitas
algumas modificaes nos mdulos do curso Tcnico em Mveis,
especialmente a ordem de certificao e tambm adequaes para incluso de
componentes imprescindveis ao processo de formao do aluno tcnico, como
Desenho Assistido por Computador e Ambientes Planejados.
Alm disso, foi verificada tambm a necessidade de remanejamento de
componentes para os mdulos iniciais ou finais para permitir um melhor
desenvolvimento evolutivo dos contedos, assim como foi observado a partir
de avaliaes realizadas no decorrer dos anos analisados. Observou-se ainda
a necessidade da fuso de componentes que demonstraram contedos
sobrepostos ou mesmo com uma carga horria maior que o necessrio para o
perfil a ser formado, demonstrando a possibilidade de que uma reduo em
suas respectivas cargas horrias permitiriam a incluso de componentes ainda
inexistentes no curso e que agregariam mais contedo formativo para o aluno,
preparando-o melhor para o mercado local.
Caracterizao do Curso Tcnico em Mveis Subsequente
Sua implementao se insere no plano de expanso da Rede Federal de
Educao Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao (MEC) e no
Plano de Expanso do Instituto Federal de Braslia (IFB), cujos objetivos sosuprir a carncia de mo-de-obra especializada nas diversas reas do
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conhecimento, promover a educao profissional de qualidade nos diversos
nveis e proporcionar o desenvolvimento regional.
O Relatrio da Comisso Internacional sobre Educao para o sculo
XXI indica a discusso de quatro pilares, onde se prope uma educaodirecionada para quatro tipos fundamentais de aprendizagem: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser.
Apontando nessa direo, o IFB tem a misso de produzir e difundir o
conhecimento cientfico e tecnolgico no mbito da Educao Profissional, por
meio do ensino, de pesquisa e de extenso para a formao profissional e
cidad, contribuindo para o desenvolvimento sustentvel do Distrito Federal e
entorno. Portanto, valores como justia, solidariedade, cidadania, excelnciaprofissional e efetividade devem permear as aes institucionais.
O curso oferecido no Campus Samambaia representa um avano para
essa rea profissional e para a cidade, visto que no h oferta, na regio, de
um curso dessa natureza ou equivalente para os cidados que procuram
uma qualificao profissional adequada e a continuidade de sua formao e
atuao na sociedade. Segundo o Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos o
profissional tcnico em mveis,
desenha e executa a fabricao de componentes de
mveis e esquadrias a partir de projetos. Participa do
planejamento e superviso da produo moveleira. Projeta
melhorias e coordena tecnicamente o processo de
produo. Executa manuteno em produtos moveleiros.1
O curso ser ofertado a estudantes que tenham concludo o ensinomdio, proporcionando educao continuada e buscando a formao
profissional para o desenvolvimento social local. O estudante desenvolver e
aplicar princpios cientficos e aes adequadas s condies regionais, com
atividades prticas realizadas na prpria escola, propiciando formao terico-
prtica aos estudantes.
1 O Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos foi desenvolvido pela Secretaria de
Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC) do Ministrio da Educao e est disponvel emhttp://catalogonct.mec.gov.br. O trecho citado foi acessado em 26/08/2010, no stiohttp://catalogonct.mec.gov.br/et_producao_industrial/t_moveis.php.
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Na primeira parte do documento um breve histrico do IFB
apresentado no contexto da expanso da Rede Federal de Educao
Profissional e Tecnolgica. Na segunda parte, buscou-se caracterizar a regio
onde est inserida a cidade de Samambaia, analisando suas potencialidades
produtivas, no campo educacional e especificamente na rea de mveis. Em
seguida, so apresentadas informaes sobre o Curso Tcnico em Mveis, tais
como o contexto e a justificativa de sua criao, seus objetivos e o perfil do
profissional a ser formado.
1. HISTRICO DA INSTITUIO
A origem do IFB remonta ao final da dcada de 1950, com a criao daEscola Agrotcnica de Braslia, em Planaltina, subordinada Superintendncia
do Ensino Agrcola e Veterinrio do Ministrio da Agricultura. A Escola foi criada
em 17 de fevereiro de 1959, inserida no Plano de Metas do Governo Juscelino
Kubitschek,2e inaugurada em 21 de abril de 1962, com o objetivo de ministrar
cursos regulares ginasial e colegial agrcola. A partir da edio do Decreto n
60.731, de 19 de maio de 1967, as Escolas Agrcolas deixaram de ser
subordinadas ao Ministrio da Agricultura e passaram a vincular-se aoMinistrio da Educao e da Cultura.
Em 1978, o Colgio Agrcola de Braslia foi incorporado Rede de
Ensino Oficial do Distrito Federal, sem alterar sua denominao. Em 2000, o
Colgio Agrcola de Braslia passou a denominar-se Centro de Educao
Profissional Colgio Agrcola de Braslia (CEP/CAB).3 O objetivo dessa
instituio passou a ser a qualificao profissional, objetivando a realizao de
Cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores e Cursos de
Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio, direcionados demanda
mercadolgica, na sua rea de abrangncia. Na esfera local, esteve ora
2 Lei n 3.552 de 16 de fevereiro de 1959 e Exposio de Motivos n 95, publicada noDirio Oficial da Unio de 19/02/1959.3 A transferncia foi autorizada pelos decretos n 82.711, de 24 de novembro de 1978 e
n 4.506, de 26 de dezembro de 1978, que resultaram em convnio entre a FundaoEducacional do Distrito Federal (FEDF) e a Coordenao Nacional do Ensino Agropecurio doColgio Agrcola.A alterao do nome, em 2000, pelaPortaria n 129, de 18 de julho de 2000.
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vinculado Secretaria de Estado de Educao, ora Secretaria de Estado de
Cincia e Tecnologia.4
A transformao do CEP/CAB em Escola Tcnica Federal de Braslia
ocorreu em 25 de outubro de 2007, autorizada pela Lei n 11.534/2007. Nombito do Plano Federal de Educao Tecnolgica, com vistas expanso da
Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica e implantao de um
novo modelo de instituio de educao profissional e tecnolgica, foi criado o
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Braslia (IFB), com
seus cinco campi Braslia, Gama, Samambaia, Taguatinga e Planaltinaeste
ltimo incorporando a Escola Tcnica Federal.5
A vocao do Campus Samambaia e de sua rea de influncia foidefinida com base em dados socioeconmicos, estratificados por regio,
fornecidos pela CODEPLAN, bem como por consultas ai Servio Brasileiro de
Apoio s Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Federao das Indstrias do
Distrito Federal (FIBRA) e sindicatos. As informaes obtidas, sobre as
atividades econmicas mais presentes na regio, somaram-se consulta
pblica realizada no primeiro semestre de 2009, na qual se identificou a
demanda da populao por cursos nas reas de meio ambiente, segurana dotrabalho, mveis e construo civil.
Dando sequncia consulta pblica, iniciaram-se tratativas com o
governo local para o funcionamento provisrio do campus, ao tempo que se
realizava o seminrio Desafios e metas do Campus Samambaia, em maro
de 2010. O seminrio contou com a participao de 131 pessoas e deliberou
pela oferta dos cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores (FIC),
nas especialidades pedreiro, almoxarife e apontador, agente ambiental, catadorde materiais reciclveis e formao para membros da CIPA (Comisso Interna
de Preveno de Acidentes). Os trs primeiros, em que houve demanda
suficiente para a formao das turmas pioneiras, foram ofertados a partir de
4 H um hiato relativo sistematizao de informaes histricas sobre o Colgio
Agrcola, atual Campus Planaltina do IFB, sobretudo no que se refere aos anos entre 1978 e2007, quando esteve sob responsabilidade do Governo do Distrito Federal. Buscandopreencher essa lacuna, o IFB lanou em maro de 2010 o Edital n 19/ CGPE/PRDI/IFB, quecontemplou cinco projetos de pesquisa sobre a histria do Campus Planaltina, atualmente em
desenvolvimento.5 Lei n 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Disponvel em
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Em 1988, foram construdas pela Sociedade de Habitaes de Interesse
Social (SHIS), empresa pblica pertencente ao governo local, com
financiamento do Banco Nacional da Habitao (BNH), 3.381 casas destinadas
a famlias de baixa renda, em geral funcionrios pblicos, que ento puderam
adquirir a casa prpria.
Entre 1989 e 1992, chegou grande massa populacional que recebeu do
Governo do Distrito Federal, sob o sistema de concesso de uso, lotes ainda
cobertos pelo cerrado em reas semi-urbanizadas.
A Regio Administrativa de Samambaia, oficialmente criada em 1989,7
compreende rea urbana e rural. A rea urbana, com 147.907 habitantes, est
dividida entre os setores Norte e Sul. J a parte rural, com 67.093 habitantes, constituda pela rea Isolada Guariroba e pelo Ncleo Rural Tabatinga. O nome
da cidade deve-se ao Crrego Samambaia, em cujas margens ainda se pode
verificar a existncia dessa vegetao nativa.
2.2. Ceilnd ia8
Em 1969, com apenas nove anos de fundao, Braslia j possua
79.128 favelados, que moravam em 14.607 barracos. Naquele ano, foi
realizado em Braslia um seminrio sobre problemas sociais no Distrito Federal
e o favelamento foi apontado como o mais gritante. Reconhecendo a gravidade
do problema e de suas consequncias, foi criada, ento, a Campanha de
Erradicao das Invases (CEI), cuja sigla mais tarde comporia o nome da
cidade.
Em 1971, j haviam sido demarcados 17.619 lotes, nas proximidades de
Taguatinga, para a transferncia dos moradores das invases do IAPI; das
Vilas Tenrio, Esperana, Bernardo Sayo e Colombo; dos morros do
Querosene e do Urubu; Curral das guas e Placa da Mercedes, invases com
mais de 15 mil barracos e mais de 80 mil moradores.
A pedra fundamental da nova cidade foi lanada em 27 de maro de
1971, no local onde se encontra a caixa d'gua. Administrativamente, Ceilndia
esteve a partir de 1975 sob a tutela da Administrao Regional de Taguatinga,
7
A Regio Administrativa XII foi criada em 25 de outubro de 1989, pela Lei n 49/1989 epelo Decreto n 11.921/1989.8 Informao obtida em 20/02/2009, no stio
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mas ganhou Administrao Regional prpria em 1989. Seu aniversrio, no
entanto, comemorado na data da fixao da pedra fundamental. Segundo o
Censo de 2000, a Regio Administrativa de Ceilndia possua, naquele ano,
344.039 habitantes.9
3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO
Conforme explicado anteriormente, a partir de consultas pblicas,
delimitou-se a vocao do Campus Samambaia em funo da demanda local
por formao profissional nas reas de meio ambiente, segurana do trabalho,
mveis e construo civil. No Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, as reas
de meio ambiente e segurana do trabalho enquadram-se no eixo Ambiente,Sade e Segurana, mveis no eixo Produo Industrial e construo civil no
eixoInfraestrutura.
