Economia internacional: resumo
4
- Economias centrais: finalmente saindo do buraco, puxada pelos EUA e Japão;
- Perspectiva de G7 mais forte vem suscitando ajustes nos preços dos ativos de vários
emergentes, sobretudo diante da perspectiva de um dólar mais fortalecido e de
juros/liquidez normalizados nessas economias=> parece que boa parte desse ajuste já
aconteceu;
- Crise cambial nos emergentes a la México 95, Ásia 97/98, Brasil 99, Argentina 2001?
Não: regimes de câmbio flutuantes, elevadas reservas internacionais, baixo
endividamento externo e sistemas financeiros mais sólidos;
- G7 saindo do buraco: excelente notícia para os emergentes, sobretudo diante da
perspectiva de que a China cresça cerca de 7% a.a. daqui em diante (contra quase
10% a.a. no passado recente);
- Crescimento do PIB mundial deverá acelerar para cerca de 4% a.a. de 2014 em
diante, ante pouco mais de 3% a.a. em 2012/13 e 2,9% a.a. em 2008-2013.
Economia mundial vem frustrando desde meados de 2011...
5
4.4
4.5 4.54.6
4.7
4.0
3.5
4.1
4.4
4.5
3.2
3.3
4.0
4.4
3.1 3.1
3.8
2011 2012 2013 2014 2015
Evolução das projeções para o crescimento do PIB mundial em 2011-2015Var. % anual. Fonte: FMI. Elaboração: LCA.
Projeções do FMI em abril/2011
Projeções do FMI em abril/2012
Projeções do FMI em abril/2013
Projeções do FMI em julho/2013
... mas expectativa é de que o G7 tenha um crescimento bem mais
robusto nos próximos anos (já a partir da virada de 13 p/14), ...
6
0.6
-0.4
1.2
0.1
0.7
-1.4
-0.1
3.2
1.9
2.4
1.51.3
0.91.1
EUA * Reino Unido **
Canadá *** França ** Alemanha ** Itália *** Japão **
G1. Projeções para a alta do PIB do G7Var. % ao ano. Fontes: diversas. Elaboração: LCA.
2008-2012
2014-2018 (p)
* Projeções mais recentes do FMI (não levam em conta revisão do histórico desde 1929)
** Projeções mais recentes do FMI
*** Projeções mais recentes do Consensus Forecasts
... compensando a perda de dinamismo esperada para a
economia chinesa
7
7.8
7.7
7.6
7.5 7.5 7.5
7.8
7.0
6.9
6.7
6.8
7.0
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Projeções para o PIB da ChinaVar. % anual. Fonte: FMI. Elaboração: LCA.
Cenário Base
Cenário Rebalancing
Crescimento maior nas economias centrais terá impacto positivo
sobre a China e o Brasil
8
-2
-1
0
1
2
3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Response of BRA_YOY to CHINA_YOY
-2
-1
0
1
2
3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Response of BRA_YOY to G7_YOY
-2
-1
0
1
2
3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Response of BRA_YOY to INCLINACAO_EUA
-0.8
-0.4
0.0
0.4
0.8
1.2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Response of CHINA_YOY to G7_YOY
-0.8
-0.4
0.0
0.4
0.8
1.2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Response of CHINA_YOY to INCLINACAO_EUA
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Response of G7_YOY to CHINA_YOY
Response to Generalized One S.D. Innovations ± 2 S.E.
G7 crescendo mais ajuda tanto
Brasil como China; aperto do
juro nos EUA não gera impacto
negativo estatisticamente
significativo sobre o
crescimento de China e Brasil
Crescimento maior nas economias centrais terá impacto positivo
sobre a China e o Brasil
9
17.0
15.9
11.0
7.4
3.3
China ZEuro EUA Argentina Japão
G5. Principais destinos das exportações de bens brasileiras em 2012Em % do total. Fonte: MDIC. Elaboração: LCA.
