CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ADILSON SANTOS DE ANDRADE AIDE MOREIRA SANTOS
ALBERONE ROMILSOM DE MEDEIROS
PRIMEIROS SOCORROS NO AMBIENTE ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO: ATUALIZAÇÃO E CONHECIMENTO DO
PROTOCOLO DE REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
SÃO PAULO 2012
ADILSON SANTOS DE ANDRADE
AIDE MOREIRA SANTOS ALBERONE ROMILSOM DE MEDEIROS
PRIMEIROS SOCORROS NO AMBIENTE ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO: ATUALIZAÇÃO E CONHECIMENTO DO
PROTOCOLO DE REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de licenciado em educação física sob a orientação do Prof. Esp. Rafael Júlio Francisco de Paulo.
SÃO PAULO 2012
ADILSON SANTOS DE ANDRADE AIDE MOREIRA SANTOS
ALBERONE ROMILSOM DE MEDEIROS
PRIMEIROS SOCORROS NO AMBIENTE ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO: ATUALIZAÇÃO E CONHECIMENTO DO PROTOCOLO DE REANIMAÇÃO
CARDIOPULMONAR
Monografia de Conclusão de Curso apresentada ao Centro Universitário Ítalo
Brasileiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de Licenciado em
Educação Física sob a orientação do Prof. Esp. Rafael Júlio Francisco de Paulo.
Nota ___________________________
Data da Aprovação: ____/____/______
BANCA EXAMINADORA:
Assinatura_______________________________________
Assinatura_______________________________________
Assinatura_______________________________________
RESUMO
Este trabalho consiste em uma pesquisa sobre o conhecimento de alunos
graduandos do curso de Educação Física, do Centro Universitário Ítalo Brasileiro,
atualização e conhecimento em reanimação cardiopulmonar no ambiente acadêmico
escolar. Caracteriza-se também por ser uma pesquisa de campo de origem
quantitativa, através de um questionário contendo seis questões fechadas que foi
analisado descritivamente. Os resultados analisados nessa pesquisa de campo e
avaliado conforme o regulamento aplicado aos alunos universitários, preservando
em sigilo os dados e as informações ao qual foram descritos em todo o contexto. O
presente estudo avaliou o nível de conhecimento dos universitários do curso de
educação física, onde 144 estudantes universitários do 1° e 2° semestre
demonstraram ao decorrer da análise das questões abordadas que não estão aptos
a realizar os procedimentos em primeiros socorros por não possuírem conhecimento
para atuar diante desta situação, e 97 universitários do 6° e 8° semestre
demonstram possuir conhecimentos para ajudar diante de uma situação de
primeiros socorros, porém não se sentem preparados para realizar técnicas onde a
exigência de manuseio eficiente colabore para restabelecer as funções vitais da
vítima, decorrente a falta de atualização dos protocolos utilizados na reanimação
que exige do socorrista condições de técnicas de primeiros socorros, visto que o
conhecimento estudado no ensino superior capacitou os alunos em realizar a
tomada de decisão onde não omitiriam socorro, e sim ajudariam a prestar algum tipo
de atendimento, seja ele uma chamada ao suporte médico avançado ou ora a
realizar procedimentos ao momento em que se sentirem seguros e aptos.
Palavras-chave: Primeiros socorros, alunos universitários, reanimação
cardiopulmonar.
ABSTRACT
This work consists on a research about knowledge of students undergraduate
students of Physical Education, from the University Center Italo Brazilian, update
and knowledge cardiopulmonary resuscitation in the academic school. It is also
characterized, by being a field research from quantitative origin, using a
questionnaire containing six closed questions that were analyzed descriptively. The
results analyzed in this field research were evaluated according to the rules applied
to college students, maintaining confidential all data and information that has been
described in any context. This study assessed the knowledge level of college
physical education course, where 144 students of the 1st and 2nd semester showed
the course of analysis of the issues raised are not able to perform the procedures in
first aid because of lack of knowledge to act on this situation, and 97 students of the
6th and 8th semester shown to possess knowledge to help in a situation of first aid,
but do not feel prepared to perform techniques where the demand for efficient
handling collaborate to restore vital functions of victim, due to the lack of updating of
protocols, requiring conditions first aid skills since the knowledge acquired in higher
education, prepared students to not omit relief and help to provide some kind of
treatment, be it a call to advanced medical support or perform procedures such time
as they feel safe and able.
Keywords: first aid, college students, cardiopulmonary resuscitation.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO........................................................................... 07 CAPÍTULO 2 REVISÃO DA LITERATURA..................................................... 09 2.1 Primeiros Socorros................................................................................... 09 2.1.2 Emergências............................................................................................ 10 2.1.3 Urgência................................................................................................... 11 2.1.4 Prestador de Socorro............................................................................... 11 2.2 Primeiros Socorros para o Profissional de Educação Física............... 12 2.2.1 Avaliação Primária................................................................................... 15 2.2.2 Avaliação Secundária.............................................................................. 16 2.2.3 Parada Cardiorrespiratória....................................................................... 17 2.3 Anatomia e Fisiologia do Sistema Circulatório..................................... 18 2.3.1 Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório....................................... 20 2.4 Ressuscitação Cardiopulmonar.............................................................. 21 2.5 Atualização Protocolo Reanimação Cardiopulmonar........................... 22 CAPITULO 3 CASUÍSTICAS E MÉTODOS..................................................... 25 3.1Análise dos Resultados............................................................................... 25 3.2Critérios de Inclusão.................................................................................... 26 3.3Critérios de Exclusão................................................................................... 26 CAPITULO 4 RESULTADOS........................................................................... 27 CAPÍTULO 5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS............................................ 33 CAPÍTULO 6 CONCLUSÃO............................................................................ 36 REFERÊNCIAS................................................................................................ 37 ANEXO I MODELO DE QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA PESQUISA..... 40 ANEXO II CARTA DE INFORMAÇÃO.............................................................. 42 ANEXO III TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO........... 44
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CAPITULO 1 INTRODUÇÃO
A educação física em todo seu contexto esta relacionada diretamente com as
formas de movimento e é também um meio para o incentivo do aumento da
atividade física, além de proporcionar a prática de comportamentos benéficos à
saúde individual e social das pessoas (THONSON, 1995).
Ao realizar uma análise das aulas de Educação Física observa-se que em
diversos momentos existem práticas de movimentos em que o aluno seja exposto a
diversas formas de ocorrências, seja ela por contato físico ou por uso indevido do
material utilizado.
O ser humano em suas diversas relações diárias, eminente social, ao qual o
movimento e o aspecto claro de sua existência. Por este o motivo em que, estará
sempre sendo exposto em ocorrência de situações imprevisíveis e traumáticas,
como as quedas, contusões entre outros acidentes, sendo de pequeno ou grande
risco para a integridade física do indivíduo (GHIROTTO, 1998).
Ao examinarmos atentamente o papel que a educação física pode
desempenhar no estado de saúde de um indivíduo, é de extrema importância que o
profissional da área, tenha conhecimentos suficientes para saber definir
antecipadamente um conjunto de ações em que possibilite o planejamento,
orientação e avaliação com eficácia a prática das atividades físicas corporais. Sendo
que as atividades devem ser realizadas adequadamente e de forma segura, a fim de
que todos os benefícios de sua prática proporcionem um bem estar físico e
psicossocial aos seus praticantes (FLEGEL, 2008).
Entre as diversas áreas de atuação do professor de Educação Física,
poderão acontecer acidentes ou situações emergenciais, que irão exigir cuidados
específicos em cada fato ocorrido, as condutas em situações emergenciais
relacionadas ao exercício físico, à prática de atividade física e até mesmo as aulas
de educação física, são simples e de extrema importância.
