Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Paiva
Escola EB2,3 Aquilino Ribeiro
História e Geografia de Portugal
Ano letivo 2012/2013
Trabalho realizado por:
Ana Beatriz nº2 6ºA
Leonor Frias nº14 6ºA
Neste trabalho pretendemos expor as formas de povoamento,
existentes em Portugal.
Falaremos de casas tradicionais, das condições de vida, áreas de
atração e os problemas da vida quotidiana.
Iremos também mencionar os problemas ambientais, na atualidade.
Introdução
AS FORMAS DE
POVOAMENTO
Em Portugal existem diferenças quanto às formas de povoamento,
isto é, quanto à distribuição das habitações no espaço.
O maior contraste verifica-se entre o povoamento urbano e o
povoamento rural:
o povoamento urbano caracteriza-se por uma elevada densidade
populacional, devido à grande concentração de habitações, na sua
maioria prédios com vários pisos (fig.1);
Fig.1 - Povoamento urbano Fig.2 – Povoamento rural
• O povoamento rural caracteriza-se por uma menor densidade
populacional e pode ser disperso ou agrupado:
No povoamento disperso, as casas encontram-se dispersas pelos
campos;
No povoamento agrupado, as casas agrupam-se em aldeias ou vilas.
Continuação
Fig.3 – Povoamento agrupado Fig.4 – Povoamento disperso
O povoamento rural disperso é mais comum no Noroeste de Portugal
Continental, em algumas planícies do Interior, no Litoral Alentejano, na
parte ocidental da serra Algarvia e na Região Autónoma da Madeira.
O povoamento rural agrupado predomina em todo o Interior do país.
Na Região Autónoma dos Açores, predomina o povoamento rural agrupado.
Devido ao crescimento populacional e à construção de novas vias de
comunicação, as formas de povoamento rural tradicionais têm vindo a
alterar-se, tornando-se, por vezes, difíceis de distinguir.
Distribuição do povoamento rural
As condições de
vida no campo
A vida no espaço rural está ligada à Natureza. As próprias habitações
tradicionais são construídas com os materiais existentes em cada
região.
Em todo o norte de Portugal Continental, as habitações tradicionais
são construídas em granito ou xisto, conforme a rocha dominante, e
têm geralmente dois pisos – o superior é destinado à habitação e no
inferior guardam-se as alfaias agrícolas e abrigam-se os animais.
Nas terras mais altas, os telhados são inclinados e sem chaminé por
causa da chuva e da neve. Fig.5 – Casa
tradicional do Norte
No Litoral, a sul do Mondego, no Alentejo e no Algarve, as casas
rurais tradicionais têm um só piso e são construídas em adobe –
barro amassado com areia e palha.
No Alentejo, as casas são pintadas de branco para melhor suportarem
o calor do verão e, no Algarve, muitas vezes, os telhados dão lugar às
açoteias – terraços – onde se realizam certos trabalhos agrícolas,
como secagem dos frutos.
Fig.6 – Casa tradicional
do Algarve
Nas regiões autónomas, as casas tradicionais são construídas em
basalto e são quase sempre caiadas.
Nas últimas décadas, as populações dos meios rurais têm sido
apoiadas no sentido de manterem a arquitetura tradicional das suas
casas, embora sejam permitidas adaptações para melhorar o conforto.
Mesmo a prática da agricultura tem vindo a ser alterada, sendo cada
vez menos os trabalhos realizados de forma tradicional, devido à
utilização de máquinas.Fig.7 – Prática da
agricultura na
atualidade
A construção de estradas, a melhoria dos transportes e comunicações
e o acesso de muitas famílias a carro próprio aumentaram a
mobilidade nas áreas rurais. Assim, tornou-se mais fácil a deslocação
às vilas e cidades e, como tal, o acesso a bens e serviços, o que
melhorou significativamente a qualidade de vida da população rural.
Fig.8 – Construção de uma
estrada.
Os centros
urbanos
No povoamento urbano, a construção é contínua e constituída por
edifícios de vários pisos, por vezes com dezenas de metros de altura.
Estas características permitem uma elevada densidade populacional e
uma grande concentração de atividades económicas.
No território continental, existe uma forte concentração urbana no
Litoral entre Setúbal e Viana do Castelo.
No Litoral Algarvio, existe um conjunto considerável de cidades,
cujo o desenvolvimento se deve, sobretudo, ao turismo.
