RICARDO DA CUNHA ARRIGONI
YGOR DE OLIVEIRA FIGUEIREDO
OTIMIZANDO SITES COM SEARCH ENGINE OPTIMIZATION
Trabalho apresentado ao Curso Tecnólogo em Marketing do
Centro Universitário Carioca, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Tecnólogo em Marketing.
Orientador(a): Prof. Ms. Roberta Fernandes
Rio de Janeiro
2016
RICARDO DA CUNHA ARRIGONI
YGOR DE OLIVEIRA FIGUEIREDO
OTIMIZANDO SITES COM SEARCH ENGINE OPTIMIZATION
ESTE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FOI SUBMETIDO AO CORPO
DOCENTE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA E DEFENDIDO NO DIA 29
DE NOVEMBRO DE 2016, PERANTE A BANCA EXAMINADORA, COMO
REQUISITO PARCIAL PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE TECNÓLOGO EM
MARKETING.
Examinada por:
________________________________________________
Profª. Mestre. Roberta Fernandes
________________________________________________
Prof. Mestre. Raphael Torres
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao corpo docente da Universidade Unicarioca por fazer parte da
nossa evolução profissional e dar insumos para que sejamos cada vez mais
profissionais melhores. Em especial, à nossa professora orientadora Roberta
Fernandes por compartilhar conosco um pouco do seu enorme conhecimento e por
auxiliar na realização desse trabalho.
Agradecemos também as nossas famílias por sempre nos apoiarem em todas as
decisões e nos incentivar a querer sempre crescer e evoluir tanto como profissionais
quanto pessoas.
RESUMO
Vivendo o mundo globalizado e conectado, a empresa que não tiver uma boa
presença online acaba ficando atrás dos concorrentes, o que a prejudica em vendas
e divulgação. Nos dias de hoje não basta possuir um site ou um perfil nas redes
sociais, é preciso trabalhar ativamente a imagem da empresa no mundo digital, a fim
de atingir o maior número possível de pessoas, o que aumenta em muito a chance
de conseguir mais clientes.
Por isso, é extremamente necessário que o site da empresa seja relevante de
alguma forma para o seu público alvo e consequentemente para os motores de
busca. Um site bem posicionado na internet é capaz de conquistar um altíssimo
tráfego de usuários e potenciais clientes o que consequentemente resulta em mais
vendas.
O profissional de SEO está cada vez mais se mostrando importante para as
empresas que querem ficar bem posicionadas nos buscadores e aparecerem para
seus clientes, pois é ele o responsável por otimizar, melhorar e estruturar o site para
que os clientes o encontrem em suas buscas. Esse trabalho explica um pouco sobre
as ferramentas de marketing digital disponíveis no mercado e os processos de
otimização de SEO para que um site seja encontrado pelo maior número de usuários
possíveis.
ABSTRACT
As we live in a globalized and connected world, companies that doesn’t have a good
online presence falls behind the competidors and it is very harmful to their sales and
advertisings. Nowadays, have a website or social media profile is not enought
anymore. The companies needs to work actively in how they will be seen in the
digital world trying to reach as many people as possible with their advertisings, which
increases a lot the chances of get more customers.
That’s why is extremely necessary to them have a relevant website to their audience
and also to the search engines. A top ranked website in search engines can get a
high traffic and also make more sales.
The SEO professional is increasingly proving to be importante to companies that
want a good ranking in search engines like Google and get more views from their
clientes, because he is the responsible to optmize the website to get a higher ranking
in the result page. This project explains about the digital marketing tools available
and the process about the search engine optimization, showing what they need to do
to get more visitors as possible in their websites.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
[1] Proibição do Google na China: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1183664-
google-e-bloqueado-na-china-um-dia-apos-inicio-de-sucessao.shtml
[2]docs.yahoo.com/info/misc/history.html
[3] Google Spider Crawling:
https://support.google.com/webmasters/answer/34439?hl=pt-br
[4] Usuários Instagram: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2016/06/instagram-
ultrapassa-os-500-milhoes-de-usuarios.html
[5] CTR na SERP do Google: http://www.fabioricotta.com/marketing-digital/google-
click-thru-rate-ctr-resultados-organicos.html
[6] Google Penguin: algoritmo que visa punir sites posicionados no Google por meio
de práticas não naturais.
[7] Black hat: Técnicas de otimização de sites proibidas pelas diretrizes para
webmasters do Google: https://support.google.com/webmasters/answer/35769 e
https://support.google.com/webmasters/answer/6001181?hl=pt-BR.
[8] White hat: São práticas de otimização de sites recomendadas pelo Google em
suas diretrizes para webmasters:
https://support.google.com/webmasters/answer/6001181?hl=pt-BR
[9] Breadcrumb: é uma técnica usada em interfaces de usuário para proporcionar-
lhes um meio de localização dentro da estrutura de programas ou documentos:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Navega%C3%A7%C3%A3o_estrutural
[10] Pagerank: http://www.agenciamestre.com/marketing-digital/o-que-e-pagerank/
[11] Parceria Bing e Facebook:
http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/01/15/facebook-cria-especie-de-
google-interno-para-facilitar-busca-de-conteudo-compartilhado-por-amigos.htm
[12] Hashtags: Hashtags são compostas pela palavra-chave do assunto antecedida
pelo símbolo cerquilha (#). As hashtags viram links dentro das redes, indexáveis
pelos mecanismos de busca. Sendo assim, outros usuários podem clicar nas
hashtags (ou buscá-las em mecanismos como o Google) para ter acesso a todos
que participaram da discussão.
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO.................................................................................................................................9
2REFERENCIALTEÓRICO..........................................................................................................10
3MARKETINGDIGITAL...............................................................................................................11
3.1MÍDIASSOCIAIS......................................................................................................................11
3.1.1FACEBOOK............................................................................................................................11
3.1.2TWITTER...............................................................................................................................12
3.1.3INSTAGRAM..........................................................................................................................13
3.1.4YOUTUBE..............................................................................................................................13
3.1.5LINKEDIN..............................................................................................................................14
3.2BUSCAPAGA............................................................................................................................15
3.2.1GOOGLESEARCH.................................................................................................................15
3.2.2GOOGLEDISPLAY...............................................................................................................16
3.3BUSCAORGÂNICA..................................................................................................................17
4SEO(SEARCHENGINEOPTIMIZATION).............................................................................18
4.1DEFINIÇÃOEINTRODUÇÃOAOSMECANISMOSDEBUSCA......................................18
4.1.1PRINCIPAISMECANISMOSDEBUSCA..........................................................................21
4.1.1.1YAHOO................................................................................................................................21
4.1.1.2BING....................................................................................................................................22
4.1.1.3GOOGLE..............................................................................................................................22
4.1.2ROBÔDEBUSCA..................................................................................................................22
4.1.2.1ROBOTEXCLUSIONPROTOCOL(REP).....................................................................25
4.2BENEFÍCIOSDOSEO..............................................................................................................26
4.3SEOONPAGE............................................................................................................................28
4.3.1TITLEEMETATAGS..........................................................................................................28
4.3.2URLSAMIGÁVEIS................................................................................................................31
4.3.3CANONIZAÇÃODEURLS...................................................................................................32
4.3.4REDIRECIONAMENTOS.....................................................................................................33
4.3.5ELEMENTOSDENAVEGAÇÃO.........................................................................................34
4.3.6PÁGINASDEERRO404.....................................................................................................34
4.3.7CONTEÚDODUPLICADO...................................................................................................36
4.3.8SITEMAPS..............................................................................................................................36
4.3.8.1SITEMAPSTRADICIONAIS............................................................................................36
4.3.8.2SEARCHENGINESITEMAPS.........................................................................................37
4.4SEOOFFPAGE..........................................................................................................................37
4.4.1LINKBUILDINGEXTERNODEQUALIDADE................................................................38
4.5TÉCNICASWHITEHATEBLACKHAT..............................................................................40
5PROCESSOSDEOTIMIZAÇÃOEMENSURAÇÃO................................................................41
5.1FASEDEPESQUISA................................................................................................................42
5.2FASEDEPLANEJAMENTOEESTRATÉGIA......................................................................43
5.3FASEDEIMPLEMENTAÇÃO.................................................................................................44
5.4FASEDEMONITORAMENTO...............................................................................................44
5.5FASEDEAVALIAÇÃO.............................................................................................................45
5.6FASEDEMANUTENÇÃO.......................................................................................................45
6CONCLUSÃO.................................................................................................................................47
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................48
9
1 INTRODUÇÃO
Com o surgimento da internet a comunicação entre a população no mundo cresceu
muito, com sua comodidade e facilidade, o número de pessoas que estão aderindo
seu uso para lazer, compras, pagamentos e pesquisas escolares não para de
crescer. Devido à sua praticidade em poupar tempo, as pessoas estão deixando de
sair de casa, evitando assim perder horas no trânsito e filas nas lojas.
Com esse “boom” no mundo digital, novas tecnologias vêm surgindo a todo
instante como relógios inteligentes, notebooks, geladeiras inteligentes,
computadores e smartphones.
Após a década de 90 os consumidores ganharam mais liberdade na escolha de
produtos e a possibilidade de comprá-los pela internet proporcionou um aumento de
exigências e expectativas com relação aos produtos oferecidos pelas empresas.
Com as evoluções das tecnologias, as empresas passaram a facilitar as vendas
online, deixando o cliente sem qualquer tipo de abordagem física por um vendedor,
apenas por divulgações de produtos nos diversos canais digitais disponíveis.