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As situações de emergências requerem medidas voluntárias eficazes que
necessitem do mínimo de tempo possível para serem adotadas e iniciadas. A parada
cardiorrespiratória (PCR) constitui uma situação de emergência máxima, exigindo
dos profissionais de saúde início imediato das manobras de ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) a fim de restabelecer as atividades cardíacas e cerebrais, a
fim de preservar a vida, limitando o sofrimento e as sequelas das vítimas (FEHER,
TIMMERMAN, 1998).
Dentro da estrutura deste estudo, a educação física é uma das áreas que
podem se relacionar com os primeiros socorros por sua comunicação com o corpo e
a saúde, além de fornecer o conhecimento, os procedimentos e as atitudes
necessárias para manter e melhorar a saúde (GHIROTTO, 1998).
Os profissionais devem possuir conhecimentos necessários para realização
das técnicas utilizadas em primeiros socorros, com o uso de pouco ou nenhum
material, se for o caso ou se necessário adaptá-los ao que estiver disponível, por
isso saber o que fazer e imprescindível (NOVAES, 1994).
Estudos demonstraram a possibilidade de se desenvolver a capacitação
discente no ambiente escolar. Evidências registram a ausência de conhecimento por
parte de docentes da educação física e de discentes de graduação quanto a alguns
cuidados (GHILARDI, 1998).
Este estudo tem como objetivo identificar o conhecimento dos alunos
universitários do curso de Educação Física do Centro Universitário Ítalo Brasileiro,
localizado no Campus Santo Amaro (João Dias) na Zona Sul da cidade de São
Paulo, com relação aos métodos de identificação e renovação do protocolo nas
manobras de suporte básico de vida. Sendo um estudo que possibilite sensibilizar e
conscientizar, profissionais responsáveis da saúde e da educação que lidam com
essa população para que sejam dadas as informações pertinentes visando à
promoção e à prevenção diante de uma ocorrência.
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CAPITULO 2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Primeiros Socorros
Primeiros socorros são os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora
do ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico ou emocional ao qual venha
colocar em perigo a sua saúde ou a própria vida, a fim de manter em melhor estado
possível suas funções vitais e evitando o agravamento de suas condições até que
receba futuros procedimentos através de uma assistência médica especializada
(SILVEIRA, MOULIN, 2006).
Os primeiros socorros referem-se ao atendimento temporário e imediato de
uma pessoa que está ferida ou que adoece repentinamente. Os primeiros socorros
incluem diversas formas em que o indivíduo pode reconhecer condições que põem a
vida em risco e assim tomar as atitudes necessárias para manter a vítima viva e na
melhor condição possível até que se obtenha atendimento médico necessário
(HAFEN, KARREN, FRANDSEN, 2002).
Primeiros socorros é a atenção imediata dada a uma pessoa, cujo estado
físico põe em perigo sua vida, com o fim de manter suas funções vitais e evitar o
agravamento da situação, até se obter assistência qualificada. A maioria dos
acidentes e enfermidades repentinas ocorre em casa, no local de trabalho ou em
lugares onde não se conta com assistência médica, é que requer o conhecimento e
o manejo das técnicas de primeiros socorros que são essenciais nesses momentos
(CRUZ VERMELHA BRASILEIRA, S/D).
Os objetivos básicos para um atendimento em primeiros socorros são:
Reconhecer situações que ponham a vida em risco, aplicar respiração e circulação
artificiais quando necessário, controlar o sangramento, tratar de outras condições
que ponham em risco, minimizar o risco de lesões e complicações, evitarem
infecções, deixar a vítima o mais confortável possível, providenciar assistência
médica e transporte adequado (HAFEN, KARREN, FRANDSEN, 2002).
10
É possível encontrar na literatura várias formas de se definir os primeiros
socorros, mas é importante lembrar também que a atitude, coerência e objetividade
do profissional ou do socorrista que estiver prestando os primeiros socorros pode ser
um elemento diferencial durante o socorro.
Segundo Flegel (2008), o profissional deve tomar para si a responsabilidade
da segurança do educando e por sua vez tentar prevê–las e/ou preveni-las, sendo
que se a atividade física quando não executada corretamente pode causar vários
danos à saúde e por isso a necessidade de se saber e ter conhecimentos
necessários aos primeiros socorros.
Tais ações e responsabilidades do socorrista não submetem apenas realizar
técnicas, mas sim saber identificar situações momentâneas como um caso de
emergência por exemplo.
2.1.2 Emergências
Existem várias definições para esta situação. De acordo com Ghirotto, (1998),
a definição de emergência é uma situação inesperada que acontece quando a
pessoa está em perigo iminente podendo até perder a vida, um órgão ou ainda uma
função corporal.
Segundo estudos de Pergola, Araújo, (2008), uma situação de emergência
bem sucedida e realizada por socorristas leigos atuando de forma preventiva, rápida
realizando o diagnóstico precoce em que possa ser avaliado o nível de
inconsciência.
Podendo ser caracterizada emergência também como o estado grave em que
o indivíduo necessita de atendimento médico imediato (SILVEIRA, MOULIN, 2006).
11
Embora não descartando a necessidade de um atendimento rápido outra
situação que pode ser classificada dentro dos primeiros socorros, são os casos de
urgência.
2.1.3 Urgência
É o estado em que a vítima necessita de ser encaminhado de maneira mais
breve possível ao hospital, o tempo entre o momento em que a vítima é encontrada
e o seu encaminhamento deve ser o mais rápido possível (SILVEIRA, MOULIN,
2006).
Segundo Flegel (2008), urgências são diversas situações clínicas de
instalação súbita, desde as graves até as de menor gravidade, podendo ocorrer até
mesmo o risco de falência das funções vitais do indivíduo, mas que não caracteriza
situação eminente de morte.
Outro fator importante dentro dos primeiros socorros é a identificação do
socorrista, onde muitas vezes pode ser identificado com o primeiro presente no
ocorrido.
2.1.4 Prestador de Socorro
Pode ser uma pessoa leiga, com o mínimo de conhecimento sendo capaz de
prestar atendimento a vítima até chegar o serviço especializado básico de socorro
(SILVEIRA, MOULIN, 2006).
Para (SILVERIA, MOULIN, 2006), o socorrista é uma titulação atribuída
dentro de algumas instituições, sendo de caráter operacional ou mesmo funcional,
sendo eles o Corpo de Bombeiros, Cruz Vermelha Brasileira, entre outras.
O socorrista ao ativar um atendimento em primeiros socorros permite que
através de medidas eficazes possibilite o recebimento de informações pertinentes
12
por um agente especializado auxiliando o socorrista leigo ou não a fornecer suporte
básico de auxílio à vítima (PERGOLA, ARAÚJO, 2008).
Esclarecendo ainda que o acidente seja um evento não planejado, podendo
danificar ou até causar a morte. São provocados por situações que são feitas ou
deixadas de fazer, indicando que alguém ou alguma coisa operou ineficiente, pois
existem diversos meios efetivos de se reduzir acidentes que existem e ao qual pode
ser desenvolvido em programas de prevenção (SILVEIRA, MOULIN, 2006).
Como socorrista, se faz necessário ser capaz de assumir a liderança em uma
situação onde exercerá uma função importante que é manter a calma para prestar o
socorro devido e seguro ao indivíduo. Os socorristas não substituem o médico ou a
enfermeira (HAFEN, KARREN, FRANDSEN, 2002).
Segundo (CODIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA,
S/N), são diretrizes para atuação dos órgãos integrantes do sistema CONFEF e para
o desenvolvimento de atividade profissional: Onde o comprometimento com a
preservação da saúde, do individuo e coletividade, possibilite que aconteça o
desenvolvimento físico, intelectual, cultural e social do beneficiário de sua própria
ação.