Enquanto apenas 5% do que
exportamos para a China são
manufaturas, tais percentuais
sobem a 20% (Japão), 40%
(ZEuro), 50% (EUA) e 90%
(Argentina)
Política monetária nos EUA
10
- Primeira sinalização de Bernanke, no final de maio, foi interpretada como hawkish
pela maior parte do mercado;
- Desde então, Bernanke e outros diretores vêm tentando corrigir essa reação,
adotando um tom claramente mais dovish (por exemplo, ao trocar a palavra
“moderado” por “modesto” na penúltima ata do FOMC para qualificar o ritmo de
recuperação da atividade norte-americana);
- Nesse quadro, embora pareça ser bastante provável que o Fed sinalize o início da
redução do ritmo de compras de ativos para alguma data entre o final de 2013 e o
começo de 2014, um aperto da taxa de juros básica ainda parece distante (somente
em 2015)
- Por outro lado, vários países estão adotando a política de forward guidance e, nos
casos do BCE e BoE, a despeito de dados de atividade mais alvissareiros
recentemente, não se pode descartar a possibilidade de ações “não-convencionais” de
política monetária no futuro próximo (para estimular o crescimento).
Internacional
Síntese de projeções (1)
Crescimento mundial em 2013 deverá ser semelhante ao de 2012, devendo ganhar
fôlego em 2014 (puxado pelos EUA e Europa).
11
Cenário Base (65%)
Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015
PIB Mundo Var. % 5.2 4.0 3.1 3.1 3.9 4.3
EUA Var. % 2.4 1.8 2.2 1.8 2.9 2.8
Europa Var. % 1.9 1.5 -0.5 -0.7 1.0 2.0
Japão Var. % 4.7 -0.5 1.9 1.5 1.4 1.5
China Var. % 8.5 9.3 7.8 7.1 6.8 7.0
CPI (final de período) Var. % 1.5 3.0 1.7 2.0 2.4 2.3
FED Funds Rate (final de período) % ao ano 0 - 0,25 0 - 0,25 0.25 0.25 0.25 2.25
Câmbio (final de período) USD/EUR 1.34 1.30 1.32 1.33 1.25 1.25
Petróleo WTI (média) USD/Barril 79.5 95.1 94.2 99.6 109.4 114.3
Internacional
Síntese de projeções (2)
Cenário adverso: crescimento econômico global pode frustrar novamente.
12
Cenário Adverso (35%)
Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015
PIB Mundo Var. % 5.3 3.9 3.1 2.6 2.9 3.5
EUA Var. % 2.4 1.8 2.2 1.5 1.6 2.1
Europa Var. % 1.9 1.5 -0.5 -1.1 -0.3 0.6
Japão Var. % 4.7 -0.5 1.9 1.5 0.8 0.9
China Var. % 8.5 9.3 7.8 6.4 5.8 6.3
CPI (final de período) Var. % 1.5 3.0 1.7 1.5 1.2 2.3
FED Funds Rate (final de período) % ao ano 0 - 0,25 0 - 0,25 0.25 0.25 0.25 0.25
Câmbio (final de período) USD/EUR 1.34 1.30 1.32 1.15 1.15 1.15
Petróleo WTI (média) USD/Barril 79.5 95.1 94.2 92.1 95.1 102.7
Política
14
- Forte queda de popularidade, parcialmente revertida, não se concentrou apenas na
figura da presidente Dilma, atingindo também outros políticos da situação e oposição
(Alckmin, Haddad, Paes, Cabral, dentre outros).
- Queda da intenção de votos de Dilma beneficiou principalmente Marina Silva, embora
seja importante frisar o movimento dos “sem candidato” (Branco, Nulo, Não Sabe, Não
Respondeu)
- Conclusão: forte aumento da insatisfação vem principalmente de fatores não
associados à conjuntura econômica (vide o grande percentual de votos recebidos por
Joaquim Barbosa nas simulações que contam com o seu nome).
- Isso aumenta bastante a chance de um segundo turno em 2014, mesmo com a
expectativa de um desempenho econômico mais forte até lá. Mas uma reeleição ainda
parece ser o cenário com maior probabilidade.
Política: Breve perfil de Marina Silva
15
- Emerge como a “terceira via” tupiniquim;
- “Terceirização” da política econômica: Eduardo Gianetti (Insper), Paulo Sandroni (FGV),
Ricardo Abramovay (USP) e André Lara Resende;
- Discurso mais ortodoxo que o do governo atual (entrevista à revista Exame em 31/7):
- “Quando o país voltou a crescer, a partir do segundo semestre de 2009, o governo
teria de ir puxando o freio do intervencionismo, como agora está sendo feito nos
Estados Unidos.”
- “Mas controlar a inflação por meio da elevação de juros é apenas um dos
instrumentos. O gasto público também precisa ser controlado. Como se cria uma
cultura de controle do gasto público se a governabilidade é feita da distribuição
indiscriminada de mais e mais pedaços do Estado? Se há 39 ministérios?”
