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SOCIALIZASOCIALIZAOO
Designa os processos pelos quais os Designa os processos pelos quais os indivindivduos se apropriam das normas, duos se apropriam das normas, valores e funvalores e funes que regem o es que regem o funcionamento da sociedade.funcionamento da sociedade.
Favorece a adaptao de cada indivduo vida social e mantm uma certa coeso entre os membros da sociedade.
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SocializaSocializao secundo secundriariaIntegraIntegrao em o em submundossubmundos especializados.especializados.
Socializao primriaFamliaEscolaGrupo de paresMedia
RessocializaoO indivduo separado da sua vida social anterior e despojado da sua identidade social. (Goffman).
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PARADIGMAS SOCIOLGICOS DECORREM DA FORMA DE INTERPRETAR A RELAO ENTRE OS INDIVDUOS E A SOCIEDADE.
1. Teorias que consideram que a sociedade uma instncia que se impe aos indivduos sendo estes produto dessa sociedade.
2. Teorias que perspectivam uma interaco entre o indivduo e a sociedade; a sociedade produzida pelos seus membros.
mile Durkheim (Frana) A sociologia deve estudar os factos sociais como coisas e estudar as leis que traduzem as relaes que existem entre esses factos sociais (carcter cientfico).
Max Weber (Alemanha) - O estudo de fenmenos que envolvem comportamentos humanos deve basear-se em processos interpretativos.
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mile Durkheim
A integrao dos indivduos na sociedadeH consenso e interdependncia de direitos e deveres.Existe coero.
Regulao da sociedadeMediante a partilha de: ordem moral, crenas e sentimentos - conscincia colectiva.Primado da sociedade sobre o indivduoO indivduo est subordinado sociedade.
MTODO SOCIOLGICOConceito de facto socialFacto social toda a maneira de fazer, fixada ou no susceptvel de exercer sobre o indivduo uma coero exterior.
Regras do mtodo sociolgicoRegras compatveis com o processo cientfico.
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DURKHEIM E A EDUCAO[] a educao um assunto eminentemente social, tanto pelas suas origens como pelas suas funes.
Definio da educaoA educao a aco exercida pelas geraes adultas sobre as que aindano se encontram amadurecidas para a vida social. Ela tem por objectivosuscitar e desenvolver na criana um certo nmero de condies fsicas, intelectuais e morais que dela reclamam, seja o meio especfico a que ela se destina particularmente.Muito longe de a educao ter por objectivo nico () o indivduo e os seus interesses, a educao antes de mais, o meio pelo qual a sociedade renova perpetuamente as condies da sua prpria existncia.
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Explicao causal e funcional da educaoA educao cria as condies para que a sociedade se perpetue; uma fora conservadora.
Acto pedaggicoDeve adequar o novo membro da sociedade quilo que essa sociedade quer. Isto passa pelo controlo social (sanes e recompensas).O homem que a educao deve realizar () como a sociedade quer que seja.
Papel do professorIntegrar novos membros na sociedade, tornando-os conscientes dasnormas pelas quais devem reger a sua conduta. Incutir ideias e sentimentos para harmonizar a criana com o meio em que a mesma dever viver.
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Papel do alunoInclinar-se perante a inevitabilidade dos modelos a seguir.Reconhecer a autoridade do dever e da razo na palavra do educador.
Relaes entre educador e educando da autoridade inerente ao professor que decorre o impulso da aco educativa.
Uma turma uma pequena sociedade e, torna-se necessrio no a orientar como se se tratasse de um simples aglomerado de sujeitos.
SNTESEA sociedade faz os indivduos mas estes no fazem a sociedade. Por isso irrelevante considerar o significado das aces dos indivduos.
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No toma para o estudo das questes sociolgicas o modelo da abordagem cientfica das cincias da natureza.
MAX WEBER
O objecto da sociologia a explicao dos fenmenos sociais, o que pressupe a compreenso das aces que lhe deram origem.
A sociologia tem por objectivo compreender a aco social.