2.2 Primeiros Socorros para o Profissional de Educação Física
Os profissionais que tem pouco conhecimento em primeiros socorros optam
por não realizar nenhum tipo de procedimento a não ser que sejam intimamente
obrigados a realizar tal função, pelo fato de não se sentirem seguros em prestar o
atendimento necessário no momento. Para prestar os primeiros socorros de maneira
necessária e eficiente, o profissional precisa ter ciência dos procedimentos e
condutas a serem efetuados em cada momento diferente de lesão. Mesmo onde as
lesões pareçam ser simples, exemplos: cortes artificiais, pequenas contusões, sendo
que o profissional deve sentir-se preparado para lidar mesmo com casos de lesões
mais graves, caso venha ocorrer, os primeiros socorros, quando prestados de
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maneira correta contribui para redução de maiores complicações e danos que
venham ocorrer futuramente (FLEGEL, 2008).
Para Flegel (2008), o profissional precisa estar apto a realizar e assumir as
responsabilidades ligadas aos primeiros socorros onde os pais dos alunos de
diversas escolas e as autoridades legais esperam uma resposta deste profissional
tendo em vista a qualidade de socorrista nos momentos ligados prática esportes.
O sólido conhecimento em pressupostos teóricos e práticos ao seu campo de
atuação é de extrema importância e necessário a qualquer profissional, seja ele
professor, treinador ou técnico. Onde o profissional de maneira eficaz irá conduzir as
suas aulas da forma mais segura possível, realizando os procedimentos em cada
modalidade em especial aquela que ofereça riscos, onde cabe ao profissional rever
os conceitos a serem estabelecidos e anular qualquer situação de risco tendo assim
o conforto nas atividades elaboradas e aplicadas (GHIROTTO, 1998).
A pessoa que estiver realizando o atendimento de primeiros socorros deve,
antes de tudo, atentar-se para a sua própria segurança. Onde o impulso de ajudar
as outras pessoas não justificará a conduta de atitudes inconsequentes ao fato
ocorrido, que acabem transformando o individuo em mais uma vítima (HAFEN,
KARREN, FRANDSEN, 2002).
De acordo com Flegel (2008), os primeiros socorros no esporte não
promovem a idéia de que os profissionais devem tratar e diagnosticar o problema do
indivíduo, no entanto exige que eles certifiquem que o indivíduo lesionado seja
examinado e liberado por um médico antes de voltar à prática de atividade física.
Sendo que o profissional é o responsável por entrar em contato com as pessoas
responsáveis do indivíduo lesionado e informar o fato ocorrido, prestando os
primeiros socorros de maneira segura e adequada, solicitar o resgate, e quando
necessário, ajudar no transporte do individuo ao estabelecimento de saúde, onde irá
receber todos os procedimentos adequados para a sua reabilitação.
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Esse presente estudo ao qual foi realizado visa investigar o nível de
conhecimentos dos Profissionais da área da Educação Física em relações aos
procedimentos de primeiros socorros diante de fatos ocorridos, que segundo
(GHIROTTO, 1998), existe uma grande preocupação dos especialistas da área da
saúde com índices elevados em lesões sofridas por diversos exercícios físicos
praticados. O profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas,
nas suas diversas manifestações e sua atuação deve, entre outros, aumentar as
possibilidades de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável
(RESOLUÇÃO CONFEF 046/2002). O exercício da profissão de professor de
educação física é pleno nos serviços à sociedade, no âmbito das atividades físicas e
desportivas. Visto que a demora em atendimento especializado adequado ou
mesmo um atendimento inadequado pode vir a trazer riscos ou até mesmo causar
danos que venham intervir na recuperação do indivíduo lesionado.
Para isso o atendimento em primeiros socorros pode ser considerado como
um sucesso, quando bem identificado, de maneira rápida, segura e objetiva. Sendo
ele caracterizado como procedimento a vítima com possíveis lesões encaminhando-
as para a sala de cirurgia com maiores possibilidades de sobrevivência (HAFEN,
KARREN, FRANDSEN, 2002).
Segundo BERGERON et al (2007), a todo instante pode se encontrar com
pessoas que possam estar envolvidas em acidentes ou que sofram algum tipo de
trauma. Sendo de suma importância que o profissional de educação física esteja
apto a atuar como socorrista, e que tenha participado de cursos ou palestras, que
possibilite realizar um procedimento de primeiros socorros, seja ele com seu próprio
aluno ou qualquer pessoa em que exija cuidados imediatos.
Segundo artigo publicado por Emerson, Maciel, Vecchio (2007), sobre
Primeiros Socorros na Escola de Monte Mor São Paulo, buscou avaliar o
conhecimento dos professores de educação física, onde foi realizado testes que
abordaram relevantes questões referentes ao profissional realizar o atendimento em
primeiros socorros e o nível do conhecimento dos professores. A pesquisa resultante
demonstrou que 61,29% dos professores sentem-se capacitados a realizar o
15
procedimento e assumir a responsabilidade em realizar primeiros socorros, segundo
relatos dos professores mais de 80% já atenderam algum estudante em estado
grave, porém enquanto a questão abordada no estudo em realizar um procedimento
de Reanimação Cardiorrespiratória, mais da metade correspondendo a 56,25%, não
estão preparados a realizar o procedimento, ora 43,75% estão aptos a realizar o
procedimento de reanimação no aluno lesionado.
O grande fato da preparação do aluno graduando em formação ou do
profissional de Educação Física já formado corresponde aos conhecimentos dos
métodos utilizados com fator de segurança na realização dos primeiros socorros,
como por exemplo, o processo de avaliação inicial da vítima.
2.2.1 Avaliação Primária
A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está
inconsciente e é necessária para se detectar as condições que colocam em risco
iminente a vida da vítima. A primeira ação a ser realizada é verificar o local do fato
ocorrido, qual o nível de segurança para não colocar a vida das pessoas em risco
(zona de perigo). Seguido o procedimento perguntar para o acidentado sobre o fato
ocorrido e ao mesmo tempo realizar a imobilização da cabeça do indivíduo (HAFEN,
KARREN, FRANDSEN, 2002).
O socorrista ao encontrar a vítima deverá realizar uma breve avaliação do
nível de consciência do indivíduo. Onde é necessário realizar uma investigação a fim
de encontrar situações que ponham a vida do indivíduo com possíveis riscos
(BERGERON et al, 2007).
A classificação do nível de consciência é realizada através do método de
alerta onde o indivíduo está acordado e respondendo as perguntas realizadas pelo
socorrista, verbal onde o indivíduo está possivelmente inconsciente, mas ao ser
estimulado pelo socorrista consegui reagir à situação, dor o socorrista percebe que
não há nenhuma resposta aos estímulos auditivos, porém por meio de mecanismo
facilitadores eles reagem aos estímulos dolorosos (Exemplo: beliscão, não utilizar
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em nenhum momento objetos que venha trazer ou causar possíveis fraturas no
indivíduo), e o estado inconsciente onde o indivíduo não reage a nenhum tipo de
estímulo estando totalmente desacordado (BERGERON et al, 2007).
Após a identificação do nível de consciência o próximo passo é realizar e
checar a respiração, aproxime-se para escutar a boca e o nariz da vítima,
verificando também os movimentos característicos de tórax e abdômen. Se a vítima
não estiver respirando deve proceder imediatamente iniciando uma respiração
artificial a fim de garantir e identificar se a vítima está realizando movimentos que
tenha ar suficiente para realizar as trocas gasosas até que venha garantir a
oxigenação dos tecidos através da verificação da pulsação (HAFEN, KARREN,
FRANDSEN, 2002).
A tomada de pulsação fornece importantes informações sobre a vítima. Se o
pulso está fraco e a pele pálida, com os lábios arroxeados, pode ser sinal de estado
de choque, se não houver pulso, provavelmente uma parada cardiorrespiratória. Se
durante a avaliação primária, a vítima apresentar ausência de movimentos
respiratórios ou de batimentos cardíacos, deve proceder à recuperação destes sinais
vitais imediatamente. Realizar e controlar umidade existente na pele em que estiver
presença de hemorragia (OLIVEIRA, PAROLIN, TEIXEIRA, 2002).