Segundo o Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, o eixo Produo
Industrial,
compreende tecnologias relacionadas aos processos de
transformao de matria-prima, substncias puras ou
compostas, integrantes de linhas de produo especficas.
Abrange planejamento, instalao, operao, controle e
gerenciamento dessas tecnologias no ambiente industrial.
Contempla programao e controle da produo,
operao do processo, gesto da qualidade, controle de
insumos, mtodos e rotinas. Caracterstica deste eixo a
associao de competncias da produo industrial
relacionadas ao objeto da produo, na perspectiva de
qualidade, produtividade, tica, meio ambiente e
viabilidade tcnico-econmica, alm do permanente
aprimoramento tecnolgico. tica, normas tcnicas e de
segurana, redao de documentos tcnicos, raciocnio
lgico, empreendedorismo, alm da capacidade de
9 O Decreto n 2.842, de 27 de junho de 1975, definiu a rea dos setores M e N deTaguatinga, para os quais foi criada, ainda vinculada Administrao Regional de Taguatinga,a Administrao de Ceilndia (Decreto n 2.943, de 29 de junho de 1975). Em 25 de outubro de1989, a Lei n 11.921 criou a nova Regio Administrativa de Ceilndia. O aniversrio deCeilndia comemorado no dia 27 de maro por fora do Decreto N 10.348, de 28 de abril de
1987. Os dados populacionais so do IBGE, citados na publicao intitulada Modelo de gestoEstratgica do territrio do Distrito Federal (Braslia, Habitar Brasil/BID/ Governo do DistritoFederal, 2004).
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compor equipes, com iniciativa, criatividade e
sociabilidade, caracterizam a organizao curricular
destes cursos.
Dentro desse eixo, o Curso Tcnico em Mveis possui sua importncia
devido sua insero no processo produtivo local e a aplicao de processos
tecnolgicos, os quais esto alinhados com a transformao da matria-prima
juntamente com a valorizao do meio ambiente. Tal fato, associado vocao
do campuse ao pioneirismo do IFB, primeira instituio de ensino profissional
pblico e gratuito a instalar-se na regio de Samambaia, estimularam-nos a
ofertar o curso no Campus Samambaia. Os itens abaixo contextualizam a
criao do curso, relacionando-a ao cenrio em que se insere a atividade
econmica da cadeia moveleira no pas e na regio.
3.1 Cadeia Prod utiv a da Madeira e Mveis
O setor econmico da produo de madeira apresenta-se de forma
complexa e diversificada em funo das possibilidades de produtos e
finalidades em todo o mundo. No Brasil essa complexidade deve-se ao fato de
o pas possuir uma significativa parcela dos recursos florestais disponveis no
mundo e principalmente de florestas tropicais, e dessa forma, atua como
fornecedor de matria prima para diversos setores produtivos sejam na rea de
energia, construo civil, papel e produo moveleira. A Figura 1 ilustra esse
complexo setor produtivo.
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Figura 1. Perfil estrutural da cadeira produtiva de base florestal no Brasil.
Fonte: Brasil, 2007.
A cadeia produtiva da madeira e mveis caracterizada como um
conjunto de atividades que transformam a madeira em seu estgio inicial,
desde a madeira em p, at o mvel que vai para o cliente final, passando
pelas etapas de extrao da madeira, beneficiamento, montagem dos mveis e
venda, incluindo atividades como pintura e acabamento, acessrios e outrosservios diretamente relacionados com a produo. Uma das principais
caractersticas de uma cadeia a inter-relao entre os agentes econmicos
nela inseridos. Assim, qualquer melhoria em uma das etapas do processo gera
benefcios para a maioria dos envolvidos no processo. Portanto, a entrada de
novos agentes, por paradoxal que parea, pode melhorar as condies de
todos os agentes envolvidos no processo, mesmo aqueles que concorrem
diretamente com o novo empreendimento.
De acordo com IPT (2002) a indstria mundial de mveis caracteriza-se
como uma indstria tradicional, formada predominantemente de pequenas
empresas, sendo que at a dcada de 1950, tinham como base o atendimento
ao mercado interno dos seus respectivos pases. Santos et al.(1999) informam
que o comrcio internacional de mveis somente se ampliou de forma
significativa a partir dos anos 70, sob a liderana da Itlia, que tem apresentado
desde ento altas taxas anuais de crescimento, acima de 15%.
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No Brasil, a cadeia est representada por diversos Plos Moveleiros
encontrados em quase todos os estados da Unio (Figura 2). Porm, as
regies Sul e Sudeste representam mais de 80% do setor produtivo, com
destaque para as cidades de Bento Gonalves (RS), So Bento do Sul (SC),
Arapongas (PR), Mirassol e Votuporanga (SP), Ub (MG) e Linhares/Colatina
(ES) (Teixeira, 2005). Cabe ressaltar que a indstria moveleira nacional
bastante competitiva em razo da disponibilidade de matrias-primas, mo-de-
obra e da experincia acumulada nos plos existentes nessas duas regies.
Figura 2. Principais plos moveleiros do Brasil.
Fonte: adaptado de Abimvel (2006).
Segundo dados da Associao Brasileira das Indstrias do Mobilirio -
ABIMVEL (2009), o perfil das indstrias brasileiras de mveis formado por
mais de 17.000 micro (74%), pequenas (22%) e mdias empresas (3,7%), comuma produo de 354 milhes de peas. Em valores monetrios, o setor
produziu em 2009, R$ 19,0 bilhes, o que equivalente a 1,3% do valor do
faturamento da indstria de transformao, a excludas as indstrias extrativas
mineral e a construo civil. Os empregos gerados pelo setor produtor de
mveis somaram 221,2 mil postos de trabalho em 2009, ou o equivalente a
2,2% do total de trabalhadores alocados na produo industrial do pas, nesse
caso, o que bem demonstra que, alm da sua grande relevncia econmica,
este um segmento de forte impacto social. Porm, estima-se que em funo
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das empresas no regularizadas e informais um nmero total de postos de
trabalhos oferecidos pelo setor possa chegar a cerca de 650.000, no referido
ano. Essa evoluo est representada na Tabela 1.
Tabela 1.Indicadores do setor moveleiro nacional.
Fonte: adaptado de Abimvel (2006).
Nos ltimos anos, com o aumento das exportaes, a indstria
aprimorou sua capacidade de produo e apurou significativamente a
qualidade de seus produtos, sem que isso significasse aumento dos lucros na
mesma proporo. A indstria est investindo atualmente em modernizao da
tecnologia e na adaptao do design, visando atender aos consumidores de
pases europeus, especialmente o Reino Unido, e dos Estados Unidos. O setor
tem apresentando crescimento significativo nos ltimos anos, mas ainda difere
do padro internacional, principalmente no que diz respeito ao acesso
tecnologia de ponta e grande verticalizao da produo nacional, que bem
inferior no Brasil.
Segundo Gorini (1998), a indstria de mveis caracteriza-se pela reunio
de diversos processos de produo, envolvendo diferentes matrias-primas e
uma diversidade de produtos finais, e pode ser segmentada, principalmente,
em funo dos materiais com que os mveis so confeccionados (madeira,
metal e outros), bem como de acordo com os usos a que so destinados
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(mveis para residncia e para escritrio). Alm disso, devido aos aspectos
tcnicos e mercadolgicos, as empresas, em geral, so especializadas em um
ou dois tipos de mveis (de cozinha e banheiro).
De acordo com a autora, os mveis de madeira, que detm expressivaparcela do valor total da produo do setor, so ainda segmentados em dois
tipos: retilneos, que so lisos, com desenho simples, de linhas retas e cuja
matria-prima principal constitui-se de aglomerados e painis de compensados;
e torneados, que renem detalhes mais trabalhados, misturando formas retas e
curvilneas e cuja principal matria-prima a madeira macia de espcies
florestais nativas ou de reflorestamento, podendo tambm incluir painis de
medium density fiberboard (MDF), passveis de serem usinados.
3.2 Fluxo de Produto s e Sub-Produto s na Cadeia Produ tiva
Para transformar a madeira bruta at seu estgio final em painis e
depois em mveis que so vendidos ao consumidor, existe um conjunto de
agentes econmicos que podem ser divididos em quatro estgios diferentes.
O primeiro deles rene as empresas relacionadas ao segmento florestal.
So as responsveis pelo cultivo da madeira reflorestada e pelos cuidados
durante seu crescimento. O maior destaque deste setor so as grandes
empresas que dominam a maior parte das reas plantadas, como indstrias de
papel e celulose ou as empresas de painis reconstitudos. Ao redor destas
empresas, transitam uma srie de estabelecimentos dedicados silvicultura
que desenvolvem as atividades anexas grande floresta.
O segundo estgio do processo da cadeia produtiva da madeira e
mveis envolve as empresas do chamado processamento mecnico. Embora
haja graus diferenciados de organizao e verticalizao dentro desta cadeia,
normalmente estas empresas so responsveis pela retirada da madeira das
florestas, sua laminao, faqueamento, fabricao de painis compensados e
produo de painis reconstitudos. Dentro deste setor onde existe a maior
diversidade da cadeia. Fazem parte serrarias de diversos graus de
capitalizao, fbricas de compensados de pequeno e grande porte e as
gigantes produtoras de painis reconstitudos, podendo ser citadas as
empresas Berneck, Tafisa e Masisa.
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A etapa seguinte constituda pelas empresas envolvidas na fabricao
de mveis. Compem este segmento as fbricas de mveis, as fbricas de
componentes de mveis (como ps de cama ou gavetas de guarda-roupa) as
marcenarias e as empresas de mveis planejados ou modulares.
No ltimo estgio da cadeia de madeira e mveis encontram-se os
canais de venda ao consumidor: as lojas prprias, ou seja, lojas que levam a
marca da prpria fbrica de mveis, as lojas especializadas em venda de
mveis e as grandes redes de varejo. Tambm esto presentes franquias das
fbricas de mveis planejados que atendem ao consumidor e desenvolvem
projetos personalizados. A Figura 3 exemplifica esse processo.