Aco todo o comportamento intencional quando este se processa no seio de sistemas sociais.
Os comportamentos contm intenes e expectativas; h uma antecipao da reaco dos outros.
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SOCIOLOGIA cincia que se prope compreender por interpretao a aco social e por isso explicar o seu desenvolvimento e os seus efeitos.
Nesta definio podemos distinguir trs procedimentos:1- Interpretao2- Compreenso3- Explicao
A compreenso supe a empatia.Compreender no s apreender o sentido da aco isolada mas o conjunto significativo ao qual essa aco pertence.
No o indivduo isolado que interessa sociologia, mas o sujeito que leva a cabo aces no seio de determinado contexto.
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INDIVIDUALISMO METODOLGICO
O processo de interpretao dos factos sociais passa por considerar as aces individuais, individualmente ou agregadas.O indivduo o nico portador de um comportamento significativo Individualismo metodolgico.
NONOO DE CAUSALIDADEO DE CAUSALIDADEA situao singular uma consequncia da complexidade social e, se a compreendermos estamos a aprofundar o conhecimento social geral.A maneira de conceber a vida exprime-se nos diversos acontecimentos singulares da vida dos indivduos.A realidade infinitamente mais ampla e mais complexa do que aquilo que podemos abarcar, por isso no tem sentido reduzir a realidade a leis.
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CONCEITO DE IDEAL-TIPO
A sociologia compreensiva constri representaes que ajudam a dar inteligibilidade realidade.M. Weber prope que o investigador construa tipos estilizados que realcem as caractersticas por forma a facilitar a compreenso dos problemas.
Quatro tipos de aces sociais:1- Aces racionais na finalidade.2- Aces decorrentes dos valores e das crenas.3- Aces determinadas por valores emocionais.4- Aces decorrentes da tradio, hbitos e costumes.
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DIFERENCIAO SOCIAL POR CLASSES E POR GRUPOS DE ESTATUTO SOCIAL
Ordem social forma como o prestgio social distribudo na comunidade ().Ordem econmica forma como os bens econmicos e servios so distribudos e usados.
Atribui a distribuio de poder nas comunidades a trs fenmenos:
1- As Classes (diferenciao de ordem econmica).
2- Os grupos de estatuto social (diferenciao de ordem social).
3- Os partidos (diferenciao de ordem legal).
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Pode falar-se em classe social quando um conjunto de pessoas tm em comum:
a) oportunidades de vida.
b) interesses econmicos ( posse de bens /oportunidade de rendimentos ).
c) Condies de mercado de bens ou de trabalho.
A situao de classe uma situao de mercado.A situao de estatuto integra toda a componente tpica da vida das pessoas, determinada por uma atribuio social de prestgio, positivo ou negativo. A pertena a um grupo de estatuto social refere-se partilha de um certo estilo de vida.
A pertena a uma determinada classe social no significa a correspondncia a um estatuto social similar.
1414
KARL MARX
As classes s existem nas relaes de classe e, mais precisamente nas lutas de classe que opem classes antagnicas.Encontram-se assim classes opostas. Por um lado os detentores dos meios de produo - proprietrios fundirios e capitalistas e, por outro, os que s detm a sua fora de trabalho os proletrios.
Classe o conjunto de agentes que no processo de produo, esto nas mesmas condies.
1515
Os HerdeirosPierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
A escola transforma as desigualdades sociais (culturais) em desigualdades escolares.
Os estudantes mais favorecidos, no s devem ao meio de origem os hbitos, o treino e as atitudes que lhes so mais teis nas tarefas escolares, mas herdam tambm saberes e um savoir-faire, gostos e um bom gosto, cuja rendibilidade escolar, embora indirecta, no deixa de se verificar.
Para alguns a cultura escolar idntica cultura da famlia enquanto que para outros representa uma aculturao.
1616
Os HerdeirosPierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron (cont.1)
O sistema educativo contribui atravs da sua prpria lgica, para assegurar a perpetuao do privilgio. A igualizao formal face escola (igualdade de oportunidades) jamais conseguir superar as desvantagens dos alunos oriundos das classes trabalhadoras.