PIB Brasil: frustração desde 2011
16
5.8
4.0
3.5
5.6
4.5
3.3
5.5
4.0
3.2
6.1
3.7
3.0
7.5
2.7
0.9
2010 2011 2012
PIB: projetado vs observadoProjeções feitas em março de cada ano
(quando o PIB do ano anterior já é conhecido). Fontes: diversas. Elaboração: LCA.
BC
Consenso (Latin Focus)
Consenso (Focus/BC)
LCA
Efetivo (preliminar)
Atividade corrente: PIB 2T13 (30 de agosto)
17
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
11.0
1T04
2T04
3T04
4T04
1T05
2T05
3T05
4T05
1T06
2T06
3T06
4T06
1T07
2T07
3T07
4T07
1T08
2T08
3T08
4T08
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
2T10
3T10
4T10
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
2T12
3T12
4T12
1T13
2T13
IBC-Br vs PIB, variações interanuaisEm %. Fontes: BC e IBGE. Elaboração: LCA.
IBC-Br
PIB
Alta dessazonalizada
no 2T13 deve ter se
situado no intervalo de
+1,0% a +1,5%, o que
configuraria a taxa
mais forte desde
meados de 2010
PIB 2T13: grande destaque são os investimentos
18
15.0
16.0
17.0
18.0
19.0
20.0
21.0
22.0
1T96
3T96
1T97
3T97
1T98
3T98
1T99
3T99
1T00
3T00
1T01
3T01
1T02
3T02
1T03
3T03
1T04
3T04
1T05
3T05
1T06
3T06
1T07
3T07
1T08
3T08
1T09
3T09
1T10
3T10
1T11
3T11
1T12
3T12
1T13
Taxa de investimento (FBCF/PIB)Em R$ médios de 2009, com ajuste sazonal. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA.
FBCF
FBCF ajustada pelas exportações contábeis de plataformas de petróleo
PIB 3T13: perspectiva de estabilidade na margem
19
- Condicional à estimativa para o 2T13 (+3,3% YoY e +1,5% QoQ), modelos que levam
em consideração os dados de julho da sondagem da indústria da FGV, o número de
dias úteis e a estimativa da LCA para o PIB Agro do 3T13 (-0,8% YoY e -2% QoQ),
estão apontando um PIB no 3T13 de cerca de +3% YoY e 0% QoQ;
- Considerando esses números para o 2T e o 3T, carry-over para 2013 já iria a +2,6%;
- Não obstante, o IBGE apontou que irá incorporar os dados da PMS (Pesquisa Mensal
de Serviços) a partir da leitura do 3T13 (que será divulgada no final de novembro) e irá
revisar a série histórica desde 2012;
- Avaliação da LCA é de que o PIB de 2010 em diante foi subestimado em cerca de 1
p.p. ao ano justamente por conta de uma subestimação do PIB de Serviços (por conta
de uma metodologia que não tem sido capaz de captar todas as transformações
profundas sofridas por esse setor nos últimos anos).
PIB vs Consumo de energia elétrica
20
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
1T07
2T07
3T07
4T07
1T08
2T08
3T08
4T08
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
2T10
3T10
4T10
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
2T12
3T12
4T12
1T13
PIB vs Consumo de energia elétricaVar. % em 4 trimestres. Fontes: EPE e IBGE. Elaboração: LCA.
Consumo de energia
PIB
Revisão metodológica das Contas Nacionais
O atual sistema de Contas
Nacionais tem como referência o
ano de 2000. O próximo – cujos
primeiros resultados deverão ser
divulgados pelo IBGE no final de
2014 ou começo de 2015 – terá
como base o ano de 2010, ao
incorporar pesquisas
estruturantes importantes feitas
nesse período, como o Censo
Populacional de 2010, a POF de
2008/09, o Censo Agropecuário
de 2006 e a Pesquisa de
Consumo Intermediário de 2010,
dentre outras.
Ademais, a nova base
também passará a contar
com uma nova classificação
de produtos e atividades
integrada com CNAE versão
2.0 e adotará algumas
recomendações e
modificações metodológicas
apresentadas no System of
National Accounts 2008
(manual elaborado pela
ONU, Banco Mundial, FMI,
OCDE e Comissão
Europeia).
Dentre tais
recomendações/modificações
, destaque para a revisão da
taxonomia da Formação
Bruta de Capital Fixo (FBCF),
conceito que passará a
considerar como
investimentos os gastos com
Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D), bem como as
despesas com prospecção
mineral, dentre outras.