Nas lojas virtuais não são necessários vendedores, apenas uma boa arquitetura de
informação do site é capaz de influenciar nas decisões de compra dos clientes,
melhorando assim sua experiência dentro do site. Para isso é necessário um bom
trabalho de marketing digital.
O tema deste trabalho foi escolhido com o objetivo de mostrar que com um bom
trabalho de otimização para a busca orgânica dos motores de busca é possível
aumentar significativamente o tráfego de acessos em seu site e consequentemente
as vendas em sua loja virtual.
10
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Todos os dias as pessoas são vítimas de algum tipo de propaganda em comerciais
de televisão, anúncios de jornais, etc. Sempre irá existir alguém querendo vender
algum produto assim como alguém querendo comprar algum produto.
Um produto é qualquer coisa que pode ser oferecida a alguém a fim de satisfazer
sua necessidade ou desejo.
Quando o ser humano se coloca em um estado de privação é considerado uma
necessidade. Ao possuir vontades para satisfazer essas necessidades, é
considerado desejo.
Kotler (1998, p.4) define que:
“O Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas
obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre
negociação de produtos e serviços de valor com outros.”
O Marketing Digital se tornou essencial para as empresas ou pessoa, o que
ocasionou uma migração de consumidores das mídias tradicionais (TV, revistas,
jornais) para o online (Facebook, Google, Twitter, etc.) obrigando as empresas a
mudarem seu planejamento de Marketing. O Marketing no Google se tornou um dos
principais pilares do marketing digital.
O principal papel do marketing digital é identificar necessidades não satisfeitas das
pessoas, colocando assim no mercado produtos e serviços que proporcionem uma
satisfação aos consumidores, melhorando a qualidade de vida das pessoas e da
comunidade em geral, além de gerar lucro.
Nas últimas décadas o marketing vem se transformando no contexto de mudanças
que a sociedade vem presenciando. As regras anteriores de identificação e
satisfação das necessidades dos clientes já não se aplicam mais. O que torna o
momento ideal para utilização de novas técnicas e oportunidades que o marketing
digital pode proporcionar.
11
3 MARKETING DIGITAL
Desde sua invenção, a internet vem causando transformações e evoluindo a cada
dia, tornando-se um dos meios de comunicação mais usados no mundo.
Tânia Limeira (2003 p14-15) explica que:
“O nome Internet é derivado da junção de duas palavras em inglês,
International Network, que significa rede internacional e designa a rede
mundial pública de computadores interligados, por meio da qual são
transmitidos dados e informações para qualquer usuário que esteja
conectado e a ela.”
No início da internet ela era limitada às grandes empresas, a partir dos anos 90 a
internet começou a ser usada por pessoas em seus computadores pessoais e em
qualquer lugar do mundo. “Nas décadas de 60-70, em alguns experimentos, foi
realizada a primeira conexão internacional usando uma linha telefônica, nos dias de
hoje o uso da internet pode ser feito por uma conexão sem fio.”
O uso da internet no Brasil vem crescendo exponencialmente desde 2006,
colocando o Brasil como um dos países em que mais tempo conectada à sua
população fica, perdendo apenas para os países desenvolvidos como Estados
Unidos e Japão.
3.1 MÍDIAS SOCIAIS 3.1.1 FACEBOOK
O Facebook é uma rede social que foi lançada em 4 de fevereiro de 2004. Em 4 de
outubro de 2012.
No final de janeiro de 2016, o Facebook divulgou os números referentes ao último
trimestre de 2015 na maior rede social do planeta. De acordo com os dados, já são
1,6 bilhão de usuários mensais espalhados pelo mundo, dos quais 99 milhões são
brasileiros, ou seja, 8 a cada 10 brasileiros estão no Facebook. Diariamente são
1,04 bilhão de pessoas conectadas à rede, sendo que, destas, 934 milhões realizam
essa conexão também via mobile (através de celulares ou tablets) – das quais 823
12
milhões estão no Facebook exclusivamente no mobile. No Brasil, são 89 milhões de
usuários móveis ativos mensais no Facebook.
Por possuir a maior base de dados de todas as redes, o marketing no facebook é
enorme e muito frequente, diversas empresas utilizam sua base de banco de dados
para trabalhar em cima na oferta de produtos e serviços, o próprio facebook
desenvolveu ferramentas para anúncios, gerenciamento de páginas, buscas pagas e
remarketing.
3.1.2 TWITTER
É uma rede social que oferece um espaço de 140 caracteres para o usuário postar
sua mensagem. Também conhecido como microblogging, devido ao seu pouco
espaço disponível para postagens.
O twitter ganha cada vez mais adeptos na internet e ao utilizar o Twitter de forma
inteligente você pode fazer parte das conversas mais relevantes no mundo online
em tempo real. Devido à comunicação rápida e direta com os usuários, as empresas
podem aprofundar a confiança dos seus clientes e construir sua marca com a ajuda
da plataforma.
Por ser uma ferramenta social de relacionamento que traz dinamismo e muita
rapidez, quando o assunto é compartilhamento de informação o Twitter é referência.
Tudo é sobre quem você segue e quem te segue. Existem milhões de pessoas para
escolher.
As possibilidades são imensas, mas para se ter sucesso no Twitter é preciso
interagir com os usuários e compartilhar informações interessantes. Caso contrário o
seu uso pode ter o efeito contrário e negativo.
O Twitter faz tanto sucesso devido a agilidade na comunicação e rapidez na
propagação da informação. Essas são as características mais marcantes do
microblogging. As mensagens são compartilhadas de um jeito leve e descontraído
pelos usuários.
O Twitter ganha tanta força, que no mês de fevereiro/2016 tinha 10 milhões de
usuários. Subiram para 19 milhões em março/2016 e saltaram para 32 milhões em
abril/2016 (7% de brasileiros). É o triplo em apenas 2 meses.
13
Como todo esse crescimento, o Twitter despertou a atenção e interesse das
empresas, que começaram a adotar o Twitter buscando criar maior interação e
vínculo com os usuários/clientes.
3.1.3 INSTAGRAM
O Instagram é uma rede social de fotos gratuita onde é possível tirar fotos
com o celular, aplicar efeitos nas imagens e compartilhar com seus amigos e
seguidores. A empresa foi criada pela dupla de empresários Kevin Systrom e Yosyp
Shvab em outubro de 2010 e começou como um aplicativo de compartilhamento de
fotos. De tanto sucesso que fez, o aplicativo acabou se tornando uma rede social,
onde as pessoas compartilham fotos de seu dia-a-dia, mostrando seu cotidiano e
seus hobbies. O grande sucesso do Instagram está realmente na facilidade em
utilizar os filtros nas fotos.
Em Junho/2016 a empresa anunciou que ultrapassou a marca de 500 milhões de
contas ativas por mês[4], sendo 35 milhões brasileiras, ou seja, 7% do total mundial.
Segundo a empresa, o número de usuários mais que dobrou em dois anos. A base
brasileira foi ampliada em um milhão de usuários por mês desde novembro de 2015.
Em todo o mundo, o número de pessoas que navegam no Instagram todos os dias é
de 300 milhões.
No dia 9 de abril de 2012, o Facebook anunciou a compra do Instagram por US$ 1
bilhão. Desde então o aplicativo vem recebendo atualizações que aumentam ainda
mais sua integração com a rede de Mark Zuckerberg, o Facebook.
Além do compartilhamento automático, a atualização do aplicativo também oferece
uma nova aba chamada "Explorar". Ela serve para que você pesquise amigos e
imagens no conteúdo da rede de fotografias. É possível também realizar buscas por
meio de termos e #hashtags[13], abusando da função autocompletar que
acompanha a nova caixa de busca.
3.1.4 YOUTUBE
O YouTube é um site fundado em fevereiro de 2005, onde usuários comuns e
empresas podem divulgar/compartilhar vídeos em formato digital.
14
O YouTube disponibiliza os vídeos em formato HTML5 e é o mais popular site do
tipo devido à possibilidade de hospedar qualquer tipo de vídeo (exceto materiais
protegidos por direitos autorais).
Possivelmente interessado em expandir o mercado de publicidade de vídeos através
de seu programa de anúncios AdSense e também em se consolidar como um dos
maiores serviços de internet do mundo, foi anunciada em 9 de Outubro de 2006 a
compra do YouTube pelo Google, pela quantia de 1,65 bilhão de dólares. O
resultado desta aquisição fez com que o Google encerrasse as atividades do Google
Vídeo.
A revista norte-americana Time (edição de 13 de novembro de 2006) elegeu o
YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, "criar uma nova forma
para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma
maneira como nunca foi vista”.
O Canal tomou proporções enormes devido o seu sistema de remuneração por view
(visualização), com isso não demorou para surgir os “Youtubers” ou seja geradores
de conteúdo como se fossem micro blogs visuais, com diversos gêneros, pessoas
que vivem e ganham por isso, a publicidade está presente em todos os cantos no
site, desde nos patrocínios dos canais como nos próprios vídeos.
3.1.5 LINKEDIN
O LinkedIn é uma rede social focada em negócios e relações profissionais fundada
em dezembro de 2002 e lançada em 5 de maio de 2003. É comparável a redes de
relacionamentos, principalmente utilizada por profissionais com o intuito de
apresentar suas aptidões, de uma forma que outros profissionais possam endossar
e recomendar, dando credibilidade ao conteúdo.