Para que seja realizado procedimento de remoção do indivíduo do local do
acidente para o hospital requer muita atenção onde à tarefa do profissional
responsável em primeiros socorros (unidade especializada) exige o máximo de
cuidado e correto desempenho para que não venha acontecer futuras lesões
(SILVEIRA, MOULIN, 2006).
2.2.2 Avaliação Secundária
As informações obtidas na avaliação primária têm por objetivo reunir
informações que possibilitem seguir adiante direcionando para a próxima fase sendo
avaliar o acidentado pela avaliação secundária (FLEGEL, 2008).
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O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas
diversos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratados
rapidamente. É um processo sistemático de obter informações e ajudar a tranquilizar
a vítima, seus familiares e testemunhas, e esclarecer que providências estão sendo
tomadas. Esta avaliação é composta pela avaliação objetiva que é o exame físico da
"cabeça aos pés", sinais vitais e avaliação subjetiva sendo ela uma entrevista. É
realizada somente após o término da avaliação primária ou das manobras de
reanimação cardiopulmonar, quando instituídas e obtido sucesso. Tem por objetivo a
descoberta de lesões que embora sejam graves não impliquem risco iminente de
morte. Ao iniciar esse procedimento em vítimas com histórico de traumas, é
necessário à estabilização da coluna cervical durante todo o procedimento a ser
realizado (SILVEIRA, MOULIN, 2006).
Segundo Bergeron et al (2007), ao realizar os procedimentos históricos do
acidentado, o socorrista deve avaliar o estado que o indivíduo encontra-se nas
condições físicas realizando uma análise das deformidades, ferimentos e possíveis
queimaduras.
Ao realizar a avaliação da vítima o socorrista deverá atentar-se para executar
os procedimentos em que o seu conhecimento sobre determinado assunto em
primeiros socorros estejam no nível ao qual abrangem o curso em que realizou até o
presente momento, onde a realização dos demais ao qual não se tem o
conhecimento possibilitará futuras sequelas ao indivíduo (BERGERON et al, 2007).
2.2.3 Parada Cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória é a ausência das funções vitais, movimentos
respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe
em curto espaço de tempo. A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de
3 a 5 minutos. Sendo que o corpo suporta por ate 10 minutos antes do
acontecimento de morte encefálica (SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA
INTENSIVA, 2008).
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A Parada Cardiorrespiratória pode ser definida como a cessação súbita e
inesperada dos batimentos cardíacos, mais especificamente a interrupção repentina
da atividade mecânica ventricular, associada à ausência de respiração. De acordo
com (FEHER, TIMERMAN, 1998), para que o indivíduo retorne à sua função
neurológica basal ao final da Reanimação Cardiopulmonar (RCP), procedimento
utilizado em casos de parada cardiorrespiratória, é de grande necessidade manter a
perfusão cerebral até que a função cardiorrespiratória seja restaurada.
As causas de uma parada cardiorrespiratória é a obstrução das vias aéreas,
estado de inconsciência, afogamento, acidente vascular cerebral, inalação de
fumaça e trauma com acontecimento em consequências de parada cardíaca sendo
eles o distúrbios cardíacos e o trauma direto no coração (FEHER, TIMERMAN,
1998).
Segundo a Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (2008), a manobra de
reanimação cardiopulmonar é utilizada a fim de manter o funcionamento do sistema
circulatório e a oxigenação dos tecidos.
Neste contexto explica a importância e a complexidade dos sistemas
respiratório e circulatório na função vital.
2.3 Anatomia e Fisiologia do Sistema Circulatório
Entre as diversas funções que o coração realiza vale destacar sobre suas
capacidades e estruturas. O coração encontra-se localizado no mediastino médio do
tórax, revestido por uma camada serosa estando dentro de um saco com tecido
conjuntivo denso (PALASTANGA, FIELD, SOAMES, 2000).
A estrutura muscular do miocárdio e constituída por músculos, que
desempenham o papel de bobear o sangue ao coração. As fibras musculares
cardíacas realizam movimentos involuntários e ramificados onde seus tecidos
encontram-se ramificados entres os feixes entrelaçados das fibras musculares
(TORTORA, GERARD, GRABOWSKI, 2008).
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Por definição anatômica, o coração e constituído por quatro câmaras, sendo
eles os átrios direito e esquerdo, os ventrículos direito e esquerdo. Onde os átrios
direito tem a função de receber o sangue desoxigenado, através das veias cavas
superiores e inferiores, movimento realizado pela valva direita tricúspide, onde o
ventrículo direito encontra-se separado pelo septo interventricular (PALASTANGA,
FIELD, SOAMES, 2000).
Localizado entre o ventrículo direito e artéria pulmonar existe a valva do
tronco pulmonar ou semilunar, entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta
encontra-se a valva aórtica. A função destas valvas é que ao se abrir, permitam a
saída do sangue dos ventrículos para as artérias e, ao se fecharem evitem o refluxo,
das artérias para os ventrículos (KAWAMOTO, 1988).
Segundo Tortora, Gerard, Grabowski (2008), entre as diversas células no
corpo humano o sistema circulatório fornece nutrientes as células através de
reações que são metabolizadas no sistema sanguíneo liberando energia para as
moléculas.
De acordo com Tortora, Gerard. Grabowski, (2008), o sangue e o principal
tecido conjuntivo líquido que caracteriza a função do transporte do oxigênio para
todas as funções do corpo. O sangue auxilia na regulação do PH existente nos
líquidos corporais, tendo uma eficiência na absorção e refrigeração da água ao qual
encontra-se contida no plasma do sistema sanguíneo. Em forma de proteção o
sangue produz mecanismo de coagulação que são transformados em espécie de
gel, sistema em que o sangue produz a fagocitose gerando mecanismos de proteção
chamados de anticorpos.
Os maiores vasos ligam o coração às circulações pulmonares e sistêmicas, a
veia cava superior trás o sangue através do tórax dos membros superiores da
cabeça e do pescoço. Sendo assim a inferior carrega o sangue a partir do abdômen,
da pelve e dos membros inferiores. A veia cava superior é obtida pelo encontro das
veias braquiocefálicas esquerda e direita de trás da principal cartilagem costal, a
20
veia cava inferior se desloca através do tendão central do diafragma onde
rapidamente entra no átrio direito, ao qual se separam o tronco pulmonar das
artérias pulmonar direita e esquerda (PALASTANGA, FIELD, SOAMES, 2000).
O sistema circulatório representa o movimento de transportar através dos
vasos sanguíneos e capilares o líquido extracelular, realizando trocas contínuas
entre as membranas plasmáticas o líquido intersticial (GUYTON, 1997).
Segundo Hafen, Karren, Frandsen (2002), os casos que envolvem situações
de emergências ocorridas no sistema circulatório são situações que o indivíduo tem
sem controle o sangramento que acaba comprometendo a circulação sanguínea, ou
em casos em que o coração deixar de realizar movimentos cardíacos.
Tão importante quanto o sistema de trocas gasosas, pode ser um fator de
grande influência no processo de falência cardíaca.
2.3.1 Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório
Para Tortora, Gerard, Grabowski (2008), o corpo humano utiliza em constante
momento oxigênio que através de reações possibilita uma constante troca gasosa
de oxigênio e dióxido de carbono a fim de estabilizar o PH sanguíneo. O sistema
respiratório é constituído dos seguintes elementos sendo eles o nariz, boca, faringe,
laringe, conhecido também como vias aéreas superiores e traquéia, brônquios e
pulmões, vias aéreas inferiores. Que através de variáveis reações metabólicas
fornece a troca gasosa e possibilita a o organismo a manutenção dos órgãos.
Segundo Guyton (1997), o sistema respiratório envolve a recepção do sangue
que recebe através dos alvéolos o oxigênio, sendo utilizado pelas células. O
oxigênio estende-se através dos movimentos moleculares existentes nos poros da
membrana. Já o sangue espalha-se juntamente com a água e os íons por meio das
paredes dos capilares teciduais.