Figura 3. Fluxo de produtos da cadeia produtiva de madeira e mveis.
3.3 Caract erst icas do seto r
De acordo com Indi (2003), o setor da indstria moveleira do Brasil
apresenta as seguintes caractersticas:
Predomnio de empresas de carter familiar e de capital nacional.
Adoo de diversificados processos de produo e nveis de atualizao
do maquinrio, permitindo a convivncia de equipamentos obsoletos com
modernos, uma vez que o produto final decorre da reunio de partes,
compreendendo diversas etapas. Este fato faz com que os investimentos paraa modernizao da linha de produo sejam divisveis, o que pode ser
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considerado uma facilidade, dada baixa capacidade de investimento da
maioria das empresas.
Utilizao de diferentes matrias-primas (madeira, compensado, MDF,
aglomerado, metal, vidro, couro e outros).
Alto grau de verticalizao de grande parte dos estabelecimentos,
entrando na fbrica a madeira bruta e saindo o mvel pronto, embalado,
vendido e, muitas vezes, transportado pela mesma empresa.
Fragilidade do sistema de comercializao, que em grande parte
dependente de vendedores autnomos, que atendem, ao mesmo tempo, a
vrias empresas, o mesmo ocorrendo com os lojistas que revendem os mveis
ao consumidor individual final.
Elevado nvel de informalidade, representado s vezes pela ausncia de
incluso no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas CNPJ, mas
principalmente pela falta de adequada emisso de notas fiscais e pagamento
de impostos correspondentes.
Uso intensivo de mo-de-obra.
Carncia de fornecedores especializados em partes e componentes de
mveis.
Desconhecimento e, ou, dificuldade de acesso assistncia tcnica e a
consultorias especializadas.
Incipiente normatizao tcnica.
Nveis reduzidos de investimentos em capacitao empresarial e dos
empregados, design, pesquisa de mercado e marketing.
Elevada elasticidade renda da demanda, que varia positivamente em
funo da renda da populao e do comportamento de setores como a
construo civil, o que torna o setor analisado muito sensvel variaes
conjunturais da economia.
Baixa tradio exportadora, exceo dos Estados do Sul do Pas.
De acordo com Valena et al. (2002), os principais fatores positivos quetm marcado o desenvolvimento do setor de mveis na ltima dcada so a
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abertura da economia e a ampliao do mercado interno, que, juntamente com
a reduo da inflao e de seus custos indiretos, tm introduzido novos
consumidores, antes excludos do mercado. Alm disso, o baixo custo da
madeira reflorestada representa um fator competitivo importante.
A qualidade, eficincia produtiva e condies de preo dos produtos,
tambm se tornam fatores competitivos importantes, principalmente para que
as empresas que comercializam mveis escolham para si o fornecedor
adequado. De acordo com a Pesquisa Mensal de Comrcio do IBGE, em
janeiro de 2007 o comrcio de mveis respondeu por mais de 40% da taxa
global do varejo brasileiro, desempenho que se deveu manuteno das
condies favorveis de crdito, rendimento real, emprego e preos, aliada spromoes para queima de estoques no setor. Com esse crescimento, a
exigncia em relao aos produtos se intensificou.
Esse perfil apresenta as principais necessidades de atendimento em
nvel de instruo tcnica de mtodos e processos. Nesse sentido, o curso
Tcnico em Mveis a ser ofertado pelo IFB contribui para o desenvolvimento do
setor por meio da capacitao de mo-de-obra no mercado moveleiro, no
somente do Distrito Federal, mas de toda a regio Centro-Oeste.
3.4 O setor moveleiro do Distr i to Federal
No Distrito Federal, as empresas possuem o aspecto empresarial
semelhante ao apresentado pelo cenrio nacional, com um perfil de mais de
90% sendo de micro e pequenas empresas as quais atendem em sua maioria
mveis planejados sob encomenda. So poucas as empresas que produzem
os seus mveis em srie (15,5%), o que demonstra uma falta de preparao
empresarial para atender esse tipo de demanda (SEBRAE, 2007).O Arranjo Produtivo Local (APL) de Madeira e Mveis do DF no est
localizado em uma regio especfica, mas presente em todas as Regies
Administrativas do DF. A partir da criao do Sindimam (Sindicato de Madeira e
Mveis do Distrito Federal) em 1986, o APL de mveis do Distrito Federal
obteve maior visibilidade nos cenrios econmicos locais, regionais e
nacionais, por meio da disseminao e troca de informaes entre os
associados, proporcionando diversas aes em conjunto, reduo de custos e
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um maior nivelamento na qualidade dos produtos e matrias primas utilizado
pelas empresas, aumentando a competitividade do arranjo.
Segundo Sebrae (2007), o APL do Distrito Federal formado por
empresas moveleiras, fornecedores de equipamentos, empresas fornecedoras
de lminas e servios de afiao e empresas fornecedoras de tintas e vernizes.
Vrias empresas atuam no varejo de mveis em nvel regional fornecendo
mveis para Goinia, Cuiab, Palmas e So Paulo.
O APL de mveis do Distrito Federal constitui-se em um dos setores que
mais empregam no DF. Abriga um maior nmero das empresas que produzem
em larga escala para a venda no pas e no exterior. Corresponde a 0,5% da
produo nacional, ocupando a 3 posio na regio Centro-Oeste, com um
total de 170 empresas formais gerando 1.800 empregos diretos. Os dados
sobre esta atividade no Distrito Federal so imprecisos, devido a um grande
nmero de empresas que atuam na informalidade. A estimativa do SINDIMAM
de que existam aproximadamente 170 empresas formais em atuao no elo
moveleiro do Distrito Federal, mas possvel que existam cerca de 500
unidades produtivas em diferentes graus operao, formais ou no, com
capacidade de gerar aproximadamente 3.500 empregos.
Para diminuir a informalidade de diversos setores produtivos, o Governo
Federal criou o programa Micro Empreendedor Individual, por meio da Lei
Complementar n 128, de 19/12/2008. Esse programa institui condies
especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um
Empreendedor Individual legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei
est o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ), o que
facilita a abertura de conta bancria, o pedido de emprstimos e a emisso de
notas fiscais, alm de ser enquadrado no Simples Nacional e isento dostributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). No setor
moveleiro encontram-se inseridos nessa modalidade empresarial os
comerciantes de mveis, guardadores de mveis e montadores de mveis.
No Distrito Federal observado uma nova srie de incorporaes de
processos de inovao tecnolgica (processo) e insumos (novos materiais),
realizadas internamente baseando-se principalmente no produto final, atravs
do aprimoramento do design; nos processos organizacionais, atravs de novas
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formas de gesto e de processos; e em modificaes das estratgias
comerciais, distribuio e de marketing. As transformaes do setor,
decorrentes das novas tecnologias, dos ganhos de produtividade e da
utilizao de painis de madeira como matria-prima principal, diminuram o
preo do mvel e com isto h uma maior dinamizao do setor, pois o ciclo de
reposio passou por uma grande reduo.
Esse crescimento do segmento reflexo do aumento de diversas
atividades setoriais ocorrido nos ltimos anos no DF. O aquecimento do
mercado imobilirio de diversas Regies Administrativas proporcionou uma
abertura de mercado nunca antes observado em um espao de tempo
relativamente pequeno. Com a expanso desse mercado, empresas dediversos estados brasileiro abriram filiais na regio a fim de aumentar a sua
participao, uma vez que as empresas locais no supriam a demanda..
Juntamente com o aumento da procura por servios especializados, o
elemento que diferencia as empresas e que tornou-se elementar para a
sobrevivncia do negcio foi o design. O design, ao propiciar a diferenciao
do produto frente aos demais, constitui-se em um dos elementos-chave para as
condies de concorrncia entre as empresas. Esse elemento tornou-se umdos principais fatores da inovao da indstria moveleira, trazendo mudanas
importantes na demanda dos consumidores, principalmente nos pases
desenvolvidos, onde a mo-de-obra cara. A partir disso, novas concepes
so desenvolvidas a partir do perfil do consumidor final, como por exemplo os
mveis funcionais que dispensam a figura do montador. Alm disso, h
aumento da demanda por mveis para espaos pequenos que tenham vrias
funes. Portanto, a vantagem competitiva atravs do design no visa s a
esttica, mas engloba praticidade, diminuio do consumo de matria-prima,
garantia de manufaturabilidade com reduo de tempo de fabricao e
aumento da eficincia na fabricao, que seja ecologicamente correta em
termos de descarte produtivo e do prprio material empregado, e, ainda, traga
solues para a vida dos consumidores.
Embora esse crescimento em nvel tecnolgico do setor ocorra em um
momento importante para o segmento, observa-se que medidas importantesem graus de qualificao profissional so necessrias para que a categoria
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consiga atingir o desenvolvimento dos plos moveleiros da regio Sul e
Sudeste. Assim, conforme apresentado por Sindimam (2009), o foco das
necessidades de conhecimentos comeam pelo estgio inicial da organizao
do empreendimento, a gesto empresarial. Observa-se que o planejamento
financeiro das empresas juntamente com o saber identificar o custo da
produo so os fatores que geram o declnio dos negcios do setor moveleiro.
Em um segundo momento, as iniciativas de qualificaes encontradas
do setor moveleiro do Distrito Federal so obtidas por meio de parcerias com
diversos agentes locais, como o Sebrae, Senai, Fibra e com empresas
particulares representantes de produtos, as quais qualificam tecnicamente os
operrios dos empreendimentos por meio de treinamentos especficos. Em suagrande parte, os trabalhadores so qualificados diretamente pelo empregador,
aprendendo no dia a dia. Esse fato engrandece o nmero de acidentes de
trabalho, tpicos do setor, uma vez que o conhecimento tcnico sobre os
equipamentos e suas funcionalidades passado sob pouca superviso.
Embora os nmeros do setor apontem um crescimento significativo, no
DF encontra-se hoje uma contradio: existem empresas em franco
crescimento, porm com uma falta significativa de mo de obra qualificada.Esse cenrio reflete a necessidade de um ensino tcnico para atender a
demanda de desenvolvimento empresarial local, por meio da oferta de
profissionais qualificados.