Em novembro de 2007, a rede social tinha mais de 16 milhões de usuários
registrados. Em janeiro de 2015, Linkedin possuía mais de 347 milhões de usuários
registrados em mais de 200 países e territórios. O site está disponível em diversos
idiomas, inclusive o português. A Quantcast relatou que LinkedIn possui,
mensalmente, 21,4 milhões de visitantes únicos nos último anos, 6 milhões pelo
mundo. Em Junho de 2011, LinkedIn tinha 33,9 milhões de visitantes únicos, apesar
de ter reduzido o número de contratos firmados em 2015.
15
O Linkedin hoje é considerada a maior rede profissional do mundo, com mais de 400
milhões de usuários no mundo inteiro. A rede social é considerada um currículo
online no qual possibilita todo usuário a estar sempre disponível a amigos, contatos
de amigos e a outros usuários profissionais.
Sua forma de ampliação de rede é quase similar a de todas as outras mídias sociais.
Se você possui 100 conexões e essas 100 também têm outras 100 conexões,
significa que seu perfil estará disponível a 10.000 conexões quase que diretamente.
Dependendo do conteúdo de sua postagem, ela poderá ser interessante ou não
para que seus amigos ou conexões repliquem essa informação, causando uma
repercussão ainda maior.
Além disso, existem os grupos e empresas que você segue, que também ajudam no
aumento de sua visibilidade. Ou seja, todos os profissionais que também estão
seguindo tal empresa ou grupo estarão indiretamente ligados à você, ampliando
ainda mais sua visibilidade.
3.2 BUSCA PAGA
Os mecanismos de pesquisa da internet alcançaram grande popularidade entre os
internautas em meados da década de 90 e foi graças a essas ferramentas de
navegação que o modelo de negócio dos links patrocinados se desenvolveu.
O link patrocinado é basicamente um formato de anúncio publicitário veiculado na
internet exibida nos resultados de pesquisa dos buscadores. Funcionam por um
sistema no qual o anunciante paga somente pelo clique feito por um usuário em um
anúncio, ou seja pelo tráfego direcionado ao seu site.
Os links patrocinados se transformaram em um excelente recurso para promover
produtos, negócios e serviços. Esse modelo de negócio passou a caracterizar todo
mercado de buscas pagas também descrito pela sigla PPC, pay per click em inglês.
3.2.1 GOOGLE SEARCH
Os resultados de busca paga ficam posicionados em locais estratégicos nos
resultados de busca e são direcionadas através de palavras-chave e você só paga
pelos cliques que receber em seus anúncios. Eles ficam localizados no topo da
página principal do Google.
16
Os anúncios do Google Search configuram uma das estratégias de maior relevância
para as empresas que desejam projeção rápida e altos rendimentos. Os links
patrocinados são uma das melhores maneiras de aproveitar o grau de atividade do
consumidor para campanha sazonais e rápidas que a busca natural (orgânica) não
teria como ajudar, principalmente para palavras momentâneas.
Funcionam como uma porta de entrada para o site. Através dos anúncios em links
patrocinados do Google você oferece um produto ou serviço direto para seu
cliente/usuário. Sendo possível segmentar esses anúncios e alcançar diversos
públicos diferentes por meio da compra de palavras-chave.
Uma das principais vantagens é que com a busca paga você pode tornar seus
anúncios o mais segmentado possível, fazendo com que somente quem realmente
deseja comprar o seu produto ou serviço clique em seu anúncio.
Uma outra vantagem de trabalhar com links patrocinados é que o anunciante só
paga por clique, ou seja, você só pagará o anúncio por pessoas que efetivamente
clicaram no seu anúncio e entraram no seu site. Com isso, a possibilidade de um
retorno de investimento positivo é bem grande.
3.2.2 GOOGLE DISPLAY
A Rede de Display da Google é composta por sites do próprio Google, como
Youtube, Blogger, Orkut, e por diversos sites parceiros distribuídos na internet como
G1, estadao.com, Época, etc. A Rede de Display Google é utilizada para exibição
dos anúncios do Google Adwords os links patrocinados do Google.
A Rede de Display utiliza diversos tipos e formatos de anúncios para gerar mais
tráfego para os anunciantes e também utiliza diversas formas de segmentação tanto
dos públicos quanto dos sites ou páginas onde seus anúncios serão exibidos. Os
anúncios podem ser de diversos formatos, como texto, gráficos ou vídeo. Quanto
mais peças diferentes você tiver maior a possibilidade de ter seus anúncios exibidos.
Ela funciona da seguinte forma: Imagine um blog que fale de culinária, com milhares
de visitas diárias. O blogueiro, para poder rentabilizar esses acessos, decide aderir
17
ao Google Adsense, programa de publicidade do Google. Com isso, permite que o
Google exiba anúncios em seu blog.
O anunciante pode escolher diversas formas para definir em que páginas e sites, ou
para qual perfil de pessoas, os seus anúncios devem ser exibidos, são elas:
• Palavras-Chave: Os anunciantes escolhem uma lista de palavras-chave
relacionadas ao seu produto ou público alvo. O Google exibe seus anúncios
em páginas de sites onde estas palavras possam ser encontradas.
• Canais: A anunciante define em quais canais da rede de display o seu
anúncio deve ser exibido.
• Tópicos: O anunciante escolhe tópicos de páginas em que gostaria de ter os
seus anúncios exibidos, sem precisar especificar palavras-chave ou canais.
• Público-Alvo: Com base no histórico de pesquisas, o Google classifica seus
usuários de acordo com sua eventual idade, sexo, e interesses. Com isso, o
Google permite segmentar campanhas AdWords para essas 3 segmentações.
• Remarketing: É possível criar mensagens customizadas com base no
histórico de navegação de pessoas no site de anunciantes por meio de listas
de remarketing.
3.3 BUSCA ORGÂNICA
Também chamados de resultados orgânicos, são a lista dos sites que estão
realmente bem posicionados para o termo buscado. Estão ali por merecimento ou
pelo algoritmo de busca entender que possuem o melhor e mais relevante conteúdo
para solucionar o problema do usuário que está procurando. Com isto se torna o
objetivo de todo site, uma vez que estão recebendo a “indicação” sem custos e isto
com certeza aumentará as visitas de qualidade.
Os resultados orgânicos são aqueles que vem logo após os anúncios pagos de
Google Search. É esse posicionamento que o profissional de SEO irá batalhar para
inserir seu site ou de seu cliente. Segundo Fábio Ricotta, da Agência Mestre, quanto
18
melhor o posicionamento na busca orgânica, maior será a taxa de cliques e
consequentemente tráfego no site[14].
Figura 1: SERP do Google
Fonte: Elaborada pelo autor
4 SEO (SEARCH ENGINE OPTIMIZATION)
4.1 DEFINIÇÃO E INTRODUÇÃO AOS MECANISMOS DE BUSCA
SEO é a abreviação de Search Engine Optimization, ou simplesmente otimização
para motores de busca e é basicamente uma forma de aumentar os acessos do seu
site através de um conjunto de técnicas e estratégias que permitem a melhora do
posicionamento de sites, blogs, vlogs, entre outras páginas nos resultados orgânicos
dos mecanismos de busca, como Google e Bing. Ou seja, quando um usuário digita
no mecanismo de busca uma palavra-chave, o objetivo do SEO é fazer com que
uma (ou várias) das páginas do seu website, apareçam entre os primeiros resultados
da busca orgânica.
19
Segundo Jerkovic (2010 p.20):
“SEO pode ser definida como um agregado de todo o trabalho necessário para
produzir um alto volume de referências bem sucedidas oriundas de mecanismo de
busca, diretórios web e outros web sites, com o objetivo final de popularizar o
website. (...) A SEO é o mais próximo de uma propaganda gratuita que se pode
chegar. Dá trabalho custa dinheiro, particularmente se você contratar um consultor.
Mas ao menos não haverá conta de publicidade para se pagar.”
É muito importante não confundir os resultados orgânicos com os resultados
patrocinados. Como por exemplo na imagem 1 onde os primeiros resultados com um
selo verde escrito anúncio (marcados de vermelho) são resultados provenientes de
links patrocinados e os resultados abaixo disso (marcados de verde) são os
resultados provenientes da busca orgânica.
O profissional de SEO não precisa necessariamente ser formado em áreas de TI,
mas deve possuir pelo menos algum conhecimento em desenvolvimento web, como
a implementação correta de tags em HTML, mas nada impede que um profissional
formado em áreas de humanas não possa se tornar um profissional de SEO. O mais
importante é que o analista SEO tenha uma boa desenvoltura para escrever, pois
uma das técnicas de SEO mais importantes é a criação de conteúdo e redação.
A distribuição de cliques em uma página de resultados do Google é extremamente
desigual, ou seja, mais de 80% das pessoas não chegam a visitar a segunda página
da busca, fazendo com que quando pior posicionado estiver o seu site, menor será a
sua visibilidade e consequentemente a taxa de clique. Além disso, quase 60% dos
cliques acontecem apenas nos três primeiros resultados. Por isso são necessários
grandes esforços em otimizações para as ferramentas de buscas.
Quadro 1: Relação de CTR e posicionamento
Ranking # CTR (Click Through Rate)
1 36,4%
2 12,5%
3 9,5%
4 7,9%
5 6,1%
20
6 4,1%
7 3,8%
8 3,5%
9 3,0%
10 2,2%
Fonte: Ebook Introdução ao SEO - Resultados Digitais
Um mecanismo de busca nada mais é do que um site especializado em realizar
buscas na internet com base em palavras-chaves utilizadas pelo usuário e listar um
resultado dessas buscas. Esse tipo de site surgiu devido a necessidade de buscar
informações na internet e obtê-las de forma rápida e eficiente.