Revisão metodológica das Contas Nacionais
É importante assinalar que o departamento de Contas Nacionais do IBGE também passará
a contar com novas pesquisas conjunturais realizadas pelo próprio instituto para estimar de
maneira mais precisa a evolução do PIB brasileiro em bases trimestrais:
Já está sendo coletada e divulgada a PMS;
A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) trimestral – que substituirá
a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) – deverá ter seus primeiros resultados
apresentados no final de 2013;
A Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), que hoje está com uma base
bastante defasada (estabelecida a partir das Pesquisas Industriais Anuais, PIAs, de
1998 a 2000), está sendo reformulada e a nova série deverá vir a público em 2014.
O IBGE também está avaliando a possibilidade de aumentar as desagregações do PIB
pelo lado da demanda nas divulgações trimestrais (como, por exemplo, abrir a FBCF em
máquinas e equipamentos, construção e outros, ou as exportações/importações em bens e
serviços).
22
PIB próximos trimestres: se a forte queda da confiança no início do
3T13 não for revertida, pode comprometer a FBCF e o PIB de 2014
23
Trecho em vermelho
corresponde ao carry-
over herdado do 1S13
(ou seja, a var. % em 4
trimestres da FBCF
caso ela fique
estagnada até o 1T14,
em termos dessaz.)
Forte queda dos soft-data em julho poderá ser
revertida, ainda que parcialmente, nos próximos meses
24
- Diluição dos vários protestos que assolaram várias cidades brasileiras ao
longo do mês de junho e mesmo julho (incluindo aí algumas greves de setores
importantes, como dos caminhoneiros);
- Descompressão da inflação, sobretudo de alimentos, com impacto sobre a
confiança do consumidor;
- Divulgação do PIB, no dia 30 de agosto, que deverá revelar um crescimento
bastante expressivo da economia brasileira no 2º trimestre (estimamos uma alta
próxima de 1,5% na margem), após cinco trimestres consecutivos de frustração;
- Leilões de concessão de setores de infraestrutura, que terão início em 18 de
setembro (com alguns lotes de rodovias) e acontecerão a cada 15 dias, em
média, além do leilão do campo de Libra (pré-sal), em novembro
Confiança vem dando sinais de recuperação
25
- Sondagem industrial da FGV:
- ICI final recuou 0,6% em agosto (-0,7% na prévia) e está algo abaixo de 100
(terreno pessimista), após tombo de 4% de junho para julho;
- Índice de Produção Prevista, que vinha recuando desde maio, mostrou ligeiro
aumento em agosto;
- NUCI recuou de 84,4% em julho para 84,2% em agosto (83,9% na prévia);
- Estoques: aumentou bastante o percentual de estoques “excessivos”,
sobretudo em bens duráveis e de capital.
Confiança vem dando sinais de recuperação
26
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
Jan-1
2
Feb
-12
Mar-
12
Ap
r-12
May-1
2
Jun-1
2
Jul-12
Aug
-12
Sep
-12
Oct-
12
No
v-1
2
Dec-1
2
Jan-1
3
Feb
-13
Mar-
13
Ap
r-13
May-1
3
Jun-1
3
Jul-13
Aug
-13
Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI)Leituras acima de 50 = Otimismo. Fonte: CNI. Elaboração: LCA.
Original
Ajustado sazonalmente (LCA)
Confiança vem dando sinais de recuperação
27
34 34
39
31
4042
51 50
42
4644
51
39
31 30
41 41
36
40 41
38
33
37 37 37 38
3438
36
40
21 20 20
24
15 15
9 9
17
13 13
10
19
29
25
0
10
20
30
40
50
60
26 a
29/1
1/2
007
25 a
27/0
3/2
008
25 a
28//
11/2
008
16 a
19/0
3/2
009
26 a
28/0
5/2
009
14 a
18/1
2/2
009
17 a
19/1
1/2
010
15 a
16/0
3/2
011
9 a
10/0
6/2
011
18 a
19/0
1/2
012
13/1
2/2
012
20 a
21/0
3/2
013
06 a
07/0
6/2
013
27 a
28/0
6/2
013
07 a
09/0
8/2
013
Evolução da expectativa da situação econômica do paísEstimulada em única, em %. Fonte: Datafolha. Elaboração: LCA.
