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SUPORTE TÉCNICO E PEDAGÓGICO ÀS SALAS-AMBIENTES DE INFORMÁTICA DAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE BAURU – STEPE
Maria José Lenharo MORGADO1 Rosa Maria Fernandes SCALVI2
Elisabete Aparecida Andrello RUBO3 Sonia Silveira RUIZ4
Daniela Vieira Barros MELARE5 Eduardo Martins MORGADO6
Resumo: A utilização pedagógica de laboratórios computacionais é uma tarefa complexa e dependente de muitos fatores, como a manutenção de laboratórios computacionais em condições ideais de uso, o planejamento e preparação da inserção do uso das TIC nas práticas de ensino e aprendizagem e a necessidade de apoio técnico e pedagógico aos professores no desenvolvimento de materiais; testes e preparação dos ambientes computacionais. Esses fatores inibem o uso das Salas Ambiente de Informática (SAI) pelos professores, o que em conseqüência, reduz as oportunidades de uso pelos alunos. Este projeto definiu um modelo de suporte pedagógico e técnico, através do envolvimento de alunos estagiários da Unesp. Atendeu a 22 escolas públicas estaduais, aonde estudam 29.661 alunos. Na maioria das escolas atendidas, a SAI passou a ter maior utilização pedagógica. Em algumas delas, a SAI passou a abrir para uso livre sob a coordenação dos alunos monitores (alunos da própria escola que receberam treinamento técnico dos alunos estagiários da Unesp). Em sete destas escolas, alunos-monitores e voluntários (20) abriram os laboratórios à população em cursos de informática básica (Projeto Informática para Todos).
Palavras-chave: salas-ambientes de informática; uso das tecnologias na educação; suporte técnico; suporte pedagógico.
1. INTRODUÇÃO
O projeto STEPE – Suporte Técnico e Pedagógico às Salas-Ambiente de
Informática das Escolas da Rede Pública Estadual de Bauru é executado pelo LTIA –
Laboratório de Tecnologia da Informação Aplicada do Departamento de Computação –
Faculdade de Ciências/Unesp Bauru. É um projeto do Programa Núcleos de Ensino da Unesp,
em parceria com o Núcleo Regional de Tecnologia Educacional (NRTE) da Diretoria de Ensino
(DE) de Bauru, financiado pela PROGRAD/FUNDUNESP, Intel, Microsoft e MSTech.
Seu principal objetivo foi o de apoiar e desenvolver o uso pedagógico das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas escolas públicas da Rede Estadual de
Ensino de Bauru, com o envolvimento de alunos das Licenciaturas e do Bel em Sistemas de
Informação da FC-Unesp/Bauru, de forma a: a) Garantir, através de suporte pedagógico, apoio
1 Docente do Departamento de Matemática (Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru) 2 Docente do Departamento de Física (Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru). 3 Docente do Departamento de Física (Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru). 4 Docente do Departamento de Ciências Biológicas (Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru). 5 Docente do Departamento de Educação (Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru). 6 Docente do Departamento de Computação (Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru).
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aos professores no uso das TIC na educação e no uso dos softwares pedagógicos da SEE/SP;
b) Proporcionar oportunidades de Estágio Curricular Supervisionado aos alunos dos cursos de
Licenciatura interessados no uso das TIC na educação (alunos da Matemática, Física, Química
e Ciências Biológicas, da FC/Unesp-Bauru; c) Garantir, através do suporte técnico, as melhores
condições técnicas possíveis para suas Salas Ambiente de Informática, em termos de rede
local, software básicos, conexão à Internet e uso dos software pedagógicos; d) Proporcionar
oportunidades de estágio prático para alunos do Bel em Sistemas de Informação da FC/Unesp-
Bauru; e) Aprofundar o conhecimento sobre os problemas pedagógicos e técnicos enfrentados
pelos professores das escolas públicas na utilização de suas Salas Ambiente; f) Desenvolver
treinamento aos alunos das escolas públicas (criando a figura dos alunos-monitores), para que
atuem no suporte às suas Salas Ambiente, aumentando o apoio aos professores e adquirindo
habilidades técnicas que possam contribuir para a sua empregabilidade.
2. BREVE HISTÓRICO
O Atendimento às Escolas Públicas teve início em 2001, com ações pontuais de
preparação da infra-estrutura de redes locais e conexão Internet/Intra-Gov das secretarias e das
Salas-Ambiente de Informática (SAI) das escolas públicas. Todas as escolas da região de
Bauru, sob a jurisdição da DE/Bauru, foram atendidas. O Atendimento foi apoiado pela
FIA/FEA-USP e FDE.
Em 2002, o Atendimento transformou-se em ação contínua com o início do
Suporte Técnico às SAI por uma equipe de três alunos do curso de Sistemas de Informação da
FC-Unesp/Bauru. Esses alunos prestaram atendimento em 12 escolas (ver tabela 1), em visitais
semanais, com o objetivo de manter os computadores das Salas Ambiente de Informática em
pleno funcionamento. Esse Suporte foi patrocinado pela empresa MSTech e pela FIA/FEA-USP.