Um motor de busca faz uma associação de palavras que os usuários utilizam em
uma busca feita no navegador, apresentando assim uma página de resultados
(SERP - Search Engine Results Page).
Existem basicamente três componentes que fazem parte de um motor de busca, são
eles: o crawler (ou spider), o índice ou base de dados criada pelo crawler e o
sistema que faz a conexão entre a consulta e o software de busca, exibindo assim
os resultados para os usuários.
O crawler é basicamente um robô que vai visitando de página em página, visitando
links e textos a fim de descobrir novas páginas, varrendo os servidores do motor de
busca vasculhando tudo referente àquele site.
Os mecanismos de busca facilitam o uso da internet, pois permite que qualquer
pessoa faça uma pesquisa através de uma palavra-chave ou uma frase, e obtenha
um resultado relevante baseado em sua pesquisa. Atualmente todas as pessoas que
utilizam a internet utilizam algum mecanismo de busca, ou seja, o usuário de internet
já se acostumou com os mecanismos de busca e os utilizam para procurar tudo
aquilo que tem alguma dúvida. Existem muitos mecanismos de busca na internet,
como por exemplo o Google, Bing, Yahoo, Yandex, Duckduckgo, etc.
Sites que ocupam a primeira posição nas busca orgânica geralmente são mais
confiáveis pelos os usuários, cerca de 60,5% dos usuários clicam nos resultados de
busca orgânica, ou seja, a maioria dos usuários ainda preferem clicar em resultados
de busca orgânica ao invés de anúncios de busca paga.
21
4.1.1 PRINCIPAIS MECANISMOS DE BUSCA
Para otimizar um site para um mecanismo de busca, é preciso ter em mente que
existem inúmeros mecanismos de busca no mercado mundial e que mesmo muito
semelhantes, cada um deles foi criado de uma forma diferente e com um propósito
principal diferente, ou seja pode apresentar resultados diferente nas SERP.
Geralmente o motor principal para uma otimização é o Google que, por se tratar do
maior e mais utilizado, acaba fazendo efeito em outros buscadores.
Mesmo o Google sendo responsável pela maior parte do mercado de busca mundial,
em alguns mercados o Google não é dominante, muitas vezes devido proibição de
legislações locais[1]. Na China, por exemplo, o principal mecanismo de busca é o
Baidu, assim como o Yandex na Rússia. O resultado é que, na maioria dos
mercados, o grande foco dado à SEO é uma estratégia inteligente para o Google. Se
focar o trabalho no mecanismo de busca da Google, há grandes chances que o site
também tenha sucesso em todos os outros mecanismos de busca importantes. O
que prova que ascensão do Google, desde seu humilde começo até hoje, não é
nada menos que fenomenal.
4.1.1.1 YAHOO
Segundo o próprio site[2], o Yahoo começou como um hobby que evoluiu para uma
grande marca global. Os dois fundadores do Yahoo, David Filo e Jerry Yang eram
candidatos em engenharia elétrica na Universidade de Stanford, começaram o seu
projeto em um trailer no campus da faculdade em fevereiro de 1994 como uma
forma de manter o controle de seus interesses pessoais na Internet. Em pouco
tempo eles estavam gastando mais tempo em seu projeto do que em suas teses de
doutorado.
A principal diferença entre o Yahoo e o Google é sua interface onde no Yahoo você
encontra um portal de notícias com todo tipo de informação, o que não acontece no
Google. Porém, quando os resultados são apresentados na SERP as coisas
começam a ficar bem parecidas com o Bing e o Google.
22
4.1.1.2 BING
O Bing da Microsoft é o sucessor do Microsoft Live Search, que não conseguiu uma
presença forte no mercado de marketing. O Bing também está tendo dificuldade de
disputar com o Google, mas já conseguiu alguns avanços. Além disso, com o acordo
de dez anos entre a Microsoft e o Yahoo, o Bing terá uma ampliação de sua base de
usuários pela absorção do tráfego de buscas do Yahoo. Pode ser que demore até
que a maioria das pessoas migre para o Bing, se é que o farão.
Existe uma expectativa de que a Microsoft dispute o topo do mercado de busca com
o Google. Porém é muito improvável que ela consiga superar o Google que já está
há anos no topo de melhor buscador do mundo.
Após a parceria do Bing com o Facebook[12], o que garante uma posição
considerável no mercado de busca na Web. Essa funcionalidade fará com que
sejam exibidas sugestões de termos enquanto o usuário digita no campo de busca
do Facebook.
4.1.1.3 GOOGLE
O maior buscador do mundo foi fundado por Larry Page e Sergey Brin, que se
conheceram na Universidade de Stanford em 1995. Em 1996, criaram um
mecanismo de busca que inicialmente foi chamado de BackRub e que utilizava links
para determinar a importância das páginas (um esboço do que conhecemos hoje
como pagerank). Eles resolveram escolher o nome "Google" para esse mecanismo
de pesquisa que haviam criado por causa do termo matemático para um número 1
seguido de cem zeros chamada "googol".
A velocidade com que o Google apresenta o resultado de uma pesquisa é um dos
fatores que fez com que o Google se torna-se líder de mercado. Atualmente, a
palavra Google se tornou um sinônimo para pesquisa, sendo usado até como um
verbo no sentido de pesquisar.
4.1.2 ROBÔ DE BUSCA
Quando alguém faz uma busca no Google, não está realmente buscando na rede
mundial de computadores, ele está buscando no índice da base de dados do
23
Google, que é alimentada por um software chamado spider[3]. Os spiders começam
buscando algumas páginas da internet e então seguem os links que estão nessas
páginas, buscando pelas páginas nas quais elas apontam e assim por diante até que
elas tenham indexado uma boa parte dos sites existentes, bilhões de páginas
guardadas em milhares de máquinas.
Os spiders são algoritmos automatizados programados para varrer a internet com o
objetivo de fornecer à seu mecanismo de busca correspondente a habilidade de
indexar o máximo de páginas web (URLs) possíveis.
Os spiders acessam de maneira aleatória as URLs onde dependendo da novidade e
do tamanho do site essas visitas podem ser raras ou muito frequentes. Os mais
atuais não rastreiam somente as páginas mas também muitos outros arquivos como
pode ser observado no quadro 2.
Quadro 2: Tipos de arquivos do Googlebot.
Tipos de arquivos Descrição
PDF Formato de Documento Portátil Adobe
OS Adobe Post Script
RSS, ATOM Feeds de sydication
DWF Formato de Web Autodesk Design
KML, KMZ Google Earth
WK1, WK2, WK3, WK4, WK5, WKI, WKS, WKU
Lotus 1-2-3
LWP Lotus WordPro
MW MacWrite
XLS Microsoft Excel
PPT Microsoft PowerPoint
DOC Microsoft Word
WKS, WPS, WDB Microsoft Works
WRI Microsoft Write
24
ODT Open Document Format
RTF Texto Formato RichText
SWF Shockwave Flash
ANS, TXT Arquivo de texto
WML, WAP Wireless MarkupLanguage
Fonte: Jerkovic (2010) pag 51, adaptado.
Geralmente os mecanismos de busca possuem um spider específico para cada tipo
de rastreamento, por exemplo, o web spider do Google é o Googlebot, porém ele
possui outro rastreador que rastreia imagens, o quadro 3 a seguir apresenta os
rastreadores mais importantes dos três principais mecanismos que busca.
Quadro 3 - Rastreadores dos principais mecanismos de busca.
Rastreador Descrição
Googlebot Rastreia páginas web (é o mais importante da turma).
Googlebot-Mobile Rastreia páginas especificamente projetadas para aparelhos móveis.
Googlebot-Image Rastreia imagens para sua inclusão nos resultados de busca.
Mediapartners-Google Rastreia conteúdo AdSense.
AdsBot-Google Rastreia landingpages do AdWords para medir sua qualidade.
Yahoo!
Rastreador Descrição
Slurp Rastreia páginas web.
Yahoo-MMAudVid Rastreia arquivos de vídeo.
Yahoo-MMCrawler Rastreia imagens.
Bing
25
Rastreador Descrição
MSNBot Rastreia páginas web
MSNBot-Media Rastreia arquivos de mídia.
MSNBot-News Rastreia feeds de notícias
Fonte: Jerkovic 2010, p. 201
É importante ter em mente a diferença básica entre indexação e rastreamento,
sabendo que não há garantias de que um documento rastreado seja indexado: O
rastreamento é o processo automatizado e sistemático de obtenção de URLs feito
por um spider, não sendo capaz de classificar uma página. Já a indexação é o
processo algorítmico de análise e armazenamento de informações rastreadas em
um índice.
4.1.2.1 ROBOT EXCLUSION PROTOCOL (REP)
A história do Protocolo de Exclusão de Robôs (Robots Exclusion Protocol, ou REP)
tem início com a criação do protocolo robots.txt em 1993. Originalmente, o REP
tinha o intuito de permitir exclusão de recursos, mas que logo foram mudadas, pois
foram adicionadas diretrizes de inclusão nele também. Contudo, o principal objetivo
dele ainda é bloquear as páginas que não podem aparecer para o público em geral
nos resultados de busca.
Os três maiores mecanismo de busca que existem (Google, Yahoo e Bing)
trabalham juntos no suporte ao REP de um modo praticamente uniforme,
construindo novos padrões com o objetivos de fornecer um comportamento
consistente em seus rastreadores para benefícios de todos os webmasters.