Existem relaes entre a classe dominante e a escola.
As classes sociais esto representadas no ensino superior de formadesigual.
1717
Os HerdeirosPierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron (cont.2)
O sistema escolar provoca uma eliminao tanto maior quanto mais se caminha para as classes desfavorecidas.
O acesso ao ensino superior o resultado duma seleco escolar que se efectua ao longo do percurso escolar, de acordo com a origem social dos alunos.
Os obstculos econmicos no bastam para explicar a mortalidade escolar. A escola elimina diferenas de atitudes e aptides ligadas origem social.
De todos os factores de diferenciao, a origem social aquele que mais fortemente se faz sentir sobre os estudantes.
1818
Os HerdeirosPierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron (cont.3)
Os sucessos e os fracassos dependem de orientaes precoces que so produtos do meio familiar.
Os estudantes de origem burguesa manifestam maior segurana.
A escola d paradoxalmente um grande valor arte de se distanciar dos valores e das disciplinas escolares.
A cultura livre distribuda de forma desigual entre os estudantes originrios de meios diferentes.
Em qualquer domnio cultural os hbitos culturais de classe e os factores econmicos acumulam os seus efeitos.
Os comportamentos culturais obedecem mais aos determinismos sociais do que lgica das preferncias.
1919
Os HerdeirosPierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron (cont.4)
Os mesmos saberes no exprimem as mesmas atitudes e no esto ligados aos mesmos valores: enquanto para uns esses saberes provm da aprendizagem escolar, para outros advm em primeiro lugar do meio familiar.
Uma cultura puramente escolar no s uma cultura parcial, mas uma cultura inferior.
A influncia do privilgio cultural transmite-se de forma discreta e indirecta.
Para as camadas mais desfavorecidas a escola continua a ser a nica via de acesso cultura.
Paradoxalmente, a escola desvaloriza a cultura que transmite em detrimento da cultura herdada.
2020
Os Herdeiros
Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron (cont.5)
Os estudantes s so formalmente iguais face aquisio da cultura superior; na realidade diferem atravs de todo um conjunto de pr-saberes atribuveis ao meio de origem.
Esto separados por uma srie de caractersticas culturais que partilham.
Crer que, quando damos os mesmos meios econmicos a todos, estamos a dar iguais oportunidades de acesso ignorar que as aptides medidas com o critrio escolar resultam da maior ou menor afinidade entre os hbitos culturais duma classe, as exigncias do sistema de ensino e os critrios que definem o sucesso.
2121
Os HerdeirosOs Herdeiros
Pierre Pierre BourdieuBourdieu e e JeanJean--ClaudeClaude PasseronPasseron (cont.6)(cont.6)
Para os filhos de camponeses e operrios a aquisio da cultura escolar uma aculturao.
A cultura da elite est prxima da cultura da escola.
Para uns a aprendizagem da cultura da elite uma conquista, para outros, uma herana.
2222
Baudelot e EstabletL cole Capitaliste en France
Ao longo de todo o percurso escolar, verifica-se uma oposio entredois canais o Secundrio Superior (SS), frequentado pelos filhos das classes dominantes, e o Primrio Profissional (PP), frequentadopelos filhos das classes dominadas.S podem existir estes dois canais visto que s existem duas classes.
A escola distribui os indivduos nos diferentes postos de trabalho.
O objectivo da escola no unificar mas dividir.
2323
Baudelot e EstabletL cole Capitaliste en France (cont.1)
A base real sobre a qual funciona a escola constituda pela diviso da sociedade em duas classes antagnicas.
Do ponto de vista da burguesia, a escola democrtica; mas essa democracia no representa mais do que a relao de diviso de duas classes antagnicas e a dominao de uma dessas classes pela outra.
A escola s contnua e unificada para aqueles que percorrem todo o seu percurso : a burguesia.