21
O sistema respiratório tem por finalidade levar o ar existente do meio
ambiente até os pulmões, realizando trocas gasosas de oxigênio e dióxido de
carbono em diferentes momentos e durante vários estágios, possibilitando também
filtrar, pré-aquecer e umedecer o ar inalado (KAWAMOTO, 1988).
De acordo com Tortora, Gerard, Grabowski (2008), uma vítima que possua
asma ou que venha estar em crise de asma, o músculo liso bronquiolar encontra-se
em espasmo, pois cada vez que não houver cartilagem de sustentação, os
espasmos podem realizar movimentos que possibilite o bloqueio das vias aéreas
tornando assim a respiração mais difícil através dos bronquíolos respiratórios.
O sistema respiratório envolvido em uma situação de emergência impossibilita
o indivíduo a respiração por meio de asfixia, podendo até mesmo entrar em uma
situação de parada cardiorrespiratória (HAFEN, KARREN, FRANDSEN, 2002).
Qualquer ocorrência respiratória e/ou circulatória que sinalize a ausência das
funções vitais pelos dois sistemas, pode explicar a utilização do recurso de
reanimação.
2.4 Ressuscitação Cardiopulmonar
A parada cardíaca está relacionada a uma situação onde o coração deixa de
realizar os batimentos cardíacos que por meio dos músculos não recebe o sangue, o
oxigênio e os nutrientes que nosso coração precisa para realizar os batimentos.
Entre os sinais e sintomas existentes em uma parada cardíaca pode citar as
seguintes reações onde o indivíduo venha sentir dores no peito, sendo ela
espalhada para os ombros e o maxilar, náuseas, vômitos, pele fria, pele pálida ou
úmida, pulsação flutuante, transpiração e dificuldades na respiração (HAFEN,
KARREN, FRANDSEN, 2002).
Segundo Santos et al (2000), ao observar os sinais e sintomas de uma
parada cardiorrespiratória o socorrista deve realizar a técnica de reanimação
cardiopulmonar, que consiste em realizar por meio de manobras, medidas que
22
venham estabelecer as funções de suporte básico de vida. Sendo realizado por
meios de compressões torácicas estabelecendo o retardo da lesão cerebral.
De acordo com Hafen, Karren, Frandsen (2002), entres os principais motivos
em realizar uma manobra de reanimação cardiopulmonar estão em destaques os
principais objetivos a serem realizados onde o processo consiste em estabelecer a
oxigenação e circulação do sangue até o momento que chegue o suporte básico
avançado. Pois quanto mais rápido for o atendimento a vítima, menores serão as
sequelas.
Entre as complicações no atendimento ao realizar as manobras de
reanimação cardiopulmonar, a pessoa prestadora do atendimento que não tem o
conhecimento necessário para realizar as técnicas de primeiros socorros, sendo ela
utilizada de maneira imprópria ou inadequada, as chances da vítima sobreviver
podem ser incapazes de acontecer (SANTOS et al, 2000).
As compressões torácicas são de fundamental importância para que seja
realizado o procedimento correto diante de um socorro que exija manobras de
reanimação cardiopulmonar. Para isso é importante ressaltar que ao realizar o
posicionamento das mãos, o socorrista tenha o conhecimento e prática adequada
para que assim evite trazer mais lesões ao acidentado (HAFEN, KARREN,
FRANDSEN, 2002).
A fim de realizar compressões torácicas eficazes, o socorrista realiza
compressões onde posiciona as mãos sobre o processo xifóide localizado no centro
do tórax, que são posicionados através dos dedos médio e indicador da mesma
mão. Em seguida coloca a palma da mão sobre seus dois dedos, nesse ponto é
possível realizar compressões sem risco de ocorrências de fraturas (HAFEN,
KARREN, FRANDSEN, 2002).
2.5 Atualização Protocolo Reanimação Cardiopulmonar
Entre os protocolos publicados pela revista Currents (2005), alguns motivos
23
em que se observou os aspectos mais importantes sobre as diretrizes baseadas na
American Heart Association, no protocolo de atualização em reanimação
cardiopulmonar http://www.ebah.com.br.
Segundo a Associação American Heart Association (2010), um dos motivos
em atualizar os procedimentos em ressuscitação cardiopulmonar, tem por finalidade
melhorar e facilitar o procedimento a ser realizado que por meios eficazes o
socorrista possa de maneira preventiva, incluir novas diretrizes para que a vítima
apresente melhoria na execução da técnica.
De acordo com as novas Diretrizes Publicadas pela Revista Currents In
Emergency Cardiovascular Care (2005), o profissional ao realizar uma manobra de
reanimação cardiopulmonar ele aplicará por meios de compressões torácicas
eficientes, permitindo o restabelecimento do fluxo sanguíneo durante a aplicação da
técnica http://www.ebah.com.br.
Ao realizar os procedimentos para aplicação do RCP de acordo com a norma
atual, o socorrista deverá realizar compressões torácicas fortes, rápidas e sem parar,
onde estará comprimindo o tórax em uma sequência de até 100 compreensões por
minuto em todas as vítimas, exceto em crianças recém-nascidas
http://www.ebah.com.br.
Segundo as Diretrizes da American Heart Association (2010), ao realizar as
compressões o socorrista tem que permitir que o tórax volte ao estado normal
depois de cada compressão sendo utilizado tempo igual na compressão e no
relaxamento, possibilitando menor interrupção ao realizar a técnica uma vez que são
interrompidas podem parar o fluxo sanguíneo.
De acordo com a revista Currents In Emergency Cardiovascular Care (2010),
os pesquisadores por medidas eficazes na realização das manobras de reanimação
cardiopulmonar facilitaram as informações onde os demais profissionais pudessem
realizar as técnicas onde eles aprenderiam com mais eficiência, memorizando e
24
realizando o procedimento em que fossem feitos a fim de garantir a integridade
relacionada à prática.
O motivo de alteração na vigência de uma parada cardíaca consiste por não
existir fluxo de sangue, sendo que por meio de compressões torácicas possibilita
produzir em pequena quantia o fluxo do sangue para as funções vitais dos órgãos,
entre eles destacam-se o cérebro e o coração inseridos no contexto. Na melhor
proporção em que forem realizadas compressões torácicas com profundidade e
frequência, de maneira em que tórax volte ao nível normal, melhor será o fluxo
sanguíneo (DIRETRIZES DA AHA 2010 PARA RCP E ACE).
Segundo os Destaques das Diretrizes Da American Heart Association (2010),
para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de
Emergência – (ACE), recomendam uma alteração em realizar a sequência do
suporte básico de vida de A-B-C (via aérea, respiração, compressões) para C-B-A
(Compressões, via aérea, respiração), onde a existência do A-B-C, em muitos casos
são retardados as compressões torácicas por motivos de o socorrista ter que realizar
respiração boca a boca, por esse motivo surge à alteração da sequência no suporte
básico de vida para C-A-B, onde as compressões são realizadas em menor tempo
possível, evitando que o indivíduo venha ter possíveis sequelas.
De acordo com a Revista Currents (2005), o socorrista ao prestar um
atendimento de socorro não pode realizar movimentos que venham estressar a
abertura das vias aéreas usando a elevação da mandíbula, mas utilizar através de
técnicas, manobras que venham realizar movimentos de inclinação e elevação do
queixo.
Baseando na nova DIRETRIZES DA AMERICAN HEART ASSOCIATION
(2010), para RCP E ACE, o socorrista ao avaliar o indivíduo e realizar o
procedimento de abertura das vias aéreas não precisa realizar o procedimento do
Ver, Ouvir e Sentir, pois o mesmo encontra-se eliminado na nova resolução de
primeiros socorros. Sendo realizado na nova vigência compressões baseado no
suporte básico de vida C-B-A.