O arquivo robots.txt é um arquivo de texto que indica aos rastreadores o que rastrear
e o que não rastrear. Sua criação é simples e pode ser feita em qualquer editor de
texto básico. O arquivo robots.txt deve ser único e ficar localizado na pasta
Abaixo o exemplo de robots.txt no site registro.br[7]:
26
User-agent: *
Disallow: /cgi-bin/
Disallow: /fcgi-bin/
Esconder páginas ou arquivos específicos das SERPs pode ser útil em alguns
casos, podendo ser feito em apenas algumas páginas e documentos ou em sites
inteiros.
Por exemplo, quando um site está em construção não é necessário que essa página
seja indexada nos mecanismos de busca, é recomendado então que uma tag
noindex seja inserida dentro do <head> da página: <meta name= “robots”
content=”noindex”>.
Utilizar o robots.txt, é o meio correto de dizer aos rastreadores o que não rastrear.
Apesar de não ser absolutamente obrigatório para todo site, o arquivo robots.txt é
altamente recomendado, uma vez que pode desempenhar um papel vital em
questões de SEO como indexação de páginas.
4.2 BENEFÍCIOS DO SEO
Além do baixo custo, otimizar um site para SEO trás diversas vantagens. Para
muitas organizações, o retorno de investimento (ROI) em SEO é muito maior do que
quando comparado à TV, ao rádio e até mesmo às mídias pagas de marketing
digital. Isso não quer dizer que a mídia tradicional deva ser substituída e sim que o
SEO pode proporcionar altas margens de retorno que complementam e fomentam o
uso da mídia off-line.
SEO é um trabalho que deve ser feito pensando no longo prazo, pois uma
autoridade não se constrói de um dia para o outro, ela vai sendo construída aos
poucos e é extremamente durável, oferecendo benefícios ao longo do tempo,
mesmo que eventualmente sua empresa deixe de investir em SEO.
Segundo Rodrigo Ramos, da SEO Master (2016):
“Um dos maiores desafios dos gestores de marketing é saber qual é o melhor canal
de mídia investir de acordo com o seu nicho de mercado, com o objetivo de
potencializar os negócios e ampliar a visibilidade da marca no ambiente online.
27
Cerca de 75% dos usuários preferem os resultados orgânicos ao invés de Links
Patrocinados.”
Dentre diversos benefícios, alguns são considerados os mais importantes por
diversos profissionais da área, são eles:
1. Aumento de tráfego qualificado:
Sempre que pensamos em otimizar um site, pensamos em aumentar a sua
audiência, ou seja, o tráfego de pessoas visitando suas páginas. Porém, o mais
importante nesse aumento de tráfego, é que ele seja qualificado, ou seja, feita por
usuários que estejam buscando exatamente aquilo que você está oferecendo no seu
site, seja em forma de conteúdo quanto em forma de produto, no caso de lojas
virtuais.
Afinal, os usuários que mais pesquisam são os mais exigentes, pois não aceitam
pura e simplesmente o primeiro resultado, no caso os resultados pagos.
2. Aumento de conversão:
A conversão em uma loja virtual, por exemplo, nada mais é do que uma compra
realizada pelo usuário, ou um envio de formulário e cadastro em newsletter no caso
de sites institucionais ou blogs.
Quando um trabalho de otimização de SEO é feito, a palavra-chave buscada pelo
usuário será justamente o gatilho para que esse usuário acesse o site e faça com
que a conversão ocorra, por isso é importante que as palavras-chave a serem
utilizadas devem ser muito bem escolhidas, a fim de potencializar a conversão do
usuário que chegar ao site a partir dela.
3. Aumento de autoridade
Em SEO, o termo autoridade se refere ao valor de confiabilidade de um site e suas
informações ou produtos disponibilizados na internet. Esse critério é mensurado de
duas formas: autoridade do domínio (DA) e autoridade da página (PA), nos quais o
primeiro se refere ao domínio, ou seja, o site como um todo e o segundo sobre a
página em questão.
A principal estratégia utilizada para o aumento de autoridade é o chamado Link
Building, ou seja, a técnica de conseguir que outros sites de autoridade insiram em
seus sites links para o seu, passando assim um pouco de sua autoridade para o
outro site.
Assim feito existe possibilidade de tornar-se uma referência em seu mercado e
portanto um site com uma boa autoridade.
28
Esse trabalho envolve desenvolver conteúdos para outros sites que tenham links
para o seu site. Apesar de parecer simples, é preciso um estudo aprimorado pois
algumas técnicas de link building podem ser consideradas proibidas pelo Google e
portanto chamadas de black hat, sendo passíveis de punição e até exclusão do site
dos resultados de busca.
É importante ter em mente que o Google valoriza mais a quantidade de sites que
linkam e suas respectivas autoridades do que a quantidade de links vindos de um
mesmo site.
4.3 SEO ONPAGE
O SEO Onpage é basicamente tudo o que está dentro do site, ou seja, tudo que o
webmaster ou dono do site tem controle e pode alterar e que não depende de
fatores externos.
4.3.1 TITLE E META TAGS
O Título da Página (“title”) não é necessariamente o título do artigo, na verdade ele é
uma propriedade do código HTML, identificado através daquela frase que aparece
em cima do navegador ou na página de resultados do Google, como pode ser visto
na figura 2.
Figura 2: Title da página
Fonte: SERP do Google
Segundo Fábio Ricotta, da Agência Mestre:
“Em termos de SEO, o Título da Página é o elemento mais importante da página. No
entanto, muitas vezes seu espaço é ocupado por slogans ou frases que não
descrevem bem a página ou não usam as palavras-chave importantes para o
29
negócio (como por exemplo “Home” na página inicial do site). Como resultado, o
Google pode não identificar a relação do seu site com esses termos.”
É importante sempre descrever precisamente o que a página aborda, levando
sempre em consideração a sua ordem de exibição e a quantidade de caracteres,
pois existe um limite de exibição de caracteres nos resultados de busca, caso o seu
título ultrapasse esse limite, o mesmo não será exibido por completo.
Alguns profissionais de SEO como Fábio Ricotta e Diego Ivo recomendam que deve-
se respeitar um tamanho máximo de 64 caracteres para a criação de um título: essa
é a quantia que costuma aparecer no Google ao exibir os resultados de uma busca.
Algumas regras simples devem ser seguidas para a implantação de títulos no seu
site:
• O título deve ser único para cada página;
• O título precisa ser coeso e fazer referência ao conteúdo presente na página
e não sobre algo completamente diferente;
• Caso a marca da empresa seja algo relevante, deve-se colocá-la no final do
título, reforçando-a ainda mais.
• Não deve-se exagerar na quantidade de palavras-chave.
Meta Description A Meta Description funciona como uma breve descrição da página, apesar de não
ter peso como fator de rankeamento, ou seja, o texto que ali estiver não vai te fazer
estar melhor ou pior posicionado para uma palavra chave.
No entanto, serve para mostrar para o usuário o que a página aborda e convencê-lo
de que vale a pena abrir para ler, ou seja, clicar naquele resultado. Assim, preencher
a Meta Description com um texto atrativo pode aumentar muito a taxa de cliques
quando seu site aparecer entre os resultados.
Deve-se seguir algumas regras interessantes para o preenchimento da meta
description:
• A meta description precisa ser chamativa, interessante, informativa e deve
conter pelo menos um call-to-action, induzindo o usuário ao clique;
30
• Deve conter no máximo 160 caracteres, pois mais do que isso o texto não
aparece completo nos resultados de busca;
• Deve ser único e exclusivo, ou seja, nenhuma outra página do site deve ter o
mesmo conteúdo na meta description;
• O conteúdo da meta description deve ser pensado para pessoas e não para
robôs, buscando oferecer o que de fato o usuário está procurando.
Meta Keywords (meta name="keywords") Há muitos anos atrás, os algoritmos dos sites de busca tinham dificuldade em
interpretar a relevância de sites para determinadas palavras-chave e utilizavam o
conteúdo da Meta Keyword para ajudá-los a interpretar o conteúdo das páginas.
Rapidamente os webmasters perceberam que bastava incluir uma infinidade de
palavras nessa tag para aparecer nas buscas, mesmo para palavras não
relacionadas ao conteúdo da página e começaram a se aproveitar disso, geralmente
se aproveitando de técnicas de black hat[7], como o keyword stuffing. A experiência
do usuário era comprometida ao ser direcionada a uma página que no final das
contas não possuía o conteúdo buscado. Os sites de busca evoluíram e hoje
desconsideram a meta keyword. Uma vez que a meta keyword não é exibida ao
usuário em qualquer momento, seja nos resultados de busca, seja no conteúdo do
site, não há de fato qualquer razão lógica para que o Google a considere como um
fator de relevância.
Por outro lado, utilizamos as meta keywords para pesquisar as palavras-chave de
concorrentes desavisados, entrando nos sites de seus principais concorrentes e
vendo através dos meta keywords quais as palavras-chave que estes tentam
otimizar os seus sites.
Exemplo de um meta keyword: <meta name="keywords" content="climática,
previsão climática, desenvolvimento, tempo, clima,"/>
Meta Robots (meta name="robots")
31
Essa meta tag foi criada para passar orientações aos robôs dos buscadores. Cada
página deve ter a sua meta robots. Veja alguns dos parâmetros que podem ser
passados na aplicação dessa tag:
• index: indexe esta página - exiba-a em seus resultados de busca;
• noindex: não indexe esta página - não a exibe nos resultados de busca. Útil
para páginas como de login e acesso à intranet;
• follow: siga os links desta página para descobrir novas páginas (reveja
Googlebot, robots);
• nofollow: nenhum dos links desta página deve ser seguido;
• nosnippet: orienta o site de busca a não exibir a descrição da página nos
resultados de busca;
• noodp: orienta o Google não utilizar a descrição do diretório DMOZ em seus
resultados (snippet);
• noarchive: instrui o Google a não exibir a versão em cache da página;
• noimageindex: não indexe nenhuma imagem da página.