Para aqueles que abandonam a escola, depois do ensino primrio ou profissional curto, no existe apenas uma escola : existem escolas distintas, sem relao entre si; existe descontinuidade.
2424
Baudelot e EstabletL cole Capitaliste en France (cont.2)
Existe continuidade entre o ensino secundrio e o superior mas no existe continuidade entre o profissional e estes.
Trata-se de canais de escolarizao completamente distintos, devido s classes sociais a que se destinam, aos postos na diviso social do trabalho e ao tipo de formao que proporcionam.
O ensino primrio e o profissional curto no do acesso ao secundrio nem ao superior, mas ao mercado de trabalho, ao mundo da produo material. Constituem seces de percursos interrompidos.
2525
Baudelot e EstabletL cole Capitaliste en France (cont.3)
Do ponto de vista do mito da unidade e continuidade da escola trata-se de percursos incompletos.Do ponto de vista da produo e do mercado de trabalho, no se trata de percursos interrompidos.Do ponto de vista da realidade da escola trata-se de caminhos que vo at ao seu termo. Simplesmente esse termo no constitudo pela cultura e pelo saber do ensino secundrio e superior, mas pela produo.
no seio da escola primria que ocorrem as divises porque esta no unificadora. Ela divide a massa escolarizada em duas seces distintas e opostas.
2626
Baudelot e EstabletL cole Capitaliste en France (cont.4)
Tal processo reveste-se de um aspecto duplo e simultneo:
1- Assegura uma distribuio material, uma repartio dos indivduos em plos opostos da sociedade.
2- Desempenha uma funo poltica e ideolgica de inculcao da ideologia burguesa.
A orientao confirma um facto consumado partida, a forma pela qual se apresenta o processo real de diviso.
Para os burgueses, a ideologia nunca burguesa: o saber, a verdade, a cultura, o bom gosto, etc.
2727
Baudelot e Establet
L cole Capitaliste en France (cont.5)
A ideologia burguesa inculcada sob duas formas opostas, caractersticas de cada um dos ramos da escolaridade.Existe a cultura do canal SS e existem as suas formas diferenciadas no canal PP que so seus subprodutos.
Ambos os canais so necessrios para assegurar a diviso social do trabalho, para que cada indivduo actue segundo as necessidades do trabalho, considerando-os como deveres.
a partir da escola primria, da linguagem escolar que se realiza a ideologia burguesa, no s atravs dos seus contedos manifestos, mas tambm atravs das prticas coercivas que impe.
2828
Baudelot e Establet
L cole Capitaliste en France (cont.6)
As prticas escolares e o seu ritual so um um dos aspectos de inculcao ideolgica.
Quando a escola primria valoriza o trabalho manual sob a sua forma arcaica, artesanal e esttica a cermica, a arte de fazer cestos, a tecelagem, etc
Aparecem tambm posies que reconhecem que alm da funo ideolgica da escola existe paralelamente uma funo de saber.
Assim:Na PP existe a reproduo de saberes e tcnicas (ler, contar) que mesmo incompletas contm uma finalidade produtiva.O SS fornece contedos cientficos.
2929
Baudelot e Establet
L cole Capitaliste en France (cont.7)
Contudo:O valor dum saber-fazer no existe sem o seu uso produtivo o qual est ausente da escola. Nas prticas escolares os problemas so fictcios e tendo em vista a avaliao, a classificao e a avaliao.
Esta separao material das prticas escolares e das prticas produtivas efeito da diviso entre trabalho manual e intelectual. Nas sociedades o saber divide-se entre a teoria e a prtica.
A ausncia dos filhos dos operrios nos liceus e faculdades produziu-se ao nvel da escola primria.A escola primria divide para toda a vida.
3030
Baudelot e Establet
L cole Capitaliste en France (cont.8)
A escola constitui o instrumento e a causa da diviso da sociedade em classes?
evidente que no, porque as classes sociais preexistem escola.
A escola favorece os favorecidos e desfavorece os desfavorecidos. (Bourdieu)
A escola limita-se a reproduzir ou a perpetuar as desigualdades sociais j preexistentes (famlia de origem).