O Instituto Federal de Braslia, por meio da oferta do presente curso
tcnico e de programas de formao inicial e continuada, fortalecer essa rea
socioeconmica que necessita de profissionais qualificados. Pioneiro na
formao tcnica na regio e no pas, o curso tem a inteno de oferecer umabase slida para pensar o desenvolvimento do Distrito Federal com justia
social e sustentabilidade.
3.5 Ob jetivos
O Instituto Federal de Braslia, ao oferecer o Curso Tcnico em Mveis,
subsequente ao nvel mdio, tem os seguintes objetivos:
Oferecer condies para que o estudante desenvolva as competncias
profissionais gerais requeridas pela rea de Mveis, de modo a facilitar e
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ampliar suas possibilidades de atuao e interao com outros
profissionais;
Desenvolver as competncias especficas relacionadas ao perfil de
concluso da habilitao de Tcnico em Mveis e das qualificaesintermedirias que compem seu itinerrio profissional;
Formar profissionais que dominem os conhecimentos tcnicos e
cientficos em seu campo de atuao, tenham capacidade de resolver
pelo raciocnio seus problemas cotidianos de cunho profissional, sejam
habituados a pesquisas e possuam valores de responsabilidade social,
justia e tica profissional;
Qualificar profissionais para o trabalho em equipe, desenvolvendo sua
capacidade de interao oral e escrita;
Criar condies para uma aprendizagem fundamentada pela prtica, por
meio de metodologias que contextualizem e exercitem o aprendizado,
com vistas autonomia do educando e sua atuao profissional;
4. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSOO Curso Tcnico em Mveis, subsequente ao nvel mdio,
ser oferecido aos estudantes que possuam certificado de concluso do ensino
mdio ou equivalente, de acordo com a lei vigente, a ser apresentado no ato da
matrcula.
A oferta de vagas ser divulgada por edital publicado na imprensa
oficial, no stio do IFB e em pelo menos um jornal local de grande circulao
com indicao de requisitos, condies e sistemtica do processo, alm do
nmero de vagas oferecidas.
A Constituio Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educao
Nacional orientam que o ensino dever ser ministrado com base em princpios
como "igualdade de condies para o acesso e a permanncia na escola".
Nesse sentido, o IFB, por meio de seus rgos colegiados, define suas
prprias estratgias de seleo de estudantes, de sorte a contemplar situaes
diferenciadas e equalizar as oportunidades de ingresso para candidatos com
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dificuldades especficas de garantir seu direito de acesso qualificao
profissional.
5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSOOs egressos da educao profissional devem apresentar um perfil
caracterizado por competncias bsicas e profissionais que lhes permitam
desenvolver com segurana suas atribuies profissionais e lidar com
contextos caracterizados por mudanas, competitividade, necessidade
permanente de aprender, de rever posies e prticas, de desenvolver e ativar
valores, atitudes e crenas.
5.1 Com petnc ias gerais
Gera auto-desenvolvimento, mantendo-se atualizado em relao a
novas tecnologias;
Elabora projetos de mveis para a produo seriada, aplicando tcnicas
de criatividade e de percepo visual, utilizando metodologias de
desenvolvimento de produtos conforme realidade cultural e tecnolgica da
indstria moveleira e otimizando os aspectos esttico, formal e funcional;
Planeja o fluxo de operaes, introduzindo modificaes que facilitem o
processo produtivo, otimizando o uso das mquinas e ferramentas;
Assessora o processo de produo de mveis, orientando a implantao
e a padronizao dos produtos;
5.2 Competncias especfi cas
Possui responsabilidade, auto-organizao e flexibilidade;
Relaciona-se harmonicamente com superiores e subordinados;
Interpreta ordens de produo;
Compreende a finalidade das operaes contidas em projetos;
Interpreta esquemas e desenhos de mvel ou artefato de madeira;
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Representa projetos de mveis, utilizando softwares para desenho,
modelagem e renderizao, considerando as normas brasileiras de desenho
tcnico;
Projeta mveis ergonmica, tcnica e economicamente viveis;
Monitora a apresentao dos produtos no ponto de venda;
Utiliza as informaes de mercado na definio da estratgia competitiva
dos produtos da empresa;
Realiza trabalhos em equipe nos quais a responsabilidade, a iniciativa, a
criatividade, o relacionamento interpessoal e o exerccio da cidadania so
fatores fundamentais;Aplica normas tcnicas de sade e segurana no trabalho;
Aplica mtodos e tcnicas de preservao do meio ambiente no
desenvolvimento de projetos e nos processos de fabricao dos produtos;
Orienta a aplicao dos diferentes tipos de materiais, revestimentos e
acabamentos na construo do mvel, considerando suas propriedades,
caractersticas fsico-qumicas, mecnicas e trabalhabilidade;
Assessora a prototipagem de mveis e aplica os diferentes processos
de fabricao do produto, conforme as particularidades de cada etapa do
processo, valendo-se de equipamentos, ferramentas e mquinas;
Planifica a padronizao de componentes, peas, acessrios,
revestimentos e acabamentos;
Interpreta instrues de montagem;
Aplica os princpios da normalizao de segurana, construo,
padronizao, qualidade e meio ambiente relativo aos processos de fabricao
de mveis;
Calcula o custo e o preo de venda do produto, atravs da avaliao e
interpretao dos principais parmetros econmicos relacionados com a
produo industrial de mveis;
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Comunica-se verbalmente e por escrito com os envolvidos no
desenvolvimento do produto;
Planeja e orienta os processos de embalagem, transporte,
armazenagem, montagem e instalao de mobilirio no local definitivo ou noponto de venda;
Orienta a equipe comercial da empresa e os clientes/consumidores
sobre o desempenho do produto (uso, manuteno e qualidade), ambientando
o produto no ponto de venda;
Levanta informaes relevantes para subsidiar a identificao dos
mercados e comportamentos dos clientes, atravs de fontes secundrias e
publicaes do setor, pesquisas e catlogos.
5.3 Perf is das qualif ic aes int ermed irias
As qualificaes tcnicas intermedirias oferecidas pelo Curso de
Tcnico em Mveis so:
1. Auxiliar em Design de Mveis: atua na compreenso de materiais,
processos e procedimentos que possam convergir para o desenvolvimento de
projeto de produto moveleiro.
2. Auxiliar em Produo de Mveis: aplicao dos processos produtivos
com uso correto de mquinas e insumos, produzindo produtos de baixo
impacto no meio ambiente, com aproveitamento dos resduos gerados da
produo moveleira.
3. Auxiliar em Gesto Industrial Moveleira: atua na reintegrao dos
elementos bsicos do conhecimento informtico, matemtico, da lngua
portuguesa e das cincias sociais a fim de instrumentalizar o exerccio da
profisso, aplicando tcnicas de ligao e caractersticas estruturais de
materiais como fundamentao para a produo de mveis.
5.4 Campo de A tu ao do Tcnic o em Mveis
Atualmente o mercado para o profissional tcnico em mveis amplo,
pois existem diversas possibilidades de atuao, desde fbricas de mveis,
artigos decorativos e empresas de design e concepo do mobilirio como abrirsua prpria oficina. Deste modo, este profissional poder atuar, dentre outras
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possibilidade em:
Fbrica de mveis: trabalhar em fbricas de mveis, exercendo o ofcio
de marceneiro moveleiro, trabalhando principalmente com laminados de
madeira industrializados, como compensado, aglomerado, MDF, frmica, folhasde madeira, gerente de fbrica e em manuteno de mobilirios e mquinas,
planejamento da produo baseado em normas especficas e certificao de
qualidade;
Projetista de mveis: projeta mobilirio de madeira ou metal. Os
projetistas de mveis so responsveis pelo desenvolvimento do projeto at
chegar ao resultado final, produzindo mveis modernos, tradicionais, funcionais
e prticos. Hoje, o mercado de trabalho muito receptivo para este tipo deprofissional. Eles so muito importantes no s para conceber mveis
planejados e sob medida, mas tambm para projetar todos os tipos de
mobilirios, desde sofs, estantes, cadeiras, mesas e outros objetos
empregados em casa e no trabalho.
Marcenaria prpria: o tcnico em mveis poder ser dono de sua prpria
empresa, pode contratar funcionrios para ajud-lo e responsvel por
gerenciar os projetos.
6. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO
6.1. Estrutu ra modular e semestral
O Curso Tcnico em Mveis, subsequente ao nvel mdio, obedece ao
disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional; no Decreto
Federal n 5.154, de 23 de julho de 2004; na Portaria MEC n 646, de 14 demaio de 1997; no Parecer CNE/CEB n 17/97, de 03 de dezembro de 1997; no
Parecer n 16/99, de 5 de outubro de 1999; na Resoluo CNE/CEB n 04/99,
que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educao
profissional de nvel tcnico.
A organizao curricular do curso tem as seguintes caractersticas:
atendimento s demandas dos cidados, do mercado e da sociedade;
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conciliao das demandas identificadas com a vocao, a capacidade
institucional e os objetivos do IFB;
estrutura curricular elaborada de modo a evidenciar as competncias
gerais da rea profissional e especficas de cada habilitao;
articulao modular das competncias;
flexibilidade curricular, a fim de permitir a qualificao profissional ao
trmino de cada mdulo, possibilitando certificao intermediria;
certificaes intermedirias, proporcionadas a um conjunto de
competncias tcnicas, identificadas no mercado de trabalho, permeadas por
competncias complementares formao profissional;carga horria semestral programada de forma a otimizar o perodo total
para a execuo do curso;
projetos integradores envolvendo as bases tecnolgicas especficas e
suas competncias, apresentados ao final de cada mdulo, para anlise dos
docentes que ministram aula no respectivo mdulo de qualificao;
estgio curricular supervisionado obrigatrio de 160 horas, realizado a
partir do incio de qualquer um dos mdulos de qualificao.10
6.2. Itin errio fo rm ativo
O acesso ao Curso Tcnico em Mveis ser feito pelo Mdulo Bsico, e,
em seguida se aprovado, passar para o Mdulo Design de Mveis. Na
sequencia, aps aprovado nos dois primeiros mdulos, o aluno poder
ingressar em qualquer dos mdulos seguintes que ofertar vagas, dando
flexibilidade ao sistema. A distribuio das bases nos mdulos, ao longo docurso, segue uma sequncia lgica de acumulao de conhecimentos dentro
de cada um deles que, aliados ao estgio supervisionado, garantem ao
estudante uma formao associada ao mundo do trabalho. Conforme o
paragrafo nico do Art. 26 do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, poder
haver atividades no presenciais, num limite de at 20% (vinte por cento) da
10
O regulamento da prtica profissional especificar necessidades e exigncias para arealizao do estgio curricular. Casos especiais de prtica profissional sero avaliados eaprovados pelo Colegiado do curso e pela Direo de Ensino.