Em 2002, foram beneficiados 18.096 alunos e 616 professores das escolas relacionadas na
tabela abaixo:
540
Nome da Escola Cidade
E.E. Carlos Chagas Bauru E.E. Christino Cabral Bauru E.E. Francisco A. Brizola Bauru E.E. João Maringoni Bauru E.E. Joaquim Madureira Bauru E.E. José Antonio Guedes de Azevedo Bauru E.E. Marta Aparecida Barbosa Bauru E.E. Moraes Pacheco Bauru E.E. Stela Machado Bauru E.E. Walter Barreto Melchert Bauru E.E. Plínio Ferraz Bauru E.E. Ernesto Monte Bauru
Tabela 1: Escolas públicas atendidas em 2002
3. O PROJETO STEPE
O Projeto STEPE é uma evolução ou ampliação do Atendimento a Escolas, e
envolveu professores dos departamentos de Matemática, Educação, Ciências Biológicas e
Física da Faculdade de Ciências. Além dos alunos do curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação, também passaram a fazer parte do projeto alunos das Licenciaturas em
Matemática, Física, Química e Ciências Biológicas. As escolas públicas atendidas passaram a
ser:
Nome da Escola Cidade
E.E. Carlos Chagas Bauru E.E. Christino Cabral Bauru E.E. Francisco A. Brizola Bauru E.E. João Maringoni Bauru E.E. Joaquim Madureira Bauru E.E. José Antonio Guedes de Azevedo Bauru E.E. Marta Aparecida Barbosa Bauru E.E. Moraes Pacheco Bauru E.E. Stela Machado Bauru E.E. Walter Barreto Melchert Bauru E.E. Durval G. Azevedo Bauru E.E. Luiz Castanho de Almeida Bauru E.E. Rodrigues de Abreu Bauru E.E. Luiz Zuiani Bauru E.E. Arminda Sbrissia Bauru E.E. Azarias Leite Bauru E.E. Ernesto Monte Bauru E.E. Eduardo Velho Filho Piratininga E.E. João Batista de Aquino Agudos E.E. João Batista Ribeiro Agudos E.E. Manoel Rodrigues Agudos E.E. Nilza M.S. Paschoal Agudos
Tabela 2: Escolas atendidas em 2003
541
O escopo de atividades foi ampliado, tendo as ações se diversificado em 2003
para:
♣ Suporte Técnico às SAI (Salas-Ambiente de Informática);
♣ Capacitação em Informática básica para professores;
♣ Capacitação técnica de Alunos-Monitores da própria escola;
♣ Suporte Pedagógico aos professores no uso da Informática com seus alunos e no uso da metodologia Intel – Educação para o Futuro;
♣ Capacitação técnica (avançada) em Informática para alunos-monitores das escolas atendidas pelo Projeto.
Também, durante a execução do Projeto, outras duas ações dos alunos
estagiários do suporte pedagógico foram realizadas: a classificação dos softwares educativos
disponíveis nas escolas (cerca de 40 a 50 títulos em CD-ROM) e a criação de um site
explicativo do próprio Projeto STEPE ( www.ltia.fc.unesp.br/projetostepe ).
A classificação de softwares gerou um CD-ROM que foi distribuído para todas as
escolas do Projeto. A criação do site do STEPE gerou, entre outras informações, um link que
leva a explicações sobre direitos autorais, uma das atividades que os estagiários haviam
desenvolvido durante um dos treinamentos ocorridos na Unesp.
O projeto utilizou um ambiente Web de colaboração desenvolvido pelo
LTIA/Unesp Bauru, chamado VirtualTeam (fig.1), para a integração das ações de todos os
participantes. Esse ambiente Web pode ser acessado facilmente pelos estagiários que visitam
as diversas escolas, permite que eles compartilhem suas dúvidas, obtenham soluções para
seus problemas, coloquem avisos para outros alunos; façam Upload e Download de arquivos
etc.
Figura 1: Interface da página de Download do VirtualTeam
542
O VirtualTeam permite a rápida troca de informações entre as pessoas que
participam do projeto sem a necessidade delas se encontrarem pessoalmente, sejam alunos ou
professores.
3.1. Suporte Técnico
O Suporte Técnico às SAIs foi retomado em 2003, assim que as escolas voltaram
às suas atividades normais, recebendo os alunos para mais um ano letivo e continuam até hoje.
A equipe do Suporte Técnico é composta por sete estagiários, alunos de Bacharelado em
Sistemas de Informação – Unesp/Bauru. Esses alunos realizam visitas semanais às SAIs das
22 escolas atendidas pelo projeto (ver tabela 3).
São parte de suas atribuições as instalações e reinstalações de softwares
(muitos destes educacionais); formatações e reinstalações de sistemas operacionais; instalação
e configuração de periféricos; configuração da rede interna e Internet; apoio técnico a
professores durante as aulas na SAI. Eles ministraram também cursos sobre informática básica
a professores (Windows e Word).
Esses estagiários identificam soluções para problemas – na maioria das vezes,
problemas técnicos - que são comuns a todo ambiente educacional. Estas soluções são
aplicadas rapidamente em todas as SAIs atendidas pelo projeto, já que são compartilhadas por
meio do ambiente Web VirtualTeam de trabalho colaborativo.