As crianas so desiguais face escola porque antes de aentrarem foram submetidas aco de diferentes factores.
3131
Baudelot e Establet
L cole Capitaliste en France (cont.9)
A separao dos indivduos em dois canais s se produz porque existem j as duas redes e porque o professor obrigado a aliment-las a ambas.
As famlias esto em boa ou m posio, no em abstracto, mas em relao s exigncias do prprio sistema escolar.
O que determina a estrutura do aparelho escolar, e as consequncias dos diferentes percursos individuais so a divisoda sociedade em classes.
3232
Como que a escola assegura a reproduo das relaes de produo?
1. Reparte os indivduos no interior da escola, os quais vo desembocar no exterior daquela.
2. Inculca a ideologia burguesa para manter as relaes de produo existentes (dominao e submisso).
3333
A procura social da educao
Aumento da populao escolarizada : massificao escolar.
Aumento da esperana de vida escolar;Valorizao dos diplomas;Necessidade de especializao.
A educao considerada factor de desenvolvimento econmico.
A crise dos sistemas educativos resulta de um desfasamento entre as necessidades e as respostas.
3434
Portugal:
Aumento global da populao escolar apesar da quebra de natalidade. (A diminuio significativa no 1 ciclo do ensino bsico)
Porque aumenta a populao escolar ?
Alargamento da rede escolar (ao nvel da educao pr escolar e doensino superior).
Aumento do perodo de escolaridade obrigatria.
Aumento da esperana de vida escolar.
Melhoria do nvel de vida.
Maior aspirao mobilidade social ascendente.
Aumento da diviso do trabalho: necessidade de especializao.
3535
O crescimento da populao escolar no ensino secundrio e superiordeve-se a fenmenos de natureza social, sugerindo maior procura de bens culturais.
O estatuto scio-econmico da famlia um factor de sucesso escolar dos filhos () s uma minoria de crianas pertencentes aos meios scio-econmicos menos favorecidos acede a certo nvel de estudos. () o estatuto scio-econmico da famlia [] considerado o melhor prognstico do progresso escolar. (Rocher)
Cada profisso exige aptides particulares e conhecimentos especiais que obrigam a uma maior especializao. (Durkheim)
educao cabe o papel de estabelecer um equilbrio entre a cincia e a tecnologia (meios) e os valores que constituem a finalidade da vida e da aco humana.
3636
Incapacidade dos mercados de trabalho em assegurar ocupao laboral imediata e duradoura populao jovem.
Alternativas:Prosseguimento dos estudos (ocupao).Formao contnua.
AS FUNES DA EDUCAO(Segundo Cabanas)
1- Residual - noes, ensinamentos bsicos, capacidades, atitudes, ideias e valores.
2- Coordenao - no duplique os ensinamentos veiculados pelas outras instituies sociais.
3737
As expectativas que cada um de ns tem da escola so elaboradas a partir de um certo nmero de modelos culturais e de experincias. Da que no haja concordncia na construo de uma tipologia das funes da educao. Cada uma das propostas tem por base um determinado contexto econmico, poltico e social.
Cada sociedade impe aos seus membros um sistema de educao. (Durkheim)
Uma das primeiras funes da escola e da educao preparar o indivduo para se integrar no grupo: socializao. Esta, segundo Cabanas, depende de cinco factores:1- Desenvolvimento do pas;
2- Disponibilidades econmicas;
3- Nvel cultural;
4- Procura social;
5- Interesse poltico.
3838
As funes da educao divergem consoante as diferentes escolas de pensamento sociolgico.
Socializadora Personalizadora
Capacitao profissional
Mudana social Econmica
Poltica
Seleco social
Para alm da escola e da famlia, o grupo de colegas e os meios de comunicao social so agentes educativos que:permitem criar uma viso da realidade social na gerao seguinte, a qual pode ou no estar em consonncia com a dos adultos. (desvios de critrios)
3939
O processo educativo na escola encontra-se condicionado:
Caractersticas individuais dos alunos;Traos do professor;Organizao da prpria escola;Meio familiar de origem.