Vai melhorar
Vai f icar como está
Vai piorar
Confiança vem dando sinais de recuperação
28
90
95
100
105
110
115
120
125
130
Sep
-05
Feb
-06
Jul-06
Dec-0
6
May-0
7
Oct-
07
Mar-
08
Aug
-08
Jan-0
9
Jun-0
9
No
v-0
9
Ap
r-10
Sep
-10
Feb
-11
Jul-11
Dec-1
1
May-1
2
Oct-
12
Mar-
13
Aug
-13
Índice de Confiança do Consumidor (ICC)Com ajuste sazonal. Leituras acima de 100 = Otimismo. Fonte: FGV.
Média set/05-set/08
Mudanças recentes de postura na política econômica
doméstica
29
- Política fiscal: sinalização de que não haverá mais “contabilidade criativa”;
- Concessões: maior interlocução do governo com o setor privado, para “fazer
dar certo” pacote de investimentos em infraestrutura (já se fala em uma
segunda rodada de leilões em 2014);
- Política: redução das tensões entre Executivo e Legislativo;
- Abandono da política de “campeões nacionais” tocada pelo BNDES: foco
passa de “pró-negócio” para “pró-mercado”(mais competição);
- Correção de distorções: prováveis reajustes dos combustíveis nos próximos
meses e ao longo de 2014, para reforçar o caixa da Petrobras.
Infra e competitividade
30
- Investimento em infra poderá gerar grande melhoria da competitividade de nossa economia, além
de impulsionar a demanda no curto prazo
54.4
47.1
56.3
74.9
65.4 65.5
69.0
64.1
56.0
78.8
75.1
60.1
62.3
50.6
67.6
79.6
69.170.4
74.475.6
70.4
81.2
77.8
59.2
Nota do Brasil em relação à "fronteira"Em %. Fonte: GCR. Elaboração: LCA.
2007/08 2012/13
Brasil: Fatores determinantes do PIB 2014
• PIB mundial crescendo cerca de 4% (contra 3,1% a.a. em 2012/13)
• Extração de petróleo (+8%, vinda de estagnação desde 2011)
• Construção residencial (lançamentos cresceram 51% no 1S13 em SP)
• Investimentos estaduais (ciclo político-eleitoral) e municipais (PAC SP, R$ 8,1 bi)
• Minha Casa Melhor (efeitos já a partir do 2S13)
• Investimentos em portos (cerca de R$ 15 bi, após nova Lei dos Portos)
• Impactos das concessões (rodovias e aeroportos OK; ferrovias ?)
• Não ocorrência de uma nova seca no NE (ao menos não tão severa como a de 2012/13)
• Inflação de alimentos mais bem-comportada (não afetando adversamente os não-duráveis)
• Câmbio real em patamar aproximadamente 15% mais depreciado (“reindustrialização”)
• Maturação de investimentos do Inovar-Auto (substituição de importações)
• Menor reajuste real do salário-mínimo
• Menor número de dias úteis (Copa pode tornar esse efeito ainda mais forte)
• Crescimento mais moderado do PIB Agropecuário (que deve avançar 7,5% em 2013)
• “Devolução” da forte alta das vendas de caminhões/ônibus e máquinas agrícolas
• Aperto das condições de crédito
• Incerteza (política monetária EUA, China, eleições domésticas)
PIB Brasil vs Mundial
95
100
105
110
115
120
125
130
135
140
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013 (
P)
2014 (
P)
2015 (
P)
Índice do PIB per capita: Mundo vs Brasil2003 = 100. Fontes: CBO, FMI e IBGE. Projeções: LCA.
Brasil (PPP)
Mundo (critério FMI, PPP)
Mercado de trabalho: evolução corrente aponta
moderação e não uma crise
33
6
6.5
7
7.5
8
8.5
9
9.5
10
10.5
Jan-9
8
Jul-98
Jan-9
9
Jul-99
Jan-0
0
Jul-00
Jan-0
1
Jul-01
Jan-0
2
Jul-02
Jan-0
3
Jul-03
Jan-0
4
Jul-04
Jan-0
5
Jul-05
Jan-0
6
Jul-06
Jan-0
7
Jul-07
Jan-0
8
Jul-08
Jan-0
9
Jul-09
Jan-1
0
Jul-10
Jan-1
1
Jul-11
Jan-1
2
Jul-12
Jan-1
3
G3. Taxa de desemprego nacional (PNAD)Em % da PEA, com ajuste sazonal. Elaboração: LCA.