As visitas têm proporcionado benefícios tanto para as escolas como para os
estagiários do Suporte Técnico, propiciando uma troca permanente. Por um lado, as SAIs
permanecem funcionando plenamente com todos os seus recursos disponíveis além de
professores estarem capacitados para operações básicas com o computador e, por outro,
propicia aos alunos o contato com diferentes ambientes computacionais - o que colabora para o
aumento da experiência com a Tecnologia e maiores perspectivas no campo de atuação e
emprego.
Além disso, o suporte técnico ministrou cursos de capacitação a alunos das
escolas públicas candidatos a alunos monitores nas SAI. Parte da capacitação desses alunos
foi realizada por meio de cursos ministrados em laboratório da Unesp.
543
3.2. Capacitação de professores em Informática básica
Os estagiários do Suporte Técnico ministraram, nos horários de HTPC, uma
capacitação básica em Informática para professores de algumas das escolas atendidas pelo
projeto STEPE (ver tabela 5) – a pedido dos próprios professores.
Nessa capacitação, os professores desenvolveram noções básicas de Windows
e Microsoft Word, agregando conhecimentos que reforçam e complementam as capacitações
normalmente oferecidas pelas oficinas pedagógicas do NRTE da DE região de Bauru. Nessas
oficinas pedagógicas, os professores aprendem a utilizar os softwares disponíveis nas escolas.
Já na capacitação oferecida pelo STEPE, os professores aprendem os princípios de
funcionamento do computador e também algumas noções de Microsoft Word para enriquecer
suas aulas.
Nome da Escola Nº Professores E.E. Chrstino Cabral 8
E.E. João Maringoni 12
E.E. Walter Barreto Melchert 8
E.E. Carlos Chagas 8
E.E. Luiz Zuiani 7
E.E. Francisco Alves Brizola 15
E.E. Rodrigues de Abreu 19
E.E. Joaquim Madureira 7
E.E. Stela Machado 9
E.E. Irmã Arminda Sbríssia 15
E.E. Luis Castanho de Almeida 13
E.E. Marta Ap. Barbosa 35
Total 156
Tabela 3: Número de Professores capacitados em Informática Básica
As capacitações tiveram a duração de 20 horas. Em algumas escolas, os
professores solicitaram novos blocos de 20 horas abordando outros assuntos de seu interesse
(como, por exemplo: Excel, Power Point e Internet).
3.3. Capacitação dos alunos-monitores
Uma das inovações realizadas pelo projeto STEPE foi a capacitação de Alunos-
Monitores das escolas atendidas. Essa capacitação visou preparar alunos das escolas públicas
para exercer atividades de monitoria nas Salas-Ambiente de Informática, tornando-os aptos a
solucionar os problemas técnicos mais comuns nesses laboratórios pedagógicos.
544
A capacitação de Alunos-Monitores foi realizada na Unesp e nas SAIs das
escolas, ministrada pelos estagiários do Suporte Técnico. Na Unesp, os Alunos-Monitores
tiveram aulas de Sistemas Operacionais, Redes de Computadores, Hardware e Segurança de
Computadores. Ao término da capacitação, os alunos-monitores receberam um CD que
continha o conteúdo abordado durante o curso e alguns softwares freeware úteis para o início
de suas atividades na sala de informática (Acrobat Reader, antivírus (AVG), compartilhador de
Internet (Proxy), dentre outros). Já nas respectivas SAIs, os alunos puderam aprender como
solucionar os problemas mais comuns ocorridos ali. Essa capacitação foi realizada de março a
maio de 2003, totalizando uma carga horária de 48 horas - 32 na Unesp e 16 nas SAIs.
Foram capacitados 44 alunos sendo em média dois alunos de cada uma das
escolas atendidas pelo projeto. Esses alunos foram selecionados pela Direção ou Coordenação
da escola e têm idade entre 14 e 17 anos e estão cursando entre a 8ª. série do ensino
fundamental e a 3ª. série do ensino médio.
Os alunos-monitores atendem as SAIs por 20 ou 30 horas semanais e
desenvolvem diversas atividades, entre elas:
♣ Instalações e reparos de softwares;
♣ Instalações de Sistemas Operacionais;
♣ Auxílio a professores;
♣ Configurações de Rede e Internet;
♣ Aula de Windows e Microsoft Word para alunos e professores;
♣ Aula de Windows e Microsoft Word para a comunidade (muitos alunos-monitores se envolveram no Projeto Escola da Família, aos finais de semana);
♣ Quadro de agendamento de atividades na sala de informática;
♣ Auxílios esporádicos aos funcionários da secretaria das escolas;
♣ Treinamento de outros alunos, visando transformá-los em alunos-monitores.
Os alunos-monitores são apoiados localmente pelos estagiários do Suporte
Técnico. Além disso, nas escolas que possuem conexão com a Internet, eles contam com
suporte em tempo “quase” real, por intermédio do Messenger Microsoft – MSN (software que
permite realizar conversas instantâneas na Internet).