Áreas de atração da população
Fig.9 - As cidades de Portugal Continental segundo o
número de habitantes (censo de 2001).
No Interior, as cidades são em menor número e, na sua maioria,
de pequena dimensão.
Nas Regiões Autónomas, destacam-se a cidade do Funchal, na
Madeira, e a de Ponta Delgada, nos Açores.
Os habitantes dos centros urbanos têm um modo de vida
diferente dos habitantes do espaço rural, dedicam-se a atividades
pouco ligadas à Natureza, como as indústrias, o comércio e os
serviços – saúde, educação, bancos…
Nas cidades, o tipo de habitação predominante, são os prédios, com
apartamentos-, comparativamente com as do espaço rural, apresenta
alguns inconvenientes: espaço reduzido e falta de privacidade em
relação aos vizinhos. A oferta de habitação e de bens de consumo é,
por outro lado, maior.
Nos centros urbanos, o acesso a serviços de saúde, educação, lazer,
etc. é também, bastante mais fácil do que no espaço rural.
Nos últimos anos, tem - se registado uma significativa melhoria das
vias e comunicação e das redes de transporte (autocarro, metro…).
As condições de vida
Fig.10 – Gare do Oriente em Lisboa
Assim, deu-se uma redução no tempo gasto nas deslocações, o que
contribuiu para melhorar a qualidade de vida da população urbana.
Podemos concluir que os centros urbanos são áreas atrativas, porque
nelas existe maior oportunidade de emprego, de acesso aos estudos e
melhores condições de vida.
Continuação
Os problemas da
Vida Quotidiana
em Portugal
Apesar das melhorias verificadas, nos últimos anos, nas zonas rurais,
nomeadamente ao nível do saneamento básico, continuam por
resolver vários problemas: há estradas em mau estado, o gás
canalizado, que praticamente não existe, os transportes são poucos e
caros, a assistência médica não satisfaz as necessidades das
populações das aldeias.
Nos campos
Fig.11 – Saneamento
básico
Nas cidades, os problemas associam-se á grande concentração de
pessoas e ás atividades:
- O intenso tráfego rodoviário, que provoca grandes filas de trânsito,
sobretudo no princípio da manhã e no final da tarde;
- O aparecimento de bairros de habitação precária nas periferias das
cidades, onde vive a população mais pobre, sobretudo os imigrantes;
- Sentimento de insegurança perante os crimes que ocorrem e que são
noticiados;
Nas cidades
Fig.12 – Tráfego rodoviário
PREOCUPAÇÕES
AMBIENTAIS E
NÍVEIS DE
CONFORTO
Para defender o ambiente, é muito importante a construção de :
Ecopontos para recolha seletiva do lixo, de modo a que os resíduos
recicláveis possam ser reaproveitados;
Aterros sanitários, onde são armazenados os resíduos sólidos (lixo);
Estações de tratamentos de águas residuais (ETAR), que purificam
as águas dos esgotos antes de serem lançadas nos cursos de água;
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
Fig.13 - ETAR
Incineradoras, que queimam os resíduos urbanos e industriais e,
simultaneamente, podem produzir energia elétrica.
• A qualidade de vida depende do nível de conforto, da habitação, dos
bens e serviços a que população tem acesso.
• As regiões do Litoral têm níveis de conforto superiores aos do
Interior.
Continuação
Para reproduzir as diferenças na qualidade de vida da população,
existem planos de desenvolvimento das regiões menos favorecidas,
nomeadamente, através:
da dinamização de marcas regionais;
do desenvolvimento do turismo de qualidade nas áreas rurais;
do incentivo à criação de empresas, nas regiões do Interior.
Continuação
Fig.14 – Turismo Rural
no Alentejo
Em Portugal, atualmente é utilizado o povoamento urbano, em todos
os distritos. O povoamento rural agrupado predomina em todo o
Interior do país. Nas respetivas aldeias o povoamento é disperso, e o
povo continua a ser a classe mais pobre.
No território continental, existe uma forte concentração urbana no
Litoral entre Setúbal e Viana do Castelo. No Litoral Algarvio, existe
um conjunto considerável de cidades, cujo o desenvolvimento se
deve, sobretudo, ao turismo. As regiões do Litoral têm níveis de
conforto superiores aos do Interior.
Top Related