25
CAPÍTULO 3 CASUÍSTICAS E MÉTODOS
Foi realizado um estudo investigativo quantitativo no ambiente de estudo
acadêmico, onde será avaliado o conhecimento dos alunos ingressantes
comparados aos alunos concluintes do curso de Educação Física quanto às técnicas
de primeiros socorros supracitadas no objetivo do trabalho.
O estudo caracteriza-se como descritivo e exploratório com estudantes do
ensino superior do curso de licenciatura e bacharelado do curso de educação física,
onde será aplicado questionário de confecção própria dos autores (ANEXO A)
responsáveis da pesquisa, baseado nos protocolos e literaturas científicas Flegel
(2008), Hafen (2002), Novaes (1994). O questionário será aplicado de maneira
pessoal, através de colaboradores da pesquisa que não os autores do trabalho. A
população investigada serão alunos ingressantes do curso de Educação Física
compondo 1º e 2º Semestres respectivamente e alunos concluintes 6° e 8º
Semestres, sendo concluintes do curso de licenciatura e bacharel respectivamente.
Os dados resultados na pesquisa serão analisados de maneira ética científica
preservando a imagem da amostra participadora, a fim de garantir a integridade das
informações obtidas com finalidade de avaliar o conhecimento e comparar as duas
populações distintas da amostra estudada, com relação à base de conhecimento
técnico científico sobre as técnicas e teorias dos primeiros socorros, no momento da
iniciação acadêmica e a finalização da mesma.
Para análise das medidas central e de dispersão será utilizado o programa
Excel. Para as frequências absolutas e relativas será utilizado o programa estatístico
SPSS for Windows, versão 17.0.
3.1 Análise dos Resultados
Os resultados serão analisados em forma de gráficos de frequência das
respostas por item pesquisado.
26
3.2 Critérios de Inclusão
Alunos matriculados no curso de Educação Física do Centro Universitário
Ítalo Brasileiro.
Alunos ingressantes do primeiro e segundo semestre que não participaram de
aulas de Primeiros Socorros, seja em curso de graduação, pós-graduação, extensão
ou cursos técnicos.
Alunos concluintes do sexto e oitavo semestre que concluíram a disciplina de
primeiros socorros na graduação.
3.3 Critérios de Exclusão
Alunos não matriculados no curso de Educação Física do Centro Universitário
Ítalo Brasileiro.
Alunos ingressantes do primeiro e segundo semestre formados em cursos de
graduação, pós-graduação, extensão ou cursos técnicos cujo currículo incluía a
disciplina de Primeiros Socorros.
Qualquer participante que não consiga interpretar o questionamento do
protocolo por autoconhecimento.
27
CAPITULO 4 RESULTADOS
Os resultados obtidos por meio do método qualitativo são demonstrados
através de dados que expõem de maneira comparativa o aspecto com relação ao
conhecimento sobre primeiros socorros, especificamente na atualização e
conhecimento das manobras de RCP, entre os grupos comparados.
GRÁFICO 1 - Representa uma situação de socorro a vítima e se você sentiria
seguro em realizar algum procedimento a fim de ajudar a vítima?
Os critérios de uma variável considerados nessa amostra consistem no
momento em que o professor de educação física ao realizar através dos movimentos
corporais existentes em seu cotidiano e aplicados em diversos momentos na prática,
obtenha conhecimentos e técnicas de suporte básico de vida a fim ajudar a vítima,
uma vez que a ajuda do profissional consiste em realizar com segurança os
procedimentos em primeiros socorros. Diante das variáveis aqui contidas nessa
amostra ao qual consiste em uma resultante onde os alunos ingressantes do curso
de educação física responderam como representatividade em 39% não estariam
aptos a realizar os procedimentos em primeiros socorros, 37% estariam em
condições favoráveis de ajudar a prestar algum procedimento em primeiros socorros
e 24% dos alunos não saberiam se estariam em condições de ajudar a vítima no
28
momento do fato ocorrido. Uma vez que os alunos concluintes do curso de
educação física demonstraram que 65% estariam em condições favoráveis de ajudar
a prestar algum procedimento em primeiros socorros, onde 22% não estariam aptos
a realizar os procedimentos em primeiros socorros e 13% não saberiam se estariam
em condições de ajudar a vítima. Os critérios de uma variável considerados nessa
amostra consistem no momento em que o professor de educação física ao realizar
através dos movimentos corporais existentes em seu cotidiano e aplicados em
diversos momentos na prática, obtenha conhecimentos e técnicas de suporte básico
de vida a fim ajudar a vitima, uma vez que a ajuda do profissional consiste em
realizar com segurança os procedimentos em primeiros socorros. Diante das
variáveis aqui contidas nessa amostra ao qual consiste em uma resultante onde os
alunos ingressantes do curso de educação física responderam como
representatividade em 39% não estariam aptos a realizar os procedimentos em
primeiros socorros, 37% estariam em condições favoráveis de ajudar a prestar
algum procedimento em primeiros socorros e 24% dos alunos não saberiam se
estariam em condições de ajudar a vítima no momento do fato ocorrido. Uma vez
que os alunos concluintes do curso de educação física demonstraram que 65%
estariam em condições favoráveis de ajudar a prestar algum procedimento em
primeiros socorros, onde 22% não estariam aptos a realizar os procedimentos em
primeiros socorros e 13% não saberiam se estariam em condições de ajudar a
vítima.
GRÁFICO 2 - Representa uma situação que consiste acionar o socorro, qual número
29
você acionaria?
Diante da variável acima contida na amostra, o presente instrumento de
estudo em que foi analisado o resultado a ser descrito, consiste em avaliar o nível de
conhecimento dos profissionais em relação a qual suporte a ser acionado diante a
necessidade de socorro médico a vítima. Foi Observado que 58% os alunos
ingressantes acionariam a número 192 (SAMU), 22% ligariam para 193, sendo que
13% dos alunos ligariam para o 190 e 4% não saberiam o que fazer.
Correlacionando a variável descrita dos alunos ingressantes no ensino
superior e os alunos concluintes em saber solicitar um suporte adequado ao
momento, os estudantes concluintes demonstraram saber diferenciar que no
decorrer do percurso que ao acionar o número 192 ao qual corresponde a uma
fração de 55% dos dados, por ser um suporte avançado em equipamentos, porém
35% acionariam o número 193 por saber que em diferentes possibilidades de uma
ocorrência o bombeiro tem capacidade de realizar procedimentos adequados diante
de uma situação emergencial.
Através dos dados a seguir foi investigado situaçôes onde o profissional
realizaria um procedimento de primeiros socorros, e venha possuir conhecimentos
que possibitem a direferenciação das situaçôes em que envolveriam caso urgência.
Esses dados resultaram em uma variação onde mais da metade dos universitários
ingressantes e concluintes não desmonstram ter conhecimentos necessários para
identificar uma situação de urgência que consiste em uma situação onde a vítima
necessita de atendimento médico o mais rápido possível porém não justifica um
diagnóstico de gravidade com relação ao risco de vida.
30
GRÁFICO 3 - Representa o conhecimento do socorrista em saber avaliar situações
que consiste em situação de urgência.
Com relação ao nível de conhecimento dos universitários, em situações de
identificação de emergência o resultado das variáveis analisadas identifica para
ambos os grupos um valor mais positivo na condição de parada cardiorrespiratória,
porém ainda pode ser identificado um aspecto de insegurança na resposta quando
observado um viés onde foi identificado de “mais de uma resposta”, analisando que
mais de 45% dos participantes estiveram em dúvidas ao responder as questões.
Que consiste em uma situação inesperada podendo o indivíduo vir entrar em óbito.
GRÁFICO 4 - Representa o nível conhecimento do profissional em saber avaliar uma
31
situação de emergência.