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Na EE Durval Guedes de Azevedo, os alunos-monitores ministraram aulas de noções básicas em Informática para seis professores, em horários de HTPC. Ainda nessa escola, a professora M.A.S.M. relatou que o desempenho de um dos alunos-monitores melhorou em sala de aula pela necessidade que ele sentiu de cumprir melhor com suas obrigações escolares. Na EE Joaquim Madureira, os alunos-monitores ministraram aulas de noções básicas sobre Informática para os alunos da própria escola. Os alunos foram divididos em três turmas, com 10 alunos em cada, com idade entre 12 e 14 anos. Com o auxílio dos alunos-monitores, as SAIs, em algumas escolas, como a Durval Guedes de Azevedo, Joaquim Madureira, Azarias Leite, Francisco A. Brizola e Stela Machado, permanecem abertas por boa parte do dia, permitindo que os alunos possam agendar o uso da sala fora de seu período de aula para realizar pesquisas e trabalhos escolares. Este tipo de atividade não era possível na maioria das SAIs antes da presença dos alunos-monitores. Outro exemplo positivo da presença dos alunos-monitores nas escolas é o que está ocorrendo na escola Marta Aparecida Barbosa (CAIC). A SAI nunca havia sido usada apenas pelos alunos. Agora, com a presença dos alunos-monitores, é utilizada diariamente. Embora a escola ainda não tenha sido beneficiada com a Internet, os alunos-monitores (todos de 8ª série) continuam motivados e têm demonstrado muita organização. Eles elaboraram um quadro com os seus horários de atendimento e registram rigorosamente os horários que cumprem.
A maioria dos professores e diretores avaliou positivamente o trabalho dos
alunos monitores nas SAIs. A seguir, alguns comentários constantes nas respostas que deram
ao questionário de avaliação do STEPE:
“Toda ajuda é bem vinda e necessária e com a presença de pessoas conscientes o trabalho dos alunos rendeu. Os professores sentem-se mais seguros. Desenvolvimento de matérias com mais qualidade pelos professores de matemática e português que mais acompanhei”. (I.D.S., vice-diretor – EE Luiz Castanho de Almeida). “Os professores passaram a usar mais a sala de informática”. (E.R.D.G., profa. de Química do Ensino Médio - EE Luiz Castanho de Almeida). “Ótimo, pois para qualquer dúvida eles estavam prontamente a postos e nos ajudavam”. (J.M.O., profa. de Matemática – EE Carlos Chagas). “Por serem alunos da escola, foi possível contar com a colaboração deles sempre que solicitado”. (K.Z.S. profa. de Matemática – EE José Aparecido Guedes de Azevedo). “Além de atender no que precisávamos, os alunos monitores direcionaram os trabalhos de encontro aos nossos interesses e necessidades”. (C.M.G.R., profa. polivalente da 1ª. Série – EE Joaquim Rodrigues Madureira).
546
3.4. Suporte Pedagógico
O suporte pedagógico teve iniciou no mês de maio/2003. Esse atendimento foi
realizado por 16 alunos, integrantes dos cursos de Licenciatura em Matemática, Ciências
Biológicas, Física e Química, todos da FC – Unesp/Bauru.
Antes de iniciar esse trabalho, os estagiários foram capacitados em um curso de
20 horas, com a metodologia Intel Educação para o Futuro, e receberam orientação sobre as
oficinas pedagógicas oferecidas pelo Núcleo Regional de Tecnologia Educacional (NRTE) da
Diretoria de Ensino (DE) de Bauru. Além disso, todos haviam freqüentado disciplina do curso de
graduação cujo conteúdo aborda o uso das novas tecnologias da Informação no ensino e
aprendizagem. Durante a fase de execução do projeto, para complementar, receberam
orientação pedagógica das professoras da Coordenação Pedagógica do STEPE.
Assim como os estagiários que realizam o Suporte Técnico, esses estagiários
visitaram semanalmente, por 04 horas diárias, as SAIs (ver tabela 3) de escolas atendidas
pedagogicamente pelo projeto STEPE. O objetivo foi oferecer suporte e apoio aos professores
para práticas educacionais baseadas em tecnologias.
Cada escola foi atendida durante 20 horas semanais por dois estagiários da
Licenciatura, em sistema de revezamento (gerando vantagens tanto para a escola como para
os próprios estagiários). Por um lado, a escola pôde contar com o atendimento de alunos de
diferentes áreas de conhecimento; por outro, o aluno teve a oportunidade de conhecer
diferentes realidades de atendimento escolar e de ambientes de ensino.
Tabela 4: Escolas atendidas pelo
Suporte Pedagógico
Nome da Escola Cidade
E.E. Carlos Chagas Bauru E.E. Christino Cabral Bauru E.E. Francisco A. Brizola Bauru E.E. João Maringoni Bauru E.E. Joaquim Madureira Bauru E.E. Marta Aparecida Barbosa Bauru E.E. Moraes Pacheco Bauru E.E. Stela Machado Bauru E.E. Walter Barreto Melchert Bauru E.E. Durval G. Azevedo Bauru E.E. Luiz Castanho de Almeida Bauru E.E. Rodrigues de Abreu Bauru E.E. Luiz Zuiani Bauru E.E. Arminda Sbrissia Bauru E.E. Azarias Leite Bauru E.E. Ernesto Monte Bauru E.E. José Ap. Guedes de Azevedo Bauru
547
O atendimento pedagógico foi muito bem recebido por diretores e professores
das escolas. Alguns professores relataram que estavam precisando deste tipo de apoio e
ficaram muito entusiasmados.