Abaixo é possível ver alguns exemplos de aplicação da Meta Robots:
• <meta name="robots" content="index, follow">: é a sintaxe mais comum de
meta robots e orienta os buscadores a indexar o conteúdo da página e seguir
todos os links para descobrir novas páginas
• <meta name="robots" content="noindex, nofollow">: orienta os buscadores a
não indexar o conteúdo da página e impede-a de seguir os links para
descobrir novas páginas
4.3.2 URLS AMIGÁVEIS
Uma URL amigável é a primeira maneira de identificar que um site foi feito pensando
em SEO. Uma URL é considerada amigável quando ela é amigável tanto com os
sistemas de busca quanto com o visitante, que não precisa olhar para a URL de um
link ou do navegador e ver coisas estranhas e complicadas de entender, exemplo:
32
• http://www.meusite.com.br/contato.php
• http://www.meusite.com.br/produtos.php?categoria=5
• http://www.meusite.com.br/noticia.php?id=2
As URLs amigáveis são muito mais fáceis de usar e entender, onde antes de clicar
no link você já sabe do que se trata só de olhar pro endereço e os sistemas de
busca aumentam a pontuação dessas páginas pois o endereço é relevante (por
conter palavras-chave que fazem parte do título e/ou conteúdo da página). Abaixo
alguns exemplos de URLs amigáveis:
• http://www.meusite.com.br/contato/
• http://www.meusite.com.br/produtos/camisetas/
• http://www.meusite.com.br/noticias/minha-noticia/2/
Mas o fato de as URLs serem amigáveis não basta para SEO, elas precisam conter
palavras-chaves buscadas pelos usuários nos buscadores.
Quando uma URL conta com a palavra-chave, a probabilidade de receber um clique
é muito maior porque o usuário acredita que aquela página é justamente sobre
aquilo que ele procura. Na figura 3 pode ser visto um exemplo de URL amigável na
SERP e a importância do uso de palavras-chave na URL.
Figura 3: Exemplo de URL amigável na SERP do Google
Fonte: SERP do Google
4.3.3 CANONIZAÇÃO DE URLS
Canonização de URLs acontece quando o webmaster e/ou profissional de SEO
define que irá existir apenas uma única forma de acesso ao conteúdo, como por
exmeplo a escolha entre o acesso ao site por www.meusite.com.br ou
meusite.com.br. A maioria dos sites permite o acesso das duas maneiras, o que é
33
um problema, pois divide a autoridade das páginas além de gerar conteúdo
duplicado, o que é passível de uma punição.
O que acontece é que muitas pessoas podem considerar, as URLs abaixo, como
iguais, mas tecnicamente elas são todas URLs diferentes para os servidores e robôs
de busca.
• seusite.com.br
• www.seusite.com.br
• seusite.com.br/index.html
• www.seusite.com.br/index.php
O problema que isto gera é a duplicação de conteúdo e a divisão da autoridade
entre suas páginas.
Para corrigir este problema, basta inserir a tag abaixo em todas as outras páginas,
apontando para a principal, exemplo: <link rel=”canonical”
href=”http://www.seusite.com.br/pagina-principal.html” />
4.3.4 REDIRECIONAMENTOS
Muitas vezes é necessário mudar uma página de diretório ou até mesmo trocar o
nome dela ou do próprio diretório. Muitas pessoas podem achar que basta renomear
o arquivo ou ainda mover de diretório, mas infelizmente, na prática não basta
apenas renomear ou mover o arquivo, você deve editar todas as referências (links)
que ele recebe.
A referência na web (links) é uma das bases dos algoritmos de ranqueamento, como
o Pagerank[10], sendo assim, pode existir um conjunto grande de páginas que
apontam links para esta URL, os quais não vão saber que o seu arquivo/URL
mudou. Assim como estes links, os robôs de busca não saberão que a página foi
renomeada ou movida, desta forma, necessitamos de um método que indique que a
sua página A foi renomeada ou movida para a página B, chamado de
redirecionamento.
A maior parte dos redirecionamentos feitos são os com código 301, o
redirecionamento permanente. Isso porque o retorno de código 302 indica que o
redirecionamento é temporário e que irá ser desfeito um dia, o que pode diminuir a
frequência de indexação da página.
34
Ao remover algum conteúdo, é importante também redirecionar o visitante para
alguma página relacionada ou página de erro 404 personalizada para não deixá-lo
perdido, e para não deixar um robô de busca sem opções de navegação.
4.3.5 ELEMENTOS DE NAVEGAÇÃO
Tanto uma pessoa quanto um robô de busca vão se beneficiar do uso de elementos
de navegação óbvios e simples. Um exemplo é o breadcrumb[9], mas também, entra
na conta um menu organizado com links em HTML e, de preferência, com links em
texto.
4.3.6 PÁGINAS DE ERRO 404
Páginas de erro 404 estão presentes todos os sites, principalmente porque podem
ser causadas por erros de digitação do usuário, referências erradas, entre outros
motivos. O mais recomendado nesse caso é fazer esse erro trabalhar para você por
meio de uma customização da página 404, retirando a mensagem default de erro e
aplicando conceitos de usabilidade para direcionar esse usuário para outras páginas
do site.
Páginas personalizadas de erro 404 são de extrema importância: além de não deixar
a search engine a ver navios, é possível ainda oferecer outros links para páginas
similares, para o sitemap ou até mesmo para busca.
Veja alguns exemplos de páginas 404 montadas com bom humor e que dão
resultado:
Imagem 4: Página de erro 404 do Twitter
35
Fonte: Twitter
Imagem 5: Página de erro 404 do Smashing Magazine
Fonte: Smashing Magazine
36
4.3.7 CONTEÚDO DUPLICADO
A internet nada mais é do que um conjunto de informações que em muitas vezes se
repetem como se fossem uma xerox de um livro. Quando existem páginas em URLs
diferentes que possuem o mesmo conteúdo, é conhecido como conteúdo duplicado.
O trabalho dos mecanismos de busca é indexar todo o tipo de informação, tornando-
a acessível através de seus websites de busca, mas e quando eles se deparam com
o mesmo conteúdo várias vezes? Eles aplicam algoritmos para eliminar duplicadas,
limpando o seu índice de busca de resultados repetidos e dando mais relevância
geralmente para o conteúdo que foi postado primeiro.
Organizar a estrutura de links e de URLs únicas para cada conteúdo evita essa
duplicidade, que pode melhorar o posicionamento do site nos resultados de busca
ou evitar que ele seja punido pelos algoritmos dos motores de busca.
4.3.8 SITEMAPS
Existem dois tipos distintos de sitemap, os tradicionais e os de search engine.
Sitemaps podem ser vantajosos tanto para o crawler, que indexa conteúdo e
“compreende” o site muito mais facilmente quanto para humanos, que podem
encontrar tudo o que há no site com poucos clicks.
É importante destacar que a utilização de um não impede a utilização no outro.
Ambos os sitemaps podem trabalhar em conjunto e melhorar a otimização do site
pois servem para propósitos diferentes.
4.3.8.1 SITEMAPS TRADICIONAIS
Um sitemap tradicional é uma página HTML que possui links para várias páginas do
seu site. É basicamente feito para humanos, porém, facilita e muito o trabalho do
crawler.
Sabendo que o crawler não dá muita relevância para páginas muito profundas do
seu site, ou seja, páginas em que o usuário deve dar muitos clicks para chegar. Para
essas páginas o sitemap é especialmente importante, pois ele ajuda a dar uma
37
relevância maior a essas páginas, que poderiam estar sendo consideradas pouco
significativas para o crawler.
Para sites muito grandes é aconselhável fazer múltiplos sitemaps, divididos em
seções, para que não haja muitos links em uma página (o Google recomenda no
máximo 100 links por página).
4.3.8.2 SEARCH ENGINE SITEMAPS
Esse tipo de sitemap é criado para facilitar o serviço do crawler, podendo ser
gerados a mão ou dinamicamente via softwares. Vale lembrar que os search engine
sitemaps, não passam autoridade em seus links não proporcionando influência
nenhuma na autoridade da página. Enquanto os sitemaps tradicionais provêm
dezenas de links, melhorando a autoridade e ranking do site.
Os search engine sitemaps não substituem a varredura tradicional do crawler, a
função deles é “avisar” o crawler quando há conteúdo novo na página e então, o
crawler chegará mais facilmente para indexar essa página.
O uso de sitemaps, tanto XML quanto HTML (a versão para usuários), são boas
alternativas para ajudar o robô de busca a encontrar e indexar todas as páginas do
seu site. Quanto mais páginas indexadas mais visitas, uma vez que essas páginas
tenham um conteúdo de qualidade e relevante para os usuários.
4.4 SEO OFFPAGE
Um dos pontos mais importantes que o Google utiliza para dar relevância em um site
é a quantidade e qualidade de links que apontam para seu site. Em qualquer tipo de
site ou blog, é comum a criação de links para outros sites que são importantes para
quem é um editor de conteúdo.
