Fabiana Rodrigues Cruvinel
Secretária Municipal da Educação
Gestão Educacional na Rede
Municipal de Marília : cenário atual
Introdução
A rede municipal em números e os desafios;
A questão da avaliação e da gestãopedagógica;
As principais ações da SME.
A Rede Municipal em NúmerosMatrículas: 17 000 alunos
9150 Educação Infantil
7850 Ensino Fundamental
50 Escolas Municipais
2 entidades conveniadas (Educação Infantil)
31 Educação Infantil
16 Ensino Fundamental
3 Educação Infantil e Ensino fundamental
MATRÍCULASFaixa etária N°. de Alunos
4 meses a 1 ano 798
2 anos 1675/648
3 anos 2194/773
4 anos 2269/695
5 anos 2188/659
1° ano 1601
2° ano 1593
3° ano 1662
4 ° ano 1709
5° ano 1061
EJA 200
TOTAL DE ALUNOS
ATENDIDOS- Integral
MATRICULADOS PERÍODO INTEGRAL
9.139 3.463
Desafio - Demanda Demanda de 4 meses a 3 anos não atendida;
- Mapeamento e criação de sistema de vagas;
- Construção de novos prédios escolares- Educação Infantil ( 8
previstas para a gestão )
- Elaboração de um plano de trabalho para os alunos de 4 meses a 2
anos;
Ampliação do atendimento em período integral: ampliação da oferta
de vagas anualmente;
Primeira escola de Educação Integral da rede municipal para 2014;
Funcionários: 2200 Diretores
Auxiliares de direção
Professores Coordenadores
Professores da Educação Infantil: 550 ( jornada dobrada)
Professores do Ensino Fundamental: 480 (não há jornada dobrada)
Instrutores de informática
Professores de Educação Física (Ensino Fundamental)
Professores de Atendimento Educacional Especializado (11)
Auxiliar de escrita (apenas no Ensino Fundamental)
Auxiliar de desenvolvimento escolar
Atendente de escola (alimentação escolar)
Auxiliar de serviços gerais
Estagiários do curso de Pedagogia
Equipe técnica da Secretaria.
Impasse na gestão municipal
Lei de Responsabilidade Fiscal
X
Lei de Responsabilidade Educacional
Nosso grande entrave!
Indicadores do município
Avaliação em larga escola
Os indicadores
- Nacional- IDEB (2011)
- Estadual- SARESP (2012)
- Municipal – SAREM (2013)
IDEB
REDE MUNICIPAL
2005 5,4
2007 5,6
2009 6,4
2011 6,4
IDEB 2011
MAIOR
7,5
MENOR
5,1
SAREMSISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DE MARÍLIA
ANO MÉDIA 4ª SÉRIE
2004 5,05 Português – 5,7
Matemática – 4,4
2005 5,6 Português – 6,4
Matemática – 4,9
2006 5,5 Português – 6,4
Matemática – 4,6
2007 5,9 Português – 5,9
Matemática – 5,9
2008 6,1 Português – 6,7
Matemática – 5,5
2009 5,9 Português – 6,6
Matemática – 5,3
2010 6,9 Português – 7,3
Matemática – 6,6
2011 7,3 Português – 7,7
Matemática – 7,0
SAREMSISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DE MARÍLIA
ANO MÉDIA 5º ANO
2012 6,7 Português – 7,3
Matemática – 6,1
2013 6,8 Português – 6,8
Matemática – 6,9
2013 7.9 Maior 5.9 menor
SAREMSISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DE MARÍLIA
ANO MÉDIA 3º ANO
2013 6,8 Português – 7,3
Matemática – 6,1
IDESP – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA
EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO
5º ANO – 2012
IDESP - 5,13 REDE MUNICIPAL
LÍNGUA PORTUGUESA 5,2
MATEMÁTICA 5,0
MAIOR – 6,2
MENOR – 3,7
Indicadores de Alfabetização
Apropriação do sistema de escrita
Apenas para o Ensino Fundamental
1° ano: 36% Alfabéticos - sendo que apenas 18% em estágio
inicial (Análise de material do aluno em setembro de 2013)
Dados enviados pela escola – 2° Bimestre-Junho/2013
Apropriação do sistema de escrita
Sim Não
2º ano 69% 31%
3º ano 89%
91% SAREM
11%
4º ano 97% 3%
5º ano 97% 3%
ENSINO FUNDAMENTAL
1º ao 5º ano - 2012
TOTAL DE ALUNOS 7.850
PROMOÇÃO 98 %
RETENÇÃO 2 %
EVASÃO 0,1 %
DISTORÇÃO /
IDADE – SÉRIE
1,05 %
Acompanhamento pedagógico por meio de visitas às unidadesescolares;
Devolutiva reflexiva de cada indicador gerado em reuniõesperiódicas com professores coordenadores e diretores;
Devolutiva do SAREM;
Devolutiva bimestral: dados do conselho de classe, dados dealfabetização, descritores de matemática.