Na escola João Maringoni, por exemplo, a professora S.R.G.O, juntamente com outros professores, comentou que eles precisavam de ajuda sobre o uso das ferramentas e esclarecimentos para as dúvidas e receios que tinham em manusear os computadores.
Os estagiários do Suporte Pedagógico procuraram os professores nos intervalos
de aula e nos Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) para conversar, oferecer
suporte computacional e propor atividades pedagógicas a serem realizadas na Sala-Ambiente
de Informática.
Em escolas como Joaquim Madureira, Francisco A. Brizola e Azarias Leite, os professores começaram a agendar o uso da SAI nos horários em que os estagiários do Suporte Pedagógico podiam estar presentes. O auxílio do estagiário trouxe mais segurança ao professor e diminuiu a pressão exercida pelos chamados dos alunos para o esclarecimento de dúvidas.
Após os três primeiros meses do Projeto, com o objetivo de aumentar a procura
pelo uso da SAI, os estagiários pedagógicos ofereceram aos professores apoio e parceria para
a elaboração e execução de Planos de Unidade, orientação baseada na Metodologia Intel
Educação para o Futuro. Essa estratégia dos estagiários, sob orientação da coordenação do
Projeto, teve muitos adeptos entre os professores, que em grupos, em algumas das escolas,
passaram a se reunir em horários comuns ou de HTPC para aprender a utilizar a Internet, a
enciclopédia Microsoft Encarta e outras ferramentas de informática como o Power Point , o
Publisher e o Excel no preparo de suas aulas.
Escolas como João Maringoni, Carlos Chagas, Marta Aparecida Barbosa,
Rodrigues de Abreu, Francisco Alves Brizola e Joaquim Rodrigues Madureira tiveram seus
laboratórios de informática utilizados por professores interessados em preparar seus Planos de
Aula para posteriormente desenvolvê-los com seus alunos no próprio laboratório. Esses
professores avaliaram positivamente a participação dos alunos das licenciaturas da Unesp por
meio de respostas a um questionário. Dentre os comentários podemos destacar:
548
“Foi muito bom porque os estagiários demonstraram possuir um grande conhecimento na área” (J.M.O., profa. de Matemática; 7ª, 8ª s. e 1º Col. –EE Carlos Chagas). “Os alunos nos deram suporte sobre como encontrar o assunto do interesse, como acessar, como procurar. Tudo que precisamos foi fornecido de maneira gentil e competente”. (I. A. F. G., profa. de Ciências do Ensino Médio – EE Rodrigues de Abreu). “Hoje adoro procurar, passar de um programa para outro, fazendo as atividades que uso com meus alunos. Tenho prazer em resolver os problemas que surgem”.(C.M.G.R., profa. de 1ª. Série - EE Joaquim Rodrigues Madureira). “Aula dinâmica, monitores prestativos e didáticos, tiravam dúvidas e auxiliavam em nossas dificuldades”. (R.M.F., profa. de Ed. Artística – EE Carlos Chagas). “Gostei muito de participar do Projeto STEPE. Contribuiu muito para a minha formação profissional”.(V.A.R., profa. de Português e Inglês – EE Joaquim Rodrigues Madureira).