O SEO offpage usa como técnica a criação de backlinks, ou seja, links que apontam
para o site. As principais redes utilizadas são:
• Diretório de Artigos: você escreve um artigo relacionado ao assunto do seu
site e dentro dele cria um link. Mas para que essa metodologia funcione, o
ideal é que para cada diretório de artigo produza um conteúdo diferente.
38
• Fóruns: ótima fonte para criação de links. Você interage com os usuários em
determinadas postagens e indica seu site como uma fonte. Mas os fóruns
precisam ter relação com o que seu site trabalha.
• Parceria com blogs: Ter uma boa relação com blogueiros faz toda a diferença.
Esses blogueiros podem criar links para seu site, desde que tenham relação
em comum.
• Diretórios de Empresas: se seu site é uma loja virtual, há vários diretórios de
cadastros de empresas, onde pode incluir descrição, produtos, localização e
links.
4.4.1 LINK BUILDING EXTERNO DE QUALIDADE
Link Building é um dos trabalhos mais difíceis e complicados em SEO, mas é
também um dos mais recompensadores, pois lida diretamente com a autoridade do
site. Em uma maneira resumida, Link Building é o trabalho/tática de adquirir links de
outros sites.
Desde o surgimento da internet, todos os motores de buscas sempre deram uma
grande importância para os links. Pois é através deles que eles encontram os mais
diversos tipos de sites e são capazes de adicioná-los ao seu índice. Houve uma
época em que eles eram o único fator na hora de ranquear um site, mas isso já faz
bastante tempo. Hoje eles são muito importantes, mas não são os únicos fatores de
ranqueamento.
Os motores de buscas tratam os links como votos e os usam para medir a
popularidade e relevância de um site na internet. Funciona da mesma forma que na
vida real, se alguém que você não conhece for apresentado a você por várias
pessoas diferentes e todas elas a apresentarem dando boas recomendações, você
vai crer que essa pessoa desconhecida seja realmente uma boa pessoa.
Agora quando ao invés de pessoas aleatórias, pessoas famosas como Xuxa e
Luciano Hulk falam publicamente que essa mesma pessoa é uma excelente pessoa.
Você daria muito mais crédito a essa referência, pois ela tem mais autoridade.
Os motores de busca funcionam da mesma forma, eles atribuem valores através de
vários algoritmos a todos os sites da internet, para saber sua relevância e
popularidade. E um site sem esses conceitos não consegue um bom
39
posicionamento nos resultados de busca, o que impede que ele ganhe um bom
tráfego orgânico.
A medida que os motores de buscas foram evoluindo, eles passaram a distinguir o
valor de cada link e a sua importância para o ranqueamento foi diminuindo, mas não
ao ponto de ser extinta.
Hoje em dia é necessário ter um bom perfil de links. Isso quer dizer que você deve
ter links variados e de qualidade. É necessário se preocupar com fatores além do
link em si, como ter a palavra-chave no texto âncora por exemplo, o que ainda conta
muito. Existem duas coisas essenciais em um bom perfil de links: quantidade e
qualidade.
Quantidade Ter quantidade de links envolve ter:
• diversidade de domínios que inserem links para você;
• diversidade de tipos de domínios de links para você.
Diversidade de domínios que inserem links para você: cada domínio tem uma força
para os motores de busca e, quanto mais força seu domínio receber, melhor.
Diversidade de tipos de links para você: não adianta ter vários sites de notícias
inserindo links para o seu site e não ter nenhum outro tipo de site. Diversificar o tipo
de domínio se refere a conseguir links de vários tipos de sites e não ter 1000 links de
um único domínio, por exemplo.
Qualidade Mensurar a qualidade de um link envolve diversos fatores. O texto âncora de um link
é um dos principais fatores que indicam para os motores de busca do que o site que
está recebendo o link se trata. Por mais que depois do Update do Google, chamado
de Penguim[6], o texto âncora exato tenha passado a ser considerado um fator forte
de spam, conter a palavra-chave em alguma parte do texto âncora é bem válido.
Para os motores de busca, os melhores links são os naturais e qualquer link que
tentamos conseguir deve soar o mais natural possível aos motores de busca. Ter
milhares de links com o mesmo texto âncora não é nada natural, por isso é passivo
de punição.
Os melhores links são os de domínios com métricas altas, os sites com muita
autoridade. Quando mais relevante é um site no seu nicho, melhor será o link que
ele te enviar.
40
4.5 TÉCNICAS WHITE HAT E BLACK HAT
Existem duas vertentes da Otimização de Sites (Search Engine Optimization). Uma é
chamada de White Hat e a outra de Black Hat. Uma segue as diretrizes do Google e
demais buscadores, enquanto a outra procura brechas nos algoritmos dos
mecanismos de busca para melhorar o seu posicionamento nas páginas de
resultado (SERP) ao utilizar técnicas "sujas".
Black Hat O objetivo dos sites de busca é sempre o de exibir os resultados mais condizentes
com a pesquisa feita pelo usuário. Para que isso seja feito de forma eficiente, o
Google, assim como os demais sites, utiliza de seu robô para detectar páginas e
verificar seus links de modo com que as informações se mantenham atualizadas
para indexação.
Em outras palavras, os robôs, são os responsáveis por determinar os sites que
aparecerão nos resultados de cada busca.
As práticas de Black Hat consistem em burlar esses mecanismos para que as
páginas de seu interesse apareçam sempre no topo. Isso pode ser realmente
tentador a alguns usuários experientes que desejam promover suas páginas, mas o
sucesso instantâneo pode gerar um completo fracasso no futuro, pois, quando essas
práticas são descobertas, a punição pode ser severa, a ponto de remover
definitivamente sua página das buscas.
O Google procura sempre oferecer aos usuários o resultado mais relevante à busca
por ele efetuada. Os sites relevantes aparecem mais bem posicionados. Estima-se
que o Google utilize em torno de 200 variáveis para definir o posicionamento de um
site para cada palavra-chave. No mundo SEO, Black Hat se refere a um conjunto de
técnicas que têm o objetivo de manipular as principais variáveis para enganar os
mecanismos de busca, oferecendo-lhes, geralmente, conteúdo diferente do
proposto.
O Google afirma que consegue identificar a grande parte de truques para manipular
os seus resultados. De fato, cada vez mais o Googlebot procura "simular" o
comportamento das pessoas. Além disso, o Google oferece um endereço para que
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webmasters denunciem sites que possam ser considerados spam ou que tenham
inflado artificialmente os seus posicionamentos para determinadas palavras-chave.
Os mecanismos de busca podem tomar diversas ações, dentre elas:
• Desconsiderar de seu algoritmo o que considera irregular, sem penalizar o
site;
• Penalizar o site com a perda de posições nos resultados de busca;
• Desindexar (remover) o site de seu índice.
White Hat As técnicas White Hat seguem as diretrizes para webmasters dos mecanismos de
busca para conseguir melhorar o seu posicionamento. Trabalham o conteúdo do
site, se engajam em prática de troca de links que sejam coerentes com o seu
conteúdo, não compram links com o simples propósito de subir no posicionamento
do Google. Os resultados obtidos por sites white hat costumam demorar um pouco
mais para aparecer, mas o risco de ser penalizado pelo Google e desaparecer dele
é baixíssimo.
A melhor parte do conceito White Hat SEO é que uma boa estratégia pode
proporcionar resultados sem prazo de validade, diferentemente de táticas não
recomendadas, que são descobertas em questão de tempo.
5 PROCESSOS DE OTIMIZAÇÃO E MENSURAÇÃO
Quando se trata de um plano de SEO, não existe um manual ou receita pronta. Os
profissionais de SEO devem analisar como o cenário de buscas está mudando e
planejar suas ações com base nisso, pois os mecanismos de busca se esforçam por
uma evolução contínua a fim de melhorar seus serviços. Como um resultado de
SEO é a longo prazo, é necessário que tanto o profissional quanto o cliente estejam
alinhados em relação à isso e caso o cliente deseje um resultado mais rápido a curto
prazo, uma campanha de links patrocinados provavelmente será a melhor opção.
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Diversos especialistas dizem que o processo de SEO pode ser desmembrado em
seis fases. Elas incluem pesquisa, planejamento e estratégia, implementação,
monitoramento, (re) avaliação e manutenção.
5.1 FASE DE PESQUISA
A fase da pesquisa é a primeira fase no processo de SEO e consiste em vários tipos
de pesquisa, incluindo pesquisa de negócio, análise de concorrência, pesquisa
sobre a situação atual da empresa como posicionamento, histórico de tráfego, etc.
Quanto mais você souber sobre o negócio, a situação da empresa ou organização e
sobre os concorrentes dela melhor será para a criação do plano de ações.
Diversos fatores devem ser levados em consideração quando o assunto é
otimização de SEO, como por exemplo o produto que deseja promover, público-alvo,
concorrência, base tecnológica do site (onpage), disponibilidade e possibilidade de
alteração e customização de código fonte, possibilidade de criação de novos
conteúdos, entre outras.
É extremamente necessário que o profissional de SEO avalie o terreno antes de
traçar qualquer tipo de estratégia e ação, para evitar surpresas inesperadas e
desagradáveis. Deste modo, é preciso avaliar as condições atuais do mercado, quão
bem feito é o SEO dos concorrentes, quais táticas vêm sendo utilizadas, para quais
palavras-chave eles estão bem posicionados, etc.
Ao analisar a concorrência é importante que alguns detalhes sejam levados em
consideração e recebam uma atenção especial, são eles:
1. Otimização de title
É preciso analisar se o elemento de título de uma página, que é a tag mais
importante para os mecanismos de busca, está bem otimizada.