Mercado de trabalho: evolução corrente aponta
moderação e não uma crise
34
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Jan-0
3
May-0
3
Sep
-03
Jan-0
4
May-0
4
Sep
-04
Jan-0
5
May-0
5
Sep
-05
Jan-0
6
May-0
6
Sep
-06
Jan-0
7
May-0
7
Sep
-07
Jan-0
8
May-0
8
Sep
-08
Jan-0
9
May-0
9
Sep
-09
Jan-1
0
May-1
0
Sep
-10
Jan-1
1
May-1
1
Sep
-11
Jan-1
2
May-1
2
Sep
-12
Jan-1
3
May-1
3
G4. Taxas de desemprego: PNAD (proxy mensal) vs PME.Em % da PEA, com ajuste sazonal. Elaboração: LCA.
Proxy mensal PNAD
PME
Mercado de trabalho: indicadores prospectivos não
sinalizam piora significativa
35
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Jan-0
4
May-0
4
Sep
-04
Jan-0
5
May-0
5
Sep
-05
Jan-0
6
May-0
6
Sep
-06
Jan-0
7
May-0
7
Sep
-07
Jan-0
8
May-0
8
Sep
-08
Jan-0
9
May-0
9
Sep
-09
Jan-1
0
May-1
0
Sep
-10
Jan-1
1
May-1
1
Sep
-11
Jan-1
2
May-1
2
Sep
-12
Jan-1
3
May-1
3
G5. Nível de emprego previsto na indústria de transformaçãoEm % das respostas, com ajuste sazonal. Fonte: FGV. Elaboração: LCA.
Maior
Menor
Mercado de trabalho: indicadores prospectivos não
sinalizam piora significativa
36
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
Jan-0
4
May-0
4
Sep
-04
Jan-0
5
May-0
5
Sep
-05
Jan-0
6
May-0
6
Sep
-06
Jan-0
7
May-0
7
Sep
-07
Jan-0
8
May-0
8
Sep
-08
Jan-0
9
May-0
9
Sep
-09
Jan-1
0
May-1
0
Sep
-10
Jan-1
1
May-1
1
Sep
-11
Jan-1
2
May-1
2
Sep
-12
Jan-1
3
May-1
3
G7. IVC (Vagas Ofertas / Currículos Cadastrados)Dados com ajuste sazonal. Fonte: Catho-Fipe. Elaboração: LCA.
Modelos da LCA apontam
que seria necessário um
crescimento do PIB de cerca
de 1,5% a.a. em 2013/14 para
que a taxa de desemprego se
elevasse em mais de 0,5 p.p.
Câmbio: nossa expectativa é de que ele retome
gradualmente para perto de R$ 2,30/US$
37
- Não há crise cambial: desde 22 de maio (quando começaram as turbulências lá
fora) até ontem, Brasil havia perdido apenas US$ 1,4 bi em reservas internacionais
(de US$ 375 bi para US$ 373,6 bi);
- Moedas de países emergentes (e mesmo de alguns outros, como Austrália) estão
se ajustando diante da perspectiva de um dólar mais forte nos próximos anos e de
uma China crescendo perto de 7% a.a.;
- BC anunciou ontem que irá oferecer mais US$ 60 bi (para além dos quase US$
40 bi que já colocou no mercado) em swaps cambiais reversos, diariamente, até
dezembro de 2013, para prover hedge aos agentes e liquidez ao mercado de
câmbio;
- Tal medida deverá gerar menor instabilidade no mercado cambial, contribuindo
para uma apreciação gradual em direção a um patamar próximo de R$ 2,30/US$
Investimentos estrangeiros no Brasil com foco no médio e longo
prazos seguem elevados, em quase 3% do PIB
38
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
2.25
2.50
2.75
3.00
3.25
3.50
Jan-0
4
Ap
r-04
Jul-04
Oct-
04
Jan-0
5
Ap
r-05
Jul-05
Oct-
05
Jan-0
6
Ap
r-06
Jul-06
Oct-
06
Jan-0
7
Ap
r-07
Jul-07
Oct-
07
Jan-0
8
Ap
r-08
Jul-08
Oct-
08
Jan-0
9
Ap
r-09
Jul-09
Oct-
09
Jan-1
0
Ap
r-10
Jul-10
Oct-
10
Jan-1
1
Ap
r-11
Jul-11
Oct-
11
Jan-1
2
Ap
r-12
Jul-12
Oct-
12
Jan-1
3
Ap
r-13
Jul-13
Investimento Estrangeiro Direito (IED)Acumulado em 12 meses, como % do PIB. Fonte: BC. Elaboração: LCA.