Saber agir diante de uma situação inesperada é de fundamental importância
para o profissional da área da saúde onde o possíveis procedimentos a serem
realizados podem contribuim para que o indivíduo venha restabelecer suas funções
vitais. Ao ser avaliada a amostra com relação a realização de manobras que
possibilitem ao profissional aplicar técnicas para reanimação diante de parada
cardiorrespiratória. Foi observado que 44% dos alunos ingressantes não sabiam o
que fazer para realizar os procedimentos é aplicar a técnica corrretamente, porém
49% dos alunos concluintes estariam conscientes na aplicação da técnica para ser
realizada corretamente. Mostrando assim que para tal procedimento é necessário ter
um nível mínimo básico de conhecimento em primeiros socorros.
GRÁFICO 5 - Representa uma situação de parada cardiorrespiratória e qual dos
procedimento você utilizaria diante desta situação.
Diante das situações que envolvem o profissional em utilizar técnicas
adequadamente, é de suma responsabilidade que o profissional procure no decorrer
de sua gradução atualizar-se mediante as situações ao qual podem sofrer
alterações. Na utilização de tais técnicas, porém ao analisarmos o profissonal é o
conhecimento em realizar manobras de reanimção cardiopulmonar a amostra da
pesquisa desmonstrou que, 37% dos universitários que ingressam no ensino
32
superior não saberiam que medidas realizar diante da situação, porém mais de 46%
dos universitários que concluem o ensino superior não procuram por meios de
pesquisas ou cursos atualizar suas experiências vivenciadas nos estudos
acadêmicos, mostrando respostas de dados corretamente porém desatualizadas.
GRÁFICO 6 - Representa um método que utiliza procedimento correto mediante
uma manobra de reanimação cardiopulmonar
33
CAPÍTULO 5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Diante dos resultados encontrados nesta pesquisa é possível correlacionar as
variáveis com a literatura já publicada. Pensando neste sentido, com relação à
variável questionada na amostra do presente estudo em sentir segurança em prestar
primeiros socorros, foi possível perceber que quanto maior o nível de conhecimento
maior é a segurança em prestar primeiros socorros, porém a literatura nos mostra
que nem sempre o conhecimento está presente na população dos professores de
educação física, como estudo de (FORNO, 2010), onde buscou identificar o
conhecimento de professores de educação física atuante no ambiente escolar na
cidade de Chapecó – SC. Os resultados apontaram que 72% da amostra estudada
não apresentavam conhecimentos em primeiros socorros, porém não cursaram
obrigatoriamente a disciplina no curso de graduação da instituição estudada e
mesmo assim 50% já prestaram algum tipo de socorro independente do ambiente de
ocorrência, mostrando ainda que o atendimento foi baseado em situação de senso
comum.
Porém é interessante reforçar a importância do conhecimento sobre os
primeiros socorros, por profissionais como exemplo professores de educação física e
que quando exercida alguma prática de conhecimento existe um fator de segurança
em desenvolver este suporte como mostra no estudo de (BERNARDES, MACIEL,
VECHIO, 2007), onde também identificaram o conhecimento de professores de
educação física, quanto às situações em primeiros socorros e 69% da amostra
sentiriam seguros em prestar algum socorro, corroborando e reforçando o resultado
identificado em nossa amostra.
Entre as diversas situações de socorro que o professor de educação física
pode deparar em uma prática de atividade física realizada em sua aula, é de
fundamental importância que o profissional ao diagnosticar o fato ocorrido tenha
conhecimentos que possibilitem a diferenciação dos fatos onde estudos mostrados
por (COSSOTE, 2007), demonstram a importância do conhecimento da disciplina de
primeiros socorros na graduação do curso de educação física. Estudos realizados
34
relataram a importância em realizar um socorro onde o profissional graduando
através dos conhecimentos estudados no ambiente acadêmico demonstrou que 50%
dos estudantes têm dificuldades em realizar a uma situação de urgência e sua
diferenciação entre os traumas ocorridos. Esse também foi um dado comparativo em
nossa pesquisa quando foi percebido a discrepância de valores percentuais, quando
questionado o que poderia ser identificado como situação de urgência ou
emergência. É mais ainda pode ser percebido o dúbio na resposta por um valor alto
percentual de identificação em mais de uma resposta.
Nas diversas situações em que o professor de educação física tem o
conhecimento necessário para estar atuando com o público mediante uma situação
emergencial. É de extrema necessidade que ao atuar em área exposta, o
profissional esteja capacitado podendo atuar em situações de emergência podendo
realizar sua prática em diferentes momentos. Onde estudos de (FIORUC et al,
2008), relatam sobre o conhecimento do profissional em realizar um socorro de
emergência analisado na amostra que 28% dos fatos ocorridos às pessoas se
sentem aptas em realizar os procedimentos corretos.
Fomentando o conhecimento do professor em atuar diante de uma situação
de socorro, estudos de (RIBEIRO, 2008), relatou o quanto é importante o professor
ter em sua formação conhecimento para atuar diante de um socorro em que utilize
através de medidas iniciais a prevenção em atender a vítima por meio de um
atendimento básico de vida fornecendo o restabelecimento das funções vitais do
acidentado, onde na amostra da pesquisa realizada demonstrou que 52% dos
professores que estiveram em sua graduação o curso de primeiros socorros
atuariam com medidas eficazes diante de um socorro fora do ambiente hospitalar
fornecendo auxílio à vítima até a chegada de um socorro especializado.
Ao sabermos sobre a necessidade em prestar um socorro, estudos
demonstram na variável que apenas 10% dos casos o profissional ao decorrer dos
anos procuram por meios de estudos aprimorarem o conhecimento a fim de saber se
há alguma alteração nas normas estudadas anteriormente. Segundo estudos
publicados por (COSSOTE, HIROTA, SOUZA, 2007), boa parte da população não
35
tem conhecimentos que venham possibilitar um atendimento adequado para realizar
o procedimento em primeiros socorros. Tal fato pode ser corroborado em nossos
dados onde da amostra concluinte, existiu um número satisfatório da correta
utilização das técnicas de salvamento, porém se perfaz a necessidade de
atualizações ainda dentro do âmbito universitário, uma vez que esses participantes
já cursaram a disciplina e já não mais buscam atualizações.
36
CAPÍTULO 6 CONCLUSÃO
Diante dos resultados correlacionados entre o conhecimento dos
universitários ingressantes e os concluintes, esta pesquisa demonstrou que o
estudante ao decorrer da formação profissional não busca através de pesquisas
aperfeiçoamento em seus respectivos interesses em primeiros socorros
profissionais.
Em diversos momentos o professor em sua prática de atividades físicas
necessita ter conhecimentos para que sejam tomadas decisões pertinentes a fim de
possibilitar que em uma situação que exija sua participação para que sejam
realizados procedimentos em primeiros socorros, esteja capacitado em sua
formação colaborando e auxiliando com manobras eficazes a fim de estabelecer a
funções vitais da vítima.
Por fim, ao realizar esta pesquisa sobre o conhecimento dos universitários do
curso de educação física licenciatura e bacharel em primeiros socorros, podemos
concluir que os alunos iniciantes não se sentem seguros por não terem
conhecimentos, porém os universitários concluintes obtêm o conhecimento, mas não
atuariam em todos os momentos por estarem inseguros diante do fato ocorrido.