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carga horria diria do curso, desde que haja suporte tecnolgico e seja
garantido o atendimento por docentes e tutores.
As atividades prticas realizadas em campo, em laboratrios e nas
unidades educativas de produo conveniadas ao IFB complementam as
aulas tericas. Tambm podero ser realizadas atividades em indstrias
moveleiras, marcenarias e outras Instituies produtivas do setor moveleiro do
Distrito Federal.
Alm das atividades prticas, ser estimulada a participao do corpo
discente em congressos, seminrios e workshops, visitas tcnicas, atividades
em equipe, defesa e apresentao de seminrios. As atividades de monitoria
complementam o dilogo entre teoria e prtica.
6.3. Fluxog rama do cu rso
Os mtodos e prticas de ensino utilizados no Curso Tcnico em Mveis
orientam-se para a criao de um profissional capaz, comprometido com a
transformao da sociedade, com o respeito cidadania, aos padres ticos e
ao meio ambiente, alcanando sua formao social e crtica e proporcionando
formas de intervir no processo de produo de cultura e conhecimento, quedevem ser a razo do ensino.
O fluxograma da Figura 4 apresenta o trajeto formativo a ser seguido
pelos estudantes matriculados no curso:
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Figura 4 -Fluxograma do Curso de Mveis, subsequente ao nvel mdio.
Mdulo II
Design de Mveis330 h
Certificao: Auxiliar em
Design de Mveis
ProcessoSeletivo
Mdulo Bsico330 h
Diploma de Habilitao de Tcnico em:
Mveis1450 h
Produo e Tecnologiado Mobilirio
300 h
Mdulo
Certificao:Auxiliar em Produo de
Mveis
Certificao:Auxiliar em GestoIndustrial Moveleira
Gesto da IndstriaMoveleira
330 h
Mdulo
Estgio Curricular SupervisionadoAdministrada a partir da concluso do
mdulo Formao Bsica.160 horas
MERCADODE
TRABALHO
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6.4 Carga ho rria e componen tes cu rric ulares por mdulo
Tabela 2 -Organizao curricular do Curso Tcnico em Mveis
MDULO: Bsico
COMPONENTE CURRICULARC/H Semestral
haC/H Semestral
HN Aula
SemanalInformtica bsica 40 33 2
Portugus instrumental 40 33 2
Ligaes com madeira 80 67 4Desenho Tcnico 80 67 4
Matemtica aplicada 40 33 2Metrologia 40 33 2Tecnologia e propriedades dosmateriais
80 67 4
Total 400 330 20
MDULO: DESIGN DE MVEIS
COMPONENTE CURRICULARC/H Semestral
haC/H Semestral
HN Aula
SemanalMadeira e Derivados 80 67 4
Ergonomia 40 33 2Desenho Assistido por Computador 80 67 4Higiene e segurana do trabalho 40 33 2Mquinas manuais e estacionrias 40 33 2Arte, estilo e tendncia de mveis 40 33 2Projeto e Design 80 67 4
Total 400 330 20
MDULO: PRODUO E TECNOLOGIA DO MOBILIRIO
COMPONENTE CURRICULAR
C/H Semestral
ha
C/H Semestral
H
N Aula
SemanalManuteno industrial 40 33 2Processo Produtivo Moveleiro 120 100 6Tecnologia Moveleira 80 67 4Organizao da Produo 40 33 2Tcnicas de Acabamento 80 67 4
Total 360 300 18
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Continuao da Tabela 2 - Organizao curricular do Curso Tcnico emMveis
MDULO: GESTO DA INDSTRIA MOVELEIRA
COMPONENTE CURRICULARC/H Semestral
ha C/H Semestral h C/H SemanalManuteno e Restaurao doMobilirio
40 33 2
tica e Responsabilidade Social 20 16 1Ambientes Planejados 80 67 4Gesto de Recursos Materiais 60 50 3Marketing e Empreendedorismo 80 50 3Gesto ambiental 40 33 2Ensaios fsicos e mecnicos emmobilirio
40 33 2
Fundamentos da Administrao 40 50 3Total 400 330 20
Carga Horria Total do Curso em hora/aula (50minutos)
1560
Carga Horria Total do Curso em horas (60minutos)
1290
Estgio Curricular Supervisionado (h) 160Carga Horria Total do Curso em horas (60minutos) com o Estgio CurricularSupervisionado
1450
6.5 Com petnc ias g erais d o curs o Tcn ico em Mvei s
1) Ampliao do perfil profissional presente nos processos produtivos e dagesto da cadeia moveleira com foco no desenvolvimento sustentvel eempreendedor;
2) Apropriao e execuo do desenvolvimento organizacional econsolidao de aes de domnios conexos desde a concepo, produo evalorizao do mobilirio atendendo as necessidades de mercado;
3) Apropriao de conhecimentos tcnicos por meio de inovaestecnolgicas referentes a equipamentos e processos de produo;
4) Compreenso e anlise das alternativas de organizao produtivasustentvel do trabalho em mveis.
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6.6. Competnci as/Habilidad es/Bases tecno lgicas e Com pon entes Curric ulares
Mdulo: Bsico Carga horria: 400 h/a
Eixo Tecnolgico: Produo Industrial
Ttulo da Qualificao:Auxiliar em gesto industrial moveleira
Perfil do mdulo:Reintegrao dos elementos bsicos do conhecimento informtico, matemtico, da lngua portuguesa e das cincias sociais a fim de
instrumentalizar o exerccio da profisso;Aplicao de tcnicas de ligao e caractersticas estruturais de materiais como fundamentao para a produo de mveis.
Competncias Habilidades Bases TecnolgicasComponentesCurriculares
Utilizao de computadores eseus perifricos, assim comode recursos tecnolgicosdigitais referentes a estaferramenta conforme suanecessidade.
Citar as principais mudanas ocorridas naevoluo da tecnologia da informao;Descrever os componentes de umcomputador;Diferenciar Hardware de Software.Utilizar os principais softwares bsicos,utilitrios e aplicativos;Utilizar editores de textos, planilhaseletrnicas e aplicativos de apresentao;Pesquisar e obter informaes na Internet.
Introduo informtica: histrico eevoluo;Hardware e Software;Principais perifricos e componentes docomputador;Editor de texto, planilha eletrnica eaplicativos de apresentao;Sistema operacional;Conceitos bsicos de internet: navegao,e-mail e sites de busca.
Informtica Bsica
Compreenso e utilizao dalngua portuguesa como lnguamaterna, geradora designificao e integradora daorganizao do mundo e daprpria identidade;Conhecer aspectos daorganizao de gnerostextuais diversos para analis-los criticamente e produzi-los
Relacionar as variedades lingusticas asituaes especficas de uso social;Reconhecer os usos da norma padro dalngua portuguesa nas diferentes situaes decomunicao;Utilizar estratgias e procedimentos de leiturapara a compreenso e interpretao de textos;Reconhecer a importncia da anliselingustica na construo de uma viso crticado texto.
Uso da lngua portuguesa em diferentescontextos e circunstncias sociais;Diretrizes para leitura e interpretao detextos diversos;Gnero e tipos de textos;
Argumentatividade da linguagem;Linguagem tcnica e cientfica;Normas para elaborao e formatao deresumo, resenha crtica, relatrio sintticoe analtico, memorando, parecer,
PortugusInstrumental
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segundo o registro l ingsticoadequado ao contexto deinterlocuo;Construir conhecimentossobre a organizao do textooral e escrito de modo acomunicar-se com clareza ecoerncia argumentativa;Compreender e usar a lnguaportuguesa como lnguamaterna, geradora de
significao e integradora daorganizao do mundo e daprpria identidade.
Identificar os elementos que concorrem para aprogresso temtica e para a organizao eestruturao de textos de diferentes gneros etipos;Analisar a funo da linguagem predominantenos textos em situaes especficas deinterlocuo;Inferir em um texto quais so os objetivos deseu produtor e quem seu pblico alvo, pelaanlise dos procedimentos argumentativosutilizados;
Reconhecer e relacionar, em diferentes textos,opinies, temas, assuntos e recursoslingusticos;Produzir argumentos com base eminformaes tcnicas;Utilizar a redao tcnica na elaborao derelatrios;Produzir textos com coerncia e consistncia;Elaborar textos tcnicos, aplicando as normasda lngua adequadamente.
requerimento, ordem de servio,mensagens eletrnicas, curriculum vitae;Elaborao de apresentaes.Modos de organizao da composiotextual; atividades de produo escrita ede leitura de textos gerados nas diferentesesferas sociais - pblicas e privadas;Organizao da macroestruturasemntica e a articulao entre ideias eproposies (relaes lgico-semnticas);Formas de apresentao de diferentespontos de vista; organizao e progressotextual; papis sociais e comunicativosdos interlocutores, relao entre usos epropsitos comunicativos, funosociocomunicativa do gnero, aspectos dadimenso espao-temporal em que seproduz o texto;Uso dos recursos lingusticos em relaoao contexto em que o texto constitudo:elementos de referncia pessoal,temporal, espacial, registro lingustico,grau de formalidade, seleo lexical,tempos e modos verbais; uso dos recursoslingusticos em processo de coesotextual: elementos de articulao dassequncias dos textos ou construo da
micro estrutura do texto.Compreenso dos processosmatemticos aplicveis aodesenvolvimento dasatividades produtivas.
Dominar operaes aritmticas e algbricasbsicasIdentificar relaes entre grandezas eunidades de medidaArrolar e utilizar informaes a fim de preverquantidade de materiais a ser utilizados emservio;Calcular quantidade de material de acordocom o servio a ser executado.
Operaes bsicas;Regra de trs;Mdia;Escalas;Sistema mtrico;Transformao de unidades;Porcentagem;Listagem dos materiais a ser executadosnos servios.
Matemtica aplicada
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Compreenso dos processosmatemticos aplicveis aodesenvolvimento dasatividades produtivas;Domnio dos diversos tipos deligaes em peas de madeirae derivados visando aconfeco de produtos dequalidade.
Unir peas de madeira a partir das diferentestcnicas;Identificar e aplicar a forma adequada para aligao de peas em um mvel;Elaborar gabarito para a realizao de uniesdo tipo meia esquadria.