Média 2004-2008
Inflação: atacado industrial bem comportado, ...
39
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
Jan-1
1
Feb
-11
Mar-
11
Ap
r-11
May-1
1
Jun-1
1
Jul-11
Aug
-11
Sep
-11
Oct-
11
No
v-1
1
Dec-1
1
Jan-1
2
Feb
-12
Mar-
12
Ap
r-12
May-1
2
Jun-1
2
Jul-12
Aug
-12
Sep
-12
Oct-
12
No
v-1
2
Dec-1
2
Jan-1
3
Feb
-13
Mar-
13
Ap
r-13
May-1
3
Jun-1
3
Jul-13
Aug
-13
IPA IndústriaVar. % mensal. Fonte: FGV. Elaboração: LCA.
Inflação: ... mas deverá ficar mais pressionado, por
conta principalmente do repasse cambial
40
120
125
130
135
140
145
150
155
Jan-1
2
Feb
-12
Mar-
12
Ap
r-12
May-1
2
Jun-1
2
Jul-12
Aug
-12
Sep
-12
Oct-
12
No
v-1
2
Dec-1
2
Jan-1
3
Feb
-13
Mar-
13
Ap
r-13
May-1
3
Jun-1
3
Jul-13
IC-Br (em R$)Dez/2005 = 100. Fonte: BCB. Elaboração: LCA.
Inflação: redução de alíquotas de importação de
vários insumos deverá amenizar repasse cambial
41
- Outros produtos, da LETEC (Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum), poderão
ter sua alíquota reduzida nos próximos meses
Inflação: varejo apresentou descompressão relevante nos
últimos meses, para algo entre 5 e 5,5% a.a. na ponta
42
2.5
3
3.5
4
4.5
5
5.5
6
6.5
7
7.5
8
8.5
9
9.5
Jan-0
7
Mar-
07
May-0
7
Jul-07
Sep
-07
No
v-0
7
Jan-0
8
Mar-
08
May-0
8
Jul-08
Sep
-08
No
v-0
8
Jan-0
9
Mar-
09
May-0
9
Jul-09
Sep
-09
No
v-0
9
Jan-1
0
Mar-
10
May-1
0
Jul-10
Sep
-10
No
v-1
0
Jan-1
1
Mar-
11
May-1
1
Jul-11
Sep
-11
No
v-1
1
Jan-1
2
Mar-
12
May-1
2
Jul-12
Sep
-12
No
v-1
2
Jan-1
3
Mar-
13
May-1
3
Jul-13
Evolução dessazonalizada do IPCAMédia Móvel de 3 meses, anualizada.
Fontes: diversas. Elaboração: LCA.
IPCA cheio
IPCA, média simples dos núcleos (MS, EX e DP)
Ociosidade da economia aumentou ao longo do 2T13
e hiato do produto seguiu em terreno negativo
43
86
86.5
87
87.5
88
88.5
89
1T0
6
2T0
6
3T0
6
4T0
6
1T0
7
2T0
7
3T0
7
4T0
7
1T0
8
2T0
8
3T0
8
4T0
8
1T0
9
2T0
9
3T0
9
4T0
9
1T1
0
2T1
0
3T1
0
4T1
0
1T1
1
2T1
1
3T1
1
4T1
1
1T1
2
2T1
2
3T1
2
4T1
2
1T1
3
2T1
3
NUFP (Nível de Utilização dos Fatores de Produção)Combinação entre NUCI-CNI e taxa de ocupação (proxy mensal PNAD).
Em %, com ajuste sazonal. Fontes: diversas. Elaboração: LCA.