37
REFERÊNCIAS
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38
FEHER, J.; TIMERMAN, A. Ressuscitação cardiopulmonar. 2 ed. São Paulo, Sarvier, 1988. FORNO, F. D. Conhecimentos dos professores de educação física em relação aos primeiros socorros. Disponível em:< http://www5.unochapeco.edu.br/pergamum/biblioteca/php/imagens/00006E/00006E4D.pdf. > acesso em: 27/03/2012. FLEGEL, M. Primeiros socorros no esporte. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2008. GHIROTTO, F. M. S. Socorros de Urgência e a Preparação do Profissional de Educação Física. Campinas, 1998. GHILARDI, R. Formação profissional em educação física: A relação teórica e prática. São Paulo: Motriz, Volume 4, 1998. GUYTON, A. C. Anatomia e fisiologia do sistema nervoso. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1997. 269 p. HAFEN, B. Q.; KARREN, K. J.; FRANDSEN, K. J. Guia de primeiros socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo: Manole, 2002. KAWAMOTO, E. E. Anatomia e fisiologia humana. São Paulo: E. P. U, 1988. 150 p. NOVAES, J. S. Manual de primeiros socorros para educação física. Rio de Janeiro: [s.n.], 1994. OLIVEIRA, B. F. M.; PAROLIN, M. K. F.; TEIXEIRA J. E. V. Trauma: Atendimento pré hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2002. PALASTANGA, N.; FIELD, D.; SOAMES, R. Anatomia e movimento humano: Estrutura e função. 3. ed. São Paulo: Manole, 2000. 765 p. PERGOLA, A. M.; ARAÚJO, I. E. M. O leigo em situação de emergência. Revista Brasileira de Enfermagem: São Paulo, 2008. RIBEIRO, C. S. Os Primeiros Socorros como uma competência de efetivação dos direitos referentes à vida e à saúde: O desafio do educador infantil. Disponível em: < http://editora.unoesc.edu.br/index.php/coloquiointernacional/article/view/1228.> Acesso em: 20/03/2012. SANTOS, R. R.; CANETTI, M. D.; JÚNIOR, C. R.; ALVAREZ, F. S. Manual de socorro de emergência. São Paulo: Atheneu, 2000. 369 p. SILVEIRA, E. T.; MOULIN, A. F. V. Socorros de urgência em atividades físicas: Curso teórico-prático. 6. ed. Distrito Federal: Copyrigt, 2006. < Disponível em: http://www.cref7.org.br/Topicos/Materias/Primeiros%20Socorros.pdf > acesso em 07/02/2012.
39
SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA. Suporte básico intensivo: Diretrizes e protocolos. São Paulo: Unibrati, 2008. 30 p. THONSON, R. Primeiros socorros: Guia prático do dia-a-dia. São Paulo. Companhia Melhoramentos, 1995. TORTORA, Gerard. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: Fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 718 p.
40
ANEXO I - MODELO DE QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA PESQUISA
PRIMEIROS SOCORROS NO AMBIENTE ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO
Dados pessoais:
Participante Nº:
Idade:
Semestre:
Tem alguma outra formação:
Fez algum curso de primeiros socorros:
1- Diante de uma situação de socorro à vítima, você se sentiria seguro em realizar
algum procedimento a fim de ajudar a vitima?
( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
2-Em caso de necessidade em acionar o socorro qual o número que você acionaria?
( ) 193 ( ) 192 ( ) 190 ( ) Não sei
3- Quais das situações abaixo você considera um caso de urgência?
( ) Parada Cardiorrespiratória ( ) Desmaio ( )Não sei
( ) Convulsão ( ) Parto
4- Assinale a alternativa que você considera um caso de emergência.
( ) Parada Cardiorrespiratória
( ) Infarto Agudo do Miocárdio Seguido de Perda da Consciência
( ) Traumatismo Crânio Encefálico Seguido de Perda da Consciência
( ) Desmaio
( ) Não sei
5- Diante da situação de Parada Cardiorrespiratória. Qual procedimento você
utilizaria?
41
( ) Manobra de Heimlich
( ) Manobra de R.C.P.
( ) Manobra de liberação de vias aéreas
( ) Manobra de ventilação
( ) Não sei
6- Mediante a uma Reanimação Cardiopulmonar (R.C. P), qual seria o método ideal
e correto para reanimar o paciente?
( ) 15 Compressões e 2 Ventilações
( ) 30 Compressões e 2 Ventilações
( ) Compressões Intermitentes Sem Ventilações
( ) Compressões Intermitentes e 2 Ventilações
( ) Não sei
42
ANEXO II - CARTA DE INFORMAÇÃO
PRIMEIROS SOCORROS NO AMBIENTE ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO:
ATUALIZAÇÃO E CONHECIMENTO DO PROTOCOLO DE REANIMAÇÃO
CARDIOPULMONAR
1 – Desenho do estudo e objetivo(s): “essas informações estão sendo fornecidas
para sua participação voluntária neste estudo, que visa identificar seus
conhecimentos com relações a técnicas de primeiros socorros”; ou “o objetivo deste
estudo é”; analisar a preparação do aluno graduando no curso de educação física,
com relação aos conhecimentos e atualizações diante das técnicas de reanimação
cardiopulmonar (RCP) em primeiros socorros.
2 – Descrição dos procedimentos que serão realizados, com seus propósitos e
identificação dos que forem experimentais e não rotineiros: Os participantes desta
pesquisa, responderão a um questionário composto de? Perguntas referentes aos
dados pessoais, formação acadêmica, e conhecimentos específicos.
3 – Relação dos procedimentos rotineiros e como são realizados – O questionário de
confecção dos próprios autores da pesquisa é composto por perguntas fechadas,
sendo caracterizado como pesquisa quantitativa, onde será entregue aos
participantes da pesquisa por colaboradores que não os autores do trabalho, a fim
de inibir os possíveis viés gerados na pesquisa. Após a coleta dos questionários no
mesmo instante do término do preenchimento pelo participante da pesquisa serão
organizados conforme o método proposto.
4 – Benefícios: Os resultados da pesquisa poderá apresentar um peso científico e
acadêmico reforçando a idéia da literatura sobre a importância do conhecimento e
atualização do profissional em formação.
5 – Garantia de acesso: em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos autores
responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. O principal
investigador é o Prof. Esp Rafael Julio Fco. de Paulo que pode ser encontrado no
43
endereço Av. João Dias, 2046- Santo Amaro – 04724-003 / São Paulo – Brasil
Telefone(11) 56450099 ou 73264282.
6 – É garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e
deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade de seu
tratamento na Instituição.
7 - Compromisso do pesquisador de utilizar os dados é o material coletado somente
para esta pesquisa. Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das
informações que li ou que foram lidas para mim, descrevendo o estudo”..”
Eu discuti com o Prof. (RAFAEL JULIO FRANCISCO DE PAULO) sobre a minha
decisão em participar nesse estudo. Ficaram claros para mim quais são os
propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e
riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes.
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades
ou prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido, neste
Serviço.
-------------------------------------------------
Assinatura do participante Data / /
-------------------------------------------------------------------------
Assinatura da testemunha Data / /
Para casos de pacientes menores de 18 anos, analfabetos, semi-analfabetos ou
portadores de deficiência auditiva ou visual.
(Somente para o responsável do projeto)
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e
Esclarecido deste paciente ou representante legal para a participação neste estudo.
-------------------------------------------------------------------------
Assinatura do responsável pelo estudo Data / /
44
ANEXO III - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que li ou que
foram lidas para mim, descrevendo o projeto intitulado “PRIMEIROS SOCORROS
NO AMBIENTE ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO”.
Eu discuti com os alunos ALBERONE ROMILSOM DE MEDEIROS, AIDE
MOREIRA SANTOS E ADILSON SANTOS DE ANDRADE, sobre minha decisão em
participar nesse estudo. Ficaram claros para mim quais os propósitos do estudo, os
procedimentos a serem realizados, as garantias de confidencialidade e de
esclarecimentos permanentes.
Ficou claro também que minha participação é isenta de despesas.
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades
ou prejuízo ou perda de qualquer beneficio que eu possa ter adquirido.
----------------------------------------------------------------- Data / / Assinatura do professor/ Representante Legal
----------------------------------------------------------------- Data / / Assinatura da testemunha
Responsável do Projeto Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e
Esclarecido deste paciente ou representante legal para a participação neste estudo.
----------------------------------------------------------------------------------- Assinatura do responsável pelo estudo Data / /
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