Identificar formas de unio em peas demadeira: juntas com respiga (macho-fmea), juntas rebaixadas ou meia-madeira, juntas com cavilhas, juntas detopo, juntas de caixas, juntas rabo-de-andorinha, junta em cruz, em T e em L,de esquadrias;Realizar a unio de peas de madeiracom juntas do tipo macho-fmea;Realizar a unio de peas de madeiracom juntas rebaixadas: juntas rebaixadassimples ou duplas, em forma de T, emforma de L ou de cruz;Realizar a unio de peas de madeiracom cavilhas: juntas cavilhadas;Realizar a unio de peas de madeiracom juntas de topo: junta sobreposta, juntabiselada e junta em V;Realizar a unio de peas de madeiracom juntas de caixa: junta em T ou emL;Realizar a unio de peas de madeiracom junta rabo-de-andorinha;Realizar a unio de peas de madeiracom junta de esquadrias: junta em 45,60, entre outros ngulos.
Ligaes comMadeira
Compreenso da estrutura
dos materiais com sua funotecnolgica e econmica.
Relacionar os materiais baseados em suas
caractersticas fsico-mecnicas;Reconhecer o comportamento histrico dosmateriais;Classificar as propriedades mecnicas efsicas dos materiais.
Propriedades qumicas dos materiais;
Fsica: densidade, umidade, contrao einchamento e propriedades trmicas,eltricas, dialticas e acsticas;Mecnica: elasticidade, resistnciasestticas, dureza, compresso,cisalhamento, trao, fendilhamento;Polmeros termoplsticos termofixos;
Acessrios metlicos e de plsticos;Espumas e borrachas;Materiais plsticos reforados.
Tecnologia epropriedades dos
materiais
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Capacidade de interpretao econfeco de desenhostcnicos para produo emontagem de mveis.
Aplicar conceitos de geometria descritiva nosdesenhos de mveis e esquadrias;Utilizar tcnicas de representao grfica defcil compreenso e aplicar os recursos deperspectiva, preparando esboo do projeto;
Fundamentos da linguagem do desenhotcnico;Normas da ABNT;Construes de elementos geomtricos;Utilizao de escala grfica e mtrica;Cotagem mtrica decimal;Teoria das projees: projeesortogonais, vistas primrias e secundriasDesenho arquitetnico e desenho deelementos da produo moveleira;Cortes e sees;Detalhamentos de peas e encaixes;Perspectivas;Desenho de projeto executivo domobilirio:plantas, cortes, elevaes,vistas auxiliares, sees, cotas, escala,perspectivas lineares.
Desenho tcnico
Identificao dos instrumentospara medidas diretas, indiretase medidas angulares com ouso correto das ferramentas.
Desenvolver o conhecimento dos principaisinstrumentos de medio mecnica, astcnicas para seu uso e tratamentos de dados.
Sistema de unidades;Converso de unidades;Blocos padro;Rgua de graduada;Paqumetro;Micrmetro;Relgio comparador;Gonimetro;Tolerncia;
Tratamento estatstico de resultados.
Metrologia
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BIBLIOGRAFIA
Componente Bibliografia Bsica ComplementarN de
exemplares
Informtica bsica
COSTA, Renato da; QUILA, Robson. Informtica Bsica.[S.l.]:Impetus, 2009. 320 p.
x 5
LANCHARRO, Eduardo Alcalde; LOPEZ, Miguel Garcia; FERNANDEZ,Salvador Peuelas. Informtica bsica.Traduo de Srgio Molina. SoPaulo: Pearson Makron Books, 2004. 269 p.
x 5
MANZANO, Andr Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N.G. Estudodirigido de informtica bsica.7. ed. rev. atual. ampl. So Paulo: rica,2007. 250 p. (Coleo P.D)
x 5
SILVA, Mrio Gomes da. Informtica:terminologia bsica: Windows XP,Word XP, Excel XP, Access XP, PowerPoint XP. 3. ed. So Paulo: rica,2007. 382 p.
x 3
Portugus Instrumental
DIONSIO, ngela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, MariaAuxiliadora. Gneros textuais & ensino.5.ed. Rio de Janeiro: Lucerna,2007. 229p.
x 5
FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda; FERREIRA, Marina Baird;
ANJOS, Margarida dos. Novo dicionrio Aurlio da lnguaportuguesa.4. ed. Curitiba: Positivo, 2009. xxxix, 2120 p. + 1 CD-ROM
x 5
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lbia Scliar. Portugusinstrumental.28. ed. So Paulo: Sagra Luzzatto, 2009. 558 p
x 5
SILVA, Srgio Nogueira Duarte da. O Portugus do dia-a-dia:comofalar e escrever melhor. Rio de Janeiro: Rocco, 2004. 298 p
x 3
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Tecnologia epropriedades dos
materiais
GERE, J. M. Mecnica dos materiais. 10 edio. So Paulo: PioneiraThomsom Learning, 2010.
x 5
LEFTERI, C. Como se faz.So Paulo: Blucher, 2010.x 3
BOTELHO, M. H. C. Resistncia dos materiais.So Paulo: Blucher,2008.
x 5
VLACK, L. H. V.Princpios de cincia dos materiais.So Paulo:Blucher, 1970
x 3
Ligaes com Madeira
BERNARDI, R. Uso de painis de madeira reconstituda. Caxias doSul: Senai/Sebrae. 199?. 104 p. x 5
HERBERG, Keidel. Desenho tcnico de marcenaria- VOLUME 1. EPU,2006
x 5
PAIM, N. S.; SCOTTON, T. Materiais para o setor moveleiro. Caxias doSul: Senai/CETEMO. 199?. 76 p.
x 5
Matemtica aplicada
GRUPO VIRTUOS, Dicionrio Ilustrado s matemtica. So Paulo:Ed. S Matemtica, 2010.
x 5
GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, R. R.; GIOVANNI Jr., J. R. MatemticaCompleta.So Paulo: FTD, 2002.
x 5
DOLCE, Osvaldo e POMPEO, Jos Nicolau. Fundamentos daMatemtica Elementar 9: Geometria Plana. So Paulo: Atual, 1993.
x 5
Desenho tcnico
FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho tcnico eecnologia grfica. 8. ed. So Paulo: Globo, 2005.
x 5
HERBERG, H.; HEIDKAMP, W.; KEIDEL, W. Desenho tcnico demarcenaria 1. So Paulo: EPU, 1975. V. 1.
x 5
Design Brasil: 101 anos de histria. Org. Pedro Ariel Santana. SoPaulo: Abril, 2010.
x 5
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KEIDEL, W.; HERBERG, H.; HEIDKAMP, W. Desenho tcnico demarcenaria 2. So Paulo: EPU, 1976. V. 2.
x 3
Metrologia
DE LIRA, F. A. Metrologia na indstria.So Paulo: rica, 2001 x 5
WEISSENSTEIN, C. Afiao de ferramentas para usinar madeiras.Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 370 p.
x 5
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Mdulo: Design de Mveis Carga horria: 400 h/a
Eixo Tecnolgico: Produo Industrial
Ttulo da Qualificao:Auxiliar em gesto industrial moveleira
Perfil do mdulo: Compreenso de materiais, processos e procedimentos que possam convergir para o desenvolvimento de projeto de produtomoveleiro.
Competncias Habilidades Bases TecnolgicasComponentesCurriculares
Compreenso das diferenasanatmicas da madeira e suarelao com suaspropriedades fsicas emecnicas, bem como daaplicao dos diferentes tiposde painis de madeira.
Identificar as estruturas da madeira em nvelmacroscpico;Distinguir as madeiras pertencentes sconferas e folhosas;Interpretar as propriedades, fsicas, mecnicase organolpticas da madeira;Identificar os tipos de painis e chapas demadeira existente no mercado;Interpretar as propriedades fsicas emecnicas dos painis.
Definies, importncia da madeira,propriedades comuns e variveis entre asmadeiras;Propriedades organolpticas: cor, cheiro egosto;Anatomia da madeira de folhosas econferas;Propriedades fsicas e mecnicasTeor de Umidade: Importncia da gua namadeira, mtodos de determinao do teorde umidade;Contrao e inchamento: importncia,determinao, implicaes com a qualidadeda madeira e derivados;Qumica da madeira;Caractersticas e propriedades de adesivos
para madeiras;Processo de fabricao dos painis demadeira;Compensado;
Aglomerado e MDP;MDF;OSB;Propriedades fsicas e mecnicas depainis.
Madeira e derivados
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Compreenso dos conceitosergonmicos nodimensionamento de mveis,pequenos objetos e seuscomponentes.
Compreender o conceito e as fases daergonomia;Identificar as aplicaes da ergonomia.Conhecer as funes do organismo humano;
Aplicar os conceitos antropomtricos nodesenvolvimento de mveis, pequenos objetose seus componentes.
Conceitos, histrico e fases da ergonomia;Trabalho, situao de trabalho.Classificaes e aplicaes da ergonomia;Dimenses do trabalho: fsica, cognitiva epsquica;Carga de trabalho e custo humano notrabalho;O organismo humano: funoneuromuscular, coluna vertebral,metabolismo, viso, audio, outrossentidos;Biomecnica ocupacional: trabalhosesttico e dinmico, posturas do corpo,anlise da postura, aplicaes de fora,levantamento e transporte de cargas;Antropometria: diferenas individuais,etnias e evoluo, medidasantropomtricas, antropometria esttica edinmica.
Ergonomia
Relao das criaesartsticas, incluindo as dasartes prticas, a valores deuma poca e sociedade e squestes pertinentes ao serhumano como autenticidade eexpresso, a fim de facilitar osprocessos de criao pessoal;
Analisa e interpreta tcnicas,figuras histricas, conceitos eprodutos que fazem parte dovocabulrio e do referencial doprofissional do design,possibilitando a anlise detendncias sociais e demercado no que se refere criao mobiliria
Analisar objetos culturalmente legitimadoscomo produto de pensamento coletivo,incluindo a produo mobiliria;Inter-relacionar valores sociais e econmicosa produo artstica e moveleira;Reconhecer o desenvolvimento do mobilirio,por meio do estudo dos diversos estilosassociados ao contexto scio/histrico e
cultural;Identificar e distinguir caractersticas epeculiaridades do mobilirio;Analisar objetos culturalmente legitimadoscomo produto da criao de pensamentocoletivo na rea de movelaria.