Não utilizar palavras-chave no título é sinal de perda de oportunidades. Por outro
lado, o uso excessivo de palavras-chave também pode ser bastante danoso[7], por
isso é importante encontrar o meio termo e não abusar. É importante lembrar ainda
que cada página deve ter um título único e criado exclusivamente para a página em
questão.
2. Páginas específicas para cada palavra-chave
Segundo Diego Ivo(2012), a cultura da Internet é formada por nichos e que em cada
nicho há assuntos muito específicos. Sabendo que o Google funciona por palavras-
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chave, é preciso que cada site para estar muito bem otimizado tenha páginas o mais
específicas possíveis para a palavra-chave que deseja estar bem posicionado.
Assim sendo, é preciso identificar quais são as páginas em que há otimização para
determinadas palavras-chave? Essas palavras-chave estão na âncora do link,
lembrando que o Google prefere posicionar uma página baseando-se no texto da
âncora.
3. De onde vêm os links do concorrente
Um ponto crucial é saber quem está apontando links para os concorrentes, dessa
forma é possível analisar sua qualidade e tentar conseguir links da mesma qualidade
e de sites do mesmo nicho para o site que será otimizado. Sem alguns bons links é
raro conseguir excelentes posições no Google, por mais que a otimização onpage
esteja perfeita.
4. Quais palavras-chave estão sendo trabalhadas
Diego Ivo (2012) recomenda que é importante fazer uma anotação para cada
concorrente das palavras-chave que estão sendo trabalhadas em seu site, revisar as
palavras-chave nas âncoras dos links internos e também dos links recebidos, as
palavras-chave nos títulos das páginas e, indo mais a fundo, as palavras-chave que
podem gerar tráfego.
5. O que cada concorrente fez de melhor e de pior
É preciso enumerar em cada concorrente os aspectos positivos mais importantes e
os negativos também. Dessa forma é possível entender melhor porque um site pode
estar muito bem posicionado para algumas palavras-chave e em posições ruins para
outras.
Mais importante de tudo, é possível ter uma ideia do que precisa ser feito melhor do
que os concorrentes e o que não poderá ser feito, basicamente aprendendo com os
acertos e erros dos outros para cometê-los novamente.
5.2 FASE DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA
A fase de planejamento e estratégia responde algumas questões fundamentais, com
base no resultado da fase de pesquisa.
Na escolha das palavras-chave iniciais do projeto deve-se levar em consideração o
volume de busca, a concorrência por essa palavra, se a palavra é relevante para o
seu negócio e se vai trazer visitantes qualificados ou desqualificados ao site.
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Nessa fase, é importante definir também toda a arquitetura da informação que o site
terá, pois ela irá influenciar diretamente em toda a estratégia do projeto. Ao realizar
a tarefa de arquitetura da informação, deve-se saber o que será feito e como deve
ser feito esta etapa de otimização. Ao analisar e definir qual será arquitetura do site,
algumas tarefas devem receber uma boa atenção:
• Quantas e quais páginas existirão no site;
• Hierarquia dessas páginas;
• Quais palavras-chave utilizar para cada página;
• Meta tags HTML de todas as páginas;
• Conteúdo textual das páginas;
• Design (layout) da página de uma forma estruturada e que ajude na
usabilidade, disposição estratégica dos conteúdos, links e produtos para
facilitar a conversão;
• Testes e aplicação do layout.
5.3 FASE DE IMPLEMENTAÇÃO
Com a pesquisa e o planejamento feitos, é possível iniciar a fase de implementação.
É nessa fase que todo planejamento estratégico começa a ser aplicado, ela é
composta de duas amplas áreas de esforço de trabalho, otimização onpage que se
refere a atividade nas páginas e no site e otimização offpage que se refere a
construção de links de qualidade a fim de aumentar a autoridade do site.
Dependendo do tamanho e complexidade do projeto essa fase pode levar pouco ou
muito tempo. Geralmente é a fase que mais leva tempo, pois é onde de fato tudo
que foi pensado será aplicado, uma coisa de cada vez a fim de chegar no resultado
final positivo.
5.4 FASE DE MONITORAMENTO
A fase de monitoramento inicia quando tudo o que foi definido na fase de
implementação começa a ser executado. É onde toda ação efetuada é analisada e
estudada a fim de entender o que está dando resultado e o que não está, como
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tráfego, conversão, além de poder acompanhar as flutuações normais do algoritmo
dos mecanismos de busca.
O monitoramento de métricas é essencial para identificar se o trabalho está dando
resultado, é importante olhar métricas importantes como posição de palavras-chave,
tráfego gerado e conversões geradas pelo trabalho de SEO.
5.5 FASE DE AVALIAÇÃO
A fase de avaliação utiliza os resultados da fase de monitoramento, para ver se o
que está e o que não está dando certo de acordo com o planejamento inicial. Nessa
fase podem ser revelados muitos problemas, alguns pequenos que podem ser
corrigidos na fase de manutenção ou grandes o suficiente para precisarem de uma
abordagem diferente, que pode ser a tomada de uma segunda opinião de SEO ou o
retorno à fase de pesquisa e planejamento.
O cliente geralmente não tem uma visão muito clara com relação às práticas de
SEO, por isso é extremamente importante estabelecer metas desde o início do
projeto para que possam ser mostrados resultados ao decorrer e final do projeto.
Gerenciar a expectativa do cliente, manter as entregas planejadas dentro do prazo
são primordiais para o sucesso de qualquer projeto de SEO. Além de proporcionar
que o profissional possa ter uma visão mais crítica de si mesmo e se manter em
constante evolução profissional.
5.6 FASE DE MANUTENÇÃO
Na hora medir e analisar o tráfego do site é importante saber se os resultados têm
gerado conversões relevantes para o cliente, pois não adiantaria muito uma página
na web ter um ótimo resultado nas pesquisas orgânicas se não geram um retorno
sobre o investimento (ROI), ainda que o investimento seja mínimo. Para que isso
aconteça é possível contar com algumas ferramentas de análise da Web, como por
exemplo: Google Analytics, Omniture, Core Metrics, Unica Affinium NetInsight,
Webtrends, Yahoo! Web Analytics.
O Google Analytics é a ferramenta mais completa para análise e métricas pois ela
não analisa apenas o tráfego do site, ela também coleta dados dos usuários que são
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importantes para criação de personas e identificação da audiência do site. Além
disso, é uma ferramenta muito vantajosa se for bem utilizada.
A fase de manutenção ocorre na medida que as implementações forem sendo
implementadas e os problemas irem sendo encontrados. É na fase de manutenção
que o profissional de SEO deve corrigi-los.
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6 CONCLUSÃO
Nos tempos atuais é extremamente necessário estar presente na internet. Os
mecanismos de busca surgiram para facilitar a localização de conteúdos na internet,
e visto que cada vez mais novos sites surgem e com uma frequência muito alta,
tornou-se necessário para os mecanismos de busca dificultar e ser mais exigente
quanto a seleção dos conteúdos que aparecerão no topo de seus resultados.
Estar bem posicionado para palavras-chave relacionadas ao seu negócio, produto
ou serviço significa receber mais tráfego qualificado e consequentemente gerar mais
leads. Além disso, os sites que ocupam as primeiras posições nos buscadores são
vistos pelos seus usuários como líderes de seu setor, pois as pessoas já fazem a
associação entre posicionamento e força de marca.
O foco dos buscadores está e sempre estará no usuário, em avaliar as entregas
mais satisfatórias para quem busca. Por isso, as estratégias de SEO devem ser
criadas sempre pensando na experiência de usuário, pois são eles quem os
buscadores querem atender e são eles que os sites devem querer atender.
O objetivo de SEO está em enriquecer os resultados de busca com páginas de
conteúdos relevantes e direcionados às palavras-chave que os usuários pesquisam,
além de trabalhar a qualidade técnica da estrutura das páginas, como aquelas que
melhoram a acessibilidade do site. É por isso que as ações de SEO devem fazer
parte também do planejamento de UX (experiência de usuário), geração de leads e
engajamento, tornando o posicionamento nos mecanismos de busca uma
consequência destas melhorias.
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REFERÊNCIAS
DIAS, Pedro. (2016) Google Updates. Disponível em
<https://www.pedrodias.net/google-updates>
IVO, Diego. Passo a passo de SEO para novos sites (2012). Disponível em
<http://www.conversion.com.br/blog/passo-a-passo-seo-para-novos-sites/>
JERKOVIC, J. I. Guerreiro SEO: Técnicas essenciais para aumentar a visibilidade na
web. São Paulo: Novatec. 2010.
KOTLER, Philip Administração de marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 725 p.
LIMEIRA, Tânia M. Vidigal E – Marketing: O marketing na internet com casos
brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2003. 359p.
RICOTTA, Fábio. O que é SEO? 2007. Disponível em
<http://www.agenciamestre.com/seo/o-que-e-seo>
RICOTTA, Fábio. O que é SEM? 2008. Disponível em
<http://www.agenciamestre.com/sem/o-que-e-sem>
RICOTTA, Fábio. (2014). O que é pagerank? Disponível em
<http://www.agenciamestre.com/marketing-digital/o-que-e-pagerank/>
RAMOS, Rodrigo. (2016) Blog da SEO Master: 3 benefícios de SEO. Disponível em
<http://www.seomaster.com.br/blog/3-beneficios-de-seo-para-seu-negocio/>
Sitemap Google. Disponível em
<https://support.google.com/webmasters/answer/183668?hl=pt-BR>