A quantidade de professores beneficiados com o suporte pedagógico na SAI,
seja em cursos ou atendimento individual (orientação sobre softwares), ou em aula com suas
turmas, foi apontada diariamente pelos relatórios dos estagiários e pode ser verificada na tabela
e gráficos a seguir:
1ª a 4ª série 5ª serie 6ª série 7ª Série 8ª Série 1ºcol 2ºcol 3ºcol TOTAL
Azarias Leite 0 6 1 1 6 12 12 9 47
Carlos Chagas 1 1 4 1 1 1 9
Christino Cabral 1 4 5
Durval Guedes 0 0 0 0 2 3 1 0 6
Ernesto Monte 2 2 2 1 2 9
Francisco A Brizola 0 2 2 12 11 12 19 7 65
Ir. Arminda Sbríssia 0 0 0 1 1 2 5 0 9
João Maringoni 3 3
Joaquim R Madureira 6 6 6 7 6 10 10 10 61
José Ap G. Azevedo 0 0 0 0 0 1 0 0 1
Luiz C. de Almeida 3 1 1 2 2 9
Luiz Zuiani 0 1 1 3 2 1 1 0 9
Marta A Barbosa 0 5 3 6 8 0 0 0 22
Moraes Pacheco 1 3 1 5
Rodrigues de Abreu 0 2 2 2 3 5 6 0 20
Stela Machado 1 2 1 3 2 1 1 11
Walter Barreto 17 4 1 4 5 1 7 0 39
Total de Professores 23 29 22 35 52 56 67 36 330
Tabela 5: Número de professores atendidos pelo Suporte Pedagógico
549
47
95 6
9
65
93
61
1
9 9
22
5
20
11
39
0
10
20
30
40
50
60
70
Azaria
s Leit
e
Carlos
Cha
gas
Christ
ino C
abral
Durva
l Gued
es
Ernes
to Mon
te
Franc
isco A
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a
José
Ap G
uedes
Luiz
Castan
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Luiz
Zuiani
Marta
A Bar
bosa
Morae
s Pac
heco
Rodrig
ues de
Abr
eu
Stela
Macha
do
Walte
r Bar
reto
Gráfico 1: Número de professores atendidos por Escola pelo suporte pedagógico
23
31
22
38
57 56
67
36
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1ª a 4ª série 5ª serie 6ª série 7ª Série 8ª Série 1ºcol 2ºcol 3ºcol
Gráfico 2: Número de professores atendidos por série pelo Suporte Pedagógico
Dados como a porcentagem de professores que desenvolveu atividades no
laboratório com a ajuda dos estagiários e/ou participou de atividades oferecidas por eles,
também a forma como estavam utilizando o laboratório foram obtidos por levantamento
efetuado com 72 professores das escolas atendidas:
550
as
SIM; 89%
N ÃO; 11%
Você desenvolveu atividades no laboratório com a ajuda dos estagiários e/ou participou de atividades oferecidas por eles?
Gráfico 3: Porcentagem de professores que desenvolveu atividades na SAI
Utilização da SAI nas Escolas
8 13
10
35
6
0 5
10 15 20 25 30 35 40
não utilizo levo os alunos para fazer pesquisas
faço roteiros de trabalho para os
alunos Complementação de aulas outras
Gráfico 4: Forma como estavam utilizando a SAI nas escolas
Os estagiários do Suporte Pedagógico também utilizaram o mesmo ambiente de
colaboração que o Suporte Técnico (VirtualTeam). Com esta facilidade, quando surgiam
problemas técnicos, os alunos do suporte pedagógico podiam localizar um técnico on line ou,
até mesmo, enviar seu problema para o ambiente para, em pouco tempo, ser resolvido. O
VirtualTeam também facilitou outros tipos de compartilhamento de experiência: a descoberta de
um novo site educacional podia ser facilmente disseminada entre os demais colegas através da
área de “links” desta ferramenta; ou podiam inserir comentários com dicas, juntamente com o
Upload de algum arquivo que tinha sido trabalhado com sucesso na SAI, divulgando assim uma
abordagem bem sucedida. Graças à ferramenta, a troca de conhecimentos e experiências foi
muito importante durante o projeto, fazendo os estagiários manter e desfrutar de um riquíssimo
histórico.
551
Uma constatação unânime por parte desses estagiários foi que os professores
não tinham tempo para avaliar todos os títulos em CD-ROM disponíveis para serem utilizados
nas diversas disciplinas. Por sugestão da coordenação do Projeto, passaram a dedicar um
tempo na SAI classificando esses títulos e convidando os professores interessados, de forma
pontual, a avaliarem o seu conteúdo para a possível utilização em suas aulas.
Os softwares disponíveis foram devidamente distribuídos entre todos os
estagiários para que fossem classificados e houve uma troca de informações entre eles para
que pudessem atender o maior número possível de professores. Ao final do Projeto, com a
coletânea de informações, pôde-se gerar um CD-ROM de classificação de softwares com
etiqueta do Projeto, que foi distribuído para todas as escolas atendidas.
3.5. Outras atividades decorrentes do STEPE
Durante as atividades do STEPE nas escolas públicas, os estagiários se
defrontaram com uma dura realidade: muitos dos alunos da escola pública nunca tinham tido
acesso ao computador e muito menos a cursos de Informática.
O trabalho desenvolvido pelo STEPE sensibilizou outros alunos e ex-alunos de
Sistemas de Informação e Ciência da Computação (20 pessoas ao todo). Utilizando a estrutura
disponível para o STEPE, esses alunos desenvolveram um projeto social – batizado de
“Informática para Tod@s”, para oferecer capacitação em Informática para os alunos das
escolas públicas.
O “Informática para Tod@s” visou difundir conhecimentos básicos e
intermediários em Informática entre alunos das escolas públicas que estejam ingressando no
mercado de trabalho. As capacitações ocorreram em sete escolas (ver tabela 05) e
beneficiaram mais de 70 alunos. Estas capacitações tiveram início em abril e terminaram em
junho, perfazendo uma carga horária de 20 horas. Na tabela abaixo, as escolas beneficiadas
com esse Projeto Filantrópico:
Nome da escola
E.E. Azarias Leite E.E. Carlos Chagas E.E. João Maringoni E.E. Franciso A. Brizola E.E. Luiz Castanho de Almeida E.E. Rodrigues de Abreu E.E. Durval Guedes
Tabela 6: Escolas beneficiadas pelo Informática para Tod@s
552
Para participar, o interessado precisava estar matriculado na escola onde a
capacitação seria realizada; ter mais de 15 anos; disponibilidade nos finais de semana (para
assistir as aulas), e se comprometer a realizar outras atividades sociais nos fins de semana na
própria escola (após a capacitação). Com o comprometimento dos alunos no desenvolvimento
de outras atividades nas escolas, nos fins de semana, foi possível fazer com que os recursos
públicos estivessem disponíveis para toda a comunidade.