Conceito de representao/apresentaona arte;Motivaes para a apreciao do objeto;Mobiliriorepresentao cultural eindividual ;Histria geral do Mobilirio/mobiliriobrasileiro;Estilo mobilirio e os diferentes contextossocioeconmicos;O que so tendncias e como surgem.
Arte, estilo etendncia de mveis
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Aplicao dos conceitos e demetodologia de designaplicados ao projeto demveis;Desenvolvimento de tcnicas
de otimizao e do processode produo de mobilirio emgeral.
Aplicar as tendncias do design de mobiliriono Brasil e no Exterior na fabricao demveis;Projetar mveis;Executar detalhamento de mveis;
Avaliar as caractersticas gerais do projeto;Construir prottipos.
Tcnicas de gerao de ideias do processocriativo;Fases iniciais no processo de projeto doproduto;Criao de um mvel: identificao eformulao do problema;Pesquisa de mercado: Anlise dasnecessidades;Sntese de solues;Gerao de alternativas;
Avaliao de alternativas;Seleo;Otimizao;Confeco de prottipos;Detalhamento para fabricao;Elaborao de Croquis;Perspectiva;Desenho de conjunto;Desenhos tcnicos;Cores;Lista de peas e ferragens.
Projeto e design de
mveis
Representao de projetos demveis pelo uso dacomputao grfica em 2D e3D, em nvel bsico
Conhecer e utilizar ferramentas decomputao grfica em 2D, em seuscomandos bsicos de desenho e edio,incluindo a impresso de desenhos.Utilizar softwares e aplicativos no desenho de
mveis e na modelagem 3D
Conceitos Preliminares de ComputaoGrfica;Organizao do trabalho projetivo, emambiente virtual;Noes de desenho tcnico em ambiente
virtual;Operao dos comandos bsicos desistemas CAD-2D, incluindo a impressodos desenhos;Estudos volumtricos tridimensionais (3D) erenderizao atravs de softwares.
Desenho Tcnico
Assistido porComputador
Domnio e uso correto deferramentas e equipamentosmanuais, bem como demquinas - manuais ou
Identificar as diversas ferramentas, mquinasmanuais e estacionrias;Realizar cortes, fresamento e furaes com asferramentas e mquinas;
Identificao e aplicao das ferramentasmanuais: suporte de lixas, plainas, serrotes,formes, goivas, limas, grosas, grampos,entre outras;
Mquinas manuais eestacionrias
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estacionrias - para afabricao de mveis;Aplicao das normas desegurana no trabalho.
Avaliar a qualidade do corte, fresa ou furorealizado;Realizar operaes bsicas de manutenode ferramentas e mquinas;Proceder o travamento ou a afiao deelementos cortantes das ferramentas emquinas;Identificar e descartar corretamente osdiversos tipos de resduos gerados pelaoperao com ferramentas e mquinas;Aplicar as normas de segurana no trabalhona operao de diversas ferramentas oumquinas.
Identificao e aplicao das mquinasmanuais: lixadeiras, furadeiras,parafusadeiras, plainas, fresadeiras, serras,entre outras;Identificao e aplicao das mquinasestacionrias: plaina esquadrejadeira,desengrosadeira, serras, lixadeiras, tornos,entre outras;Operao de ferramentas e mquinas:furos, rebaixos, cortes longitudinais etransversais, fresas, aplainamentos, entre
outros;Confeco de peas torneadas;Manuteno em elementos cortantes:travamento de dentes, afiao de dentes efacas.
Sistematizao de hbitosrelacionados sade humana,incluindo aquelesconcernentes s relaesprodutivas e ao ambiente detrabalho.
Identificar os fundamentos de higiene esegurana do trabalho;Apreender as normas regulamentadoras dehigiene e segurana do trabalho;Executar as orientaes de preveno deacidentes no trabalho;Fazer cumprir as normas e procedimentos dasegurana no trabalho;Utilizar procedimentos e equipamentosadequados de preveno e combate ao fogo.Aplicar princpios ergonmicos na realizao
do trabalho;Empregar tcnicas adequadas para aprestao de primeiros socorros;Inteirar-se de programas internos de aplicaodos princpios de segurana no trabalho;Identificar e orientar a utilizao dos principaisequipamentos de proteo, individual ecoletiva, na preveno de acidentes e doenasocupacionais;Identificar, registrar e comunicar ocorrncias
Sade e segurana no trabalho;Formas de preveno de acidentes dotrabalho;Fatores de risco-classificao;EPI e EPC - tipo, uso, legislao pertinente;Epidemologia da morbidade do trabalho.Inspeo de segurana;Causas dos acidentes do trabalho;Comisso interna de proteo contraacidentes (CIPA): organizao,funcionamento, legislao;Procedimentos legais nos acidentes detrabalho;Legislao trabalhista e previdenciria;Normalizao e Legislao;Manuteno preventiva de materiais eequipamentos;Preveno e combate ao fogo: tringulo dofogo, classes de incndio, agentes,extintores, procedimentos de combate ao
Higiene e segurana
do trabalho
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relativas sade e segurana no trabalho queenvolva a si prprio ou a terceiros.Acompanhar a organizao e o funcionamentode uma CIPA.
fogo e condutas gerais em situao desinistro;Ergonomia no trabalho.
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BIBLIOGRAFIA
Componente Bibliografia Bsica ComplementarN de
exemplares
Madeira e derivados
NENNEWITZ, Ingo. Manual tecnologia da madeira. So Paulo: Ed.Blucher, 2008.
x 5
BERNARDI, R. Uso de painis de madeira reconstituda. Caxiasdo Sul: Senai/Sebrae. 199?. 104 p.
x 5
ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. 18. ed. So Paulo:Edgard Blucher, 2007. x 5
Desenho assistido porComputador
VENDITTI, Marcus Vincius R. Desenho Tcnico sem Prancheta comAutoCadEd. Visual Books, Florianpolis,2010.
x 5
JUNGHANS, Daniel. Informtica Aplicada ao Desenho Tcnico.Curitiba: Base Editorial, 2010.
x 5
GASPAR, Joo. Google SketckUp Pro. So Paulo: VectorPro,2010
GASPAR, Joo. Google SketckUp Pro Avanado. So Paulo:VectorPro,2010
Ergonomia
TILLEY, ALVIN R. As medidas do homem e da mulher: fatoreshumanos em design. Alvin R. Tilley, Henry Dreyfuss Associates.Porto Alegre: Bookman, 2005.
x 3
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prtica. 2 ed. SoPaulo: Editora Edgard Blucher, 2004. x 5
GOMES FILHO, JOO. Ergonomia do objeto: sistema tcnico deleitura ergonmica. So Paulo: Escrituras Editora, 2003
x 5
GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando orabalho ao homem. 5 ed. Porto alegre: Bookman, 2005.
x 3
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IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produo. So Paulo: EdgardBlucher, 2005.
x 5
PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano paraespaos interiores. Gustavo Gilli, 2003
x 3
Arte, estilo e tendnciade mveis
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna.So Paulo: Companhia dasletras, 1992.
X 5
CARDOSO, R. Uma introduo histria do design. So Paulo:Edgard Blcher, 2004
X 5
DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. So Paulo: CosacNaify, 2003. X 5
CANCLINI, Nstor Garcia. A socializao da Arte. So Paulo:Cultrix, 1984.
X 5
BRDEK, B. Histria, teoria e prtica do design de produtos. SoPaulo, Edgar Blcher, 2006
X 3
GOMBRICH, E.H. Histria da Arte. So Paulo: LTC Editora, 2002 X 3
LESKO, Jim.Design Industrial - Material e processos. So Paulo:Edgard Blucher, 2004.
X 3
Baxter, Mike. Projeto de Produto: Guia prtico para odesenvolvimento de novos produtos. So Paulo: Edgar Blcher Ltda,1998
x 5
Projeto e design demveis
LEON, Ethel. Design brasileiro. Rio de Janeiro: Senac, 2004
x 5
LOBACH, Bernand. Design industrial: bases para a configuraodos produtos industriais. So Paulo: Edgard Blucher, 2001.
x 5
MOLES, A. A. Teoria dos objetos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1982
x 3
MORAES, D. Anlise do design brasileiro: entre mimese emestiagem. So Paulo: Edgar Blcher, 2006
x 5
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WEISSENSTEIN, C. Afiao de ferramentas para usinarmadeiras. Caxias do Sul: Senai/CETEMO
x 5
Mquinas manuais eestacionrias
NIEMANN, G. Elementos de mquinas. Volume 1. So Paulo:Edgar Blucher, 1971.
x 5
NIEMANN, G. Elementos de mquinas. Volume 2. So Paulo:Edgar Blucher, 1971.
x 3
NIEMANN, G. Elementos de mquinas. Volume 3. So Paulo:Edgar Blucher, 1971.
x 3
PAULO, M. Manuteno de mquinas bsicas na indstriamoveleira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 68 p.
x 5
FERRARI, Mrio. Curso de Segurana, Sade e Higiene noTrabalho.Salvador: Juspodivm, 2009. 400 p.
x 5
Higiene e segurana dotrabalho
CARDELLA, Benedito. Segurana no trabalho e preveno deacidentes:uma abordagem holstica. So Paulo: Atlas, 2007. 254 p.
x 5
ARA JO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadorascomentadas e ilustradas: legislao de segurana e sade norabalho.7. ed., rev., ampl., atual. e il. Rio de Janeiro: GVC, 2009. 3
v.
x 5
MIGUEL, Alberto Srgio S. R. Manual de higiene e segurana dorabalho. 10. ed. Portugal: Porto Editora, 2007. 558 p.
x 3
ABNT NBR 10151:2000 Verso Corrigida: 2003. Avaliao do rudoem reas habitadas, visando o conforto da comunidade
Procedimento.
x 3
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Mdulo: Produo e tecnologia do mobilirio Carga horria: 360h/a
Eixo Tecnolgico: Produo Industrial
Ttulo da Qualificao:Auxiliar em produo de mveis
Perfil do mdulo: Aplicao dos processos produtivos com uso correto de mquinas e insumos, produzindo produtos de baixo impacto no meioambiente, com aproveitamento dos resduos gerados da produo moveleira.