Cuidado para não incentivar competitividade e zelar pelaqualidade do ensino;
O Posicionamento da SME frente aos
indicadores... Instrumentos para acompanhamento pedagógico- precisa ser contextualizado;
Não é ponto de partida nem ponto de chegada;
É parte de um processo;
Se a escola cumpre o compromisso assumido quando da elaboração do seu PPPalcançará bons resultados, melhores indicadores.
Não priorizamos descritores, treinos, disciplinas...
Orientamos o conhecimento dos descritores, do instrumento pelosinteressados, mas que a rotina da escola não sofra mudanças quando darealização de avalições externas;
2013: optamos por não realizar o SARESP: decisão compartilhada.
Na Educação Infantil: Avaliação quantitativa para uma
avaliação qualitativa (em processo)/ Estudos de natureza
teórica para subsidiar a prática em parceria com a
Universidade.
Escolas: priorizar o acompanhamento pedagógico ao
professor de forma próxima e não por meio de
planilhas/desburocratização da função docente.
Principais ações da SME
Projetos
- Educação Integral- EMEF Prof.ª Nicácia Garcia Gil- Diretora
Dra. Rita Borguetti.
- Uma escola diferente de Ensino Fundamental (Parceria com
Projeto Âncora- Prof. Pacheco-Escola da Ponte)
- Em busca da compreensão da linguagem escrita – Prof. Elie
Bajard (Professores da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental)
Introdução do Ensino de Inglês para o Ensino Fundamental;
Programa de Biblioteca Escolar- 2014 Projeto Piloto/2015 Extensão para a rede municipal de forma gradativa – Parceria com a UNESP;
Criação do Centro Escola para subsídio às escolas no que se refereà Educação Inclusiva e atendimentos relacionados á saúde-educação;
Reorganização do atendimento educacional especializado: maispróximo do professor.
Formação continuada Para todas as categorias.
Diretores: Escola de Gestores – Parceria com a UNESP-Marília – Dra.Graziela e Dra. Elianeth
Atendimento Educacional Especializado: parceria com a UNESP-Marília;
Professores de Educação Física: parceria com a UNESP- Marília;
Instrutores de Informática- Prof.ª Sonia Petito- Colégio Criativo.
Professores de berçários: parceria com a UNESP-Bauru/Dra. Fabiana.
Educação Infantil Trilhando diferentes saberes na Educação Infantil;
Jogos, brincadeiras e histórias infantis na Educação Infantil: possibilidades de aprender matemática”, com a Dra. Priscila Domingues de Azevedo Ramalho – UFSCAR
Ciclo de Palestras para Professores de Educação Infantil – Formação Continuada.
Reuniões quinzenais com Professores Coordenadores de Educação Infantil.
“Avaliação da acessibilidade física em escolas de Educação Infantil”, com a doutoranda Priscila Moreira Corrêa para a Equipe Gestora das Unidades de Educação Infantil.
“Senta que lá vem história”, com a Profª Paula Havana Martins
- 1ª etapa: Formação Continuada do Professor na SME
- 2ª etapa: Atividades práticas com crianças na Biblioteca Municipal de Marilia.