Funo personalizadora: Desenvolvimento das capacidades de reflexo crtica (dificultada pelos padres educativos extremamente rgidos e standartizados).
Funo de capacitao profissional: preparao do indivduo para a vida activa.
Funo de mudana social: difcil promover a inovao sem originar a ruptura.
Funo econmica: adaptao dos currculos s necessidades sugeridas pelo mundo empresarial. Esta adaptao no tem sido possvel.
4040
Funo poltica: o sistema poltico cria mecanismos de superviso, por via oramental, administrativa e pedaggica. H uma aco de controle social.
Funo de seleco social: aos separar os bons dos maus alunos, a escola agrava as desigualdades sociais, econmicas e culturais de que os alunos so portadores quando ingressam no sistema de ensino.
A seleco escolar pe em causa os esforos de democratizao do ensino e o processo de mobilidade social pois faz a manuteno e legitima a sociedade em classes e grupos sociais.
Ao decalcar as mesmas condies culturais, mediante a seleco, a escola perpetua a realidade social.
4141
Apesar da unificao dos estudos e do prolongamento da escolaridade bsica [] as dificuldades mais do que a resolver-se, acentuam-se, mostrando assim o fracasso da democratizao do ensino. (Loureiro)
Embora acolhendo um nmero cada vez maior de cidados a escola no teve em considerao as suas diferenas; surgiram entraves massificao escolar:
Desarticulao dos programas;Degradao do estatuto do professor;Falta de articulao com as especificidades locais e regionais.
4242
SocializaSocializao e desenvolvimento econo e desenvolvimento econmico e socialmico e social
A socializao uma das funes primordiais da escola, na qual adjuvada por outros agentes:FamliaMeios de comunicao socialGrupos de colegas e de amigos
Cada um, a seu modo, promove a aprendizagem de papis e de valores que favorecem a integrao do indivduo no tecido social.
4343
A heterogeneidade dos grupos sociais e a herana cultural dos alunos constitui um dos factores de diferenciao nas escolas.
Para Arroteia, a escola devia:1 - Descobrir as aptides individuais2 - garantir a superao das diferenas
A sociedade de massas alterou os papis e as funes da famlia, nomeadamente a sua dimenso.
A relao entre os diversos agentes de socializao nem sempre idntica aos valores da famlia, dando assim origem a desajustes.
Alterou-se o predomnio da famlia em certos domnios da socializao das crianas.
4444
Escola e sociedade
Alteraram-se as funes da instituio escolar:
Os meios de comunicao social passaram a desempenhar no suma funo complementar, mas tambm concorrente.
Contudo, a instituio escolar continua a manter atributos especficos das organizaes de carcter pedaggico:
Modo de funcionamento;Partilha dos tempos lectivos;Diferenciao de nveis de ensino e grupos etrios.
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cada vez maior a articulao entre a educao formal e a no formal e informal (paralela).
Educao formal contedos includos nos programas e avaliados.
Educao no formal actividades opcionais desenvolvidas fora da escola.
Educao informal sem finalidades pedaggicas, veiculada pelos mais diversos meios (educao paralela). Aglutina todos os conhecimentos que o indivduo vai adquirindo ao longo da sua vida.
A coexistncia destes diversos tipos de educao pe em causa as funes tradicionais da prpria escola enquanto agente primeiro de transmisso do saber.
4646
A populao que frequenta a escola (rea envolvente) transporta para o seu interior um conjunto de valores e de tradies culturais e leva para o exterior ensinamentos.
A escola mantm-se sujeita a um grande nmero de presses internas e externas as quais reduzem a sua eficcia e poder de interveno.
Espera-se que a escola assegure conhecimentos indispensveis para a estabilidade social.
A educao um fenmeno social.A educao um fenmeno econmico (preparao para a vida activa utilidade na qual as sociedades baseiam o seu progresso).
A educao um factor de investimento.
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