Competncias Habilidades Bases Tecnolgicas ComponentesCurriculares
Identificao das tecnologiasempregadas na automao desistemas de energia;Capacidade de relacionamentodas propriedades ecaractersticas das mquinas,instrumentos e equipamentoscom suas aplicaes;
Correlacionar s tcnicas de manuteno emfuno das caractersticas do processo e dosequipamentos;Correlacionar os processos de recuperao decomponentes e equipamentos;Interpretar planos de manuteno
Avaliar o impacto ambiental da manuteno.;
Princpios fundamentais de hidrulica epneumticos;Componentes de mquinas;Manuteno planejada e manutenoprodutiva total;Princpios fundamentais de preveno deacidentes do trabalho;Planejamento e Organograma dosdiversos tipos de Manuteno
Manutenoindustrial
Produo de mveis demadeira e derivados a partir deleituras de projetos;Operaes de mquinas deproduo de mveis.Planejamento do sistema deproduo visando a otimizaodo fluxo de operaes e agesto de resduos.
Analisar a logstica, os mtodos e osprocessos de produo;Trabalhar em equipe;
Avaliar a influncia do processo e do produtono ambiente;Identificar a produtividade dos equipamentos,mquinas, instrumentos e mo-de-obra;Interpretar e utilizar normas tcnicas.
Fluxograma e seqncia de operaes;Folhas de operaes;Noes de capacidade de produo;Molduragem;Definio;
Aplicaes - mata juntas, quadros,paredes, lambris e painis;Processos de obteno e modelos;Tornearia;Ferramentas, materiais e derivados;Modelagem e marcao;Colocao da pea;Operaes de torneamento e
Processo produtivomoveleiro
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acabamento;Modelos;Tcnicas de produo de peas comsuperfcies curvas;Serramento;Fresamento;Prensagem de chapas;Postforming;Entalhao;Fabricao de produtos;
Componentes e acessrios;Gabaritos e dispositivos;Pr-corte e usinagem.
Domnio dos processos deusinagem visando a produode peas de mobilirio emgeral, a partir da leitura deprojeto.
Adequar os sistemas convencionais deproduo s tecnologias atuais;Identificar o processo de formao do cavacocom o tipo de material empregado.Produzir mveis de madeira e derivados apartir de leituras de projetos.
Tecnologia da usinagem da madeira eseus derivados;Composio das ferramentas paramadeira e seus derivados;Instrumentos de medio;Geometria de corte;Usinagem;Ferramentas e afiao;
Abrasivos para afiao das ferramentasde corte;Prtica de usinagem e afiao.
Tecnologia moveleira
Compreenso do sistema deproduo visando otimizao
do fluxo de operaes
Desenvolver o conhecimento sobre osprincipais sistemas produtivos e planejamentos
da produo;Conhecer sistemas de gesto de qualidade.
Sistemas produtivos ;Planejamento e controle de produo;
Layout de produo;Gesto da qualidade;Ferramentas da Qualidade.
Organizao da
produo
Identificao ereconhecimento dascaractersticas gerais, processosde obteno, propriedades,principais tipos e aplicaes demateriais e acabamentos.
Identificar e utilizar corretamente os diversosequipamentos de proteo individual no setor deacabamento de mveis;
Identificar os tipos de lixas e selecionar a gradequado para as diversas aplicaes;
Identificar os diversos tipos de acabamentoem mveis: selador, verniz, goma, tingidor, stain
Ambiente de Acabamento, Secagem eEquipamentos;
Ambiente de secagem;Cabines de acabamento;Compressores.Mangueiras;Preparao da Madeira;
Tcnicas deacabamento em
mveis
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e massa para madeira;Preparar solues de seladoras, vernizes,
gomas, tingimentos e stain para o acabamentoem mveis;
Identificar a melhor forma de aplicao doacabamento: boneca, pincel, rolo ou pistola de arcomprimido;
Realizar manuteno dos utenslios utilizadosno acabamento de mveis;
Conhecer as formas de descarte para osprodutos do acabamento de mveis;
Avaliar a qualidade do acabamento realizado.
Emassamento dos defeitos;Tingimento;Produtos;Lixao;Introduo;Processos;Lixas e Materiais;Critrios de qualidade;Tcnicas de Pintura e Envernizamento;Produtos;
Processos;Classificao e origem de defeitos;Laboratrio;Normas de segurana;Preparao;
Aplicao.
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BIBLIOGRAFIA
Componente Bibliografia Bsica ComplementarN de
exemplares
Manuteno industrial
Pereira, Mrio. Jorge. Engenharia de Manuteno: Teoria ePrtica. Editora Ciencia Moderna, 2009. ISBN 8573937874.
x 5
PAIM, N. S.; SCOTTON, T. Materiais para o setor moveleiro.Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 76 p.
x 5
PAULO, M. Manuteno de mquinas bsicas na indstriamoveleira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 68 p. x 5
BERNARDI, R. Estofados. Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?.51p.
x 5
HALL, Robert W. Excelencia na Manufatura. So Paulo, IMAM,1988.
x 3
Tecnologia moveleira
MACHADO, lisson Rocha; COELHO, Reginaldo Teixeira;ABRO, Alexandre Mendes; SILVA, Mrcio Bacci. Teoria daUsinagem dos Materiais. So Paulo: Edgard Blucher, 2009.
x 5
VESTERLON, M. Desenho de mveis. Caxias do Sul:Senai/CETEMO. 199?. 140 p.
x 5
RECH, M. Colagem da madeira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO.199?. 68 p.
x 5
Organizao daproduo
SLACK, Nigel. Administrao da Produo. 3 edio x 5
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e Controle daProduo. So Paulo: Manole, 2008.
x 5
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produo:Teoria e Prtica. So Paulo: Atlas, 2009.
x 5
8/9/2019 Tcnico Em Mveis - Subsequente
52/81
MARSHALL, Junior, Isnard (et al). Gesto da Qualidade. 10edio
x 5
FERNANDES, Flavio Cesar Faria; GODINHO FILHO, Moacir.Planejamento e Controle da Produo: Dos Fundamentos aoEssencial. So Paulo: Atlas, 2010.
x 3
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC Controle da Qualidade total:no estilo japons.8 edio
x 3
Tcnicas deacabamento em mveis
UEMOTO, Kai LOH. Projeto, execuo e inspeo de pinturas.2. ed. So Paulo: O Nome da Rosa, s/d.
x 5
RECH, M. Colagem da madeira. Caxias do Sul: Senai/CETEMO.199?. 68 p.
x 5
PAIM, N. S.; SCOTTON, T. Materiais para o setor moveleiro.Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 76 p.
x 5
DEL PIVA, R. Processo de fabricao de mveis sob medida.Caxias do Sul: Senai/CETEMO. 199?. 182 p.
x 3
BLUMM, H. Pintura a pistola de mveis. Caxias do Sul:Senai/CETEMO. 199?. 59 p.
x 5
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Mdulo: Gesto da Indstria Moveleira Carga horria: 400 h/a
Eixo Tecnolgico: Produo Industrial
Ttulo da Qualificao:Auxiliar em manuteno e acabamento de mobilirio
Perfil do mdulo: Aplicao de tcnicas preventivas e corretivas em equipamentos e mveis, produzindo peas de reposio e restauro emmobilirios antigos.
Competncias Habilidades Bases Tecnolgicas Componentes
CurricularesPropor e executar a
manuteno de mveis,preservando alm dascaractersticas estticas doambiente a plena funcionalidadedos equipamentos, bem como, oconforto dos usurios.
Utilizar ferramentas manuais;Identificar conexes e acessrios de
montagem de mveis;Identificar e empregar o tipo de acabamento a
ser aplicado em peas que necessitem derestaurao;
Identificao de defeitos;Uso de ferramentas manuais especficas
para manuteno e restauro;Aplicao de produtos;Produo e substituio de peas;Laminao;Patina;Dcoupage.
Manuteno erestaurao do
mobilirio
Apropriao de conceitosIdentificao, qualificao evalorao dos impactosambientais no setor moveleirocom vistas ao DesenvolvimentoSustentvel.
Desenvolver o conhecimento atual, bsico etransdisciplinar o planejamento e ogerenciamento do meio ambiente;
Identificar processos de aproveitamento deresduos no setor moveleiro.
Gesto ambiental: histrico e perspectivas;Polticas pblicas ambientais;Gesto ambiental: abordagens e modelos;
A varivel ambiental nos negcios;O meio ambiente na empresa;Sistema de gesto ambiental: conceitos e
procedimentos;
Instrumentos do planejamento ambiental;Produo limpa, definio, classificao, e
utilizao dos resduos - logstica reversa;Gerenciamento de projetos de gesto
ambiental em empresas moveleiras -Aproveitamento de resduos da industriamoveleira;
Rotulagem ambiental - Selo ambiental;
Gesto Ambiental
8/9/2019 Tcnico Em Mveis - Subsequente
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Realiza ensaios fsicos-mecnicos em mveis por meiode processos automatizados edo conhecimento dascaractersticas dos tipos demateriais empregados.
Desenvolver testes de ensaios nos insumospara a produo;
Avaliar os testes e ensaios aplicveis aosprocessos de produo.
Requisitos dimensionais;Parmetros de estabilidade;Resistncia esttica e ao impacto;Fadiga;Normas tcnicas aplicadas ao mobilirio.
Ensaios fsicos emecnicos em
mobilirio
Compreenso do marketing
dentro de uma viso estratgica e
sistmica, possibilitando a
formulao de estratgias
mercadolgicas.Identificao de conceitos queviabilizem a transformao deideias em negcios, porintermdio do planejamento,anlise de mercado, formao depreo e interpretao dasformas de captao de recursose dos aspectos legais queenvolvem o planejamento de umnovo negcio.
Identificar os elementos do mix marketing eformular estratgias.
Entender e caracterizar a segmentao demercado.
Realizar anlise de custos para formao depreo.
Implementar tcnicas de formao de preoem produtos e servios.
Entender os conceitos sobreempreendedorismo.
Identificar oportunidades de trabalho eElaborar Plano de Negcio.
Conhecer os meios existentes para a captaode recursos.
Estudar os aspectos legais que envolvem aconstituio de um empreendimento.
Conceito e importncia de marketing.Caractersticas do composto de marketing e
a teoria dos 4 Ps.Segmentao de mercado e
posicionamento.Formao de preo: classificao dos
custos; conceitos gerenciais e constituio dopreo de venda; clculos para formao depreo.
Empreendedorismo: conceitos ecaractersticas empreendedoras.
Anlise de mercadoPlano de negciosMecanismos para captao de recursosQuestes legais para constituio de um
empreendime
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