4. CONCLUSÕES
O projeto STEPE apoiou as escolas públicas e minimizou algumas das restrições
ao uso pedagógico da Informática que foram identificadas em 2002. Adicionalmente, ofereceu
oportunidades de prática aos alunos de Computação e das Licenciaturas da Unesp,
conseguindo, ainda, com a formação dos Alunos-Monitores, atender também demandas sociais
de profissionalização. Além disso, os seguintes resultados podem ser apontados:
• As barreiras citadas estão diminuindo dia a dia com a presença dos alunos-
monitores; alunos das licenciaturas e alunos de computação do STEPE.
Novos problemas ainda surgem, mas são resolvidos mais rapidamente:
• Com o Suporte Técnico, problemas com configurações de computadores,
redes e software inoperantes diminuíram drasticamente. O tempo que os
computadores ficavam parados, esperando reparos, também diminuiu.
• A capacitação dos alunos-monitores permitiu que as SAIs, que ficavam
fechadas fora do horário de aulas, passassem a ficar abertas no mínimo por
meio período para uso dos alunos e professores.
• A capacitação básica em Informática para professores e a ajuda dos
estagiários pedagógicos contribuiu para que eles se sintam mais seguros e
passem a levar os alunos às SAIs com mais freqüência.
• O Suporte Pedagógico, auxiliou os professores no preparo de aulas práticas
mais ricas, com a ajuda de recursos computacionais.
• O atendimento envolveu um número grande de professores e alunos.
• Na tabela e gráficos a seguir o número de alunos beneficiados com o Projeto:
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Nome da Escola 1ª a 4ª séries
5ª serie
6ª série
7ª série
8ª série 1ºcol 2ºcol 3ºcol Sem
Professor TOTAL
Azarias Leite 50 186 216 248 273 973
Carlos Chagas 54 45 115 32 246
Christino Cabral 30 166 196
Durval Guedes 39 108 19 40 206
Ernesto Monte 24 90 80 60 84 338
Francisco A. Brizola 180 65 77 38 26 386
Ir. Arminda Sbrissia 29 31 43 42 14 15 174
João Maringoni 55 55
Joaquim R Madureira 96 14 64 3 177
Jose A G. Azevedo 113 113
Luiz Castanho 70 30 36 80 80 296
Luiz Zuiani 100 60 148 102 20 76 506
Marta A. Barbosa 118 288 26 432
Moraes Pacheco 97 88 45 230
Rodrigues de Abreu 80 40 40 80 120 360
Stela Machado 28 68 36 148 64 32 30 406
Walter Barreto 236 48 72 61 100 150 200 867
Total de Alunos 332 548 515 541 1069 1095 854 952 55 5961
Tabela 7: Alunos beneficiados diretamente pelo suporte pedagógico.
332
548 515 541
1069 1095
854952
550
200
400
600
800
1000
1200
1ª a 4ª s éries
5ª s erie 6ª s érie 7ª S érie 8ª S érie 1ºc ol 2ºc ol 3ºc ol S emP rofes s or
Gráfico 5 : Alunos beneficiados diretamente pelo suporte pedagógico por série.
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Quantidade de Alunos Atendidos por Escola
973
206
386
174 177 113
506432
360
867
0
200
400
600
800
1000
1200
AzariasLeite
DurvalGuedes
FranciscoA. Brizola
IrmãArmindaSbrissia
JoaquimRodriguesMadureira
JoseAparecidoGuedes
Luiz Zuiani Marta A.Barbosa(CAIC)
Rodriguesde Abreu
WalterBarreto
Gráfico 6: Alunos beneficiados diretamente pelo suporte pedagógico por escolas
Ainda de acordo com o levantamento realizado pela coordenação do Projeto
pôde-se constatar, nas escolas atendidas, que de 72 professores investigados, 96,9% deles
pretendem utilizar a SAI em 2004. Adicionalmente, 78% deles apontaram que tiveram
experiências de ensino na SAI que indicaram benefícios do uso da informática para a
aprendizagem de seus alunos. Além disso, a totalidade desses professores (100%) apontou
que em sua opinião a informática pode auxiliar na aprendizagem dos alunos.