Ociosidade relativamente estável
desde meados de 2012 sinaliza
que repique inflacionário no
2S12 e começo de 2013 se
deveu principalmente a choques
desfavoráveis de oferta (seca
nos EUA em meados de 2012 e
no NE no começo de 2013) e ao
repasse cambial (por conta da
política de desvalorizar o R$/US$
adotada até o final de 2012),
além de outros fatores (alta dos
fretes por conta da Lei dos
Caminhoneiros e elevação da
alíquota de importação de vários
produtos a partir de set/12)
Inflação: alimentos deverão subir bem menos em 2014
44
- Focos de incerteza para 2014: Transporte público (manifestações/Reitup);
Energia elétrica (repasse do custo de utilização das térmicas durante a primeira
metade de 2013) e Combustíveis (gasolina e diesel)
IPCA 2010 2011 2012 2013 2014 2015
TOTAL 5.9 6.5 5.8 6.0 5.6 5.4
Bens Não Duráveis - Total 8.4 5.5 8.6 8.2 6.0 4.6
Bens Não Duráveis - Alimentação no domicílio 10.7 5.4 10.0 8.7 6.1 4.1
Bens Não Duráveis - Fumo 5.0 4.8 25.5 15.7 17.2 15.8
Bens Semi Duráveis - Total 6.2 6.7 5.0 5.2 5.8 4.9
Bens Duráveis - Total 0.5 -2.0 -3.5 2.3 0.3 -0.5
Monitorados - Total 3.2 5.6 3.7 2.1 3.9 5.0
Monitorados - Transporte Público 5.9 7.9 5.3 2.0 3.9 4.9
Monitorados - Combustíveis para veículos 1.6 6.7 0.0 10.9 2.0 6.1
Monitorados - Energia Elétrica 3.0 4.0 2.9 -16.9 4.2 4.8
Serviços - Total 7.8 9.7 8.7 8.5 7.9 7.6
Var
%
Brasil: síntese de projeções
45
Cenário Base (65%)
Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015
EMBI + Brasil (média anual) Pontos 204 194 184 200 173 160
Câmbio (final de período) R$/USD 1.67 1.88 2.08 2.25 2.30 2.32
Câmbio (média) R$/USD 1.76 1.67 1.95 2.16 2.28 2.34
Selic (final de período) % ao ano 10.75 11.00 7.25 10.00 10.00 10.00
Selic (média) % ao ano 10.0 11.7 8.5 8.4 10.0 10.0
IPCA % ao ano 5.9 6.5 5.8 6.0 5.6 5.4
INPC % ao ano 6.5 6.1 6.2 6.1 5.6 5.4
IGP-M % ao ano 11.3 5.1 7.8 4.6 6.4 4.7
Brasil: síntese de projeções
46
Cenário Base (65%)
Unidade (% ao ano) Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015
PIB % ao ano 7.5 2.7 0.9 2.5 3.0 3.4
Agropecuária % ao ano 6.3 3.9 -2.3 7.4 2.7 4.9
Indústria % ao ano 10.4 1.6 -0.8 1.5 3.3 3.8
Serviços % ao ano 5.5 2.7 1.7 2.3 3.0 2.8
Consumo das Famílias % ao ano 6.9 4.1 3.1 3.2 4.0 4.1
Consumo do Governo % ao ano 4.2 1.9 3.2 1.7 2.4 3.4
Formação Bruta do Capital Fixo (Investimento) % ao ano 21.3 4.7 -4.0 7.5 4.5 2.6
Exportações BSNF % ao ano 11.5 4.5 0.5 3.1 2.6 6.2
Importações BSNF % ao ano 35.8 9.7 0.2 8.3 -1.1 6.8
Contrib. setor externo no PIB (p.p.) % ao ano -2.7 -0.7 0.0 -0.8 0.5 -0.1
Produção industrial % ao ano 10.5 0.4 -2.6 2.3 3.0 3.8
Comércio varejista (ex-autos e construção) % ao ano 10.9 6.7 8.4 4.5 5.0 3.2
Brasil: síntese de projeções – cenário adverso
47
Cenário Adverso (35%)
Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015
PIB Var. % 7.5 2.7 0.9 2.0 1.8 3.8
Consumo das Famílias Var. % 6.9 4.1 3.1 2.5 3.9 3.7
Formação Bruta do Capital Fixo (Investimento) Var. % 21.3 4.7 -4.0 5.0 0.0 5.0
Comércio varejista (ex-autos e construção) Var. % 10.9 6.7 8.4 3.4 3.8 2.8
Produção industrial Var. % 10.5 0.4 -2.6 0.6 3.3 3.6
EMBI + Brasil (média) Pontos 204 194 184 237 273 250
Câmbio (final de período) R$/USD 1.67 1.88 2.08 2.51 2.52 2.60
Câmbio (média) R$/USD 1.76 1.67 1.95 2.22 2.47 2.58
Selic (final de período) % ao ano 10.75 11.00 7.25 9.00 9.00 10.5
Selic (média) % ao ano 10.0 11.7 8.5 8.2 9.0 9.9
Juros reais (IPCA, média) % ao ano 3.9 4.9 2.5 2.1 3.3 3.9
IPCA % ao ano 5.9 6.5 5.8 6.0 5.5 5.7
IGP-M % ao ano 11.3 5.1 7.8 5.1 5.6 5.0
Top Related