Ensino Fundamental Oficina de leitura;
Ensino Fundamental de 9 anos: um novo tempo;
Grupo de estudos – Implicações pedagógica da Teoria HistóricoCultural – Coordenadora Professora Doutora Greice Ferreira daSilva
Teoria e prática da Matemática para professores dos anos iniciais doensino fundamental – Professora Mestre Daniela Miranda FernandesSantos
Ler e Escrever Textos nas séries iniciais do Ensino Fundamental –Professora Doutora Stela Miller
PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa –Coordenadora Rosemary C. G. C. Batista
Centro Escola Municipal de
Atendimento Educacional
Especializado
OFICINAS DE AUTISMO E ESTRATÉGIAS
PSICOPEDAGÓGICAS
Prof.ª Dra. Rossana Seabra
Metodologias e estratégias para o ensino de alunos com
baixa visão e cegueira
Prof. Nelson Santos e Prof.ª Maria Rosa Delmasso
Rodrigues
CURSO: “INTERFACE SAÚDE E EDUCAÇÃO E SUAS
IMPLICAÇÕES EM AMBIENTE ESCOLAR”
Dra. Rosa Dantas
REUNIÃO DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Dra. Eliane Delgado
Com professoras da Sala regular , professoras do AEE,
estagiárias que acompanham os alunos com
deficiência auditiva e fonoaudiólogas do Centro
Escola
Outras Experiências.... Educação Infantil: Projeto Arrastão-SP, USP- Ribeirão Preto;
Fórum da Educação de Jovens e Adultos- UNICAMP;
Feira Educar-SP;
Aula passeio cultural em São Paulo para os professores doPNAIC;
Encontro de Informática em Presidente Prudente.
Outras ações importantes...
Formação quinzenal para os coordenadores pedagógicos priorizando o estudocom temáticas voltadas para as necessidades das escolas;
Reorganização da atuação do professor de educação física que passou a ser oúnico responsável por acompanha às crianças, liberando o professor da salaneste horário para corrigir material do aluno, atender pais, orientações com acoordenação;
Formação específica para os diretores e coordenadores sobre a importância e aorganização do conselho de classe que passou neste ano a ser num únicomomento coletivo da escola com dispensa de aluno;
Construção coletiva dentro da unidade escolar do quadro “Critérios paraavaliação do conselho de série”, pois antes não havia;
Construção coletiva envolvendo os coordenadores pedagógicos e a equipe doCentro Escola (Centro de Apoio Psicopedagógico) do documento RACEFI(Referencial de Adequação Curricular do Ensino Fundamental;
Fortalecimento dos Conselhos Escolares e criação do referido colegiado nasEMEIs.
Fortalecimento dos Grêmios Estudantis.
Criação do blog e de rede social da SME;
Brinquedoteca e oficinas pedagógicas/esportivas no espaço doGinásio de Esportes
Plano de Carreira para o magistério;
Reforma de todos os prédios escolares durante a gestão;
Projeto Ludibus/UNESP- Nosso próprio ônibus
Gestão Educacional
1 Estrutura adequada
2 Valorização dos Profissionais da Educação
Gestão pedagógica/administrativa democrática/Compartilhamento deresponsabilidades.
Princípios norteadores
Igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
Garantir uma escola de qualidade para todos;
Gestão democrática;
Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Valorização e respeito pela experiência extraescolar do
aluno;
Oportunidade de participação a todos os atores do processo
educacional;
Autonomia consciente (Autonomia conquistada);
Valorização do magistério em todos os sentidos;
Colaboração de maneira consciente, sistemática e
intencionada na construção de uma sociedade mais justa,
solidária e humana;
Formação humanística (afetividade, sensibilidade, valores e
princípios);
Romper práticas de relações hierárquicas de poder
autoritário e centralizador do professor, do diretor, dos
agentes da SME e outros;
Valorizar os colegiados;
Trabalho coletivo;
Compromisso ético-profissional.
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