Um outro dado importante é que 96% dos professores apontou que o seu
interesse pelo desenvolvimento de aulas na SAI aumentou após o Projeto STEPE. A seguir,
depoimentos dos professores sobre os trabalhos que desenvolveram e sobre o Projeto em
geral:
“A mudança é que, com a ajuda dos estagiários pudemos desenvolver projetos através da informática. O projeto que fiz ficou maravilhoso e se não fosse o estagiário eu não teria conseguido”. (E.S.R., profa. de Ed. Física – EE Marta Ap. Barbosa) “Ao pedir para que os alunos fizessem os trabalhos relacionados a Educação Física, a diversidade de informações trazidas pelos alunos foi bastante satisfatória e contribuiu muito para um crescimento mútuo entre alunos e professores”. (S.R.R.P. prof. de Ed. Física do Ens. Médio – EE Luiz Castanho de Almeida). “O trabalho desenvolvido com os estagiários através do Power Point me oportunizou complementar o trabalho já iniciado em sala de aula sobre Água Potável – sua qualidade, os mecanismos para conservá-la. Transformando um assunto corriqueiro mas de suam importância em uma aula fascinante aos olhos dos alunos, visto a abordagem diferenciada”. (E.D.S., profa. polivalente da 3a. Série – EE Joaquim R. Madureira) “A organização do laboratório de informática ficou muito boa”. (V.A.R., profa. de Português e Inglês – EE Joaquim Rodrigues Madureira).
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“Com a atuação deles a sala de informática realmente entrou em funcionamento”. (A.L.T.B., profa. de Matemática das 7as e 8as séries e Ensino Médio – EE Luiz Castanho de Almeida). “Complementei um projeto com a leitura de um livro feito em atividade com os estagiários. Os alunos puderam fazer comparações entre um autor e outro. Ficaram encantados podendo ler um livro no computador”. (S.M.L.V, profa. de Ensino Fundamental e Telecurso – EE. Luiz Castanho de Almeida). “Nos mostraram a importância de utilizarmos o computador como ferramenta pedagógica, o que despertou nos nossos alunos o interesse pela utilização do computador em atividades diferenciadas”.(M.L.M, profa. polivalente da 1ª. Série – EE Joaquim Rodrigues Madureira). “Melhorar a integração entre os professores. Com a ajuda do estagiário D. desenvolvemos projetos de informática e foi muito bom”. (R.B.M.C., profa. polivalente do Ensino Fundamental – EE. Marta Aparecida Barbosa) “Os alunos puderam ter contato com um mundo bem diferente do seu. As aulas tornaram-se mais dinâmicas e interessantes e nossos alunos puderam atualizar conteúdos”. (H.R.P.D., profa. de Geografia do Ensino Fundamental – EE Irmã Arminda Sbríssia). “Ajudou a ampliar e desenvolver o conhecimento em informática, podendo fazer uso dessa tecnologia para melhorar ou diferenciar metodologias de aprendizagem”. (S.M.L.V., profa. do Ensino Fundamental e Telecurso – EE Marta Ap. Barbosa) “Na minha disciplina eu consegui ir no laboratório de informática com mais frequência depois da orientação da estagiária”. (S.R.R.P., profa. de Ed. Física do Ensino Médio – EE Luiz Castanho de Almeida) “Foi excelente o apoio técnico exercido: preparando a sala, dando apoio com os softwares, gerando ganho de tempo e aumentando o interesse dos alunos”. (H.C. A. Jr, prof. de Matemática – EE Rodrigues de Abreu) “Interesse maior dos alunos pela organização e reunião dos próprios textos. Maior conhecimento para o professor no uso do computador”. (profa. de Português do Ensino Médio e fundamental – EE Carlos Chagas).
5. BIBLIOGRAFIA
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Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1997.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 2000.
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Parecer Conselho Nacional de Educação – CP 28/2001.
Pensando a Formação de Professores na Unesp – documento em versão não definitiva apresentado pela Comissão de Estudos de Formação de Professores da Unesp para colaborar na condução dos trabalhos de reestruturação curricular dos cursos de licenciatura. 2002.
Programa Intel Educação para o Futuro – Currículo para curso do professor e CD-ROM.
VALENTE, J. A (Org.) – Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas/SP: Gráfica da Unicamp, 1993.
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ANEXO I – Equipe de Alunos da Unesp que trabalharam no Projeto STEPE
a) Equipe Técnica (sete alunos) • Amanda de Maia Areias – BSI • Filipe Alcarde Balestra – BSI • Gustavo Adolfo Morceli Rodrigues – BSI • Marcelo Fernandes de Freitas – BSI • Michele Prado da Costa Sene – BSI • Mônica Andréia Bertoni Rodrigues – BSI • Rafael Ferreira Buzon – BSI
b) Equipe Pedagógica (16 alunos)
• Alexandro Silveira Florêncio – Lic. Matemática • Ayrton Christofalo – Lic. Física • Caio de Godoy Camargo – Lic. Biologia • Caio F. C. Geroto – Lic. Matemática • Daniel Henrique Resta Silva – Lic. Física • Djacir Meyer Camargo – Lic. Matemática • Daniele Lozano – Lic. Matemática • Gabriel Benedetti – Lic. Biologia • Juliana de O. Fiorelli – Lic. Matemática • Leandro M. C. Pinto – Lic. Química • Leonardo Chiang – Lic. Física • Mariana V. Capparelli – Lic. Biologia • Maycon Motta – Lic. Física • Osmar David Padilla Jimenez – Lic. Matemática • Pedro Floriano Neto – Lic. Química • Rafael Duarte Nascimento – Lic. Física
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